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Resumo da aula de Ascomycota

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Micologia Geral 
Resumo das Aula 15 e 16. Filo Ascomycota 
Professor: Roger Melo 
 
OS FUNGOS SUPERIORES (Filo Ascomycota + Filo Basidiomycota ) 
 
1. Compartimentalização micelial 
• Fungos superiores foram septos falsos de modo regular no micélio. O septo não se completa, 
apresentando um poro, o poro septal. Limita, mas não impede, o fluxo de citoplasma e núcleos. 
Há organelas que podem “tampar” estes poros, conhecidas como organelas de oclusão do poro 
septal. 
• A compartimentalização micelial é uma das principais adaptações na conquista do ambiente 
terrestre, permitindo maior independência da água e de simbiontes, amplo crescimento 
exploratório e o modo de vida sapróbio dos fungos. 
 
2. Anastomoses (fusões entre hifas no mesmo micélio) 
• O micélio dos fungos superiores pode fusionar ápices de hifas com hifas pré-existentes. Essas 
anastomoses permitem aumento significativo na comunicação micelial, fluxo de núcleos e de 
nutrientes. Representa outra passo imprescindível na conquista dos ambientes terrestres e na 
possibilidade de amplo crescimento (diferentemente dos fungos inferiores). 
 
3. Formação e manutenção de dicários (dicariofase) 
• Fungos superiores têm a capacidade de manter um núcleo de cada tipo reprodutivo compatível 
(um masculino e um feminino) por célula, armazenando variabilidade genética para o momento 
mais propício. Essa dicariofase ocorre entre a plasmogamia e a cariogamia, gerando células 
dicarióticas (n + n). Nos ascomicetos, está confinada ao micélio reprodutivo. Em basidiomicetos, 
pode se extender no crescimento somático. 
 
4. Produção de conídios 
• Ascomicetos e (com menor frequência) basidiomicetos podem produzir esporos assexuados 
formados a partir de fragmentação ou de brotamentos de suas hifas. Esporos assexuados de 
fungos superiores são denominados conídios. Aos fungos onde só se observa a formação dessas 
estruturas, dá-se o nome fungos conidiais. 
 
5. Formação de pletênquimas 
• Fungos não têm tecidos verdadeiros, pois não apresentam comunicação entre células e divisão/ 
coordenação funcional como plantas e animais. Todavia, fungos podem formar pseudotecidos 
pela fusão entre hifas, os pletênquimas, tanto no sistema somático como reprodutivo. 
 
6. Formação dos corpos de frutificação 
• Estruturas pletenquimatosas onde ocorre a formação dos esporos sexuados dos fungos. 
Ascomicetos formam ascomas e basidiomicetos formam basidiomas. 
 
 
 
 
 
 
Filo Ascomycota 
• Maior grupo de fungos, com cerca de 65 mil espécies; 
• Leveduriformes ou filamentosos, com hifas regularmente septadas; 
• Caracterizados pela formação de esporos sexuados denominados ascosporos no interior dos 
ascos, normalmente formados em um corpo de frutificação denominados ascomas. 
• Formam esporos assexuados denominados conídios; 
• Ocorrem como sapróbios, mutualistas ou parasitos. 
 
 
 
 
 
 
 
Septação 
Septos falsos 
Formados de modo regular no micélio dos fungos superiores. O septo não se completa, 
apresentando um poro, o poro septal. Limita, mas não impede, o fluxo de citoplasma e núcleos. 
Há organelas que podem “tampar” estes poros, conhecidas como organelas para oclusão do 
poro septal. As mais comumente encontradas em Ascomycota são os Corpos de Woronin. 
 
 
 
 
Reprodução sexuada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Meiose 
Mitose 
Ascosporogênese 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenvolvimento dos ascomas: 
 
Tipos de ascomas: 
 
Apotécios: 
• Ascomas com himênio exposto em todo ou 
fase do seu desenvolvimento; 
• Variável em forma: forma de taça, disco, pires 
são comuns. Variam desde microscópicos a 
macroscópicos; 
• Encontrados em liquens e em ascomicetos não 
liquenizados; 
 
 
 
Peritécios: 
• Ascomas com himênio exposto somente por uma 
abertura (ostíolo); 
• A liberação dos ascosporos pode ser: 
• Ativa, onde apenas um asco libera seu conteúdo 
por vez; 
• Passiva, onde o conteúdo “vaza” até o ostíolo; 
• Revestidos por um perídio pletenquimatoso; 
• Variáveis em forma: piriformes, elipsóides, etc.; 
• Encontrados livres, imersos em estromas ou no 
hospedeiro; 
• Ocorrem em liquens e em ascomicetos não-
liquenizados; 
 
 
 
 
 
Cleistotécios 
• Ascomas fechados, sem abertura inata (ostíolo 
ou fenda); ou qualquer mecanismo ativo de 
liberação; 
• A liberação dos ascosporos é passiva, ou seja, é 
necessário um agente externo ou 
envelhecimento do ascoma para sua liberação; 
• Morfologicamente simples, formado por uma 
parede pletenquimatosa, o PERÍDIO, que encerra 
os ASCOS em seu interior, espalhados, não 
formando um himênio, que logo dissolvem, 
liberando passivamente os ASCOSPOROS em seu 
interior antes da quebra da parede. 
 
 
 
 
Pseudotécios: 
• Ascomas de ontogenia ascolocular, ou seja, 
compostos por um estroma formado antes da 
plasmogamia, onde são formadas cavidades 
(lóculos) para alocar os ascos. Não há perídio 
revestindo essas cavidades; 
• Os ascos são bitunicados, de liberação ativa; 
• Em um pseudotécio podem haver múltiplos 
lóculos ou somente um. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ecologia 
Sapróbios: Diversos substratos. Terrícolas, corticícolas, lignícolas, coprófilos, foliícolas, saxícolas, 
hipógeos, etc. 
Parasitos: Biotróficos, necrotróficos ou parasitos facultativos. Principalmente em plantas, causando 
doenças (fitopatógenos) ou não. Parasitas de animais (incluindo o homem) também são 
encontrados. 
Predadores: Insetos e nematóides. 
Mutualistas: Formam associações com algas (liquens) e plantas (ectomicorrizas e endofíticos). 
 
Liquens – Características gerais 
 
• Associações simbióticas mutualísticas entre um fungo (micobionte) e algas de uma ou mais 
espécies (fotobionte); 
• O corpo do fungo diferencia-se para formar um talo, no qual as algas, unicelulares, protegidas 
contra perda de água, herbivoria e radiação ultravioleta, provém o fungo com produtos da 
fotossíntese. 
• A liquenização não foi um evento isolado, onde um ancestral liquenizado deu origem a 
várias linhagens (não ocorreu irradiação adaptativa). 
• Os liquens formam um grupo polifilético, ou seja, a liquenização ocorreu 
independentemente várias vezes na evolução de Ascomycota, por convergência evolutiva. 
• Isso demonstra o enorme sucesso evolutivo dessa interação, que se fixou, por Seleção 
Natural, pelo menos três vezes no filo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Subfilo Taphrinomycotina 
• Grupo dos ascomicetos mais primitivos
• Os ascos são formados nús
• Ascosporos gemulantes
• Ascos sem mecanismo de aparato apical
• Sapróbios ou parasitos de vegetais.
 
 
 
 
Subfilo Saccharomycotina 
• Ascomicetos leveduriformes
brotamento; 
• A meiose é intranuclear
rompimento da carioteca). Não são 
formadas hifas ascógenas ou ascomas;
• Somente uma Classe e uma Ordem;
 
 
 
 
 
 
mais primitivos; 
nús (não há formação de ascomas); 
Ascosporos gemulantes, tais como leveduras; 
sem mecanismo de aparato apical. A liberação ocorre por uma fenda longitudinal;
Sapróbios ou parasitos de vegetais. 
leveduriformes que realizam 
meiose é intranuclear (não há 
rompimento da carioteca). Não são 
formadas hifas ascógenas ou ascomas; 
Somente uma Classe e uma Ordem; 
 
 
 
 
 
 
 
 
. A liberação ocorre por uma fenda longitudinal; 
 
Subfilo Pezizomycotina 
• Sistema somático filamentoso, com hifas verdadeiras; 
• Formação de corpos de frutificação, denominados ascomas; 
• Formação de hifas ascógenas dicarióticas após plasmogamia; 
• Na maioria dos ascos, hámecanismos especializados para liberação; 
• Contém mais de 32.000 espécies descritas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REVISANDO! 
• Ascomicetos e basidiomicetos, em conjunto, são denominados fungos superiores, pois 
apresentam determinantes de sucesso evolutivo em relação aos demais grupos, como a 
compartimentalização micelial, produção de conídios e capacidade de fusão micelial, seja em 
anastomoses ou formando pletênquimas, entre eles os corpos de frutificação; 
• O filo Ascomycota é o grupo dos fungos formadores de ascos. Formam o maior grupo de 
fungos, com mais de 65 mil espécies; 
• O sistema somático dos ascomicetos pode ser unicelular (leveduriforme) ou multicelular 
(filamentoso). Seu micélio é regularmente septado, e os poros dos septos podem ser 
tampados por organelas de oclusão (como os Corpos de Woronin). Há pletênquimas com 
função somática, como as rizomorfas e os esclerócios; 
• Na reprodução assexuada, ascomicetos formam conídios por fragmentação da hifa ou 
brotamento. 
• Na reprodução sexuada, gametângios de tipos reprodutivos opostos (anterídios e 
ascogônios) realizam plasmogamia por contato gametangial. Hifas ascógenas dicarióticas 
crescem para, após cariogamia e meiose, formar os ascos. No desenvolvimento ascoimenial, 
esse sistema ascógeno em formação é protegido pela formação de um perídio 
pletenquimatoso, após a plasmogamia. No desenvolvimento ascolocular, já há um estroma 
pré-formado, dentro do qual ocorre plasmogamia, cariogamia e meiose, sendo necessária a 
formação de lóculos para alocar os ascos. 
• Dentre os tipos de ascomas, os principais são os apotécios, ascomas com himênio exposto 
em todo ou fase de seu desenvolvimento, peritécios, ascomas com himênio exposto 
somente por uma abertura (ostíolo), os cleistotécios, ascomas com ascos inclusos, com 
liberação passiva, e os pseudotécios, de desenvolvimento ascolocular, formados por 
estromas com ascos em lóculos. 
• Os ascos são classificados em unitunicados, bitunicados ou prototunicados, de acordo com 
mecanismos de liberação, ultraestrutura e morfologia.

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