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CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 1 www.pontodosconcursos.com.br AULA 13 Olá, Segunda a segunda parte da aula sobre o ICMS. Ainda teremos outra parte, que será disponibilizada na sexta- feira. Assim, o sumário de hoje (continuação do ICMS – parte 1) é o seguinte: SUMÁRIO: 1.7 Alíquotas QUESTÕES 1.8 Não-cumulatividade QUESTÕES 1.9 Dos saldos credores acumulados na legislação estadual QUESTÕES 1.10 Obrigações acessórias (deveres instrumentais) 1.10.1 Da Inscrição QUESTÕES 1.10.2 Dos Documentos e Livros Fiscais QUESTÕES 1.10.3 Dos Documentos Fiscais em espécie 1.10.3.1 Aspectos gerais 1.10.3.2 Da Autorização para Impressão de Documento Fiscal (AIDF) 1.10.3.3 Das Indicações Impressas e das Características do Documento Fiscal 1.10.3.4 Das Hipóteses em que Devem ser Emitidos os Documentos Fiscais 1.10.3.5 Das Formalidades a Serem Observadas na Emissão dos Documentos Fiscais 1.10.3.6 Do Documento Inidôneo 1.10.3.7 Do Cancelamento de Documentos Fiscais 1.10.3.8 Dos Documentos Fiscais Relativos a Operações com Mercadorias 1.10.3.8.1 Da Nota Fiscal, Modelo 1 ou 1-A 1.10.3.8.2 Da Nota Fiscal nas operações de entrada 1.10.3.8.3 Da Nota Fiscal Avulsa - 1.10.3.8.4 Da Nota Fiscal comum ao ICMS e ao ISSQN 1.10.3.8.5 Do Cupom Fiscal emitido por ECF 1.10.3.8.6 Da Nota Fiscal de Venda a Consumidor 1.10.3.8.7 Da Nota Fiscal de Produtor CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 2 www.pontodosconcursos.com.br 1.10.3.8.8 Da Nota Fiscal/Conta de Energia Elétrica 1.10.3.8.9 Da Nota Fiscal/Conta de Fornecimento de Gás 1.10.3.8.10 Da Nota Fiscal/Conta de Fornecimento de Água 1.10.3.8.11 Da Nota Fiscal-Ordem de Serviço 1.10.3.8.12 Da Nota Fiscal de Serviço de Comunicação 1.10.3.8.13 Da Nota Fiscal De Serviço de Telecomunicações 1.10.3.8.14 Da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (DANFE) QUESTÕES 1.10.3.9 Dos Modelos de Livros Fiscais 1.10.3.9.1 Das Pessoas Dispensadas de Escrituração Fiscal 1.10.3.9.2 Da Impressão e das Características dos Livros Fiscais 1.10.3.9.3 Da Autenticação dos Livros Fiscais 1.10.3.9.4 Da Escrituração Fiscal 1.10.3.9.5 Da Utilização de Livros Fiscais pelo Sucessor 1.10.3.9.6 Do livro Registro de Entrada 1.10.3.9.7 Do livro Registro de Saídas 1.10.3.9.8 Do livro Registro de Controle da Produção e do Estoque 1.10.3.9.9 Do livro Registro de Impressão de Documentos Fiscais 1.10.3.9.10 Do livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências 1.10.3.9.11 Do livro Registro de Inventário 1.10.3.9.12 Do livro Registro de Apuração do ICMS 1.10.3.9.14 Do Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente 1.10.3.9.15 Do Livro de Movimentação de Produtos 1.10.3.10 Da Saída de Mercadoria Destinada à Realização de Operação fora do Estabelecimento 1.10.3.11 Da Impressão e Emissão Simultânea de Documentos Fiscais eletrônicos QUESTÕES 1.11 Das Penalidades QUESTÕES 1.12 Da Administração do Tributo QUESTÕES Então, vamos nessa. 1.7 Alíquotas - A respeito das alíquotas, preliminarmente, é relevante saber que o §3°, do art. 155, da CF/88, dispõe que o ICMS poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços. CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 3 www.pontodosconcursos.com.br 1.7.1 Ou seja, a seletividade do ICMS é facultativa, ao contrário do que acontece com a obrigatoriedade (“será”) da seletividade no IPI. Nesse rumo, mercadorias e serviços mais essenciais para a população (ex. arroz, feijão) podem ter alíquotas menos onerosas, enquanto mercadorias e serviços menos essenciais para a população podem ser gravados com alíquotas mais onerosas (ex. artefatos de joalharia). 1.7.2 Por sua vez, destaca-se os temas em que o texto constitucional estabelece como de competência de Resolução do Senado Federal para fixação de alíquotas do ICMS: (i) De iniciativa do Presidente da República ou de um terço (1/3) dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação (art. 155, §2°, IV); (ii) É facultado ao Senado Federal: (a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros; (b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros (art. 155, §2°, V); 1.7.3 Ressalta-se ainda que, salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos dos convênios interestaduais, as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais (art. 155, §2°, inc. VI, CF). 1.7.4 Ademais, em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado (operações interestaduais), adotar-se-á: (a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do ICMS; (b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele (art. 155, §2°, inc. VII, CF). 1.7.5 E na hipótese de alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do ICMS, caberá ao Estado da localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual (art. 155, §2°, inc. VIII, CF). 1.7.6 O quadro geral das alíquotas do ICMS no RJ está de acordo com o quadro que geral que se segue: CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 4 www.pontodosconcursos.com.br A alíquota do ICMS (MUITO IMPORTANTE!): I - em operação ou prestação interna: 18%; II - em operação ou prestação interestadual que destine bem ou serviço a consumidor final não contribuinte: 18%; Na hipótese de que mercadoria seja tributada em operação interna pela aplicação de alíquota inferior a 18%, adotar-se-á a alíquota efetivamente praticada nessa operação. III - em operação ou prestação interestadual quando o destinatário for contribuinte do imposto localizado: (a) nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo: 7%; (b) nas demais regiões: l2%; IV - em operação de importação, na prestação de serviço que se inicie no exterior ou quando o serviço seja prestado no exterior: 15%; (a) quando a operação de importação for realizada através do Aeroporto Internacional Tom Jobim e de outros aeroportos internacionais do Estado do Rio de Janeiro a alíquota será de 13%; V - na entrada no estabelecimento do contribuinte de mercadoria proveniente de outra unidade da Federação, destinada a consumo ou a ativo fixo; e na utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outra unidade da Federação e não esteja vinculada a operação ou prestação subseqüente alcançada pela incidência do imposto: a diferença entre a alíquota interna deste Estado e a interestadual; VI - em operação com energia elétrica: (a) 18% até o consumo de 300 quilowatts/hora mensais; (b) 25% quando acima do consumo de 300 quilowatts/hora mensais; (c) 6% quando utilizada no transporte público eletrificado de passageiros; VII - em operação interna, interestadual destinada a consumidor final não contribuinte, e de importação, com os produtos abaixo especificados: 37%: (a) arma e munição, suas partes e acessórios; (b) perfume e cosmético; (c) bebida alcoólica, exceto cerveja, chope e aguardente de cana e de melaço; (d) peleteria e suas obras e peleteria artificial; (e) embarcações de esporte e de recreio. VIII - na prestação de serviços de comunicação: 25% a partir de 01/04/2000; IX – em operaçõescom produtos de informática e automação, que estejam beneficiados com redução do IPI e sejam fabricados por estabelecimento industrial que atenda ao disposto no artigo 4.º, da Lei Federal n.º 8.248/91: 7%, estornando-se o crédito superior a 7%, obtido na operação anterior, seja operação interna ou interestadual. X - em operações com arroz, feijão, pão e sal: 12%; XI - em operações com gado, ave e coelho, bem como os produtos CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 5 www.pontodosconcursos.com.br comestíveis resultantes de sua matança, em estado natural, resfriado ou congelado: 12%; XII - no fornecimento de alimentação, incluídos os serviços prestados, promovido por restaurante, lanchonete, bar, café e similares: 12%; XIII - em operações com óleo diesel: (a) 12%; (b) 6% quando consumido no transporte de passageiros por ônibus urbano, bem como no transporte de passageiros do sistema hidroviário (aquaviário), regularmente concedido e/ou permitido pelo Poder Concedente Estadual ou pelo Poder Concedente Municipal que tenha estabelecido convênio com a Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro e com o Departamento de Trânsito Rodoviário – DETRO ou com órgão representante do Poder Concedente Municipal para efeitos de regulamentação a ser estabelecida pela mencionada Secretaria; XIV - no fornecimento de energia elétrica para cooperativas de eletrificação rural e sua distribuição para produtor rural, assim entendido aquele que mantenha exploração agrícola ou pastoril e esteja inscrito no Cadastro Geral de Contribuintes do Estado do Rio de Janeiro - CADERJ: 12%; XV - Em operações com máquinas, aparelhos, equipamentos e veículos, destinados à implantação, ampliação e modernização de unidades industriais ou agro-industriais, e visem à incorporação de novas tecnologias, à desconcentração industrial, à defesa do meio ambiente, segurança e saúde do trabalhador e à redução das disparidades regionais: 12%. Tal regramento também se aplica nas operações efetuadas pelos estabelecimentos situados nos municípios de: Itaguaí, Mangaratiba, Mesquita, Seropédica, Paracambi, Japerí, Piraí, Queimados, Engenheiro Paulo de Frontim, Mendes, Vassouras, Nova Iguaçu, no Distrito de Conrado, em Miguel Pereira e atuais regiões administrativas de Campo Grande e Santa Cruz, no município do Rio de Janeiro que, de qualquer forma, utilizem ou sejam geradas em função da utilização dos serviços do Porto de Sepetiba; XVI - material ou equipamento especializado para pessoas portadoras de deficiência física e medicamentos para os doentes renais crônicos e transplantados: 7%, estornando-se o crédito superior a 7%, obtido na operação anterior, seja operação interna ou interestadual; XIX - em operação com cigarro, charuto, cigarrilha, fumo e artigo correlato: 35%; XX - em operação com gasolina, álcool carburante e querosene de aviação: 30%; Entretanto, nas operações internas com querosene de aviação (QAV), a alíquota do ICMS é de 15%, ficando o Poder Executivo autorizado a implantar mecanismo tributário para CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 6 www.pontodosconcursos.com.br promover a revitalização do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro /Galeão - Antônio Carlos Jobim, através de redução temporária da alíquota em até 80 %; XXI – na operação de extração de petróleo: 18%; XXII – em operação com cerveja e chope: 17% ; XXIII – em operação com refrigerante: 16%; XXIV – em operação com aguardente: 17%; XXV – 6% na operação com Gás Natural Veicular – GNV quando consumido por empresa concessionária ou permissionária de transporte coletivo de passageiros por ônibus ou por veículo hidroviário (aquaviário) regularmente concedido e/ou permitido pelo Poder Concedente Estadual ou pelo Poder Concedente Municipal que tenha estabelecido convênio com a Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro e com o Departamento de Trânsito Rodoviário – DETRO ou com órgão representante do Poder Concedente Municipal para efeitos de regulamentação a ser estabelecida pela mencionada secretaria. QUESTÕES 21. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2009) Assinale a alternativa que indique a operação comercial em que a alíquota do ICMS é menor que 7% (sem considerar o adicional destinado ao Fundo de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais). (A) Operação interna, em hipótese alguma, por expressa norma constitucional proibitiva. (B) Operação com material ou equipamento especializado para pessoas portadoras de deficiência física e medicamentos para os doentes renais crônicos e transplantados. (C) Operação com arroz e feijão. (D) Operação com gás natural veicular (GNV) e óleo diesel, quando consumidos no transporte de passageiros por ônibus urbano, bem como no transporte de passageiros do sistema hidroviário (aquaviário). (E) Operação com energia elétrica, até o consumo de 300 quilowatts/hora mensais. A alternativa correta é a “d”, pois, em operações com óleo diesel, a alíquota é 6% quando consumido no transporte de passageiros por ônibus urbano, bem como no transporte de passageiros do sistema hidroviário (aquaviário). CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 7 www.pontodosconcursos.com.br A letra “a” é falsa, pois não há proibição constitucional expressa neste sentido. A alíquota do ICMS no material ou equipamento especializado para pessoas portadoras de deficiência física e medicamentos para os doentes renais crônicos e transplantados: é de 7%, estornando-se o crédito superior a 7%, obtido na operação anterior, seja operação interna ou interestadual. Logo, incorreta a “b”. A alíquota do ICMS em operações com arroz, feijão, pão e sal é de 12%. Logo, incorreta a “c”. A alíquota do ICMS em operação com energia elétrica é de 18%, quando o consumo é de até 300 quilowatts/hora mensais. Logo, incorreta a “e”. 22. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2007) A empresa Alfa, localizada no município de Macaé, importará dos Estados Unidos máquinas destinadas a seu ativo imobilizado. A importação será realizada pelo Aeroporto Internacional de Cabo Frio. A alíquota do ICMS incidente nessa importação será de: (A) 13%. (B) 18%. (C) 15%. (D) 17%. (E) 25%. A resposta é a letra “a”, pois a alíquota do ICMS em operação de importação, na prestação de serviço que se inicie no exterior ou quando o serviço seja prestado no exterior é de 15%. Contudo, quando a operação de importação for realizada através do Aeroporto Internacional Tom Jobim e de outros aeroportos internacionais do Estado do Rio de Janeiro a alíquota será de 13%. 23. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2007) De acordo com a Lei 2.657/96, a alíquota do ICMS é: (A) em operação ou prestação interestadual que destine bem ou serviço a consumidor final não-contribuinte: 18%; em operação ou prestação interestadual quando o destinatário for contribuinte do imposto localizado: a) nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo: 7%; b) nas demais regiões: 10%. (B) em operação ou prestação interestadual que destine bem ou serviço a consumidor final não-contribuinte: 18%; CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 8 www.pontodosconcursos.com.br em operação ou prestação interestadual quando o destinatário for contribuinte do imposto localizado: a) nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo: 7%; b) nas demais regiões: 12%. (C) em operação ou prestação interestadual que destine bem ou serviço a consumidor final não-contribuinte: 17%; em operação ou prestação interestadual quando o destinatário for contribuinte do imposto localizado: a) nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo: 7%; b) nas demais regiões: 12%. (D) em operação ou prestaçãointerestadual que destine bem ou serviço a consumidor final não-contribuinte: 18%; em operação ou prestação interestadual quando o destinatário for contribuinte do imposto localizado: a) nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo: 7%; nas demais regiões: 11%. (E) em operação ou prestação interestadual que destine bem ou serviço a consumidor final não-contribuinte: 15%; em operação ou prestação interestadual quando o destinatário for contribuinte do imposto localizado: a) nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo: 7%; b) nas demais regiões: 12%. A resposta é a letra “b”, pois a alíquota do ICMS em operação ou prestação interestadual quando o destinatário for contribuinte do imposto localizado é de 7% nas regiões Norte, Nordeste, Centro- Oeste e no Estado do Espírito Santo: 7% e 12% nas demais regiões. Nesse rumo, em regra, em operação ou prestação interestadual que destine bem ou serviço a consumidor final não contribuinte a alíquota é 18%. Na hipótese de que mercadoria seja tributada em operação interna pela aplicação de alíquota inferior a 18%, adotar-se-á a alíquota efetivamente praticada nessa operação. 24. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2007) As alíquotas internas do ICMS são: (A) aplicadas quando o destinatário da mercadoria, em outro Estado da federação, for contribuinte do ICMS. (B) aplicadas nas operações interestaduais, quando o destinatário da mercadoria não for contribuinte do ICMS. (C) inferiores às previstas para as operações interestaduais. (D) fixadas por lei complementar. (E) uniformes para todas as mercadorias e serviços. CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 9 www.pontodosconcursos.com.br A resposta é a letra “b”, porque m relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado (operações interestaduais), adotar-se-á: (a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto; (b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele (art. 155, §2°, inc. VII, CF). 1.8 Não-cumulatividade - O inc. I, do §2°, do art. 155, da CF, estabelece que o ICMS será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. 1.8.1 Por sua vez, o inc. II, do mesmo §2°, dispõe que a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação: (a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes; (b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores. 1.8.2 Nesse rumo, alínea “c”, do inc. XII, do §2°, do art. 155, da CF, prescreve que cabe à lei complementar disciplinar o regime de compensação do ICMS. 1.8.2.1 Assim sendo, os arts. 19 a 26 da LC 87/96, bem como o art. 30 da mesma Lei, disciplinam o regime de não-cumulatividade do ICMS. 1.8.2.2 De início, o art. 19 estabelece que o ICMS é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado. 1.8.2.3 Logo, para a compensação a que se refere o art. 19, é assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do ICMS anteriormente cobrado em operações de que tenha resultado a entrada de mercadoria, real ou simbólica, no estabelecimento, inclusive a destinada ao seu uso ou consumo ou ao ativo permanente, ou o recebimento de serviços de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação (art. 20). 1.8.2.4 Nessa linha, não dão direito a crédito as entradas de mercadorias ou utilização de serviços resultantes de operações ou prestações isentas ou não tributadas, ou que se refiram a CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 10 www.pontodosconcursos.com.br mercadorias ou serviços alheios à atividade do estabelecimento (§1°, do art. 20). 1.8.2.5 Salvo prova em contrário, presumem-se alheios à atividade do estabelecimento os veículos de transporte pessoal (§2°, do art. 20). 1.8.2.6 É vedado (proibido) o crédito relativo a mercadoria entrada no estabelecimento ou a prestação de serviços a ele feita: (i) para integração ou consumo em processo de industrialização ou produção rural, quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto, exceto se tratar-se de saída para o exterior; (ii) para comercialização ou prestação de serviço, quando a saída ou a prestação subseqüente não forem tributadas ou estiverem isentas do imposto, exceto as destinadas ao exterior (§3°, do art. 20). 1.8.2.7 Porém, operações tributadas, posteriores a saídas de que trata o parágrafo acima, dão ao estabelecimento que as praticar direito a creditar-se do ICMS cobrado nas operações anteriores às isentas ou não tributadas sempre que a saída isenta ou não tributada seja relativa a: (a) produtos agropecuários; (b) quando autorizado em lei estadual, outras mercadorias (§6°, do art. 20). 1.8.2.8 Relativamente aos créditos decorrentes de entrada de mercadorias no estabelecimento destinadas ao ativo permanente, deverá ser observado (§5°, do art. 20): (i) a apropriação será feita à razão de um quarenta e oito avos por mês, devendo a primeira fração ser apropriada no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento; (ii) em cada período de apuração do imposto, não será admitido o creditamento de que trata o item (i), em relação à proporção das operações de saídas ou prestações isentas ou não tributadas sobre o total das operações de saídas ou prestações efetuadas no mesmo período; (iii) para aplicação do disposto nos itens (i) e (ii), o montante do crédito a ser apropriado será obtido multiplicando-se o valor total do respectivo crédito pelo fator igual a 1/48 (um quarenta e oito avos) da relação entre o valor das operações de saídas e prestações tributadas e o total das operações de saídas e prestações do período, equiparando-se às tributadas, para fins deste inciso, as saídas e prestações com destino ao exterior ou as saídas de papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos; (iv) o quociente de um quarenta e oito avos será proporcionalmente CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 11 www.pontodosconcursos.com.br aumentado ou diminuído, pro rata die, caso o período de apuração seja superior ou inferior a um mês; (v) na hipótese de alienação dos bens do ativo permanente, antes de decorrido o prazo de quatro anos contado da data de sua aquisição, não será admitido, a partir da data da alienação, o creditamento de que trata este parágrafo em relação à fração que corresponderia ao restante do quadriênio; (vi) serão objeto de outro lançamento, além do lançamento em conjunto com os demais créditos, para efeito da compensação prevista neste artigo e no art. 19, em livro próprio ou de outra forma que a legislação determinar, para aplicação do disposto nos itens (i) a (v); (vii) ao final do quadragésimo oitavo mês contado da data da entrada do bem no estabelecimento, o saldo remanescente do crédito será cancelado. 1.8.2.9 Nesse rumo, de acordo com o caput do art. 21, o sujeito passivo deverá efetuar o estorno do ICMS de que se tiver creditado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento: (i) for objeto de saída ou prestação de serviço não tributada ou isenta, sendo esta circunstância imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço; (ii) for integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do produto resultantenão for tributada ou estiver isenta do imposto; (iii) vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento; (iv) vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se. 1.8.2.9.1 Não se estornam créditos referentes a mercadorias e serviços que venham a ser objeto de operações ou prestações destinadas ao exterior ou de operações com o papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos. 1.8.2.9.2 O não creditamento ou o estorno a que se referem o § 3º do art. 20 e o caput deste artigo, não impedem a utilização dos mesmos créditos em operações posteriores, sujeitas ao ICMS, com a mesma mercadoria. 1.8.3 Por sua vez, o direito de crédito, para efeito de compensação com débito do imposto, reconhecido ao estabelecimento que tenha recebido as mercadorias ou para o qual tenham sido prestados os serviços, está condicionado à idoneidade da documentação e, se for o caso, à escrituração nos prazos e condições estabelecidos na legislação (art. 23). CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 12 www.pontodosconcursos.com.br 1.8.3.1 Decerto, o direito de utilizar o crédito extingue-se depois de decorridos cinco anos contados da data de emissão do documento. 1.8.4 Outrossim, de acordo com o art. 24, a legislação tributária estadual disporá sobre o período de apuração do ICMS. As obrigações consideram-se vencidas na data em que termina o período de apuração e são liquidadas por compensação ou mediante pagamento em dinheiro, entendendo-se o seguinte: (i) as obrigações consideram-se liquidadas por compensação até o montante dos créditos escriturados no mesmo período mais o saldo credor de período ou períodos anteriores, se for o caso; (ii) se o montante dos débitos do período superar o dos créditos, a diferença será liquidada dentro do prazo fixado pelo Estado; (iii) se o montante dos créditos superar os dos débitos, a diferença será transportada para o período seguinte. 1.8.4.1 Para efeito de aplicação do disposto no art. 24, os débitos e créditos devem ser apurados em cada estabelecimento, compensando-se os saldos credores e devedores entre os estabelecimentos do mesmo sujeito passivo localizados no Estado (art. 25). 1.8.5 Saldos credores acumulados a partir da data de publicação da LC 87/96 por estabelecimentos que realizem operações e prestações de que tratam o inciso II do art. 3º e seu parágrafo único 1 podem ser, na proporção que estas saídas representem do total das saídas realizadas pelo estabelecimento: (i) imputados pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento seu no Estado; (ii) havendo saldo remanescente, transferidos pelo sujeito passivo a outros contribuintes do mesmo Estado, mediante a emissão pela autoridade competente de documento que reconheça o crédito. 1.8.6 Lei estadual poderá, nos demais casos de saldos credores acumulados a partir da vigência desta Lei Complementar, permitir 1 Art. 3º O ICMS não incide sobre: II - operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados semi- elaborados, ou serviços; Parágrafo único. Equipara-se às operações de que trata o inciso II a saída de mercadoria realizada com o fim específico de exportação para o exterior, destinada a: I - empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro estabelecimento da mesma empresa; II - armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro. CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 13 www.pontodosconcursos.com.br que: (i) sejam imputados pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento seu no Estado; (ii) sejam transferidos, nas condições que definir, a outros contribuintes do mesmo Estado. 1.8.7 Em substituição ao regime de apuração mencionado nos arts. 24 e 25, a lei estadual ou distrital poderá estabelecer: (i) que o cotejo entre créditos e débitos se faça por mercadoria ou serviço dentro de determinado período; (ii) que o cotejo entre créditos e débitos se faça por mercadoria ou serviço em cada operação; (iii) que, em função do porte ou da atividade do estabelecimento, o imposto seja pago em parcelas periódicas e calculado por estimativa, para um determinado período, assegurado ao sujeito passivo o direito de impugná-la e instaurar processo contraditório. 1.8.7.1 Na hipótese do item (iii), ao fim do período, será feito o ajuste com base na escrituração regular do contribuinte, que pagará a diferença apurada, se positiva; caso contrário, a diferença será compensada com o pagamento referente ao período ou períodos imediatamente seguintes. Deste modo, a inclusão de estabelecimento no regime de que trata o item (iii) não dispensa o sujeito passivo do cumprimento de obrigações acessórias. 1.8.8 Na aplicação do regime de não-cumulatividade observar-se-á também o seguinte (art. 33): (i) somente darão direito de crédito as mercadorias destinadas ao uso ou consumo do estabelecimento nele entradas a partir de 1o de janeiro de 2020; (ii) somente dará direito a crédito a entrada de energia elétrica no estabelecimento: (a) quando for objeto de operação de saída de energia elétrica; (b) quando consumida no processo de industrialização; (c) quando seu consumo resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção destas sobre as saídas ou prestações totais; e (d) a partir de 1o de janeiro de 2011, nas demais hipóteses; (iii) somente darão direito de crédito as mercadorias destinadas ao ativo permanente do estabelecimento, nele entradas a partir da data da entrada em vigor da Lei Complementar 87/96. (iv) somente dará direito a crédito o recebimento de serviços de comunicação utilizados pelo estabelecimento: (a) ao qual tenham sido prestados na execução de serviços da mesma natureza; (b) quando sua utilização resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção desta sobre CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 14 www.pontodosconcursos.com.br as saídas ou prestações totais; e (c) a partir de 1o de janeiro de 2020, nas demais hipóteses. 1.8.8.1 Neste sentido, o STF recentemente julgou que são constitucionais as limitações à efetivação do crédito de ICMS dispostas nos artigos 20, § 5º, e 33 da LC 87/96, afirmando que não há vulneração do princípio da não-cumulatividade e que o STF já possuía o entendimento sedimentado no sentido de não ser possível a compensação de créditos de ICMS em razão de operações de consumo de energia elétrica ou utilização de serviços de comunicação ou, ainda, de aquisição de bens destinados ao uso e/ou à integração no ativo fixo do próprio estabelecimento. (RE 598.460-AgR, DJE de 7- 8-09) 1.8.8.2 Além disso, anota-se que o STF entende que não incide correção monetária sobre créditos excedentes de ICMS, na hipótese de inexistência de previsão na legislação ordinária. (RE 470.932-AgR, DJE de 15-8-08). 1.8.8.2.1 Logo, inexistindo previsão normativa estadual ou distrital, o STF entende que não há incidência de correção no momento da compensação com o tributo devido, uma vez que as operações de creditamento têm natureza meramente contábil, sendo denominados de créditos escriturais. (RE 386.475, DJ de 22-6-07) 1.8.8.2.2 Porém, se prevista a atualização ou correção monetária na legislação estadual ou distrital, o STF compreende que não há ofensa ao princípio da não-cumulatividade, pois a correção monetária do tributo não resulta acréscimo, mas simples atualização monetária do quantum devido. (RE 172.394, DJ de 15-9-95) QUESTÕES 25. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2008) Nos termos da Lei Complementar 87/96, no caso de um estabelecimento da sociedade empresária apurar saldo credor do ICMS, ao final de um período: (A) pode compensar com saldo devedor verificado emoutro estabelecimento da mesma empresa, sem qualquer restrição. (B) pode compensar com saldo devedor verificado em outro estabelecimento da mesma empresa, localizado neste Estado, desde que ambos tenham o mesmo Código de Atividade Econômica. CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 15 www.pontodosconcursos.com.br (C) pode compensar com saldo devedor verificado em outro estabelecimento da mesma empresa, localizado neste Estado. (D) pode compensar com saldo devedor verificado em outro estabelecimento da mesma empresa, localizado neste Estado, se a atividade de ambos os estabelecimentos for agroindustrial. (E) não pode compensar com saldo devedor verificado em outro estabelecimento do sujeito passivo, localizado neste ou em outro Estado. A resposta correta é a letra “c”, pois o ICMS é um imposto não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado (art. 19 da Lei Kandir). 26. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2007/adaptada) Somente darão direito de crédito de ICMS as mercadorias destinadas ao uso ou consumo do estabelecimento nele entradas a partir de: (A) 1º de janeiro de 2008. (B) 1º de janeiro de 2020. (C) 1º de janeiro de 2010. (D) 1º de janeiro de 2009. (E) 1º de janeiro de 2012. A resposta correta é a letra “b”, pois, na aplicação do regime de não-cumulatividade somente darão direito de crédito as mercadorias destinadas ao uso ou consumo do estabelecimento nele entradas a partir de 1o de janeiro de 2020 (art. 33, I, da LC 87/96). 1.9 Dos saldos credores acumulados na legislação estadual (MUITO IMPORTANTE!) – O quadro geral das normas estaduais é o seguinte: (1) Da compensação de saldos credores e devedores entre estabelecimentos do mesmo sujeito passivo localizados no estado (i) O contribuinte deve emitir Nota Fiscal no último dia do período de apuração, contendo: (a) como natureza da operação: transferência de crédito; (b) no quadro "Destinatário/remetente": a indicação CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 16 www.pontodosconcursos.com.br completa do estabelecimento destinatário; (c) no corpo da Nota Fiscal, no quadro "Dados do Produto", a seguinte expressão: "Nota Fiscal emitida para transferência de crédito entre estabelecimentos da mesma empresa; (d) no quadro "Cálculo do Imposto", no campo "Valor Total da Nota": o valor do crédito a transferir. (ii) A transferência do saldo credor fica limitada ao saldo devedor apurado pelo destinatário e a Nota Fiscal deve ser lançada: (a) pelo emitente: na coluna "Observações" do livro Registro de Saídas, devendo o valor ser abatido do saldo credor do período, no campo "Observações" do livro Registro de Apuração do ICMS; (b) pelo destinatário: no campo "Outros Créditos" do livro Registro de Apuração do ICMS. (2) Da utilização de saldos credores acumulados decorrentes de exportação (i) Os saldos credores acumulados em decorrência da realização de operação ou prestação destinada ao exterior, podem ser transferidos e são os originários de entradas de mercadorias e de serviços prestados ao estabelecimento, regularmente escriturados, salvo em relação às mercadorias destinadas ao uso e consumo, cujo aproveitamento somente se dará a partir de 1.º de janeiro de 2003. (ii) Equipara-se à exportação a saída de mercadoria realizada com o fim específico de exportação para o exterior, destinada a: 1. empresa comercial exportadora, inclusive trading ou outro estabelecimento da mesma empresa que realize a exportação; 2. armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro. (iii) Nas entradas de mercadorias provenientes de outras unidades da Federação, o crédito do ICMS não poderá ser superior ao correspondente à carga tributária efetiva praticada no estado de origem com a mesma mercadoria. (iv) Os saldos credores acumulados, após a compensação prevista, podem, na proporção que aquelas saídas representem do total das saídas realizadas pelo estabelecimento ser transferidos pelo sujeito passivo a outros contribuintes deste Estado, mediante emissão pela autoridade competente de documento que reconheça o crédito. (v) Deste modo, no caso de exportação, a autorização para a transferência de saldos credores acumulados, somente poderá ocorrer após o exame de sua legitimidade pela autoridade fiscal competente, sendo vedada (proibida): 1. a transferência de saldos CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 17 www.pontodosconcursos.com.br credores acumulados para outro estabelecimento também detentor, salvo se para complementar a compensação de crédito tributário de ICMS relativo a imposto e, havendo, de multa, acréscimos e atualização monetária; 2. a retransferência de saldos credores acumulados para estabelecimento da mesma ou de outra empresa, inclusive para o de origem. (vi) A proporcionalidade será obtida dividindo-se o valor das exportações do período pelo valor total das saídas promovidas pelo estabelecimento, no mesmo período. (vii) Os saldos credores acumulados podem ser utilizados, pelo próprio ou por outro estabelecimento do detentor, ou por terceiros, nas seguintes hipóteses: (a) compensação de crédito tributário de ICMS relativo a imposto e, havendo, de multa, acréscimos e atualização monetária; (b) recolhimento do imposto devido na entrada de mercadorias importadas do exterior; (c) recolhimento do imposto devido em razão da entrada de sucata em geral; (d) aquisição de insumos; (e) aquisição de máquinas ou equipamentos utilizados em processo industrial, quando o detentor ou o destinatário vier a expandir sua capacidade produtiva mediante investimento em ativo fixo. (viii) Na utilização de saldos credores acumulados será dada prioridade à compensação de créditos tributários existentes contra qualquer estabelecimento do mesmo titular que os detenham, por direito original ou os tenham recebido por transferência, salvo se, para garantia dos mencionados créditos tributários, forem provisionados valores suficientes. (ix) A provisão não será exigida, ou, se já efetuada, será levantada, caso o crédito tributário esteja ou venha a estar garantido por depósito administrativo, judicial, ou qualquer outra forma de garantia admitida na legislação tributária, sendo ainda levantada se o crédito tributário vier a se extinguir. (x) O processo no qual se requeira a utilização de saldos credores acumulados será, necessariamente, encaminhado à Procuradoria de Assuntos Tributários, da Procuradoria Geral do Estado, para emissão de parecer, sempre que: (a) se alegue decisão judicial específica relativa ao que nele é requerido, que não tenha sido regularmente comunicada à Secretaria de Estado de Fazenda e Controle Geral; (b) ao processo sejam juntadas cópias de peças alegadamente integrantes de autos judiciais; (c) envolver matéria jurídica controvertida. CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 18 www.pontodosconcursos.com.br (xi) A não apresentação aos órgãos fazendários de qualquer informação relativa ao controle de saldos credores acumulados, em formulários, em meio magnético ou pela Internet, nos prazos estabelecidos, preenchidos ou gerados, sem rasuras, emendas ou falhas, bem como o descumprimento de qualquer norma estabelecida pelo Secretário de Estado de Fazenda, sujeitará o contribuinte à multa de 500 (quinhentas) UFIR-RJ por ocorrência e a 900 (novecentas) UFIR-RJ por reincidência. (xii) Sem prejuízo da multa, a falta de apresentação das informações relativas ao controle ou a sua apresentação com incorreções impede o estabelecimento detentor de saldos credores acumulados de utilizá-los no períodode apuração em que ocorrer a irregularidade, restabelecendo-se esse direito tão logo o contribuinte regularize sua situação. (xiii) Compete ao Secretário de Estado de Fazenda e Controle Geral autorizar a transferência de saldos credores acumulados e a empresa que receber em transferência saldos credores acumulados do ICMS deve comunicar este fato ao Fisco, na forma estabelecida em ato próprio do Secretário de Estado de Fazenda e Controle Geral. (3) Dos demais saldos credores acumulados (i) É possível ao estabelecimento industrial transferir saldos credores acumulados do ICMS existentes em decorrência de: (a) operação ou prestação efetuada com redução de base de cálculo; (b) operação ou prestação para qual haja sido estabelecido prazo especial de pagamento do imposto; (c) operação ou prestação amparada por isenção ou não-incidência do imposto; (d) operação ou prestação com alíquota diferenciada. Contudo, a transferência em operação ou prestação efetuada com redução de base de cálculo ou amparada por isenção ou não-incidência do imposto somente se aplicam aos casos em que a norma que haja concedido o benefício expressamente autorize a manutenção integral do crédito do imposto. (ii) Ainda assim, no caso acima, o saldo credor poderá ser transferido apenas para: (a) estabelecimento fornecedor, como pagamento da aquisição de matéria-prima, material secundário ou de embalagem para uso pelo adquirente na fabricação de seus produtos; e (b) utilizado para: 1. pagamento do ICMS devido na importação das mercadorias mencionadas na letra “a”; 2. aquisição de máquinas e equipamentos, mediante investimento em ativo fixo; 3. pagamento de crédito tributário do ICMS existente contra o CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 19 www.pontodosconcursos.com.br detentor. (iii) As transferências são limitadas a 40% do valor total da respectiva operação, exceto no caso de pagamento de crédito tributário do ICMS existente contra o detentor. (iv) O recebimento de créditos pela empresa destinatária fica limitado a 30% do valor do imposto por ela recolhido no período imediatamente anterior à transferência. (v) Compete ao Secretário de Estado de Fazenda e Controle Geral autorizar a transferência de crédito, atendendo à política econômica- tributária do Estado e observado o comportamento da receita, bem como editar as normas que se fizerem necessárias ao cumprimento de tais normas. (4) Relativamente aos bens do ativo permanente entrados no estabelecimento anteriormente a 31 de julho de 2000, deve ser observado o seguinte: (i) bens entrados no estabelecimento a partir de 1.º de novembro de 1996 até 31 de janeiro de 1999: 1. os créditos relativos a bens do ativo permanente alienados antes de transcorridos cinco anos a contar da data de sua aquisição serão anulados, a razão de 20% por ano ou fração que faltar para completar o qüinqüênio; 2. os créditos serão estornados na hipótese de utilização do bens do ativo permanente para produção ou comercialização de mercadorias cuja saída seja isenta ou não tributada ou prestação de serviços isenta ou não tributada, da seguinte forma: (a) em cada período, o montante do estorno será calculado pela multiplicação do valor do crédito por 1/60 (um sessenta avos) da relação entre a soma das saídas e prestações isentas e não tributadas, excluídas as saídas e prestações com destino ao exterior, e o total das saídas e prestações no mesmo período; (b) ao fim do quinto ano contado da data do lançamento no documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente - modelo A, o saldo remanescente do crédito será cancelado de modo a não mais ocasionar estorno; (ii) bens entrados no estabelecimento a partir de 1.º de fevereiro de 1999 até 31 de julho de 2000: 1. os créditos do ICMS serão apropriados mensalmente pelos contribuintes do imposto, proporcionalmente à vida útil dos bens, no mínimo em 24 (vinte e quatro) meses e, no máximo, em 60 (sessenta) meses; 2. estorno dos créditos na forma do item 2, do inciso anterior. CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 20 www.pontodosconcursos.com.br (5) Destaca-se ainda que, segunda a lei estadual do ICMS, o contribuinte efetuará o estorno do ICMS creditado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento: (a) for objeto de saída ou prestação de serviço não tributada ou isenta, sendo esta circunstância imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço; (b) for integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto; (c) vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento; (d) vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se; (e) gozar de redução da base de cálculo na operação ou prestação subseqüente, hipótese em que o estorno será proporcional à redução. (i) Por sua vez, quando, por qualquer motivo, a mercadoria for alienada por importância inferior ao valor que serviu de base de cálculo na operação de que decorreu sua entrada, será obrigatória a anulação do crédito correspondente à diferença entre o valor citado e o que serviu de base de cálculo na saída respectiva. (ii) O não creditamento ou o estorno referentes as entradas de mercadorias ou utilização de serviços resultantes de operações isentas ou não-tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou serviços alheios à atividade do estabelecimento, não impedem a utilização dos mesmos créditos em operações posteriores, sujeitas ao imposto, com a mesma mercadoria. (iii) Não serão anulados créditos referentes a mercadorias e serviços que venham a ser objeto de operações ou prestações destinadas ao exterior. QUESTÕES 27. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2008) Saldos credores acumulados não podem ser transferidos: (A) se decorrentes de operação amparada por isenção ou não-incidência do imposto. (B) se decorrentes de exportação de produtos para o exterior. (C) para outro estabelecimento da mesma empresa. (D) de um estabelecimento industrial para outra empresa, se existentes em decorrência de operações realizadas com redução da base de cálculo. (E) de um estabelecimento comercial para outra empresa, como pagamento de aquisição de material secundário ou embalagem. CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 21 www.pontodosconcursos.com.br Em regra, os saldos credores podem ser transferidos entre credores e devedores de estabelecimentos do mesmo sujeito passivo localizados no estado e saldos credores acumulados decorrentes de exportação. É possível ao estabelecimento industrial transferir saldos credores acumulados do ICMS existentes em decorrência de: (a) operação ou prestação efetuada com redução de base de cálculo; (b) operação ou prestação para qual haja sido estabelecido prazo especial de pagamento do imposto; (c) operação ou prestação amparada por isenção ou não-incidência do imposto; (d) operação ou prestação com alíquota diferenciada. Contudo, neste último caso, o saldo credor poderá ser transferido somente para: (a) estabelecimento fornecedor, como pagamento da aquisição de matéria-prima, material secundário ou de embalagem para uso pelo adquirente na fabricação de seus produtos; e (b) utilizado para: 1. pagamento do ICMS devido na importação das mercadorias mencionadas anteriormente; 2. aquisição de máquinas e equipamentos, mediante investimento em ativo fixo; 3. pagamento de crédito tributário do ICMS existente contra o detentor. Assim, a resposta correta é a letra “e”, pois, a transferência como pagamento da aquisição de matéria-prima, material secundário ou de embalagem para uso pelo adquirente na fabricação de seus produtos,dever ser para o estabelecimento fornecedor e não para qualquer outra empresa. 28. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2009) Podem ser utilizados para fins de aquisição de insumos os saldos credores acumulados: (A) decorrentes de operação ou prestação com alíquota diferenciada, no caso de a norma que concede o benefício autorize, expressamente, a manutenção integral do crédito do imposto, pelo próprio ou por outro estabelecimento do detentor, ou por terceiros. (B) decorrentes de importação, pelo próprio ou por outro estabelecimento do detentor. (C) decorrentes de operação ou prestação efetuada com redução da base de cálculo, no limite de 30% do valor total da respectiva operação, apenas pelo próprio estabelecimento detentor. (D) decorrentes de exportação, pelo próprio ou por outro estabelecimento do detentor ou por terceiros. CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 22 www.pontodosconcursos.com.br (E) decorrentes de exportação, por estabelecimento da mesma empresa, ou de outra, em retransferência, inclusive para o de origem. A resposta correta é a “d”, pois, podem ser utilizados para fins de aquisição de insumos os saldos credores acumulados, saldos credores acumulados pelo próprio ou por outro estabelecimento do detentor, ou por terceiros, nas seguintes hipóteses: (a) compensação de crédito tributário de ICMS relativo a imposto e, havendo, de multa, acréscimos e atualização monetária; (b) recolhimento do imposto devido na entrada de mercadorias importadas do exterior; (c) recolhimento do imposto devido em razão da entrada de sucata em geral; (d) aquisição de insumos; (e) aquisição de máquinas ou equipamentos utilizados em processo industrial, quando o detentor ou o destinatário vier a expandir sua capacidade produtiva mediante investimento em ativo fixo. A letra “a” é falsa, pois apenas os casos de operação ou prestação efetuada com redução de base de cálculo ou amparada por isenção ou não-incidência do imposto necessitam de norma que haja concedido o benefício expressamente autorize a manutenção integral do crédito do imposto. A letra “b” é falsa, pois a importação não é caso de aproveitamento de crédito acumulado. A letra “c” é falsa, pois as transferências são limitadas a 40% do valor total da respectiva operação, exceto no caso de pagamento de crédito tributário do ICMS existente contra o detentor. A letra “e” é falsa, porque, no caso de exportação, a autorização para a transferência de saldos credores acumulados, somente poderá ocorrer após o exame de sua legitimidade pela autoridade fiscal competente, sendo vedada (proibida): 1. a transferência de saldos credores acumulados para outro estabelecimento também detentor, salvo se para complementar a compensação de crédito tributário de ICMS relativo a imposto e, havendo, de multa, acréscimos e atualização monetária; 2. a retransferência de saldos credores acumulados para estabelecimento da mesma ou de outra empresa, inclusive para o de origem. 29. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2009) A sociedade empresarial “A” adquiriu um bem destinado ao seu ativo permanente, em junho de 2000, tendo apropriado CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 23 www.pontodosconcursos.com.br regularmente o respectivo crédito do ICMS. Com relação ao creditamento em referência, assinale a alternativa correta. (A) O valor do crédito foi apropriado imediata e integralmente pelo valor destacado no documento fiscal relativo à aquisição, tendo sido estornado o montante correspondente a 20% por ano até completar 5 (cinco) anos, porquanto a sociedade empresarial “A” alienou o bem antes de findo o quinquênio. (B) O valor do crédito foi apropriado parceladamente e na proporção da vida útil do bem adquirido, durante cinco anos, tendo sido a primeira parcela no mês de sua aquisição. (C) O valor do crédito foi apropriado em 20 (vinte) parcelas iguais e consecutivas, tendo a sociedade empresarial “A” cancelado o saldo remanescente ao fim daquele período. (D) O valor do crédito foi apropriado proporcionalmente à vida útil do bem adquirido, pelo valor destacado no documento fiscal relativo à aquisição, inexistindo qualquer obrigatoriedade de estorno posterior. (E) O valor do crédito foi apropriado em parcelas mensais, durante os três anos seguintes ao da aquisição do bem, tendo sido estornado o montante correspondente à utilização do bem na produção de mercadorias cujas saídas foram alcançadas por isenção e diferimento do ICMS. A resposta é a letra “b”, aplicando-se a regra de que os bens entrados no estabelecimento a partir de 1.º de fevereiro de 1999 até 31 de julho de 2000: os créditos do ICMS foram apropriados mensalmente pelos contribuintes do imposto, proporcionalmente à vida útil dos bens, no mínimo em 24 meses e, no máximo, em 60 meses; e os créditos serão estornados na hipótese de utilização do bens do ativo permanente para produção ou comercialização de mercadorias cuja saída seja isenta ou não tributada ou prestação de serviços isenta ou não tributada, da seguinte forma: (a) em cada período, o montante do estorno será calculado pela multiplicação do valor do crédito por 1/60 (um sessenta avos) da relação entre a soma das saídas e prestações isentas e não tributadas, excluídas as saídas e prestações com destino ao exterior, e o total das saídas e prestações no mesmo período; (b) ao fim do quinto ano contado da data do lançamento no documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente - modelo A, o saldo remanescente do crédito será cancelado de modo a não mais ocasionar estorno; 30. (FGV/Fiscal de Rendas - RJ/2007) Considerando a Lei 2.657/96, o contribuinte não terá que efetuar o estorno CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 24 www.pontodosconcursos.com.br do ICMS creditado na entrada da mercadoria no estabelecimento quando ela: (A) for objeto de saída tributada com alíquota interestadual, inferior à alíquota da entrada. (B) for objeto de saída não tributada ou isenta, sendo essa circunstância imprevisível na data da entrada da mercadoria. (C) vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento. (D) vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se. (E) gozar de redução da base de cálculo na operação subseqüente, hipótese em que o estorno será proporcional à redução. Segunda a Lei estadual 2.657/96, o contribuinte efetuará o estorno do ICMS creditado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento: (a) for objeto de saída ou prestação de serviço não tributada ou isenta, sendo esta circunstância imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço; (b) for integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto; (c) vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento; (d) vier a perecer, deteriorar- se ou extraviar-se; (e) gozar de redução da base de cálculo na operação ou prestação subseqüente, hipótese em que o estorno será proporcional à redução. Assim sendo, a resposta é a letra “a”, pois, considerando a Lei 2.657/96, o contribuinte não terá que efetuar o estorno do ICMS creditado na entrada da mercadoria no estabelecimento quando ela for objeto de saída tributada com alíquota interestadual, inferior à alíquota da entrada. 1.10 Obrigações Acessórias 1.10.1 Da Inscrição - Os contribuintes do ICMS, os armazéns gerais e congêneres são obrigados a inscrever seus estabelecimentos antes de iniciarem suas atividades. 1.10.1.1 Assim, no interesse da Administração Fazendária poderá ser exigida a renovação da inscrição já efetivada e a falta de renovação da inscrição no prazo e na forma previstos na legislação, para todos os efeitos legais, implica ser o estabelecimentoconsiderado não inscrito. CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 25 www.pontodosconcursos.com.br 1.10.1.1.1 O Secretário de Estado de Fazenda poderá autorizar inscrição que não seja obrigatória, bem como dispensá-la nos casos que considerar conveniente. 1.10.1.1.2 A inscrição poderá ser concedida por prazo certo ou indeterminado, sem prejuízo da renovação da inscrição já efetuada; e será denegada, se constatada a falsidade de dados declarados ao Fisco e nas demais hipóteses previstas em ato do Secretário de Estado de Fazenda. 1.10.1.1.3 A falta de regularidade na inscrição no cadastro inabilita o contribuinte à prática de operações ou prestações de que trata a Lei do ICMS e da decisão que indeferir ou que cancelar a inscrição caberá recurso, conforme disciplinada em ato do Secretário de Estado de Fazenda. 1.10.1.2 Sem prejuízo dos demais requisitos estabelecidos em ato do Secretário de Estado de Fazenda, a Secretaria de Estado de Fazenda poderá exigir do interessado, antes de deferir o pedido de inscrição: (i) o preenchimento de requisitos específicos, conforme o tipo societário adotado, a atividade econômica a ser desenvolvida, o porte econômico do negócio e o regime de tributação; (ii) a apresentação dos documentos adiante indicados, conforme a atividade econômica a ser praticada, que permitam a comprovação: (a) da identidade e da residência dos sócios ou diretores; (b) da capacidade financeira dos sócios ou diretores para o exercício da atividade pretendida. 1.10.1.3 A Secretaria de Estado de Fazenda, no caso de atividades de refino e distribuição de combustíveis, poderá exigir a prestação de garantia do cumprimento das obrigações tributárias, em razão: (a) de antecedentes fiscais ou criminais que desabonem as pessoas físicas ou jurídicas envolvidas, assim como suas sociedades coligadas ou controladas, ou ainda seus sócios ou diretores; (b) de débitos fiscais definitivamente constituídos em nome da empresa, de suas sociedades coligadas ou controladas, assim como de seus sócios ou diretores. 1.10.1.3.1 Assim, as espécies de garantia admissíveis, bem como as normas necessárias à operacionalização serão estabelecidas em ato do Secretário de Estado de Fazenda. 1.10.1.3.2 Será também exigida a prestação de garantia consubstanciada em depósito em dinheiro, carta de fiança ou arrolamento de bens e direitos que integrem o patrimônio do CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 26 www.pontodosconcursos.com.br contribuinte, sempre que a soma dos créditos tributários de sua responsabilidade, relativos a tributos estaduais, exceda a cinquenta por cento (50%) do seu patrimônio conhecido. 1.10.1.3.3 No interesse da Administração Fazendária poderá ser exigida a substituição da garantia ofertada por outras, bem como o reforço daquela que se tornar insuficiente. 1.10.1.3.4 A garantia, quando prestada na forma do arrolamento de bens e direitos, deverá recair preferencialmente sobre bens imóveis, e deverá ser informada, na certidão, acerca da situação do contribuinte em relação aos tributos estaduais. 1.10.1.3.5 Em substituição ou complemento à garantia, poderá a Secretaria de Estado de Fazenda aplicar, ao contribuinte ou responsável, regime especial para o cumprimento das obrigações tributárias. 1.10.1.3.6 Concedida a inscrição, a superveniência de qualquer dos fatos já mencionados ensejará a exigência de garantia, sujeitando o contribuinte ao cancelamento de sua inscrição, caso não a ofereça no prazo legal, observado a possibilidade de recurso do ato de cancelamento. 1.10.1.4 Por sua vez, o contribuinte é obrigado a comunicar: (a) as alterações dos dados cadastrais relativos a sua inscrição; (b) a paralisação temporária; e (c) a cessação da atividade. 1.10.1.4.1 A inscrição poderá ser cancelada a qualquer momento, garantindo-se o direito do contraditório e da ampla defesa, sem prejuízo de outras hipóteses previstas em ato do Secretário de Estado de Fazenda, nas seguintes situações: I - inatividade do estabelecimento para o qual foi obtida a inscrição. Tal inatividade do estabelecimento, prevista no inciso I do caput será comprovada, por meio da realização de ação fiscal, ou presumida, se decorrente da falta de entrega de informações econômico-fiscais pelo contribuinte; II - prática de atos ilícitos que repercutam no âmbito tributário, tais como: (a) participação em organização ou associação constituída para a prática de fraude fiscal estruturada, assim entendido aquela formada com a finalidade de implementar esquema de evasão fiscal mediante artifícios envolvendo a dissimulação de atos, negócios ou pessoas, e com potencial de lesividade ao erário; (b) embaraço à fiscalização, como tal entendida a alta injustificada de apresentação CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 27 www.pontodosconcursos.com.br de livros, documentos e arquivos digitais a que estiver obrigado o contribuinte, bem como o não fornecimento ou o fornecimento incorreto de informações sobre mercadorias e serviços, bens, negócios ou atividades, próprias ou de terceiros, que tenham interesse comum em situação que dê origem a obrigação tributária; (c) resistência à fiscalização, como tal entendida a restrição ou negativa de acesso ao estabelecimento ou qualquer de suas dependências ao domicílio fiscal ou a qualquer outro local onde o contribuinte exerça sua atividade ou onde se encontrem mercadorias, bens, documentos ou arquivos digitais de sua posse ou propriedade, relacionados com situação que dê origem a obrigação tributária; (d) receptação de mercadoria roubada ou furtada; (e) produção, comercialização ou estocagem de mercadoria adulterada ou falsificada; (f) utilização como insumo, comercialização ou estocagem de mercadoria objeto de contrabando ou descaminho; III- identificação incorreta, falta ou recusa de identificação dos controladores e/ou beneficiários de empresas de investimento sediadas no exterior, que figurem no quadro societário ou acionário da empresa devedora de tributos estaduais ou envolvida em ilícitos fiscais. Decerto, considerase: (a) empresa de investimento sediada no exterior (offshore), aquela que tem por objeto a inversão de investimentos financeiros fora de seu país de origem, onde é beneficiada por supressão ou minimização de carga tributária e por reduzida interferência regulatória do governo local; (b) controlador e/ou beneficiário, a pessoa física que efetivamente detém o controle da empresa de investimento (beneficial owner), independentemente do nome de terceiros que eventualmente figurem como titulares em documentos públicos; IV - inadimplência fraudulenta, que se considera a falta de pagamento de débito tributário vencido, quando o contribuinte detém disponibilidade financeira comprovada, ainda que por coligadas, controladas ou seus sócios; V- práticas sonegatórias que levam ao desequilíbrio concorrencial, que se resta caracterizada quando comprovado que o contribuinte tenha: (a) rebaixado artificialmente os preços de venda de mercadoria ou de serviço ou se aproveitado de crédito fiscal indevido; (b) conseguido ampliar a participação relativa em seu segmento econômico, em detrimento de seus concorrentes, em decorrência de um dos procedimentos descritos na alínea anterior. VI - falta de prestação da garantia do cumprimento das obrigações tributárias, no caso de atividades de refino e distribuição de combustíveis. 1.10.1.5 Por outro lado, o ato de inscrição no cadastro de contribuintes será declarado nulo de pleno direito, retroagindo- CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 28 www.pontodosconcursos.com.br se os efeitos desde a data de sua concessão ou de sua alteração, nas situações em que, mediante procedimento administrativo em conformidadecom a legislação em vigor, for constatada: (i) simulação de existência do estabelecimento ou da empresa, ainda que inscrito, quando: (a) a atividade relativa a seu objeto social, segundo declaração do contribuinte, não tiver sido ali efetivamente exercida, ou; (b) não tiverem ocorrido as operações e prestações de serviços declaradas nos registros contábeis; (ii) simulação do quadro societário da empresa, isto é, para o qual sejam indicadas pessoas interpostas (sócios vulgarmente chamados de “laranjas”); (iii) inexistência de estabelecimento para o qual foi efetuada a inscrição ou indicação incorreta de sua localização; (iv) indicação de dados cadastrais falsos. 1.10.1.6 O cancelamento ou a baixa da inscrição não implicam quitação de quaisquer débitos porventura existentes. 1.10.1.7 O Secretário de Estado de Fazenda é competente para estabelecer as normas a serem observadas para inscrição ou sua renovação, alteração de dados cadastrais, paralisação temporária, cessação da atividade, cancelamento ou baixa, especificando os documentos que deverão ser apresentados. 1.10.2 Dos Documentos e Livros Fiscais - Os contribuintes e as demais pessoas obrigadas à inscrição deverão, de acordo com a respectiva atividade e em relação a cada um de seus estabelecimentos: (i) emitir documentos fiscais, conforme as operações que realizarem; e (ii) manter escrita fiscal destinada ao registro das operações efetuadas. 1.10.2.1 O Regulamento estabelecerá os modelos dos documentos e livros fiscais que deverão ser utilizados, bem como a forma e os prazos de sua emissão e escrituração. 1.10.2.2 O documento emitido por máquina registradora, terminal Ponto de Venda (PDV), equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), computador, impressora ou equipamento semelhante, referente à operação sujeita ao ICMS, tem valor fiscal para efeito de apuração do imposto. 1.10.2.2.1 Neste sentido, o usuário dos equipamentos mencionados anteriormente deve colocar à disposição do Fisco as informações CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 29 www.pontodosconcursos.com.br registradas nos equipamentos, inclusive em meio magnético ou semelhante, quando for o caso. 1.10.2.2.2 No caso de informação registrada em meio magnético ou semelhante, poderá o Fisco determinar a apresentação das informações de maneira selecionada, classificada ou agrupada. 1.10.2.2.3 O fabricante, o credenciado ou o produtor de software responderão solidariamente com os usuários sempre que contribuírem para o uso indevido do equipamento, através de mecanismos, dispositivos ou funções de máquina registradora, terminal Ponto de Venda (PDV), equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), computador, impressora ou equipamento semelhante, ou de programa. 1.10.2.2.4 Para fins de escrituração e apuração do ICMS, a atividade destinada à comercialização de medicamentos, drogas lícitas e outros produtos para terapia que dependam de licença da Vigilância Sanitária adotará inscrição e regime de escrituração específicos. 1.10.2.3 No interesse da arrecadação, controle e fiscalização do ICMS, o Secretário de Estado de Fazenda poderá: (i) instituir, substituir ou dispensar livros e documentos fiscais; (ii) determinar que o valor das operações e do saldo credor ou devedor do imposto, apurado no respectivo período, seja declarado em documento específico, bem como sejam prestadas quaisquer informações complementares; (iii) estabelecer regime especial para cumprimento das obrigações acessórias pelo contribuinte; (iv) exigir que a emissão de documentos fiscais e a sua escrituração nos livros fiscais seja feita por sistema eletrônico de processamento de dados, de acordo com a atividade e o porte do contribuinte. 1.10.2.3.1 O Secretário de Estado de Fazenda é competente também para estabelecer normas que disciplinem a retirada dos livros e documentos fiscais do estabelecimento para efeito de escrituração e poderá exigir a autenticação dos documentos fiscais a serem utilizados pelo contribuinte, mediante a aposição de visto, selo ou qualquer outro meio. 1.10.2.3.2 Neste sentido, o regulamento estabelece que, no interesse da arrecadação, controle e fiscalização do imposto, o Secretário de Estado de Fazenda e Controle Geral poderá instituir, CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 30 www.pontodosconcursos.com.br substituir ou dispor sobre livros e documentos fiscais, bem como dispor sobre a apresentação e deferimento, por meio eletrônico, de: I - pedido de inscrição e alteração de dados cadastrais; II - Autorização para Impressão de Documentos Fiscais (AIDF); III - autenticação de livros fiscais; IV - Pedido/Comunicação de Uso de Sistema Eletrônico de Processamento de Dados; V - Pedido de Uso ou Cessação de Uso de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal; VI - comunicação de intervenção em ECF; VII - aposição de visto em livros e documentos fiscais; VIII - comunicações diversas apresentadas pelo contribuinte; IX - outros procedimentos e rotinas. 1.10.2.3.3 Desta forma, o Secretário de Estado de Fazenda poderá exigir que a emissão de documentos fiscais e a sua escrituração nos livros fiscais seja feita por sistema eletrônico de processamento de dados, de acordo com a atividade e o porte do contribuinte. 1.10.2.4 Nos casos de perda ou extravio de livros e documentos fiscais, o contribuinte fica obrigado a comprovar o montante das operações ou prestações de serviços escrituradas ou que deveriam ter sido escrituradas nos referidos livros, para efeito de verificação do pagamento do imposto. 1.10.2.4.1 Se o contribuinte, no prazo determinado na intimação, observadas as regras fixadas no Regulamento, deixar de fazer a comprovação, ou não puder fazê-la, e, bem assim, nos casos em que a comprovação for considerada insuficiente ou inidônea, o valor das operações ou das prestações de serviços será arbitrado pelo Fiscal de Rendas deduzindo-se, do montante devido, os recolhimentos efetivamente comprovados pelo contribuinte ou pelos registros da repartição. 1.10.2.4.2 Sempre que o documento fiscal referente à entrada de mercadoria for escriturado com atraso, desde que envolva aproveitamento do crédito fiscal, fica o contribuinte obrigado a comunicar a ocorrência, devidamente justificada, à repartição fiscal a que estiver jurisdicionado, no prazo fixado pela legislação. 1.10.2.4.3 O Regulamento fixará o prazo de validade dos documentos fiscais, observado o limite mínimo de 3 (três) dias, que são os seguintes, contados da data do deferimento da Autorização para Impressão de Documentos Fiscais (AIDF): CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 31 www.pontodosconcursos.com.br I - Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A: 24 meses; II - Nota Fiscal de Produtor, modelo 4: 48 meses; III - Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7: 24 meses; IV - Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8: 24 meses; V - Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9: 24 meses; VI - Conhecimento de Transporte Aéreo, modelo 10: 24 meses; VII - Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11: 24 meses; VIII - Despacho de Transporte, modelo 17: 24 meses. 1.10.2.5 O contribuinte é obrigado a apresentar as declarações necessárias à apuração dos índices de participação dos Municípios, no produto da arrecadação do imposto, o documento destinado à apuração e informação do ICMS e todos os demais formulários de caráter econômico-fiscal, conforme dispuser o Secretário de Estado de Fazenda e Controle Geral. 1.10.2.5.1 O imposto declarado e não recolhido pelo contribuinte no prazo regulamentar é exigível, independentemente de qualquer outro procedimento, e será inscrito em Dívida Ativa no prazo de 10 (dez) dias do vencimento. Tal situaçãotambém se aplica ao imposto devido pelo contribuinte e informado em sua escrita fiscal por meio Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) ou qualquer outro meio previsto na legislação, na forma estabelecida pelo Poder Executivo. 1.10.2.5.2 Na falta de apresentação, no prazo legal, do documento destinado à apuração e informação do ICMS, a autoridade fiscal, além da imposição de penalidade, intimará o contribuinte a apresentá-lo no prazo de 15 (quinze) dias. 1.10.2.5.2.1 Persistindo a omissão, a autoridade fiscal continuará procedendo da forma prevista anteriormente, até a 5.ª autuação, quando a inscrição do contribuinte será cancelada, sem prejuízo do pagamento do débito por parte dos responsáveis. 1.10.2.5.3 A declaração destinada à apuração dos índices de participação dos municípios no produto da arrecadação do ICMS somente será computada na apuração se apresentada pelo contribuinte na forma e no prazo estabelecidos em ato do Secretário de Estado da Fazenda. CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 32 www.pontodosconcursos.com.br 1.10.2.6 No interesse da fiscalização, o contribuinte fica obrigado a fornecer, mediante a devida intimação, informações referentes às operações por ele realizadas, inclusive as registradas em meio magnético ou semelhante, ainda que já tenham sido prestadas anteriormente, de maneira selecionada, classificada ou agrupada, segundo os critérios gerais ou setoriais estabelecidos pela autoridade requisitante e nos prazos por ela determinados, não inferiores a quinze dias úteis. 1.10.2.7 O regime especial concedido ao contribuinte, para o cumprimento de suas obrigações, poderá ser cassado, se o beneficiário proceder em desacordo com as normas fixadas para sua concessão. 1.10.2.7.1 Sobre tal regime, pode-se simplificar com o seguinte quadro: REGIME ESPECIAL DE CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS (i) Objetivo - Pode ser concedido, a critério do Fisco, atendendo aos princípios de maior simplicidade, racionalidade e adequação em face da natureza das operações realizadas pelo requerente. (ii) Do pedido e seu encaminhamento - será dirigido ao Coordenador de Tributação da Superintendência Estadual de Tributação e apresentado pelo estabelecimento único ou principal neste Estado, à repartição do Fisco estadual de sua circunscrição. O pedido deve conter: 1. identificação do contribuinte: (a) nome, razão social ou denominação; (b) endereço e telefone; (c) atividade econômica; (d) números de inscrição, federal e estadual; 2. descrição minuciosa do regime especial pretendido; 3. declaração de que é, ou não, contribuinte do IPI; 4. indicação, após a assinatura, do nome completo do signatário, do número e do órgão expedidor do documento de identidade; 5. carimbo padronizado de inscrição no CADERJ; 6. cópia de documento que autorize o signatário da inicial a postular em nome da empresa, assim como cópia de documento de identidade que comprove sua assinatura, cópia do ato constitutivo da sociedade, comprovante do pagamento da Taxa de Serviços Estaduais; 7. cópia dos modelos e sistemas pretendidos, com descrição de sua utilização. A repartição fiscal de circunscrição da requerente, após verificar se a petição está corretamente instruída, deve dar forma processual, informando sobre a situação fiscal do contribuinte quanto à regularidade no cumprimento das obrigações tributárias CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 33 www.pontodosconcursos.com.br relativamente ao ICMS e encaminhar à Coordenação de Tributação da Superintendência Estadual de Tributação. (iii) Do exame e da aprovação - será examinado pelo Departamento de Consultas Jurídico-Tributárias e decidido pela Coordenação de Tributação da Superintendência Estadual de Tributação. Quando o regime pleiteado abranger estabelecimento contribuinte do IPI, a Coordenação de Tributação encaminhará o pedido, desde que favorável à sua concessão, à Delegacia da Receita Federal, neste Estado. Caso contrário, o Fisco estadual decidirá autonomamente, ainda que, em razão de outras operações, o requerente seja contribuinte do tributo federal. O instrumento concessivo de regime especial deve conter, no mínimo, as seguintes indicações: 1. identificação da empresa requerente; 2. especificação dos modelos e sistemas aprovados; 3. condições gerais e especiais de observância obrigatória pela empresa e por seus estabelecimentos; 4. menção de que o regime especial concedido não dispensa o cumprimento das demais obrigações, principal e acessórias, previstas na legislação, e que o mesmo poderá ser alterado ou cassado a critério do Fisco. Quando o regime especial envolver trânsito de mercadorias deverá constar observação de que os veículos da beneficiária ou por ela contratados deverão portar cópia do regime especial, para apresentação ao Fisco quando solicitado. (iv) Da ciência - aprovado o regime especial, a repartição fiscal de circunscrição do estabelecimento requerente, após verificar se não há exigências, deve dar ciência ao interessado, entregando cópia autenticada do instrumento concessivo e dos modelos aprovados. A repartição fiscal deve lavrar termo no Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência (RUDFTO), mencionando o teor do regime especial, o número do processo concessivo e demais observações pertinentes, anotando na cópia entregue ao contribuinte o número da folha do RUDFTO em que foi lavrado o termo, arquivando outra cópia em pasta própria do contribuinte. (v) Da averbação e da extensão - a utilização do regime especial pelos demais estabelecimentos beneficiários fica condicionada à averbação, devendo o contribuinte encaminhar à repartição fiscal de circunscrição de cada estabelecimento beneficiário e ao Fisco federal, se for o caso, cópia do instrumento concessivo e dos modelos aprovados, além do RUDFTO para lavratura de termo, sendo dispensada a formação de processo para este fim. CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO 34 www.pontodosconcursos.com.br A averbação consiste em despacho do titular da repartição fiscal de circunscrição do estabelecimento beneficiário, declarando estar o estabelecimento nele especificado autorizado a utilizá-lo, devendo ser lavrado termo no RUDFTO. O regime especial pode ser estendido a estabelecimento não incluído na inicial, devendo ser comunicado à repartição fiscal do estabelecimento único ou principal, que anotará a inclusão no verso da cópia do instrumento concessivo e lavrará termo no RUDFTO, orientando o estabelecimento beneficiário a proceder a averbação na repartição fiscal de circunscrição. A extensão do regime especial, concedido pelo Fisco de outra unidade da Federação, depende de anuência da Coordenação de Tributação, que deve emitir o respectivo ato de anuência, sendo instruído o pedido com cópia autenticada de todo o expediente relativo à concessão do regime especial originário. (vi) Da alteração e da cassação - A alteração do regime especial pode ser solicitada, a qualquer tempo, pelo estabelecimento único ou principal, devendo apresentar pedido, que seguirá os mesmos trâmites e regras da concessão original. Por sua vez, o regime especial pode ser cassado ou alterado pela autoridade concedente. A repartição fiscal de circunscrição do estabelecimento beneficiário deve acompanhar a observância do regime especial concedido, devendo, quando for o caso, propor sua alteração ou cassação, desde que devidamente justificada, que também pode ser solicitada pelo Fisco de outra unidade da Federação, desde que devidamente justificada. Ocorrendo a cassação ou a alteração do regime especial, será dada ciência ao Fisco da unidade da Federação onde houver estabelecimento beneficiário do regime especial. O beneficiário do regime
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