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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSSAU CURSO DE NUTRIÇÃO Microbiologia dos Alimentos Profª. Helena Taina Diniz Silva Monitor: Wagner ROTEIRO DE AULA PRÁTICA AULA 2: DILUIÇÃO SERIADA 1 Descrição geral A diluição seriada é a técnica que permite a contagem do número de micro-organismos de amostras com concentrações muito elevadas. Considerando-se que cada colônia de bactérias formada sobre um meio de cultivo se origine de uma unidade formadora de colônia (cadeia ou grumo de bactéria), quando a concentração de micro-organismos inoculados é muito grande, haverá o crescimento de colônias de maneira sobreposta impossibilitando a contagem. A amostra deve então ser diluída de forma seriada para que a concentração de microrganismos diminua, dando origem a colônias suficientemente separadas, possibilitando assim a contagem. Para a determinação do número de micro-organismos da amostra original multiplica-se o número de colônias formadas a partir da amostra diluída, pelo volume de diluição. Uma diluição é uma expressão de concentração, não de volume. Uma diluição indica a quantidade relativa de substâncias em uma solução. Quando a palavra diluição é usada, ela deve significar o número de partes que foram diluídas em um número total de partes. Em outras palavras, uma diluição deve significar o volume de concentrado no volume total da solução final. O menor número corresponde ao número de partes da substância que está sendo diluída; o maior número refere-se ao número total de partes da solução final. Considere as seguintes frases: Faça uma diluição 1 para 10 de uma amostra de alimento em salina. Faça uma diluição 1 em 10 de uma amostra de alimento em salina. Faça uma diluição 1/10 de uma amostra de alimento em salina. Faça uma diluição 1:10 de uma amostra de alimento em salina. Faça uma diluição de 1 parte de uma amostra de alimento e 9 partes de salina. Faça uma diluição de 1 parte de uma amostra de alimento para 9 partes de salina. Qual é a diferença entre essas frases? Nenhuma! Todas significam exatamente a mesma coisa. 2 Materiais necessários Acessórios Pêra Suporte para os tubos Bico de Bunsen Alça bacteriológica Caneta para CD Vidraria Pipetas graduadas (1 mL) estéreis Erlenmeyer com 90 mL de diluente (água peptonada) Tubos com 9 ml de diluente (água peptonada) Meios de cultura Água de peptona Equipamentos Autoclave Estufa de esterilização e secagem (180 ºC) Balança semi-analítica 3 Procedimento 1º passo: Deve-se higienizar a bancada e dispor o material; 2º passo: Codificar os frascos de diluição; 3.1 Obtenção das diluições seriadas (ou decimais) 1º passo: Pesar a amostra (10 g) no erlenmeyer contendo o diluente esterilizado e homogeneizar por 2-3 minutos, no caso de amostras sólidas. Essa suspensão corresponde à diluição 10-1; 2º passo: Com auxílio de uma pipeta e uma pera, transferir 1 mL para um frasco contendo 9 mL de diluente, obtendo-se a diluição 10-2; 3º passo: Repetir o mesmo procedimento para obter a diluição 10-3. Amostra sólida 10-1 1 mL 10-2 1 mL 10-3 1 mL 10-4 ... 10 g de amostra + 90 mL diluente 9 mL 9 mL 9 mL Amostra líquida 100 1 mL 10-1 1 mL 10-2 1 mL 10-3 ... ≈ 100 mL de amostra 9 mL 9 mL 9 mL Referências SILVA, N.; JUNQUEIRA, V. C. A.; SILVEIRA, N. E. A. Manual de métodos de análises microbiológicas de alimentos. São Paulo: Varela, 2007. 552p.
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