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Patologia do Sist. reprodutos masculino e feminino 1

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União Educacional do Norte
Ciências Morfofuncionais I
Patologia do S. genital Feminino e Masculino
Profª. Esp. Nadjanara Mendes
		O Sistema genital feminino é mais propenso às patologias, principalmente pela posição anatômica desfavorável e exposição ao meio externo.
Apresentação
Vulva:
Inflamações vulvares;
Vagina:
a) Infecções (herpes simples e candidíase vaginal);
Útero e colo uterino:
Cancro do colo uterino (HPV);
Endometriose;
Leiomioma;
Sarcoma uterino;
Ovários:
 a) Doença dos ovários policísticos;
 Patologia do S. Genital Feminino
1. Vulva – Inflamações 
Inflamações da pele são + comuns ou como manifestação vulvar de doença sistêmica;
Natureza infecciosa bactérias e vírus;
Contato com secreções;
Corrimentos;
Imunodepressão (idosas e diabéticas);
Cistos: dolorosos, causam desconforto local, as vezes exigem cirurgia;
1. Vulva – Inflamações 
Inflamação das Glândulas de Bartholin 
 Cistos 
Glândula de Bartholin
Glândula de Bartholin
Condiloma acuminado
Causado pelo HPV (tipo 6 e 11); 
1. Vulva – Inflamações 
MULHERES
Intensa ativ. sexual
Higiene genital precária
	A lesão envolve a região vulvovaginal e estende-se a região perianal. 
Lesão verrucosa, única ou múltipla, de tamanho variado
Condiloma acuminado
Histologicamente...
Hiperplasia do epitélio, com papilomatose, hiper e paraqueratose...
Sendo características as alterações coilocitóticas (núcleo amplo, hipercorados e irregulares)
A lesão pode regredir espontaneamente, mas em geral necessita de tratamento clínico ou cirúrgico;
Diagnóstico: exame anatopatológico;
Condiloma acuminado
Em crianças pode ser indício de abuso sexual
Causada por um espiroqueta Treponema pallidum
Sífilis
Forma PRIMÁRIA:
 3 semanas após contágio;
Lesão ulcerada – mucosa anal, orofaringe;
Bordas endurecidas;
Indolor;
Forma SECUNDÁRIA:
 6 semanas a 6 meses após contágio;
Lesões cutâneas generalizadas;
Na vulva chama-se condiloma de latum –pápulas elevadas com até 3cm;
Sífilis
1. Vulva – Inflamações 
Linfogranuloma venéreo
Por Chlammydia trachomatis;
Lesão primária ulcerada, dolorosa, com tendência à ruptura e extravasamento de secreção purulenta;
Lesão secundária lesão com fibrose em toda região vulvovaginal e retal com obstrução linfática e edemas.
1. Vulva – Inflamações 
Cranco mole (cancóide)
Pelo Haemophilus ducreyi;
Úlceras localizadas, pequenas, isoladas, de base eritematosa e purulenta;
Diagnóstico:esfregaço e cultura do material exsudado
Candidíase vaginal
Por fungo Candida albicans;
Não é DST;
2. Vagina - Infecções
Ph vaginal fisiológico – lactobacillos Doederlein: proteção contra infecções.
A C. albicans convive bem com a microbiota vaginal e o ph baixo.
Em condições de desequilíbrio = infecção
Condições de desequilíbrio:
Antibióticos usados para tratar de outras infecções, que alteram o equilíbrio natural entre os organismos na vagina ao reduzir a quantidade de bactérias protetoras.
Gravidez, sofrer de diabetes, ou obesidade - todas essas situações criam condições que facilitam o aumento dos fungos.
Candidíase vaginal
Candidíase vaginal
Sinais e sintomas:
Secreção branca que varia de levemente líquida a grossa e encorpada -similar ao queijo cottage;
Dor na relação sexual;
Dor ao urinar;
Inchaço e vermelhidão da vulva;
Coceira e queimação na vagina e nos lábios vaginais;
Candidíase vaginal
Autotratamento da candidíase: 
miconazol, clotrimazol, tioconazol e butoconazol;
dose única de uma pílula de fluconazol;
supositório vaginal de clotrimazol;
Candidíase vaginal
Candidíase vaginal
Prevenção e tratamento do corrimento vaginal:
Manter área genital limpa e seca;
Banhos de assento mornos, para alívio de sintomas;
Evitar uso de ducha vaginal.
Use preservativos para evitar pegar ou passar doenças sexualmente transmissíveis;
Evite vestir calças ou shorts apertados;
Use roupas íntimas de algodão ou meias-calças com forro de algodão.
Diabéticas - manter glicemia controlada.
Candidíase vaginal
Herpes simples
Uma infecção viral que afeta principalmente a área bucal ou genital.
Apresenta-se com lesões vesiculares, múltiplas e recidivantes, geralmente evoluem para úlceras.
2. Vagina - Infecções
Vírus tipo 1 (HSV1): 
Infecções dos lábios, da boca e da face;
Causa feridas (lesões) no interior da boca, como aftas, ou infecção do olho;
Herpes simples
Vírus tipo 2 (HSV-2):
É uma DST, com aparecimento de úlceras ou feridas genitais.
A herpes pode infectar um feto e causar anormalidades. A mãe infectada pode transmitir o vírus ao recém-nascido em partos vaginais, principalmente se ela tiver uma infecção ativa no momento do parto.
60-80% das infecções por herpes adquiridas por recém-nascidos ocorrem em mulheres que NÃO apresentam sintomas de infecção de herpes ou histórico de infecção de herpes genital”
Herpes simples
Sintomas:
Dor vulvar, corrimento vaginal, retenção urinária, febre e aumento dos linfonodos inguinais.
Lesões genitais - podem começar com uma sensação de queimação ou formigamento;
Herpes simples
Diagnóstico:
Exames de sangue para anticorpos de HSV (sorologia) e cultura viral da lesão;
Herpes simples
Câncer do colo uterino (HPV)
 
3. Útero e colo uterino
Câncer do colo uterino (HPV)
 Para ocorrer o contágio, a pessoa infectada não precisa apresentar sintomas.
 Verruga vísivel o risco de transmissão é muito maior. 
 Uso da camisinha durante a relação sexual geralmente impede a transmissão do HPV;
 Pode ser transmitido para o bebê durante o parto.
3. Útero e colo uterino
Sinais:
 Verrugas mais comuns vagina, vulva, região do ânus e colo do útero.
Pode aparecer na boca e na garganta.
Prevenção e tratamento: 
 Exame PCCU;
 Vacina contra HPV;
Foram desenvolvidas duas vacinas
Bivalente: contra 2 tipos de HPV;
Quadrivalente: contra quatro tipos de HPV;
3. Útero e colo uterino
O uso da vacina não exclui a necessidade do exame PCCU.
A eficácia da vacina só poderá ser comprovada daqui algumas décadas.
Endometriose
As sedes mais comuns são ovários, tubas uterinas, etc;
Menos comuns no colo uterino, vagina e vulva
A etiopatogênia ainda é controversa, havendo 3 teorias para explicá-la:
3. Útero e colo uterino
“Presença de glândulas endometriais fora do útero, é afecção relativamente frequente que ocorre sobretudo no período reprodutivo.”
Endometriose
PREVENÇÃO :
Estudos associam o padrão menstrual à ocorrência de endometriose: pacientes com fluxo + intenso e mais frequente teriam mais risco de apresentar a doença.
Consumir muito álcool e cafeína: risco ou piora do quadro;
atividades físicas: as chances de desenvolver a doença.
consultar regularmente o ginecologista.
Endometriose
TRATAMENTO
	Cirúrgico:
Laparoscopia: eliminar focos da doença ou as complicações que ela traz – CISTOS;
Remover os órgãos pélvicos afetados (ovários e útero);
	Medicamentoso:
Analgésicos, anti-inflamatórios, análogos de GNHR, Danazol e Dienogeste. 
		 
Sinais e sintomas:
Dismenorreia – cólica menstrual que, com a evolução da doença, aumenta de intensidade e pode incapacitar as mulheres de exercerem suas atividades habituais;
Dispareunia – dor durante as relações sexuais;
Dor e sangramento intestinais e urinários durante a menstruação;
Infertilidade.
Endometriose
DIAGNÓSTICO DE SUSPEITA:
Exame físico (toque)
		Ultrassonografia endovaginal
			Exame ginecológico
				Ressonância magnética
Endometriose
Melhor alternativa para a mulher que possui endometriose e deseja ter filhos:fertilização in vitro;
Complicações na fertilização:
Influencia os hormônios no processo de ovulação, e na a implantação do embrião.
Altera também os hormônios prolactina e as prostaglandinas que agem negativamente na fertilidade.
Prejudica
a liberação do óvulo dos ovários em direção às trompas.
no desenvolvimento embrionário e aumentar a taxa de abortamento.
Endometriose X Infertilidade
Interfere no transporte do óvulo pela trompa, tanto pela alteração inflamatória causada pela doença, como por aderências (as trompas "grudam" em outros órgãos e não conseguem se movimentar).
O endométrio, sofre a ação de substâncias produzidas pela endometriose (ILH e LIF –leukemia innibitory factor) que atrapalham a implantação do embrião.
Alterações no desenvolvimento da gestação. Aumento das chances de aborto.
Endometriose X Infertilidade
Leiomioma
3. Útero e colo uterino
	Fibrose uterina são miomas do músculo liso uterino – estrógeno.
Leiomioma
Comum na fase pré menopausa (35-45)
Submucoso - mioma fica logo abaixo do endométrio.
Intramural - mioma fica dentro da parede do útero.
Subseroso - mioma fica na superfície serosa do útero. 
Leiomioma - Classificação
Leiomioma - tratamento
Miomectomia
 ≠
 Histerectomia
Sarcoma uterino
3. Útero e colo uterino
 Neoplasias malignas raras e respondem a cerca menos de 5% dos casos de câncer de corpo uterino. 
São cânceres que começam a partir de tecidos como o músculo, gordura, osso e tecido fibroso. 
Sarcoma uterino
4. Ovários
Doença dos ovários policísticos
Distúrbio hormonal comum nas mulheres em idade reprodutiva.
aumento de tamanho dos ovários, que criam várias bolsas cheias de líquido (cistos).
Doença dos ovários policísticos
Sinais e sintomas:
Variam de pessoa para pessoa, assim como a gravidade.
Para ser diagnosticado com a doença, é preciso ter pelo menos dois dos seguintes sinais:
Menstruação anormal:
Ex.: intervalos menstruais de 35 dias, menos de oito ciclos menstruais por ano, amenorreia por 4 meses ou mais e períodos de menstruação intensa e prolongada
Doença dos ovários policísticos
Sinais e sintomas:
Níveis elevados de hormônios masculinos (andrógeno), resultando em características físicas como excesso de pelos faciais e no corpo, acne adulta ou adolescente severa, calvície de padrão masculino;
Pequenos cistos nos ovários identificados em ultrassonografia.
Doença dos ovários policísticos
Sinais e sintomas:
Queda de cabelos;
Aumento do peso;
Manchas na pele, principalmente nas axilas e atrás do pescoço
Doença dos ovários policísticos
Diagnóstico e Tratamento:
Dosagem hormonal (FSH, LH, Estradiol, TSH, S-DHE, Testosterona total, 17-OH progesterona);
Controlada por medicamentos: anticoncepcionais hormonais, anéis vaginais;
Doença dos ovários policísticos
Hiperplasia prostática benigna
Patologias exclusivamente masculinas
	Aumento benigno da próstata que normalmente se inicia em homens com mais de 40 anos. 
	Hiperplasia das células do estroma e do epitélio, resultando na formação de nódulos na região periuretral da próstata.
Hiperplasia prostática benigna
Hiperplasia prostática benigna
Sinais e sintomas:
Hesitância urinária - aumento do tempo para o início da micção;
Polaciúria – micção frequente com pequenos volumes;
Aumento do risco de infecção do trato urinário;
Retenção urinária.
Esvaziamento incompleto da bexiga;
Jato fraco de urina.
Hiperplasia prostática benigna
Diagnóstico:
Exame de toque retal pode revelar uma próstata nitidamente aumentada.
Exame de ultrassom dos testículos, próstata e rins
Tratamento:
Medicamentoso;
Cirúrgico: ressecção transuretral da próstata (RTUP)
Hiperplasia prostática benigna
	É a condição médica na qual não houve uma descida correta do testículo da cavidade abdominal (onde se desenvolve na vida intrauterina) para o escroto.
Criptorquia - Atrofia testicular
Comum em bebês prematuros;
Testículo é palpável no escroto considera-se que desceu;
Testículo que não desce até ao primeiro ano de idade deve ser avaliado com cuidado;
Sintomas:
É assintomático;
Pode causar infecções – orquite;
Tratamento:
Depois do primeiro ano de vida pode tentar-se a administração de injeções hormonais (B-HCG ou testosterona)
Cirurgia corretiva – orquiopexia;
Criptorquia - Atrofia testicular
Criptorquia - Atrofia testicular
Qual o agente causador do condiloma acuminado?
Descreva as 2 formas de apresentação da sífilis.
Que condições favorecem a proliferação do Candida albicans?
Cite 3 sintomas da candidíase vaginal.
 Como apresenta-se as lesões da herpes simples?
Porque o parto vaginal é contra indicado para mães que estão infectadas com o vírus da herpes simples?
Estudo dirigido 2
Quais os principais sintomas da herpes simples?
Qual a principal forma de prevenção do câncer de colo uterino?
Explique as 3 teorias sobre a origem da endometriose.
Diferencie leiomioma e leiomiossarcoma.
Cite as formas de diagnóstico e prevenção da síndrome dos ovários policísticos.
Cite 3 sintomas da hiperplasia prostática benigna.
Estudo dirigido 2
OBRIGADA!
	A INTELIGÊNCIA É O QUE VOCÊ USA QUANDO NÃO SABE O QUE FAZER."
						Jean Piaget

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