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DIREITO CONSTITUCIONAL

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DIREITO CONSTITUCIONAL
2-ESTADO REGIONAL-ex Itália e Espanha
3- ESTADO FEDERAL- ex Brasil cada estado tem autonomia administrativa. Federação é uma forma de dividir a estrutura do Estado espacialmente, dividir o território. O Brasil se consolidou republica – em 1891 consolidação da forma federativa de estado. Primeira constituição republicana, todas as outras constituições trouxeram esta forma de Estado, mesmo na ditadura. A união e os estados tem competências próprias e exclusivas, nem a união é superior aos estados e nem estes são superiores a união, a descentralização politica comum entre todas as federações operacionaliza-se por meio de um sistema de compartilhamento de poderes políticos. A autonomia politica revela-se como uma espécie de modo de fazer as coisas a seu modo, no espaço delimitado pela constituição. A distribuição espacial de poderes da constituição de 88 como um sistema de relações intergovernamentais (governo central e governos regionais locais).
Maior parte da renda do Brasil vai para a união que distribui, o que gera problemas políticos por causa das diferenças partidárias., isso implica um problema na oposição, quando os governadores em troca de verbas aceita as condições governamentais do governo federal.
Origem histórica da forma federativa de estado, que surgiu nos EUA, este era colônia da Inglaterra, em 1776 as 13 colônias britânicas tornaram se independentes, livres e soberanas. em 1781 estas com o objetivo de preservar a independência, liberdade e soberania formaram através de um tratado uma Confederação (numa confederação existem vários estados que se juntam e rege um tratado onde cada estado pode sair quando for conveniente, todos os estados são soberanos, para sair basta denunciar o tratado- TRATADO “ARTIGOS DE CONFEDERAÇÃO” com os conflitos de interesse, surgiu o medo de manter o tratado, pois havia a possibilidade de secessão dos entes confederados, então foi alterado a forma de estado, com uma constituição escrita e rígida, onde os estados não pudessem mais sair, então em 1787 nasce na convenção de Filadélfia a constituição de Estado Federal, um modelo com base na descentralização do poder e destinado a atender a necessidades de um poder central habilitado a tomar decisões impositivas sobre assunto de interesse de todos, sem comprometer a liberdade de cada um na tomada de decisões atinentes a temas de seu peculiar interesse. Conjugação de duas finalidades ínsitas: de constituir por um lado, aporte atípico á contenção do arbítrio e, de outro ao fortalecimento do regime democrático formando um ambiente de democracia e Estado de direito. assim os 13 estados confederados se suicidaram como Estados para formar um único país.
No Brasil o federalismo está ligado ao movimento republicano 1889, e o federalismo nasce como um movimento de segregação já que o Estado unitário se divide internamente e as antigas províncias ganham autonomia politica tornando-se Estados membros. A federação brasileira é marcada desde o principio (diferente da americana) por uma politica de governo central em detrimento dos Estados, atribui desigualmente competências entre seus entes (federação assimétrica).
Para ser um estado federal é necessário algumas características:
-existência de uma constituição escrita que orientará todas as unidades federativas, que deverão respeitar as regras desse documento jurídico politico que é a constituição, este documento vai determinar como o estado vai funcionar. Responsável por disciplinar toda a engenharia da estrutura estatal, e também como será o relacionamento de todos os entes federativos
-inexistência do direito de secessão que é sinônimo de direito de separação, nesta forma de estado todos estado não podem sair quando quiserem. No caso brasileiro não a possibilidade de modificar a forma de estado tendo em vista que é clausula pétrea.
-apenas o Estado federal tem soberania, o próprio conceito de soberania impõe que somente a republica federativa do brasil é soberana, os demais entes tem apenas autonomia. Ex o Estado paranaense não pode se relacionar com outros países.
O desenho da repartição de competências brasileiro resulta da combinação de dois federalismos o dualista e o cooperativo
- repartição de competências: a constituição faz a repartição de competências, se há uma divisão entre entes federativos, então cada ente pode ser responsável por alguma coisa, cada um tem suas competências bem delimitadas para que não haja conflito, tem duas espécies de competências: do tipo administrativo forma de organizar ou gerir as coisas, e a forma legislativa. Para preservar a ausência de hierarquia entre os membros e assim manter a harmonia entre eles, assim o estado federativo prescreve o funcionamento da máquina estatal.
- repartição de renda: cada ente receberá a renda para poder arcar com as responsabilidades de sua competência.
-poder politico compartilhado: como não existe a hierarquia entre os entes, é necessário o poder politico compartilhado, cada estado tem 3 senadores justamente para cada estado participar das tomadas de decisões no âmbito federal justamente para acabar com a hierarquia entre a união e os estados
- todos os cidadão adquirem uma mesma nacionalidade que é a mesma do Estado federal tem a presença de uma identidade de todos aqueles que nasceram em um estado federal.
Pontos favoráveis desta forma de estado:
-há uma aproximação maior entre governantes e governados com o poder politico, nos municípios os prefeitos e governadores estão próximos dos governados, justamente por causa desta descentralização do poder, e com isso fortalece a democracia.
- preserva as particularidades locais, em um mesmo estado federal é possível várias culturas diferentes, cada estado membro tem uma cultura diferente. E ao mesmo tempo que preserva as particularidades, permite a integração destes estados através da mesma identidade.
-em razão da descentralização há mais dificuldade na concentração de poder em um único núcleo politico. 
Pontos desfavoráveis
- na pratica não existe a partilha igual do poder politico, na realidade o ente federativo sempre vai acabar sobressaindo, por questões sociais econômicas, não existe o federalismo na realidade igual na teoria
23-02-2016
ESTADO FEDERAL (SOBERANIA) 
A base jurídica do estado federal é uma constituição, não um tratado, pois o tratado é mais limitado.
Na federação não existe o direito de sesseção.
Só o Estado Federal tem soberania, os estados que ingressas na federação perdem sua soberania;
No estado federal as atribuições da União e das unidades federadas são fixadas na constituição, por meio de uma distribuição de competências.
A cada esfera de competências se atribui uma renda própria, pois não podem agir com independência sem recursos próprios
O poder politico é compartilhado pela união e pelas unidades federadas , existe um governo federal, do qual participam as unidades federadas e o povov, e existem governos estaduais dotados de autonomia politica desde que não contrariem a constituição federal 
Os cidadãos dos estados que adere a federação adquirem a cidadania do estado federal e perdem a anterior.
Pontos positivos: de que o estado federal é mais democrático pois asseguram maior aproximação entre governantes e governados, tem maior dificuldade ´para concentração de poder. O estado federal preserva as características locais de cada região e ao mesmo tempo promove a integração, transformando oposições locais em solidariedade.
Os que são contra entendem que o estado federal é inadequado para a época atual pois se precisa de um governo forte, tem a dispersão de recursos e múltiplos aparelhos burocráticos, a organização federativa tende a favorecer a ocorrência de conflitos jurídicos e políticos, pela existência de muitas esferas autônomas.
SE DIVIDE EM UNIÃO, ESTADO MEMBRO E MUNICIPIOS (AUTONOMIA)
DIFERENÇAS ENTRE SOBERANIA E AUTONIMIA
SOBERANIA: poder supremo, permite auto regulamentação
AUTONOMIA: tem competências próprias, esfera de governo própria, podem se autogovernar,se auto administrar
Federalismo por segregação: é o processo de transformação de estado unitário para o Estado federal (quando um estado se divide em vários estados menores)
Federalismo por agregação: caso dos EUA, quando vários estados soberanos menores se unem em um único Estado. Neste caso os estado são mais autônomos
Federalismo dual: EUA: os dois centros de governo não sofrem interceptações ou interferências recíprocas , há uma divisão de trabalho entre o governo central e os governos estaduais. A competência de cada ente é muito bem delimitada. Há uma delimitação rígida das competências de cada ente federativo. Repartição horizontal de competências
Federalismo cooperativo :Os governos, federal e estadual devem cooperar com a maior intervenção do estado na vida social, sobre tudo nas relações econômicas. Os dois entes devem trabalhar juntos, embora nem sempre harmoniosamente. É mais adequado ao estado intervencionista. ex Alemanha, todos os entes federativos se articulam, cooperam para exercer suas competências, suas funções, se ajudam para cumprir suas tarefas. Há articulação e cooperação para o exercício das competências. Técnica de repartição vertical de competências
O Brasil utiliza o federalismo misto, onde os dois são adotados. Por conta de acontecimentos históricos, na Alemanha e nos EUA predomina cada tipo de federalismo, mas praticamente caminharam para outros tipos de federalismo, não pode ser tão categórico ou fazer uma determinação definitiva.
A existência desses dois federalismos redunda na combinação de duas técnicas de repartição de competências
Repartição horizontal: que atribui competências enumeradas á União remanescentes dos Estados, separando a competência dos entes em áreas próprias, com exclusão absoluta da participação por parte do outro ente (típica do federalismo dualista) art 22 todas as matéria que cabe a união legislar- , por ser privativa é possível a delegação aos estados de algumas funções, mas deve ser através de lei complementar. Requisitos FORMAL: LEI COMPLEMENTAR material- questões específicas. Art 30,I município. Art 25§1°- competência residual. 
Repartição vertical: que divide a mesma matéria em diferentes níveis, entre diversos entes federativos (típica do federalismo cooperativo) os entes colaboram nas competências
 Na competência comum - Art comum (adm) art 23
Na competência material: 
Competência executiva, administrativa ou material
Legislativa
01-03-2016
REPARTIÇÃO DE COMPETENCIAS:
Premissa: estado federal existe um a técnica de repartição de competências
2 modelos de federalismo: dual e o cooperativo (horizontal e vertical). O brasil tem o modelo misto. Temos dois tios de competência, executiva e legislativa
HORIZONTAL (DUAL)
 Cabe a União: para legislar- Art 21 e 22- 2 requisitos para delegação dos estados e Distrito federal FORMAL, MATERIAL E QUESTÃO ESPECÍFICA.
ART 21 COMP.MATERIAL 
ESTADOS MEMBROS: competência remanescente ou visual (tanto a legislativa quanto a material) resto de todas as outra ou art 25§ 2, art 18§ 4, art 30 IV, 125§1 e 128§5
Art 25§ 2 e art 18§4- art 25§ 3 e 128§5º
Municípios: legislar sobre interesse local art 30.
O art 22 enumera 29 inciso de competência legislativas privativas da união, que admite delegação aos Estados e DF para legislar sobre questões específicas (requisito material)por meio de lei complementar.
Art 21 tem 25 incisos de competências administrativas da união (competência legislativa do município meramente indicada no art 30 com o conceito interesse local e tem o art 182 e 144§8))
NA TECNICA VERTICAL
NA COMPETENCIA LEGISLATIVA: COMPETENCIA CONCORRENTE:,art 24 § TODOS OS ENTES CONCORREM PARA SUA COMPETENCIA: (COOPERATICO) : cabe a união legislar, estabelecer normas gerais. Os Estados e DF lei suplementar e os municípios: é cabível ao municípios suplementar a legislação do estado. Art 30 II.
Comum art 23 ex saúde responsabilidade solidária
INTERVENÇÃO FEDERAL instituto onde serve para preservar a união entre os entes federativos, . visa a manutenção do equilíbrio do estado federal- traz como fundamento a ideia de que todos os entes tem autonomia para exercer suas competências, mas este intituto quebra a autonomia de determinado ente para manter o interesse geral. Esta é uma media excepcional, só deve acontecer por meio das hipóteses previstas taxativamente. A primeira vez que surgiu este instituto foi nos Estados Unidos em razão de uma lei em 1794- lei que instituiu impostos sobre a produção de wiski e os estados se revoltaram então o governo interviu. Em todas as outras constituições o instituto da intervenção federal está presente. No Brasil está prevista desde a constituição republicana em 1891. A constituição de 88 prevê no art 34. A intervenção ocorre do ente maior para o menor, da união para o estado e do estado para o município. Da união para o município só pode ocorrer se o mesmo pertencer a território. No Brasil não existe território, antes era Fernando de Noronha, e hoje pertence a Pernambuco..
A intervenção cumpre a própria preservação do estado federal, assume a condição de defesa do interesse nacional é instrumento de garantia mutua de todos os integrantes da Federação. Se verifica a participação de cada ente federativo, e seu interesse parcial somado ao interesse geral. Anteriormente era somente da união aos estados, com a nova CF, foi ampliada dos Estados para os municípios. (evolução brasileira). Por ser a regra geral a não intervenção, pois a intervenção implica ingerência maior ou menor da esfera da autonomia constitucional dos entes federativos parciais, e no caso brasileiro a intervenção tem três características básicas:
Características:
- excepcionalidade: a regra é que a união não intervenha os estados, a regra é a autonomia dos entes.
-taxatividade: só é possível se estiver nas hipóteses previamente previstas na constituição.
- cunho limitado: a intervenção deve seguir rigorosamente os critérios estabelecidos por lei. Esses critérios dizem respeito ao tempo, ao objeto, motivo, procedimento e quanto ao espaço, onde será a intervenção.
- a natureza jurídica; a maioria da doutrina diz que o ato da intervenção federal é um ato politico, há quem defenda que é um ato jurídico politico. (cabe ao executivo deve respaldar o ato pela lei)
A natureza da intervenção é dúplice, pis embora se cuide de um ato (e processo) essencialmente politico, as suas hipóteses de cabimento, fundamento, razão de ser e o seu procedimento, bem como suas consequências são objeto de regulação jurídico de forma que a natureza politica convive com a natureza de um ato jurídico. 
Conceito: a intervenção constitui uma invasão da esfera de competência reservada as unidades federadas, pelo governo central em caráter temporário e excepcional para assegurar o grau de unidade indispensável a sobrevivência da federação. Serve para reestabelecer a ordem.
1-Pressupostos materiais e hipóteses de cabimento: previstos no art 34 CF 
As hipóteses se constituem de situações criticas que põem em risco a segurança do Estado, o equilíbrio federativo, as finanças estaduais e a estabilidade da ordem constitucional, as hipóteses materiais estão no art 34 CF e seus incisos
-manter a integridade nacional: além de proibida a secessão, existem outras formas de colocar em rsico a integridade nacional, como dar permissão para o ingresso de forças estrangeiras em seu território sem a autorização do Congresso nacional
- repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra, esta tem por objetivo a defesa do estado como um todo, por invasão estrangeira compreende-se o ingresso de forças armadas ou outra forma de ingerência estrangeira, entrada de estrangeiros sem requisitos formais, quando já houver ocorrido a invasão ( invasão estrangeira apresenta a peculiaridade de ensejar a decretação de Estado de Sitio ART 137,II da CF e a declaração de Guerra pelo PR. Situações que não se confundem entre si e podem coexistir.) a possibilidade da invasão de uma unidade da federação a outra.- pôr termo a grave comprometimento da ordem publica: situações extremamente graves e excepcionais em caso de grave comprometimento da ordem publica, qualquer distúrbio social violento, continuado, e em face do qual o Estado membro não tenha resolvido ou sequer tentado resolver de modo autônomo e eficaz. 
- garantir o livre exercício de qualquer um dos poderes nas unidades da federação: deve estar presente a separação dos poderes, sem existir perturbação significativa do equilíbrio da ordem estatal a comprometer seu regular funcionamento ou impedir ou dificultar seu exercício.
-reorganizar as finanças da unidade da federação: a suspensão por parte da unidade da Federação, de divida infundada, por mais de dois anos, a natureza da divida somente pode ser identificada caso a caso, mediante o exame de sua destinação e tendo em conta o impacto sobre a situação patrimonial e financeira do ente. 
Ou em outra hipótese em proteção dos municípios em face de eventual constrangimento econômico provocada pela falta de repasse de recursos.
- promover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial: não é qualquer situação de desrespeito que justifica o recurso, situações onde ocorram recusa da aplicação da legislação que acarrete grave e generalizado prejuízo e que não posa ser resolvido por via judicial. Ex não pagamento de precatórios, a intervenção deve atender a proporcionalidade, analisando a situação do Estado.
- assegurar a observância de princípios constitucionais: este tem caráter bastante abrangente e se desdobra em cinco situações por se tratar dos princípios constitucionais sensíveis:
 a) observância da forma republicana de governo, do sistema representativo e do regime democrático: a integridade do estado democrático.
b) assegurar o respeito aos direitos da pessoa humana: compreendidos no sentido amplo, de modo a abranger tanto os direitos humanos quanto aos direitos fundamentais
c) garantia da autonomia municipal: sempre que o estado membro colocar em risco a autonomia de um ou de mais municípios.
d) prestação de contas da administração pública direta e indireta: do dever de prestação de contas estabelecido pela CF art 70, cujo descumprimento por ação ou omissão de ente federado
e) no que diz respeito a aplicação, da manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações de serviços públicos de saúde, do mínimo exigido.
ASPECTOS DE ORDEM FORMAL PROCEDIMENTAL
2 Pressupostos formais para intervenção: qual procedimento para se decretar a intervenção: sempre vai ser o ato que materializa a intervenção federal se dá por meio de decreto que é de competência do poder executivo.
-A intervenção se manifesta de forma espontânea: é decretada de oficio, pelo próprio presidente da republica, CHEFE DO EXECUTIVO NACIONAL, apenas nas hipóteses do art. 34, I, II,III e V. no caso da intervenção espontânea, inexiste a fase judicial, mas o presidente ouvirá os conselhos da republica e da defesa nacional. Embora se trate de ato discricionário do PR, não significa que não exista qualquer controle, o que será objeto de atenção logo depois.
- a intervenção poder ser provocada: mediante requerimento ou solicitação art 34 IV.
Quando for requerida pelo poder executivo ou legislativo da unidade federada com o intuito de assegurar o livre exercício das atribuições dos poderes daquela unidade mediante requerimento ou solicitação
2.1No requerimento ou solicitação art 34 IV e art 36,I e a – ato discricionário: quando
2.2 requisição art. 34, IV e VI no STF ou STJ e TSE: ocorre quando a intervenção se dá mediante requisição do poder judiciário, aqui se dá diante de um ato de natureza vinculada, cujo o não atendimento poderá ensejar responsabilidade do PR por crime de responsabilidade. São três as situações que podem ensejar requisição judicial.
- quando ocorrer coação contra o poder judiciário art 34,IV e 36, I
- a depender da situação concreta, tanto pelo STE, STJ ou TSE, isso quando verificada desobediência a ordem ou decisão judicial
- se e quando o tribunal der provimento a representação do procurador geral da republica, que por sua vez, poderá ocorrer em caso de violação dos assim chamados princípios sensíveis, ou quando ouver recusa a execução de lei federal art 36,III
2.3 representação interventiva: quando ocorre violação dos princípios constitucionais sensíveis estão previstos no art 34, VII e alíneas. Quem pede é o procurador geral da republica
08-03-16
INTERVENÇÃO Federal
Objetivo preservar a integridade do pacto federativo
José Afonso da Silva: pressupostos da intervenção constituem situações críticas que põem um risco a segurança do estado, as finanças estaduais e estabilidade da ordem constitucional
Natureza: jurídico politico pois possui caráter dúplice
Características
-excepcionalidade
-taxatividade
-cunho limitado – CF
Pressupostos materiais art 34 CF
- pressupostos formais (de ordem procedimental)
Quanto a iniciativa
Espontânea: de oficio pelo chefe do Executivo (presidente da República)
Ato discricionário
Inexiste faze judicial
Hipóteses art. 34 I,II,III e V da CF.
O Presidente da republica ou o conselho da republica e a defesa nacional, mas não está vinculado a opinião destes órgãos.
Provocada
- solicitada ou mediante requerimento art 34, IV CF
- ato discricionário mas não há total liberdade para negar.- pode ou não o presidente acatar o pedido mas não hpa liberdade total para negar, sempre precisa uma justificação sob pena de responsabilização do presidente
- mediante requisição- requisição pelo STF art 34 IV, 36 I 2 parte
-requisição pelo STF, STJ e TSE art 34, VI e 36, II
-requisitada pelo STF quando a corte der provimento á representação do Procurador Geral da Republica utilizada em dois momentos:- ação direta interventiva, 
=>violação aos princípios constitucionais sensíveis- 
=>quando houver recusa á execução da lei federal
COMPETENCIA
 É um ato privativo do Presidente da Republica Decreto do Presidente da republica art 84, X art 36
- amplitude (local) prazo(período determinado ou termo final ou quando atingir o objetivo), finalidades (apontado o pressuposto material e objetivo a ser atingido), nomeação do interventor se for o caso
IF – 5179 DF DEL Cezar Peluso site do supremo
Descobrir a diferença entre discricionário e vinculado
09-03-2016
CONTROLE POLITICO-
Requisição do judiciário está dispensado.
No caso da intervenção federal decretada a intervenção federal assa ato deve passar pelo crivo do congresso nacional no prazo de 24 horas, se o congresso estiver em recesso e feito uma assembleia extraordinária Eles podem rejeitar, aprovar ou suspender (para sanar algum vício) o decreto o decreto assim que editado pelo presidente da republica ele já produz efeitos imediatamente, com o poder legislativo apenas se tem a continuidade de quando o decreto foi editado
CONTROLE JURISDICIONAL: Não pode haver controle do mérito (conteúdo), ele pode somente controlar a legalidade, se obedece a constituição, se o ato é devidamente motivado, se a hipótese está certa. Se limita a verificar os pressupostos constitucionais.
AMPLITUDE, PRAZO, CONDIÇÕES E CONSEQUENCIAS DA INTERVENÇÃO
O decreto deverá ser sempre motivado, deverá definir sua amplitude (determinar o estado ou município) e deverá ter um prazo que será definido por uma previsão ou um termo final, esta não pode ser decretada por tempo indeterminado uma vez transcorrido o prazo ou superada a situação cessa a intervenção.
O decreto deverá especificar a condições da intervenção, seu detalhamento e meios a serem empregados, sua finalidade. Deverá ter uma devida fundamentação.
Uma das consequências da intervenção é o afastamento de autoridades de seus respectivos cargos, de caráter sempre temporário, mas quando cessada a intervenção haverá recondução ao cargo, salvo se existir impedimento legal.
DO INTERVENTOR E DE SUA RESPONSABILIDADE
O interventor é nomeado pelo presidente da republica ou governador, exercendo uma função de confiança, na condição similar a de um delegado ou comissário, masnem sempre haverá a necessidade de um interventor.
Suas atribuições são estabelecidas no decreto interventivo que variam de acordo com a amplitude, condições e o prazo da intervenção. Podendo assumir funções legislativas e executivas, sendo a autoridade substituta. Atos praticados pelo interventor no caso de causarem prejuízo podem implicar responsabilidade tanto pessoal quanto da união ou estado, mas tal responsabilidade não enseja a pratica do crie de responsabilidade, mas pode ser imputado na esfera criminal ou cível.
CONTROLE POLITICO OU JURISDICIONAL DA INTERVENÇÃO
O ato da intervenção está sujeito a dois tipos de controle: da natureza politica exercido pelo poder legislativo e de cunho jurisdicional, levado a efeito pelo judiciário.
Controle politico: a possibilidade do congresso nacional aprovar, rejeitar ou suspender a intervenção art 49,IV, sendo a regra, só e descartada a aprovação em hipoteses constitucionalmente previstas.no caso de requisição judicial não poderia o congresso afrontar, mas pode suspender quando ouver vicio formal ou desvio de finalidade
CONTROLE JURISDICIONAL
 Assume natureza diversa a depender do caso, tem como fundamento verificar se a intervenção atende os requisitos constitucionais, examina a presença dos pressupostos materiais e formais estabelecidos pela CF.
REPRESENTAÇÃO INTERVENTIVA
REGULADA PELA LEI 12562/11 além do ato normativo pode ser objeto da ação direta interventiva, ato administrativo, ato concreto ou material e atos omissivos. (se deu por ocasião da ação direta interventiva do caso Matupá Mato Grosso. Caso onde se tem o marco de ação direta interventiva tendo como objeto o caso concreto.
Procurador geral da republica como legitimado ativo PGR- chefe do ministério publico da união, o legitimado passivo é o ente violador da ordem constitucional por meio do órgão que emanou o ato.
Parâmetro: Constituição, especificamente os princípios constitucionais sensíveis
Objeto: é o ato impugnado e o objetivo é a resolução do conflito.
-Violação dos princípios constitucionais sensíveis: art 34 inciso 7 
-Recusa da executoriedade de lei federal.
A petição inicial é feita pelo procurador geral da republica e deve respeitar alguns requisitos:- norma que está sendo violada; 
-objeto- ato que viola a norma constitucional
-provas: ampla possibilidade de produção de provas
-pedido bem delimitado, quando tem o indeferimento, cabe recurso e cabe também pedido liminar para suspender o ato em uma decisão provisória. Deve ser aceito por no mínimo seis ministros
Os efeitos da decisão: a ação direta interventiva é concreta, por isso o efeito dela é meramente mandamental, pois apena vai verificar se estão presentes os pressupostos para a intervenção federal e então profere uma decisão mandamental para o poder executivo que vai editar o decreto em 15 dias sob pena de crime de responsabilidade.
REPRESENTAÇÃO INTERVENTIVA
COMPETENCIA STF
LEGITIMIDADE ATIVA: procurador geral da republica
Passiva: órgão estadual responsável pelo ato
PARAMETRO: princípios constitucionais sensíveis
- recusa a execução de lei federal
A INTERVENÇÃO NOS MUNICIPIOS
Encontra-se regulada na CF que prevê a possibilidade de intervenção dos Estados em seus municípios e da União nos municípios situados em territórios Federais art 35 (não pode haver ampliação das hipóteses pelo poder constituinte estatal).
As hipóteses constitucionais são:
-Deixas de ser paga por dois anos consecutivos a divida fundada;
- não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
-não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e no desenvolvimento do ensino e nas ações publicas e serviços de saúde;
-o Tribunal der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados pela C. E., u para prover a execução da lei, de ordem ou decisão judicial.
A intervenção se dará por decreto do chefe do poder executivo – Governador e segue igual a intervenção federal.
16-03-16
SEPARAÇÃO DE PODERES 
O poder constitui o núcleo da teoria politica. O estado moderno constitui modo específico de organização que se consolida com a derrota da sociedade feudal, surge o Estado absolutista praticamente acaba com a sociedade atomizada que tomava conta da Europa. O Estado moderno é uma redefinição daquele primeiro Estado Absolutista e das entranhas do Estado absoluto nasceu o estado liberal que permitiu a emergência do Estado social e hoje o ideal do Estado neoliberal
TEORIA DA TRIPARTIÇÃO DE PODERES DE MONTESQUIEV: o mito da separação, uma técnica de contenção do poder nascida num período determinado.
As funções do poder devem corresponder órgãos distintos e autônomos. A divisão funcional deve corresponder uma divisão orgânica. Segundo ele os órgãos que legislam não podem ser os mesmos que executam, assim como nenhum deles devem se encarregar de decidir as controvérsias. Há de existir um órgão incumbido do desempenho de cada uma dessas funções, e entre eles não pode ter nenhum vinculo de subordinação, um não deve receber ordens do outro
3 estruturas organizacionais (três poderes) esferas de poder. Sua função foi elaborar uma técnica capaz de permitir uma forma equilibrada de governo e dessa forma e estrutura o poder ser encarregasse de controlar ou limitar o próprio poder. Ele teve em Locke e na experiência politica inglesa sua inspiração
Locke enumerava quatro poderes: Legislativo Executivo, Federativo e Discricionário, que resultavam em apenas dois e ignorou o judiciário. A constituição de Massachusetts foi pioneira, a de Virginia e logo mais as demais constituições dos Estados Americanos e a Constituição Federal de 1787. Na frança da declaração dos Direitos do Homem e do cidadão de 1789 chegou a afirmar que toda a sociedade em que a garantias dos direitos não é assegurada, nem a separação dos poderes, não possui constituição. As revoluções liberais resultaram por incluir a separação dos poderes no âmbito material do próprio conceito de constituição
No Brasil foi adotado os poderes executivo, legislativo e Judiciário, mas o primeito constituinte acrescentou o poder moderador, que foi considerado a chave de toda a organização e atribuído ao imperador, e a constituição da republica de 1889 passou a adotar a fórmula dos 3 poderes.
As funções do Estado não se confundem com os fins do Estado, a todo o instante o Estado pode redefinir seus fins em vista do atingimento de novos objetivos tidos por prioritários, já as funções são como moldes jurídicos dentro das quais deverão ser cumpridas suas finalidades estatais.
CRITICAS:
-COMTE: sustentou ser preferível que uma só autoridade imprima uma ação única, regulada pela lei, para por em movimento o sistema politico, em vez de querer que os princípios daquela ação, interdependentes, se façam equilibrio entre sí (ele foi adepto como positivista de governos fortes).
DUGUIT: qualificou a teoria como artificialmente elaborada para falsificar as relações entre a vida social e politica. Partindo dessa tese segundo a qual a organização dos poderes deve assegurar a coparticipação dos governantes entendeu que a concepção de um poder soberano (um em 3 poderes) é admissível numa construção positiva de direito publico, segundo ele, não há na teoria nem poderes nem separação.
JELLINECK: diz que a obra de Montesquiev não é logicamente aceitável nem praticamente realizável.
MALBERG: diz que é irrealizável, a teoria implica uma separação de poderes capaz de paralisar a atividade do Estado. Sustenta que a teoria verdadeira consiste não em saparar as três classes, mas sim em conferir a cada um deles um grau diferente de poder (graduação de poderes) e o legislativo coloca-se no plano mais alto.
CHARLES EISEMANN : não critica a teoria, mas assegura que não há uma teoria de separação e sim de divisão e cooperação entre os poderes, pois ocorrem interferências de poder pra poder e nenhuma função exclusivamente atribuída.
LOEWENSTEIN: o principio da separação das funções estatais e sua distribuição nem é essencial para o xerecicio do poderpolitico nem representa uma evidente e válida para todo o tempo. É utilizado pelo fato de a teoria politica ainda não ter elaborado uma nova conformação do poder
Executivo: administrar 
Legislativo: legislar
Judiciário: julgar
Para haver equilíbrio institucional é necessário que um exerça a atividade de outro de forma atípica. Ex. o poder executivo legisla por medida provisória e lei delegada. O legislativo julga crimes de responsabilidade (o presidente no caso em impeachment). O judiciário pode administrar sua estrutura interna assim como o executivo, e ao judiciário cabe legislar através de regimento interno. Com intuito de equilibrar os poderes e para que haja o poder limitando o próprio poder
Existem 3 finalidades, 
 A primeira é a democracia, pois não há garantia de democracia se há o poder concentrado.
Segunda Garante a competência profissional- delimita a competência no âmbito de cada esfera e cada um vai desenvolver com excelência sua atividade.
Proteção dos direitos fundamentais: na medida em que garante se a democracia e se garante a competência profissional o cidadão terão a garantia de que serão garantidos seus direitos fundamentais. Transição do estado liberal para o estado social, o estado liberal se abstem, deixa o cidadão agirem como querem e protege os direitos fundamentais de liberade. O estado social tem uma complexificação do atuar do Estado que passa a ter uma atuação positiva de cunho prestacional, outros direitos passam a ser garantidos, não somente os de primeira dimensão, os de segunda dimensão os direitos sociais, educação, saúde. A partir dai existe um papel mais importante dos 3 poderes e precisa de uma melhor estrutura para garantir os direitos fundamentais e os três precisam trabalhar para fazer as politicas publicas, e legislativo fazem as leis, o executivo administra e o judiciário cobra os cumprimentos.
As funções são diferentes das finalidades atingidas pela maquina estatal
A função é uma moldura jurídica e pelas funções se atinge a finalidade.
A doutrina liberal da vazão ao estado de direito constitucional e ao estado mínimo, a este estado não cabe exercer mais do que as funções de manter a ordem interna e conduzir a politica exterior, para que exista a segurança necessária para que os indivíduos possam livremente desenvolver suas potencialidades. Nesse contesto a ideia de separação de poderes funcionava perfeitamente. Mas o Estado mínimo vai assumindo mais funções e vai cedendo espaço para o Estado das prestações. Foram conquistados direitos fundamentais que atribuíram ao Estado o dever de agir, a nova geração de direitos relativos a proteção da saúde, educação e trabalho passou a ser digno de atenção. Surgiu o Estado Social.
Problemas com o mercado e o desemprego causado por grandes revoluções trouxe a necessidade do Estado intervir na economia, o estado passa a regular o mercado, diminuindo a autonomia da vontade nos negócios privados. A liberdade contratual foi limitada para oferecer as massas trabalhadoras o mínimo de dignidade. O estado social é um Estado que garante a subsistência, é um estado de prestações e redistribuição de riquezas, estado de serviços, por isso se tem a dificuldade de conciliar-se com os três poderes que cabe mais a um estado de direito (tanto que há modelos de estados sociais que se encaminharam ao totalitarismo). Mas o final da ultima grande guerra possibilitou o reencontro do estado Social com o Estado de direito, somando novos papeis com os já incluídos entre as conquistas civilizatórias. A sujeição ao estado de direito, o respeito aos direitos individuais e a contenção de poder. Surge o estado de direito de orientação social cabendo ao executivo desempenhar a liderança politica.
Há 3 postulados da separação dos poderes
-o poder deve ser separado em estruturas organizacionais, cada estrutura deve ser dotada de autonomia, o que significa, ausência de subordinação, a autonomia é relativa para manter o equilíbrio, mas serve para garantir a colaboração mas não subordinação, mas quando alguém descumpre a constituição, todos os poderes devem cumprir a constituição e um deve fiscalizar o outro.
- deve haver três funções pelo menos, que são essenciais, executiva, legislativa e judiciário.
-cada uma dessas funções devem pertencer a uma estrutura organizacional especifica, cada função vai ser típica de uma esfera de poder.
Teria a necessidade de mais uma função, o tribunal de contas é um órgão auxiliar de fiscalização, que não está subordinado a nenhum dos outros poderes. Outro órgão que tem plena autonomia é o ministério publico, antes de 88 pertencia ao executivo, mas depois não ficou vinculado a nenhum outro, esses três poderes já não dão conta as necessidades que a constituição de 88 prevê. 
 A separação de poderes está previsto na constituição. Art 2 da CF 88
Três princípios que regem a separação de poderes
Harmonia: é um funcionamento cooperativo e equilibrado visando o bem da coletividade
Indelegabilidade das atribuições : um poder não pode delegar sua competência típica ao outro poder
Independencia: o que garante a autonomia institucional, junção das autonomias administrativa, financeira e funcional.
22-03-2016
PODER LEGISLATIVO
- FUNÇÃO DE LEGISLAR/ FISCALIZAR (ART 70)
ESTRUTURA
Federal- congresso nacional- é dividido Camara dos Deputados + Senado Federal
Bicameral- os deputados representa o povo e o senado os Estados.
O sistema para eleger os deputados é proporcional e os senadores é majoritário. Atende ao principio federativo que permite que os estados membros participem das decisões
Estadual: quem representa são as assembleias legislativas – Deputados estaduais- leitos pelo sistema proporcional. No Distrito Federal quem representa é a câmara distrital (deputados distritais ) no distrito federal não tem prefeito e vereador pois não é dividido em municípios, o governador nomeia administradores das regiões – por ser representado por apenas uma casa o sistema é unicameral.
Municípios: câmaras municipais compostas pelos vereadores . também só tem uma casa e é unicameral
2. ORGANIZAÇÃO : depende do RI regimento interno de cada casa.
- plenário- todos os membros da casa se reúnem para determinada votação. A votação é decidida por Maioria simples: metade mais um dos que estão presentes. Maioria absoluta é a metade mais um de todos os membros.
- casas
-mesas- toda a estrutura e todos os a mesa exerce a função típica administrativa de administração da casa. A mesa organiza os trabalhos. Quem preside a mesa da câmara dos deputados (Cunha) ele lidera e dirige todos os trabalhos
No senado quem exerce é Renan quem dirige a mesa
O congresso nacional é quando as duas casas se juntas e quem preside a mesa é o presidente da mesa do Senado. O mandato é de 2 anos proibido a recondução para o mesmo cargo (o presidente da mesa não volta a ser presidente mas pode ser vice presidente)
- comissões art 58: podem ser temporárias ou permanentes, as temporárias se formam . as permanentes coincidem com as pastas ministeriais, assuntos de cada ministério não necessariamente devem terminar quando acaba o mandato. As temporárias são criadas para determinado fim e tem prazo para terminar, nunca pode passar da legislatura, ex a comissão de discutir a reforma politica. As comissões são importantes pois funcionam como interface do poder legislativo com a sociedade, pode fazer audiência publica, recebe reclamações ouvir a população, pois dialogam com a sociedade. Além de temporária ou permanente podem ser mistas e exclusivas. Exclusivas, quando tem integrantes da mesma casa, ou da câmara ou do senado, as mistas mesclam as duas casas, as duas passam a deliberar sobre o mesmo assunto. Comissões representativas do congresso art 58 §4. Comissão mista de representação onde se representa o congresso em caso de convocações extraordinárias Ex 23 de dezembro para o período de recesso se houver sessão extraordinária. 
 A comissão criada para aprovar determinadas matérias, dependendo da situação tem algumas matéria em que o projetode lei poder ser aprovado pela comissão sem passar pelo crivo do plenário, da casa ou das casas. Se chama processo legislativo abreviado. Suprime a necessidade de passa pelo senado. O constituinte previu que se for aprovado determinado projeto e alguns membros da casa não concordarem cabe recurso e a votação vai pro plenário. 
FUNCIONAMENTO DAS CASAS: funciona através da
 legislatura dura 4 anos
sessão legislativa – 1 ano (02/02 a 17/07- 01/08 a 22/12) cada semestre é um período legislativo e o intervalo é o recesso, mas durante o recesso podem haver sessões extraordinárias. Hoje é proibido receber verba indenizatória na sessão extraordinária
o mandato : coincide com o período legalmente estabelecido para que o parlamentar exerça suas prerrogativas e de cumprimento a suas obrigações.
O senador tem duas legislaturas a votação é alternada uma eleição se elege um e em outra se elege dois. Art 46. (cada senador é eleito com 2 suplentes que são determinados. O sistema de voto é majoritário
Os parlamentares podem se reeleger quantas vezes quiserem 
Os deputados são eleitos pelo sistema proporcional- quociente eleitoral, votos para o partido+ votos normais (sem contar brancos e nulos) divide por numero de cadeiras em disputa a segunda etapa é o quociente partidário- junta os votos de todos os partidos isolados ou coligação (união de partidos) e divide pelo quociente eleitoral e então se consegue o numero de cadeiras a ser preenchido pelo numero de partidos ou coligação- para preencher cada cadeira se entra os mais votados. Se defende que no sistema proporcional o mandato pertence ao partido e não ao candidato, portanto se o detentor do mandato sair dopartido sem justa causa ele deve pertencer ao mandato e quem deve entrar é o suplente. Cleve diz que o mandto parlamentar é um condomínio pois pertence. A hipótese de justa causa se sair por justa causa do partido e pode ficar sem partido, mas não pertence a nenhuma mesa.
23-03-2016
ESTATUTO DOS CONGRESSISTAS (ART 53-56/ CF)
Regime próprio serve para garantir o livre exercício das funções constitucionais atribuídas ao poder legislativo
-imunidade parlamentar: material- art 53, caput afastar a incidência de algumas normas que caberiam a uma pessoa comum
- formal: foro por prerrogativa de função – quem tem competência para processá-los e julgá-los é o SFT supremo tribunal federal- julga apenas por crimes, processo cível não entre aqui , é somente para inquérito e processamento de crimes. 	
Quando o parlamentar renuncia pela denuncia ter sido recebida o processo vai continuar no STF. Quando o mandato acaba o caso vai para a primeira instancia, com exceção de quando o julgamento já iniciou em quando o mandato art 53§ 1 desde a diplomação
Quando é recebida a denuncia é possível que a casa suste o andamento do processo até o termino do mandato.
Deputados estaduais art27
A imunidade formal serve aos deputados não cabe aos vereadores, a estes só cabe a imunidade material art 29, VIII
A imunidade tanto material como formal só alcança o exercente do cargo, não alcança o suplente apenas atinge o suplente quando este está no exercício do cargo.
Tem proibições aos parlamentares art 54 CF. desde a expedição do diploma, e desde a posse:
Perde o mandato quem desobedecer as proibições e quebra de decoro, quando sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado. Em casos dos incisos 1, 2 e 3 tem o processo de decisão da casa em ato constitutivo, ou seja a perda do mandato não é automática.
Tem casos de extinção do mandato onde o ato é declaratória que é diferente da cassação, incisos 3 a 5.
Perguntas para a prox aula
1 qual o objetivo das imunidades? PRESERVAR A INDEPENDENCIA INSTITUCIONAL DO PODER LEGISLATIVO ENQUANDO INSTITUIÇÃO, PERMITEM QUE OS PARLAMENTARES ATUEM DE ACORDO COM SUA IDEOLOGIA E CONVICÇÃO.
o paramentar pode abrir mão de suas imunidades? NÃO PODEM ABRIR MÃO DESTA IMUNIDADE,POIS ELAS SÃO INERENTES A FUNÇÃO, NÃO A PESSOA
Qual a diferença entre imunidade material e imunidade formal?
A IMUNINADE FORMAL É UMA GARANTIA PROCESSUAL A MATERIAL TEM A VER COM A INVIOLABLIDADE PROTEGENDO O PALAMENTAR. EXCLUI O CRIME, ESTÁ SOB O MANTO DA PROTEÇÃAO DA IMUNIDADE.
Qual a diferença entre cassação e extinção do mandato parlamentar?
CASSAÇÃO SÃO AS HIPOTESES DO ART 55§2 É UM ATO DISCRICIONÁRIO E CONSTITUTIVO, PORQUE VAI DEPENDER DA DELIBERAÇÃO DA CASA, RESPEOTANDO SEMPRE O DEVIDO PROCESSO LEGAL. A EXTINÇÃO DO MANDATO É UM ATO DECLARATÓRIO E VINCULADO AO FATO QUE DETERMINA A PERDA DO MANDATO
A imunidade protege o parlamentar antes durante ou depois do mandato?
30-03-2016
COMISSÕES
TEM AS TEMPORÁRIAS- e - PERMANENTES_
NAS TEMPORÁRIS EXISTEM POR EXEMPLO A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO- ART 58§3 DA CF
-tem prazo determinado de duração
Tem as comissões exclusivas que se estabelecem de apenas em uma casa e tem as mistas que agregam membros do senado e da câmara federal
A CPI pode ter comissão exclusiva ou mista
Para a CPI ser instaurada deve atender alguns requisitos art 58§ 3
- para requerer a CPI tem que ter 1/3 dos membros da casa
-deve ser por prazo determinado
- deve apurar fato determinado
Garante o direito das minorias, pois basta que a CPI seja requerida por 1/3 dos deputados, para a investigação não ficar a mercê da maioria do congresso. Atendendo a esses 3 requisitos 
O prazo de duração da cpi depende do regimento interno de cada casa, mas não deve demorar mais que uma legislatura, não pode passar para a legislatura seguinte.
A CPI vai investigar e vai fazer a instrução probatória, vai coletar dados e informações para investigar aquele fato, a CPI pode quebrar sigilo de telefone (conseguir pra quem a pessoa ligou e quanto tempo falor) mas o pedido deve ser fundamentado art 93, IX. A CPI pode determinar pericia, colher depoimentos de autoridades ou cidadãos comuns, pode fazer busca e apreensão de documentos (não pode fazer essa busca em domicilio com autorização dela mesma, precisa de autorização judicial), não pode decretar prisão. A CPI não pode determinar a interceptação telefônica (ouvir o conteúdo da conversa). 
O que não é permitido, não pode por causa daReserva constitucional de jurisdição- apenas o poder judiciário pode determinar.

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