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Aula 04 CONTABILIDADE para Concurso SEFAZ

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Curso Online – Contabilidade de Custos 
ICMS-RJ 2011 
Prof. Alexandre Lima 
Prof. Alexandre Lima www.pontodosconcursos.com.br 1
4 Custos para Decisão . . .......................................................................................................... 2
4.1 Análise das Relações Custo/Volume/Lucro . . ....................................................... 2
4.1.1. O Ponto de Equilíbrio ........................................................................................................ 2
4.1.2. O Conceito de Margem de Contribuição ........................................................................... 3
4.1.3. Os Pontos de Equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro ............................................. 6
4.1.4. Margem de Segurança ........................................................................................................ 7
4.1.5. Grau de Alavancagem Operacional . ................................................................................. 7
4.2 MCT e Limitações na Capacidade de Produção ................................................... 8
4.3 Memorize para a prova ............................................................................................... 10
4.4 Exercícios de Fixação .................................................................................................. 12
4.5 Gabarito ............................................................................................................................ 21
4.6 Resolução dos Exercícios de Fixação . . ................................................................ 22
 
 
 
 
 
 
Curso Online – Contabilidade de Custos 
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4 Custos para Decisão 
Tudo bem? Espero que você esteja aproveitando este curso. Estudaremos,
nesta aula, dois assuntos muito importantes para a prova: análise das relações
custo/volume/lucro e Margem de Contribuição Total e limitações na capacidade
de produção. 
4.1 Análise das Relações Custo/Volume/Lucro 
A Análise das Relações Custo/Volume/Lucro é uma ferramenta utilizada
para projetar o lucro que seria obtido a diversos níveis possíveis de produção e
vendas, bem como para analisar o impacto sobre o lucro nas modificações no
preço de venda, nos custos ou em ambos. Essa análise permite que a empresa
estabeleça a quantidade mínima que deverá produzir e vender para que não
incorra em prejuízo. 
4.1.1. O Ponto de Equilíbrio 
A Fig. 1 mostra que o Ponto de Equilíbrio é o ponto em que o Custo Total 
(CT) 
(1) CT = Custos e Despesas Fixos + Custos e Despesas Variáveis, 
iguala a Receita Total (RT) 
(2) RT = PVu x Q, 
em que PVu é o Preço de Venda Unitário e Q é a quantidade produzida. 
⇒ Ponto de Equilíbrio: CT = RT (Memorize para a Prova!) 
É normal reescrever (1) em uma forma mais compacta. Para tal, façamos
Custos e Despesas Fixos = CF e Custos e Despesas variáveis = CV, de
modo que 
CT = CF + CV. 
Seja ainda, a Margem de Contribuição Unitária dada por 
(3) MCu = PVu – CVu,
em que 
(4) CVu = CV/Q 
define o Custo Variável Unitário (CVu) e o Custo Fixo Unitário (CFu) dado
por 
 
 
 
 
 
 
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(5) CFu = CF/Q. 
Então o Ponto de Equilíbrio (Qe) pode ser deduzido por meio das
manipulações algébricas que se seguem: 
RT = CT = CF + CV 
PVu x Qe = CF + CV (÷Qe) 
PVu = CFu + CVu 
CFu = PVu - CVu 
CFu = CF/Qe = MCu 
então 
(6) Qe = CF/ MCu. 
Figura 1: o Ponto de Equilíbrio. 
4.1.2. O Conceito de Margem de Contribuição 
Nas aulas anteriores, vimos como o método do Custeio por Absorção avalia os
estoques e apura o Resultado. O principal problema deste método é a
alocação dos CIF (principalmente os fixos (*)), a qual pode ser bastante
arbitrária. A alocação de Custos Fixos é uma prática contábil que pode, para
efeito de tomada de decisão, ser perniciosa, haja vista que o valor a ser
atribuído a cada unidade depende do critério de rateio utilizado. Portanto,
decisões tomadas com base no “lucro” podem não ser as mais
corretas/adequadas para a empresa. 
 
 
 
 
 
 
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(*) Nota: Embora todos os custos variáveis sejam inerentemente diretos, nem
sempre vale a pena, do ponto de vista da relação “custo-benefício”, fazer o
acompanhamento e medição individual por produto de alguns custos diretos.
Considere o caso do custo da energia elétrica. Apesar de relevante, não é
tratado como direto, já que para tanto seria necessária a existência de um
sistema de medição que tivesse a capacidade de determinar o consumo de
energia por produto, o que pode ser impraticável na vida real. Os materiais de
consumo também podem ser apropriados diretamente, mas, dada sua
irrelevância, também são considerados CIF. 
A MCu representa o quanto a produção e venda de uma unidade de produto
resulta em recursos monetários para a empresa, para que esta possa
amortizar seus custos fixos e obter lucro. Dito de outra forma, é o valor que
cada unidade efetivamente traz à empresa (diferença entre sua receita e o
custo que de fato provocou) e que lhe pode ser imputado sem erro. 
Considere a Tabela 1: 
Custo
Variável 
Preço de
Venda 
MCu 
Produto A $ 800,00 $ 1.500,00 $ 700,00 
Produto B $ 1.200,00 $ 2.000,00 $ 800,00 
Produto C $ 950,00 $ 1.800,00 $ 850,00 
Tabela 1: MCu dos produtos A, B e C 
Cada unidade de “A” contribui com $ 700,00; mas não podemos afirmar que
esta quantidade corresponda a lucro por unidade vendida, já que ainda faltam
os custos fixos. A MCu, quando multiplicada pela quantidade vendida e somada
a dos demais, resulta na Margem de Contribuição Total (MCT). O
Resultado é então obtido deduzindo-se os custos fixos da Margem de
Contribuição Total. Observe que esta forma alternativa de demonstrar o
Resultado tem a faculdade de tornar bem mais facilmente visível a
potencialidade de cada produto, mostrando como cada um contribui para,
primeiramente amortizar os gastos fixos, e, depois, formar o lucro
propriamente dito. 
A Tabela 1 mostra que o produto que mais contribui por unidade para a
empresa é o “C”, seguido pelo “B”, que por sua vez contribui mais do que o
“A”. 
 
 
 
 
 
 
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Exemplo 1. Seja o Custo Total da Indústria Kaprisma S/A dado pela função
CT = 100 + 15 Q (ou seja, CF = R$ 100,00 e CVu = R$ 15,00 ) e a sua
receita total por RT = 20 Q (o que implica PVu = R$ 20,00), conforme
ilustrado pelo gráfico abaixo (retas CT e RT). 
O ponto de equilíbrio (break even point) Qe é o ponto em que CT iguala RT, ou
seja, é a produção mínima para que a empresa não incorra em prejuízo: 
 RT = CT 
20Qe = 100 + 15Qe 
 Qe = 100/5 = 20 unidades 
Até se atingir Qe, a reta CT está acima da reta RT e isto implica prejuízo.
Após Qe, a situação se inverte e a empresa passa a lucrar com as vendas. Por
exemplo, para uma produção Q = 30, tem-se um lucro de R$ 50,00, pois RT –
CT = R$ 600,00 – R$ 550,00 = R$ 50,00. 
Não é difícil demonstrar que o Lucro Total (LT) (LT = RT – CT) associado a
uma quantidade de vendas superior à de equilíbrio é dado pela fórmula (*) 
(7) LT = (Q − Qe) × MCu. 
(*) Lucro Total = Margem de Contribuição – Custos e Despesas Fixos = 
Lucro Operacional Líquido. 
Portanto, quanto maior o volume de produção e vendas após o ponto de
equilíbrio, maior será o lucro da empresa. A fórmula (7) também mostra que,RT = 20Q
CT = 100 + 15Q
Qe=20 3010 
Q
CT,RT
200 
250 
400 
550 
600 
100 
 
 
 
 
 
 
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mantida fixa a quantidade (Q-Qe), o lucro é proporcional à margem de
contribuição unitária. 
4.1.3. Os Pontos de Equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro 
O Ponto de Equilíbrio Contábil (Qe) corresponde à quantidade que equilibra
a receita total com a soma dos custos e despesas relativos aos produtos
vendidos, cuja fórmula é dada por (6), vista na seção anterior. 
O Ponto de Equilíbrio Econômico (QeE) corresponde à quantidade que
iguala a receita total com a soma dos custos e despesas acrescidos do Custo
de Oportunidade (CO) (*) 
(8) QeE = CF + CO
MCu
. 
(*) O Custo de Oportunidade representa a remuneração que a empresa obteria
se aplicasse seu capital no mercado financeiro, ao invés de no seu próprio
negócio. 
O Ponto de Equilíbrio Financeiro (QeF) corresponde à quantidade que
iguala a receita total com a soma dos custos e despesas que representam
desembolso financeiro para a empresa. Deste modo, tem-se, por exemplo, que
os encargos de depreciação são excluídos do cálculo do ponto de equilíbrio
financeiro: 
(9) QeF = CF − Deprec
MCu
em que QeF denota o PEF e Deprec é a Depreciação. 
Pode-se generalizar as seguintes relações entre os diversos pontos de
equilíbrio: 
(10) QeE ≥ Qe ≥ QeF 
Exemplo 2. Considere os dados do Exemplo 1. Vimos que Qe é igual a 20
unidades. Suponha que 
• Capital empregado pela empresa (Cap): R$ 1.000,00; 
• Taxa de juros de mercado: j =5%; 
• Custo de Oportunidade = (j x Cap) = R$ 50,00; 
• Encargos de Depreciação (inclusos no custo fixo): R$ 10,00. 
Determine os pontos de equilíbrio econômico e financeiro. 
QeE = CF + CO
MCu
= 100 + 50
CF/Qe
= 150
100/20
= 150
5
= 30 
 
 
 
 
 
 
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QeF = CF − Deprec 
MCu
= 100 −10
5
= 90
5
=18 
4.1.4. Margem de Segurança 
A Margem de Segurança (MS) é o percentual de redução de vendas que a
empresa pode suportar sem que tenha prejuízo 
(11) MS = Q − Qe
Q
. 
Portanto, quanto mais distante o volume de vendas Q estiver do ponto de
equilíbrio Qe, maior será o valor de MS. 
Exemplo 3. O gerente de Planejamento da Capacidade da Produção (PCP) da
Indústria kaprisma constatou que o ponto de equilíbrio do produto X é de 
5.000 unidades. Determine o valor da MS para os seguintes volumes de
vendas: a) 6.000 unidades e b) 7.000 undades. 
a) MS = 6.000 − 5.000
6.000
x100% = 1.000
6.000
x100% =16,67% 
b) MS = 7.000 − 5.000
7.000
x100% = 2.000
7.000
x100% = 28,57% 
Este exemplo numérico demonstra que a MS aumenta com o aumento das
vendas. 
4.1.5. Grau de Alavancagem Operacional 
O Grau de Alavancagem Operacional (GAO) é definido por 
(12) GAO = ΔLT /LTΔQ/Q =
(LTQ2 − LTQ1 ) /LTQ1
(Q2 − Q1) /Q1 , 
em que LT denota o Lucro Total, ΔLT/LT é a variação do lucro total e ΔQ/Q é a
variação das vendas. 
Um GAO > 1 indica que a força aplicada para o aumento das vendas causa um
acréscimo “GAO” vezes maior nos lucros da empresa e é dessa idéia que
decorre o nome alavancagem operacional, em analogia com o princípio da
alavanca. 
Pode-se demonstrar que 
(13) GAO = Q1
Q1 − Qe =
1
MS
. 
 
 
 
 
 
 
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4.2 MCT e Limitações na Capacidade de Produção 
Vimos que a MCu representa o quanto a venda de uma unidade adicional de
um produto canaliza de recursos monetários para a empresa, para que esta
possa amortizar seus custos fixos e obter um resultado positivo. 
Considere uma indústria que fabrica dois produtos, X e Y. Suponha que a
venda de uma unidade adicional de X traz mais recursos do que a de Y. Neste
caso, se não há limitações na capacidade produtiva, a empresa deve procurar
promover mais a venda de X do que a de Y. 
O cenário muda quando há limitações na capacidade produtiva da
fábrica, ou seja, quando não há fatores de produção suficientes para se
produzir toda a demanda prevista para os produtos X e Y no próximo período.
Neste caso a variável que passa a ser importante é a razão entre MCu e o
Fator Limitativo da capacidade produtiva (FL): MCu/FL. 
Para maximizar o lucro do período, a empresa deve adotar o seguinte
critério de prioridade para a produção/venda dos produtos sujeitos a fatores
limitativos: ordem decrescente de MCu/FL. Este conceito será ilustrado
pelo exemplo abaixo. 
Exemplo 4. Dados coletados junto à Engenharia de Produção da Indústria
J4M2: 
Produto X Y 
Horas-máquina/unidade 8 12 
PVu (em R$) 20,00 30,00 
CVu (em R$) 10,00 18,00 
MCu (em R$) 10,00 12,00 
Demanda mensal 900 unid. 500 unid. 
Sabe-se ainda que a capacidade máxima de produção mensal da planta
industrial da J4M2 é de 10.000 horas-máquina (hmaq). 
Para fabricar i) 900 unidades de X são necessárias 900 x 8 = 7.200 hmaq. e ii)
500 unidades de Y são necessárias 500 x 12 = 6.000 hmaq, totalizando 13.200
hmaq. Sendo assim, a J4M2 não tem condições de atender a demanda total
pelos seus produtos, pois só dispõe de 10.000 hmaq. Neste caso, ela deverá
priorizar/ordenar a produção de X e Y de acordo com algum critério de
maximização de lucro. 
 
 
 
 
 
 
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Suponha que primeiramente seja adotado o seguinte critério: ordem
decrescente de MCu. Nesse caso a produção seria: 
Y 12 hmaq x 500 unid. = 6.000 hmaq
(tem prioridade pelo critério) 
 500 unid. 
X 10.000 hmaq - 6.000 hmaq = 4.000
hmaq (saldo restante) 
4.000hmaq/8hmaq.X
= 500 unid. 
TOTAL 10.000 hmaq 1.000 unid.
A Margem de Contribuição Total (MCT) será então 
500 unidades de Y x R$12,00 = R$ 6.000,00
500 unidades de X x R$10,00 = R$ 5.000,00 
MCT = R$11.000,00 
Vamos agora inverter o critério adotado acima, ou seja, sacrificar a produção
de Y em detrimento de X: 
X 8 hmaq x 900 unid. = 7.200 hmaq
(tem prioridade pelo critério) 
900 unid. 
Y 10.000 hmaq - 7.200 hmaq = 2.800
hmaq (saldo restante) 
2.800hmaq/12hmaq.Y 
≈ 233 unid. 
TOTAL 10.000 hmaq 1.133 unid.
A MCT será 
900 unidades de X x R$10,00 = R$ 9.000,00
233 unidades de Y x R$12,00 = R$ 2.796,00 
MCT = R$11.796,00 
ote que MCT AUMENTOU, apesar da MCu de X ser menor do que a MCu de Y.
Porque isso ocorreu? Este fenômeno é explicado pela Tabela abaixo: 
Produto MCu (em R$) hmaq MCu/hmaq
(R$/hmaq) 
10,00 X 8 1,25 
Y 12,00 12 1,00 
A Tabela acima mostra que a MCU de X por hora-máquina aplicada na sua
fabricação é 25% maior do que MCu/hmaq de Y. Isto quer dizer que cada
hora-máquina aplicada na produção de X rende R$ 0,25 a mais para a
empresa que na produção de Y. Portanto, para maximizar o lucro, a
empresa deverá diminuir a produção de Y, e não a de X. 
 
 
 
 
 
 
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4.3 Memorize para a prova 
⇒ CT = CF + CV 
(Custo Total = Custo Fixo + Custo Variável) 
⇒ RT = PVu x Q 
(Receita Total = Preço de Venda Unitário x Quantidade Produzida) 
⇒ MCu = PVu – CVu 
(Margem de Contribuição Unitária = Preço de Venda Unitário – Custo Variável
Unitário) 
⇒ CVu = CV/Q 
(Custo Variável Unitário = Custo Variável/Quantidade) 
⇒ CFu = CF/Q 
(Custo Fixo Unitário = Custo Fixo/Quantidade)⇒ Qe = CF/MCu 
(Ponto de Equilíbrio = Custo Fixo/Margem de Contribuição Unitária) 
⇒ LT = (Q – Qe) x MCu 
(Lucro Total = (Q – Qe ) x Margem de Contribuição Unitária) 
⇒ QeE = CF + CO 
MCu
(Ponto de Equilíbrio Econômico = (Custo Fixo + Custo de Oportunidade)/MCu) 
⇒ QeF = CF − Deprec
MCu
 
(Ponto de Equilíbrio Financeiro = (Custo Fixo – Depreciação)/MCu) 
⇒ QeE ≥ Qe ≥ QeF 
⇒ MS = Q − Qe
Q
 
(Margem de Segurança = (Q – Qe)/Q) 
⇒ GAO = ΔLT /LTΔQ/Q =
(LTQ2 − LTQ1 ) /LTQ1
(Q2 − Q1) /Q1 
(Grau de Alavancagem Operacional = variação do lucro total/variação das
vendas) 
⇒ GAO = Q1 
Q1 − Qe =
1
MS
 
 
 
 
 
 
 
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⇒ Maximização do lucro quando há Fator Limitativo (FL): ordem decrescente
da razão MCu/FL. Exemplo de FL: horas-máquina. 
 
 
 
 
 
 
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4.4 Exercícios de Fixação 
1. (Agente Fiscal de Rendas – SP/2009/FCC) Para um ponto de equilíbrio
financeiro de 100 unidades, os custos e despesas variáveis, os custos e
despesas fixas, o preço líquido de venda unitário e a depreciação devem ser os
expressos em: 
Custos e
Despesas
Variáveis 
Unitárias (em
R$) 
Custos e
Despesas Fixas
(em R$) 
Preço Líquido de
Venda Unitário 
(em R$) 
Depreciação
(em R$) 
A 30,00 14.000,00 200,00 800,00 
B 40,00 11.900,00 150,00 900,00 
C 50,00 11.650,00 150,00 650,00 
D 60,00 15.000,00 200,00 750,00 
E 70,00 16.000,00 270,00 850,00 
2. (Agente Fiscal de Rendas – SP/2009/FCC) Considere as seguintes
informações sobre a estrutura de uma empresa: 
- Custos e despesas variáveis: R$ 100,00 por unidade. 
- Custos e despesas fixas: R$ 50.000,00 por mês. 
- Preço de venda: R$ 150,00 por unidade. 
- Aumento da depreciação: 40%. 
O ponto de equilíbrio contábil, em unidades, considerando-se que a
depreciação representa 20% do total dos Custos de Despesas fixas é 
(A) 1.080 
(B) 1.100 
(C) 1.120 
(D) 1.180 
(E) 1.200 
 
 
 
 
 
 
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3. (Agente Fiscal de Rendas – SP/2006/FCC) Para um ponto de equilíbrio
financeiro de 2.000 unidades serão necessários, na sequência, custos e
despesas variáveis, custos e despesas fixas , preço unitário de venda,
depreciação: 
(A) R$700,00
unitário 
R$ 4.000.000,00 R$ 1.200,00
unitário 
R$800.000,00 
(B) R$725,00
unitário 
R$ 2.500.000,00 R$ 1.500,00
unitário 
R$950.000,00 
(C) R$650,00
unitário 
R$ 3.900.000,00 R$ 1.225,00
unitário 
R$625.000,00 
(D) R$600,00
unitário 
R$ 2.600.000,00 R$ 1.350,00
unitário 
R$750.000,00 
(E) R$750,00
unitário 
R$ 1.400.000,00 R$ 1.050,00
unitário 
R$845.000,00 
4. (Contador Junior Petrobrás/2010/Cesgranrio) A Cia. XPTO fabrica 5
produtos, sendo que o mercado consome 10.000 unidades de cada produto por
mês. No mês analisado, houve férias de um grande contingente de operários e
a empresa só pôde dispor de 140.000 horas de mão de obra. Observe o
quadro geral de custos unitários. 
Produto Matéria-prima Mão-de-obra CIF Variáveis 
Preço de
Venda 
ALFA 15,00 2 HS A 5,00/H = 10,00 15,00 100,00 
BETA 20,00 3 HS A 5,00/H = 15,00 23,00 120,00 
GAMA 25,00 4 HS A 5,00/H = 20,00 25,00 150,00 
DELTA 28,00 5 HS A 5,00/H = 25,00 26,00 170,00 
ZETA 30,00 6 HS A 5,00/H = 30,00 27,00 180,00 
Sabendo-se que os CIF fixos da empresa montam a R$ 2.350.000,00/mês,
qual o produto que deverá ter sua produção sacrificada em função dessa
limitação? 
(A) ALFA 
(B) BETA 
(C) GAMA 
(D) DELTA 
(E) ZETA 
 
 
 
 
 
 
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5. (ICMS – RJ/2008/FGV) Determinada empresa industrial fabrica e vende
três produtos: 1, 2 e 3. Observe os dados desses produtos: 
Produto 1 2 3 
Preço de Venda 17 9 16
Matéria-prima i (em kg/unid.) 2 2 4 
Matéria-prima ii (em kg/unid.) 3 2 0 
Horas máquina X (em h/unid.) 3 0 2 
Horas máquina XX (em h/unid.) 0 1 3 
Demanda (em unid./mês) 20 25 30
Sabe-se que os recursos são onerosos e limitados, conforme a tabela a seguir: 
Recursos Custo unitário Disponibilidade 
Matéria-prima i $ 0,50/kg 200 kg 
Matéria-prima ii $ 1,00/kg 80 kg 
Máquina X $ 2,00/h 130 h 
Máquina XX $ 1,50/h 200 h 
Sabe-se, ainda, que: 
• a empresa não tem como aumentar as suas disponibilidades de recursos
produtivos no próximo mês; portanto, precisa gerenciar essas restrições; 
• a empresa não tem como aumentar as demandas dos produtos no próximo
mês; 
• a empresa incorre em despesas variáveis equivalentes a 20% da receita de
cada produto; 
• a empresa tem por política trabalhar sem estoque final de produtos
acabados. 
Determine quantas unidades a empresa precisa produzir e vender de cada
produto no próximo mês para maximizar seu resultado nesse próximo mês. 
(A) 1 = 10; 2 = 25; 3 = 30 
(B) 1 = 20; 2 = 10; 3 = 30 
(C) 1 = 20; 2 = 25; 3 = 30 
(D) 1 = 20; 2 = 25; 3 = 27,5 
(E) 1 = 26,6; 2 = 0; 3 = 0 
Julgue os itens a seguir. 
6. (ANTAQ – Ciências Contábeis/CESPE/2009) Sabendo-se que, em uma
empresa industrial, os custos e despesas fixos são de R$ 540.000,00, e a
margem de contribuição unitária, R$ 120,00, conclui-se que a empresa deverá
produzir e vender, no mínimo, 4.500 unidades para que não haja prejuízo. 
 
 
 
 
 
 
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7. (ANTAQ – Ciências Contábeis/CESPE/2009) Considere a hipótese de o
ponto de equilíbrio contábil ter sido calculado com base em custos e despesas
fixos que incluem depreciação e amortização, que não representarão
desembolso. Nesse caso, é correto afirmar que o ponto de equilíbrio financeiro
será obtido a um nível de produção superior ao calculado para a obtenção do
equilíbrio contábil. 
Informações 
impostos sobre o lucro 24% 
deduções da receita 30% 
quantidade vendida 800 
quantidade produzida 1.000 
Custos (R$) 
mão-de-obra direta unitária 1,30 
matéria-prima unitária 1,10 
outros custos diretos unitários 3,40 
custos indiretos de fabricação fixos 2.400,00 
despesas operacionais fixas 1.140,00 
preço de venda unitário 17,00 
(Serpro – Analista: Gestão Financeira – 2008 – CESPE/Adaptada) As
indústrias adotam diversas metodologias para a tomada de decisões e
apuração do resultado de suas operações. Um exemplo é a adoção do custeio
variável ou do custeio por absorção. Acerca dessas metodologias e utilizando
as informações do quadro acima, julgue os itens subseqüentes (questões 8 e 
9). 
8. Caso o valor da mão-de-obra direta sofra uma variação de custo
desfavorável de 20% e o preço de venda unitário seja acrescido em 5%, a
margem de contribuição unitária obtida, segundo o custeio variável, será
superior à atual da empresa. 
9. O ponto de equilíbrio contábil, apurado segundo a ótica do custeio variável,
é inferior a 570 unidades. 
Componente Valor (em R$) 
custos variáveis unitários 2,10 
despesas variáveis unitárias 1,70 
custos fixos mensais 13.250,00 
despesas fixas ao mês (incluindo
R$ 8.000 de depreciação) 
21.440,00 
depreciação mensal fixa das
máquinas da fábrica 
6.200,00 
preço de venda unitário 12,00 
 
 
 
 
 
 
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Considere que as informações da tabela acima digam respeito a uma empresa
cuja capacidade de produção mensal é de 10.000 unidades. Considere também
que o imposto sobre a receita é de 10% e que o imposto sobre o lucro é de
20%. 
Com respeito à situação apresentada, julgue os itens de 10 a 13, acerca da
utilização do custeio variável para o gerenciamento de empresas. 
10. O ponto de equilíbrio contábil mensal é superior a 5.950 unidades. 
11. O ponto de equilíbrio financeiro mensal é superior a 6.020 unidades. 
12. Com a produção e venda de 8.200 unidades, o lucro após impostos é de
R$ 13.208,00. 
13. Caso a empresa resolva aumentar em 10% suas atividades, além da
produção máxima, mantendo a mesma estrutura de custos, o grau de
alavancagem operacional será de 4,20. 
14. (ICMS – RJ/2007/FGV) Determinada empresa industrial produz e
vende somente três produtos diferentes: A, B e C, os quais são normalmente
vendidos por R$ 10,00; R$ 15,00 e R$ 20,00, respectivamente. 
Os custos variáveis unitários dos produtos A, B e C costumam ser R$ 6,00; R$
8,00 e R$ 15,00, respectivamente. 
A empresa ainda incorre em custos fixos de R$ 400,00 por mês; despesas fixas
administrativas e de vendas no valor de R$ 350,00 por mês; comissão variável
aos vendedores de 3% da receita auferida. 
O gerente da produção constatou, com o responsável pelo almoxarifado, que a
matéria-prima X, comum aos três produtos, está com o estoque muito baixo –
só se dispõe de 700kg desse recurso. Constatou-se, ainda, que só se dispõe de
60kg da matéria-prima Y. 
O gerente da produção sabe que cada unidade do produto A consome 2kg da
matéria-prima X; que cada unidade do produto B consome 3kg da matéria-
prima X e que cada unidade do produto C consome 5kg da matéria-prima X,
além de 4kg da matéria-prima Y (que é exclusiva do produto C). 
O gerente de produção verificou com a equipe de vendas que a demanda
mensal pelos produtos da empresa tem se mantido em 220 unidades do
produto A, 100 unidades do produto B e 150 do produto C. 
O gerente de produção procurou a equipe de compras e verificou que não é
viável adquirir mais matérias-primas até o fim deste mês. 
 
 
 
 
 
 
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Sabe-se que no almoxarifado há 45 unidades da mercadoria A e 78 unidades
da mercadoria C, prontas para serem vendidas, embora não haja qualquer
unidade da mercadoria B. 
Para se maximizar o resultado da empresa neste período, devem ser
produzidas, ainda este mês, das mercadorias A, B e C, respectivamente: 
(A) zero unidade, 100 unidades e 150 unidades. 
(B) 175 unidades, 100 unidades e 10 unidades. 
(C) 175 unidades, 300 unidades e 72 unidades. 
(D) 200 unidades, 100 unidades e zero unidade. 
(E) 220 unidades, 100 unidades e 150 unidades. 
(ICMS – RJ/2007/FGV) O enunciado a seguir se refere às questões de
números 15 a 17. 
15. O resultado que a empresa industrial Grasse apurou em agosto próximo
passado, pelo custeio por Absorção (utilizando-se as horas totais de mão-de-
obra direta como critério de rateio), foi: 
(A) R$ 20.760,00. 
(B) R$ 13.400,00. 
(C) R$ 13.538,67. 
(D) R$ 13.560,00. 
(E) R$ 12.160,00. 
16. O ponto de equilíbrio contábil da empresa industrial Grasse, em valores
arredondados, é: 
(A) R$ 5.007,82. 
(B) R$ 14.909,60. 
(C) R$ 11.768,39. 
(D) R$ 10.458,97. 
(E) R$ 16.776,21. 
17. Admitindo que, para setembro, todas as variáveis de agosto próximo
passado permanecem válidas (inclusive a demanda: 80 unidades de cada
produto), salvo a disponibilidade de matérias-primas, pois, em função da greve
dos transportadores, a empresa industrial Grasse só dispõe de 605kg dessa
matéria-prima. Considerando que a única decisão viável diz respeito ao volume
a ser produzido, determine quantas unidades de cada produto deverão ser
produzidas e vendidas a fim de a empresa industrial Grasse apurar o maior 
 
 
 
 
 
 
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lucro possível em setembro. (Perfume X e Perfume Y, respectivamente –
valores arredondados.) 
(A) zero unidade e 76,7 unidades 
(B) 10 unidades e 70 unidades 
(C) 100 unidades e 33 unidades 
(D) 80 unidades e 38,5 unidades 
(E) 60 unidades e 44 unidades 
18. (ICMS – RJ/2010/FGV) Assinale a alternativa que apresente a
circunstância em que o Sistema de Custeio por Ordem de Produção é indicado. 
(A) O montante dos custos fixos é superior ao valor dos custos variáveis. 
(B) A empresa é monoprodutora. 
(C) O montante dos custos indiretos de fabricação é maior que os custos de
mão de obra direta. 
(D) A empresa adota o Custo-Padrão para controle dos custos indiretos de
fabricação. 
(E) Os produtos são industrializados de acordo com as especificações dos
clientes. 
19. (ICMS – RJ/2010/FGV) A Cia Magé apresentava os seguintes saldos no
Balanço Patrimonial de 31.12.2008: 
Inventário de matérias primas R$ 10.000,00
Inventário de produtos em elaboração R$ 4.000,00
Inventário de produtos acabados R$ 20.000,00. 
Em 2009, verificou-se que a empresa realizou as seguintes transações
econômicas: 
Compras de matérias primas R$ 50.000,00
Custo de mão de obra direta R$ 30.000,00
Mão de obra indireta da fábrica R$ 6.000,00
Materiais indiretos de fabricação R$ 11.000,00
Depreciação dos equipamentos da fábrica R$ 2.000,00
Depreciação dos veículos das lojas R$ 3.000,00
Despesa com créditos de liquidação duvidosa R$ 1.000,00 
No final de 2009, a empresa efetuou a avaliação dos saldos existentes nos
estoques, obtendo a seguinte informação: 
Inventário de matérias primas R$ 7.000,00
Inventário de produtos em elaboração zero
Inventário de Produtos Acabados R$ 6.000,00 
 
 
 
 
 
 
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Assinale a alternativa que indique o valor do Custo dos Produtos Vendidos a
ser apresentado na Demonstração do Resultado de 2009. 
(A) R$ 126.000,00. 
(B) R$ 71.000,00. 
(C) R$ 123.000,00. 
(D) R$ 120.000,00. 
(E) R$ 101.000,00. 
20. (ICMS – RJ/2010/FGV) A empresa X produz e vende unicamente o
produto Y. A margem de contribuição unitária de Y duplicou do primeiro para o
segundo trimestre de 2010. A causa correta para que esse fato tenha ocorrido
é: 
Obs.: Mantendo-se constantes todas as outras variáveis. 
(A) diminuição do salário do contador. 
(B) aumento do valor do aluguel da fábrica. 
(C) diminuição do valor do aluguel da fábrica. 
(D) aumento do preço cobrado por Y. 
(E) aumento do custo da matéria prima utilizada para fabricar Y. 
21. (Contador Junior Petrobrás/2011/Cesgranrio) A Indústria Santa
Maria Ltda. fabrica 5 produtos. Para realizar essa produção, a empresa utiliza,
habitualmente, 178.000 horas/máquina. Entretanto, em julho de 2010,
ocorreu um defeito em uma das máquinas operadoras, reduzindo tal
capacidade em 15%. Os dados dos produtos são os seguintes: 
Modelos Matéria-prima(R$) 
Mão de
obra direta
(R$) 
Custos indiretos
variáveis (R$) 
Horas máquina
unitárias 
Unidades
vendidas 
Preço de venda
(R$) 
Alfa 120,00 100,00 70,00 1,5 h/m 20.000 410,00 
Beta 130,00 80,00 60,00 2,0 h/m 18.000 400,00 
Gama 110,00 55,00 60,00 2,5 h/m 16.000 395,00 
Delta 145,00 115,00 90,00 3,0 h/m 14.000 580,00 
Eta 135,00 105,00 80,00 3,5 h/m 12.000 560,00 
Sabendo-se que os custos fixos montam a R$ 3.300.000,00 por mês, o
produto que deve ter sua produção reduzida em função do defeito ocorrido,
visando a maximizar o resultado da empresa,é o denominado 
(A) Alfa. 
(B) Beta. 
(C) Gama. 
 
 
 
 
 
 
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(D) Delta. 
(E) Eta. 
 
 
 
 
 
 
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4.5 Gabarito 
1 – B 
2 – A 
3 – B 
4 – E 
5 – A 
6 – CERTA 
7 – ERRADA
8 – CERTA 
9 – ERRADA
10 – ERRADA
11 – ERRADA
12 – CERTA
13 – ERRADA
14 – B 
15 – D 
16 – E 
17 – E 
18 – E 
19 – D 
20 – D 
21 – B 
 
 
 
 
 
 
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4.6 Resolução dos Exercícios de Fixação 
1. (Agente Fiscal de Rendas – SP/2009/FCC) Para um ponto de equilíbrio
financeiro de 100 unidades, os custos e despesas variáveis, os custos e
despesas fixas, o preço líquido de venda unitário e a depreciação devem ser os
expressos em: 
Custos e
Despesas
Variáveis 
Unitárias (em
R$) 
Custos e
Despesas Fixas
(em R$) 
Preço Líquido de
Venda Unitário 
(em R$) 
Depreciação
(em R$) 
A 30,00 14.000,00 200,00 800,00 
B 40,00 11.900,00 150,00 900,00 
C 50,00 11.650,00 150,00 650,00 
D 60,00 15.000,00 200,00 750,00 
E 70,00 16.000,00 270,00 850,00 
Resolução 
Deve-se verificar a consistência de cada uma das alternativas utilizando-se as
fórmulas 
MCu
DeprecCF
QeF
−=
e 
 CVuPVuMCu −= 
(A) 77
170
13.200
30-200
80014.000
QeF ==−= => INCONSISTENTE. 
(B) 100
110
11.000
40-150
90011.900
QeF ==−= => CONSISTENTE. 
Podemos parar a resolução por aqui, porque é lógico que as demais
alternativas são inconsistentes (verifique). 
GABARITO: B 
2. (Agente Fiscal de Rendas – SP/2009/FCC) Considere as seguintes
informações sobre a estrutura de uma empresa: 
- Custos e despesas variáveis: R$ 100,00 por unidade. 
 
 
 
 
 
 
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- Custos e despesas fixas: R$ 50.000,00 por mês. 
- Preço de venda: R$ 150,00 por unidade. 
- Aumento da depreciação: 40%. 
O ponto de equilíbrio contábil, em unidades, considerando-se que a
depreciação representa 20% do total dos Custos de Despesas fixas é 
(A) 1.080 
(B) 1.100 
(C) 1.120 
(D) 1.180 
(E) 1.200 
Resolução 
Sabemos que 
CFCVCT += 
No ponto de equilíbrio, temos que a equação dada acima fica na forma 
CFQe100Qe150 +×=× (1) 
De acordo com (1), o ponto de equilíbrio estará determinado se soubermos o
valor de CF. 
Determinação de CF
O CF era de R$50.000,00. Porém, houve um aumento de 40% da depreciação,
que correspondia a 20% x CF = 20% x 50.000,00 = 10.000,00 (inclusos no CF
dado no enunciado). Logo devemos adicionar 40% x 10.000,00 = 4.000,00
relativos ao aumento da depreciação ao custo fixo total: 
CF´ = CF + ∆CF = 50.000 + 4.000 = 54.000 
Substituindo em (1), temos (deve-se trocar CF por CF´, que é o novo custo
fixo total) 
150 x Qe = 100 x Qe + 54.000
50 x Qe = 54.000 
Qe = 1.080 unidades. 
GABARITO: A 
 
 
 
 
 
 
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3. (Agente Fiscal de Rendas – SP/2006/FCC) Para um ponto de equilíbrio
financeiro de 2.000 unidades serão necessários, na sequência, custos e
despesas variáveis, custos e despesas fixas , preço unitário de venda,
depreciação: 
(A) R$700,00
unitário 
R$ 4.000.000,00 R$ 1.200,00
unitário 
R$800.000,00 
(B) R$725,00
unitário 
R$ 2.500.000,00 R$ 1.500,00
unitário 
R$950.000,00 
(C) R$650,00
unitário 
R$ 3.900.000,00 R$ 1.225,00
unitário 
R$625.000,00 
(D) R$600,00
unitário 
R$ 2.600.000,00 R$ 1.350,00
unitário 
R$750.000,00 
(E) R$750,00
unitário 
R$ 1.400.000,00 R$ 1.050,00
unitário 
R$845.000,00 
Resolução 
Deve-se verificar a consistência de cada uma das alternativas utilizando-se as
fórmulas 
MCu
DeprecCF
QeF
−=
e 
 CVuPVuMCu −= 
(A) 6.400
500
3.200.000
700-1.200
800.0004.000.000
QeF ==−=
=>INCONSISTENTE. 
(B) 2.000
775
1.550.000
725-1.500
950.0002.500.000
QeF ==−=
=> CONSISTENTE. 
Podemos parar a resolução por aqui, porque as demais são inconsistentes
(verifique). 
GABARITO: B 
4. (Contador Junior Petrobrás/2010/Cesgranrio) A Cia. XPTO fabrica 5
produtos, sendo que o mercado consome 10.000 unidades de cada produto por
mês. No mês analisado, houve férias de um grande contingente de operários e
a empresa só pôde dispor de 140.000 horas de mão de obra. Observe o
quadro geral de custos unitários. 
 
 
 
 
 
 
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Produto Matéria-prima Mão-de-obra CIF Variáveis 
Preço de
Venda 
ALFA 15,00 2 HS A 5,00/H = 10,00 15,00 100,00 
BETA 20,00 3 HS A 5,00/H = 15,00 23,00 120,00 
GAMA 25,00 4 HS A 5,00/H = 20,00 25,00 150,00 
DELTA 28,00 5 HS A 5,00/H = 25,00 26,00 170,00 
ZETA 30,00 6 HS A 5,00/H = 30,00 27,00 180,00 
Sabendo-se que os CIF fixos da empresa montam a R$ 2.350.000,00/mês,
qual o produto que deverá ter sua produção sacrificada em função dessa
limitação? 
(A) ALFA 
(B) BETA 
(C) GAMA 
(D) DELTA 
(E) ZETA 
Resolução 
Foi visto que a MCu representa o quanto a venda de uma unidade adicional de
um produto canaliza de recursos monetários para a empresa, para que esta
possa amortizar seus custos fixos e obter um resultado positivo. 
Considere uma indústria que fabrica dois produtos, X e Y. Suponha que a
venda de uma unidade adicional de X traz mais recursos do que a de Y. Neste
caso, se não há limitações na capacidade produtiva, a empresa deve procurar
promover mais a venda de X do que a de Y. 
O cenário muda quando há limitações na capacidade produtiva da
fábrica, ou seja, quando não há fatores de produção suficientes para se
produzir toda a demanda prevista para os produtos X e Y no próximo período.
Neste caso a variável que passa a ser importante é a razão entre MCu e o
Fator Limitativo da capacidade produtiva (FL): MCu/FL. O Fator
Limitativo, nesta questão, é o número de horas de mão de obra (HH). 
Para maximizar o lucro do período, a empresa deve adotar o seguinte
critério de prioridade para a produção/venda dos produtos sujeitos a fatores
limitativos: ordem decrescente de MCu/FL. 
Seqüência de cálculos para resolver a questão: 
1) Cálculo dos Custos Variáveis Unitários (CVu) de cada produto: 
Produto Matéria-prima Mão-de-obra CIF Variáveis CVu 
ALFA 15 10 15 15+10+15 = 40 
BETA 20 15 23 20+15+23 = 58 
 
 
 
 
 
 
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GAMA 25 20 25 25+20+25 = 70 
DELTA 28 25 26 28+25+26 = 79 
ZETA 30 30 27 30+30+27 = 87 
2) Cálculo da razão MCu/FL de cada produto: 
Produto CVu(R$) 
PVu
(R$) 
MCu
(R$) HH MCu/HH 
ALFA 40 100 60 2 60/2 = 30,00
BETA 58 120 62 3 62/3 = 20,67
GAMA 70 150 80 4 80/4 = 20,00
DELTA 79 170 91 5 91/5 = 18,20
ZETA 87 180 93 6 93/6 = 15,50
A tabela acima mostra que o produto ZETA tem a maior MCu. Apesar disso, é
o menos rentável face a existência de limitação na capacidade de produção
global da indústria, pois apresenta a menor razão MCu/FL. Portanto, a resposta
correta é a alternativa E. 
GABARITO: E 
5. (ICMS – RJ/2008/FGV)Determinada empresa industrial fabrica e vende
três produtos: 1, 2 e 3. Observe os dados desses produtos: 
Produto 1 2 3 
Preço de Venda 17 9 16
Matéria-prima i (em kg/unid.) 2 2 4 
Matéria-prima ii (em kg/unid.) 3 2 0 
Horas máquina X (em h/unid.) 3 0 2 
Horas máquina XX (em h/unid.) 0 1 3 
Demanda (em unid./mês) 20 25 30
Sabe-se que os recursos são onerosos e limitados, conforme a tabela a seguir: 
Recursos Custo unitário Disponibilidade 
Matéria-prima i $ 0,50/kg 200 kg 
Matéria-prima ii $ 1,00/kg 80 kg 
Máquina X $ 2,00/h 130 h 
Máquina XX $ 1,50/h 200 h 
Sabe-se, ainda, que: 
• a empresa não tem como aumentar as suas disponibilidades de recursos
produtivos no próximo mês; portanto, precisa gerenciar essas restrições; 
• a empresa não tem como aumentar as demandas dos produtos no próximo
mês; 
• a empresa incorre em despesas variáveis equivalentes a 20% da receita de
cada produto; 
 
 
 
 
 
 
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• a empresa tem por política trabalhar sem estoque final de produtos
acabados. 
Determine quantas unidades a empresa precisa produzir e vender de cada
produto no próximo mês para maximizar seu resultado nesse próximo mês. 
(A) 1 = 10; 2 = 25; 3 = 30 
(B) 1 = 20; 2 = 10; 3 = 30 
(C) 1 = 20; 2 = 25; 3 = 30 
(D) 1 = 20; 2 = 25; 3 = 27,5 
(E) 1 = 26,6; 2 = 0; 3 = 0 
Resolução 
Para maximizar o lucro do período, a empresa deve adotar o seguinte
critério de prioridade para a produção/venda dos produtos sujeitos a fatores
limitativos: ordem decrescente de MCu/FL. 
PASSO 1: Determinação do Fator limitativo: 
Para produzir toda a demanda dos produtos “1”, “2” e “3” precisaríamos de:
Demandas: 
- Produto “1” = 20 unidades/mês 
- Produto “2” = 25 unidades/mês 
- Produto “3” = 30 unidades/mês 
Recursos necessários para atender toda a demanda: 
Matéria Prima i = 20 unid. x 2 kg/unid. + 25 unid. x 2 kg/unid + 30 unid. x 4 
kg/unid. 
Matéria Prima i = 40 + 50 + 120 = 210 kg (Disponibilidade = 200 kg) 
Matéria Prima ii = 20 unid. x 3 kg/unid. + 25 unid. x 2 kg/unid
Matéria Prima ii = 60 + 50 = 110 kg (Disponibilidade = 80 kg) 
Máquina X = 20 unid. x 3 h/unid. + 30 unid. x 2 h/unid
Máquina X = 60 + 60 = 130 h (Disponibilidade = 130 h) 
Máquina XX = 25 unid. x 1 h/unid. + 30 unid. x 3 h/unid
Máquina X = 25 + 90 = 115 h (Disponibilidade = 200 h) 
Logo, o fator limitativo é a matéria prima ii, havendo uma diferença de 30
kg entre a quantidade demandada e a disponibilidade. Portanto, deve-se
dividir as margens de contribuição unitária dos produtos pelo valor consumido
da matéria prima ii (fator limitativo). 
 
 
 
 
 
 
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PASSO 2: Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “1”
(MCU1): 
Custos Variáveis Unitários do Produto “1”: 
Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x R$ 0,50/kg R$ 1,00
Matéria-Prima ii = 3 kg/unid. x R$ 1,00/kg R$ 3,00
Horas-Máquina X = 3 h/unid. x R$ 2,00/h R$ 6,00
Horas-Máquina XX = 0 h/unid. x R$ 1,50/h R$ 0,00
Custos Variáveis Unitários de “1” R$ 10,00 
Lucro por unidade: 
Preço de Venda Unitário 17,00 
(-) Custos Variáveis Unitários (10,00)
(-) Despesas Variáveis (20% x 17,00) (3,40)
MCU1 3,60 
MCU1/Fator Limitativo = 3,60/3 = R$ 1,20/kg 
PASSO 3: Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “2”
(MCU2): 
Custos Variáveis Unitários do Produto “2”: 
Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x R$ 0,50/kg R$ 1,00
Matéria-Prima ii = 2 kg/unid. x R$ 1,00/kg R$ 2,00
Horas-Máquina X = 0 h/unid. x R$ 2,00/h R$ 0,00
Horas-Máquina XX = 1 h/unid. x R$ 1,50/h R$ 1,50
Custos Variáveis Unitários de “2” R$ 4,50 
Preço de Venda Unitário 9,00
(-) Custos Variáveis Unitários (4,50)
(-) Despesas Variáveis (20% x 9,00) (1,80)
MCU2 2,70 
Margem de Contribuição de “2”/Fator Limitativo = 2,70/2 = R$ 1,35/kg 
PASSO 4: Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “3”
(MCU3): 
Custos Variáveis Unitários do Produto “3”: 
Matéria-Prima i = 4 kg/unid. x R$ 0,50/kg R$ 2,00
Matéria-Prima ii = 0 kg/unid. x R$ 1,00/kg R$ 0,00
Horas-Máquina X = 2 h/unid. x R$ 2,00/h R$ 4,00
Horas-Máquina XX = 3 h/unid. x R$ 1,50/h R$ 4,50
 
 
 
 
 
 
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Custos Variáveis Unitários de “3” R$ 10,50 
Preço de Venda Unitário 16,00 
(-) Custos Variáveis Unitários (10,50)
(-) Despesas Variáveis (20% x 16,00) (3,20)
MCU3 2,30 
MCU3 = R$ 2,30. Como o produto 3 não utiliza a matéria-prima ii, não há
necessidade de dividir MCU3 pelo fator limitante. 
PASSO 5: ordenar a produção 
1 – Produto 3 (independe da matéria-prima ii) 
2 – Produto 2 => MC de “2”/Fator Limit. = R$ 1,35/kg (maior que a de “1”) 
3 – Produto 1 => MC de “1”/Fator Limitativo = R$ 1,20/kg 
PASSO 6: determinar a produção de “3”: 
Demanda de “3” no mês = 30 unidades 
Consumo máximo de recursos para produção de “3”
Matéria-Prima i = 4 kg/unid. x 30 unidades = 120 kg
Matéria-Prima ii = 0 kg 
Horas-Máquina X = 2 h/unid. x 30 unidades= 60 h
Horas-Máquina XX = 3 h/unid. x 30 unidades = 90 h 
Quantidade produzida de “3” = 30 unidades 
Saldo dos recursos disponíveis após produto “3”:
Matéria-Prima i = 200 kg – 120 kg = 80 kg
Matéria-Prima ii = 80 kg 
Horas-Máquina X = 130 h – 60 h = 70 h
Horas-Máquina XX = 200 h – 90 h = 110 h 
PASSO 6: determinar a produção de “2”: 
Demanda de “2” no mês = 25 unidades 
Consumo máximo de recursos para produção de “2”
Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x 25 unidades = 50 kg
Matéria-Prima ii = 2 kg/unid. x 25 unidades = 50 kg
Horas-Máquina X = 0 h 
Horas-Máquina XX = 1 h/unid. x 25 unidades = 25 h 
Saldo dos recursos disponíveis após produto “2”:
Matéria-Prima i = 80 kg – 50 kg = 30 kg
Matéria-Prima ii = 80 kg – 50 kg = 30 kg
Horas-Máquina X = 70 h 
 
 
 
 
 
 
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Horas-Máquina XX = 110 h – 25 h = 85 h 
Quantidade produzida de “2” = 25 unidades 
PASSO 7: determinar a produção de “1”: 
Demanda de “1” no mês = 20 unidades
Consumo de recursos: 
Matéria-Prima i = 30 kg/2 kg/unid. = 15 unidades
Matéria-Prima ii = 30 kg/3 kg/unid. = 10 unidades
Horas-Máquina X = 70 h/3 h/unid. = 23,33 unidades
Horas-Máquina XX = 0 h 
O cálculo acima mostra que há recursos suficientes para se produzir apenas 10
unidades do produto “1” (fator limitativo é a matéria-prima ii). 
GABARITO: A 
6. (ANTAQ – Ciências Contábeis/CESPE/2009) Sabendo-se que, em uma
empresa industrial, os custos e despesas fixos são de R$ 540.000,00, e a
margem de contribuição unitária, R$ 120,00, conclui-se que a empresa deverá
produzir e vender, no mínimo, 4.500 unidades para que não haja prejuízo. 
Resolução 
Margem de Contribuição Unitária = MCu = PVu – CVu 
Margem de Contribuição Total: corresponde à diferença entre a receita total
e os custos variáveis totais, ou seja, mostra o quanto sobra de receitas para
cobrir os custos fixos. 
Custos e Despesas Fixos = 540.000 
Margem de Contribuição Unitária = R$ 120,00 
Como a margem de contribuição mostra o quanto sobre de receita para cobrir
os custos fixos, para que não haja prejuízo, é necessário que: 
Margem de Contribuição Unitária x Quantidade Produzida = Custos e Despesas
Fixos 
⇒ 120 x Q = 540.000 => Q = 4.500 unidades 
GABARITO: CERTA 
7. (ANTAQ – Ciências Contábeis/CESPE/2009) Considere a hipótesede o
ponto de equilíbrio contábil ter sido calculado com base em custos e despesas
fixos que incluem depreciação e amortização, que não representarão 
 
 
 
 
 
 
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desembolso. Nesse caso, é correto afirmar que o ponto de equilíbrio financeiro
será obtido a um nível de produção superior ao calculado para a obtenção do
equilíbrio contábil. 
Resolução 
Ponto de Equilíbrio Contábil: corresponde à quantidade que equilibra a
receita total com a soma dos custos e despesas relativos aos produtos
vendidos. 
Ponto de Equilíbrio Econômico: corresponde à quantidade que iguala a
receita total com a soma dos custos e despesas acrescidos de uma
remuneração sobre o capital investido pela empresa, que, normalmente,
corresponde à taxa de juros de mercado multiplicada pelo capital (Custo de
Oportunidade). 
Ponto de Equilíbrio Financeiro: corresponde à quantidade que iguala a
receita total com a soma dos custos e despesas que representam desembolso
financeiro para a empresa. Por exemplo, os encargos de depreciação são
excluídos do cálculo do ponto de equilíbrio financeiro. 
O ponto de equilíbrio financeiro será obtido a um nível de produção
inferior ao calculado para a obtenção do equilíbrio contábil, em virtude
de considerar somente os custos e despesas que representam
desembolso financeiro. 
Exemplo: Empresa J4M2 
Capital Empregado pela Empresa = R$ 400,00 
Taxa de Juros de Mercado = 15% 
Custo de Oportunidade = 400 x 15% = R$ 60,00 
Encargos de Depreciação = R$ 20,00 (estão incluídos nos custos fixos de R$
100,00) 
Margem de Contribuição Unitária = R$ 5,00 
Ponto de Equilíbrio Contábil = CF/MCu = 100/5 = 20 unidades 
Ponto de Equilíbrio Econômico = (CF + Custo de Oportunidade)/MCu
Ponto de Equilíbrio Econômico = (100 + 60)/5 = 32 unidades 
Ponto de Equilíbrio Financeiro = (CF – Depreciação)/MCu 
Ponto de Equilíbrio Financeiro = (100 – 20)/5 = 16 unidades 
GABARITO: ERRADA 
Informações 
impostos sobre o lucro 24% 
deduções da receita 30% 
 
 
 
 
 
 
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quantidade vendida 800 
quantidade produzida 1.000 
Custos (R$) 
mão-de-obra direta unitária 1,30 
matéria-prima unitária 1,10 
outros custos diretos unitários 3,40 
custos indiretos de fabricação fixos 2.400,00 
despesas operacionais fixas 1.140,00 
preço de venda unitário 17,00 
(Serpro – Analista: Gestão Financeira – 2008/CESPE/Adaptada) As
indústrias adotam diversas metodologias para a tomada de decisões e
apuração do resultado de suas operações. Um exemplo é a adoção do custeio
variável ou do custeio por absorção. Acerca dessas metodologias e utilizando
as informações do quadro acima, julgue os itens subseqüentes (questões 8 e 
9). 
8. Caso o valor da mão-de-obra direta sofra uma variação de custo
desfavorável de 20% e o preço de venda unitário seja acrescido em 5%, a
margem de contribuição unitária obtida, segundo o custeio variável, será
superior à atual da empresa. 
Resolução 
PASSO 1: determinar Margem de Contribuição atual. 
O custeio direto ou variável corresponde ao método de apropriação de custos
que consiste em apropriar aos produtos apenas os custos variáveis (neste
caso, custos ou despesas variáveis). 
Neste método de custeio, os custos fixos TOTAIS são considerados despesas,
sendo lançados diretamente em conta de resultado, haja vista que existem
independentemente do volume da produção. 
Ressaltamos que este método de custeio é vedado pela legislação do
imposto de renda. Contudo, é considerado o método mais adequado ao
processo de tomada de decisão da administração da empresa. 
Apuração da produção acabada, dos produtos em elaboração e dos produtos
vendidos: 
Estoque inicial de insumos 
(+) Custo de Aquisição das compras de insumos (matéria-prima,
material secundário e embalagens) 
(-) Estoque final de insumos 
(=) Insumos Consumidos 
(+) Outros Custos Variáveis 
(+) Estoque inicial de produtos em elaboração 
 
 
 
 
 
 
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(-) Estoque final de produtos em elaboração
(=) Custo da Produção Acabada 
(+) Estoque inicial de produtos acabados
(-) Estoque final de produtos acabados
Custo dos Produtos Vendidos (CPV) 
Apuração do Resultado 
Faturamento 
(-) Imposto sobre Produtos Industrializados 
(=) Receita Operacional Bruta ou Receita Bruta de Vendas
(-) Deduções da Receita Bruta 
(=) Receita Líquida ou Vendas Líquidas 
(-) CPV 
(-) Despesas Variáveis de Administração e Vendas 
(=) Margem de Contribuição 
(-) Custos Fixos 
(-) Despesas Fixas 
(=) LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 
Margem de Contribuição: corresponde à diferença entre o valor de Vendas
Líquidas e a soma de CPV com as Despesas Variáveis de Administração e
Vendas. É o valor que “sobra” para fazer frente aos custos e despesas fixos. 
Vamos à resolução da questão: 
Matéria-Prima = Matéria-Prima Unitária x Quant. Vendida = 1,10 x 800
Matéria-Prima = 880 
Mão-de-Obra Direta = MOD Unitária x Quantidade Vendida = 1,30 x 800
Mão-de-Obra Direta = 1.040 
Outros Custos Diretos = Custos Diretos Unit. x Quant. Vendida = 3,40 x 800
Outros Custos Diretos = 2.720 
Custo dos Produtos Vendidos = 880 + 1.040 + 2.720 = 4.640 
Apuração do Resultado 
Receita Bruta de Vendas = PV x Quant. = 17 x 800 13.600
(-) Deduções da Receita (30%) = 30% x 13.600 (4.080)
Receita Líquida de Vendas 9.520
(-) Custo dos Produtos Vendidos (4.640)
(=) Margem de Contribuição atual 4.880 
PASSO 2: determinar nova Margem de Contribuição. 
Matéria-Prima = Matéria-Prima Unitária x Quant. Vendida = 1,10 x 800 
 
 
 
 
 
 
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Matéria-Prima = 880 
Mão-de-Obra Direta = MOD Unitária x Quantidade Vendida
Mão-de-Obra Direta = 1,30 x (1 + 20%) x 800
Mão-de-Obra Direta = 1.248 
Outros Custos Diretos = Custos Diretos Unit. x Quant. Vendida = 3,40 x 800
Outros Custos Diretos = 2.720 
Custo dos Produtos Vendidos = 880 + 1.248 + 2.720 = 4.848
Apuração do Resultado 
Preço de Venda = 17 x (1 + 5%) = 17,85 
Receita Bruta de Vendas = PV x Quant. = 17,85 x 800 14.280
(-) Deduções da Receita (30%) = 30% x 14.280 (4.284)
Receita Líquida de Vendas 9.996
(-) Custo dos Produtos Vendidos (4.848)
(=) Margem de Contribuição 5.148 
Margem de Contribuição = 5.148 > 4.880 
GABARITO: CERTA 
9. O ponto de equilíbrio contábil, apurado segundo a ótica do custeio variável,
é inferior a 570 unidades. 
Resolução 
Ponto de Equilíbrio Contábil: Corresponde à quantidade que equilibra a
receita total com a soma dos custos e despesas relativos aos produtos
vendidos. 
Sabemos que Qe = CF/MCu e que MCu = PVu - CVu. Na questão, quais são os
valores de PVu e CVu? 
⇒ PVu = R$ 17,00 (dado do enunciado) 
⇒ CVu = (deduções da receita bruta/un.) + (MOD/un.) + (MD/un.) + (outros
custos diretos/un.), 
⇒ CVu = (30% x R$17,00) + R$ 1,30 + R$ 1,10 + R$ 3,40 = R$ 10,90
Logo, 
⇒ MCu = PVu - CVu = R$ 17,00 - R$ 10,90 = R$ 6,10 
⇒ Qe = CF/MCu = (2.400 + 1.140)/6,10 = 580,33 
 
 
 
 
 
 
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É bom que você aprenda uma outra maneira de resolver a questão. Segue-se
uma solução alternativa. 
Matéria-Prima = Matéria-PrimaUnitária x Quant. Vendida = 1,10 x Q
Mão-de-Obra Direta = MOD Unitária x Quantidade Vendida = 1,30 x Q
Outros Custos Diretos = Custos Diretos Unit.x Quant. Vendida = 3,40 x Q 
Custo dos Produtos Vendidos = (1,10 + 1,30 + 3,40) x Q = 5,8 x Q 
Ponto de Equilíbrio Contábil: Lucro Antes do IR = 0 
Receita Bruta de Vendas = PV x Quant. = 17 x Q 17 x Q
(-) Deduções da Receita (30%) = 30% x 17 x Q (5,1 x Q)
Receita Líquida de Vendas 11,9 x Q
(-) Custo dos Produtos Vendidos (5,8 x Q)
(=) Margem de Contribuição 6,1 x Q
(-) Custos Indiretos de Fabricação Fixos (2.400)
(-) Despesas Operacionais Fixas (1.140)
Lucro Antes do IR 6,1 x Q – 3.540 
Lucro Antes do IR = 0 ⇒ 6,1 x Q – 3.540 = 0 ⇒ 6,1 x Q = 3.540 ⇒ 
 ⇒ Q = 580,33 unidades 
GABARITO: ERRADA 
Componente Valor (em R$) 
custos variáveis unitários 2,10 
despesas variáveis unitárias 1,70 
custos fixos mensais 13.250,00 
despesas fixas ao mês (incluindo
R$ 8.000 de depreciação) 
21.440,00 
depreciação mensal fixa das
máquinas da fábrica 
6.200,00 
preço de venda unitário 12,00 
(SEPLAG/DF – Contador/2008/CESPE) Considere que as informações da
tabela acima digam respeito a uma empresa cuja capacidade de produção
mensal é de 10.000 unidades. Considere também que o imposto sobre a
receita é de 10% e que o imposto sobre o lucro é de 20%. 
Com respeito à situação apresentada, julgue os itens de 10 a 13, acerca da
utilização do custeio variável para o gerenciamento de empresas. 
10. O ponto de equilíbrio contábil mensal é superior a 5.950 unidades. 
Resolução 
 
 
 
 
 
 
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Ponto de Equilíbrio Contábil: quantidade que equilibra a receita total
com a soma dos custos e despesas relativos aos produtos vendidos. 
Resolverei a questão de duas maneiras diferentes. 
Solução 1: 
Ponto de Equilíbrio Contábil: Preço de Venda x Quantidade = Custos
Fixos e Variáveis + Despesas Fixas e Variáveis 
12 x Q = (2,1 x Q) + (1,7 x Q) + (10% x 12 x Q) + 13.250 + 21.440 + 6.200
Você notou que incluímos a parcela (10% x 12 x Q) na equação acima? Ela 
corresponde ao imposto sobre a receita, que tem natureza de despesa. É por
essa razão que aquela parcela deve ser levada em conta no lado direito da
igualdade (lado dos "custos + despesas"). Essa é uma pegadinha desta
questão! 
12.Q – 2,1.Q – 1,7.Q – 1,2.Q = 40.890 
7.Q = 40.890 ⇒ Q = 40.890/7 ⇒ Q ≈ 5841 unidades < 5.950 unidades
Solução 2: 
Qe = CF/MCu 
MCu = PVu – CVu 
Note que o CVu da equação acima leva em conta os custos e despesas 
variáveis unitários, incluindo-se o imposto sobre a receita obtida com a venda
de uma unidade. Então, 
CVu = custo variável unitário + despesa variável unitária + imposto sobre a
receita obtida com a venda de uma unidade 
CVu = 2,10 + 1,70 + (10% x 12,0) = 2,10 + 1,70 + 1,20 = 5,0 
MCu = 12,0 – 5,0 = 7,0 
Qe = CF/MCu = (13.250 + 21.440 + 6.200)/7 = 40.890/7 ≈ 5841 
unidades < 5.950 unidades (mesmo resultado!) 
GABARITO: ERRADA 
11. O ponto de equilíbrio financeiro mensal é superior a 6.020 unidades.
Resolução 
 
 
 
 
 
 
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Ponto de Equilíbrio Financeiro: quantidade que iguala a receita total
com a soma dos custos e despesas que representam desembolso
financeiro para a empresa. Por exemplo, os encargos de depreciação
são excluídos do cálculo do ponto de equilíbrio financeiro. 
12 x Q = 2,1 x Q + 1,7 x Q + (10% x 12 x Q) + 13.250 + 21.440 – 8.000 
7Q = 26.690 ⇒ Q ≈ 3.813 unidades < 6.020 unidades 
GABARITO: ERRADA 
12. Com a produção e venda de 8.200 unidades, o lucro após impostos é de
R$ 13.208,00. 
Resolução 
A questão pede que você determine “o lucro após os impostos”. Como a
apuração do “lucro após os impostos” pelo Custeio Variável dá o
mesmo resultado da apuração pelo Custeio por Absorção, optamos por
resolver a questão usando o esquema convencional do Custeio por Absorção,
que corresponde à Demonstração do Resultado do Exercício da Contabilidade
Geral. 
Custo das Mercadorias Vendidas = Custos Fixos + Custos Variáveis 
Custo das Mercadorias Vendidas = 13.250 + 2,10 x 8.200 + 6.200 = 36.670 
Receita Bruta de Vendas = 12 x 8.200 98.400
(-) Impostos sobre vendas (10%) (9.840)
Receita Líquida de Vendas 88.560
(-) Custo das Mercadorias Vendidas (36.670)
Lucro Bruto 51.890 
(-) Despesas Fixas (21.440)
(-) Despesas Variáveis = 1,70 x 8.200 (13.940) 
Lucro Antes do Imposto de Renda 16.510 
(-) Imposto sobre o lucro (20%) (3.302)
Lucro Após o Imposto de Renda 13.208 
GABARITO: CERTA 
13. Caso a empresa resolva aumentar em 10% suas atividades, além da
produção máxima, mantendo a mesma estrutura de custos, o grau de
alavancagem operacional será de 4,20. 
Resolução 
Grau de Alavancagem Operacional: Tem a finalidade de medir a eficiência
operacional alcançada no processo de gestão de custos e despesas fixos, de
modo a aumentar a rentabilidade. 
 
 
 
 
 
 
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Resolverei a questão de duas maneiras diferentes. 
Solução 1: 
G.A.O = (Variação do Lucro Operacional Líquido/Variação das Vendas) 
Aumento de 10% das atividades = 10.000 + 10% x 10.000 = 11.000
unidades 
I – Lucro Operacional Líquido (= Lucro Antes do Imposto de Renda)
para 10.000 unidades: 
Custo das Mercadorias Vendidas = Custos Fixos + Custos Variáveis 
Custo das Mercadorias Vendidas = 13.250 + 2,10 x 10.000 + 6.200 = 40.450 
Receita Bruta de Vendas = 12 x 10.000 120.000
(-) Impostos sobre vendas (10%) (12.000)
Receita Líquida de Vendas 108.000
(-) Custo das Mercadorias Vendidas (40.450)
Lucro Bruto 67.550 
(-) Despesas Fixas (21.440)
(-) Despesas Variáveis = 1,70 x 10.000 (17.000) 
Lucro Antes do Imposto de Renda 29.110 
II – Lucro Operacional Líquido (= Lucro Antes do Imposto de Renda)
para 11.000 unidades: 
Custo das Mercadorias Vendidas = Custos Fixos + Custos Variáveis 
Custo das Mercadorias Vendidas = 13.250 + 2,10 x 11.000 + 6.200 = 42.550 
Receita Bruta de Vendas = 12 x 11.000 132.000
(-) Impostos sobre vendas (10%) (13.200)
Receita Líquida de Vendas 118.800
(-) Custo das Mercadorias Vendidas (42.550)
Lucro Bruto 76.250 
(-) Despesas Fixas (21.440)
(-) Despesas Variáveis = 1,70 x 11.000 (18.700) 
Lucro Antes do Imposto de Renda 36.110 
III – Grau de Alavancagem Operacional: 
Variação Percentual do Lucro Líquido = (36.110 – 29.110)/29.110 = 24,05%
Variação Percentual de Vendas = 10% 
GAO = (24,05%/10%) ≈ 2,4 < 4,2 
Solução 2: 
 
 
 
 
 
 
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GAO = Q1/(Q1 – Qe) = 1/MS 
em que Q1 = 10.000 unidades e Qe = 5.841 unidades. 
Atenção: você deve usar Q1, e não Q2, se optar por resolver pela
fórmula que dá o GAO como o inverso da Margem de Segurança! 
GAO = 10.000/(10.000 – 5.841) ≈ 2,4 (mesmo resultado!) 
Para fechar a resolução com "chave de ouro", vamos confirmar os valores
obtidos para o Lucro Operacional Líquido nas duas situações (produção/venda
de 10.000 e de 11.000 unidades): 
Venda de 10.000 unidades:
Lucro Operacional Líquido 1 = LT1 = MCu x Q1 – CF 
LT1 = (7 x 10.000) – (13.250 + 21.440 + 6.200) 
LT1 = 70.000 – 13.250 – 21.440 – 6.200 = 29.110(confirma!) 
Venda de 11.000 unidades:
Lucro Operacional Líquido 2 = LT2 = MCu x Q1 – CF 
LT2 = (7 x 11.000) – (13.250 + 21.440 + 6.200) 
LT2 = 77.000 – 13.250 – 21.440 – 6.200 = 36.110 (confirma!) 
GABARITO: ERRADA 
14. (ICMS – RJ/2007/FGV) Determinada empresa industrial produz e
vende somente três produtos diferentes: A, B e C, os quais são normalmente
vendidos por R$ 10,00; R$ 15,00 e R$ 20,00, respectivamente. 
Os custos variáveis unitários dos produtos A, B e C costumam ser R$ 6,00; R$
8,00 e R$ 15,00, respectivamente. 
A empresa ainda incorre em custos fixos de R$ 400,00 por mês; despesas fixas
administrativas e de vendas no valor de R$ 350,00 por mês; comissão variável
aos vendedores de 3% da receita auferida. 
O gerente da produção constatou, com o responsável pelo almoxarifado, que a
matéria-prima X, comum aos três produtos, está com o estoque muito baixo –
só se dispõe de 700kg desse recurso. Constatou-se, ainda, que só se dispõe de
60kg da matéria-prima Y. 
O gerente da produção sabe que cada unidade do produto A consome 2kg da
matéria-prima X; que cada unidade do produto B consome 3kg da matéria-
prima X e que cada unidade do produto C consome 5kg da matéria-prima X,
além de 4kg da matéria-prima Y (que é exclusiva do produto C). 
 
 
 
 
 
 
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O gerente de produção verificou com a equipe de vendas que a demanda
mensal pelos produtos da empresa tem se mantido em 220 unidades do
produto A, 100 unidades do produto B e 150 do produto C. 
O gerente de produção procurou a equipe de compras e verificou que não é
viável adquirir mais matérias-primas até o fim deste mês. 
Sabe-se que no almoxarifado há 45 unidades da mercadoria A e 78 unidades
da mercadoria C, prontas para serem vendidas, embora não haja qualquer
unidade da mercadoria B. 
Para se maximizar o resultado da empresa neste período, devem ser
produzidas, ainda este mês, das mercadorias A, B e C, respectivamente: 
(A) zero unidade, 100 unidades e 150 unidades. 
(B) 175 unidades, 100 unidades e 10 unidades. 
(C) 175 unidades, 300 unidades e 72 unidades. 
(D) 200 unidades, 100 unidades e zero unidade. 
(E) 220 unidades, 100 unidades e 150 unidades. 
Resolução 
Empresa industrial: 
Produtos: 
A => Preço de Venda = R$ 10,00; Custo Variável Unitário (CVu) = R$6,00 
B => Preço de Venda = R$ 15,00; Custo Variável Unitário (CVu) = R$8,00 
C => Preço de Venda = R$ 20,00; Custo Variável Unitário (CVu) = R$15,00 
Custos Fixos da Empresa = R$ 400,00 por mês 
Despesas Administrativas e Vendas (Fixas) = R$ 350,00 por mês
Comissão Variável aos Vendedores = 3% x Receita Auferida 
Matérias-Primas: 
X => comum aos três produtos => Estoque = 700 kg
Y => exclusiva do produto C => Estoque = 60 kg 
A => consome 2 kg de X 
B => consome 3 kg de X 
C => consome 5 kg de X e 4 kg de Y 
Demanda mensal pelos produtos:
A => 220 unidades 
B => 100 unidades 
C => 150 unidades 
Estoques de Produtos Acabados: 
 
 
 
 
 
 
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A = 45 unidades 
B = 0 
C = 78 unidades 
Acabaram os dados da questão. A questão pede a quantidade de unidades
produzidas de A, B e C no período para maximizar o resultado da empresa. 
Vamos lá: 
I – Produto A: 
Comissão Variável aos Vendedores (3% da Receita Auferida) = 3% x PV 
(também é custo variável). 
Margem de Contribuição Unitária A = Preço de Venda – (CVu + 3% x PV)
Margem de Contribuição Unitária A = 10 – (6 + 3% x 10) 
Margem de Contribuição Unitária A = 10 – (6 + 0,3) 
Margem de Contribuição Unitária A = 10 – 6,3 = 3,7 
Margem de Contribuição Unitária A/Kg de Matéria-Prima X = 3,7/2 = 1,85 
II – Produto B: 
Comissão Variável aos Vendedores (3% da Receita Auferida) = 3% x PV 
(também é custo variável). 
Margem de Contribuição Unitária B = Preço de Venda – (CVu + 3% x PV)
Margem de Contribuição Unitária B = 15 – (8 + 3% x 15) 
Margem de Contribuição Unitária B = 15 – (8 + 0,45) 
Margem de Contribuição Unitária B = 15 – 8,45 = 6,55 
Margem de Contribuição Unitária B/Kg de Matéria-Prima X = 6,55/3 = 2,18
III – Produto C: 
Comissão Variável aos Vendedores (3% da Receita Auferida) = 3% x PV 
(também é custo variável). 
Margem de Contribuição Unitária C = Preço de Venda – (CVu + 3% x PV)
Margem de Contribuição Unitária C = 20 – (15 + 3% x 20) 
Margem de Contribuição Unitária C = 20 – (15 + 0,6) 
Margem de Contribuição Unitária C = 20 – 15,6 = 4,4 
Margem de Contribuição Unitária C/Kg de Matéria-Prima X = 6,55/5 = 0,88 
Pelos valores obtidos, percebe-se que o produto B apresenta uma maior
margem de contribuição em relação à matéria-prima X, seguido do produto A e
do produto C. 
 
 
 
 
 
 
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IV – Maximização do Resultado: 
IV.1 – Produto B: 
Estoque Inicial = 0 
Produzir 100 unidades de B (demanda) 
consumo de 3 kg x 100 unidades = 300 kg de X 
como havia 700 kg de X em estoque, ainda sobram 400 kg 
IV.2 – Produto A: 
Estoque Inicial = 45 unidades 
Produzir 175 unidades de A (demanda = 220 unidades => 220 unidades –
45 unidades = 175 unidades) 
consumo de 2 kg x 175 unidades = 350 kg de X 
como havia 400 kg de X em estoque, ainda sobram 50 kg 
IV.3 – Produto C: 
Estoque Inicial = 78 unidades 
Produção Possível = 50 kg de X/5 kg consumidos no produto C = 10 unidades
de C 
Repare que o produto C também consome 4 kg de Y por unidade, mas há
estoque suficiente de Y para a produção das 10 unidades, ou seja, haverá um
consumo de 40 kg de Y na produção de C (o estoque de Y é de 60 kg). 
GABARITO: B 
(ICMS – RJ/2007/FGV) O enunciado a seguir se refere às questões de
números 15 a 17. 
A empresa industrial Grasse fabrica e vende 2 tipos de perfume: X e Y. 
A fabricação do produto X consome 2,75kg de matéria-prima por unidade e 2h
de mão-de-obra direta por unidade, ao passo que a fabricação do produto Y
consome 10kg de matéria-prima por unidade e 3h de mão-de-obra direta por
unidade. 
Sabe-se que a matéria-prima e a mão-de-obra direta podem ser utilizadas
indistintamente nos dois produtos. O quilo da matéria-prima custa R$ 2,00 e a
taxa da mão-de- obra R$ 3,00/h. 
A empresa incorre em custos fixos mensais (comuns aos dois produtos) de R$ 
9.400 e em despesas fixas mensais de R$ 4.000, além de despesas variáveis
correspondentes a 10% da receita. 
Considere que, em agosto próximo passado, a empresa Grasse produziu 100
unidades do produto X e 90 unidades do produto Y. 
 
 
 
 
 
 
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Considere, ainda, que em agosto os estoques iniciais estavam vazios e que a
empresa vendeu 80 unidades de cada produto, sendo o produto X ao preço
unitário de R$ 150 e o produto Y por R$ 250. 
15. O resultado que a empresa industrial Grasse apurou em agosto próximo
passado, pelo custeio por Absorção (utilizando-se as horas totais de mão-de-
obra direta como critério de rateio), foi: 
(A) R$ 20.760,00. 
(B) R$ 13.400,00. 
(C) R$ 13.538,67. 
(D) R$ 13.560,00. 
(E) R$ 12.160,00. 
Resolução 
I – Cálculo do Custo Variável Unitário do Produto X (CVux):
Matéria-Prima = 2,75 Kg/un x R$ 2,00/Kg = R$ 5,50 por unidade
Mão-de-Obra Direta = 2 h/un x R$ 3,00/h = R$ 6,00 por unidade
Custo Variável Unitário do Produto X (Cvux) = R$ 11,50 por unidade
II – Cálculo do Custo Variável Unitário do Produto Y (CVuy):Matéria-Prima = 10 Kg/un x R$ 2,00/Kg = R$ 20,00 por unidade
Mão-de-Obra Direta = 3 h/un x R$ 3,00/h = R$ 9,00 por unidade 
Custo Variável Unitário do Produto Y (CVuy) = R$ 29,00 por unidade 
III – Cálculo do Custo Fixo rateado pela Mão-de-Obra Direta (MOD):
Custo Fixo Total Mensal = R$ 9.400,00 
Custo Fixo do Produto X (CFx) em MOD = 100 unidades x 2h/unid. = 200 h
Custo Fixo do Produto Y (CFy) em MOD = 90 unidades x 3h/unid. = 270 h
Custo Fixo Total em MOD = 470 h 
Rateio: 
Custo Fixo de X = R$ 9.400,00 x 200h/470h = R$ 4.000,00
Custo Fixo de Y = R$ 9.400,00 x 270h/470h = R$ 5.400,00 
Custo Fixo Unitário de X (CFux) = 4.000/100 unidades = R$ 40,00 por unidade
Custo Fixo Unitário de Y (CFuy) = 5.400/90 unidades = R$ 60,00 por unidade 
IV – Cálculo do Custo Total por unidade: 
 
 
 
 
 
 
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Custo Total por Unidade de X = CVux + CFux = R$ 11,50 + R$ 40,00
Custo Total por Unidade de X = R$ 51,50 por unidade 
Custo Total por Unidade de Y = CVuy + CFuy = R$ 29,00 + R$ 60,00
Custo Total por Unidade de Y = R$ 89,00 por unidade 
V – Cálculo do Resultado: 
Receita de Vendas 
Produto X = R$ 150,00 x 80 unidades 12.000 
Produto Y = R$ 250,00 x 80 unidades 20.000 32.000 
(-) Custo Total de X = R$ 51,50 x 80 unidades (4.120)
(-) Custo Total de Y = R$ 89,00 x 80 unidades (7.120)
Lucro Bruto 20.760
(-) Despesas Fixas (4.000)
(-) Despesas Variáveis (3.200)
Lucro Líquido do Exercício 13.560 
GABARITO: D 
16. O ponto de equilíbrio contábil da empresa industrial Grasse, em valores
arredondados, é: 
(A) R$ 5.007,82. 
(B) R$ 14.909,60. 
(C) R$ 11.768,39. 
(D) R$ 10.458,97. 
(E) R$ 16.776,21. 
Resolução 
Vamos relembrar o conceito de Ponto de Equilíbrio: 
Ponto de Equilíbrio: representa o ponto correspondente ao número de
unidades que deverão ser produzidas e vendidas para que os custos sejam
iguais às receitas do período. É o ponto onde o lucro é igual a zero. 
Receita
Q
CT
RT
Lucro
Prej. 
PE 
 
 
 
 
 
 
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RT = Receita Total 
Q = Quantidade 
CT = Custo Total = Custos Fixos (CF) + Custos Variáveis (CV) 
Relembrando:
CVu = CV/Q
CFu = CF/Q 
em que, 
CVu = Custo Variável Unitário
CFu = Custo Fixo Unitário 
PVu = Preço de Venda Unitário = RT/Q 
Margem de Contribuição Unitária = MCu = PVu – CVu 
Margem de Contribuição Total: corresponde à diferença entre a receita total
e os custos variáveis totais, ou seja, mostra o quanto sobra de receitas para
cobrir os custos fixos. 
Cálculo do Ponto de Equilíbrio: 
RT = CT = CF + CV 
PVu x Q = CF + CV (÷) Q
PVu = CFu + CVu 
CFu = PVu - CVu 
 ⇒ MCu = PVu – CVu = CFu ⇒ MCu = CFu
Ponto de Equilíbrio em Quantidades:
MCu = CFu = CF/Qpe ⇒ Qpe = CF/MCu
em que, 
Qpe = Quantidade no Ponto de Equilíbrio; 
CF = Custos Fixos; 
MCu = Margem de Contribuição Unitária 
Ponto de Equilíbrio em Unidades Monetárias:
UMpe = Qpe x PVu = (CF/MCu) x PVu 
 
 
 
 
 
 
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Ponto de Equilíbrio Contábil: corresponde à quantidade que equilibra a
receita total com a soma dos custos e despesas relativos aos produtos
vendidos. 
Ponto de Equilíbrio Econômico: corresponde à quantidade que iguala a
receita total com a soma dos custos e despesas acrescidos de uma
remuneração sobre o capital investido pela empresa, que, normalmente,
corresponde à taxa de juros de mercado multiplicada pelo capital (Custo de
Oportunidade). 
Ponto de Equilíbrio Financeiro: corresponde à quantidade que iguala a
receita total com a soma dos custos e despesas que representam desembolso
financeiro para a empresa. Por exemplo, os encargos de depreciação são
excluídos do cálculo do ponto de equilíbrio financeiro. 
Vamos à resolução da questão: 
I – Cálculo dos Custos e Despesas Variáveis: 
PVx + PVy = R$ 150,00 + R$ 250,00 = R$ 400,00
PVx = Preço de Venda de X 
PVy = Preço de Venda de Y 
R$ 11,50 por unid. de X x Qpe unidades 11,50 x Qpe
R$ 29,00 por unid. de Y x Qpe unidades 29,00 x Qpe
10% x RBV = 10% x (PVx + PVy) x Qpe 40,00 x Qpe
Custos e Despesas Variáveis 80,50 x Qpe 
(*) Qpe = Quantidade do Ponto de Equilíbrio Contábil 
II – Cálculo do Ponto de Equilíbrio Contábil: Receita Total = Custos + Despesas 
CV = Custos e Despesas Variáveis = 80,50 x Qpe 
CF = Custos e Despesas Fixas = 9.400 + 4.000 = 13.400 
Qpe x (PVx + PVy) = CV + CF 
Qpe x 400 = 80,50 x Qpe + 13.400
319,50 x Qpe = 9.400 => Qpe = 41,94 
Receita (Ponto de Eq. Contábil) = 41,94 unid. x (PVx + PVy) 
Receita (P. de Eq. Cont.) = 41,94 unid. x R$ 400,00 = R$ 16.776,21 
GABARITO: E 
17. Admitindo que, para setembro, todas as variáveis de agosto próximo
passado permanecem válidas (inclusive a demanda: 80 unidades de cada
produto), salvo a disponibilidade de matérias-primas, pois, em função da greve
dos transportadores, a empresa industrial Grasse só dispõe de 605kg dessa 
 
 
 
 
 
 
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matéria-prima. Considerando que a única decisão viável diz respeito ao volume
a ser produzido, determine quantas unidades de cada produto deverão ser
produzidas e vendidas a fim de a empresa industrial Grasse apurar o maior
lucro possível em setembro. (Perfume X e Perfume Y, respectivamente –
valores arredondados.) 
(A) zero unidade e 76,7 unidades 
(B) 10 unidades e 70 unidades 
(C) 100 unidades e 33 unidades 
(D) 80 unidades e 38,5 unidades 
(E) 60 unidades e 44 unidades 
Resolução 
Para resolver esta questão precisamos calcular a Margem de Contribuição por
Kg de matéria-prima. 
I – Cálculo da Margem de Contribuição por Kg de matéria-prima para o
perfume X (MCx/Kg): 
MCx = (Preço de Venda – Custos e Despesas Variáveis) 
MCx = 150 – 11,50 – 10% x 150 = R$ 123,50 por unidade 
MCx/Kg = R$ 123,50/2,75 = R$ 44,9/Kg 
II – Cálculo da Margem de Contribuição por Kg de matéria-prima para o 
perfume Y (MCy/Kg): 
MCy = (Preço de Venda – Custos e Despesas Variáveis) 
MCy = 250 – 29 – 10% x 250 = R$ 196,00 por unidade 
MCy/Kg = R$ 196,00/10 = R$ 19,6/Kg 
III – Cálculo do volume a ser produzido de cada unidade:
Produção no Período: 
X => 100 unidades e vendidas 80 unidades => Estoque de X = 20 unidades
Y => 90 unidades e vendidas 80 unidades => Estoque de Y = 10 unidades 
Como “X” possui uma margem contribuição maior que “Y” e a demanda dos
dois perfumes é de 80 unidades, sendo que há 20 unidades de “X” no estoque
e 10 unidades de “Y” no estoque, deve ser produzido: 
1. 60 unidades de X: 
Consumo de matéria-prima = 60 unid. x 2,75 Kg = 165 Kg
Sobra de Matéria-prima = 605 Kg – 165 Kg = 440 Kg 
 
 
 
 
 
 
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2. 44 unidades de Y, visto que Y utiliza 10 Kg de matéria-prima por unidade
e temos ainda 440 Kg. 
GABARITO: E 
Questão(ões) Extra(s) 
18. (ICMS – RJ/2010/FGV) Assinale a alternativa que apresente a
circunstância em que o Sistema de Custeio por Ordem de Produção é indicado. 
(A) O montante dos custos fixos é superior ao valor dos custos variáveis. 
(B) A empresa é monoprodutora. 
(C) O montante dos custos indiretos de fabricação é maior que os custos de
mão de obra direta. 
(D) A empresa

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