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Aula 03 CONTABILIDADE para Concurso SEFAZ

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Curso Online – Contabilidade de Custos 
ICMS-RJ 2011 
Prof. Alexandre Lima 
Prof. Alexandre Lima www.pontodosconcursos.com.br 1
3 Noções de Contabilidade de Custos – Princípios para Avaliação de Estoques 
– Parte II . . ...................................................................................................................................... 2
3.1 Custos Indiretos de Fabricação . ............................................................................... 2
3.2 Taxa de Aplicação dos CIF .......................................................................................... 2
3.3 Custo por Ordem e Custo por Processo . ............................................................... 5
3.4 Perdas de Materiais ........................................................................................................ 9
3.5 Subprodutos e Sucatas . ............................................................................................... 9
3.6 Produção Conjunta e Coprodutos ........................................................................... 10
3.7 Tributação ........................................................................................................................ 12
3.8 Memorize para a prova ............................................................................................... 24
3.9 Exercícios de Fixação .................................................................................................. 26
3.10 Gabarito ......................................................................................................................... 38
3.11 Resolução dos Exercícios de Fixação .................................................................. 39
 
 
 
 
 
 
Curso Online – Contabilidade de Custos 
ICMS-RJ 2011 
Prof. Alexandre Lima 
Prof. Alexandre Lima www.pontodosconcursos.com.br 2
3 Noções de Contabilidade de Custos – Princípios para
Avaliação de Estoques – Parte II 
3.1 Custos Indiretos de Fabricação 
Aprendemos nas aulas anteriores que os gastos na produção não são
considerados despesas e sim custos. Todos os gastos incorridos na produção
que não possam ser enquadrados como gastos com Material Direto (MD) ou
Mão de Obra Direta (MOD) são denominados Custos Gerais de Fabricação
(CGF) ou Custos Gerais de Produção (CGP). 
Há determinados tipos de CGF que são Diretos (porque são diretamente
atribuíveis a um produto ou linha de produção), como, por exemplo, a
energia elétrica, pois a empresa pode verificar, por meio dos medidores de
consumo de energia instalados na planta industrial, o quanto foi consumido por
cada produto em um determinado período. 
Por outro lado, há outros CGF que não são diretos, mas sim Indiretos, e que,
portanto, necessitam de critérios de rateio para suas alocações a cada um
dos produtos. Exemplos: material indireto, seguro da fábrica, aluguel da
fábrica, depreciação de uma máquina que fabrica mais de um produto, etc. 
Nem sempre o rateio dos Custos Indiretos de Fabricação (CIF) é feito
diretamente aos produtos. Os exemplos da aula passada permitiram que
fizéssemos um quadro comparativo dos CIF com e sem Departamentalização.
A Tabela com o quadro comparativo sugeriu que a Departamentalização
propicia uma determinação mais precisa dos custos, uma vez que o
critério de rateio dos CIF fica menos arbitrário. Neste contexto, a questão 2
dos exercícios de fixação nos ensinou que os CIF são primeiramente
alocados aos Departamentos e somente depois atribuídos aos
produtos. 
3.2 Taxa de Aplicação dos CIF 
Até aqui discutimos como apropriar (alocar) os CIF aos produtos, mas sempre
considerando conhecidos os custos e a produção realizada no período. Mas isso
só será possível após o encerramento do período. Entretanto, é comum, na
prática, o caso em que a empresa apura o custo de cada produto à medida que
vai sendo fabricado. 
Observe-se que alguns CIF não ocorrem de maneira homogênea durante o
ano. Por exemplo, é normal as empresas efetuarem procedimentos de
manutenção preventiva em certas épocas do ano, como no recesso de fim de
ano ou no carnaval. Também há épocas em que são concedidas férias
coletivas, e nesses casos há a necessidade de distribuir esses custos à
produção toda do ano. 
 
 
 
 
 
 
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A predeterminação dos CIF consiste na estimativa ou previsão de qual
será o valor dos custos indiretos num determinado período de
produção e na utilização deste gasto estimado a priori na apuração do
custo da produção, em vez do gasto real. 
A previsão dos CIF do período obedece os seguintes passos: 
1) estimativa do volume de produção do período; 
2) estimativa dos CIF variáveis, a partir da projeção do volume de
produção; 
3) estimativa dos CIF fixos; 
4) cálculo de uma Taxa de Aplicação ou Taxa Predeterminada dos
CIF para aplicação à produção. 
Exemplo. O Gerente de Produção das Indústrias ABL S/A propôs as seguintes
projeções para o exercício de 2011: 
• Horas-Máquina (HMaq) anual: 250 mil; 
• Homem-Hora: R$ 25,00; 
• CIF: R$ 4.000 mil 
As Indústrias ABL aplicam os CIF com base nas Horas-Máquina. Sendo assim,
a Taxa de Aplicação dos CIF em 2011 será de 
R$ 4.000.000/250.000 = R$ 16,00/HMaq. 
Já caiu em prova! (Agente Fiscal de Rendas – SP/2006/FCC/Adaptada)
Instruções: Considere as informações abaixo para responder às próximas duas
questões. 
No mês de janeiro de 2006, dos relatórios de produção da Cia. Albion foram
extraídas as seguintes informações: 
I. Valor dos inventários de início e final do mês (valores em R$): 
Itens Saldo Inicial Saldo Final 
Unidades acabadas 125.000 117.000 
Unidades em processo 235.000 251.000 
Matéria-prima 134.000 124.000 
II. Movimentos ocorridos no período (valores em R$): 
 
 
 
 
 
 
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Itens Saldo Inicial 
Compra de matéria-prima 191.000 
Mão de obra direta utilizada 300.000 
Custos indiretos de fabricação ocorridos 175.000 
III. Informações adicionais: 
A empresa aplica custos indiretos de fabricação a uma taxa de 60% da mão de
obra direta. Os excessos ou sub-aplicação dos CIF serão apropriados no final
do exercício. 
Custos primários no mês: 
(A) 501.000 
(B) 499.000 
(C) 489.000 
(D) 201.000 
(E) 199.000 
Resolução 
Matéria-Prima – Saldo Inicial 134.000
(+) Compras de Matéria-Prima 191.000
(-) Matéria-Prima – Saldo Final (124.000)
Material Direto 201.000
(+) Mão de obra Direta 300.000
Custo Primário 501.000 
GABARITO: A 
Total de custos de produção no mês de janeiro: 
(A) 743.000 
(B) 681.000 
(C) 673.000 
(D) 665.000 
(E) 501.000 
Resolução 
Custo Primário 501.000
(+) Custos Indiretos de Fabricação 180.000 (= 60% x300.000)
Custo de Produção 681.000 
 
 
 
 
 
 
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Observe que utilizamos uma estimativa dos CIF com base na aplicação de
uma taxa de 60% sobre a MOD. Os excessos ou sub-aplicação dos CIF
serão apropriados ao final do exercício, conforme especificado pelo enunciado. 
GABARITO: B 
3.3 Custo por Ordem e Custo por Processo 
A distinção entre o custeamento por ordem e o por processo está
relacionada com o tipo de atividade produtiva exercida pela empresa:
Produção por Ordem ou Produção Contínua. 
Os CIF podem ser rateados, em ambos os sistemas de produção mencionados
acima, com ou sem a Departamentalização, embora sempre sejatecnicamente
mais correta a primeira opção. 
Os dois sistemas de produção podem usar taxas predeterminadas de aplicação
dos CIF. 
Produção por Ordem 
A produção por ordem ocorre quando a empresa programa a sua
atividade produtiva a partir de encomendas específicas de cada
cliente. É o caso, por exemplo, da indústria naval, em que cada pedido é
único. 
Nesse tipo de produção, os custos são acumulados numa conta específica para
cada ordem de produção. Esta conta só pára de receber custos quando a
ordem estiver finalizada. Se um exercício terminar e o produto estiver ainda
sendo fabricado, o saldo da conta será totalmente classificado como Produtos
em Elaboração. Uma vez pronto, o saldo da conta relativa à ordem de
produção será transferido para Produtos Acabados ou Custo do Produto
Vendido (CPV) , conforme já tenha sido realizada ou não a venda. 
Produção Contínua 
Ocorre quando a empresa faz a produção em série (ou em massa) de
um produto ou linha de produtos. 
A empresa produz para estoque e não para atender encomendas específicas de
clientes. Exemplos: indústrias têxtil, de aço e de produtos farmacêuticos. 
No Custeamento por Processo, que é aplicado a empresas de produção
contínua, os custos são acumulados em conta representativas dos produtos ou
linha de produtos. Como a produção é contínua, as contas de custos nunca são
encerradas, havendo, portanto, um fluxo contínuo de Produtos em Elaboração,
Produtos Acabados e Produtos Vendidos. 
 
 
 
 
 
 
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Exemplo. A Cia. ABL, fabricante do remédio “Vinagra”, apresentou os
seguintes dados de produção ao final do mês de junho (*): 
• EIPA = EIPE = 0; 
• CPP (R$ 400 mil):
- MD = R$ 40 mil;
- MOD = R$ 160 mil; 
- CIF rateado = R$ 200 mil; 
• Da produção do mês, 75% foi acabada: R$ 300 mil; 
• Foram vendidos 90% dos Produtos Acabados: R$ 270 mil. 
(*) Abreviaturas usadas: 
• EIPA Estoque Inicial de Produtos Acabados 
• EIPE Estoque Inicial de Produtos em Elaboração 
• CPP Custo da Produção do Período 
• MD Materiais Diretos 
• MOD Mão-de-Obra Direta 
Seguem-se os razonetes. 
Produtos em Elaboração – Vinagra 
EI = 0
CPP = R$ 400.000,00
CPA = R$ 300.000,00 
R$ 100.000,00 
Produtos Acabados – Vinagra 
EI = 0
CPA = R$ 300.000,00
CPV = R$ 270.000,00 
R$ 30.000,00 
CPV 
R$ 270.000,00 
Custeio por Processo e Produção Equivalente 
O conceito de Produção Equivalente ou Equivalente de Produção é
utilizado quando a produção é contínua e, ao final do período a indústria
apresenta estoques de produtos acabados e produtos em elaboração. 
 
 
 
 
 
 
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No exemplo anterior, suponha que a Cia. ABL tenha iniciado a produção de 
1.000 unidades de “Vinagra” num determinado mês, e que, ao final deste, 700
unidades estão acabadas e 300 estão 50% produzidas. Neste caso, como
determinamos o custo das 700 unidades acabadas? Por qual valor creditamos
Produtos em Elaboração com o correspondente débito em Produtos
Acabados ? 
A solução consiste em determinar o nível equivalente de produção dos
produtos em elaboração para a partir daí estimar o custo médio dos
produtos acabados. Portanto, se 300 unidades estão acabadas pela metade,
elas são equivalentes a 150 unidades acabadas. Então, no mês em
consideração, foram produzidas 700 unidades acabadas e 300 semiacabadas,
que equivalem a 150 acabadas, totalizando 850 unidades acabadas. Neste
caso, o Custo Médio (CM) seria dado por 
(1) CM = CPP/EP 
em que EP é o Equivalente de Produção do período e CPP denota o Custo
da Produção do Período. 
Exemplo. Suponha que a empresa J4M2 possua custos indiretos e diretos no
período no total de R$ 100.000,00. Além disso, no período foram iniciadas e
finalizadas 40.000 unidades e outras 20.000 foram iniciadas, mas estão no
meio do processo de fabricação (50%). 
(I) Determinação do Equivalente de Produção: 
Produtos Acabados: 40.000 
Produtos em Elaboração: $20.000 x 50% processados 
Equivalente de Produção do Período: 50.000 unidades 
(II) Cálculo do custo médio por unidade acabada: 
CM = 100.000/50.000 unid. = R$ 2,00/unid 
(III) Atribuição dos custos: 
Produtos Acabados = 40.000 x R$ 2,00 = R$ 80.000,00 
Produtos em Elaboração = 20.000 x R$ 2,00 x 50% = R$ 20.000 
Total do Custo = 100.000 
O Equivalente de Produção é um artifício para se poder calcular o custo
médio por unidade quando existem Produtos em Elaboração nos finais de cada
período; significa o número de unidades que seriam totalmente iniciadas e 
 
 
 
 
 
 
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acabadas se todo um certo custo fosse aplicado só a elas, em vez de ter sido
usado para começar e terminar umas e apenas elaborar parcialmente outras. 
Produção Equivalente com Diferentes Graus de Acabamento em
Relação aos Componentes de Custo 
Seja, por exemplo, o caso de um Laboratório Farmacêutico que, em um
determinado período do ano, tenha iniciado a produção de um lote de 1.000
unidades de um dado remédio. Suponha que 600 unidades do lote foram
acabadas ao final do período e que as unidades restantes não acabadas (400
unidades) já receberam totalmente a aplicação de MD, estejam 30%
terminadas em relação a MOD e 50% acabadas em relação aos CIF. 
Nesse caso, o Equivalente de Produção será diferente para cada item do
CPP (*), conforme discriminado abaixo: 
a) MD: 
As unidades prontas e as em processo já receberam totalmente a aplicação
dos MD. Portanto, todas as 1.000 unidades iniciadas são consideradas 100%
acabadas em relação a MD e EPMD = 1.000. 
b) MOD: 
EPMOD = 600 unid. acabadas + 400 unid. 30% acabadas = 600 + (400 x 30%)
= 720. 
c) CIF: 
EPCIF = 600 unid. acabadas + 400 unid. 50% acabadas = 600 + (400 x 50%)
= 800. 
Vamos supor que os custos em R$ no período estejam distribuídos da seguinte
forma: os custos de MD foram R$ 90.000,00, os custos de MOD foram R$ 
40.000,00 e os CIF foram R$ 70.000,00. Então o custo médio por item do CPP
será determinado dividindo-se o custo de cada item pelo seu respectivo EP e o
custo médio total será a somatória dos custos médios dos itens (vide Tabela
abaixo). 
ITEM DO CUSTO CUSTO MÉDIO DO ITEM 
MD R$ 90.000,00/1.000 = R$ 90,00 
MOD R$ 40.000,00/720 = R$ 55,55 
CIF R$ 70.000,00/800 = R$ 87,50 
Custo Médio Total R$ 233,05 
(*) CPP = MD + MOD + CIF 
 
 
 
 
 
 
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Materiais Diretos 
3.4 Perdas de Materiais 
Durante o processo de produção ocorrem Perdas Normais e, ainda que
eventualmente, também podem ocorrer Perdas Anormais. 
A Perda Normal (ou Produtiva) decorre do processo normal de produção,
sendo contabilizada como custo. Representa um gasto normal e conhecido,
inerente à fabricação, mas que, de fato, não se agrega ao produto, muito
embora seja computado como parte do custo. Considere, por exemplo, as
sobras dos cortes de tecidos utilizados numa indústria de roupas. Todo o valor
do tecido usado na produção, inclusive o das sobras, é computado como custo
de matéria-prima. Numa planta industrial, essas perdas também são causadas
por tratamento térmico, reações químicas, evaporação, etc. 
A Perda Anormal (ou Improdutiva) ocorre de forma involuntária e aleatória.
Matérias-primas roubadas, danificações extraordinárias em estoques de
materiais diretos (MD) por incêndio oualagamento, perda de MD por falha
anormal de máquina são exemplos de perdas anormais. Esse tipo de perda
representa uma redução do patrimônio por fatores alheios à vontade da
empresa. Não podemos confundir a perda anormal com despesa, que é um
sacrifício patrimonial intencional. As perdas anormais não integram o custo da
produção e são tratadas como Perdas do Período, sendo apropriadas
diretamente ao Resultado, sem se incorporarem aos produtos. 
3.5 Subprodutos e Sucatas 
Normalmente, alguns materiais não aproveitados pela produção (aparas,
limalhas, serragem etc.) são vendidos pela empresa. 
Os subprodutos correspondem aos itens que nascem de forma normal
durante a produção e que possuem um mercado de venda relativamente
estável. Não obstante, representam uma porção não significativa
(ínfima) do faturamento total da empresa. É por isso que não
atribuímos custos de produção aos subprodutos. Por exemplo, não faz
sentido custearmos limalhas, aparas, serragem etc. 
Usualmente, considera-se a receita originada da venda dos subprodutos
como redução do custo de produção da empresa. Portanto, o valor da
venda dos subprodutos não é registrado como receita. Os subprodutos
são avaliados, contabilmente, pelo valor líquido de realização. 
Os itens que se originam de desperdícios no processo produtivo (subprodutos)
passam a ser tratados como sucatas na ocorrência de pelo menos um dos
fatores: 
 
 
 
 
 
 
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• não ocorrência da mencionada estabilidade para a sua
comercialização; 
• existência apenas eventual de compradores; 
• flutuação ou até mesmo inexistência do preço de venda. 
Sucatas são itens cuja venda é esporádica, por valor não previsível na data
em que surgem na produção. Não recebem custos e também não têm sua
receita considerada como diminuição dos custos da produção. Não
aparecem como estoques na Contabilidade. Quando ocorrer sua venda, têm
sua receita considerada como Outras Receitas Operacionais. 
3.6 Produção Conjunta e Coprodutos 
Em várias empresas de Produção Contínua aparece o fenômeno da Produção 
Conjunta, que é o aparecimento de diversos produtos a partir, normalmente,
da mesma matéria-prima. Por exemplo, nas refinarias, o petróleo é submetido
a uma destilação fracionada, sendo o resultado desse processo separado em
grupos (benzina, nafta, gasolina, querosene, óleo lubrificante, óleo combustível
e resíduos (*), dentre outros). Os produtos conjuntos originários da
destilação fracionada do petróleo são normalmente classificados como
coprodutos ou subprodutos, conforme a importância que suas vendas
tenham para a empresa industrial (veremos a distinção mais a frente). 
(*) Coque, asfalto, alcatrão, breu, ceras, além de ser material inicial para
fabricação de outros produtos. 
Outro exemplo é o Frigorífico, cuja atividade consiste em abater o boi
comprado dos pecuaristas, cortá-lo seguindo as diferentes espécies de corte
(filé mignon, alcatra, picanha, contra-filé, coxão mole, etc.) e armazenar as
peças resultantes em câmaras frigoríficas até sua venda para o comércio. Os
diferentes tipos de carne que são obtidos nos frigoríficos são exemplos de
Coprodutos. Os Coprodutos são os produtos principais de uma empresa
industrial. São eles que respondem pelo faturamento da empresa. Por outro
lado, no frigorífico, os subprodutos seriam os ossos, os chifres e o casco do
boi, pois estes produtos respondem por uma parcela ínfima do volume total
de vendas. Observe que só são atribuídos custos aos Coprodutos. 
Note que, no caso em que há Produção Conjunta, há uma série de custos que
não são facilmente atribuíveis aos produtos resultantes. 
No item anterior, abordamos os conceitos de Sucata e Subproduto e seus
respectivos tratamentos contábeis. Podemos estender o conceito de Sucatas
(ou resíduos ou sobras), definindo-as como aqueles produtos que emergem
da produção conjunta ou não que, em estado normal ou com defeitos
ou estragos, não têm mercado garantido de comercialização e sua
venda, portanto, é bastante incerta, não se podendo estabelecer, a priori, se
ela ocorrerá ou não. 
 
 
 
 
 
 
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Apropriação dos Custos Conjuntos aos Coprodutos 
Comprado o boi por um preço, por exemplo de R$ 40,00 por arroba (15 kg),
como podemos atribuir esse custo a cada tipo de coproduto? Quanto é o custo
por quilo de filé mignon, de alcatra, de picanha, etc.? Adquirido o petróleo,
como ratear o seu custo mais o do processamento para cada coproduto? 
Esse é um problema mais difícil de ser resolvido do que o da apropriação dos
CIF aos diversos produtos elaborados. Quaisquer que sejam os critérios de
alocação, pode-se sempre dizer que são muito mais arbitrários do que aqueles
vistos para o rateio dos CIF. E neste rateio dos Custos Conjuntos entram até
os custos diretos (matéria-prima e mão-de-obra direta, principalmente). 
Os principais critérios de apropriação dos custos conjuntos são os seguintes: 
• Método do valor de mercado; 
• Método dos volumes produzidos; 
• Método da igualdade do lucro bruto e 
• Método das ponderações. 
Veremos a seguir um exemplo sobre o método do valor de mercado, que é
o método mais utilizado na prática. 
Exemplo. A empresa J4M2 S.A. triturou 1.000 toneladas de trigo em
dezembro de 2010. Foram produzidas 400 toneladas de farinha A, 300
toneladas de farinha B e 200 toneladas de farinha C. O preço pago aos
produtores foi de R$ 1,00 por kg. Houve uma perda de 10% de matéria-prima
no processo produtivo. Determine o custo total que deve ser atribuído a cada
um dos produtos pelo método do valor de mercado. 
Informações adicionais: 
• os custos conjuntos do mês foram de R$ 300.000,00, além da matéria
prima; 
• o preço de venda de cada produto por kg, em reais, é o seguinte:
- farinha A 1,00 
- farinha B 1,20
- farinha C 1,40 
Nota: 1 tonelada = 1.000 kg = 103 kg. 
Matéria-prima (*) R$1,00 x 1.000x103 = R$ 1.000x103 
Custos Conjuntos R$ 300x103
Custos Conjuntos Totais R$ 1.300x103 
(*) como a perda de matéria-prima é normal (decorre do processo de
produção), deve ser contabilizada como custo da produção conjunta. 
 
 
 
 
 
 
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 Valor de Venda 
(R$) 
Quantidade
Produzida 
Valor de Venda
Total (R$) 
Farinha A 1,00/kg 400x103 400x103
Farinha B 1,20/kg 300x103 360x103
Farinha C 1,40/kg 200x103 280x103
Total 900x103 1.040x103
O rateio dos R$ 1.300.000,00 de custos conjuntos deve ser efetuado
proporcionalmente à participação de cada co-produto na receita: 
A (400x103/1.040x103)x1.300x103= 500.000 
B (360x103/1.040x103)x1.300x103= 450.000 
C (280x103/1.040x103)x1.300x103= 350.000 
1.300x103 
_______________________________________________________________ 
3.7 Tributação 
Cumulatividade e Não Cumulatividade de Tributos 
Um tributo é não cumulativo quando há a compensação do que for devido
em cada operação de venda com o montante cobrado na operação de compra,
ou seja, deduz-se , do valor do tributo que incide na venda dos produtos ou
mercadorias, o valor do tributo que incidiu na operação de compra dos
insumos ou produtos ou mercadorias. 
Exemplo: PIS/COFINS não cumulativos 
Rec. de Vendas = R$ 100,00 Rec. de Vendas = R$ 200,00 Rec. de Vendas = R$ 300.00 
PIS/COFINS = 9,25% x 100 PIS/COFINS = 9,25% x 
(200-100)
PIS/COFINS = 9,25% x
(300-200)
PIS/COFINS = R$ 9,25 PIS/COFINS = R$ 9,25 PIS/ COFINS = R$ 9,25 
Total PIS/COFINS sobre a cadeiaprodutiva = R$ 27,75 
Por outro lado, um tributo cumulativo incide de maneira repetitiva sobre toda
a cadeia produtiva, ou seja, o valor do tributo que incidiu sobre a operação de
compra de insumos ou mercadorias ou produtos não é deduzido do valor do
tributo que incide na venda das mercadorias ou produtos. 
Exemplo: PIS/CONFINS cumulativos 
Empresa
1 
Empresa 
2
Empresa 
3
 
 
 
 
 
 
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Rec. de Vendas = R$ 100,00 Rec. de Vendas = R$ 200,00 Rec. de Vendas = R$ 300.00 
PIS/COFINS = 3,65% x 100 PIS/COFINS = 3,65% x 200 PIS/COFINS = 3,65% x 300 
PIS/COFINS = R$ 3,65 PIS/COFINS = R$ 7,30 PIS/ COFINS = R$ 10,95 
Total PIS/COFINS sobre a cadeia produtiva = R$ 21,90 
TRIBUTOS 
ICMS (Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias
e sobre prestação de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação) 
O ICMS é: 
- um imposto de competência estadual; 
- não cumulativo, ou seja, é compensado em cada operação com o
montante cobrado em operações anteriores; 
- cobrado “por dentro”, ou seja, já está embutido no valor da
operação. 
Preço do Produto sem Imposto + (Alíquota x Base de Cálculo) = Base
de Cálculo 
Base de Cálculo = Preço do Produto sem Imposto/(1 – Alíquota) 
Preço Final do Produto = Base de Cálculo 
Exemplo. O preço de uma mercadoria sem o ICMS é R$ 75,00 e a alíquota do
imposto é 25%. Então a Base de Cálculo do ICMS é 
Base de Cálculo = 75/(1 – 0,25) = 75/0,75 = 100 ⇒ preço final da mercadoria
para o consumidor é igual a R$ 100,00 (valor total da nota fiscal).
_______________________________________________________________ 
Observações: 
- Caso o frete e seguro estejam inseridos na nota fiscal, o
próprio fornecedor está transportando as mercadorias. Logo,
incide ICMS sobre o valor do frete e do seguro; 
- Caso o frete e o seguro sejam cobrados por outra empresa (Ex:
Empresa Transportadora), sobre esses valores não incidirá o
ICMS; 
Empresa
1 
Empresa 
2
Empresa
3 
 
 
 
 
 
 
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- Regra geral, quando nada for dito sobre o frete e o seguro,
considera-se que foi realizado por uma empresa
transportadora; 
- O valor do ICMS pago ao fornecedor por ocasião da compra
corresponde a um direito da empresa (ICMS a Recuperar); 
- O valor do ICMS que a empresa recebe de um cliente por
ocasião da venda de mercadorias representa uma obrigação
(ICMS a Recolher). 
IMPORTANTE: Se a conta “ICMS a Recuperar” (Ativo Circulante) for maior
que a conta “ICMS a Recolher” (Passivo Circulante), a diferença de saldo entre
as duas contas, no final do período de apuração, será classificada como “ICMS
a Recuperar”. Caso contrário (ICMS a Recuperar < ICMS a Recolher), a
diferença entre as duas contas será classificada como “ICMS a Recolher”
(Passivo Circulante). 
IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) 
O IPI: 
- É um imposto de competência federal; 
- Como incide sobre produtos industrializados, é devido pelas
empresas industriais e por empresas equiparadas a industriais; 
- É não cumulativo, ou seja, é compensado em cada operação com o
montante cobrado em operações anteriores; 
- É cobrado “por fora”; logo, não integra a Receita Bruta de Vendas; e 
Preço do Produto sem Imposto = Base de Cálculo 
Imposto = Alíquota Ad Valorem x Preço do Produto s/ Imposto 
Ou 
Imposto = Alíquota Específica x Unidade 
Exemplo. O preço de um produto industrializado é R$ 100,00 e a alíquota do
IPI é 10%. A Base de Cálculo do IPI é o preço do produto e o IPI a ser pago é 
IPI = 10% x 100 = 10 ⇒ a nota fiscal deve discriminar o preço do produto (R$
100,00) e o IPI “por fora” (R$ 10,00).
_______________________________________________________________ 
Observações: 
 
 
 
 
 
 
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- Caso o frete e seguro estejam inseridos na nota fiscal, o
próprio fornecedor está transportando as mercadorias, logo,
incide ICMS e IPI sobre o valor do frete e do seguro; 
- Caso o frete e o seguro sejam cobrados por outra empresa (Ex:
Empresa Transportadora), sobre esses valores não incidirão
ICMS e IPI; 
 
- Regra geral, quando nada for dito sobre o frete e o seguro,
considera-se que foi realizado por uma empresa
transportadora; 
- Caso o adquirente dos produtos sobre os quais incidiu o
imposto seja contribuinte do IPI (empresa industrial ou
equiparada a industrial) e os produtos adquiridos são
utilizados em seu processo de industrialização, o IPI incidente
na operação de compra poderá ser RECUPERADO quando da
vendas dos bens industrializados pelo industrial (imposto não-
cumulativo); e 
- Contudo, se o adquirente não for contribuinte do IPI ou, sendo
contribuinte, não utilize os produtos adquiridos em seu
processo de fabricação, o IPI incidente na operação de compra
NÃO SERÁ RECUPERADO e integrará o custo de aquisição do
produto. 
PIS sobre o Faturamento 
- PIS: Programa de Integração Social; 
- Contribuição de competência federal; 
- PIS sobre o Faturamento: conta redutora da Receita Bruta de
Vendas; 
- Tributo por dentro; 
- O faturamento do mês é a base de cálculo do PIS, mas está
sujeito a constantes alterações pela legislação tributária; 
- Alíquotas: PIS (não-cumulativo(*)) = 1,65%; PIS
(cumulativo(**)) = 0,65%. 
(*) Lucro Real ou Importações de Bens e Serviços. 
(**) Lucro Presumido. 
COFINS (Contribuição social para o financiamento da seguridade
social) 
- Contribuição de competência federal; 
 
 
 
 
 
 
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- COFINS sobre o Faturamento: conta redutora da Receita Bruta
de Vendas; 
- Tributo por dentro; 
- O faturamento do mês é a base de cálculo da COFINS, mas está
sujeito a constantes alterações pela legislação tributária e 
- Alíquotas: COFINS (não-cumulativo(*)) = 7,6%; COFINS
(cumulativo(**)) = 3%. 
(*) Lucro Real ou Importações de Bens e Serviços. 
(**) Lucro Presumido. 
Tributos incidentes sobre as operações de compras de Materiais
Diretos 
- Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); 
- Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações 
(ICMS); 
- Imposto de Importação (II); 
- Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS); 
- Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS). 
De acordo com a Constituição Federal de 1988, são não-cumulativos o
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o Imposto sobre a Circulação
e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal
(ICMS). Conforme estabelecem o art. 153, § 3o, II (IPI) e 155, § 2o, I (ICMS)
da CF/88, os valores devidos em cada operação serão compensados
com o montante cobrado nas operações anteriores. 
Há que se ressaltar também a possibilidade da não cumulatividade das
seguintes contribuições, que, até a publicação das leis descritas abaixo, eram
somente cumulativas: 
- Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do
Servidor Público (PIS/PASEP) – Lei no 10.637/02; e 
- Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) –
Lei no 10.833/03. 
Ou seja, também é possível compensar os valores pagos destes tributos nas
operações de aquisição de mercadorias. 
Tributos não cumulativos sobre compras serão consideradoscomo “Tributos a
Recuperar” (direito da empresa – Ativo), caso a empresa seja contribuinte de
tais tributos ou esteja previsto o seu crédito em lei. 
 
 
 
 
 
 
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Exemplo: A empresa J4M2 Ltda. adquiriu mercadorias a prazo por R$
100.000,00, com incidência de ICMS (17%), PIS (1,65%) e COFINS (7,6%)
não cumulativos. Efetue o registro contábil referente à transação. 
ICMS s/ Compras = 17% x 100.000 = 17.000
PIS s/ Compras = 1,65% x 100.000 = 1.650
COFINS s/ Compras = 7,6% x 100.000 = 7.600 
Valor de Compra 100.000
(-) ICMS s/ Compras (17.000)
(-) PIS s/ Compras (1.650)
(-) COFINS s/ Compras (7.600)
Compras Líquidas 73.750 
Lançamento: 
Diversos 
a Fornecedores 
Mercadorias 73.750
ICMS a Recuperar 17.000
PIS a Recuperar 1.650 
COFINS a Recuperar 7.600 100.000 
Nota: Muitas empresas utilizam uma única conta em substituição às contas “A
RECUPERAR” e “A RECOLHER”, que é chamada de “Conta Corrente”: C/C
ICMS; C/C PIS e C/C COFINS. A Conta Corrente é DEBITADA pelo valor do
tributo incidente nas operações de compras de mercadorias (a recuperar) e é
CREDITADA pelo valor incidente nas vendas de mercadorias (a recolher). Ao
final do período de apuração, esta conta poderá ter saldo DEVEDOR (tributo a
recuperar) ou CREDOR (tributo a recolher). 
Saldo Devedor da C/C = Direito = Tributo a Recuperar = Ativo
Saldo Credor da C/C = Obrigação = Tributo a Recolher = Passivo 
O IPI é um imposto que tem como fato gerador a saída do produto
industrializado do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial, ou, no
caso de importação, o desembaraço aduaneiro do produto importado. O valor
do IPI não está incluído no preço dos produtos (imposto por fora). 
Caso o adquirente dos produtos sobre os quais incidiu o imposto seja
contribuinte do IPI (empresa industrial ou equiparada a industrial) e os
produtos adquiridos são utilizados em seu processo de industrialização, o IPI
incidente na operação de compra poderá ser recuperado quando da vendas
dos bens industrializados pelo industrial (imposto não cumulativo). 
Contudo, se o adquirente não for contribuinte do IPI ou, sendo contribuinte,
não utilize os produtos adquiridos em seu processo de fabricação, o IPI 
 
 
 
 
 
 
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incidente na operação de compra não será recuperado e integrará o custo de
aquisição do produto. 
Exemplo: A empresa industrial Kaprisma Ltda. adquiriu matéria-prima, a
prazo, pelo valor de R$ 100.000,00 com alíquota do IPI de 10%. Considerando
que a alíquota do ICMS é de 17%, do PIS é de 1,65% e da COFINS é de 7,6%,
qual será a contabilização desta compra? 
Como a empresa é industrial e adquiriu matérias-primas para o processo de
industrialização, o IPI é recuperável. Além disso, o ICMS, o PIS não cumulativo
e a COFINS não cumulativa também seriam recuperáveis. 
Nota: Como o IPI é recuperável, seu valor não entra na base de cálculo do
ICMS, do PIS e da COFINS. 
IPI s/ Compras = 10% x 100.000 = 10.000 
ICMS s/ Compras = 17% x 100.000 = 17.000 => IPI não incide na base de
cálculo do ICMS 
PIS s/ Compras = 1,65% x 100.000 = 1.650 => IPI não incide na base de
cálculo do PIS 
COFINS s/ Compras = 7,6% x 100.000 = 7.600 => IPI não incide na base de
cálculo da COFINS 
Valor de Compra 100.000 
(+) IPI s/ Compras 10.000 => não incluso no preço de compra
Valor Total da Nota 110.000 
(-) IPI s/ Compras. (10.000) (recuperável)
(-) ICMS s/ Compras (17.000) 
(-) PIS s/ Compras (1.650) 
(-) COFINS s/ Compras (7.600)
Compras Líquidas 73.750 
Lançamento: 
Diversos 
a Fornecedores 
Estoque de Matéria-Prima 73.750
IPI a Recuperar 10.000
ICMS a Recuperar 17.000
PIS a Recuperar 1.650 
COFINS a Recuperar 7.600 110.000 
Exemplo: A empresa comercial Kaprisma Ltda. adquiriu uma máquina para o
seu ativo imobilizado da indústria Maquinando Ltda, a prazo, pelo valor de R$
100.000,00 com alíquota do IPI de 10%. Considerando que a alíquota do ICMS
é de 17%, do PIS é de 1,65% e da COFINS é de 7,6%, qual será a
contabilização desta compra? 
 
 
 
 
 
 
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Como a empresa é comercial, o IPI não é recuperável. 
Nota: Como o IPI não é recuperável e o produto não se destina à
comercialização ou à industrialização, seu valor integra a base de cálculo do
ICMS, do PIS e da COFINS. 
IPI s/ Compras = 10% x 100.000 = 10.000 
ICMS s/ Compras = 17% x 110.000 = 18.700 => IPI incide na base de cálculo
do ICMS 
PIS s/ Compras = 1,65% x 110.000 = 1.815 => IPI incide na base de cálculo
do PIS 
COFINS s/ Compras = 7,6% x 110.000 = 8.360 => IPI incide na base de
cálculo da COFINS 
Valor de Compra 100.000 
(+) IPI s/ Compras 10.000 => não incluso no preço de compra
Valor Total da Nota 110.000
(-) ICMS s/ Compras (18.700)
(-) PIS s/ Compras (1.815)
(-) COFINS s/ Compras (8.360)
Compras Líquidas 81.125 
Lançamento: 
Diversos 
a Fornecedores 
Máquinas e Equipamentos 81.125
ICMS a Recuperar 18.700
PIS a Recuperar 1.815 
COFINS a Recuperar 8.360 110.000 
- Como a máquina foi comprada para uso na produção, isto é, será registrada
no ativo não circulante imobilizado da empresa, o ICMS incidente sobre a
compra não seria recuperável. Contudo, de acordo com a Lei Complementar no
87/1996, a aquisição de bens incorporados ao ativo não circulante imobilizado
também dá direito à compensação do ICMS incidente na aquisição. Além disso,
de acordo com a Lei Complementar no 102/2000, a compensação dos referidos
créditos do ICMS deverá ser realizada a razão de um quarenta e oito avos por
mês, a partir do mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento. O STF, em
suas decisões, não tem autorizado tais créditos. 
- Em relação ao PIS e à COFINS, a legislação permite a utilização dos créditos
relativos a máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo
imobilizado adquiridos, a partir de 01/05/2004, para utilização na produção de
bens destinados à venda, ou na prestação de serviços. Para utilizar esses
créditos a empresa deverá utilizar como parâmetro a depreciação dos ativos
que lhe deram origem, ou, opcionalmente, o prazo de 1 ano (1/12 por mês),
de acordo com a Lei no 11.774/08. Os créditos serão apurados mediante a 
 
 
 
 
 
 
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aplicação, a cada mês, das alíquotas de PIS e COFINS-Não Cumulativos sobre
o valor correspondente a 1/12 do custo de aquisição do bem. 
Exemplo: A empresa comercial Kaprisma Ltda adquiriu produtos
industrializados para revenda, a prazo, pelo valor de R$ 100.000,00 com
alíquota do IPI de 10%. Considerando que a alíquota do ICMS é de 17%, do
PIS é de 1,65% e da COFINS é de 7,6%, qual será a contabilização desta
compra? 
Como a empresa é comercial, o IPI não é recuperável. 
Nota: Como o IPI não é recuperável , mas o produto se destina à
comercialização, seu valor não integra a base de cálculo do ICMS. Contudo,
integra a base de cálculo do PIS e da COFINS, de acordo com a legislação
tributária. 
IPI s/ Compras = 10% x 100.000 = 10.000 
ICMS s/ Compras = 17% x 100.000 = 17.000 => IPI não incide na base de
cálculo do ICMS 
PIS s/ Compras = 1,65% x 110.000 = 1.815 => IPI incide na base de cálculo
do PIS 
COFINS s/ Compras =7,6% x 110.000 = 8.360 => IPI incide na base de
cálculo da COFINS 
Valor de Compra 100.000 
(+) IPI s/ Compras 10.000 => não incluso no preço de compra
Valor Total da Nota 110.000
(-) ICMS s/ Compras (17.000)
(-) PIS s/ Compras (1.815)
(-) COFINS s/ Compras (8.360)
Compras Líquidas 82.825 
Lançamento: 
Diversos 
a Fornecedores 
Mercadorias 82.825
ICMS a Recuperar 17.000
PIS a Recuperar 1.815 
COFINS a Recuperar 8.360 110.000 
Fatos que Alteram o Valor das Compras 
1. Devoluções 
2. Abatimentos 
3. Descontos Incondicionais ou Comerciais 
 
 
 
 
 
 
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4. Descontos Condicionais ou Financeiros 
Devoluções 
As mercadorias compradas retornam do cliente ao fornecedor, por
estarem em desacordo com o pedido. No ato da devolução, é necessário
que o cliente faça uma nota fiscal, a fim de acompanhar as
mercadorias/produtos devolvidos, havendo, portanto, incidência de ICMS,
caso o comprador seja contribuinte de tal imposto. Também haverá estorno
do IPI, do PIS e da COFINS, quando for o caso. 
Havendo frete na compra, caso as mercadorias sejam totalmente
devolvidas, tal frete será considerado como despesa operacional
(Perdas com Fretes). Se a devolução for parcial, a perda com frete será
proporcional ao valor da devolução. 
Exemplo: A empresa J4M2 Ltda vendeu mercadorias para a empresa
comercial Kaprisma (irá revender as mercadorias) por R$ 100.000,00, à vista,
com incidência de ICMS (17%). Sabendo-se que a empresa Kaprisma devolveu
20% das mercadorias adquiridas por estarem em desacordo com o pedido,
efetue os lançamentos das operações. Suponha que o CMV foi de R$ 
50.000,00. Considere os lançamentos por inventário permanente. 
Fornecedor: J4M2 Ltda
Cliente: Kaprisma 
I – Fornecedor 
I.1 – No ato da venda: 
Caixa 
a Receita Bruta de Vendas 100.000 
ICMS s/ Vendas 
a ICMS a Recolher 17.000 (17% x 100.000) 
 CMV 
 a Mercadorias 50.000 
I.2 – Por ocasião da devolução das mercadorias (20%) 
Devoluções de Vendas
a Caixa 20.000 
ICMS a Recolher 
a ICMS s/ Vendas 3.400 (20% x 17.000) 
 Mercadorias 
 a CMV 10.000 
 
 
 
 
 
 
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(20% das mercadorias retornaram ao estoque) 
Abatimentos 
Caso o cliente esteja insatisfeito com a mercadoria adquirida, por
culpa do fornecedor, e não julgar necessário devolvê-la, pode entrar
em acordo com o fornecedor e exigir um abatimento, a fim de evitar a
devolução. Exemplos: deteriorização parcial do lote adquirido; perda de
qualidade; divergência nas especificações técnicas; atraso na entrega, etc. 
Como o abatimento é um ato posterior ao ato da venda, não estará na
nota fiscal e, consequentemente, não há ICMS no abatimento. Também
não há influência nos demais tributos. 
Exemplo: A empresa J4M2 Ltda vendeu mercadorias para a empresa
comercial Kaprisma (irá revender as mercadorias) por R$ 100.000,00, à vista,
com incidência de ICMS (17%). Sabendo-se que a empresa Kaprisma
conseguiu um abatimento de 20% no preço de compra por atraso na entrega,
efetue os lançamentos correspondentes. Suponha que o CMV foi de R$ 
50.000,00. Considere os lançamentos por inventário permanente. 
Fornecedor: J4M2 Ltda
Cliente: Kaprisma 
I – Fornecedor 
I.1 – No ato da venda: 
Caixa 
a Receita Bruta de Vendas 100.000 
ICMS s/ Vendas 
a ICMS a Recolher 17.000 (17% x 100.000) 
 CMV 
 a Mercadorias 50.000 
I.2 – Por ocasião do abatimento 
Abatimento s/ Vendas 
 a Caixa 20.000 
Descontos 
Desconto Incondicional ou Comercial: é o desconto dado
incondicionalmente pelo fornecedor ao cliente, visto que independe
das condições de pagamento. Exemplos: grande quantidade adquirida;
cliente preferencial; interesse promocional; etc. 
 
 
 
 
 
 
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Como este desconto é concedido no ato da venda, aparece na nota
fiscal, o ICMS incidirá somente sobre o valor com desconto, o mesmo
ocorrendo para o PIS e a COFINS. Porém, o IPI incidirá sobre o valor
original da operação. 
Exemplo: A empresa J4M2 Ltda vendeu mercadorias para a empresa
comercial Kaprisma (irá revender as mercadorias) por R$ 100.000,00, à vista,
com incidência de ICMS (17%). Houve um desconto incondicional de R$ 
10.000,00 por interesse promocional do fornecedor. Efetue os lançamentos
correspondentes. Suponha que o CMV foi de R$ 50.000,00. 
Fornecedor: J4M2 Ltda
Cliente: Kaprisma 
I – Fornecedor 
I.1 – No ato da venda: 
 
Diversos 
a Receita Bruta de Vendas 
Caixa 90.000 
Desconto Incondicional Concedido 10.000 100.000 
ICMS s/ Vendas (Despesa) 
a ICMS a Recolher (Passivo Circulante) 15.300 (17% x 90.000) 
 CMV 
 a Mercadorias 50.000 
II – Cliente 
II.1 – No ato da compra:
Diversos 
a Caixa 
Mercadorias 74.700
ICMS a Recuperar 15.300 90.000 
Exemplo: Considere as seguintes informações: 
- Compras de Mercadorias para Revenda = R$ 1.000,00 
- Desconto Comercial = 20% do valor das compras 
- ICMS = 18% 
- IPI = 10% 
ICMS s/ Compras = (1.000 – 20% x 1.000) x 18% = 144
IPI s/ Compras = 10% x 1.000 = 100 
 
 
 
 
 
 
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Desconto Condicional ou Financeiro: obtido em função de pagamento
de duplicata antecipadamente pelo cliente ao fornecedor. Este
desconto será uma Despesa Financeira para o Fornecedor e uma
Receita Financeira para o Cliente, pois não é uma operação com
mercadoria e sim uma operação financeira. 
Ajustes das Compras de MD 
- Devoluções de compras; 
- Fretes; 
- Seguros; 
- Abatimentos; 
- Carga e Descarga; 
- Armazenagem; 
- Descontos Incondicionais Obtidos 
- Tributos (recuperáveis e não-recuperáveis). 
(+) Compras 
(-) Tributos a Recuperar 
(=) Compras Brutas 
(-) Devoluções 
(+) Fretes + Seguros 
(+) Carga + Descarga + Armazenagem
(-) Abatimentos 
(-) Descontos Incondicionais Obtidos
 (=) Compras Líquidas 
3.8 Memorize para a prova 
⇒ A predeterminação dos CIF consiste na estimativa ou previsão de qual será
o valor dos custos indiretos num determinado período de produção e na
utilização deste gasto estimado a priori na apuração do custo da produção, em
vez do gasto real. 
⇒ O Equivalente de Produção é um artifício para se poder calcular o custo
médio por unidade quando existem Produtos em Elaboração nos finais de cada
período; significa o número de unidades que seriam totalmente iniciadas e
acabadas se todo um certo custo fosse aplicado só a elas, em vez de ter sido
usado para começar e terminar umas e apenas elaborar parcialmente outras. 
⇒ Custo Médio do Período = Custo da Produção do Período/Equivalente de
Produção 
⇒ A perda normal decorre do processo normal de produção, sendo
contabilizada como custo. 
 
 
 
 
 
 
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⇒ A perda anormal ocorre de forma involuntária e aleatória. Essas perdas não
integram o custo da produção e são tratadas como Perdas do Período, sendo
apropriadas diretamente ao Resultado, sem se incorporarem aos produtos. 
⇒ Os subprodutos correspondem aos itens que nascem de forma normal
durante a produção e que possuem um mercado de venda relativamente
estável.Representam uma porção não significativa (ínfima) do faturamento
total da empresa. É por isso que não atribuímos custos de produção aos
subprodutos. Por exemplo, não faz sentido custearmos limalhas, aparas,
serragem etc. 
⇒ A receita originada da venda dos subprodutos é contabilizada como redução
do custo de produção da empresa. Portanto, o valor da venda dos subprodutos
não é registrado como receita. Os subprodutos são avaliados pelo valor líquido
de realização. 
⇒ Sucatas são itens cuja venda é esporádica, por valor não previsível na data
em que surgem na produção. Não recebem custos e também não têm sua
receita considerada como diminuição dos custos da produção. Não aparecem
como estoques na Contabilidade. Quando ocorrer sua venda, têm sua receita
considerada como Outras Receitas Operacionais. 
⇒ A Produção Conjunta consiste no aparecimento de diversos produtos a
partir, normalmente, da mesma matéria-prima. Os produtos conjuntos podem
ser coprodutos ou subprodutos. 
⇒ Os Coprodutos são os produtos principais de uma empresa industrial. São
eles que respondem pelo faturamento da empresa. Só são atribuídos custos
aos Coprodutos. 
 
 
 
 
 
 
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3.9 Exercícios de Fixação 
1. (Contador Junior-Petrobras/2010/Cesgranrio) A Cooperativa Tirolesa
S.A. triturou 1.000 toneladas de trigo em março de 2.009. Nesse processo
ocorreu uma perda de 5% na matéria-prima, gerando uma produção de 300
toneladas de farinha W, 250 toneladas de farinha x, 200 toneladas de farinha Y
e 200 toneladas de farinha Z, sendo que o preço pago aos produtores foi, em
média, de R$ 2,00 por kg. 
Informações adicionais: 
• os custos conjuntos do mês foram de R$ 500.000,00, além da matéria
prima; 
• o preço de venda de cada produto por kg, em reais, é o seguinte:
- farinha W 1,00
- farinha X 1,92
- farinha Y 1,20
- farinha Z 0,90 
Com base exclusivamente nos dados acima e adotando o método do valor de
mercado para alocação dos custos conjuntos, o custo total atribuído ao produto
farinha Z monta, em reais, a 
(A) 300.000,00 
(B) 375.000,00 
(C) 480.000,00 
(D) 500.000,00 
(E) 625.000,00 
2. (Contador Junior/Petrobras/2010/Cesgranrio) A Cia. Industrial
Ferrogeral Ltda. aplica na fábrica o sistema de custeio por
departamentalização. Os R$ 396.000,00, referentes ao custo de manutenção,
são rateados entre os departamentos de produção, com base nas horas
trabalhadas por cada departamento, na seguinte ordem: 
• Departamento de solda 340 horas 
• Departamento de cromagem 250 horas 
• Departamento de polimento 400 horas 
Com base exclusivamente nos dados acima, após o rateamento, os custos de
manutenção para o departamento de cromagem monta, em reais, a 
(A) 100.000,00 
(B) 116.470,00 
(C) 136.000,00 
(D) 158.400,00 
(E) 160.000,00 
 
 
 
 
 
 
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3. (Contador Junior-Petrobras/2010/Cesgranrio) Dados extraídos da
contabilidade de custos da Indústria Metalúrgica Metalzinco Ltda.: 
 Em reais
Vendas 250.000,00 Salários do escritório 35.000,00
Mão de obra direta 30.500,00 Despesas diversas do escritório 7.450,00
Mão de obra indireta 45.000,00 Lucro operacional do exercício 25.000,00
Luz e força da fábrica 12.450,00 Estoque inicial de matéria-prima 12.000,00
Materiais diversos da fábrica 3.650,00 Estoque inicial de produtos em processo 9.000,00
Depreciação de máquinas da fábrica 14.150,00 Estoque inicial de produtos acabados 7.500,00
Salários de vendedores 15.600,00 Estoque final de matéria-prima 8.000,00
Despesas de viagens 28.360,00 Estoque final de produtos em processo 10.000,00
Publicidade e propaganda 17.500,00 Estoque final de produtos acabados 6.000,00
Seguro de fábrica 2.370,00 
Com base apenas nos dados acima, o valor da matéria-prima consumida no
período, em reais, é 
(A) 4.000,00 
(B) 6.000,00 
(C) 8.580,00 
(D) 10.760,00 
(E) 12.470,00 
4. (Técnico de Contabilidade Jr. Petrobrás/2010/Cesgranrio) As perdas
normais que ocorrem no processo de fabricação 
(A) devem ser contabilizadas como prejuízo do período. 
(B) devem ser contabilizadas como despesas operacionais. 
(C) devem ser ignoradas. 
(D) fazem parte do custo do produto. 
(E) só são contabilizadas como prejuízo do período somente se ultrapassarem
50% do custo dos materiais. 
5. (Contador Jr. Petrobrás/2010/Cesgranrio) Considere as informações
da Cia. Industrial Mediterrânea Ltda. a seguir. 
• Ordens de produção (OP) existentes em 1o de março de 2009: 
 Em reais 
Ordem
no Matéria-Prima Mão de obra direta 
Custos Indiretos de
Fabricação (CIF) 
21.144 20.000,00 15.000,00 4.500,00 
21.145 9.000,00 14.000,00 4.200,00 
21.146 2.000,00 1.000,00 300,00 
• Gastos em março de 2009: 
 
 
 
 
 
 
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 Em reais
Ordem no Matéria-Prima Mão de obradireta 
21.144 6.000,00 3.000,00 
21.145 5.000,00 7.000,00 
21.146 3.000,00 2.000,00 
21.147 (iniciada) 10.000,00 2.000,00 
21.148 (iniciada) 8.000,00 6.000,00 
• Os custos indiretos de fabricação no mês foram de R$ 6.000,00 e foram
apropriados às OP proporcionalmente aos gastos com mão de obra direta
ocorridos durante o mês de março de 2009. 
• As ordens de produção 21.145, 21.146 e 21.148 foram completadas
durante o mês, entregues e faturadas aos clientes. 
Considerando apenas as informações acima, na apuração de resultados, em 31
de março de 2009, foi levado ao Custo dos Produtos Vendidos (CPV) o valor,
em reais, de 
(A) 52.000,00 
(B) 66.000,00 
(C) 58.000,00 
(D) 70.800,00 
(E) 74.700,00 
(Agente Fiscal de Rendas – SP/2009/FCC) Instruções: Considere o
enunciado abaixo para responder às questões de números 6 e 7. 
No segundo mês de produção de uma empresa foram iniciadas 20.000
unidades de produção das quais 18.000 foram terminadas, ficando 2.000
unidades semiacabadas. Nesse mesmo mês, foram terminadas 1.500 unidades
que eram semiacabadas no final do mês anterior. Nas unidades semiacabadas
do mês anterior, 2/3 de todos os custos já haviam sido aplicados. Nas
unidades semiacabadas do mês, 50% de todos os custos já foram aplicados. O
custo total de produção (diretos e indiretos) do período é R$ 487.500,00. 
O custo total aplicado à produção semiacabada no mês anterior foi R$ 
15.000,00. A empresa produz somente um produto. 
6. Utilizando-se a técnica de equivalente de produção, o custo unitário médio
do mês é, em R$: 
(A) 50,00 
(B) 45,00 
 
 
 
 
 
 
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(C) 30,00 
(D) 25,00 
(E) 15,00 
7. Utilizando-se a técnica de equivalente de produção, o custo total da
produção acabada no mês é, em R$: 
(A) 502.500,00 
(B) 487.500,00 
(C) 477.500,00 
(D) 450.500,00 
(E) 435.500,00 
(Agente Fiscal de Rendas – SP/2006/FCC) Instruções: Considere as
informações abaixo para responder as questões de números 8 e 9. 
Uma empresa inicia suas operações no mês de março de 2006. No final do mês
produziu 12.100 unidades, sendo que 8.500 foram acabadas e 3.600 não
foram acabadas. 
Os custos de matéria prima foram R$ 3.200.450,00. Os custos de mão-de-obra
direta foram R$ 749.920,00 e os custos indiretos de fabricação foram R$
624.960,00. 
A produção não-acabada recebeu os seguintes custos: 100% da matéria-
prima, 2/3 da mão-de-obra e 3/4 dos custos indiretos de fabricação.8. Aplicando-se a técnica do equivalente de produção, o custo médio unitário
do mês é: 
(A) R$ 544,80 
(B) R$ 455,20 
(C) R$ 410,25 
(D) R$ 389,10 
(E) R$ 355,20 
9. O valor da produção em processo no final do mês será: 
(A) R$ 1.125.432,00 
(B) R$ 1.267.980,00 
(C) R$ 1.380.444,00 
(D) R$ 1.400.760,00 
(E) R$ 1.525.740,00 
 
 
 
 
 
 
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10. (Agente Fiscal de Rendas – SP/2006/FCC) A Cia. Capricórnio tem
planejado para o exercício de 2007 os seguintes dados na área de produção:
Horas Máquinas projetadas anual 240.000,00, mão-de-obra unitária de R$
22,00, Gastos indiretos de fabricação anual projetado R$ 3.600.000,00, Gastos
indiretos de fabricação unitário projetado de R$ 10,00. A empresa aplica
Gastos indiretos de fabricação baseados nas horas máquinas. A Taxa de
aplicação de gastos indiretos de fabricação para o exercício de 2007 será, em
R$: 
(A) 15,00 
(B) 17,00 
(C) 19,00 
(D) 21,50 
(E) 22,00 
11. (AFRFB/2005/ESAF) No processo produtivo da empresa Desperdício
S.A., no mês de julho de 2005, ocorreram perdas com rebarbas decorrentes do
corte de tecidos da linha de produção. Em virtude da contratação de
funcionário sem experiência houve a perda de 100 itens por mau uso de
equipamentos. De acordo com os conceitos contábeis, devem ser registradas
essas perdas: 
(A) respectivamente, como custo e despesa operacional. 
(B) respectivamente, como despesa operacional e custo. 
(C) ambas como despesas não-operacionais no resultado. 
(D) ambas como custo dos produtos vendidos. 
(E) ambas como despesas operacionais no resultado. 
12. (TRT – 18R/Analista Judiciário/Área Contabilidade/2008/FCC) A
Cia. Industrial Luar do Sertão vendeu 10.000 unidades de um produto de sua
fabricação ao preço unitário de R$ 20,00, tendo havido incidência de ICMS à
alíquota de 18% e IPI à 10%. O preço de custo correspondeu a 60% do preço
de venda das mercadorias. Sabendo-se que a companhia é contribuinte do PIS
e da COFINS na sistemática cumulativa (alíquotas de 0,65% e 3%,
respectivamente), a devolução de 10% do lote pela empresa adquirente
diminuiu o lucro bruto da companhia vendedora no valor, em R$, de 
(A) 3.670,00. 
(B) 3.800,00. 
(C) 4.330,00. 
(D) 4.400,00. 
(E) 5.670,00. 
 
 
 
 
 
 
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(TCM – CE/Auditor/2006/FCC/Adaptada) Atenção: Utilize as informações
a seguir, para responder à questão de número 13. 
A Cia. Industrial Moinho de Vento adquiriu um lote de 1.000 unidades de
matéria-prima, pagando R$ 500,00 por cada unidade. A companhia está
sujeita à incidência do PIS e da COFINS no regime não cumulativo, com
alíquotas, respectivamente, de 1,65% e 7,6%, bem como à incidência do ICMS
à alíquota de 18% nas operações de compras e vendas. 
13. Na compra, de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade, o valor
do estoque da companhia foi debitado pelo valor, em R$, de 
(A) 352.000,00 
(B) 363.750,00 
(C) 372.000,00 
(D) 388.250,00 
(E) 410.000,00 
14. (AFC/ESAF) A Industrialzinha Ltda. adquiriu matérias-primas para serem
utilizadas na fabricação de seus produtos no mês de agosto, exigindo entrega
em domicílio, mesmo que onerosa. A nota fiscal dessa compra espelhou os
seguintes dados: 
quantidade 500 unidades
preço unitário R$ 8,00 
IPI 10% 
ICMS 17%
Despesas acessórias/fretes R$ 240,00 
No mês de agosto a empresa utilizou 60% desse material na produção. Os
fretes não sofreram tributação. 
Com base nas informações fornecidas e sabendo-se que a empresa é
contribuinte tanto do IPI como do ICMS, assinale o lançamento correto para
contabilizar a apropriação de matéria-prima ao produto (desconsiderar
históricos). 
(A) Produtos em Processo 
 a Matéria-Prima R$ 1.896,00 
(B) Produtos Acabados 
 a Matéria-Prima R$ 1.896,00 
(C) Produtos em Processo 
 a Matéria-Prima R$ 2.376,00 
(D) Produtos em Processo 
 a Matéria-Prima R$ 2.136,00 
 
 
 
 
 
 
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(E) Produtos Acabados 
 a Matéria-Prima R$ 2.136,00 
15. (Agente Fiscal de Rendas – SP/2002/FCC) Identifique a alternativa
que descreve o que, em custeio, se convencionou chamar de Equivalente de
Produção. 
(A) os custos são acumulados em contas representativas das diversas linhas
de produção; estas contas não são encerradas à medida que os produtos são
elaborados e estocados, mas apenas quando do fim do período contábil. 
(B) Custo planejado para determinado período, analisando cada fator de
produção em condições normais de fabricação. 
(C) Número de unidades iniciadas e acabadas a que corresponde, em custos, o
quanto se gastou para chegar até certo ponto de outro número de unidades
não acabadas. 
(D) Alocam-se custos indiretos com base nos recursos consumidos em cada
atividade envolvida no desenho, produção e distribuição de um produto
qualquer. 
(E) Os custos são acumulados numa conta específica; a conta não é encerrada
quando do fim do período contábil, mas quando o produto estiver concluído,
transferindo-se os custos para estoque ou para custo dos produtos vendidos,
conforme a situação. 
16. (Agente Fiscal de Rendas – SP/2006/FCC) Uma empresa calcula os
custos de seus produtos utilizando dois métodos: o método do custeio por
absorção e método do custeio variável. Os Estoques iniciais eram “zero”, a
produção do mês foi de 8.000 unidades totalmente acabadas, foram vendidas
no mês 6.000 unidades. No fechamento do mês foram apurados os seguintes
resultados líquidos finais: Lucro de R$ 348.750,00 no custeio por absorção, e
lucro de R$ 345.000,00 no custeio variável. Para atingir esses valores de
resultado, a empresa manteve os custos variáveis correspondentes a 40% do
preço de venda praticado. Desse modo, os valores correspondentes ao preço
de venda unitário, aos custos variáveis unitários e aos custos fixos totais
foram, respectivamente, em R$, 
(A) 100,00; 40,00; 15.000,00 
(B) 120,00; 48,00; 14.000,00 
(C) 130,00; 52,00; 12.000,00 
(D) 125,00; 50,00; 14.000,00 
(E) 150,00; 52,00; 17.000,00 
 
 
 
 
 
 
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Informações 
impostos sobre o lucro 24% 
deduções da receita 30% 
quantidade vendida 800 
quantidade produzida 1.000 
Custos (R$) 
mão-de-obra direta unitária 1,30 
matéria-prima unitária 1,10 
outros custos diretos unitários 3,40 
custos indiretos de fabricação fixos 2.400,00 
despesas operacionais fixas 1.140,00 
preço de venda unitário 17,00 
(Serpro – Analista: Gestão Financeira – 2008/CESPE/Adaptada) As
indústrias adotam diversas metodologias para a tomada de decisões e
apuração do resultado de suas operações. Um exemplo é a adoção do custeio
variável ou do custeio por absorção. Acerca dessas metodologias e utilizando
as informações do quadro acima, julgue os itens subseqüentes (questões 17 a 
20). 
17. Sob a ótica do custeio variável, a margem de contribuição apurada é de R$ 
4.880. 
18. Ao se elaborar a demonstração do resultado do exercício (DRE) pelo
custeio por absorção, a margem bruta obtida é superior a 30%. 
19. O custo unitário do produto, segundo o custeio por absorção, é de R$
5,80. 
20. Caso a quantidade vendida seja igual à quantidade produzida, sob a ótica
do custeio por absorção, o resultado bruto será de R$ 3.700. 
21. (ICMS-RJ/2007/FGV)Analise as afirmativas a seguir: 
I. Os co-produtos são todos os produtos secundários, isto é, deles se espera a
geração esporádica de receita que é relevante para a entidade. 
II. Dos subprodutos se espera a geração de receita regular ou esporádica para
a entidade, sendo seu valor irrelevante para a entidade, em relação ao valor
de venda dos produtos principais. 
III. Os subprodutos são avaliados, contabilmente, pelo valor líquido de
realização. 
IV. A receita auferida com a venda de sucatas é reconhecida como “Receita
Não-Operacional”. 
 
 
 
 
 
 
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Assinale: 
(A) se somente as afirmativas I e II forem corretas. 
(B) se somente as afirmativas I, II e IV forem corretas. 
(C) se somente as afirmativas II e III forem corretas. 
(D) se somente as afirmativas II e IV forem corretas. 
(E) se somente a afirmativa III for correta. 
22. (Auditor TCM-RJ/2008/FGV) Determinada empresa industrial fabrica e
vende dois produtos: N e L. Fase significativa da produção é comum a esses
dois produtos. Durante a fase de produção conjunta, incorre-se em custos de
transformação no valor de $200.000,00, e mais em custos básicos conforme a
tabela a seguir: 
recursos produção 
conjunta 
quantidade consumida
(em kg) 
custo unitário (em $/kg) 
Matéria-prima 1 8.000 12,50
Matéria-prima 2 2.000 100,00
No ponto de separação, identificou-se que a produção conjunta pesava 
10.000kg, dos quais 1.000kg eram de produtos N semi-elaborados e 9.000kg
eram de produto L semi-elaborado. Para terminar a produção, incorreu-se em
mais custos de transformação, sendo $20.000,00 na produção de N e
$150.000,00 na produção de L. 
Sabe-se que: 
• os preços de venda são: N = $72,00/kg e L = $70,00/kg; 
• nesse mês a empresa vendeu: N = 600 kg e L = 8.100kg; 
• não havia estoques iniciais; 
• toda a produção iniciada foi encerrada no mesmo período; 
• a empresa trabalha com o controle periódico de estoques e os avalia pelo
custo médio ponderado; e 
• nesse mês a empresa incorreu em despesas comerciais e administrativas que
totalizaram $25.000,00. 
Desconsiderando-se qualquer tributo, é correto afirmar que o lucro bruto, pelo
custeio por absorção, dessa empresa nesse mês foi: 
(A) de mais de $7.000,00. 
(B) entre $5.001,00 e $7.000,00. 
(C) entre $3.001,00 e $5.000,00. 
(D) entre $1.001,00 e $3.000,00. 
(E) de menos de $1.000,00. 
 
 
 
 
 
 
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23. (Fiscal de Rendas - MS/2000/FGV) A depreciação deixa de ser
considerada despesa e passa a incorporar os custos quando estiver
caracterizada como: 
(A) Bem de produção na indústria. 
(B) Bem monetário na indústria. 
(C) Bem não de uso nas instituições financeiras. 
(D) Bens arrendados. 
24. (Fiscal de Rendas - MS/2000/FGV) São considerados custos de
produção os gastos incorridos nos processos de obtenção de bens e serviços
destinados a venda. Assinale a alternativa que melhor completa essa
afirmação: 
(A) Devem ser incluídas nesse grupo somente as despesas financeiras. 
(B) Devem ser incluídas nesse grupo somente as despesas de administração. 
(C) Não devem ser incluídas nesse grupo somente as despesas de vendas. 
(D) Não devem ser incluídas nesse grupo as despesas financeiras, as de
administração e as de vendas. 
25. (Fiscal de Rendas - MS/2000/FGV) Assinale, dentre as alternativas
abaixo, qual o método de custeio que utiliza mapas de rateios para o cálculo
do CIF (Custos Indiretos de Fabricação): 
(A) Custeio por Absorção. 
(B) Custeio Direto. 
(C) Custeio por Atividade. 
(D) Custeio Variável. 
26. (TCM-PA/2008/FGV) Determinada empresa industrial é monoprodutora.
Nos meses de outubro e novembro passados, apurou o seguinte: 
 Outubro Novembro 
Produção (em unidades) 3.000 3.500 
Custo Total de Fabricação (em $) 21.000,00 24.000,00 
 
Sabe-se que: 
I – a empresa apura o custo total de fabricação pelo custeio por absorção; 
II – a empresa controla seus estoques permanentemente e os avalia pelo
método PEPS; 
III – não houve variação de preços no período. 
O custo total (CT) é: 
 
 
 
 
 
 
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(A) CT = $ 3.000,00 + $ 6,00/unidade 
(B) CT = $ 21.000,00 ou $ 24.000,00 
(C) CT = $ 7,00/unidade 
(D) CT = $ 6,86/unidade 
(E) CT = $ 18.000,00 + $ 1,00/unidade 
27. (TCM-RJ/Auditor/2008/FGV) Determinada empresa industrial é
monoprodutora. Nos meses de outubro e novembro passados, apurou o
seguinte: 
 março abril 
Estoque inicial (em unidades) - - 
Produção (em unidades) 1.000 1.200 
Vendas (em unidades) 1.000 1.000 
Custo Total de Fabricação (em $) 15.000,00 17.000,00 
Receita Bruta de Vendas (em $) 25.000,00 25.000,00 
 
Sabe-se que: 
• a empresa controla os seus estoques permanentemente e os avalia pelo
método PEPS; 
• a empresa incorre, ainda, em despesas fixas de $ 3.000,00 por mês e
em despesas variáveis equivalentes a 10% da receita bruta mensal; 
• a empresa não pretende acabar o mês de maio com produtos acabados
em estoque; 
• a empresa é contribuinte do imposto de renda sobre o lucro à alíquota de
20% e 
• não houve variação de preços no período. 
Assinale a alternativa que indique quantas unidades a empresa precisa
produzir em maio para que o lucro líquido de maio, pelo custeio por absorção,
seja $ 5.000,00. 
(A) mais de 1.150 unidades 
(B) entre 1.101 unidades e 1.150 unidades 
(C) entre 801 unidades e 950 unidades 
(D) entre 951 unidades e 1.100 unidades 
(E) menos de 800 unidades 
28. (Contador Jr - Petrobrás/2011/Cesgranrio) A Indústria Lumilight
Ltda. fabrica lâmpadas. Toda a produção passa por dois departamentos.
Analise os dados extraídos da contabilidade de custos dessa Indústria em maio
de 2010, apresentados a seguir. 
 
 
 
 
 
 
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Itens Dept. 1 Dept. 2 
Unidades anteriores 0 0 
Unidades iniciadas 50.000 47.000 
Unidades
transferidas/acabadas 
47.000 32.000 
Custos (em reais) 
Material direto 7.225,00 4.200,00 
MOD 21.250,00 8.500,00 
CIF 12.750,00 4.350,00 
Estágios de Fabricação 50% 40% 
 
Considerando-se exclusivamente os dados acima, o custo unitário da produção
acabada em maio de 2010, levando-se em conta o equivalente de produção,
foi, em reais, de 
(A) 1,20 
(B) 1,35 
(C) 1,45 
(D) 1,50 
(E) 1,65 
 
 
 
 
 
 
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3.10 Gabarito 
1 – B 
2 – A 
3 – E 
4 – D 
5 – B 
6 – D 
7 – C 
8 – D 
9 – B 
10 – A 
11 – A 
12 – A 
13 – B 
14 – D 
15- C 
16 – A 
17 – CERTA
18 – CERTA
19 – ERRADA
20 – CERTA
21 – E 
22 – A 
23 – A 
24 – D 
25 – A 
26 – A 
27 – D 
28 – D 
 
 
 
 
 
 
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3.11 Resolução dos Exercícios de Fixação 
1. (Contador Jr. Petrobrás/2010/Cesgranrio) A Cooperativa Tirolesa S.A.
triturou 1.000 toneladas de trigo em março de 2.009. Nesse processo ocorreu
uma perda de 5% na matéria-prima, gerando uma produção de 300 toneladas
de farinha W, 250 toneladas de farinha x, 200 toneladas de farinha Y e 200
toneladasde farinha Z, sendo que o preço pago aos produtores foi, em média,
de R$ 2,00 por kg. 
Informações adicionais: 
• os custos conjuntos do mês foram de R$ 500.000,00, além da matéria
prima; 
• o preço de venda de cada produto por kg, em reais, é o seguinte:
- farinha W 1,00
- farinha X 1,92
- farinha Y 1,20
- farinha Z 0,90 
Com base exclusivamente nos dados acima e adotando o método do valor de
mercado para alocação dos custos conjuntos, o custo total atribuído ao produto
farinha Z monta, em reais, a 
(A) 300.000,00 
(B) 375.000,00 
(C) 480.000,00 
(D) 500.000,00 
(E) 625.000,00 
Resolução 
Apropriação dos custos conjuntos com base no Método do Valor de
Mercado. 
Matéria-prima (*) R$2,00 x 1.000x103 = R$ 2.000x103 
Custos Conjuntos R$ 500x103
Custos Conjuntos Totais R$ 2.500x103 
(*) a perda normal de matéria-prima deve ser contabilizada como custo da
produção conjunta, como visto na parte teórica. 
 Valor de Venda 
(R$) 
Quantidade
Produzida 
Valor de Venda
Total (R$) 
Farinha W 1,00/kg 300x103 300x103
Farinha X 1,92/kg 250x103 480x103
Farinha Y 1,20/kg 200x103 240x103
Farinha Z 0,90/kg 200x103 180x103
 1.200x103
 
 
 
 
 
 
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W (300x103/1.200x103)x2.500x103= 625x103
X (480x103/1.200x103)x2.500x103= 1.000x103
Y (240x103/1.200x103)x2.500x103= 500x103
Z (180x103/1.200x103)x2.500x103= 375x103
 2.500x103
Assim, o custo total atribuído ao produto farinha Z monta, em reais, a
375.000. 
GABARITO: B 
2. (Contador Jr. Petrobrás/2010/Cesgranrio) A Cia. Industrial Ferrogeral
Ltda. aplica na fábrica o sistema de custeio por departamentalização. Os R$
396.000,00, referentes ao custo de manutenção, são rateados entre os
departamentos de produção, com base nas horas trabalhadas por cada
departamento, na seguinte ordem: 
• Departamento de solda 340 horas 
• Departamento de cromagem 250 horas 
• Departamento de polimento 400 horas 
Com base exclusivamente nos dados acima, após o rateamento, os custos de
manutenção para o departamento de cromagem monta, em reais, a 
(A) 100.000,00 
(B) 116.470,00 
(C) 136.000,00 
(D) 158.400,00 
(E) 160.000,00 
Resolução 
Total de horas = 340 h + 250 h + 400 h= 990 horas
Custo atribuído ao departamento de cromagem: 
 ⇒ (250 h/990 h) x R$ 396.000,00 = R$ 100.000,00
GABARITO: A 
 
 
 
 
 
 
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3. (Contador Jr. Petrobrás/2010/Cesgranrio) Dados extraídos da
contabilidade de custos da Indústria Metalúrgica Metalzinco Ltda.: 
 Em reais
Vendas 250.000,00 Salários do escritório 35.000,00
Mão de obra direta 30.500,00 Despesas diversas do escritório 7.450,00
Mão de obra indireta 45.000,00 Lucro operacional do exercício 25.000,00
Luz e força da fábrica 12.450,00 Estoque inicial de matéria-prima 12.000,00
Materiais diversos da fábrica 3.650,00 Estoque inicial de produtos em processo 9.000,00
Depreciação de máquinas da fábrica 14.150,00 Estoque inicial de produtos acabados 7.500,00
Salários de vendedores 15.600,00 Estoque final de matéria-prima 8.000,00
Despesas de viagens 28.360,00 Estoque final de produtos em processo 10.000,00
Publicidade e propaganda 17.500,00 Estoque final de produtos acabados 6.000,00
Seguro de fábrica 2.370,00 
Com base apenas nos dados acima, o valor da matéria-prima consumida no
período, em reais, é 
(A) 4.000,00 
(B) 6.000,00 
(C) 8.580,00 
(D) 10.760,00 
(E) 12.470,00 
Resolução 
Aprendemos que: 
Matéria-Prima Consumida = Estoque Inicial de Matéria-Prima + Compras de
Matéria-Prima − Estoque Final de Matéria-Prima 
MD = EIMD + C − EFMD 
MD = 12.000 + C − 8.000 ⇒ MD = 4.000 + C (equação 1) 
Precisamos determinar o valor das Compras de Matéria-Prima (C) para saber o
valor da Matéria-Prima Consumida (MD). 
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE): 
Vendas 250.000
(-) CPV (CPV)
(=) Lucro Bruto 250.000 − CPV
(-) Salários de vendedores (15.600)
(-) Despesas de viagens (28.360)
(-) Publicidade e propaganda (17.500)
(-) Salários do escritório (35.000) 
 
 
 
 
 
 
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(-) Despesas diversas do escritório (7.450)
(=) Lucro operacional do exercício 25.000 
Equacionando a DRE: 
250.000 − CPV − 15.600 − 28.360 − 17.500 − 35.000 − 7.450 = 25.000 
CPV = 250.000 − 15.600 − 28.360 − 17.500 − 35.000 − 7.450 − 25.000 
CPV = 121.090 (equação 2) 
Apuração do CPV: 
EIMD 12.000
(+) C C
(-) EFMD (8.000)
(=) MD 4.000 + C
(-) MOD (30.500)
(-) Mão de obra indireta (45.000)
(-) Luz e força da fábrica (12.450)
(-) Materiais diversos da fábrica (3.650)
(-) Depreciação de máquinas da fábrica (14.150)
(-) Seguro da fábrica (2.370)
(=) CPP 112.120 + C
(+) EIPE 9.000
(-) EFPE (10.000)
(=) CPA 111.120 + C
(+) EIPA 7.500
(-) EFPA (6.000) 
(=) CPV 112.620 + C (equação 3) 
Chegamos ao seguinte sistema de equações para o CPV: 
CPV = 121.090 (2) 
CPV = 112.620 + C (3) 
Substituindo (2) em (3), obtemos 
121.090 = 112.620 + C ⇒ C = 8.470. 
Substituindo C = 8.470 em (1), obtemos 
MD = 4.000 + 8.470 = 12.470. 
GABARITO: E 
4. (Técnico de Contabilidade Jr. Petrobrás/2010/Cesgranrio) As perdas
normais que ocorrem no processo de fabricação 
 
 
 
 
 
 
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(A) devem ser contabilizadas como prejuízo do período. 
(B) devem ser contabilizadas como despesas operacionais. 
(C) devem ser ignoradas. 
(D) fazem parte do custo do produto. 
(E) só são contabilizadas como prejuízo do período somente se ultrapassarem
50% do custo dos materiais. 
Resolução 
As perdas normais que ocorrem no processo de fabricação fazem parte do
custo do produto. 
GABARITO: D 
5. (Contador Jr. Petrobrás/2010/Cesgranrio) Considere as informações
da Cia. Industrial Mediterrânea Ltda. a seguir. 
• Ordens de produção (OP) existentes em 1o de março de 2009: 
 Em reais 
Ordem
no Matéria-Prima Mão de obra direta 
Custos Indiretos de
Fabricação (CIF) 
21.144 20.000,00 15.000,00 4.500,00 
21.145 9.000,00 14.000,00 4.200,00 
21.146 2.000,00 1.000,00 300,00 
• Gastos em março de 2009: 
 Em reais
Ordem no Matéria-Prima Mão de obradireta 
21.144 6.000,00 3.000,00 
21.145 5.000,00 7.000,00 
21.146 3.000,00 2.000,00 
21.147 (iniciada) 10.000,00 2.000,00 
21.148 (iniciada) 8.000,00 6.000,00 
• Os custos indiretos de fabricação no mês foram de R$ 6.000,00 e foram
apropriados às OP proporcionalmente aos gastos com mão de obra direta
ocorridos durante o mês de março de 2009. 
• As ordens de produção 21.145, 21.146 e 21.148 foram completadas
durante o mês, entregues e faturadas aos clientes. 
Considerando apenas as informações acima, na apuração de resultados, em 31
de março de 2009, foi levado ao Custo dos Produtos Vendidos (CPV) o valor,
em reais, de 
 
 
 
 
 
 
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(A) 52.000,00 
(B) 66.000,00 
(C) 58.000,00 
(D) 70.800,00 
(E) 74.700,00 
Resolução 
Situação em 31/03/2009: 
 Em reais
Ordem no Matéria-Prima Total 
Mão de
obra direta
(março) 
Mão de obra
direta 
Total

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