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Aula 06 CONTABILIDADE GERAL para Concurso SEFAZ

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CURSO ON-LINE – CONTABILIDADE GERAL– TEORIA E EXERCÍCIOS 
AUDITOR FISCAL - ICMS - RJ 
PROFESSOR: OTÁVIO SOUZA 
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AULA 06 - DEMONSTRAÇÃO DE ORIGENS E 
APLICAÇÕES DE RECURSOS: CONCEITOS 
ENVOLVIDOS, ITENS COMPONENTES, FORMA DE 
EVIDENCIAÇÃO, CONCEITO DE CAPITAL CIRCULANTE 
LÍQUIDO E APURAÇÃO DO RESULTADO AJUSTADO. 
PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS PARA ELABORAÇÃO.
Olá concurseiros (as)!!!! 
O tema de que trataremos hoje – Demonstração de 
Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) – deixou de ser 
uma das demonstrações financeiras obrigatórias com o 
advento da Lei nº 11.638/07 que alterou o artigo 176 da Lei 
nº 6.404/76, como veremos no decorrer da aula. 
Contudo, o demonstrativo em tela tem sido 
cobrado em algumas editais de concursos recentes. 
Por ter constado do último edital do ICMS-RJ, 
consideramos prudente abordá-lo em nosso curso, embora 
acreditando que se vier a ser cobrado em prova, será uma 
questão de pouca complexidade. 
Dito isto, vamos ao nosso trabalho!!! 
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1. CONCEITO 
A Demonstração das Origens e Aplicações de 
Recursos (DOAR) tem como objetivo evidenciar as 
modificações na posição financeira da companhia, ou seja, 
analisa as alterações do capital circulante líquido da sociedade 
em um determinado período contábil, além de apresentar de 
forma ordenada as informações relativas a operações de 
financiamento e investimento da empresa durante o exercício 
social. 
Os financiamentos são representados pelas origens 
de recursos e os investimentos pelas aplicações de recursos. 
Investimentos = aplicação de recursos 
Financiamentos = origem de recursos 
2. OBRIGATORIEDADE 
É necessário ressaltar que essa demonstração, 
embora continue sendo cobrada em provas de concursos, 
deixou de ser uma das demonstrações financeiras 
obrigatórias da Lei nº 6.404/76, que teve o seu artigo 176 
alterado pela Lei nº 11.638/07 e passou a ter a seguinte 
redação: 
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará 
elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as 
seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com 
DEMONSTRAÇÃO DE ORIGENS E APLICAÇÕES DE 
RECURSOS (DOAR) 
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clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações 
ocorridas no exercício: 
I - balanço patrimonial; 
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; 
III - demonstração do resultado do exercício; 
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e 
V – se companhia aberta, demonstração do valor 
adicionado. 
Na redação anterior, constava no inciso IV a 
demonstração das origens e aplicações de recursos (DOAR). 
Eram obrigadas a elaborar a DOAR todas as 
companhias de capital aberto e, em relação às de capital 
fechado, somente aquelas com Patrimônio Líquido superior a 
R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais). 
O conteúdo e a forma dessa demonstração 
encontravam-se especificados no artigo 188 da Lei Societária 
e teve sua redação alterada pela Lei nº 11.638/07. 
3. CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 
Na contabilidade, os bens e direitos compõem o 
Ativo da entidade e são classificados como aplicações de 
recursos (investimentos). 
A DOAR, como já mencionamos, tem por objetivo 
evidenciar as alterações (variações) no capital circulante 
líquido. Nesta demonstração, o conceito de origens e 
aplicações de recursos está relacionado com as alterações do 
capital circulante líquido. 
O capital circulante líquido ou capital de giro 
líquido, corresponde à diferença entre o ativo circulante e o 
passivo circulante: 
CCL = AC – PC 
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O capital circulante líquido não se confunde com o 
capital circulante (capital de giro), que é representado pelo 
ativo circulante. 
A análise das variações ocorridas no capital 
circulante líquido serve de base para elaborar a 
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos. 
O CCL pode ser aumentado: 
1. Pelo aumento do ativo circulante, 
2. Pela redução do passivo circulante. 
O CCL pode ser diminuído: 
1. Pela redução do ativo circulante, 
2. Pelo aumento do passivo circulante. 
Vejamos um exemplo: 
 31/12/X1 31/12/X2 Variação 
Ativo Circulante R$ 2.000 R$ 3.000 R$ 1.000 
Passivo Circulante R$ 1.200 R$ 1.500 R$ 300 
CCL R$ 800 R$ 1.500 R$ 700 
Podemos observar que o CCL ao final de X1 foi de 
R$ 800 (R$ 2.000 – 1.200); ao final de X2 R$ 1.500 (R$ 
3.000 – R$ 1.500). Havendo uma variação no CCL de R$ 700 
(R$ 1.000 – R$ 300 ou R$ 1.500 – R$ 800). 
4. DESCRIÇÃO DAS ORIGENS 
As origens dos recursos são representadas pelos 
aumentos das fontes de financiamento de longo prazo ou 
pelas transferências dos investimentos de longo prazo para o 
curto prazo, sendo as mais comuns: 
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Das próprias operações, quando as receitas 
que afetam o CCL do exercício são maiores que as despesas 
que geram aplicação ou redução do CCL. 
• Se houver lucro, temos uma origem de 
recursos; 
• Se houver prejuízo, temos uma aplicação 
de recursos. 
Dos acionistas, pela integralização de capital 
social por estes no exercício. Pois tais recursos aumentam as 
disponibilidades da empresa e, consequentemente, o Capital 
Circulante Líquido. 
De terceiros, por empréstimos obtidos pela 
empresa, pagáveis a longo prazo, bem como dos recursos 
advindos da venda a terceiros de bens do ativo imobilizado, 
ou de transformação do Realizável a Longo Prazo em Ativo 
Circulante. 
Os empréstimos feitos e pagáveis a curto prazo não 
são considerados como origem de recursos, para fins dessa 
demonstração, pois não alteram o Capital Circulante Líquido. 
De fato, nesse caso, há um aumento de disponibilidade e, ao 
mesmo tempo, do Passivo Circulante. 
5. DESCRIÇÃO DAS APLICAÇÕES 
As aplicações de recursos são representadas pelos 
aumentos dos investimentos de longo prazo, ou pelas 
transferências de fontes de financiamento de longo prazo 
para o curto prazo, e as mais comuns são: 
Inversões permanentes derivadas de: 
• Aquisição de bens do Ativo Imobilizado; 
• Aquisição de novos investimentos 
permanentes em outras sociedades; 
• Aplicação de recursos no Ativo Intangível. 
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Pagamento de empréstimos a longo 
prazo, pois assim como a obtenção de um novo 
financiamento representa uma origem, sua liquidação 
significa uma aplicação. 
Remuneração de acionistas derivada dos 
dividendos declarados e juro sobre o capital próprio 
declarados. 
6. ORIGENS E APLICAÇÕES QUE NÃO AFETAM 
O CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO, MAS APARECEM NA 
DEMONSTRAÇÃO 
Além das origens e aplicações já relacionadas, há 
inúmeros tipos de transações efetuadas que não afetam o 
CCL, mas devem ser representadas como origens e aplicações 
simultaneamente. Como exemplo temos: 
a) Aquisição de bens do Ativo Imobilizado
(investimentos ou Imobilizados) pagáveis a longo prazo. 
Neste caso, há uma aplicação pelo acréscimo do Ativo 
Imobilizado e ao mesmo tempo uma origem pelo 
financiamento obtido pelo acréscimono Passivo Não 
Circulante no exercício, como se houvesse entrado um 
recurso que fosse imediatamente aplicado. 
b) Conversão de Empréstimos de Longo Prazo 
em Capital, caso em que há uma origem pelo aumento do 
capital e, paralelamente, uma aplicação pela redução do 
Passivo Não Circulante, como se houvesse ingresso de 
recurso de capital aplicado na liquidação da dívida. 
c) Integralização de Capital em bens de Ativo 
Imobilizado, situação também sem efeito sobre o CCL, mas 
representada na origem (aumento de capital) e na aplicação 
(bens do Ativo Imobilizado recebidos), como se houvesse 
essa circulação do recurso. 
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d) Venda de bens do Ativo Imobilizado recebível 
a longo prazo, operação que também deve ser demonstrada 
na origem, como se fosse recebido o valor da venda, e na 
aplicação, como se houvesse o empréstimo sido feito para 
recebimento a longo prazo. 
IMPORTANTE!!! Há dois métodos para elaboração 
da DOAR: 
Método Restrito – demonstra apenas 
alterações que afetam o CCL. 
Método Amplo – demonstra também as 
origens e aplicação de recursos de transações 
que afetam somente grupos não circulantes, 
não alterando o CCL. 
Se a questão não informar, deve-se utilizar o 
método amplo. Este é o método adotado pela FGV em provas. 
 Vejamos um exemplo: 
Aquisição de bens do ativo não circulante 
(Investimento ou Imobilizado) pagáveis a longo prazo por 
R$ 50.000,00. Consideremos a aquisição de um veículo. 
LANÇAMENTO: 
Veículos (ANC – Imobilizado) 
a financiamento a pagar (PNC) R$ 50.000 
Essa transação não afeta o CCL. 
Pelo método amplo deve ser evidenciada na DOAR: 
• Origem: Aumento do PNC = R$ 50.000,00 
• Aplicação: Aumento do ANC = R$ 50.000,00 
Pelo método restrito essa transação não deve ser 
demonstrada na DOAR, pois não afeta o CCL. 
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7. RECEITAS E DESPESAS QUE NÃO AFETAM O 
CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (NO EXERCÍCIO) 
I – Depreciação, Amortização e Exaustão 
Estes itens constam como despesas no exercício, 
diminuindo o resultado, mas não reduzem o capital circulante 
líquido; representam redução no Ativo Imobilizado e redução 
no Patrimônio Líquido (Resultado), não alternando os valores 
de Ativo e Passivo Circulantes. 
O valor desses itens registrados no ano deve ser 
adicionado ao lucro líquido para apuração do valor efetivo dos 
recursos gerados pelas próprias operações. Afinal, o 
desembolso pela aquisição do ativo imobilizado, sendo 
depreciado, amortizado, ou exaurido, ocorreu no passado e já 
deve ter sido considerado como aplicação no exercício devido. 
II – Lucro ou prejuízo registrado pelo método da 
equivalência patrimonial para investimentos em coligadas ou 
controladas 
Quando é adotado o método de equivalência 
patrimonial na contabilização de investimentos relevantes em 
coligadas e controladas, faz-se anualmente o registro de 
receita ou despesa proporcional ao lucro ou prejuízo das 
investidas no período. Esse resultado, que afeta o lucro da 
investidora, não afeta o seu capital circulante líquido. Por 
isso, na apuração da origem de recursos das operações, esse 
valor deve ser diminuído do lucro líquido, se for receita, ou a 
ele acrescido, se for despesa. 
III – Ajustes de Exercícios Anteriores 
Esses ajustes podem ser decorrentes do efeito da 
mudança de prática contábil, ou retificação de erros de 
exercícios anteriores, sendo que esses erros ou ajustes são 
registrados diretamente na conta de Lucros ou Prejuízos 
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acu8mulados, não afetando, portanto, o lucro líquido do ano. 
A melhor forma de tratamento desse item é ajustá-lo nos 
saldos iniciais do Balanço, nas contas a que se refere, como 
se já houvesse sido registrado nos anos anteriores. Dessa 
forma, as origens e aplicações de recursos do ano já ficarão 
expurgadas desse efeito. 
IV – Variações Monetárias de dívidas de Longo 
Prazo 
Essas despesas afetam o lucro, mas por reduzirem 
o Patrimônio Líquido e aumentam o Passivo Não circulante, 
não alteram o capital circulante líquido. Devem, por isso, 
também ser adicionadas ao lucro líquido do exercício. 
8. ESTRUTURA DA DOAR 
A DOAR é apresentada com os seguintes grandes 
títulos: 
I – ORIGENS DOS RECURSOS 
Onde são discriminadas as origens, por natureza, e 
apurado o valor total dos recursos obtidos no exercício. 
II – APLICAÇÕES DOS RECURSOS 
Onde são relacionadas as aplicações, também por 
natureza, e evidenciado o seu valor total. 
III – AUMENTO OU REDUÇÃO NO CAPITAL 
CIRCULANTE LÍQUIDO 
Representa a diferença entre o total das origens e o 
total das aplicações. 
IV – SALDO INICIAL E FINAL DO CAPITAL 
CIRCULANTE LÍQUIDO E VARIAÇÃO 
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Onde são evidenciados Ativo e Passivo Circulantes 
do início e do fim do exercício e respectivo aumento ou 
redução. 
A Demonstração das Origens e Aplicações de 
recursos tem a seguinte estrutura: 
Origens de Recursos: 
 Lucro Líquido do exercício 
(+) Despesas com Depreciação 
(+/-) Outras despesas e receitas que não afetam o 
CCCL 
(+/-) Ajustes de exercícios anteriores que afetam o 
CCL 
(=) Total das origens geradas pelas operações da 
companhia 
(+) Realização do capital social 
(+) Contribuições para reserva de capital 
(+) Recursos de terceiros, originários: 
Do aumento do passivo não circulante; 
Da redução do ativo realizável a longo prazo; 
Da alienação de investimentos permanentes; 
Da alienação de direitos do ativo imobilizado e 
intangível. 
(=) Total das origens dos recursos 
Aplicação dos Recursos: 
 Dividendos distribuídos 
(+) Aquisição de direitos do imobilizado e 
intangível; 
(+) Aumento do ativo realizável a longo prazo; 
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(+) Aumento dos investimentos permanentes 
(+) Redução do passivo não circulante 
(=) Total das aplicações de recursos 
Total das origens de recursos – total das aplicações de 
recursos = aumento ou redução do CCL 
 
 
01. (FGV – Contador Jr. – POTIGAS – 2006 - adaptada) 
De acordo com a Demonstração das Origens e Aplicações de 
Recursos (DOAR), analise as afirmativas a seguir: 
I. O aumento do capital social só é considerado Origem dos 
Sócios quando ocorre a integralização em dinheiro. 
II. A redução do Passivo Não Circulante é considerada 
Aplicação de Recursos. 
III. A distribuição de dividendos, mesmo que ainda não 
pagos, é considerada redução das Origens dos Sócios. 
Assinale: 
(A) se somente a afirmativa I estiver correta 
(B) se somente a afirmativa II estiver correta 
(C) se somente a afirmativa III estiver correta 
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas 
(E) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas 
COMENTÁRIOS: 
I – Incorreta. Pelo método amplo, mesmo que a 
integralização de capital social não seja em dinheiro, em 
imóveis, por exemplo, deverá ser considerada origem de 
recursos na elaboração da DOAR. 
II – Correta. O aumento do passivo não circulante 
é considerado origem, a sua reduçãoé considerada aplicação. 
 Veja como cai em prova!!! 
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III – Incorreta. A distribuição de dividendos é uma 
aplicação e não uma redução de origem. 
OBSERVAÇÃO: 
Dividendos distribuídos 
A expressão ”dividendos distribuídos” significa 
“dividendos propostos”, ou seja, “dividendos a pagar”. 
Quando da proposta de dividendos, feita pela 
administração à assembleia geral ordinária: 
D – Lucros Acumulados 
C – Dividendos a Pagar 
O crédito na conta Dividendos a Pagar aumenta o 
passivo circulante e diminui o capital líquido. Há uma 
aplicação do capital circulante líquido. 
No pagamento dos dividendos: 
D – Dividendos a Pagar 
C – Caixa 
Com esse lançamento, reduzimos o passivo 
circulante e o ativo circulante, simultaneamente. Logo, o 
capital circulante líquido não sofreu alteração. 
Portanto, a alteração no capital circulante líquido 
decorre da proposta de dividendos (dividendos distribuídos), 
e não do pagamento dos dividendos. 
Gabarito: B 
02. (FGV – Fiscal de Rendas – SEFAZ – RJ – 2008) 
Avalie as afirmativas a seguir: 
I. A compra, à vista, de mercadorias (que se espera revender 
no curto prazo) acarreta aumento do CCL e é evidenciada na 
DOAR como origens de terceiros. 
II. A compra de bens para o imobilizado, a prazo (para 
pagamento no curto prazo), acarreta redução do CCL e é 
evidenciada na DOAR como aplicação. 
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III. A integralização do capital social em bens do imobilizado 
não acarreta alteração do CCL, mas é evidenciada na DOAR 
como aplicação e como origem dos sócios. 
IV. O pagamento antecipado de dívidas exigíveis a longo 
prazo acarreta aumento do CCL e é evidenciada na DOAR 
como aplicação. 
Assinale: 
(A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(B) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas. 
(C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(D) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
COMENTÁRIOS: 
I – Incorreta. A compra à vista de mercadoria para 
revenda a curto prazo não altera o CCL, pois nesta transação 
há aumento da conta estoque e diminuição da conta caixa, 
porém o ativo circulante mantém-se inalterado. 
Nesse lançamento não há também alteração do 
passivo circulante. 
II – Correta. A compra de bens para o imobilizado é 
uma aplicação, pois aumenta o ativo não circulante, e neste 
caso, a dívida é de curto prazo, aumentando o passivo 
circulante. Portanto, há redução do CCL. 
III – Correta. Conforme já visto, pelo Método 
Amplo, mesmo que a integralização de capital social não seja 
em dinheiro, em imóveis, por exemplo, deverá ser 
considerada origem de recursos na elaboração da DOAR. 
Aquisição de bens do ativo não circulante 
(Investimento ou Imobilizado) pagáveis a longo prazo por 
R$ 50.000,00. Consideremos a aquisição de um veículo. 
LANÇAMENTO: 
Veículos (ANC – Imobilizado) 
a financiamento a pagar (PNC) R$ 50.000 
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Essa transação não afeta o CCL. 
Pelo método amplo, deve ser evidenciada na 
DOAR: 
• Origem: Aumento do PNC = R$ 50.000,00 
• Aplicação: Aumento do ANC = R$ 50.000,00 
Pelo método restrito, essa transação não deve ser 
demonstrada na DOAR, pois não afeta o CCL. 
IV – Incorreta. No pagamento antecipado de 
dívidas exigíveis a longo prazo há redução do Ativo Circulante 
(crédito na conta Caixa) e redução do Passivo Não Circulante 
(débito na conta empréstimo, por exemplo). Esta transação é 
uma aplicação, pois houve redução da dívida de longo prazo, 
no entanto acarretou uma diminuição no CCL, pois também 
houve uma redução no ativo circulante. 
Gabarito: C 
03. (FGV – Auditor – TCM – PA – 2008 – adaptada) 
Avalie as afirmativas a seguir: 
I. A compra, à vista, de mercadorias (que se espera revender 
no curto prazo) acarreta aumento do CCL e é evidenciada na 
DOAR como origens de terceiros. 
II. A compra de bens para o imobilizado, a prazo (para 
pagamento no longo prazo), não acarreta alteração no CCL; 
conseqüentemente, não é evidenciada na DOAR. 
III. A integralização do capital social em bens do imobilizado 
não acarreta alteração do CCL, mas é evidenciada na DOAR 
como aplicação e como origem dos sócios. 
Assinale: 
(A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(D) se somente a afirmativa II estiver correta. 
(E) se somente a afirmativa III estiver correta. 
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COMENTÁRIOS: 
I – Incorreta. A compra à vista de mercadoria para 
revenda a curto prazo não altera o CCL, pois nesta transação 
há aumento da conta estoque e diminuição da conta caixa, 
porém o ativo circulante mantém-se inalterado. 
Nesse lançamento não há também alteração do 
passivo circulante. 
II – Incorreta. A compra de bens para o imobilizado 
é uma aplicação, pois aumenta o ativo não circulante, e neste 
caso, a dívida é de curto prazo, aumentando o passivo 
circulante. Portanto, há redução do CCL e deverá ser 
evidenciada na DOAR como aplicação. 
III – Correta. Conforme já visto, pelo Método 
Amplo, mesmo que a integralização de capital social não seja 
em dinheiro, em imóveis, por exemplo, deverá ser 
considerada origem de recursos na elaboração da DOAR. 
Gabarito: E 
04. (FGV – Fiscal de Rendas – SERC – MS – 2006) 
A Cia. Comercial Complexa e Extensa apurou o seguinte 
Balanço Patrimonial em 01/01/2005: 
ATIVO $ PASSIVO + PL $ 
Ativo circulante 
 Caixa 
100.000,00 
100.000,00 
Patrimônio Líquido 
 Capital Social 
100.000,00 
100.000,00 
 
Durante o primeiro semestre de 2005, ocorreram as 
seguintes transações: 
• Os sócios da Cia. Comercial Complexa e Extensa 
aumentaram o Capital Social da empresa em $ 100.000,00, 
da seguinte forma: 
ƒ $ 50.000,00 integralizados, imediatamente, em 
dinheiro; 
ƒ $ 30.000,00 integralizados, imediatamente, em um 
terreno localizado na cidade de Corumbá; e 
ƒ $ 20.000,00 a serem integralizados no ano de 2008. 
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• A Cia. Comercial Complexa e Extensa comprou 50.000 
unidades da mercadoria "Dificuldade", por $1,50 a unidade 
(desconsidere os impostos). O pagamento ao fornecedor foi 
realizado à vista. 
• A Cia. Comercial Complexa e Extensa vendeu 45.000 
unidades da mercadoria "Dificuldade", por $ 2,00 a unidade 
(desconsidere os impostos). A venda foi negociada a prazo. 
• A Cia. Comercial Complexa e Extensa recebeu de seus 
clientes metade (1/2) das Duplicatas a Receber. O restante 
das duplicatas vencerá, ainda, em 2005 (no segundo 
semestre). 
• No início de abril, a Cia. Comercial Complexa e Extensa 
obteve um empréstimo bancário no valor de $ 70.000,00. O 
principal deverá ser pago em 2009, mas os juros mensais 
de $ 400,00 devem ser pagos ao final de cada mês. A Cia. 
Comercial Complexa e Extensa honrou o pagamento dos 
juros nos prazos acordados (inclusive no mêsde abril). 
• No início de maio, a Cia. Comercial Complexa e Extensa 
comprou um caminhão, à vista, por $ 60.000,00. Espera-se 
que esse veículo tenha uma vida útil de 5 anos, ao final do 
qual se reduzirá a sucata, e o método de depreciação 
adotado é o linear – cotas constantes. A Cia. Comercial 
Complexa e Extensa reconheceu a depreciação 
mensalmente (inclusive no mês de maio). 
• A Cia. Comercial Complexa e Extensa incorreu e pagou 
despesas administrativas de $ 10.000,00 e despesas 
comerciais de $ 5.000,00. Dessas despesas, $ 8.000,00 
eram referentes a Pessoal e Encargos; e o restante, 
referente a Serviços Contratados de Terceiros. 
Desconsidere a incidência de qualquer tributo, bem como 
qualquer outra variável não apresentada neste enunciado. 
Sabe-se que 25% do lucro do semestre foram provisionados 
como dividendos, mas ainda não foram pagos. 
De acordo com a Lei 6.404/76, determine o valor total das 
Origens de Recursos da Cia. Comercial Complexa e Extensa, 
apresentado na Demonstração das Origens e Aplicações de 
Recursos, apurada em 30/06/2005. 
(A) $ 70.000,00 
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(B) $ 80.000,00 
(C) $ 91.075,00 
(D) $ 154.300,00 
(E) $ 156.300,00 
COMENTÁRIOS: 
Para esta questão demonstraremos somente o que 
foi pedido, ou seja, o total das origens. 
Antes, porém, apuraremos o lucro líquido do 
exercício. 
Receita bruta de venda R$ 90.000 
(-) CMV R$ 67.500 
(=) Lucro Bruto R$ 22.500 
(-) Despesa Administrativa R$ 10.000 
(-) Despesas Comerciais R$ 5.000 
(-) Despesas de Depreciação R$ 2.000 
(-) Despesas com juros R$ 1.200 
 (=) Lucro Líquido R$ 4.300 
NOTAS: 
1. Cálculo da depreciação: Valor do veículo 60.000 dividido 
por 5 anos encontra-se o valor da depreciação anual de 
12.000. Como o veículo foi adquirido em maio e a DOAR 
é encerrada em 30 de junho, calculamos a depreciação 
para os dois meses (maio e junho). Como a depreciação 
anual é de 12.000 o valor da depreciação para 2 meses 
é de 2.000. 
2. Cálculo dos juros: 400 x 3 (meses de abril, maio e 
junho) = 1.200 
 
Vejamos, agora, a parte da estrutura da DOAR que 
nos interessa para a resolução da questão: 
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Origens de Recursos: 
Lucro Líquido do exercício R$ 4.300 
(+) Despesas com Depreciação R$ 2.000 
(+) Realização do capital social R$ 80.000 
(+) Aumento do passivo não circulante R$ 70.000 
(=) Total das origens de recursos R$ 156.300 
Lembrando que, na prova, esse enunciado servia de base 
para outras questões de temas diversos. 
Gabarito: E 
05. (ESAF – Contador - Prefeitura de Recife –2003-adaptada) 
Considerando a Demonstração das Origens e Aplicações de 
Recursos abaixo apresentada, o valor total das origens de 
recursos no período deve ser calculado em: 
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) do 
Exercício encerrado em 31/12/2002 
Itens R$ 
Lucro líquido do exercício 55.000 
Despesas de Depreciação e amortização 72.000 
Despesa variação cambial de Passivo Não Circulante 12.000 
Receita de variação cambial de realizável a longo prazo 4.000 
Aumento do Passivo Não Circulante 50.000 
Aumento do ativo realizável a longo prazo 15.000 
Emissão de novas ações com ágio 40.000 
Dividendos declarados 30.000 
Aquisição de ações permanentes (investimentos) 20.000 
Aquisição de ativo imobilizado 200.000 
Compra de ações próprias para tesouraria 12.000 
Total de origens 
Total de aplicações 
Variação do capital circ. Líquido 
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a) R$ 213.000 
b) R$ 221.000 
c) R$ 225.000 
d) R$ 229.000 
e) R$ 237.000 
COMENTÁRIOS: 
Origens: 
Lucro líquido do exercício R$ 55.000 
Despesas de Depreciação e amortização R$ 72.000 
Despesa variação cambial de Passivo Não Circulante R$ 12.000 
(-) Receita variação cambial de realizável a longo prazo R$ 4.000 
Aumento do Passivo Não Circulante R$ 50.000 
Emissão de novas ações com ágio R$ 40.000 
Total das origens R$ 225.000 
Gabarito: C 
06. (FCC – Auditor TCM – Ceará – 2006) 
São dadas as seguintes informações, extraídas da 
contabilidade da Cia. Quero Mais (em R$): 
Despesas de depreciação do exercício 25.000 
Lucro líquido do exercício 110.000 
Resultado negativo da equivalência patrimonial 8.000 
Aquisição à vista de bem do ativo imobilizado 72.000 
Pagamento de dividendos não provisionados 36.000 
Receita de dividendos de participações societárias 4.000 
Aumento de capital com incorporação de reservas 20.000 
Levando-se em conta apenas essas informações, o capital 
circulante líquido da companhia no exercício aumentou (em 
R$) 
(A) 27.000,00 
(B) 31.000,00 
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(C) 35.000,00 
(D) 39.000,00 
(E) 47.000,00 
COMENTÁRIOS: 
Origens: 
Lucro líquido do exercício 110.000 
Despesas de depreciação do exercício 25.000 
Resultado negativo da equivalência patrimonial 8.000 
Total 143.000 
Aplicações: 
Aquisição à vista de bem do ativo imobilizado 72.000 
Pagamento de dividendos não provisionados 36.000
Total 108.000 
Total das origens 143.000 
Total das aplicações (108.000)
Variação do CCL no exercício 35.000 
As despesas de depreciação do exercício e o 
resultado negativo da equivalência patrimonial foram 
somados ao lucro líquido para serem eliminados dele, porque 
apesar de serem evidenciados na apuração do resultado, não 
afetam o capital circulante líquido. 
A receita de dividendos de participações societárias 
não deve ser eliminada do resultado, pois aumenta o ativo 
circulante. O aumento de capital com incorporação de 
reservas não afeta o capital circulante líquido. 
Gabarito: C 
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07. (ESAF – Auditor Fiscal – PI – 2001) 
Abaixo, temos informações constantes da escrituração de S/A 
Leão do Norte, relativas ao exercício encerrado em 
31.12.2000: 
Lucro Líquido apurado no exercício R$ 4.250,00 
Dividendos distribuídos no fim do ano R$ 1.250,00 
Depreciações referentes ao exercício R$ 2.750,00 
Compra de itens do ativo imobilizado R$ 3.750,00 
Realização, em dinheiro, de parcela do capital subscrito 
R$ 750,00 
Contratação de dívidas de longo prazo R$ 1.000,00 
Aumento dos direitos de longo prazo R$ 500,00 
Na demonstração das origens e aplicações de recursos 
elaborada em 31.12.2000, com base nesses dados, o capital 
circulante líquido que, no balanço anterior, era de 
R$ 5.000,00, passou a ser de 
a) R$ 8.250,00 
b) R$ 6.750,00 
c) R$ 5.500,00 
d) R$ 3.250,00 
e) R$ 2.250,00 
COMENTÁRIOS: 
Origens 
Lucro líquido do exercício R$ 4.250,00 
Depreciações R$ 2.750,00 
Realização de Capital em dinheiro R$ 750,00 
Contratação de dívidas de longo prazo R$ 1.000,00
Total das origens R$ 8.750,00 
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Aplicações 
Dividendos distribuídos R$ 1.250,00 
Compra de itens do ativo imobilizado R$ 3.750,00 
Aumento de direitos de longo prazo R$ 500,00 
Total das aplicações R$ 5.500,00 
Total das origens R$ 8.750,00 
Total das aplicações (R$ 5.500,00) 
Aumento do CCL no exercício R$ 3.250,00 
Devido ao aumento no exercício de R$ 3.250,00, o capital 
circulante líquido, que no exercício anterior era de 
R$ 5.000,00, passou a ser de R$ 8.250,00 (R$ 5.000,00 + 
R$ 3.250,00). 
Gabarito: A 
08. (FJG – Fiscal de Rendas – ISS – RJ 2002 - Adaptada) 
A Cia. Belvedere apresentava o seguinte balanço patrimonial 
(resumido) em 31/12/X0: 
Ativo 
Circulante 10.100 
Realizável a Longo prazo 800 
Imobilizado 4.200
 15.100 
Passivo 
Circulante 6.550 
Não circulante 4.950 
Patrimônio Líquido 3.600
 15.100 
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Informações referentes às operações realizadas em X1: 
I. Parte das vendas de mercadorias, no montante de R$ 
2.000, foi realizada para recebimento somente em X4. 
II.Nas despesas administrativas foram computadas R$ 755 
de depreciação do imobilizado e R$ 2.100 referentes a 
encargos sobre financiamentos registrados no PNC. 
III. Foram feitas aquisições de imobilizados, pagando-se R$ 
600,00 à vista. 
IV. Integralização de capital pelos acionistas, em dinheiro, 
de R$ 1.400. 
Não houve incorporação de reserva ao capital, e, do lucro 
líquido apurado no exercício, no valor de R$ 7.600, foram 
destinados R$ 1.950 para dividendos a serem distribuídos. 
Com as informações acima, o capital circulante líquido (CCL), 
indicado na DOAR, elaborada em 31/12/X1, foi de: 
a) R$ 12.805 
b) R$ 10.855 
c) R$ 8.600 
d) R$ 6.600 
COMENTÁRIOS: 
Origens 
Lucro líquido do exercício R$ 7.600,00 
Depreciações R$ 755,00 
(-) Aumento do ativo real. Longo prazo R$ 2.000,00 
Encargos sobre financiamentos de LP R$ 2.100,00 
Recursos gerados pelas operações R$ 8.455,00 
Realização de Capital em dinheiro R$ 1.400,00
Total das origens R$ 9.855,00 
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Aplicações 
Dividendos a pagar R$ 1.950,00 
Aquisição de imobilizado R$ 600,00 
Total das aplicações R$ 2.550,00 
Total das origens R$ 9.850,00 
Total das aplicações (R$ 2.550,00)
Variação do CCL em 2001 R$ 7.305,00 
AC em 2000 R$ 10.100 
PC em 2000 R$ 6.550 
CCL em 2000 R$ 3.550 
Variação do CCL em 2001 R$ 3.550 
CCL ao fim de 2001 R$ 7.305 
 R$ 10.855 
Gabarito: B 
09. (ESAF – AFRF – adaptada) 
Aumentam o capital líquido: 
a) Os aumentos do ativo circulante e do passivo circulante. 
b) Os aumentos do passivo circulante e dos investimentos. 
c) A redução do passivo não circulante e o aumento do 
ativo realizável. 
d) O aumento do passivo não circulante e a redução do 
ativo não circulante. 
e) O aumento do ativo realizável a longo prazo e a 
contribuição para reserva de capital. 
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COMENTÁRIOS: 
 “A” – Quando houver variação apenas nos grupos 
circulantes, o CCL não será afetado. Um exemplo é compra a 
prazo de mercadorias para pagamento a curto prazo. 
Aumentam, simultaneamente, o Ativo Circulante e o Passivo 
Circulante, sem afetar o CCL. 
 “B” – Os aumentos do passivo circulante e dos 
investimentos diminuirão o CCL. 
“C” – A redução do passivo não circulante e o 
aumento do ativo realizável diminuirão o CCL. 
“D” Correta. 
 “E” – O aumento do ativo realizável a longo prazo 
e a contribuição para reserva de capital diminuirão o CCL. 
 Gabarito: D 
(CESPE – Analista Jud. – Contabilidade–STF–2008–Adaptada) 
Acerca da classificação dos itens patrimoniais, da sua 
movimentação e do reflexo desta no capital circulante líquido, 
julgue os itens seguintes. 
10. O aumento do saldo do ativo intangível advindo de 
pagamento por aquisição de marca provocará redução no 
capital circulante líquido imediatamente. 
COMENTÁRIOS: 
O aumento do saldo do ativo intangível – aumento 
de um ativo não circulante - é uma aplicação. A contrapartida 
do lançamento dessa transação é um crédito na conta caixa, 
reduzindo o ativo circulante, consequentemente reduzirá o 
capital circulante líquido. 
Lançamento: 
D – Intangível 
C - Caixa 
Gabarito: Certo 
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11. O registro da provisão para desvalorização de estoques 
reduz tanto o capital circulante líquido como o resultado do 
exercício. 
 COMENTÁRIOS: 
 Na constituição da provisão para desvalorização de 
estoques (provisão para ajuste ao valor de mercado ou valor 
justo) temos o seguinte lançamento: 
D - Despesas com provisão para ajuste ao valor de 
mercado (valor justo) 
C - Provisão para ajuste ao valor de mercado (valor 
justo) 
 A conta despesa com provisão para ajuste ao valor 
de mercado pertence ao grupo Despesas Operacionais e 
influirá negativamente no resultado no exercício. 
A conta provisão para ajuste ao valor de mercado é 
conta patrimonial e figurará no Balanço como conta redutora 
da conta Estoque de Mercadorias, reduzindo, 
consequentemente, o ativo circulante. 
Diante do exposto, podemos concluir que o registro 
dessa transação reduzirá tanto o capital circulante líquido 
quanto o resultado do exercício. 
Gabarito: Certo 
12. O registro da provisão para contingências judiciais 
aumenta o capital circulante líquido e reduz o resultado do 
exercício. O pagamento das provisões já contabilizadas não 
afetará o capital circulante líquido. 
 COMENTÁRIOS: 
 Na constituição da provisão para contingências 
judiciais temos o seguinte lançamento: 
D - Despesas com provisão para contingências 
judiciais 
C - Provisão para contingências judiciais 
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A conta despesa com provisão para contingências 
judiciais pertence ao grupo Despesas Operacionais e influirá 
negativamente no resultado no exercício. 
A conta provisão para contingências judiciais é 
conta patrimonial e figurará no Balanço no grupo passivo 
circulante, aumentando, consequentemente, o passivo 
circulante. 
Diante do exposto, podemos concluir que o registro 
dessa transação reduzirá tanto o capital circulante líquido 
quanto o resultado do exercício. O enunciado afirma que essa 
transação aumentará o capital circulante líquido.
Já a afirmação de que o pagamento das provisões 
já contabilizadas não afetará o capital circulante líquido é 
verdadeira, vejamos o lançamento. 
D – Provisão para contingências judiciais 
C - Caixa 
O registro desse lançamento reduzirá tanto o grupo 
ativo circulante (crédito na conta caixa), quanto o grupo 
passivo circulante (débito na conta provisão para 
contingências judiciais). 
Gabarito: Errado 
 
Ficamos por aqui e até o próximo encontro! 
Coloco-me à disposição para eventuais dúvidas e 
sugestões por meio do fórum ou pelo email: 
otavio@pontodosconcursos.com.br 
Um grande abraço a todos e bons estudos!!! 
Otávio Souza. 
 
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LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NA AULA 
01. (FGV – Contador Jr. – POTIGAS – 2006 - adaptada) 
De acordo com a Demonstração das Origens e Aplicações de 
Recursos (DOAR), analise as afirmativas a seguir: 
I. O aumento do capital social só é considerado Origem dos 
Sócios quando ocorre a integralização em dinheiro. 
II. A redução do Passivo Não Circulante é considerada 
Aplicação de Recursos. 
III. A distribuição de dividendos, mesmo que ainda não 
pagos, é considerada redução das Origens dos Sócios. 
Assinale: 
(A) se somente a afirmativa I estiver correta 
(B) se somente a afirmativa II estiver correta 
(C) se somente a afirmativa III estiver correta 
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas 
(E) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas 
02. (FGV – Fiscal de Rendas – SEFAZ – RJ – 2008) 
Avalie as afirmativas a seguir: 
I. A compra, à vista, de mercadorias (que se espera revender 
no curto prazo) acarreta aumento do CCL e é evidenciada na 
DOAR como origens de terceiros. 
II. A compra de bens para o imobilizado, a prazo (para 
pagamento no curto prazo), acarreta redução do CCL e é 
evidenciada na DOAR como aplicação. 
III. A integralização do capital social em bens do imobilizado 
não acarreta alteração do CCL, mas é evidenciada na DOAR 
como aplicação e como origem dos sócios. 
IV. O pagamento antecipado de dívidas exigíveis a longo 
prazo acarreta aumento do CCL e é evidenciada na DOAR 
como aplicação. 
Assinale: 
(A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
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(B) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas. 
(C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(D) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
03. (FGV – Auditor – TCM – PA – 2008 – adaptada) 
Avalie as afirmativas a seguir: 
I. A compra, à vista, de mercadorias (que se espera revender 
no curto prazo) acarreta aumento do CCL e é evidenciada na 
DOAR como origens de terceiros. 
II. A compra de bens para o imobilizado, a prazo (para 
pagamento no longo prazo), não acarreta alteração no CCL; 
conseqüentemente, não é evidenciada na DOAR. 
III. A integralização do capital social em bens do imobilizado 
não acarreta alteração do CCL, mas é evidenciada na DOAR 
como aplicação e como origem dos sócios. 
Assinale: 
(A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(D) se somente a afirmativa II estiver correta. 
(E) se somente a afirmativa III estiver correta. 
04. (FGV – Fiscal de Rendas – SERC – MS – 2006) 
A Cia. Comercial Complexa e Extensa apurou o seguinte 
Balanço Patrimonial em 01/01/2005: 
ATIVO $ PASSIVO + PL $ 
Ativo circulante 
 Caixa 
100.000,00 
100.000,00 
Patrimônio Líquido 
 Capital Social 
100.000,00 
100.000,00 
 
Durante o primeiro semestre de 2005, ocorreram as 
seguintes transações: 
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• Os sócios da Cia. Comercial Complexa e Extensa 
aumentaram o Capital Social da empresa em $ 100.000,00, 
da seguinte forma: 
ƒ $ 50.000,00 integralizados, imediatamente, em 
dinheiro; 
ƒ $ 30.000,00 integralizados, imediatamente, em um 
terreno localizado na cidade de Corumbá; e 
ƒ $ 20.000,00 a serem integralizados no ano de 2008. 
• A Cia. Comercial Complexa e Extensa comprou 50.000 
unidades da mercadoria "Dificuldade", por $1,50 a unidade 
(desconsidere os impostos). O pagamento ao fornecedor foi 
realizado à vista. 
• A Cia. Comercial Complexa e Extensa vendeu 45.000 
unidades da mercadoria "Dificuldade", por $ 2,00 a unidade 
(desconsidere os impostos). A venda foi negociada a prazo. 
• A Cia. Comercial Complexa e Extensa recebeu de seus 
clientes metade (1/2) das Duplicatas a Receber. O restante 
das duplicatas vencerá, ainda, em 2005 (no segundo 
semestre). 
• No início de abril, a Cia. Comercial Complexa e Extensa 
obteve um empréstimo bancário no valor de $ 70.000,00. O 
principal deverá ser pago em 2009, mas os juros mensais 
de $ 400,00 devem ser pagos ao final de cada mês. A Cia. 
Comercial Complexa e Extensa honrou o pagamento dos 
juros nos prazos acordados (inclusive no mês de abril). 
• No início de maio, a Cia. Comercial Complexa e Extensa 
comprou um caminhão, à vista, por $ 60.000,00. Espera-se 
que esse veículo tenha uma vida útil de 5 anos, ao final do 
qual se reduzirá a sucata, e o método de depreciação 
adotado é o linear – cotas constantes. A Cia. Comercial 
Complexa e Extensa reconheceu a depreciação 
mensalmente (inclusive no mês de maio). 
• A Cia. Comercial Complexa e Extensa incorreu e pagou 
despesas administrativas de $ 10.000,00 e despesas 
comerciais de $ 5.000,00. Dessas despesas, $ 8.000,00 
eram referentes a Pessoal e Encargos; e o restante, 
referente a Serviços Contratados de Terceiros. 
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Desconsidere a incidência de qualquer tributo, bem como 
qualquer outra variável não apresentada neste enunciado. 
Sabe-se que 25% do lucro do semestre foram provisionados 
como dividendos, mas ainda não foram pagos. 
De acordo com a Lei 6.404/76, determine o valor total das 
Origens de Recursos da Cia. Comercial Complexa e Extensa, 
apresentado na Demonstração das Origens e Aplicações de 
Recursos, apurada em 30/06/2005. 
(A) $ 70.000,00 
(B) $ 80.000,00 
(C) $ 91.075,00 
(D) $ 154.300,00 
(E) $ 156.300,00 
05. (ESAF – Contador - Prefeitura de Recife –2003-adaptada) 
Considerando a Demonstração das Origens e Aplicações de 
Recursos abaixo apresentada, o valor total das origens de 
recursos no período deve ser calculado em: 
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) do 
Exercício encerrado em 31/12/2002 
Itens R$ 
Lucro líquido do exercício 55.000 
Despesas de Depreciação e amortização 72.000 
Despesa variação cambial de Passivo Não Circulante 12.000 
Receita de variação cambial de realizável a longo prazo 4.000 
Aumento do Passivo Não Circulante 50.000 
Aumento do ativo realizável a longo prazo 15.000 
Emissão de novas ações com ágio 40.000 
Dividendos declarados 30.000 
Aquisição de ações permanentes (investimentos) 20.000 
Aquisição de ativo imobilizado 200.000 
Compra de ações próprias para tesouraria 12.000 
Total de origens 
Total de aplicações 
Variação do capital circ. Líquido 
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a) R$ 213.000 
b) R$ 221.000 
c) R$ 225.000 
d) R$ 229.000 
e) R$ 237.000 
06. (FCC – Auditor TCM – Ceará – 2006) 
São dadas as seguintes informações, extraídas da 
contabilidade da Cia. Quero Mais (em R$): 
Despesas de depreciação do exercício 25.000 
Lucro líquido do exercício 110.000 
Resultado negativo da equivalência patrimonial 8.000 
Aquisição à vista de bem do ativo imobilizado 72.000 
Pagamento de dividendos não provisionados 36.000 
Receita de dividendos de participações societárias 4.000 
Aumento de capital com incorporação de reservas20.000 
Levando-se em conta apenas essas informações, o capital 
circulante líquido da companhia no exercício aumentou (em 
R$) 
(A) 27.000,00 
(B) 31.000,00 
(C) 35.000,00 
(D) 39.000,00 
(E) 47.000,00 
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AUDITOR FISCAL - ICMS - RJ 
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07. (ESAF – Auditor Fiscal – PI – 2001) 
Abaixo, temos informações constantes da escrituração de S/A 
Leão do Norte, relativas ao exercício encerrado em 
31.12.2000: 
Lucro Líquido apurado no exercício R$ 4.250,00 
Dividendos distribuídos no fim do ano R$ 1.250,00 
Depreciações referentes ao exercício R$ 2.750,00 
Compra de itens do ativo imobilizado R$ 3.750,00 
Realização, em dinheiro, de parcela do capital subscrito 
R$ 750,00 
Contratação de dívidas de longo prazo R$ 1.000,00 
Aumento dos direitos de longo prazo R$ 500,00 
Na demonstração das origens e aplicações de recursos 
elaborada em 31.12.2000, com base nesses dados, o capital 
circulante líquido que, no balanço anterior, era de 
R$ 5.000,00, passou a ser de 
a) R$ 8.250,00 
b) R$ 6.750,00 
c) R$ 5.500,00 
d) R$ 3.250,00 
e) R$ 2.250,00 
08. (FJG – Fiscal de Rendas – ISS – RJ 2002 - Adaptada) 
A Cia. Belvedere apresentava o seguinte balanço patrimonial 
(resumido) em 31/12/X0: 
Ativo 
Circulante 10.100 
Realizável a Longo prazo 800 
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Imobilizado 4.200
 15.100 
Passivo 
Circulante 6.550 
Não circulante 4.950 
Patrimônio Líquido 3.600
 15.100 
Informações referentes às operações realizadas em X1: 
V. Parte das vendas de mercadorias, no montante de R$ 
2.000, foi realizada para recebimento somente em X4. 
VI. Nas despesas administrativas foram computadas 
R$ 755 de depreciação do imobilizado e R$ 2.100 
referentes a encargos sobre financiamentos registrados 
no PNC. 
VII. Foram feitas aquisições de imobilizados, pagando-se R$ 
600,00 à vista. 
VIII. Integralização de capital pelos acionistas, em 
dinheiro, de R$ 1.400. 
Não houve incorporação de reserva ao capital, e, do lucro 
líquido apurado no exercício, no valor de R$ 7.600, foram 
destinados R$ 1.950 para dividendos a serem distribuídos. 
Com as informações acima, o capital circulante líquido (CCL), 
indicado na DOAR, elaborada em 31/12/X1, foi de: 
a) R$ 12.805 
b) R$ 10.855 
c) R$ 8.600 
d) R$ 6.600 
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09. (ESAF – AFRF – adaptada) 
Aumentam o capital líquido: 
a) Os aumentos do ativo circulante e do passivo circulante. 
b) Os aumentos do passivo circulante e dos investimentos. 
c) A redução do passivo não circulante e o aumento do 
ativo realizável. 
d) O aumento do passivo não circulante e a redução do 
ativo não circulante. 
e) O aumento do ativo realizável a longo prazo e a 
contribuição para reserva de capital. 
(CESPE – Analista Jud. – Contabilidade–STF–2008–Adaptada) 
Acerca da classificação dos itens patrimoniais, da sua 
movimentação e do reflexo desta no capital circulante líquido, 
julgue os itens seguintes. 
10. O aumento do saldo do ativo intangível advindo de 
pagamento por aquisição de marca provocará redução no 
capital circulante líquido imediatamente. 
11. O registro da provisão para desvalorização de estoques 
reduz tanto o capital circulante líquido como o resultado do 
exercício. 
12. O registro da provisão para contingências judiciais 
aumenta o capital circulante líquido e reduz o resultado do 
exercício. O pagamento das provisões já contabilizadas não 
afetará o capital circulante líquido. 
GABARITO 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 
B C E E C C A B D Certo Certo Errado

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