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Aula 01 CONTABILIDADE GERAL para Concurso SEFAZ

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S i m o n
CURSO ON-LINE – CONTABILIDADE GERAL– TEORIA E EXERCÍCIOS 
AUDITOR FISCAL - ICMS - RJ 
PROFESSOR: OTÁVIO SOUZA 
 
Profº Otávio Souza       www.pontodosconcursos.com.br  página 1 de 79 
 
 
AULA 01- COMPONENTES DO PATRIMÔNIO. VARIAÇÃO 
DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO. APURAÇÃO DOS 
RESULTADOS. 
Olá, amigos(as) concurseiros(as), 
É com grande prazer e satisfação que iniciamos, hoje, 
mais um curso on-line. 
Veremos conceitos iniciais da Contabilidade Geral. 
Como já dissemos na aula demonstrativa, teremos 
como base o edital do último concurso realizado em abril de 
2010 pela FGV. 
Reitero que nosso estudo será focado nas posições, 
tendências e questões da Banca FGV. No entanto, quando 
necessário, levando em consideração o conteúdo e a 
abrangência, poderão ser usadas questões de outras bancas 
(FCC, CESPE, ESAF, etc.) 
Coloco-me sempre pronto a responder dúvidas no 
fórum e aberto a críticas e sugestões que possam melhorar a 
nossa aula pelo email: otavio@pontodosconcursos.com.br 
Vamos começar!!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Componentes do Patrimônio. 
• Variação do Patrimônio Líquido. 
• Apuração dos Resultados. 
 
S i m
CURSO ON-LINE – CONTABILIDADE GERAL– TEORIA E EXERCÍCIOS 
AUDITOR FISCAL - ICMS - RJ 
PROFESSOR: OTÁVIO SOUZA 
 
Profº Otávio Souza       www.pontodosconcursos.com.br  página 2 de 79 
 
 
 
 
 
 
Como já vimos na aula demonstrativa, o objeto da 
Contabilidade é o patrimônio das entidades econômico-
administrativas. 
PATRIMÔNIO é o conjunto de elementos 
necessários à existência de uma entidade. 
O patrimônio é composto por bens, direitos e 
obrigações de uma pessoa, avaliados em moeda. 
Vamos, então, conceituar cada um desses 
elementos: 
BENS – são todos os objetos que uma empresa 
possui, seja para uso, troca ou consumo. 
Os bens podem ser classificados de várias formas, 
porém para a contabilidade a classificação que mais interessa 
é a que os divide em materiais e imateriais. 
Os bens materiais, também chamados de 
tangíveis, são aqueles que possuem corpo. E dividem se em 
móveis (ex: veículos, mesa, computadores, dinheiro, 
mercadorias, etc.) e imóveis (ex: terrenos, edifícios, etc.). 
Os bens imateriais, também chamados de 
intangíveis, são aqueles que não têm corpo, não possuem 
matéria. Os mais comuns são fundo de comércio e marcas e 
patentes. 
 
COMPONENTES DO PATRIMÔNIO: ativo, passivo e 
patrimônio líquido – conceitos, forma de avaliação e 
evidenciação 
S i
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AUDITOR FISCAL - ICMS - RJ 
PROFESSOR: OTÁVIO SOUZA 
 
Profº Otávio Souza       www.pontodosconcursos.com.br  página 3 de 79 
DIREITOS – constituem direitos para a empresa 
todos os valores que ela tem a receber de terceiros (clientes, 
inquilinos, etc.). 
Os direitos geralmente aparecem registrados nos 
livros contábeis da empresa, com o nome do elemento 
representativo do direito, acompanhado da expressão a 
Receber. 
Exemplos: Duplicatas a Receber 
 Aluguéis a Receber 
 Promissórias a Receber 
 
OBRIGAÇÕES – constituem obrigações para a 
empresa todos os valores que ela tem a pagar para terceiros. 
As obrigações de uma empresa geralmente 
aparecem registradas nos livros contábeis das empresas com 
o nome do elemento representativo da obrigação seguido da 
expressão a Pagar. 
Exemplos: Duplicatas a Pagar 
 Aluguéis a Pagar 
 Promissórias a Pagar 
Para entendermos e visualizarmos melhor o 
patrimônio vamos estudar a estrutura patrimonial. 
 
 BALANÇO PATRIMONIAL 
 
O balanço patrimonial tem por finalidade 
apresentar a posição financeira e patrimonial da empresa em 
determinada data, representando, portanto, uma posição 
estática. 
S
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AUDITOR FISCAL - ICMS - RJ 
PROFESSOR: OTÁVIO SOUZA 
 
Profº Otávio Souza       www.pontodosconcursos.com.br  página 4 de 79 
Conforme artigo 178 da Lei nº 6.404/76, “No 
balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do 
patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o 
conhecimento e a análise da situação financeira da companhia”. 
O balanço é composto por três elementos básicos: 
Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido. Sendo constituído por 
duas colunas: a coluna do lado esquerdo é denominada ativo 
e a do lado direito, passivo e patrimônio líquido. Atribui-se o 
lado esquerdo para o ativo e o direito ao passivo e patrimônio 
líquido por mera convenção. 
BALANÇO PATRIMONIAL 
 ATIVO PASSIVO 
 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
ATIVO – São todos os bens e direitos de 
propriedade e controle da empresa, que são avaliáveis em 
dinheiro e que representam benefícios presentes ou futuros 
para a empresa. 
Bens: máquinas, terrenos, estoques, dinheiro 
(moeda), ferramentas, veículos, instalações, 
marcas e patentes, direitos autorais, etc. 
Direitos: contas a receber, duplicatas a receber, 
títulos a receber, ações, aluguéis ativos a receber, 
adiantamentos a fornecedores, etc. 
PASSIVO – evidencia toda a obrigação (dívida) 
que a empresa tem com terceiros: contas a pagar, 
fornecedores, impostos a pagar, comissões a pagar, salários a 
pagar, financiamentos e empréstimos, etc. 
OBSERVAÇÃO: O termo PASSIVO, segundo a Lei 
nº 6.404/76 possui um conceito amplo, pois abrange todo o 
lado direito do Balanço Patrimonial. Assim, nas 
Demonstrações Financeiras publicadas em jornais, observa-se 
que o balanço Patrimonial evidencia no seu cabeçalho os 
termos Ativo e Passivo. 
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AUDITOR FISCAL - ICMS - RJ 
PROFESSOR: OTÁVIO SOUZA 
 
Profº Otávio Souza       www.pontodosconcursos.com.br  página 5 de 79 
 
Entretanto, o Passivo tem conotação de obrigações 
exigíveis, representando exigibilidade com terceiros. Por isso 
seria mais adequado denominá-lo Passível Exigível. Já o 
patrimônio líquido tem a conotação de obrigações não 
exigíveis, pois são recursos dos sócios/acionistas. 
Em provas, o termo passivo, ora aparece de uma 
forma, ora de outra, portanto aconselho resolverem bastantes 
questões de provas anteriores para identificar isso. 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO – demonstra os recursos 
dos proprietários (sócios e acionistas) aplicados no 
empreendimento. O investimento inicial é denominado 
capital. O patrimônio líquido não é só acrescido com novos 
investimentos dos proprietários, mas, principalmente, com os 
rendimentos resultantes do capital aplicado, ou seja, o lucro. 
O patrimônio líquido é dividido em: capital social, 
reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas 
de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados (Lei nº 
6.404/76, art. 178, § 2º, III). 
Composição do Balanço Patrimonial segundo o art. 
178 da Lei 6.404/76. 
BALANÇO PATRIMONIAL 
ATIVO 
PASSIVO + PATRIMÔNIO 
LÍQUIDO 
 ATIVO CIRCULANTE 
 ATIVO NÃO CIRCULANTE 
• REALIZÁVEL A LONGO 
PRAZO 
• INVESTIMENTOS 
• IMOBILIZADO 
• INTANGÍVEL 
 
 
 PASSIVO CIRCULANTE 
 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 
 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
• CAPITAL SOCIAL 
• RESERVAS DE CAPITAL 
• AJUSTES DE AVALIAÇÃO 
PATRIMONIAL 
• RESERVAS DE LUCROS 
• (-) AÇÕES EM TESOURARIA 
• (-) PREJUÍZOS ACUMULADOS 
 
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ATIVO – Visão geral do conteúdo dos grupamentos 
do ativo: 
Ativo Circulante – bens e direitos que irão se 
realizar até o término do exercício social seguinte. 
Realizável a Longo Prazo – bens e direitos que irão 
se realizar após o término do exercício seguinte. 
Investimentos – participações societárias em 
controladas e coligadas,imóveis não de uso (para renda), 
obras de arte, etc. 
Imobilizado – ativos de natureza fixa e utilizados na 
manutenção das atividades da Sociedade. 
Intangível – ativos de natureza não física e usados 
na manutenção das atividades da Sociedade. 
 
PASSIVO – Visão geral do conteúdo dos 
grupamentos do passivo: 
Passivo Circulante – dívidas que serão liquidadas 
no exercício social seguinte. 
Passivo Não-Circulante – dívidas que serão 
liquidadas após o término do exercício social seguinte. 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Visão geral do conteúdo 
dos grupamentos do Patrimônio Líquido: 
Capital Social – representa recursos investidos 
pelos acionistas e os aumentos oriundos principalmente de 
incorporações de reservas e de lucros. 
Reservas de Capital – representam recursos 
ingressados na Sociedade oriundos de ágio na emissão de 
ações e do produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de 
subscrição. 
 
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Ajustes de Avaliação Patrimonial – representam 
ajustes atrelados a ativos e passivos do balanço patrimonial 
avaliados a valor justo. 
De acordo com a Lei nº 6.404/76, serão 
classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto 
não computadas no resultado do exercício em obediência ao 
regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou 
diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do 
passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de 
mercado. 
Reservas de Lucros – representam reservas, sendo 
cada uma com objetivo específico, que absorvem parcela dos 
lucros apurados pela Sociedade. 
Ações em Tesouraria – é uma conta de natureza 
devedora e significa recursos investidos na aquisição de ações 
de emissão própria da Sociedade. 
Prejuízos Acumulados – essa conta absorve os 
prejuízos, em excesso aos lucros, apurados ao final de cada 
exercício social pela Sociedade. 
Observação: A lei societária não faz menção à 
conta Lucros Acumulados, pois todo o lucro apurado no 
exercício deverá ser destinado. Portanto, a conta Lucros 
Acumulados deverá constar no Plano de Contas da 
companhia, no entanto, no fechamento do balanço, o seu 
saldo será zerado. 
Na próxima aula (02) estudaremos as contas 
patrimoniais e de resultado das quais trataremos com mais 
detalhes. 
No entanto, desde já disponibilizo o desdobramento 
dos principais grupos de um balanço patrimonial que pode ser 
demonstrado em uma estrutura básica (modelo de um plano 
de contas) conforme segue: 
 
 
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AUDITOR FISCAL - ICMS - RJ 
PROFESSOR: OTÁVIO SOUZA 
 
Profº Otávio Souza       www.pontodosconcursos.com.br  página 8 de 79 
 
BALANÇO PATRIMONIAL 
 
 ATIVO 
 
1 - ATIVO CIRCULANTE 
 
1.1 - DISPONÍVEL 
ƒ Caixa 
ƒ Bancos Conta Movimento
ƒ Aplicações Financeiras - Liquidez Imediata 
ƒ Numerários em Trânsito 
 
1.2 - CLIENTES 
ƒ Duplicatas a Receber de Terceiros 
ƒ Duplicatas a Receber de Pessoas Ligadas 
(Coligadas/Controladas) 
ƒ (-) Duplicatas Descontadas 
ƒ (-) Provisão para Crédito de Liquidação 
Duvidosa 
 
1.3 - OUTROS CRÉDITOS 
ƒ Adiantamento a Empregados 
ƒ Adiantamento a Fornecedores 
ƒ Títulos a Receber 
ƒ Aluguéis Ativos a Receber 
ƒ Bancos - Contas Vinculadas 
ƒ Dividendos a Receber 
ƒ Tributos a Compensar e Recuperar (ICMS, IPI, 
PIS/COFINS não cumulativo, etc) 
ƒ Investimentos Temporários (Títulos e Valor 
Mobiliários, Aplicações Financeiras de curto 
prazo – pós e pré-fixadas, aplicações em ouro, 
aplicações em bolsas, etc.) 
ƒ (-) Provisão para redução ao valor de mercado 
ƒ (-) Provisão para perdas 
 
1.4 - ESTOQUES 
ƒ Mercadorias/Mercadorias para Revenda 
ƒ Material de Consumo/Almoxarifado 
ƒ Matéria-Prima 
ƒ Produtos em Elaboração 
ƒ Produtos Acabados 
ƒ Importações em Andamento 
ƒ (-) Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado 
ƒ (-) Provisão para Perdas 
 
1.5 - DESPESAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE 
(DESPESAS ANTECIPADAS) 
ƒ Prêmios de Seguros a Vencer (apropriar) 
ƒ Aluguéis a Vencer (apropriar) – Aluguéis 
Pagos Antecipadamente 
ƒ Juros a Vencer (apropriar). Encargos 
Financeiros a Apropriar (Descontos de Duplicatas) 
ƒ Assinaturas e Anuidades a Apropriar 
 
 
 PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 1 - PASSIVO CIRCULANTE 
1.1 - FORNECEDOR 
ƒ Fornecedor Nacional 
ƒ Fornecedor Estrangeiro 
ƒ Duplicatas a Pagar Terceiros 
ƒ Duplicatas a Pagar a Pessoas Ligadas 
 
1.2 - EMPRÉSTIMOS/FINANCIAMENTO 
ƒ Bancos conta Empréstimos 
 
1.3 - OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS 
ƒ Taxas a recolher/pagar 
ƒ ICMS a Recolher 
ƒ Pis/Cofins a recolher 
ƒ Provisão para Imposto de Renda/CSLL 
ƒ Contribuições Previdenciárias a Recolher 
 
1.4 – OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS 
ƒ Comissões a Pagar 
ƒ Honorários a pagar 
ƒ Salários a Pagar 
 
1.5 – PROVISÕES 
ƒ Provisão para Férias 
ƒ Provisão para 13º Salário 
ƒ Provisão para Contingências 
 
1.6 – OUTRAS OBRIGAÇÕES 
ƒ Adiantamentos Recebidos de Clientes 
ƒ Contas a Pagar 
 
1.7 – PARTICIPAÇÕES E DESTINAÇÕES DO LLE 
ƒ Dividendos a Pagar 
ƒ Participações de Debêntures a Pagar 
ƒ Participações de Empregados a Pagar 
ƒ Participações de Administradores a Pagar 
 
2 - PASSIVO NÃO CIRCULANTE 
 
2.1 - FORNECEDOR 
ƒ Fornecedor Nacional 
ƒ Fornecedor Estrangeiro 
ƒ Duplicatas a Pagar Terceiros 
ƒ Duplicatas a Pagar a Pessoas Ligadas 
 
2.2 - EMPRÉSTIMOS/FINANCIAMENTO 
ƒ Bancos conta Empréstimos 
 
2.3 - RECEITAS DIFERIDAS 
ƒ Aluguéis Ativos a Vencer 
ƒ (-) Custos Vinculados à Receita 
S i
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2 - ATIVO NÃO CIRCULANTE 
 
2.1 - ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 
ƒ Bancos – contas vinculadas 
ƒ Duplicatas a Receber – Clientes 
ƒ Títulos a Receber 
ƒ Créditos de Acionistas – transações não 
operacionais (Empréstimos, Adiantamentos, 
Venda de Ativo do Imobilizado, etc.) 
ƒ Créditos de Diretores – transações não 
operacionais (Empréstimos, Adiantamentos, 
Venda do Ativo do Imobilizado, etc.) 
ƒ Créditos de Coligadas e Controladas – 
transações não operacionais (Empréstimos, 
Adiantamentos, Venda do Ativo Imobilizado, etc). 
ƒ Adiantamento a Terceiros 
ƒ Tributos a Compensar e Recuperar 
ƒ Aplicações Financeiras – Títulos e Valores 
Mobiliários 
ƒ (-) Provisão para Crédito de Liquidação 
Duvidosa 
ƒ (-) Provisão para Perdas 
ƒ Despesas Antecipadas 
 
2.2 – INVESTIMENTOS 
ƒ Participações Permanentes em Outras 
Sociedades 
ƒ Participações em Fundos de Investimentos 
(Finor, Finam, Funres) 
ƒ Obras de Arte 
ƒ Imóveis não de uso (para renda) 
ƒ (-) Provisão para Perdas Permanentes 
ƒ (-) Depreciação Acumulada 
 
2.3 – IMOBILIZADO 
ƒ Terrenos 
ƒ Imóveis de uso 
ƒ Instalações 
ƒ Máquinas, aparelhos e equipamentos 
ƒ Equipamentos de processamento eletrônico 
ƒ Sistemas Aplicativos (software) 
ƒ Móveis e Utensílios 
ƒ Veículos 
ƒ Ferramentas 
ƒ Florestamento e Reflorestamento 
ƒ Benfeitorias em propriedades de terceiros 
ƒ (-) Depreciação Acumulada/(-) Amortização 
Acumulada/Exaustão Acumulada 
 
2.4 – INTANGÍVEL 
ƒ Marcas 
ƒ Patentes 
ƒ Concessões 
ƒ Direitos Autorais 
ƒ Direitos sobre Recursos Minerais 
ƒ (-) Amortização Acumulada/Exaustão 
Acumulada 
3 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
3.1 - CAPITAL SOCIAL 
 
3.2 - RESERVAS DE CAPITAL 
ƒ Ágio na Emissão de Ações 
ƒ Produto da Alienação de Partes Beneficiárias 
ƒ Produto da Alienação de Bônus de Subscrição 
ƒ (-) Ações em Tesouraria 
 
3.3 - RESERVAS DE LUCROS 
ƒ Reserva Legal 
ƒ Reservas Estatutárias 
ƒ Reservas para Contingências 
ƒ Reservas de Incentivos Fiscais 
ƒ Reserva de Retenção Lucros (LucrosRetidos) 
ƒ Reservas de Lucros a Realizar 
ƒ Reserva Especial para dividendos obrigatórios não 
distribuídos 
ƒ (-) Ações em Tesouraria 
 
3.4 – AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL 
 
3.5 – PREJUÍZO ACUMULADO 
CURSO ON-LINE – CONTABILIDADE GERAL– TEORIA E EXERCÍCIOS 
AUDITOR FISCAL - ICMS - RJ 
PROFESSOR: OTÁVIO SOUZA 
 
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 
 
 Os critérios de avaliação dos ativos e dos passivos 
estão regulados pela Lei nº 6.404/76. 
Critérios de Avaliação do Ativo 
 Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão 
avaliados segundo os seguintes critérios: 
 I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive 
derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no 
ativo circulante ou no realizável a longo prazo 
 a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações 
destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e 
 b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, 
atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado 
ao valor provável de realização, quando este for inferior, no 
caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito; 
 II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e 
produtos do comércio da companhia, assim como matérias-
primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo 
custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para 
ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior; 
 III - os investimentos em participação no capital social de 
outras sociedades, ressalvado o disposto nos artigos 248 a 250, 
pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas 
prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver 
comprovada como permanente, e que não será modificado em 
razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações 
ou quotas bonificadas; 
 IV - os demais investimentos, pelo custo de aquisição, 
deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na 
realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição 
ao valor de mercado, quando este for inferior; 
 V - os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de 
aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de 
depreciação, amortização ou exaustão; 
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 VI – (revogado); 
 VII – os direitos classificados no intangível, pelo custo 
incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de 
amortização; 
 VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de 
longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais 
ajustados quando houver efeito relevante. 
 § 1o Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se 
valor justo: 
 a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o 
preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra no 
mercado; 
 b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido 
de realização mediante venda no mercado, deduzidos os 
impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a 
margem de lucro; 
 c) dos investimentos, o valor líquido pelo qual possam ser 
alienados a terceiros. 
 d) dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter 
em um mercado ativo, decorrente de transação não 
compulsória realizada entre partes independentes; e, na 
ausência de um mercado ativo para um determinado 
instrumento financeiro: 
 1) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a 
negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo 
e risco similares; 
 2) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para 
instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares; 
ou 
 3) o valor obtido por meio de modelos matemático-
estatísticos de precificação de instrumentos financeiros. 
 § 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos 
imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas 
contas de: 
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AUDITOR FISCAL - ICMS - RJ 
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 a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos 
direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou 
perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência; 
 b) amortização, quando corresponder à perda do valor do 
capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade 
industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou 
exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de 
utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; 
 c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, 
decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam 
recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa 
exploração. 
 § 3o A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise 
sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no 
intangível, a fim de que sejam: 
 I – registradas as perdas de valor do capital aplicado 
quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou 
atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não 
poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse 
valor; ou 
 II – revisados e ajustados os critérios utilizados para 
determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da 
depreciação, exaustão e amortização. 
 § 4° Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à 
venda poderão ser avaliados pelo valor de mercado, quando 
esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil. 
 
Critérios de Avaliação do Passivo 
 Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão 
avaliados de acordo com os seguintes critérios: 
 I - as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou 
calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com base 
no resultado do exercício, serão computados pelo valor 
atualizado até a data do balanço; 
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 II - as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de 
paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa 
de câmbio em vigor na data do balanço; 
 III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados 
no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor 
presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito 
relevante. 
Em suma, os critérios de avaliação dos ativos e de 
registros dos passivos são aplicados dentro do regime de 
competência e, de forma geral, seguem a seguinte 
orientação: 
Contas a 
receber 
O valor dos títulos menos estimativas de 
perdas para reduzi-los ao valor provável de 
realização. 
Aplicações em 
instrumentos 
financeiros e 
em direitos e 
títulos de 
crédito 
(temporário) 
Pelo valor justo ou pelo custo amortizado 
(valor inicial acrescido sistematicamente dos 
juros e outros rendimentos cabíveis), neste 
caso ajustado ao valor provável de 
realização, se este for menor. 
Estoques 
Ao custo de aquisição ou de fabricação, 
reduzido por estimativas de perdas para 
ajustá-lo ao preço de mercado, quando este 
for inferior. 
Ativo 
Imobilizado 
Ao custo de aquisição deduzido da 
depreciação, pelo desgaste ou perda de 
utilidade ou amortização ou exaustão. 
Periodicamente deve ser feita análise sobre 
a recuperação dos valores registrados. 
Investimentos 
Relevantes em 
Coligadas e 
Controladas 
Pelo método da equivalência patrimonial,ou 
seja, com base no valor do patrimônio 
líquido da coligada ou controlada 
proporcionalmente à participação acionária. 
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Outros 
Investimentos 
Ao custo menos estimativas para 
reconhecimento de perdas permanentes. 
Intangível 
Pelo custo incorrido na aquisição deduzido 
do saldo da respectiva conta de 
amortização, quando aplicável, ajustado ao 
valor recuperável se este for menor. 
Exigibilidades 
Pelos valores conhecidos ou calculáveis pêra 
as obrigações, encargos e riscos, incluindo o 
Imposto de Renda e dividendos obrigatórios 
propostos. Para certos instrumentos 
financeiros, como a maioria dos 
empréstimos e financiamentos sujeitos a 
atualização monetária ou pagáveis em 
moeda estrangeira, pelos valores 
atualizados até a data do balanço e 
ajustados por demais encargos, como juros 
(custo amortizado). Para certos outros 
instrumentos financeiros, pelo valor justo. 
Patrimônio 
Líquido 
Valor residual composto por dois grandes 
conjuntos: transação com os sócios 
(divididas em capital e reservas de capital), 
e resultados abrangentes (estes últimos 
divididos em reservas de lucros – prejuízos 
acumulados – e outros resultados 
abrangentes). Mas não têm critério próprio 
de avaliação, dependendo dos critérios de 
avaliação atribuídos aos ativos e passivos. 
 
Tanto os elementos do ativo não circulante quanto 
os do passivo não circulante devem ser ajustados a valor 
presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito 
relevante. 
 
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01. (ESAF - Analista Tributário Receita Federal Brasil– 2009) 
No balanço de encerramento do exercício social, as contas 
serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que 
registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a 
análise da situação financeira da companhia. 
No ativo patrimonial, as contas serão dispostas em ordem 
decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas 
registrados, compondo os seguintes grupos: 
a) ativo circulante; ativo realizável a longo prazo; 
investimentos; ativo imobilizado; e intangível. 
b) ativo circulante; ativo realizável a longo prazo; e ativo 
permanente, dividido em investimentos, ativo imobilizado e 
ativo diferido. 
c) ativo circulante; e ativo não circulante, composto por ativo 
realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e 
intangível. 
d) ativo circulante; ativo realizável a longo prazo; 
investimentos; ativo imobilizado; e ativo diferido. 
e) ativo circulante; e ativo não circulante, composto por ativo 
realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e diferido. 
COMENTÁRIOS: 
Conforme art. 178, § 1º da Lei 6.404/76, no ativo, 
as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de 
liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes 
grupos: 
 Ativo Circulante 
 Ativo Não Circulante 
ƒ Ativo Realizável a Longo Prazo 
ƒ Investimentos 
ƒ Imobilizado 
ƒ Intangível. 
Gabarito: C 
 
 Veja como cai em prova!!! 
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02. (FGV – Analista de Controle Interno – SEAD – PE – 2008) 
De acordo com a legislação societária, no Passivo as contas 
serão classificadas no: 
(A) passivo circulante, passivo não-circulante, resultados de 
exercícios futuros e patrimônio líquido. 
(B) passivo não-circulante, resultados de exercícios futuros e 
patrimônio líquido. 
(C) passivo circulante, passivo exigível e patrimônio líquido. 
(D) passivo circulante, passivo não-circulante, patrimônio 
líquido e passivo exigível a longo prazo. 
(E) passivo circulante, passivo não-circulante e patrimônio 
líquido. 
COMENTÁRIOS: 
Segundo o art. 178, § 2º, no balanço, as contas 
serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que 
registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e 
a análise da situação financeira da companhia. 
No passivo, as contas serão classificadas nos 
seguintes grupos: 
 passivo circulante 
 passivo não circulante 
 patrimônio líquido: 
• capital social 
• reservas de capital 
• ajustes de avaliação patrimonial 
• reservas de lucros 
• ações em tesouraria 
• prejuízos acumulados 
 
Gabarito: E 
 
 
 
 
 
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03. (FGV – Contador – BADESC – 2010 - adaptada) 
De acordo com a lei 6404/76, assinale a alternativa que 
indique a conta do ativo. 
(A) Adiantamento de clientes. 
(B) Adiantamento a fornecedores. 
(C) Fornecedores estrangeiros. 
(D) Credores por duplicatas. 
(E) Duplicatas aceitas. 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa “B” é a correta. Essa conta surge 
quando a empresa compradora da mercadoria/tomadora de 
serviço antecipa o pagamento à empresa vendedora da 
mercadoria/prestadora de serviço. 
Gabarito: B 
 
04. (FGV – Contador – BADESC – 2010) 
Assinale a alternativa que indique a conta que constitui um 
componente passivo. 
(A) provisão para ajuste ao valor de mercado. 
(B) provisão para perda de investimentos. 
(C) provisão para créditos de liquidação duvidosa. 
(D) provisão para 13º salário. 
(E) Juros passivos a vencer. 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa “D” é a correta. Essa conta surge 
quando a empresa faz provisões para pagamento do 13º 
salário de seus funcionários. Tem como contrapartida uma 
conta de despesa no resultado do exercício. 
Gabarito: D 
 
 
 
 
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05. (BNDES – CESGRANRIO – 2008 - adaptada) 
A Comercial de Papéis S/A, em dezembro de 2006, praticou 
os seguintes atos: 
1) Venda de veiculo do Imobilizado, para acionistas, por 
R$ 80.000,00, vencimento 30/06/2007; 
2) Venda de condicionador de ar do Imobilizado, para 
empregado, por R$ 50.000,00, vencimento 30/06/2007; 
3) Venda de mercadoria, para sociedade controlada, por 
R$ 120.000,00, vencimento 30/06/2007; 
4) Adiantamento de R$ 60.000,00 a empregados, a titulo 
de 13º salário, vencimento 20/11/2007; 
5) Adiantamento de R$ 40.000,00 a diretores, vencimento 
20/11/2007; 
6) Venda de imóvel do Ativo Não-
Circulante/Investimentos, para sociedade coligada, para 
pagamento em 4 parcelas de R$ 250.000,00, com 
vencimento para 30/06/2007; 30/12/2007; 30/06/2008 
e 30/12/2008. 
 
Considerando, exclusivamente, as informações recebidas e 
as determinações da Lei das Sociedades por Ações, no 
balanço de 31/12/2006, os direitos a receber, classificados 
no grupo Ativo Não Circulante, subgrupo Ativo Realizável a 
Longo Prazo, atingiram , em reais, o montante de: 
a) 500.000,00; 
b) 620.000,00; 
c) 1.120.000,00; 
d) 1.240.000,00; 
e) 1.290.000,00. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com o art. 179, II, da Lei 6.404/76, as 
contas que serão classificadas no ativo não circulante (ANC), 
subgrupo realizável a longo prazo são: os direitos realizáveis 
após o término do exercício seguinte, assim como os 
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derivadosde vendas, adiantamentos ou empréstimos a 
sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou 
participantes no lucro da companhia, que não constituírem 
negócios usuais na exploração do objeto da companhia. 
Portanto fazem parte do ativo realizável a longo 
prazo (ANC): 
Ato Valor em R$ 
9 Venda de veiculo do Imobilizado, 
para acionistas 
80.000,00 
9 Adiantamento a diretores 40.000,00 
9 Venda de imóvel do ativo não 
circulante para sociedade coligada (4 
parcelas de R$ 250.000) 
1.000.000,00 
TOTAL 1.120.000,00 
 
Gabarito: C 
 
06. (FGV – Auditor Receita Estadual – SEAD – AP 2010) 
Segundo a Lei nº 6.404/76, os direitos que têm por objeto 
bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da 
companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, 
inclusive os decorrentes de operações que transfiram à 
companhia os benefícios, riscos e controle desses bens estão 
classificados no: 
(A) ativo circulante. 
(B) ativo realizável. 
(C) ativo investido. 
(D) ativo intangível. 
(E) ativo imobilizado. 
COMENTÁRIOS: 
Este enunciado reproduz o art. 179, IV da Lei nº 
6.404/76. 
Gabarito: E 
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07. (FGV – Analista Legislativo – Senado Federal – 2008) 
A Companhia Z apresentava os seguintes saldos das contas 
patrimoniais em 31/12/X0: 
• Caixa: 50.000; 
• Provisão para Riscos de Contingências: 10.000; 
• Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa: 15.000; 
• Contas a Receber 80.000; Reserva de Lucros: 45.000; 
• Contas a pagar: 18.000; 
• Estoques: 100.000; 
• Despesas Antecipadas: 20.000. 
Considerando que todas as contas serão realizadas dentro de 
um ano, o valor do Ativo Circulante, em 31/12/X0, é de: 
(A) 235.000. 
(B) 250.000. 
(C) 245.000. 
(D) 225.000. 
(E) 260.000. 
COMENTÁRIOS: 
Fazem parte do ativo circulante as seguintes contas 
com seus respectivos valores: 
 
Contas Valores 
• Caixa 50.000,00 
• Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (15.000,00) 
• Contas a Receber 80.000,00 
• Estoques 100.000,00 
• Despesas Antecipadas 20.000,00 
TOTAL 235.000,00 
 
 Gabarito: A 
 
08. (FGV – Fiscal de Rendas – SEFAZ – RJ – 2010) 
O Balancete de 31.12.2009 da Cia Volta Redonda, que atua 
exclusivamente no comércio varejista, apresentava os 
seguintes saldos (em R$): 
 
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Caixa e Equivalentes de Caixa 20.000,00 
Estoques previstos para serem vendidos em 100 dias 30.000,00 
Clientes, com vencimento em 120 dias 140.000,00 
Contas de Ajuste a Valor Presente a apropriar sobre clientes 1.000,00 
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa sobre clientes 2.000,00 
Provisão para Contingências Tributárias 5.000,00 
Provisão para Perdas nos Estoques 3.000,00 
Seguros Pagos Antecipadamente, a serem apropriados 
mensalmente de forma linear por dois anos 
2.400,00 
Aplicação Financeira para ser realizada em um prazo de 180 
dias 
32.000,00 
Empréstimo a acionistas a ser recebido em 60 dias 5.000,00 
Assinale a alternativa que indique o total do Ativo Circulante a 
ser evidenciado no Balanço Patrimonial de 31.12.2009. 
(A) R$ 218.000,00. 
(B) R$ 221.000,00. 
(C) R$ 217.200,00. 
(D) R$ 222.200,00. 
(E) R$ 221.200,00. 
COMENTÁRIOS: 
Fazem parte do ativo circulante as seguintes contas 
com seus respectivos valores: 
 
Contas Valores 
• Caixa e Equivalentes de Caixa 20.000,00 
• Estoques previstos para serem vendidos em 100 dias 30.000,00 
• Clientes, com vencimento em 120 dias 140.000,00 
• Contas de Ajuste a Valor Presente a apropriar sobre 
clientes 
(1.000,00) 
• Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa sobre 
clientes 
(2.000,00) 
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• Provisão para Perdas nos Estoques (3.000,00) 
• Seguros Pagos Antecipadamente, apropriação de 01 ano 1.200,00 
• Aplicação Financeira para ser realizada em um prazo de 
180 dias 
32.000,00 
TOTAL 217.000,00 
 
Gabarito: C 
 
09. (FGV – Auditor Fiscal – Angra dos Reis-RJ – 2010) 
Assinale a alternativa que apresenta um Ativo Circulante. 
(A) Adiantamento a diretor de empresa mercantil, com 
vencimento em 90 dias. 
(B) Em préstimo de empresa mercantil a controlada, com 
vencimento em 120 dias. 
(C) Adiantamento a diretor de empresa financeira, com 
vencimento em 150 dias. 
(D) Empréstimo de empresa financeira a controlada, com 
vencimento em 180 dias. 
(E) Equipamento comprado por empresa financeira com 
pagamento à vista. 
 COMENTÁRIOS: 
 De acordo com o art. 179, II, da Lei 6.404/76, as 
contas que serão classificadas no ativo não circulante (ANC), 
subgrupo realizável a longo prazo são: os direitos realizáveis 
após o término do exercício seguinte, assim como os 
derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a 
sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou 
participantes no lucro da companhia, que não constituírem 
negócios usuais na exploração do objeto da companhia. 
 As alternativas A, B, C e E se enquadram neste 
artigo. 
 Fazer empréstimo faz parte da atividade 
operacional de empresa financeira, portanto, os empréstimos 
concedidos a empresa controlada também obedecerá ao 
prazo contratual. Se inferior a 360 dias, classifica no ativo 
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circulante, se superior, no ativo não circulante, subgrupo 
ativo realizável a longo prazo. 
Gabarito: D 
 
 10. (FGV – Fiscal de Rendas – SERC – MS – 2006) 
Em 30/09/2005, a Cia. Compra Bem comprou mercadorias no 
valor total de $ 24.000,00, a prazo, sendo a seguinte forma 
de pagamento: 6 prestações trimestrais iguais, vencendo a 
primeira em 30/12/2005. 
Considere que a Cia. Compra Bem pagou a prestação que 
venceu no dia 30/12/2005 e ignore qualquer tributo e 
qualquer outra informação não apresentada neste enunciado. 
 No Balanço Patrimonial da Cia. Compra Bem apurado em 
31/12/2005, qual era o valor dos fornecedores a pagar 
reconhecidos no Passivo Circulante (PC) e no Passivo Não 
Circulante, respectivamente? 
(A) zero e $ 24.000,00 
(B) $ 4.000,00 e $ 16.000,00 
(C) $ 16.000,00 e $ 4.000,00 
(D) $ 16.000,00 e $ 8.000,00 
(E) $ 20.000,00 e $ 4.000,00 
COMENTÁRIOS: 
Conforme informações do enunciado em 
30/09/2005 temos a seguinte situação patrimonial: 
 PASSIVO CIRCULANTE 16.000,00 
 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 8.000,00 
A cada trimestre serão pagos R$ 4.000,00. Serão 
classificados no Passivo Circulante, os valores que vencerão 
no exercício seguinte, ou seja, em 2006. Portanto em 2006 
serão pagas 4 parcelas de R$ 4.000,00, totalizando 
R$ 16.000,00. Os R$ 8.000,00 serão classificados no Passivo 
Não Circulante. 
Em 30/12/2005 pagou a primeira prestação. 
 Em 31/12/2005, faltarão 5 prestações de 
R$ 4.000,00 cada. Ainda, continuarão a ser classificadas no 
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Passivo Circulante as 4 parcelas que vencerem em 2006 (4 X 
R$ 4.000 = R$ 16.000,00). A última prestação vencerá em 
2007, será classificada no PassivoNão Circulante. 
 A estrutura patrimonial em 31/12/2005 será: 
 PASSIVO CIRCULANTE 16.000,00 
 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 4.000,00 
 Gabarito: C 
 
11. (FCC - Analista Judiciário/TRT-20ª/2006/adaptada) 
São classificáveis como patrimônio líquido: 
A) O capital de giro e o capital subscrito 
B) O ágio na emissão de ações e o produto da alienação de 
bônus de subscrição 
C) As debêntures conversíveis em ações 
D) As ações em tesouraria e receitas diferidas 
E) Os dividendos propostos e as retenções contratuais 
COMENTÁRIOS: 
COMPOSIÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
¾ CAPITAL SOCIAL 
¾ RESERVAS DE CAPITAL 
ƒ Ágio na Emissão de Ações 
ƒ Produto da Alienação de Partes Beneficiárias 
ƒ Produto da Alienação de Bônus de Subscrição 
¾ RESERVAS DE LUCROS 
ƒ Reserva Legal 
ƒ Reservas Estatutárias 
ƒ Reservas para Contingências 
ƒ Reservas de Incentivos Fiscais 
ƒ Reserva de Retenção Lucros (Lucros Retidos) 
ƒ Reservas de Lucros a Realizar 
ƒ Reserva Especial para dividendos obrigatórios não 
Distribuídos 
¾ (-) AÇÕES EM TESOURARIA 
¾ AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL 
¾ PREJUÍZO ACUMULADO 
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Diante do exposto, a alternativa que atende ao 
comando do enunciado é a “B” – Ágio na emissão de Ações e 
Produto da alienação de Bônus de Subscrição. 
 Gabarito: B 
 
12. (FCC – Agente Fiscal de Rendas-ICMS-SP-2009) 
A empresa Solidária S.A. emprestou para quatro diretores do 
grupo R$ 1.000.000,00. O evento foi formalizado por meio de 
contrato de mútuo, com juros de mercado, para pagamento 
em doze meses. Em conformidade com a lei societária 
vigente, esse fato deve ser registrado como 
a) empréstimos a diretores – passivo circulante. 
b) adiantamento a diretores – passivo circulante. 
c) adiantamento a diretores – ativo não-circulante. 
d) empréstimos a diretores – ativo circulante. 
e) empréstimos a diretores – ativo não-circulante. 
COMENTÁRIOS: 
 De acordo com o art. 179, II, da Lei 6.404/76, as 
contas que serão classificadas no ativo não circulante (ANC), 
subgrupo realizável a longo prazo são: os direitos realizáveis 
após o término do exercício seguinte, assim como os 
derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a 
sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou 
participantes no lucro da companhia, que não constituírem 
negócios usuais na exploração do objeto da companhia. 
 Gabarito: E 
 
13 – (FCC – Analista de Controle Externo – TCE-CE-2008) 
São contas integrantes do grupo Patrimônio Líquido 
a) os prêmios na emissão de debêntures e as ações em 
tesouraria. 
b) os bônus de subscrição e as doações recebidas pela 
entidade. 
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c) as reservas de capital e os ajustes de avaliação 
patrimonial. 
d) as subvenções para investimentos e os prejuízos do 
exercício. 
e) as doações recebidas e os lucros acumulados. 
COMENTÁRIOS: 
COMPOSIÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
¾ CAPITAL SOCIAL 
¾ RESERVAS DE CAPITAL 
ƒ Ágio na Emissão de Ações 
ƒ Produto da Alienação de Partes Beneficiárias 
ƒ Produto da Alienação de Bônus de Subscrição 
¾ RESERVAS DE LUCROS 
ƒ Reserva Legal 
ƒ Reservas Estatutárias 
ƒ Reservas para Contingências 
ƒ Reservas de Incentivos Fiscais 
ƒ Reserva de Retenção Lucros (Lucros Retidos) 
ƒ Reservas de Lucros a Realizar 
ƒ Reserva Especial para dividendos obrigatórios não 
Distribuídos 
¾ (-) AÇÕES EM TESOURARIA 
¾ AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL 
¾ PREJUÍZO ACUMULADO 
Diante do exposto, a alternativa que atende ao 
comando do enunciado é a “C” – Reservas de Capital e 
Ajustes de Avaliação Patrimonial. 
Gabarito: C 
 
14. (FGV – Contador – BADESC – 2010) 
A respeito da avaliação dos elementos do ativo, assinale a 
afirmativa incorreta. 
(A) Os direitos que tiverem por objeto mercadorias e 
produtos do comércio da companhia, assim como matérias-
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primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, são 
avaliados pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de 
provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for 
inferior. 
(B) Os direitos classificados no intangível são avaliados pelo 
custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva 
conta de depreciação e os elementos do ativo decorrentes de 
operações de longo prazo serão ajustados a valor de 
mercado, sendo os demais ajustados quando houver efeito 
relevante. 
(C) As aplicações em instrumentos financeiros, inclusive 
derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados 
no ativo circulante ou no realizável a longo prazo são 
avaliados pelo seu valor de mercado ou valor equivalente, 
quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou 
disponíveis para venda. 
(D) Os direitos classificados no imobilizado são avaliados pelo 
custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de 
depreciação, amortização ou exaustão. 
(E) Os investimentos em participação no capital social de 
outras sociedades, são avaliados pelo custo de aquisição, 
deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do 
seu valor, quando essa perda estiver comprovada como 
permanente, e que não será modificado em razão do 
recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou 
quotas bonificadas, ressalvadas as exceções prevista na lei. 
COMENTÁRIOS: 
Alternativa “A” - Correta – Reproduz o artigo 183, 
II da Lei nº 6.404/76. 
Alternativa “B” – Incorreta – De acordo como o 
artigo 183, VII da Lei nº 6.404/76, os direitos classificados no 
intangível devem ser avaliados pelo custo incorrido na 
aquisição deduzido o saldo da respectiva conta de 
AMORTIZAÇÃO e não depreciação, conforme afirma a 
questão. 
Ainda, de acordo com o mesmo artigo, inciso VIII, 
os elementos do ativo decorrentes de operações de longo 
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prazo serão ajustados a VALOR PRESENTE e não a valor de 
mercado, conforme afirma a questão. 
Alternativa “C” – Correta - Artigo 183, I, alínea 
“a” combinado com o § 1º, alínea “d”, desse mesmo artigo, 
Lei nº 6.404/76. 
Alternativa “D” – Correta – Reproduz o artigo 
183, V da Lei nº 6.404/76. 
Alternativa “E” – Correta - Transcrição do artigo 
183, III da Lei nº 6.404/76. 
Gabarito: B 
 
15. (FGV – Contador – BADESC – 2010) 
Assinale a alternativa que apresente o critério que é adotado 
para avaliação dos elementos do passivo no balanço 
patrimonial. 
(A) As obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou 
calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com 
base no resultado do exercício, serão computados pelo valor 
atualizado até a data do balanço. 
(B) As obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de 
paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à 
taxa de câmbio em vigor na data da realização da operação. 
(C) As obrigações, os encargos e os riscos classificados no 
passivo circulante serão ajustados ao seu valor presente, 
sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. 
(D) As obrigações, encargos e riscos classificados no passivo 
exigível a longo prazo serão ajustados ao seu valor de 
operação, sendo os demais ajustados quando houver efeito 
material. 
(E) As obrigações, encargos e riscos trabalhistas e fiscaisclassificados no passivo não-circulante serão ajustados ao seu 
valor na data da operação. 
COMENTÁRIOS: 
Alternativa “A” - Correta – O enunciado 
transcreve o artigo 184, I da Lei nº 6.404/76. 
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Alternativa “B” – Incorreta – De acordo como o 
artigo 184, II da Lei nº 6.404/76, as obrigações em moeda 
estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão 
convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na 
data do BALANÇO e não na data realização da operação, 
conforme afirma a questão. 
Alternativa “C” – Incorreta - As obrigações, os 
encargos e os riscos classificados no PASSIVO NÃO 
CIRCULANTE é que serão ajustados ao seu valor presente e 
não o passivo circulante (art. 184, III, Lei nº 6.404/76) 
Alternativas “D” e “E”– Incorretas (art. 184, 
incisos I ao III, Lei nº 6.404/76) 
Gabarito: A 
 
16. (FGV – Auditor Receita Estadual – SEAD – AP 2010) 
As regras contábeis e societárias vigentes determinam que os 
elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo 
serão: 
(A) ajustados a valor custo. 
(B) ajustados a valor futuro. 
(C) ajustados aos parâmetros da moeda. 
(D) ajustados a juros de mercado. 
(E) ajustados a valor presente. 
COMENTÁRIOS: 
Artigo 183, VIII da Lei nº 6.404/46. 
 “os elementos do ativo decorrentes de operações de 
longo prazo serão ajustados a valor presente” 
Gabarito: E 
 
17. (FGV – Contador – BADESC – 2010) 
De acordo com as regras contábeis vigentes, assinale a 
alternativa que apresente o critério que deve ser considerado 
na avaliação de matérias-primas. 
(A) pelo valor de mercado, deduzido de provisão para ajustá-
lo ao valor justo, quando necessário. 
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(B) pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de 
provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for 
inferior. 
(C) pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de 
provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for 
superior. 
(D) pelo custo de aquisição ou produção, atualizado ao valor 
de mercado, quando este for superior. 
(E) pelo valor de mercado, deduzido de provisão para ajustá-
lo aos possíveis efeitos fiscais, quando este for inferior. 
COMENTÁRIOS: 
Artigo 183, inciso II, da Lei nº 6.404/46. 
 “... assim como matérias-primas, produtos em fabricação 
e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, 
deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando 
este for inferior” 
Gabarito: B 
 
18. (FCC – Contador – Prefeitura de São Paulo – 2010) 
De acordo com a Lei nº 6.404/76 e alterações, o valor justo 
dos bens ou direitos destinados à venda, deduzidos os 
impostos e demais despesas necessárias para a venda e a 
margem de lucro, é o preço 
(A) de custo de aquisição. 
(B) de reposição mediante compra no mercado. 
(C) líquido de realização mediante venda no mercado. 
(D) histórico corrigido com base na inflação. 
(E) atualizado pela inflação mediante venda no mercado 
COMENTÁRIOS: 
Conforme artigo 183, § 1º, “b”. Considera-se valor 
justo dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de 
realização mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e 
demais despesas necessárias para a venda e a margem de lucro. 
Gabarito: C 
Atenção!!! Sobre o tema critério de avaliação 
do ativo e do passivo, recomendo a leitura atenta dos 
artigos 183 e 184 da Lei nº 6.404/76. 
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19. (FCC – Técnico Contábil – PGE – RJ – 2009) 
Considere os dados abaixo. 
Imóvel Fabril ................................................................. R$ 15.000,00 
Seguros anuais pagos antecipadamente ............................ R$ 6.000,00 
Venda de Mercadorias ..................................................... R$ 5.000,00 
Contas a Receber ........................................................... R$ 6.000,00 
Ações de Coligadas ......................................................... R$ 35.000,00 
Caixa ............................................................................ R$ 8.000,00 
Bancos Conta Movimento ................................................. R$ 50.000,00 
Marcas e Patentes – Intangível .......................................... R$ 9.000,00 
O valor do Ativo Circulante é 
(A) R$ 78.000,00 
(B) R$ 70.000,00 
(C) R$ 68.000,00 
(D) R$ 63.000,00 
(E) R$ 53.000,00 
COMENTÁRIOS: 
São contas do ativo circulante: 
 Seguros anuais pagos antecipadamente R$ 6.000,00 
 Contas a Receber R$ 6.000,00 
 Caixa R$ 8.000,00 
 Bancos Conta Movimento R$ 50.000,00 
Total R$ 70.000,00 
Gabarito: B 
 
20. (FCC – Técnico Contábil – PGE – RJ – 2009) 
Uma empresa comercial classifica como Disponibilidades o 
seguinte grupo de contas: 
(A) Caixa, Aplicações de Liquidez Imediata e Clientes. 
(B) Caixa, Bancos e Investimentos Permanentes. 
(C) Caixa, Bancos e Duplicatas a Receber. 
(D) Caixa, Bancos e Aplicações de Liquidez Imediata. 
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(E) Clientes, Estoques e Bancos Conta Movimento. 
COMENTÁRIOS: 
São contas do Ativo disponível: 
ATIVO 
 
 1 - ATIVO CIRCULANTE 
 
 1.1 - DISPONÍVEL 
ƒ Caixa 
ƒ Bancos Conta Movimento 
ƒ Aplicações Financeiras - Liquidez Imediata 
ƒ Numerários em Trânsito 
Gabarito: D 
 
21. (FGV – Analista Legislativo – Senado Federal – 2008) 
A Companhia Z apresentava os seguintes saldos das contas 
patrimoniais em 31/12/X0: 
• Caixa: 50.000; 
• Provisão para Riscos de Contingências: 10.000; 
• Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa: 15.000; 
• Contas a Receber 80.000; Reserva de Lucros: 45.000; 
• Contas a pagar: 18.000; 
• Estoques: 100.000; 
• Despesas Antecipadas: 20.000. 
Considerando que todas as contas serão realizadas dentro de 
um ano, o valor do Ativo Circulante, em 31/12/X0, é de: 
(A) 235.000. 
(B) 250.000. 
(C) 245.000. 
(D) 225.000. 
(E) 260.000. 
COMENTÁRIOS: 
São contas do ativo circulante: 
 Caixa 50.000,00 
 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (15.000,00) 
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 Contas a Receber 80.000,00 
 Estoques 100.000,00 
 Despesas Antecipadas 20.000,00 
Total 235.000,00 
Gabarito: A 
 
22. (FCC – Agente Tec. Legislativo – ALESP – 2010) 
Na evidenciação do patrimônio da entidade, os Ativos são 
classificados nos seguintes grupos: 
(A) Circulantes, Realizável a Longo Prazo e Permanente. 
(B) Circulantes, Não Circulantes, Imobilizados e Diferido. 
(C) Circulantes e Não Circulantes. 
(D) Circulantes, Não Circulantes, Investimentos e 
Imobilizados. 
(E) Circulantes, Realizável a Longo Prazo, Investimentos e 
Imobilizados. 
COMENTÁRIOS: 
Composição do Balanço Patrimonial segundo o art.178 da Lei nº 6.404/76. 
BALANÇO PATRIMONIAL 
ATIVO 
PASSIVO + PATRIMÔNIO 
LÍQUIDO 
 ATIVO CIRCULANTE 
 ATIVO NÃO CIRCULANTE 
• REALIZÁVEL A LONGO 
PRAZO 
• INVESTIMENTOS 
• IMOBILIZADO 
• INTANGÍVEL 
 
 
 PASSIVO CIRCULANTE 
 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 
 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
• CAPITAL SOCIAL 
• RESERVAS DE CAPITAL 
• AJUSTES DE AVALIAÇÃO 
PATRIMONIAL 
• RESERVAS DE LUCROS 
• (-) AÇÕES EM TESOURARIA 
• (-) PREJUÍZOS ACUMULADOS 
 
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Gabarito: C 
 
23. (ESAF – AFC – CGU – 2008 - adaptada) 
Com base nos critérios de avaliação de ativos e passivos, 
julgue os itens que se seguem e marque, com V para os 
verdadeiros e F para os falsos, a opção que corresponde à 
sequencia correta. 
I. Os elementos do ativo decorrentes de operações de 
longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os 
demais ajustados quando houver efeito relevante. 
II. A diminuição do valor dos elementos dos ativos 
imobilizado e intangível será registrada periodicamente 
nas contas de: Depreciação e Amortização. 
III. As obrigações, encargos e riscos classificados no 
passivo não circulante serão ajustados ao seu valor 
presente, sendo os demais ajustados quando houver 
efeito relevante. 
a) V, V, F 
b) V, F, V 
c) F, F, V 
d) V, F, F 
e) V, V, V 
COMENTÁRIOS: 
I. Verdadeira. Em conformidade com o art. 183, 
VIII da Lei nº 6.404/76. 
II. Verdadeira. Em conformidade com o art. 183, V 
e VII da Lei nº 6.404/76. 
III. Verdadeira. Em conformidade com o art. 184, 
III da Lei nº 6.404/76. 
Gabarito: E 
 
 
 
 
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24. (ESAF – AFC – CGU – 2008 - adaptada) 
Em relação a estrutura, conteúdo e classificação das contas 
patrimoniais, julgue os itens que se seguem e marque, com V 
para os verdadeiros e F para os falsos, a opção que 
corresponde à seqüência correta. 
I. No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente 
de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos 
seguintes grupos: ativo circulante; ativo não circulante, 
dividido em ativo realizável a longo prazo, investimentos, 
imobilizado e intangível. 
II. O patrimônio líquido pode ser dividido em capital social, 
reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas 
de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. 
III. No ativo imobilizado, serão registrados os direitos que 
tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção 
das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos 
com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações 
que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle 
desses bens. 
IV. Serão classificadas como reservas de capital as contas que 
registrarem o produto da alienação de partes beneficiárias e 
bônus de subscrição, o prêmio recebido na emissão de 
debêntures, as doações e as subvenções para investimento. 
V. Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, 
enquanto não computadas no resultado do exercício em 
obediência ao regime de competência, as contrapartidas de 
aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do 
ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor 
justo. 
a) V,V,F,F,F 
b) V,V,V,F,V 
c) F,F,V,F,F 
d) V,F,F,V,V 
e) F,F,V,V,V 
 
 
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COMENTÁRIOS: 
I. Verdadeira. Em conformidade com o art. 178, § 
1º, I e II da Lei nº 6.404/76. 
II. Verdadeira. Em conformidade com o art. 178, § 
2º, III da Lei nº 6.404/76. 
III. Verdadeira. Em conformidade com o art. 179, 
IV da Lei nº 6.404/76. 
IV. Falsa. São reservas de capital: 
1. Ágio na Emissão de Ações 
2. Produto da Alienação de Partes Beneficiárias 
3. Produto da Alienação de Bônus de Subscrição 
O prêmio recebido na emissão de debêntures, as 
doações e as subvenções para investimento não são mais 
reserva de capital, a partir da edição da Lei 11.638/2007. 
V. Verdadeira. Em conformidade com o art. 182, § 
3º da Lei nº 6.404/76. 
Gabarito: B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DESPESA 
 Do ponto de vista empresarial, despesa é o 
sacrifício patrimonial feito intencionalmente pelo empresário 
com o objetivo de gerar receita. Isso deve-se ao fato de as 
despesas não gerarem uma contrapartida, na forma de bens 
ou direitos, que se incorpore ao patrimônio. 
 O efeito da despesa sobre o patrimônio pode 
consistir na redução do ativo (despesa incorrida e paga) ou 
VARIAÇÃO DO PATRIMÔNIO: Despesa e Receita 
 
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no aumento exigível (despesa incorrida e não paga). De uma 
forma ou de outra, a despesa reduz a situação líquida. 
 Vejamos algumas despesas: 
 
 Despesa de Aluguel 
 Se a empresa adquire um imóvel à vista, a 
operação não é registrada como despesa, pois o valor pago 
tem como contrapartida um bem, o imóvel, que se incorpora 
ao patrimônio. Nesta hipótese, há uma permuta. O 
patrimônio é aumentado pela entrada do imóvel e, 
simultaneamente, diminuído pela redução do caixa, em razão 
do pagamento: 
 
Imóvel Caixa 
 
Nesse caso temos o lançamento: 
D – Imóveis 
C – Caixa 
Se a compra for a prazo, o aumento do ativo, em 
razão do ingresso do imóvel no patrimônio, será compensado 
pelo aumento do passivo exigível: 
Imóvel 
 
 
 Contas a pagar 
 Lançamento: 
 D – Imóveis 
 C – Contas a pagar 
 
 Já o gasto com locação de um imóvel é despesa, 
porque reduz a situação líquida. O valor pago pelo aluguel 
não tem como contrapartida um bem ou direito que se 
PATRIMÔNIO 
PATRIMÔNIO 
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incorpore ao patrimônio da empresa. Nesse caso, o fato é 
diminutivo. 
 
Caixa 
 
 Como não houve compensação para a redução do 
ativo (saída do caixa), ocorreu a diminuição da situação 
líquida, decorrente da despesa de aluguel. 
 Lançamento: 
 D – Despesa de aluguel 
 C – Caixa 
 
 Se o aluguel não for pago no período ao qual 
pertence, ainda haverá o registro da despesa, em 
atendimento ao princípio da competência, de acordo com o 
qual a despesa deve ser registrada no período em que ocorre, 
independentemente de ter sido paga. Nesse caso haverá 
aumento do passivo exigível. 
 
 
 Aluguéis a pagar 
 
Exemplificando, consideremos que o aluguel de 
dezembro do ano 1 só tenha sido pago em janeiro do 
ano 2. O lançamento efetuado no ano 1 seria: 
 D – Despesa de Aluguel 
 C – Aluguéis a pagar 
 A conta aluguéis a pagar é do passivo exigível e 
tem a função de registrar a dívida decorrente do não 
pagamento do aluguel. Essa obrigação existirá até que haja o 
pagamento. Já a conta Despesas de Aluguel tem a função de 
registrar a redução patrimonial provocada pelo aluguel. Seja 
o aluguel pago ou não, esta conta deve ser debitada no 
período em que a despesa ocorre. 
PATRIMÔNIO 
PATRIMÔNIO 
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 Voltando ao exemplo anterior, no ano 2, quando do 
pagamento do aluguel, lançamos; 
 D – Aluguéis a pagar 
 C – Caixa 
 Com esse lançamento, o saldo da conta Aluguéis a 
Pagar é encerrado, em virtude de não mais haver a dívida do 
aluguel. Dessa forma, apesar de o aluguel somente ter sido 
pago no ano 2, a despesa correspondente foi computada no 
resultado do ano 1. 
 
 Despesa de Juros 
 Quando a empresa obtém um empréstimo, o valor 
efetivamente recebido do credor não é registrado como 
receita. Se por um lado há o recebimento de determinado 
valor em dinheiro ou mediante crédito em conta corrente 
bancária, por outro, existe a dívida que é gerada pelo 
empréstimo: 
 
 Caixa 
 
 
 Empréstimos a Pagar 
 
 Lançamento: 
 D – Caixa ou Bancos Conta movimento 
 C – Empréstimos a pagar 
 Da mesma forma, não representa despesa a 
restituição ao credor do valor anteriormente recebido por 
empréstimo. No pagamento do capital, ou seja, do valor 
principal da dívida, sem computar os juros, o devedor se 
limita a restituir o valor que antes havia recebido: 
 
 
PATRIMÔNIO 
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 Caixa 
 
 
 Empréstimos a Pagar 
 
 Lançamento: 
 D – Empréstimos a Pagar 
 C – Caixa ou bancos Conta movimento 
 No entanto, se, além de restituir o capital 
anteriormente recebido por empréstimo, o devedor tiver de 
pagar juros ao credor, teremos despesa de juros. Neste caso, 
o valor total pago será representado pela soma do capital 
com os juros. A restituição do principal não representa 
despesa, em razão de envolver uma permuta. Mas os juros 
devidos são despesa, uma vez que não há uma 
contraprestação recebida, na forma de bens ou direitos, ou 
redução do passivo exigível que compense os juros: 
 
 
 CAIXA 
 
 Lançamentos: 
 Considerando apenas o registro dos juros. 
 D – Despesa de juros 
 C – Caixa ou Bancos Conta movimento 
 
 Se o capital e os juros forem computados num 
único lançamento, teremos: 
 D – Empréstimos a Pagar 
 D – Despesa de Juros 
 C – Caixa ou Bancos Conta Movimento 
PATRIMÔNIO 
PATRIMÔNIO 
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 A despesa de juros diminui a situação líquida, 
enquanto o pagamento do capital é apenas restituição do 
valor recebido (permuta). 
 
 Despesa de Seguro 
 Pelo contrato de seguro, o segurado paga, em 
regra antecipadamente, à seguradora, uma certa quantia, 
denominada prêmio, para ser indenizado caso ocorra a perda 
ou dano (sinistro) relativo ao bem coberto pelo trato. 
 O contrato de seguro recebe o nome de apólice, 
que define o bem e o valor segurados, o período de cobertura 
do seguro, os riscos cobertos, etc. 
 Quando o seguro é pago antecipadamente, quer 
dizer, antes do período de cobertura contra sinistro, o valor 
correspondente é registrado como um direito, no ativo. 
 Consideremos que o seguro contra incêndio, com 
prêmio no valor de 1.200, para o período de cobertura de 
01.03.X1 a 28.02.X2 (12 meses), tenha sido pago, 
antecipadamente, em 01.02.X1. Na data do pagamento, em 
01.02.X1, temos o seguinte lançamento: 
 
 D – Seguros a Vencer 
 C – Caixa 1.200 
 
 Como o período de cobertura é de 12 meses, a 
cada mês transcorrido, a empresa segurada deve transferir 
para o resultado 1/12 do valor do prêmio. 
 Assim, em 31.03.X1, a primeira parcela mensal do 
seguro pago antecipadamente seria apropriada como despesa 
no resultado: 
 D – Despesa de Seguro 
 C – Seguros a Vencer 100 
 
 O crédito na conta seguros a vencer reduz o valor 
inicialmente lançado a débito dessa conta, de forma que o 
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seu saldo represente apenas as parcelas do seguro pagas 
antecipadamente. 
 
 RECEITA 
 Na atividade econômica, o empresário tem como 
objetivo principal o lucro alcançado quando as receitas 
superam as despesas. 
 As contas de receitas registram variações 
patrimoniais positivas. A receita aumenta a situação líquida. 
 Consideremos que uma sociedade tenha sido 
constituída mediante a realização do capital social em 
dinheiro no valor de 1.000: 
 D – Caixa 
 C – Capital Social 
 Em seguida, o valor existente em caixa foi 
depositado em conta corrente bancária: 
 Após esses fatos, a situação do patrimônio seria a 
seguinte: 
 
Ativo 
Bancos conta Movimento 1.000 
Passivo 
Capital Social 1.000 
 Houve a aplicação financeira do valor existente em 
conta corrente: 
 D – Aplicação Financeira 
 C – Bancos Conta Movimento 1.000 
 A aplicação rendeu juros de 10%. No resgate, tanto 
o capital quanto os juros foram transferidos pelo banco para a 
conta corrente da empresa: 
 D – Bancos Conta Movimento 1.100 
 C – Aplicações Financeiras 1.000 
 C – Receitas de Juros 100 
 
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 Considerando apenas a existência dos fatos 
descritos anteriormente, durante o exercício, a empresa teria 
apurado lucro de 100, correspondente à receita de juros. 
Desse modo, após a apuração do resultado e a transferência 
do lucro para o patrimônio líquido, a nova situação 
patrimonial da empresa era esta: 
Ativo 
Bancos conta Movimento 1.000 
Passivo 
Capital Social 1.000 
Lucros Acumulados 100 
 
 Receita Financeira 
 Quando depositamos certa quantia em um banco, 
lançamos: 
 D – Bancos Conta Movimento 
 C – Caixa 1.000 
 O saque do valor depositado não representa 
receita, uma vez que o banco se limita a restituir o valor 
anteriormente depositado: 
 
 D – Caixa 
 C – Bancos Conta Movimento 1.000 
 Consideremos que o valor depositado tenha sido 
aplicado a juros de 10% durante determinado período. 
Quando da aplicação, o valor é transferido da conta corrente 
da empresa para a conta de aplicação: 
 D – Aplicações Financeiras 
 C – Bancos Conta Movimento 1.000 
 No resgate da aplicação, o banco transfere o valor 
aplicado e os juros para a conta corrente da empresa. 
 D – Bancos Conta Movimento 1.100 
 C – Aplicações Financeiras 1.000 
 C – Receitas de juros 100 
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 Como valor resgatado é superior ao que foi 
aplicado, a diferença representa receita financeira. 
 
 Receita de Venda de Mercadorias 
 Se as mercadorias forem revendidas pelo preço de 
custo, não haverá lucro ou prejuízo. Todavia, como o objetivo 
principal da atividade comercialé o lucro, normalmente a 
venda é efetivada por preço superior ao custo. 
 Se as mercadorias foram adquiridas a prazo por 
1.000 e revendidas à vista por 1.200, temos os seguintes 
lançamentos: 
 Compra a prazo das mercadorias: 
 D – Mercadoria 
 C – Fornecedores 
 Venda à vista das mercadorias com lucro: 
 D – Caixa 
 C – Receita de Vendas 
 Custo da mercadoria vendida é conta de despesa. 
 Em vez de dois lançamentos de 1ª fórmula, 
fazemos somente um de 4ª fórmula: 
 D – Caixa 1.200 
 D – Custo das Mercadorias 1.000 
 C – Receita de Vendas 1.200 
 C – Mercadorias 1.000 
 Confrontando a receita da venda com o custo das 
mercadorias vendidas, temos o lucro: 
 Receita de Vendas 1.200 
 Custo das mercadorias vendidas (1.000) 
 Lucro na venda 200 
 
 Receita de Serviços 
De maneira idêntica à venda de mercadorias, a 
prestação de serviços deve ser contabilizada de forma a 
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discriminar o preço dos serviços prestados e os custos 
correspondentes: 
 D – Caixa 
 C – Receita de Serviços 1.200 
 D – Custo dos serviços Prestados 
 C – Caixa, Materiais ou Contas a Pagar 1.000 
 Como custo dos serviços prestados devem ser 
computados os gastos necessários à prestação, como a mão–
de-obra e os materiais aplicados na prestação. 
 
 Receitas de Aluguel 
 Os imóveis não utilizados na manutenção das 
atividades de uma empresa podem ser destinados à locação, 
gerando receita: 
 D – Caixa 
 C – Receita de Aluguéis 
 Considerando que um imóvel de propriedade da 
empresa tenha sido alugado durante dezembro de X1 e que o 
valor correspondente só tenha sido recebido em janeiro de 
X2. Em dezembro de X1, de acordo com o princípio da 
competência, temos o lançamento: 
 D – Aluguéis a Receber 
 C – Receita de Aluguéis 
 Quando do recebimento do aluguel, em janeiro de 
X2, lançamos: 
 D – Caixa 
 C – Aluguéis a Receber 
 Desta forma, apesar de a receita só ter sido 
recebida em X2, ela foi computada no resultado do exercício 
de X1. 
 
 
 
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Em contabilidade, o termo resultado tem a 
conotação tanto de lucro como de prejuízo, dá a ideia de um 
desempenho obtido em alguma atividade. 
Por isso, quando se tratar de lucro, usamos a 
expressão resultado positivo e quando de prejuízo, resultado 
negativo. 
Ainda é usada pela contabilidade a palavra italiana 
rédito que é sinônimo de resultado. 
Quando se usa a palavra resultado, via de regra, 
está se referindo ao conjunto de operações realizadas pela 
empresa num determinado período de tempo. 
A esse período de tempo, ao final do qual se apura 
o resultado, denomina-se período contábil . O período contábil 
mais comum é o que coincide com o exercício social. 
 No final de cada período contábil confronta-se toda 
a despesa que compete ao determinado período com toda a 
receita também de competência deste determinado período 
para apuração do resultado. 
 
ENCERRAMENTO DAS CONTAS DE RESULTADO 
Pelo menos uma vez por ano, as empresas estão 
obrigadas a encerrar todas as contas de resultado. Esse 
APURAÇÃO DOS RESULTADOS: conceitos, forma de 
avaliação e evidenciação. 
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encerramento ocorre no momento do confronto das despesas 
com as receitas para apurar o resultado. 
Com o encerramento das contas da receita e 
despesas, todas as contas de resultado ficam com saldo zero 
para início do próximo período contábil. Assim, começa-se a 
acumular receita e despesa do próximo período até o final do 
período em que novamente serão encerradas as contas de 
resultado, apurando-se o lucro ou prejuízo, e assim 
sucessivamente. 
 
LANÇAMENTOS DE ENCERRAMENTO 
a) Abre-se uma conta transitória como título 
“Apuração do Resultado do Exercício” (ARE) em que se realiza 
o confronto receita x despesa; 
b) Transfere-se o saldo das contas de receitas e 
despesas para a conta de resultados (ARE). Nesta 
transferência encerram-se as contas de Receita e Despesas. 
 Exemplo: Contas da Companhia KWE que não 
opera com mercadorias, mas presta serviços. 
 
 Desp. Salários Desp. Mat. Escritórios Receita 
 16.000 7.000 45.000 
 
 
 Encerram-se essas contas, igualando-se o saldo a 
zero (assim, para o ano seguinte, inicia-se a cumulação de 
despesa e receita novamente). Para encerrar as contas de 
despesas, basta creditar idêntico valor (a contrapartida será 
debitada de ARE – Apuração de Resultado do Exercício). Para 
encerrar a conta receita, basta debitar valor idêntico – 
R$ 45.000 (a contrapartida será crédito de ARE). 
 
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 Despesas de Salários Desp. Mat. Escritório Receita 
 16.000 16.000 (1) 7.000 7.000 (2) (3)45.000 45.000 
 
 
 
 Apuração do resultado do Exercício 
 (1) 16.000 45.000 (3) 
 (2) 7.000 
 
 
 
 APURAÇÃO DO RESULTADO 
 Se o total da receita for maior que o total da 
despesa, haverá lucro. Se a receita for menor que a despesa, 
haverá prejuízo. 
 No exemplo apresentado, têm-se R$ 45.000 de 
receita contra R$ 23.000 de despesa; portanto, houve um 
lucro de R$ 22.000 (R$ 45.000 – R$ 23.000) 
 Apuração do Resultado do Exercício 
 (Despesa) 23.000 45.000 (Receita) 
 22.000 (Saldo) 
 Lucro 
 
 
 CONTABILIZAÇÃO DO RESULTADO 
 Todo lucro acresce o Patrimônio Líquido. O lucro é 
a remuneração aos proprietários da empresa pelo capital 
investido. Os recursos dos proprietários aplicados na empresa 
são evidenciados no Patrimônio Líquido (capital próprio). 
Dessa forma, a participação dos proprietários na empresa 
será maior com o acúmulo do lucro no PL. 
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 Na hipótese de que não haja distribuição de lucros 
em dinheiro (dividendos) aos proprietários, o PL será 
acrescido de R$ 22.000. A conta que receberá os R$ 22.000 é 
Lucros Acumulados. Aumentando-se o PL, tem-se um crédito: 
 
 Lucros Acumulados 
 22.000 
 
 
 
 Pelo Método das Partidas Dobradas, sabe-se que 
se foi creditada uma conta de R$ 22.000, deve-se debitar 
outra(s) conta(s) cujo total seja R$ 22.000. a conta a ser 
debitada será de “Resultados” (ARE), pois, como foi dito, é 
uma conta transitória, servindo única e exclusivamente para 
apuração do resultado

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