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Instituto Sumaré de Educação Superior – ISES
Ana Paula Lima 
Débora Aparecida da Silva Barbosa dos Santos
Elisangela Aquino 
Jeniffer Andrade do Nascimento
Rosaide Maria de Melo
INCLUSÃO ESCOLAR 
ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO 
 
SÃO PAULO
2015
Ana Paula Lima - RA 1410400
Débora Aparecida da Silva Barbosa dos Santos - RA 1411192
Elisangela Aquino - RA 1416175
Jeniffer Andrade do Nascimento - RA 1411383
Rosaide Maria de Melo - RA 1515169
INCLUSÃO ESCOLAR 
ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO
Projeto Profissional Interdisciplinar do curso de Licenciatura em Pedagogia pelo Instituto Sumaré de Educação Superior – ISES.
 Orientador (a): Roseli Pereira Silva
SÃO PAULO
2015
TEMA
	Pensar na educação em geral remete-nos a refletir a respeito da proposta da escola inclusiva, pois, passamos por um momento histórico em que inclusão está mais do que nunca presente no dia-a-dia escolar, vemos que amplas reformas na Educação Especial têm ocorrido no Brasil assim como no restante do mundo.
	Cupertino (2012,) nos traz uma vertente importante sobre o assunto:
A educação especial dos talentos é necessária porque, como no caso das outras necessidades especiais, opções educativas condizentes com as características dessa população não podem ser deixadas ao acaso, como ainda acontece em muitos lugares. Têm que ser sistemáticas, num contexto articulado e coerente.
	Tradicionalmente no Brasil, a educação inclusiva era realizada num sistema paralelo de ensino e materializou-se na existência de instituições separadas das classes regulares, tal qual era a Instituição Pestalozzi de Minas Gerais criada em 1932 por Helena Antipoff. Em 1971, a Lei 5.692 de Diretrizes e Bases na Educação Básica implementa uma legislação marcante para a história da superdotação no Brasil, cuja inserção dos superdotados se dá pela primeira vez, em seu artigo 9º que apontava:
Os alunos que apresentarem deficiências físicas ou mentais, os que se encontrarem em atraso considerável quanto à idade regular de matrícula e os superdotados, deverão receber tratamento especial, de acordo com as normas fixadas pelos competentes Conselhos de Educação.
	A partir das recomendações acima mencionadas, a inclusão dos superdotados no aporte legal, tem-se ações mais efetivas acerca dessa parcela de educandos com iniciativas particulares e públicas. Um programa mais abrangente, de âmbito federal, foi constituído pelo Ministério da Educação, em 2005 através da Secretaria de Educação Especial, o MEC propõe aos estados brasileiros um Projeto de criação de “Núcleos de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação” os chamados NAAH/S, com a implantação de unidades em 26 núcleos nos Estados Brasileiros e 01 núcleo no Distrito Federal, em suma, a proposta era desenvolver plenamente as potencialidades dos estudantes superdotados e melhorar a qualidade de vida escolar como um todo.
	Porém, por possuírem características singulares, relacionadas com suas diferentes áreas de interesse, muitas vezes estes passam despercebidos pelo olhar do professor e dos familiares. As escolas de um modo geral ainda não se sentem preparadas para atendê-los e, mesmo sem perceber, realizam práticas excludentes e desestimulantes para estes alunos, que quando não identificados e estimulados, podem sofrer com o fracasso escolar, chegando até a evadirem da escola.
	Atualmente os projetos voltados para os alunos com Altas Habilidades/Superdotação ocorrem em locais isolados, não há uma democratização, e embora caiba aos Estados esta responsabilidade, são poucos os subsídios oferecidos aos professores na rede pública de ensino, o trabalho inclusivo mostra-se então bastante comprometido e ineficaz. Um levantamento feito pela OMS (Organização Mundial de Saúde) aponta que há oito milhões de superdotados no Brasil, mas, segundo estatísticas do Censo Escolar MEC/INEP 2008, menos de 1% deste total estão matriculados e são atendidos em escolas regulares. 
	Especialistas do CONBRASD - Conselho Brasileiro para Superdotação e da APAHSD - Associação Paulista para Altas Habilidades/Superdotação indicam alguns fatores determinantes para esta invisibilidade: 
	a) Existem muitos mitos acerca do que é um aluno superdotado, o que dificulta um diagnóstico correto;
	b) As equipes interdisciplinares especializadas não são suficientes para atender a demanda;
	c) Segundo os especialistas o principal fator de dificuldade é a falta de investimentos na formação continuada do professor, o que gera uma debilidade em todo o processo de inclusão dos alunos com Altas Habilidades/Superdotados.
	Segundo Aranha (2006), para que o aluno portador de Altas Habilidades/ Superdotação saia da invisibilidade é preciso que haja investimentos na formação de profissionais para uma correta identificação e atendimento dos mesmos, pois, o processo de inclusão depende diretamente de situações de aprendizagens adequadas, sendo imprescindível que o professor esteja apto a trabalhar com as diferenças, com novas posições a respeito das necessidades individuais, de modo a possibilitar o desenvolvimento integral de todas as potencialidades dos estudantes.
	Diante deste pressuposto, propomos neste trabalho o tema: A importância da Formação Continuada do professor no processo de inclusão de alunos com Altas habilidades/Superdotados nas escolas regulares da cidade de São Paulo.
MOTIVAÇÃO E JUSTIFICATIVA
	A relevância deste tema se dá considerando a necessidade da organização de sistemas educacionais inclusivos, para a concretização dos direitos dos alunos com necessidade especiais.
	De acordo com Alencar (2003):
Ao professor da sala de aula regular é atribuída a tarefa de propiciar condições favoráveis à aprendizagem, desenvolvimento de talentos e realização do potencial de seus alunos, tanto pelo fortalecimento de traços de personalidade que se associam à criatividade, como autoconfiança, iniciativa, flexibilidade, persistência, quanto encorajando e possibilitando o exercício do pensamento criativo. 
	O professor, peça-chave deste sistema inclusivo não pode estar alheio ao movimento e às modificações na educação, o desafio está basicamente ligado à sua capacitação e como lidar com esta nova concepção de ensino através de um processo educativo em conjunto com outros especialistas.
		
FORMULAÇÃO E DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA
	A formação dos professores atuantes no ensino regular da Cidade de São Paulo interfere no processo de inclusão dos alunos portadores de Altas Habilidades/Superdotação?
HIPÓTESE
	A formação do professor tem influência determinante em todo o processo de inclusão dos alunos com Altas Habilidades/Superdotação, pois, o contexto inclusivo desafia o profissional da educação a refletir criticamente acerca da sua prática e seu contínuo processo de formação, são necessárias novas competências para a identificação das especificidades destes alunos e para um atendimento pedagógico adequado.
OBJETIVOS
	Os objetivos deste trabalho são:
Ampliar o entendimento acerca do tema inclusão escolar de alunos com altas habilidades/superdotação;
Identificar as dificuldades acarretadas pela ausência de uma formação específica dos profissionais do ensino regular para atuarem no campo da Inclusão dos alunos com AH/SD;
Compreender como se dá a identificação os alunos com Altas Habilidades/Superdotação;
Observar como funcionam os programas de inclusão nas escolas; 
Analisar as principais diferenças nas práticas pedagógicas da escola pública e da escola particular na Inclusão dos alunos com AH/SD.
REFERENCIAL TEÓRICO
	Cientista expoente na Educação Especial, Helena Antipoff, chega ao Brasil, em 1929, e desenvolve pesquisas sobre inteligência, autora de várias publicações na década de 1930 e 1940, a educadora chama atenção para a necessidade de identificação precoce do superdotado e de alternativas educacionais que pudessem atender o pleno desenvolvimento desses alunos que se destacavam por habilidades e talentos especiais (CUPERTINO,2012). Para se identificar é necessário conhecer os conceitos que permeiam a Superdotação, portanto, temos os seguintes itens: conceituação de inteligência, legislação brasileira pertinente, identificação e atendimento ao aluno com AH/SD.
Conceituando Altas habilidades/ Superdotação
	No senso comum, as pessoas com Altas Habilidades/superdotação (AH/SD) são tidas como pessoas de feitos notáveis, extraordinárias capacidades intelectuais em todas as áreas do conhecimento e criatividade acima da média. De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, publicada pelo MEC em 2008:
Alunos com altas habilidades/superdotação demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes, além de apresentar grande criatividade, envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse. (CUPERTINO, 2012)
	Observamos nessa definição, semelhanças com a concepção de altas habilidades/superdotação elaborada no referencial teórico denominado “O Modelo dos Três Anéis”, desenvolvido por Joseph Renzulli pioneiro ao apresentar noções de definição de inteligência e uma conceituação centrada mais na atuação que na potencialidade, em seu modelo teórico define a superdotação como os comportamentos que resultam da confluência entre altas habilidades, criatividade e envolvimento com a tarefa. (VERGOLIM, 2010)
	Para Aranha (2006), ser inteligente é muito relativo, e na verdade, qualquer aptidão humana exercida com maestria é considerada uma alta habilidade, recentemente, cientistas observando os superdotados, descobriram que existem pessoas com um incrível poder de síntese e que são apenas medíocres na capacidade de analisar um problema, outras são criativas, mas não usam a lógica.  
	
Legislação para alunos com Altas Habilidades/Superdotação
	Dentre as leis no Brasil que asseguram o atendimento aos alunos portadores de Altas Habilidades/Superdotados, está a LDB - Lei de Diretrizes Básicas da Educação, nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 cuja inserção dos superdotados se dá pela primeira vez, em seu artigo 9º que apontava:
Os alunos que apresentarem deficiências físicas ou mentais, os que se encontrarem em atraso considerável quanto à idade regular de matrícula e os superdotados, deverão receber tratamento especial, de acordo com as normas fixadas pelos competentes Conselhos de Educação.
	Nesta lei os artigos 58 e 59 tratam do atendimento especializado e a organização de currículos específicos para os educandos com necessidades especiais na própria rede pública regular de ensino. O Parecer de nº 17 de 2001 do Conselho Nacional de Educação, do Ministério da Educação, favorece a aceleração de série, em caso de superdotação, como forma de atendimento educacional:
Art. 8. As escolas da rede regular de ensino devem prever e prover na organização de suas classes comuns atividades que favoreçam, ao aluno que apresente altas habilidades/superdotação, o aprofundamento e enriquecimento de aspectos curriculares, mediante desafios suplementares nas classes comuns, em sala de recursos ou em outros espaços definidos pelos sistemas de ensino, inclusive para conclusão em menor tempo, da série ou etapa escolar, nos termos do Artigo 24, da Lei 9.394/96.
A identificação do aluno com Altas habilidades/Superdotado
	A concepção de inteligência é muito ampla, com implicações importantes para a prática educacional. No Brasil toma-se como parâmetro as Leis de Diretrizes e Bases do Conselho Nacional de Educação Especial, adotadas por alguns programas brasileiros, onde alunos que apresentam notável desempenho e/ou elevada potencialidade em qualquer dos aspectos, isolados ou combinados: capacidade intelectual superior; aptidão acadêmica específica; pensamento criador ou produtivo; capacidade de liderança; talento especial para artes visuais, artes dramáticas e música e capacidade psicomotora são identificados como portadores de Altas Habilidades/Superdotação. (ARANHA, 2006)
		A CONBRASD aponta recursos para esta identificação, e o mais recente é a avaliação dinâmica, pois, tem que se dar de forma mais ampla, menos cristalizada que as práticas psicométricas dos testes padronizados, e um segundo fator deste recurso é que a pessoa avaliada deve ter participação ativa neste processo, respeitando as características intelectuais, afetivas e sociais, criatividade, motivação e liderança. Salienta também que essa identificação é necessária para favorecer a adoção de procedimentos educacionais adequados.
	A identificação desses alunos é algo um tanto complexo, e é preciso bastante cautela no processo de identificação, pois, há a possibilidade de uma alta habilidade oculta ter sido identificada como deficiência ou transtorno de comportamento, Pérez (2011) afirma que embora não apresente um perfil padronizado, geralmente possui diferenças qualitativas e quantitativas muito significativas em relação a seus pares, no que tange a interesses; motivação; criatividade; estilo e estratégias de aprendizagem; tolerância; senso de humor; auto-regulação; tratamento, interconexão e utilização das informações, entre outras. Estas diferenças geram necessidades educativas específicas que, quando não atendidas, costumam provocar a sua exclusão e/ou rejeição, seja por parte dos educadores, dos colegas ou inclusive por parte da sua própria família. 
O atendimento ao aluno com Altas Habilidades/Superdotado
	A identificação é o passo inicial de um processo, logo após vem a questão: o que fazer? Definir o que fazer e qual o encaminhamento adequado para desenvolver as habilidades encontradas e oferecer uma formação ampla ao individuo é primordial. É importante que as crianças superdotadas sejam atendidas desde cedo, visto que apresentam, muitas vezes, desenvolvimento mais rápido na área da linguagem, da motricidade e da cognição, evidenciando habilidades especiais/superdotação, que devem ser estimuladas. 
	Diante das falhas do currículo padronizado busca-se uma perspectiva mais construtiva da aprendizagem, Cupertino (2012) a aprendizagem começa apoiada nas questões sociais, emocionais e de ajustamento escolar dos alunos superdotados, envolvem decisões e ações nos âmbitos da família e da escola de forma integrada e inclusiva. A escola deve ser o lugar de construção, de enriquecimento, de aprofundamento e, com programas de aceleração, salas de apoio, propondo atividades usuais, interessantes e desafiadoras baseadas na observação, comparação, resumo, classificação, interpretação e crítica, num projeto coletivo de formação continuada para trabalhar com uma pedagogia diferenciada.
	O MEC e seus pesquisadores admitem que no Brasil quando se trata de inclusão no contexto regular de ensino, percebe-se o pouco preparo dos professores, tanto relativo às crianças com deficiências físicas, mentais, assim como às crianças superdotadas. Para Santos (1999) os programas oficiais dos Estados estão muito distantes de nossa realidade: 
[...] a realidade brasileira face aos novos rumos que a humanidade vem tomando, carece de políticas públicas setoriais que reconheçam e contemplem o valor desses potenciais humanos, agentes de contribuição social. Em nosso país, esse capital humano ainda não é reconhecido em sua dimensão necessária pela escola.
	Perceber um aluno que se destaca e saber lidar com essa diferença, com base na proposta da Educação Inclusiva, depende de currículos que tenham como bússola um professor preparado para olhá-lo e entendê-lo como participante ativo e efetivo de suas atividades escolares, o aluno com Altas Habilidades/Superdotação só será incluído se for identificado e reconhecido por suas características, sem estigmas, tanto no contexto escolar como no sócio-familiar.
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
	Esta pesquisa caracteriza-se por ter um caráter exploratório qualitativo. 	Segundo Gil (2002), a pesquisa e a sua classificação são feitas com base nos objetivos gerais. Assim as pesquisas se classificamem três grandes grupos: exploratórias, descritivas e explicativas, tendo como finalidade aproximação conceitual com o problema a ser pesquisado enriquecendo assim os nossos conhecimentos, quanto ao objetivo esta pesquisa classifica-se de natureza exploratória, pois, nesta modalidade há uma aproximação com o fenômeno observado, proporcionando maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. 
	Segundo a natureza dos dados, esta pesquisa classifica-se como qualitativa considerando que há um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números, uma vez que não se vale de instrumentos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados, e o pesquisador é o instrumento-chave. (GIL, 2002)
	O procedimento técnico adotado para a coleta de dados foi pesquisa bibliográfica, pois, sua principal vantagem reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente (GIL, 2002).
	Utilizaremos entrevista fechada ou estruturada como instrumento para a coleta de dados que segundo Gil (2002), é seguramente a mais flexível de todas as técnicas de coleta de dados de que dispõem as ciências sociais. Seu desenvolvimento se dá numa relação fixa de perguntas, cuja ordem e redação permanecem invariáveis para todos os entrevistados.
	
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALENCAR, Eunice Maria Lima Soriano de. O aluno com altas habilidades no contexto da educação inclusiva. Revista Movimento, 2003.
ARANHA, Maria Salete Fabio (org.). Saberes e práticas da inclusão - Desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos com altas habilidades / superdotação. Volume 2. Brasília: Ministério da Educação - Secretaria de Educação Especial, 2006.
CUPERTINO, Christina Menna Barreto (org.). Um olhar para as altas habilidades - construindo caminhos. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2012.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002. 
MANTOAN, M. T. E. Inclusão Escolar – O Que é? Por quê? Como fazer. São Paulo: Moderna, 2003.
PÉREZ, Susana Graciela Pérez Barrera; FREITAS, Soraia Napoleão. Encaminhamentos pedagógicos com alunos com altas habilidades/superdotação na Educação básica: o cenário brasileiro. Educ. rev., Curitiba, Editora UFPR. 2011.
SANTOS, Leila Magalhães; GAIOSO, Natalícia Pacheco de Lacerda; PEREIRA, Vera Lúcia Palmeira. Programa de Capacitação de Recursos Humanos do Ensino Fundamental: Superdotação e talento vol. 1. Ministério da Educação. 1999.
SEVERINO, Antonio Joaquim, Metodologia do trabalho científico. 23º ed. São Paulo: Editora Cortez, 2007.
VERGOLIM, Angela M. R., A contribuição dos instrumentos de investigação de Joseph Renzulli para a identificação de estudantes com Altas Habilidades/ Superdotação. Paraná. Artigo do IV Encontro Nacional do CONBRASD. 2010.

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