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Aula 13 Parte 01 Direito Tributário para Concurso SEFAZ

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CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 
1 
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AULA 13
Olá, 
Segunda a segunda parte da aula sobre o ICMS. 
Ainda teremos outra parte, que será disponibilizada na sexta-
feira. Assim, o sumário de hoje (continuação do ICMS – parte 1) é o 
seguinte: 
SUMÁRIO: 
1.7 Alíquotas 
QUESTÕES 
1.8 Não-cumulatividade 
QUESTÕES 
1.9 Dos saldos credores acumulados na legislação 
estadual 
QUESTÕES 
1.10 Obrigações acessórias (deveres instrumentais) 
1.10.1 Da Inscrição 
QUESTÕES 
1.10.2 Dos Documentos e Livros Fiscais 
QUESTÕES 
1.10.3 Dos Documentos Fiscais em espécie 
 1.10.3.1 Aspectos gerais 
1.10.3.2 Da Autorização para Impressão de Documento 
Fiscal (AIDF) 
1.10.3.3 Das Indicações Impressas e das Características do 
Documento Fiscal 
1.10.3.4 Das Hipóteses em que Devem ser Emitidos 
os Documentos Fiscais 
1.10.3.5 Das Formalidades a Serem Observadas 
na Emissão dos Documentos Fiscais 
1.10.3.6 Do Documento Inidôneo 
1.10.3.7 Do Cancelamento de Documentos Fiscais 
1.10.3.8 Dos Documentos Fiscais Relativos a Operações com 
Mercadorias 
1.10.3.8.1 Da Nota Fiscal, Modelo 1 ou 1-A 
1.10.3.8.2 Da Nota Fiscal nas operações de entrada 
1.10.3.8.3 Da Nota Fiscal Avulsa - 
1.10.3.8.4 Da Nota Fiscal comum ao ICMS e ao ISSQN 
1.10.3.8.5 Do Cupom Fiscal emitido por ECF
1.10.3.8.6 Da Nota Fiscal de Venda a Consumidor 
1.10.3.8.7 Da Nota Fiscal de Produtor 
 
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1.10.3.8.8 Da Nota Fiscal/Conta de Energia Elétrica 
1.10.3.8.9 Da Nota Fiscal/Conta de Fornecimento de Gás 
1.10.3.8.10 Da Nota Fiscal/Conta de Fornecimento de Água 
1.10.3.8.11 Da Nota Fiscal-Ordem de Serviço 
1.10.3.8.12 Da Nota Fiscal de Serviço de Comunicação 
1.10.3.8.13 Da Nota Fiscal De Serviço de Telecomunicações 
1.10.3.8.14 Da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e do 
Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (DANFE) 
QUESTÕES
1.10.3.9 Dos Modelos de Livros Fiscais 
1.10.3.9.1 Das Pessoas Dispensadas de Escrituração Fiscal 
1.10.3.9.2 Da Impressão e das Características dos Livros 
Fiscais 
1.10.3.9.3 Da Autenticação dos Livros Fiscais 
1.10.3.9.4 Da Escrituração Fiscal 
1.10.3.9.5 Da Utilização de Livros Fiscais pelo Sucessor 
1.10.3.9.6 Do livro Registro de Entrada 
1.10.3.9.7 Do livro Registro de Saídas 
1.10.3.9.8 Do livro Registro de Controle da Produção e do 
Estoque 
1.10.3.9.9 Do livro Registro de Impressão de Documentos 
Fiscais 
1.10.3.9.10 Do livro Registro de Utilização 
de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências 
1.10.3.9.11 Do livro Registro de Inventário 
1.10.3.9.12 Do livro Registro de Apuração do ICMS 
1.10.3.9.14 Do Controle de Crédito de ICMS do Ativo 
Permanente 
1.10.3.9.15 Do Livro de Movimentação de Produtos 
1.10.3.10 Da Saída de Mercadoria Destinada à Realização 
de Operação fora do Estabelecimento 
1.10.3.11 Da Impressão e Emissão Simultânea de 
Documentos Fiscais eletrônicos 
QUESTÕES
1.11 Das Penalidades 
QUESTÕES
1.12 Da Administração do Tributo 
QUESTÕES
Então, vamos nessa. 
1.7 Alíquotas - A respeito das alíquotas, preliminarmente, é 
relevante saber que o §3°, do art. 155, da CF/88, dispõe que o ICMS 
poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e 
dos serviços. 
 
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1.7.1 Ou seja, a seletividade do ICMS é facultativa, ao contrário do 
que acontece com a obrigatoriedade (“será”) da seletividade no IPI. 
Nesse rumo, mercadorias e serviços mais essenciais para a população 
(ex. arroz, feijão) podem ter alíquotas menos onerosas, enquanto 
mercadorias e serviços menos essenciais para a população podem ser 
gravados com alíquotas mais onerosas (ex. artefatos de joalharia). 
1.7.2 Por sua vez, destaca-se os temas em que o texto constitucional 
estabelece como de competência de Resolução do Senado Federal 
para fixação de alíquotas do ICMS: 
(i) De iniciativa do Presidente da República ou de um terço (1/3) dos 
Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, as 
alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de 
exportação (art. 155, §2°, IV); 
(ii) É facultado ao Senado Federal: (a) estabelecer alíquotas 
mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de 
um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros; (b) 
fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito 
específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de 
iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus 
membros (art. 155, §2°, V); 
1.7.3 Ressalta-se ainda que, salvo deliberação em contrário dos 
Estados e do Distrito Federal, nos termos dos convênios 
interestaduais, as alíquotas internas, nas operações relativas à 
circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão 
ser inferiores às previstas para as operações interestaduais (art. 155, 
§2°, inc. VI, CF). 
1.7.4 Ademais, em relação às operações e prestações que destinem 
bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado 
(operações interestaduais), adotar-se-á: (a) a alíquota 
interestadual, quando o destinatário for contribuinte do ICMS; 
(b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte 
dele (art. 155, §2°, inc. VII, CF). 
1.7.5 E na hipótese de alíquota interestadual, quando o destinatário 
for contribuinte do ICMS, caberá ao Estado da localização do 
destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota 
interna e a interestadual (art. 155, §2°, inc. VIII, CF). 
1.7.6 O quadro geral das alíquotas do ICMS no RJ está de acordo 
com o quadro que geral que se segue: 
 
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A alíquota do ICMS (MUITO IMPORTANTE!): 
I - em operação ou prestação interna: 18%; 
II - em operação ou prestação interestadual que destine bem ou 
serviço a consumidor final não contribuinte: 18%; Na hipótese de 
que mercadoria seja tributada em operação interna pela aplicação de 
alíquota inferior a 18%, adotar-se-á a alíquota efetivamente 
praticada nessa operação. 
III - em operação ou prestação interestadual quando o destinatário 
for contribuinte do imposto localizado: (a) nas regiões Norte, 
Nordeste, Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo: 7%; (b) nas 
demais regiões: l2%; 
IV - em operação de importação, na prestação de serviço que se 
inicie no exterior ou quando o serviço seja prestado no exterior: 
15%; (a) quando a operação de importação for realizada através do 
Aeroporto Internacional Tom Jobim e de outros aeroportos 
internacionais do Estado do Rio de Janeiro a alíquota será de 13%; 
V - na entrada no estabelecimento do contribuinte de mercadoria 
proveniente de outra unidade da Federação, destinada a consumo ou 
a ativo fixo; e na utilização, por contribuinte, de serviço cuja 
prestação se tenha iniciado em outra unidade da Federação e não 
esteja vinculada a operação ou prestação subseqüente alcançada 
pela incidência do imposto: a diferença entre a alíquota interna 
deste Estado e a interestadual;
VI - em operação com energia elétrica: (a) 18% até o consumo de 
300 quilowatts/hora mensais; (b) 25% quando acima do consumo 
de 300 quilowatts/hora mensais; (c) 6% quando utilizada no 
transporte público eletrificado de passageiros; 
VII - em operação interna, interestadual destinada a consumidor 
final não contribuinte, e de importação, com os produtos abaixo 
especificados: 37%: (a) arma e munição, suas partes e acessórios; 
(b) perfume e cosmético; (c) bebida alcoólica, exceto cerveja, chope 
e aguardente de cana e de melaço; (d) peleteria e suas obras e 
peleteria artificial; (e) embarcações de esporte e de recreio. 
VIII - na prestação de serviços de comunicação: 25% a partir de 
01/04/2000; 
IX – em operaçõescom produtos de informática e automação, que 
estejam beneficiados com redução do IPI e sejam fabricados por 
estabelecimento industrial que atenda ao disposto no artigo 4.º, da 
Lei Federal n.º 8.248/91: 7%, estornando-se o crédito superior a 
7%, obtido na operação anterior, seja operação interna ou 
interestadual. 
X - em operações com arroz, feijão, pão e sal: 12%; 
XI - em operações com gado, ave e coelho, bem como os produtos 
 
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comestíveis resultantes de sua matança, em estado natural, 
resfriado ou congelado: 12%; 
XII - no fornecimento de alimentação, incluídos os serviços 
prestados, promovido por restaurante, lanchonete, bar, café e 
similares: 12%; 
XIII - em operações com óleo diesel: (a) 12%; (b) 6% quando 
consumido no transporte de passageiros por ônibus urbano, bem 
como no transporte de passageiros do sistema hidroviário 
(aquaviário), regularmente concedido e/ou permitido pelo Poder 
Concedente Estadual ou pelo Poder Concedente Municipal que tenha 
estabelecido convênio com a Secretaria de Estado de Fazenda do Rio 
de Janeiro e com o Departamento de Trânsito Rodoviário – DETRO 
ou com órgão representante do Poder Concedente Municipal para 
efeitos de regulamentação a ser estabelecida pela mencionada 
Secretaria; 
XIV - no fornecimento de energia elétrica para cooperativas de 
eletrificação rural e sua distribuição para produtor rural, assim 
entendido aquele que mantenha exploração agrícola ou pastoril e 
esteja inscrito no Cadastro Geral de Contribuintes do Estado do Rio 
de Janeiro - CADERJ: 12%; 
XV - Em operações com máquinas, aparelhos, equipamentos e 
veículos, destinados à implantação, ampliação e modernização de 
unidades industriais ou agro-industriais, e visem à incorporação de 
novas tecnologias, à desconcentração industrial, à defesa do meio 
ambiente, segurança e saúde do trabalhador e à redução das 
disparidades regionais: 12%. Tal regramento também se aplica nas 
operações efetuadas pelos estabelecimentos situados nos municípios 
de: Itaguaí, Mangaratiba, Mesquita, Seropédica, Paracambi, Japerí, 
Piraí, Queimados, Engenheiro Paulo de Frontim, Mendes, Vassouras, 
Nova Iguaçu, no Distrito de Conrado, em Miguel Pereira e atuais 
regiões administrativas de Campo Grande e Santa Cruz, no município 
do Rio de Janeiro que, de qualquer forma, utilizem ou sejam geradas 
em função da utilização dos serviços do Porto de Sepetiba;
XVI - material ou equipamento especializado para pessoas 
portadoras de deficiência física e medicamentos para os doentes 
renais crônicos e transplantados: 7%, estornando-se o crédito 
superior a 7%, obtido na operação anterior, seja operação interna ou 
interestadual; 
XIX - em operação com cigarro, charuto, cigarrilha, fumo e artigo 
correlato: 35%; 
XX - em operação com gasolina, álcool carburante e querosene de 
aviação: 30%; Entretanto, nas operações internas com querosene de 
aviação (QAV), a alíquota do ICMS é de 15%, ficando o Poder 
Executivo autorizado a implantar mecanismo tributário para 
 
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promover a revitalização do Aeroporto Internacional do Rio de 
Janeiro /Galeão - Antônio Carlos Jobim, através de redução 
temporária da alíquota em até 80 %; 
XXI – na operação de extração de petróleo: 18%; 
XXII – em operação com cerveja e chope: 17% ; 
XXIII – em operação com refrigerante: 16%; 
XXIV – em operação com aguardente: 17%; 
XXV – 6% na operação com Gás Natural Veicular – GNV quando 
consumido por empresa concessionária ou permissionária de 
transporte coletivo de passageiros por ônibus ou por veículo 
hidroviário (aquaviário) regularmente concedido e/ou permitido pelo 
Poder Concedente Estadual ou pelo Poder Concedente Municipal que 
tenha estabelecido convênio com a Secretaria de Estado de Fazenda 
do Rio de Janeiro e com o Departamento de Trânsito Rodoviário – 
DETRO ou com órgão representante do Poder Concedente Municipal 
para efeitos de regulamentação a ser estabelecida pela mencionada 
secretaria. 
QUESTÕES
21. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2009) Assinale a 
alternativa que indique a operação comercial em que a 
alíquota do ICMS é menor que 7% (sem considerar o 
adicional destinado ao Fundo de Combate à Pobreza e às 
Desigualdades Sociais). 
(A) Operação interna, em hipótese alguma, por expressa 
norma constitucional proibitiva. 
(B) Operação com material ou equipamento especializado 
para pessoas portadoras de deficiência física e 
medicamentos para os doentes renais crônicos e 
transplantados. 
(C) Operação com arroz e feijão. 
(D) Operação com gás natural veicular (GNV) e óleo diesel, 
quando consumidos no transporte de passageiros por ônibus 
urbano, bem como no transporte de passageiros do sistema 
hidroviário (aquaviário). 
(E) Operação com energia elétrica, até o consumo de 300 
quilowatts/hora mensais. 
A alternativa correta é a “d”, pois, em operações com óleo 
diesel, a alíquota é 6% quando consumido no transporte de 
passageiros por ônibus urbano, bem como no transporte de 
passageiros do sistema hidroviário (aquaviário). 
 
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A letra “a” é falsa, pois não há proibição constitucional 
expressa neste sentido. 
A alíquota do ICMS no material ou equipamento especializado 
para pessoas portadoras de deficiência física e medicamentos para os 
doentes renais crônicos e transplantados: é de 7%, estornando-se o 
crédito superior a 7%, obtido na operação anterior, seja operação 
interna ou interestadual. Logo, incorreta a “b”. 
A alíquota do ICMS em operações com arroz, feijão, pão e sal 
é de 12%. Logo, incorreta a “c”. 
A alíquota do ICMS em operação com energia elétrica é de 
18%, quando o consumo é de até 300 quilowatts/hora mensais. 
Logo, incorreta a “e”. 
22. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2007) A empresa Alfa, 
localizada no município de Macaé, importará dos Estados 
Unidos máquinas destinadas a seu ativo imobilizado. A 
importação será realizada pelo Aeroporto Internacional de 
Cabo Frio. A alíquota do ICMS incidente nessa importação 
será de: 
(A) 13%. 
(B) 18%. 
(C) 15%. 
(D) 17%. 
(E) 25%. 
A resposta é a letra “a”, pois a alíquota do ICMS em operação 
de importação, na prestação de serviço que se inicie no exterior ou 
quando o serviço seja prestado no exterior é de 15%. Contudo, 
quando a operação de importação for realizada através do Aeroporto 
Internacional Tom Jobim e de outros aeroportos internacionais 
do Estado do Rio de Janeiro a alíquota será de 13%. 
23. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2007) De acordo com a 
Lei 2.657/96, a alíquota do ICMS é: 
(A) em operação ou prestação interestadual que destine 
bem ou serviço a consumidor final não-contribuinte: 18%; 
em operação ou prestação interestadual quando o 
destinatário for contribuinte do imposto localizado: a) nas 
regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e no Estado do 
Espírito Santo: 7%; b) nas demais regiões: 10%. 
(B) em operação ou prestação interestadual que destine 
bem ou serviço a consumidor final não-contribuinte: 18%; 
 
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em operação ou prestação interestadual quando o 
destinatário for contribuinte do imposto localizado: a) nas 
regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e no Estado do 
Espírito Santo: 7%; b) nas demais regiões: 12%. 
(C) em operação ou prestação interestadual que destine 
bem ou serviço a consumidor final não-contribuinte: 17%; 
em operação ou prestação interestadual quando o 
destinatário for contribuinte do imposto localizado: a) nas 
regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e no Estado do 
Espírito Santo: 7%; b) nas demais regiões: 12%. 
(D) em operação ou prestaçãointerestadual que destine 
bem ou serviço a consumidor final não-contribuinte: 18%; 
em operação ou prestação interestadual quando o 
destinatário for contribuinte do imposto localizado: a) nas 
regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e no Estado do 
Espírito Santo: 7%; nas demais regiões: 11%. 
(E) em operação ou prestação interestadual que destine 
bem ou serviço a consumidor final não-contribuinte: 15%; 
em operação ou prestação interestadual quando o 
destinatário for contribuinte do imposto localizado: a) nas 
regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e no Estado do 
Espírito Santo: 7%; b) nas demais regiões: 12%. 
A resposta é a letra “b”, pois a alíquota do ICMS em operação 
ou prestação interestadual quando o destinatário for contribuinte do 
imposto localizado é de 7% nas regiões Norte, Nordeste, Centro-
Oeste e no Estado do Espírito Santo: 7% e 12% nas demais regiões. 
Nesse rumo, em regra, em operação ou prestação 
interestadual que destine bem ou serviço a consumidor final não 
contribuinte a alíquota é 18%. Na hipótese de que mercadoria seja 
tributada em operação interna pela aplicação de alíquota inferior a 
18%, adotar-se-á a alíquota efetivamente praticada nessa operação. 
24. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2007) As alíquotas 
internas do ICMS são: 
(A) aplicadas quando o destinatário da mercadoria, em 
outro Estado da federação, for contribuinte do ICMS. 
(B) aplicadas nas operações interestaduais, quando o 
destinatário da mercadoria não for contribuinte do ICMS. 
(C) inferiores às previstas para as operações interestaduais. 
(D) fixadas por lei complementar. 
(E) uniformes para todas as mercadorias e serviços. 
 
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A resposta é a letra “b”, porque m relação às operações e 
prestações que destinem bens e serviços a consumidor final 
localizado em outro Estado (operações interestaduais), adotar-se-á: 
(a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte 
do imposto; (b) a alíquota interna, quando o destinatário não 
for contribuinte dele (art. 155, §2°, inc. VII, CF). 
1.8 Não-cumulatividade - O inc. I, do §2°, do art. 155, da CF, 
estabelece que o ICMS será não-cumulativo, compensando-se o que 
for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou 
prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo 
mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. 
1.8.1 Por sua vez, o inc. II, do mesmo §2°, dispõe que a isenção ou 
não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação: (a) 
não implicará crédito para compensação com o montante devido nas 
operações ou prestações seguintes; (b) acarretará a anulação do 
crédito relativo às operações anteriores. 
1.8.2 Nesse rumo, alínea “c”, do inc. XII, do §2°, do art. 155, da CF, 
prescreve que cabe à lei complementar disciplinar o regime de 
compensação do ICMS. 
1.8.2.1 Assim sendo, os arts. 19 a 26 da LC 87/96, bem como o art. 
30 da mesma Lei, disciplinam o regime de não-cumulatividade do 
ICMS. 
1.8.2.2 De início, o art. 19 estabelece que o ICMS é não-cumulativo, 
compensando-se o que for devido em cada operação relativa à 
circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal e de comunicação com o montante 
cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado. 
1.8.2.3 Logo, para a compensação a que se refere o art. 19, é 
assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do ICMS 
anteriormente cobrado em operações de que tenha resultado a 
entrada de mercadoria, real ou simbólica, no estabelecimento, 
inclusive a destinada ao seu uso ou consumo ou ao ativo 
permanente, ou o recebimento de serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal ou de comunicação (art. 20). 
1.8.2.4 Nessa linha, não dão direito a crédito as entradas de 
mercadorias ou utilização de serviços resultantes de operações ou 
prestações isentas ou não tributadas, ou que se refiram a 
 
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mercadorias ou serviços alheios à atividade do estabelecimento (§1°, 
do art. 20). 
 
1.8.2.5 Salvo prova em contrário, presumem-se alheios à atividade 
do estabelecimento os veículos de transporte pessoal (§2°, do art. 
20). 
 
1.8.2.6 É vedado (proibido) o crédito relativo a mercadoria entrada 
no estabelecimento ou a prestação de serviços a ele feita: (i) para 
integração ou consumo em processo de industrialização ou produção 
rural, quando a saída do produto resultante não for tributada ou 
estiver isenta do imposto, exceto se tratar-se de saída para o 
exterior; (ii) para comercialização ou prestação de serviço, quando a 
saída ou a prestação subseqüente não forem tributadas ou estiverem 
isentas do imposto, exceto as destinadas ao exterior (§3°, do art. 
20). 
1.8.2.7 Porém, operações tributadas, posteriores a saídas de que 
trata o parágrafo acima, dão ao estabelecimento que as praticar 
direito a creditar-se do ICMS cobrado nas operações anteriores às 
isentas ou não tributadas sempre que a saída isenta ou não tributada 
seja relativa a: (a) produtos agropecuários; (b) quando autorizado 
em lei estadual, outras mercadorias (§6°, do art. 20). 
1.8.2.8 Relativamente aos créditos decorrentes de entrada de 
mercadorias no estabelecimento destinadas ao ativo permanente, 
deverá ser observado (§5°, do art. 20): 
 
(i) a apropriação será feita à razão de um quarenta e oito avos por 
mês, devendo a primeira fração ser apropriada no mês em que 
ocorrer a entrada no estabelecimento; 
(ii) em cada período de apuração do imposto, não será admitido o 
creditamento de que trata o item (i), em relação à proporção das 
operações de saídas ou prestações isentas ou não tributadas sobre o 
total das operações de saídas ou prestações efetuadas no mesmo 
período; 
(iii) para aplicação do disposto nos itens (i) e (ii), o montante do 
crédito a ser apropriado será obtido multiplicando-se o valor total do 
respectivo crédito pelo fator igual a 1/48 (um quarenta e oito avos) 
da relação entre o valor das operações de saídas e prestações 
tributadas e o total das operações de saídas e prestações do período, 
equiparando-se às tributadas, para fins deste inciso, as saídas e 
prestações com destino ao exterior ou as saídas de papel destinado à 
impressão de livros, jornais e periódicos; 
(iv) o quociente de um quarenta e oito avos será proporcionalmente 
 
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aumentado ou diminuído, pro rata die, caso o período de apuração 
seja superior ou inferior a um mês; 
(v) na hipótese de alienação dos bens do ativo permanente, antes 
de decorrido o prazo de quatro anos contado da data de sua 
aquisição, não será admitido, a partir da data da alienação, o 
creditamento de que trata este parágrafo em relação à fração que 
corresponderia ao restante do quadriênio; 
(vi) serão objeto de outro lançamento, além do lançamento em 
conjunto com os demais créditos, para efeito da compensação 
prevista neste artigo e no art. 19, em livro próprio ou de outra forma 
que a legislação determinar, para aplicação do disposto nos itens (i) 
a (v); 
(vii) ao final do quadragésimo oitavo mês contado da data da 
entrada do bem no estabelecimento, o saldo remanescente do 
crédito será cancelado. 
1.8.2.9 Nesse rumo, de acordo com o caput do art. 21, o sujeito 
passivo deverá efetuar o estorno do ICMS de que se tiver creditado 
sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no 
estabelecimento: (i) for objeto de saída ou prestação de serviço não 
tributada ou isenta, sendo esta circunstância imprevisível na data da 
entrada da mercadoria ou da utilização do serviço; (ii) for integrada 
ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do 
produto resultantenão for tributada ou estiver isenta do imposto; 
(iii) vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento; 
(iv) vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se. 
 
1.8.2.9.1 Não se estornam créditos referentes a mercadorias e 
serviços que venham a ser objeto de operações ou prestações 
destinadas ao exterior ou de operações com o papel destinado à 
impressão de livros, jornais e periódicos. 
1.8.2.9.2 O não creditamento ou o estorno a que se referem o § 3º 
do art. 20 e o caput deste artigo, não impedem a utilização dos 
mesmos créditos em operações posteriores, sujeitas ao ICMS, com a 
mesma mercadoria. 
 
1.8.3 Por sua vez, o direito de crédito, para efeito de compensação 
com débito do imposto, reconhecido ao estabelecimento que tenha 
recebido as mercadorias ou para o qual tenham sido prestados os 
serviços, está condicionado à idoneidade da documentação e, se for o 
caso, à escrituração nos prazos e condições estabelecidos na 
legislação (art. 23). 
 
 
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1.8.3.1 Decerto, o direito de utilizar o crédito extingue-se depois de 
decorridos cinco anos contados da data de emissão do documento. 
 
1.8.4 Outrossim, de acordo com o art. 24, a legislação tributária 
estadual disporá sobre o período de apuração do ICMS. As obrigações 
consideram-se vencidas na data em que termina o período de 
apuração e são liquidadas por compensação ou mediante pagamento 
em dinheiro, entendendo-se o seguinte: 
(i) as obrigações consideram-se liquidadas por compensação 
até o montante dos créditos escriturados no mesmo período 
mais o saldo credor de período ou períodos anteriores, se for o 
caso; 
(ii) se o montante dos débitos do período superar o dos 
créditos, a diferença será liquidada dentro do prazo fixado pelo 
Estado; 
(iii) se o montante dos créditos superar os dos débitos, a 
diferença será transportada para o período seguinte. 
1.8.4.1 Para efeito de aplicação do disposto no art. 24, os débitos e 
créditos devem ser apurados em cada estabelecimento, 
compensando-se os saldos credores e devedores entre os 
estabelecimentos do mesmo sujeito passivo localizados no Estado 
(art. 25). 
1.8.5 Saldos credores acumulados a partir da data de publicação da 
LC 87/96 por estabelecimentos que realizem operações e prestações 
de que tratam o inciso II do art. 3º e seu parágrafo único 1 podem 
ser, na proporção que estas saídas representem do total das saídas 
realizadas pelo estabelecimento: (i) imputados pelo sujeito passivo a 
qualquer estabelecimento seu no Estado; (ii) havendo saldo 
remanescente, transferidos pelo sujeito passivo a outros contribuintes 
do mesmo Estado, mediante a emissão pela autoridade competente 
de documento que reconheça o crédito. 
1.8.6 Lei estadual poderá, nos demais casos de saldos credores 
acumulados a partir da vigência desta Lei Complementar, permitir 
 
1 Art. 3º O ICMS não incide sobre: II - operações e prestações que destinem ao 
exterior mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados semi-
elaborados, ou serviços; Parágrafo único. Equipara-se às operações de que trata o 
inciso II a saída de mercadoria realizada com o fim específico de exportação para o 
exterior, destinada a: I - empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro 
estabelecimento da mesma empresa; II - armazém alfandegado ou entreposto 
aduaneiro. 
 
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que: (i) sejam imputados pelo sujeito passivo a qualquer 
estabelecimento seu no Estado; (ii) sejam transferidos, nas 
condições que definir, a outros contribuintes do mesmo Estado. 
 
1.8.7 Em substituição ao regime de apuração mencionado nos arts. 
24 e 25, a lei estadual ou distrital poderá estabelecer: (i) que o 
cotejo entre créditos e débitos se faça por mercadoria ou serviço 
dentro de determinado período; (ii) que o cotejo entre créditos e 
débitos se faça por mercadoria ou serviço em cada operação; (iii) 
que, em função do porte ou da atividade do estabelecimento, o 
imposto seja pago em parcelas periódicas e calculado por estimativa, 
para um determinado período, assegurado ao sujeito passivo o direito 
de impugná-la e instaurar processo contraditório. 
1.8.7.1 Na hipótese do item (iii), ao fim do período, será feito o 
ajuste com base na escrituração regular do contribuinte, que pagará 
a diferença apurada, se positiva; caso contrário, a diferença será 
compensada com o pagamento referente ao período ou períodos 
imediatamente seguintes. Deste modo, a inclusão de estabelecimento 
no regime de que trata o item (iii) não dispensa o sujeito passivo do 
cumprimento de obrigações acessórias. 
1.8.8 Na aplicação do regime de não-cumulatividade observar-se-á 
também o seguinte (art. 33): 
(i) somente darão direito de crédito as mercadorias 
destinadas ao uso ou consumo do estabelecimento nele 
entradas a partir de 1o de janeiro de 2020; 
(ii) somente dará direito a crédito a entrada de energia 
elétrica no estabelecimento: (a) quando for objeto de 
operação de saída de energia elétrica; (b) quando consumida 
no processo de industrialização; (c) quando seu consumo 
resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na 
proporção destas sobre as saídas ou prestações totais; e (d) a 
partir de 1o de janeiro de 2011, nas demais hipóteses; 
(iii) somente darão direito de crédito as mercadorias 
destinadas ao ativo permanente do estabelecimento, nele 
entradas a partir da data da entrada em vigor da Lei 
Complementar 87/96. 
(iv) somente dará direito a crédito o recebimento de serviços 
de comunicação utilizados pelo estabelecimento: (a) ao qual 
tenham sido prestados na execução de serviços da mesma 
natureza; (b) quando sua utilização resultar em operação de 
saída ou prestação para o exterior, na proporção desta sobre 
 
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as saídas ou prestações totais; e (c) a partir de 1o de janeiro 
de 2020, nas demais hipóteses. 
1.8.8.1 Neste sentido, o STF recentemente julgou que são 
constitucionais as limitações à efetivação do crédito de ICMS 
dispostas nos artigos 20, § 5º, e 33 da LC 87/96, afirmando que não 
há vulneração do princípio da não-cumulatividade e que o STF já 
possuía o entendimento sedimentado no sentido de não ser possível a 
compensação de créditos de ICMS em razão de operações de 
consumo de energia elétrica ou utilização de serviços de comunicação 
ou, ainda, de aquisição de bens destinados ao uso e/ou à integração 
no ativo fixo do próprio estabelecimento. (RE 598.460-AgR, DJE de 7-
8-09) 
1.8.8.2 Além disso, anota-se que o STF entende que não incide 
correção monetária sobre créditos excedentes de ICMS, na hipótese 
de inexistência de previsão na legislação ordinária. (RE 
470.932-AgR, DJE de 15-8-08). 
1.8.8.2.1 Logo, inexistindo previsão normativa estadual ou distrital, 
o STF entende que não há incidência de correção no momento da 
compensação com o tributo devido, uma vez que as operações de 
creditamento têm natureza meramente contábil, sendo denominados 
de créditos escriturais. (RE 386.475, DJ de 22-6-07) 
1.8.8.2.2 Porém, se prevista a atualização ou correção monetária na 
legislação estadual ou distrital, o STF compreende que não há ofensa 
ao princípio da não-cumulatividade, pois a correção monetária do 
tributo não resulta acréscimo, mas simples atualização monetária do 
quantum devido. (RE 172.394, DJ de 15-9-95) 
QUESTÕES
25. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2008) Nos termos da 
Lei Complementar 87/96, no caso de um estabelecimento 
da sociedade empresária apurar saldo credor do ICMS, ao 
final de um período: 
(A) pode compensar com saldo devedor verificado emoutro 
estabelecimento da mesma empresa, sem qualquer 
restrição. 
(B) pode compensar com saldo devedor verificado em outro 
estabelecimento da mesma empresa, localizado neste 
Estado, desde que ambos tenham o mesmo Código de 
Atividade Econômica. 
 
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(C) pode compensar com saldo devedor verificado em outro 
estabelecimento da mesma empresa, localizado neste 
Estado. 
(D) pode compensar com saldo devedor verificado em outro 
estabelecimento da mesma empresa, localizado neste 
Estado, se a atividade de ambos os estabelecimentos for 
agroindustrial. 
(E) não pode compensar com saldo devedor verificado em 
outro estabelecimento do sujeito passivo, localizado neste 
ou em outro Estado. 
A resposta correta é a letra “c”, pois o ICMS é um imposto 
não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação 
relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de 
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação com o 
montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado 
(art. 19 da Lei Kandir). 
26. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2007/adaptada) 
Somente darão direito de crédito de ICMS as mercadorias 
destinadas ao uso ou consumo do estabelecimento nele 
entradas a partir de: 
(A) 1º de janeiro de 2008. 
(B) 1º de janeiro de 2020. 
(C) 1º de janeiro de 2010. 
(D) 1º de janeiro de 2009. 
(E) 1º de janeiro de 2012. 
A resposta correta é a letra “b”, pois, na aplicação do regime 
de não-cumulatividade somente darão direito de crédito as 
mercadorias destinadas ao uso ou consumo do estabelecimento nele 
entradas a partir de 1o de janeiro de 2020 (art. 33, I, da LC 87/96). 
1.9 Dos saldos credores acumulados na legislação estadual 
(MUITO IMPORTANTE!) – O quadro geral das normas estaduais é o 
seguinte: 
(1) Da compensação de saldos credores e devedores entre 
estabelecimentos do mesmo sujeito passivo localizados no 
estado
(i) O contribuinte deve emitir Nota Fiscal no último dia do período de 
apuração, contendo: (a) como natureza da operação: transferência 
de crédito; (b) no quadro "Destinatário/remetente": a indicação 
 
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completa do estabelecimento destinatário; (c) no corpo da Nota 
Fiscal, no quadro "Dados do Produto", a seguinte expressão: "Nota 
Fiscal emitida para transferência de crédito entre estabelecimentos 
da mesma empresa; (d) no quadro "Cálculo do Imposto", no campo 
"Valor Total da Nota": o valor do crédito a transferir. 
(ii) A transferência do saldo credor fica limitada ao saldo devedor 
apurado pelo destinatário e a Nota Fiscal deve ser lançada: (a) pelo 
emitente: na coluna "Observações" do livro Registro de Saídas, 
devendo o valor ser abatido do saldo credor do período, no campo 
"Observações" do livro Registro de Apuração do ICMS; (b) pelo 
destinatário: no campo "Outros Créditos" do livro Registro de 
Apuração do ICMS. 
(2) Da utilização de saldos 
credores acumulados decorrentes de exportação
(i) Os saldos credores acumulados em decorrência da realização de 
operação ou prestação destinada ao exterior, podem ser transferidos 
e são os originários de entradas de mercadorias e de serviços 
prestados ao estabelecimento, regularmente escriturados, salvo em 
relação às mercadorias destinadas ao uso e consumo, cujo 
aproveitamento somente se dará a partir de 1.º de janeiro de 2003. 
(ii) Equipara-se à exportação a saída de mercadoria realizada com o 
fim específico de exportação para o exterior, destinada a: 1. 
empresa comercial exportadora, inclusive trading ou outro 
estabelecimento da mesma empresa que realize a exportação; 2. 
armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro. 
(iii) Nas entradas de mercadorias provenientes de outras unidades 
da Federação, o crédito do ICMS não poderá ser superior ao 
correspondente à carga tributária efetiva praticada no estado de 
origem com a mesma mercadoria. 
(iv) Os saldos credores acumulados, após a compensação prevista, 
podem, na proporção que aquelas saídas representem do total das 
saídas realizadas pelo estabelecimento ser transferidos pelo sujeito 
passivo a outros contribuintes deste Estado, mediante emissão pela 
autoridade competente de documento que reconheça o crédito. 
(v) Deste modo, no caso de exportação, a autorização para a 
transferência de saldos credores acumulados, somente poderá 
ocorrer após o exame de sua legitimidade pela autoridade fiscal 
competente, sendo vedada (proibida): 1. a transferência de saldos 
 
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credores acumulados para outro estabelecimento também detentor, 
salvo se para complementar a compensação de crédito tributário de 
ICMS relativo a imposto e, havendo, de multa, acréscimos e 
atualização monetária; 2. a retransferência de saldos credores 
acumulados para estabelecimento da mesma ou de outra empresa, 
inclusive para o de origem. 
(vi) A proporcionalidade será obtida dividindo-se o valor das 
exportações do período pelo valor total das saídas promovidas pelo 
estabelecimento, no mesmo período. 
(vii) Os saldos credores acumulados podem ser utilizados, pelo 
próprio ou por outro estabelecimento do detentor, ou por terceiros, 
nas seguintes hipóteses: (a) compensação de crédito tributário de 
ICMS relativo a imposto e, havendo, de multa, acréscimos e 
atualização monetária; (b) recolhimento do imposto devido na 
entrada de mercadorias importadas do exterior; (c) recolhimento do 
imposto devido em razão da entrada de sucata em geral; (d) 
aquisição de insumos; (e) aquisição de máquinas ou equipamentos 
utilizados em processo industrial, quando o detentor ou o 
destinatário vier a expandir sua capacidade produtiva mediante 
investimento em ativo fixo. 
(viii) Na utilização de saldos credores acumulados será dada 
prioridade à compensação de créditos tributários existentes contra 
qualquer estabelecimento do mesmo titular que os detenham, por 
direito original ou os tenham recebido por transferência, salvo se, 
para garantia dos mencionados créditos tributários, forem 
provisionados valores suficientes. 
(ix) A provisão não será exigida, ou, se já efetuada, será levantada, 
caso o crédito tributário esteja ou venha a estar garantido por 
depósito administrativo, judicial, ou qualquer outra forma de 
garantia admitida na legislação tributária, sendo ainda levantada se 
o crédito tributário vier a se extinguir. 
(x) O processo no qual se requeira a utilização de saldos credores 
acumulados será, necessariamente, encaminhado à Procuradoria de 
Assuntos Tributários, da Procuradoria Geral do Estado, para emissão 
de parecer, sempre que: (a) se alegue decisão judicial específica 
relativa ao que nele é requerido, que não tenha sido regularmente 
comunicada à Secretaria de Estado de Fazenda e Controle Geral; (b) 
ao processo sejam juntadas cópias de peças alegadamente 
integrantes de autos judiciais; (c) envolver matéria jurídica 
controvertida. 
 
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(xi) A não apresentação aos órgãos fazendários de qualquer 
informação relativa ao controle de saldos credores acumulados, em 
formulários, em meio magnético ou pela Internet, nos prazos 
estabelecidos, preenchidos ou gerados, sem rasuras, emendas ou 
falhas, bem como o descumprimento de qualquer norma 
estabelecida pelo Secretário de Estado de Fazenda, sujeitará o 
contribuinte à multa de 500 (quinhentas) UFIR-RJ por ocorrência e a 
900 (novecentas) UFIR-RJ por reincidência. 
(xii) Sem prejuízo da multa, a falta de apresentação das 
informações relativas ao controle ou a sua apresentação com 
incorreções impede o estabelecimento detentor de saldos credores 
acumulados de utilizá-los no períodode apuração em que ocorrer a 
irregularidade, restabelecendo-se esse direito tão logo o contribuinte 
regularize sua situação. 
(xiii) Compete ao Secretário de Estado de Fazenda e Controle Geral 
autorizar a transferência de saldos credores acumulados e a empresa 
que receber em transferência saldos credores acumulados do ICMS 
deve comunicar este fato ao Fisco, na forma estabelecida em ato 
próprio do Secretário de Estado de Fazenda e Controle Geral. 
 
 (3) Dos demais saldos credores acumulados
(i) É possível ao estabelecimento industrial transferir saldos credores 
acumulados do ICMS existentes em decorrência de: (a) operação ou 
prestação efetuada com redução de base de cálculo; (b) operação ou 
prestação para qual haja sido estabelecido prazo especial de 
pagamento do imposto; (c) operação ou prestação amparada por 
isenção ou não-incidência do imposto; (d) operação ou prestação 
com alíquota diferenciada. Contudo, a transferência em operação ou 
prestação efetuada com redução de base de cálculo ou amparada por 
isenção ou não-incidência do imposto somente se aplicam aos casos 
em que a norma que haja concedido o benefício expressamente 
autorize a manutenção integral do crédito do imposto. 
(ii) Ainda assim, no caso acima, o saldo credor poderá ser 
transferido apenas para: (a) estabelecimento fornecedor, como 
pagamento da aquisição de matéria-prima, material secundário ou 
de embalagem para uso pelo adquirente na fabricação de seus 
produtos; e (b) utilizado para: 1. pagamento do ICMS devido na 
importação das mercadorias mencionadas na letra “a”; 2. aquisição 
de máquinas e equipamentos, mediante investimento em ativo fixo; 
3. pagamento de crédito tributário do ICMS existente contra o 
 
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detentor. 
(iii) As transferências são limitadas a 40% do valor total da 
respectiva operação, exceto no caso de pagamento de crédito 
tributário do ICMS existente contra o detentor. 
(iv) O recebimento de créditos pela empresa destinatária fica 
limitado a 30% do valor do imposto por ela recolhido no período 
imediatamente anterior à transferência. 
(v) Compete ao Secretário de Estado de Fazenda e Controle Geral 
autorizar a transferência de crédito, atendendo à política econômica-
tributária do Estado e observado o comportamento da receita, bem 
como editar as normas que se fizerem necessárias ao cumprimento 
de tais normas. 
(4) Relativamente aos bens do ativo permanente entrados no 
estabelecimento anteriormente a 31 de julho de 2000, deve 
ser observado o seguinte:
(i) bens entrados no estabelecimento a partir de 1.º de novembro de 
1996 até 31 de janeiro de 1999: 1. os créditos relativos a bens do 
ativo permanente alienados antes de transcorridos cinco anos a 
contar da data de sua aquisição serão anulados, a razão de 20% por 
ano ou fração que faltar para completar o qüinqüênio; 2. os créditos 
serão estornados na hipótese de utilização do bens do ativo 
permanente para produção ou comercialização de mercadorias cuja 
saída seja isenta ou não tributada ou prestação de serviços isenta ou 
não tributada, da seguinte forma: (a) em cada período, o montante 
do estorno será calculado pela multiplicação do valor do crédito por 
1/60 (um sessenta avos) da relação entre a soma das saídas e 
prestações isentas e não tributadas, excluídas as saídas e prestações 
com destino ao exterior, e o total das saídas e prestações no mesmo 
período; (b) ao fim do quinto ano contado da data do lançamento no 
documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente - 
modelo A, o saldo remanescente do crédito será cancelado de modo 
a não mais ocasionar estorno; 
(ii) bens entrados no estabelecimento a partir de 1.º de fevereiro de 
1999 até 31 de julho de 2000: 1. os créditos do ICMS serão 
apropriados mensalmente pelos contribuintes do imposto, 
proporcionalmente à vida útil dos bens, no mínimo em 24 (vinte e 
quatro) meses e, no máximo, em 60 (sessenta) meses; 2. estorno 
dos créditos na forma do item 2, do inciso anterior. 
 
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(5) Destaca-se ainda que, segunda a lei estadual do ICMS, o 
contribuinte efetuará o estorno do ICMS creditado sempre que o 
serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento: (a) for 
objeto de saída ou prestação de serviço não tributada ou isenta, 
sendo esta circunstância imprevisível na data da entrada da 
mercadoria ou da utilização do serviço; (b) for integrada ou 
consumida em processo de industrialização, quando a saída do 
produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto; (c) 
vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento; (d) 
vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se; (e) gozar de redução 
da base de cálculo na operação ou prestação subseqüente, hipótese 
em que o estorno será proporcional à redução. 
(i) Por sua vez, quando, por qualquer motivo, a mercadoria for 
alienada por importância inferior ao valor que serviu de base de 
cálculo na operação de que decorreu sua entrada, será obrigatória a 
anulação do crédito correspondente à diferença entre o valor citado e 
o que serviu de base de cálculo na saída respectiva. 
(ii) O não creditamento ou o estorno referentes as entradas de 
mercadorias ou utilização de serviços resultantes de operações 
isentas ou não-tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou 
serviços alheios à atividade do estabelecimento, não impedem a 
utilização dos mesmos créditos em operações posteriores, sujeitas 
ao imposto, com a mesma mercadoria. 
(iii) Não serão anulados créditos referentes a mercadorias e serviços 
que venham a ser objeto de operações ou prestações destinadas ao 
exterior. 
QUESTÕES
27. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2008) Saldos credores 
acumulados não podem ser transferidos: 
(A) se decorrentes de operação amparada por isenção ou 
não-incidência do imposto. 
(B) se decorrentes de exportação de produtos para o 
exterior. 
(C) para outro estabelecimento da mesma empresa. 
(D) de um estabelecimento industrial para outra empresa, 
se existentes em decorrência de operações realizadas com 
redução da base de cálculo. 
(E) de um estabelecimento comercial para outra empresa, 
como pagamento de aquisição de material secundário ou 
embalagem. 
 
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Em regra, os saldos credores podem ser transferidos entre 
credores e devedores de estabelecimentos do mesmo sujeito 
passivo localizados no estado e saldos 
credores acumulados decorrentes de exportação. 
É possível ao estabelecimento industrial transferir saldos 
credores acumulados do ICMS existentes em decorrência de: (a) 
operação ou prestação efetuada com redução de base de cálculo; (b) 
operação ou prestação para qual haja sido estabelecido prazo 
especial de pagamento do imposto; (c) operação ou prestação 
amparada por isenção ou não-incidência do imposto; (d) operação ou 
prestação com alíquota diferenciada. 
Contudo, neste último caso, o saldo credor poderá ser 
transferido somente para: (a) estabelecimento fornecedor, como 
pagamento da aquisição de matéria-prima, material secundário ou de 
embalagem para uso pelo adquirente na fabricação de seus produtos; 
e (b) utilizado para: 1. pagamento do ICMS devido na importação 
das mercadorias mencionadas anteriormente; 2. aquisição de 
máquinas e equipamentos, mediante investimento em ativo fixo; 3. 
pagamento de crédito tributário do ICMS existente contra o detentor. 
Assim, a resposta correta é a letra “e”, pois, a transferência 
como pagamento da aquisição de matéria-prima, material secundário 
ou de embalagem para uso pelo adquirente na fabricação de seus 
produtos,dever ser para o estabelecimento fornecedor e não para 
qualquer outra empresa. 
28. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2009) Podem ser 
utilizados para fins de aquisição de insumos os saldos 
credores acumulados: 
(A) decorrentes de operação ou prestação com alíquota 
diferenciada, no caso de a norma que concede o benefício 
autorize, expressamente, a manutenção integral do crédito 
do imposto, pelo próprio ou por outro estabelecimento do 
detentor, ou por terceiros. 
(B) decorrentes de importação, pelo próprio ou por outro 
estabelecimento do detentor. 
(C) decorrentes de operação ou prestação efetuada com 
redução da base de cálculo, no limite de 30% do valor total 
da respectiva operação, apenas pelo próprio 
estabelecimento detentor. 
(D) decorrentes de exportação, pelo próprio ou por outro 
estabelecimento do detentor ou por terceiros. 
 
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(E) decorrentes de exportação, por estabelecimento da 
mesma empresa, ou de outra, em retransferência, inclusive 
para o de origem. 
A resposta correta é a “d”, pois, podem ser utilizados para fins 
de aquisição de insumos os saldos credores acumulados, saldos 
credores acumulados pelo próprio ou por outro estabelecimento do 
detentor, ou por terceiros, nas seguintes hipóteses: (a) compensação 
de crédito tributário de ICMS relativo a imposto e, havendo, de 
multa, acréscimos e atualização monetária; (b) recolhimento do 
imposto devido na entrada de mercadorias importadas do exterior; 
(c) recolhimento do imposto devido em razão da entrada de sucata 
em geral; (d) aquisição de insumos; (e) aquisição de máquinas ou 
equipamentos utilizados em processo industrial, quando o detentor 
ou o destinatário vier a expandir sua capacidade produtiva mediante 
investimento em ativo fixo. 
A letra “a” é falsa, pois apenas os casos de operação ou 
prestação efetuada com redução de base de cálculo ou 
amparada por isenção ou não-incidência do imposto necessitam 
de norma que haja concedido o benefício expressamente autorize a 
manutenção integral do crédito do imposto. 
A letra “b” é falsa, pois a importação não é caso de 
aproveitamento de crédito acumulado. 
A letra “c” é falsa, pois as transferências são limitadas a 40% 
do valor total da respectiva operação, exceto no caso de pagamento 
de crédito tributário do ICMS existente contra o detentor. 
A letra “e” é falsa, porque, no caso de exportação, a 
autorização para a transferência de saldos credores acumulados, 
somente poderá ocorrer após o exame de sua legitimidade pela 
autoridade fiscal competente, sendo vedada (proibida): 1. a 
transferência de saldos credores acumulados para outro 
estabelecimento também detentor, salvo se para complementar a 
compensação de crédito tributário de ICMS relativo a imposto e, 
havendo, de multa, acréscimos e atualização monetária; 2. a 
retransferência de saldos credores acumulados para 
estabelecimento da mesma ou de outra empresa, inclusive 
para o de origem. 
29. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2009) A sociedade 
empresarial “A” adquiriu um bem destinado ao seu ativo 
permanente, em junho de 2000, tendo apropriado 
 
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regularmente o respectivo crédito do ICMS. Com relação ao 
creditamento em referência, assinale a alternativa correta. 
(A) O valor do crédito foi apropriado imediata e 
integralmente pelo valor destacado no documento fiscal 
relativo à aquisição, tendo sido estornado o montante 
correspondente a 20% por ano até completar 5 (cinco) 
anos, porquanto a sociedade empresarial “A” alienou o bem 
antes de findo o quinquênio. 
(B) O valor do crédito foi apropriado parceladamente e na 
proporção da vida útil do bem adquirido, durante cinco 
anos, tendo sido a primeira parcela no mês de sua 
aquisição. 
(C) O valor do crédito foi apropriado em 20 (vinte) parcelas 
iguais e consecutivas, tendo a sociedade empresarial “A” 
cancelado o saldo remanescente ao fim daquele período. 
(D) O valor do crédito foi apropriado proporcionalmente à 
vida útil do bem adquirido, pelo valor destacado no 
documento fiscal relativo à aquisição, inexistindo qualquer 
obrigatoriedade de estorno posterior. 
(E) O valor do crédito foi apropriado em parcelas mensais, 
durante os três anos seguintes ao da aquisição do bem, 
tendo sido estornado o montante correspondente à 
utilização do bem na produção de mercadorias cujas saídas 
foram alcançadas por isenção e diferimento do ICMS. 
A resposta é a letra “b”, aplicando-se a regra de que os bens 
entrados no estabelecimento a partir de 1.º de fevereiro de 1999 até 
31 de julho de 2000: os créditos do ICMS foram apropriados 
mensalmente pelos contribuintes do imposto, proporcionalmente à 
vida útil dos bens, no mínimo em 24 meses e, no máximo, em 60 
meses; e os créditos serão estornados na hipótese de utilização do 
bens do ativo permanente para produção ou comercialização de 
mercadorias cuja saída seja isenta ou não tributada ou prestação de 
serviços isenta ou não tributada, da seguinte forma: (a) em cada 
período, o montante do estorno será calculado pela multiplicação do 
valor do crédito por 1/60 (um sessenta avos) da relação entre a soma 
das saídas e prestações isentas e não tributadas, excluídas as saídas 
e prestações com destino ao exterior, e o total das saídas e 
prestações no mesmo período; (b) ao fim do quinto ano contado da 
data do lançamento no documento Controle de Crédito de ICMS do 
Ativo Permanente - modelo A, o saldo remanescente do crédito será 
cancelado de modo a não mais ocasionar estorno; 
30. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2007) Considerando a 
Lei 2.657/96, o contribuinte não terá que efetuar o estorno 
 
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do ICMS creditado na entrada da mercadoria no 
estabelecimento quando ela: 
(A) for objeto de saída tributada com alíquota interestadual, 
inferior à alíquota da entrada. 
(B) for objeto de saída não tributada ou isenta, sendo essa 
circunstância imprevisível na data da entrada da 
mercadoria. 
(C) vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do 
estabelecimento. 
(D) vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se. 
(E) gozar de redução da base de cálculo na operação 
subseqüente, hipótese em que o estorno será proporcional à 
redução. 
Segunda a Lei estadual 2.657/96, o contribuinte efetuará o 
estorno do ICMS creditado sempre que o serviço tomado ou a 
mercadoria entrada no estabelecimento: (a) for objeto de saída ou 
prestação de serviço não tributada ou isenta, sendo esta 
circunstância imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da 
utilização do serviço; (b) for integrada ou consumida em processo de 
industrialização, quando a saída do produto resultante não for 
tributada ou estiver isenta do imposto; (c) vier a ser utilizada em fim 
alheio à atividade do estabelecimento; (d) vier a perecer, deteriorar-
se ou extraviar-se; (e) gozar de redução da base de cálculo na 
operação ou prestação subseqüente, hipótese em que o estorno será 
proporcional à redução. 
Assim sendo, a resposta é a letra “a”, pois, considerando a Lei 
2.657/96, o contribuinte não terá que efetuar o estorno do ICMS 
creditado na entrada da mercadoria no estabelecimento quando ela 
for objeto de saída tributada com alíquota interestadual, inferior à 
alíquota da entrada. 
1.10 Obrigações Acessórias 
1.10.1 Da Inscrição - Os contribuintes do ICMS, os armazéns gerais 
e congêneres são obrigados a inscrever seus estabelecimentos antes 
de iniciarem suas atividades. 
1.10.1.1 Assim, no interesse da Administração Fazendária poderá ser 
exigida a renovação da inscrição já efetivada e a falta de renovação 
da inscrição no prazo e na forma previstos na legislação, para todos 
os efeitos legais, implica ser o estabelecimentoconsiderado não 
inscrito. 
 
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1.10.1.1.1 O Secretário de Estado de Fazenda poderá autorizar 
inscrição que não seja obrigatória, bem como dispensá-la nos casos 
que considerar conveniente. 
1.10.1.1.2 A inscrição poderá ser concedida por prazo certo ou 
indeterminado, sem prejuízo da renovação da inscrição já efetuada; e 
será denegada, se constatada a falsidade de dados declarados ao 
Fisco e nas demais hipóteses previstas em ato do Secretário de 
Estado de Fazenda. 
1.10.1.1.3 A falta de regularidade na inscrição no cadastro inabilita o 
contribuinte à prática de operações ou prestações de que trata a Lei 
do ICMS e da decisão que indeferir ou que cancelar a inscrição caberá 
recurso, conforme disciplinada em ato do Secretário de Estado de 
Fazenda. 
1.10.1.2 Sem prejuízo dos demais requisitos estabelecidos em ato 
do Secretário de Estado de Fazenda, a Secretaria de Estado de 
Fazenda poderá exigir do interessado, antes de deferir o pedido de 
inscrição: (i) o preenchimento de requisitos específicos, conforme o 
tipo societário adotado, a atividade econômica a ser desenvolvida, o 
porte econômico do negócio e o regime de tributação; (ii) a 
apresentação dos documentos adiante indicados, conforme a 
atividade econômica a ser praticada, que permitam a comprovação: 
(a) da identidade e da residência dos sócios ou diretores; (b) da 
capacidade financeira dos sócios ou diretores para o exercício da 
atividade pretendida. 
1.10.1.3 A Secretaria de Estado de Fazenda, no caso de atividades 
de refino e distribuição de combustíveis, poderá exigir a prestação de 
garantia do cumprimento das obrigações tributárias, em razão: (a) 
de antecedentes fiscais ou criminais que desabonem as pessoas 
físicas ou jurídicas envolvidas, assim como suas sociedades coligadas 
ou controladas, ou ainda seus sócios ou diretores; (b) de débitos 
fiscais definitivamente constituídos em nome da empresa, de suas 
sociedades coligadas ou controladas, assim como de seus sócios ou 
diretores. 
1.10.1.3.1 Assim, as espécies de garantia admissíveis, bem como as 
normas necessárias à operacionalização serão estabelecidas em ato 
do Secretário de Estado de Fazenda. 
1.10.1.3.2 Será também exigida a prestação de garantia 
consubstanciada em depósito em dinheiro, carta de fiança ou 
arrolamento de bens e direitos que integrem o patrimônio do 
 
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contribuinte, sempre que a soma dos créditos tributários de sua 
responsabilidade, relativos a tributos estaduais, exceda a cinquenta 
por cento (50%) do seu patrimônio conhecido. 
1.10.1.3.3 No interesse da Administração Fazendária poderá ser 
exigida a substituição da garantia ofertada por outras, bem como o 
reforço daquela que se tornar insuficiente. 
1.10.1.3.4 A garantia, quando prestada na forma do arrolamento de 
bens e direitos, deverá recair preferencialmente sobre bens imóveis, 
e deverá ser informada, na certidão, acerca da situação do 
contribuinte em relação aos tributos estaduais. 
1.10.1.3.5 Em substituição ou complemento à garantia, poderá a 
Secretaria de Estado de Fazenda aplicar, ao contribuinte ou 
responsável, regime especial para o cumprimento das obrigações 
tributárias. 
1.10.1.3.6 Concedida a inscrição, a superveniência de qualquer dos 
fatos já mencionados ensejará a exigência de garantia, sujeitando o 
contribuinte ao cancelamento de sua inscrição, caso não a ofereça no 
prazo legal, observado a possibilidade de recurso do ato de 
cancelamento. 
1.10.1.4 Por sua vez, o contribuinte é obrigado a comunicar: (a) as 
alterações dos dados cadastrais relativos a sua inscrição; (b) a 
paralisação temporária; e (c) a cessação da atividade. 
1.10.1.4.1 A inscrição poderá ser cancelada a qualquer momento, 
garantindo-se o direito do contraditório e da ampla defesa, sem 
prejuízo de outras hipóteses previstas em ato do Secretário de Estado 
de Fazenda, nas seguintes situações: 
I - inatividade do estabelecimento para o qual foi obtida a inscrição. 
Tal inatividade do estabelecimento, prevista no inciso I do caput será 
comprovada, por meio da realização de ação fiscal, ou presumida, se 
decorrente da falta de entrega de informações econômico-fiscais pelo 
contribuinte; 
II - prática de atos ilícitos que repercutam no âmbito tributário, tais 
como: (a) participação em organização ou associação constituída 
para a prática de fraude fiscal estruturada, assim entendido aquela 
formada com a finalidade de implementar esquema de evasão fiscal 
mediante artifícios envolvendo a dissimulação de atos, negócios ou 
pessoas, e com potencial de lesividade ao erário; (b) embaraço à 
fiscalização, como tal entendida a alta injustificada de apresentação 
 
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de livros, documentos e arquivos digitais a que estiver obrigado o 
contribuinte, bem como o não fornecimento ou o fornecimento 
incorreto de informações sobre mercadorias e serviços, bens, 
negócios ou atividades, próprias ou de terceiros, que tenham 
interesse comum em situação que dê origem a obrigação tributária; 
(c) resistência à fiscalização, como tal entendida a restrição ou 
negativa de acesso ao estabelecimento ou qualquer de suas 
dependências ao domicílio fiscal ou a qualquer outro local onde o 
contribuinte exerça sua atividade ou onde se encontrem 
mercadorias, bens, documentos ou arquivos digitais de sua posse ou 
propriedade, relacionados com situação que dê origem a obrigação 
tributária; (d) receptação de mercadoria roubada ou furtada; (e) 
produção, comercialização ou estocagem de mercadoria adulterada 
ou falsificada; (f) utilização como insumo, comercialização ou 
estocagem de mercadoria objeto de contrabando ou descaminho; 
III- identificação incorreta, falta ou recusa de identificação dos 
controladores e/ou beneficiários de empresas de investimento 
sediadas no exterior, que figurem no quadro societário ou acionário 
da empresa devedora de tributos estaduais ou envolvida em ilícitos 
fiscais. Decerto, considerase: (a) empresa de investimento sediada 
no exterior (offshore), aquela que tem por objeto a inversão de 
investimentos financeiros fora de seu país de origem, onde é 
beneficiada por supressão ou minimização de carga tributária e por 
reduzida interferência regulatória do governo local; (b) controlador 
e/ou beneficiário, a pessoa física que efetivamente detém o controle 
da empresa de investimento (beneficial owner), independentemente 
do nome de terceiros que eventualmente figurem como titulares em 
documentos públicos; 
IV - inadimplência fraudulenta, que se considera a falta de 
pagamento de débito tributário vencido, quando o contribuinte 
detém disponibilidade financeira comprovada, ainda que por 
coligadas, controladas ou seus sócios; 
V- práticas sonegatórias que levam ao desequilíbrio concorrencial, 
que se resta caracterizada quando comprovado que o contribuinte 
tenha: (a) rebaixado artificialmente os preços de venda de 
mercadoria ou de serviço ou se aproveitado de crédito fiscal 
indevido; (b) conseguido ampliar a participação relativa em seu 
segmento econômico, em detrimento de seus concorrentes, em 
decorrência de um dos procedimentos descritos na alínea anterior. 
VI - falta de prestação da garantia do cumprimento das obrigações 
tributárias, no caso de atividades de refino e distribuição de 
combustíveis. 
1.10.1.5 Por outro lado, o ato de inscrição no cadastro de 
contribuintes será declarado nulo de pleno direito, retroagindo-
 
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se os efeitos desde a data de sua concessão ou de sua alteração, nas 
situações em que, mediante procedimento administrativo em 
conformidadecom a legislação em vigor, for constatada: 
(i) simulação de existência do estabelecimento ou da empresa, 
ainda que inscrito, quando: (a) a atividade relativa a seu objeto 
social, segundo declaração do contribuinte, não tiver sido ali 
efetivamente exercida, ou; (b) não tiverem ocorrido as operações e 
prestações de serviços declaradas nos registros contábeis; 
(ii) simulação do quadro societário da empresa, isto é, para o qual 
sejam indicadas pessoas interpostas (sócios vulgarmente chamados 
de “laranjas”); 
(iii) inexistência de estabelecimento para o qual foi efetuada a 
inscrição ou indicação incorreta de sua localização; 
(iv) indicação de dados cadastrais falsos. 
1.10.1.6 O cancelamento ou a baixa da inscrição não implicam 
quitação de quaisquer débitos porventura existentes. 
1.10.1.7 O Secretário de Estado de Fazenda é competente para 
estabelecer as normas a serem observadas para inscrição ou sua 
renovação, alteração de dados cadastrais, paralisação temporária, 
cessação da atividade, cancelamento ou baixa, especificando os 
documentos que deverão ser apresentados. 
1.10.2 Dos Documentos e Livros Fiscais - Os contribuintes e as 
demais pessoas obrigadas à inscrição deverão, de acordo com a 
respectiva atividade e em relação a cada um de seus 
estabelecimentos: (i) emitir documentos fiscais, conforme as 
operações que realizarem; e (ii) manter escrita fiscal destinada ao 
registro das operações efetuadas. 
1.10.2.1 O Regulamento estabelecerá os modelos dos documentos e 
livros fiscais que deverão ser utilizados, bem como a forma e os 
prazos de sua emissão e escrituração. 
1.10.2.2 O documento emitido por máquina registradora, terminal 
Ponto de Venda (PDV), equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), 
computador, impressora ou equipamento semelhante, referente à 
operação sujeita ao ICMS, tem valor fiscal para efeito de apuração do 
imposto. 
1.10.2.2.1 Neste sentido, o usuário dos equipamentos mencionados 
anteriormente deve colocar à disposição do Fisco as informações 
 
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registradas nos equipamentos, inclusive em meio magnético ou 
semelhante, quando for o caso. 
1.10.2.2.2 No caso de informação registrada em meio magnético ou 
semelhante, poderá o Fisco determinar a apresentação das 
informações de maneira selecionada, classificada ou agrupada. 
1.10.2.2.3 O fabricante, o credenciado ou o produtor de software 
responderão solidariamente com os usuários sempre que 
contribuírem para o uso indevido do equipamento, através de 
mecanismos, dispositivos ou funções de máquina registradora, 
terminal Ponto de Venda (PDV), equipamento Emissor de Cupom 
Fiscal (ECF), computador, impressora ou equipamento semelhante, 
ou de programa. 
1.10.2.2.4 Para fins de escrituração e apuração do ICMS, a atividade 
destinada à comercialização de medicamentos, drogas lícitas e outros 
produtos para terapia que dependam de licença da Vigilância 
Sanitária adotará inscrição e regime de escrituração específicos. 
1.10.2.3 No interesse da arrecadação, controle e fiscalização do 
ICMS, o Secretário de Estado de Fazenda poderá: 
(i) instituir, substituir ou dispensar livros e documentos fiscais; 
(ii) determinar que o valor das operações e do saldo credor ou 
devedor do imposto, apurado no respectivo período, seja declarado 
em documento específico, bem como sejam prestadas quaisquer 
informações complementares; 
(iii) estabelecer regime especial para cumprimento das obrigações 
acessórias pelo contribuinte; 
(iv) exigir que a emissão de documentos fiscais e a sua escrituração 
nos livros fiscais seja feita por sistema eletrônico de processamento 
de dados, de acordo com a atividade e o porte do contribuinte. 
 
1.10.2.3.1 O Secretário de Estado de Fazenda é competente também 
para estabelecer normas que disciplinem a retirada dos livros e 
documentos fiscais do estabelecimento para efeito de escrituração e 
poderá exigir a autenticação dos documentos fiscais a serem 
utilizados pelo contribuinte, mediante a aposição de visto, selo ou 
qualquer outro meio. 
1.10.2.3.2 Neste sentido, o regulamento estabelece que, no 
interesse da arrecadação, controle e fiscalização do imposto, o 
Secretário de Estado de Fazenda e Controle Geral poderá instituir, 
 
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substituir ou dispor sobre livros e documentos fiscais, bem como 
dispor sobre a apresentação e deferimento, por meio eletrônico, de: 
I - pedido de inscrição e alteração de dados cadastrais; 
II - Autorização para Impressão de Documentos Fiscais (AIDF); 
III - autenticação de livros fiscais; 
IV - Pedido/Comunicação de Uso de Sistema Eletrônico de 
Processamento de Dados; 
V - Pedido de Uso ou Cessação de Uso de Equipamento Emissor 
de Cupom Fiscal; 
VI - comunicação de intervenção em ECF; 
VII - aposição de visto em livros e documentos fiscais; 
VIII - comunicações diversas apresentadas pelo contribuinte; 
IX - outros procedimentos e rotinas. 
1.10.2.3.3 Desta forma, o Secretário de Estado de Fazenda poderá 
exigir que a emissão de documentos fiscais e a sua escrituração nos 
livros fiscais seja feita por sistema eletrônico de processamento de 
dados, de acordo com a atividade e o porte do contribuinte. 
1.10.2.4 Nos casos de perda ou extravio de livros e documentos 
fiscais, o contribuinte fica obrigado a comprovar o montante das 
operações ou prestações de serviços escrituradas ou que deveriam 
ter sido escrituradas nos referidos livros, para efeito de verificação do 
pagamento do imposto. 
1.10.2.4.1 Se o contribuinte, no prazo determinado na intimação, 
observadas as regras fixadas no Regulamento, deixar de fazer a 
comprovação, ou não puder fazê-la, e, bem assim, nos casos em que 
a comprovação for considerada insuficiente ou inidônea, o valor das 
operações ou das prestações de serviços será arbitrado pelo Fiscal de 
Rendas deduzindo-se, do montante devido, os recolhimentos 
efetivamente comprovados pelo contribuinte ou pelos registros da 
repartição. 
1.10.2.4.2 Sempre que o documento fiscal referente à entrada de 
mercadoria for escriturado com atraso, desde que envolva 
aproveitamento do crédito fiscal, fica o contribuinte obrigado a 
comunicar a ocorrência, devidamente justificada, à repartição fiscal a 
que estiver jurisdicionado, no prazo fixado pela legislação. 
1.10.2.4.3 O Regulamento fixará o prazo de validade dos 
documentos fiscais, observado o limite mínimo de 3 (três) dias, que 
são os seguintes, contados da data do deferimento da Autorização 
para Impressão de Documentos Fiscais (AIDF): 
 
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I - Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A: 24 meses; 
II - Nota Fiscal de Produtor, modelo 4: 48 meses; 
III - Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7: 24 meses; 
IV - Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 
8: 24 meses; 
V - Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 
9: 24 meses; 
VI - Conhecimento de Transporte Aéreo, modelo 10: 24 meses; 
VII - Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, 
modelo 11: 24 meses; 
VIII - Despacho de Transporte, modelo 17: 24 meses. 
1.10.2.5 O contribuinte é obrigado a apresentar as declarações 
necessárias à apuração dos índices de participação dos Municípios, no 
produto da arrecadação do imposto, o documento destinado à 
apuração e informação do ICMS e todos os demais formulários de 
caráter econômico-fiscal, conforme dispuser o Secretário de Estado 
de Fazenda e Controle Geral. 
1.10.2.5.1 O imposto declarado e não recolhido pelo contribuinte no 
prazo regulamentar é exigível, independentemente de qualquer outro 
procedimento, e será inscrito em Dívida Ativa no prazo de 10 (dez) 
dias do vencimento. Tal situaçãotambém se aplica ao imposto devido 
pelo contribuinte e informado em sua escrita fiscal por meio Sistema 
Público de Escrituração Digital (SPED) ou qualquer outro meio 
previsto na legislação, na forma estabelecida pelo Poder Executivo. 
1.10.2.5.2 Na falta de apresentação, no prazo legal, do documento 
destinado à apuração e informação do ICMS, a autoridade fiscal, além 
da imposição de penalidade, intimará o contribuinte a apresentá-lo no 
prazo de 15 (quinze) dias. 
1.10.2.5.2.1 Persistindo a omissão, a autoridade fiscal continuará 
procedendo da forma prevista anteriormente, até a 5.ª autuação, 
quando a inscrição do contribuinte será cancelada, sem prejuízo do 
pagamento do débito por parte dos responsáveis. 
1.10.2.5.3 A declaração destinada à apuração dos índices de 
participação dos municípios no produto da arrecadação do ICMS 
somente será computada na apuração se apresentada pelo 
contribuinte na forma e no prazo estabelecidos em ato do Secretário 
de Estado da Fazenda. 
 
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1.10.2.6 No interesse da fiscalização, o contribuinte fica obrigado a 
fornecer, mediante a devida intimação, informações referentes às 
operações por ele realizadas, inclusive as registradas em meio 
magnético ou semelhante, ainda que já tenham sido prestadas 
anteriormente, de maneira selecionada, classificada ou agrupada, 
segundo os critérios gerais ou setoriais estabelecidos pela autoridade 
requisitante e nos prazos por ela determinados, não inferiores a 
quinze dias úteis. 
1.10.2.7 O regime especial concedido ao contribuinte, para o 
cumprimento de suas obrigações, poderá ser cassado, se o 
beneficiário proceder em desacordo com as normas fixadas para sua 
concessão. 
1.10.2.7.1 Sobre tal regime, pode-se simplificar com o seguinte 
quadro: 
REGIME ESPECIAL DE CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES 
ACESSÓRIAS 
(i) Objetivo - Pode ser concedido, a critério do Fisco, atendendo aos 
princípios de maior simplicidade, racionalidade e adequação em face 
da natureza das operações realizadas pelo requerente. 
(ii) Do pedido e seu encaminhamento - será dirigido ao 
Coordenador de Tributação da Superintendência Estadual de 
Tributação e apresentado pelo estabelecimento único ou principal 
neste Estado, à repartição do Fisco estadual de sua circunscrição. 
O pedido deve conter: 1. identificação do contribuinte: (a) nome, 
razão social ou denominação; (b) endereço e telefone; (c) atividade 
econômica; (d) números de inscrição, federal e estadual; 2. 
descrição minuciosa do regime especial pretendido; 3. declaração de 
que é, ou não, contribuinte do IPI; 4. indicação, após a assinatura, 
do nome completo do signatário, do número e do órgão expedidor do 
documento de identidade; 5. carimbo padronizado de inscrição no 
CADERJ; 6. cópia de documento que autorize o signatário da inicial a 
postular em nome da empresa, assim como cópia de documento de 
identidade que comprove sua assinatura, cópia do ato constitutivo da 
sociedade, comprovante do pagamento da Taxa de Serviços 
Estaduais; 7. cópia dos modelos e sistemas pretendidos, com 
descrição de sua utilização. 
A repartição fiscal de circunscrição da requerente, após verificar se a 
petição está corretamente instruída, deve dar forma processual, 
informando sobre a situação fiscal do contribuinte quanto à 
regularidade no cumprimento das obrigações tributárias 
 
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relativamente ao ICMS e encaminhar à Coordenação de Tributação 
da Superintendência Estadual de Tributação. 
(iii) Do exame e da aprovação - será examinado pelo 
Departamento de Consultas Jurídico-Tributárias e decidido pela 
Coordenação de Tributação da Superintendência Estadual de 
Tributação. 
Quando o regime pleiteado abranger estabelecimento contribuinte do 
IPI, a Coordenação de Tributação encaminhará o pedido, desde que 
favorável à sua concessão, à Delegacia da Receita Federal, neste 
Estado. Caso contrário, o Fisco estadual decidirá autonomamente, 
ainda que, em razão de outras operações, o requerente seja 
contribuinte do tributo federal. 
O instrumento concessivo de regime especial deve conter, no 
mínimo, as seguintes indicações: 1. identificação da empresa 
requerente; 2. especificação dos modelos e sistemas aprovados; 3. 
condições gerais e especiais de observância obrigatória pela empresa 
e por seus estabelecimentos; 4. menção de que o regime especial 
concedido não dispensa o cumprimento das demais obrigações, 
principal e acessórias, previstas na legislação, e que o mesmo 
poderá ser alterado ou cassado a critério do Fisco. 
Quando o regime especial envolver trânsito de mercadorias deverá 
constar observação de que os veículos da beneficiária ou por ela 
contratados deverão portar cópia do regime especial, para 
apresentação ao Fisco quando solicitado. 
(iv) Da ciência - aprovado o regime especial, a repartição fiscal de 
circunscrição do estabelecimento requerente, após verificar se não 
há exigências, deve dar ciência ao interessado, entregando cópia 
autenticada do instrumento concessivo e dos modelos aprovados. A 
repartição fiscal deve lavrar termo no Registro de Utilização de 
Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência (RUDFTO), mencionando 
o teor do regime especial, o número do processo concessivo e 
demais observações pertinentes, anotando na cópia entregue ao 
contribuinte o número da folha do RUDFTO em que foi lavrado o 
termo, arquivando outra cópia em pasta própria do contribuinte. 
(v) Da averbação e da extensão - a utilização do regime especial 
pelos demais estabelecimentos beneficiários fica condicionada à 
averbação, devendo o contribuinte encaminhar à repartição fiscal de 
circunscrição de cada estabelecimento beneficiário e ao Fisco federal, 
se for o caso, cópia do instrumento concessivo e dos modelos 
aprovados, além do RUDFTO para lavratura de termo, sendo 
dispensada a formação de processo para este fim. 
 
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A averbação consiste em despacho do titular da repartição fiscal de 
circunscrição do estabelecimento beneficiário, declarando estar o 
estabelecimento nele especificado autorizado a utilizá-lo, devendo 
ser lavrado termo no RUDFTO. 
O regime especial pode ser estendido a estabelecimento não incluído 
na inicial, devendo ser comunicado à repartição fiscal do 
estabelecimento único ou principal, que anotará a inclusão no verso 
da cópia do instrumento concessivo e lavrará termo no RUDFTO, 
orientando o estabelecimento beneficiário a proceder a averbação na 
repartição fiscal de circunscrição. 
A extensão do regime especial, concedido pelo Fisco de outra 
unidade da Federação, depende de anuência da Coordenação de 
Tributação, que deve emitir o respectivo ato de anuência, sendo 
instruído o pedido com cópia autenticada de todo o expediente 
relativo à concessão do regime especial originário. 
(vi) Da alteração e da cassação - A alteração do regime especial 
pode ser solicitada, a qualquer tempo, pelo estabelecimento único ou 
principal, devendo apresentar pedido, que seguirá os mesmos 
trâmites e regras da concessão original. 
Por sua vez, o regime especial pode ser cassado ou alterado pela 
autoridade concedente. 
A repartição fiscal de circunscrição do estabelecimento beneficiário 
deve acompanhar a observância do regime especial concedido, 
devendo, quando for o caso, propor sua alteração ou cassação, 
desde que devidamente justificada, que também pode ser solicitada 
pelo Fisco de outra unidade da Federação, desde que devidamente 
justificada. 
Ocorrendo a cassação ou a alteração do regime especial, será dada 
ciência ao Fisco da unidade da Federação onde houver 
estabelecimento beneficiário do regime especial. 
O beneficiário do regime

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