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Aula 01 LRF para Concurso SEFAZ

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CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE
ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS
TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS 
PROFESSOR: SÉRGIO MENDES 
www.pontodosconcursos.com.br 1
Aula 1 
EFEITOS NO PLANEJAMENTO E 
NO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO 
Olá amigos! Como é bom estar aqui! 
“Uma lenda conta que duas crianças patinavam em cima de um lago
congelado. Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam sem
preocupação. De repente, o gelo se quebrou e uma das crianças caiu na
água. 
A outra criança vendo que seu amiguinho se afogava de baixo do gelo, pegou
uma pedra e começou a golpear com todas as suas foças, conseguindo
quebrá-lo e salvar seu amigo. 
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido,
perguntaram ao menino: 
_ Como você conseguiu fazer isso? É impossível que você tenha quebrado o
gelo com essa pedra e suas mãos tão pequenas! 
Nesse instante apareceu um ancião e disse: 
_ Eu sei como ele conseguiu. 
Todos perguntaram: ‘Como?’ 
O ancião respondeu: 
_ Não havia ninguém ao seu redor para dizer-lhe que ele não seria capaz.” 
Você é capaz!!! É com enorme alegria que tenho você como aluno e assim ter
a satisfação de que você inicialmente aprovou nossa aula demonstrativa,
decidindo continuar o curso! Nesta aula trataremos dos efeitos no
planejamento e no processo orçamentário: Plano Plurianual; Lei de Diretrizes
Orçamentárias, LDO na LRF e os anexos de riscos e metas fiscais; Lei
Orçamentária Anual; previsão e reestimativa de receitas; publicação da LOA e
cumprimento de metas; limitação de empenho e movimentação financeira. 
 
CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE
ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS
TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS 
PROFESSOR: SÉRGIO MENDES 
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1. PLANO PLURIANUAL 
O Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei
Orçamentária Anual (LOA) são as leis ordinárias que regulam o planejamento
e o orçamento dos entes públicos federal, estaduais e municipais. Essas leis
constituem etapas distintas, porém integradas, de forma que permitam um
planejamento estrutural das ações governamentais. 
O Plano Plurianual é o instrumento de planejamento do Governo Federal que
estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da
Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Retrata, em visão macro, as intenções do gestor público para um período de
quatro anos, podendo ser revisado a cada ano. 
O art. 3º da LRF, que era o único que versava exclusivamente sobre o PPA,
foi vetado. O caput deste artigo estabelecia que o projeto de lei do plano
plurianual deveria ser devolvido para sanção até o encerramento do primeiro
período da sessão legislativa, enquanto o § 2º obrigava o seu envio, ao Poder
Legislativo, até o dia 30 de abril do primeiro ano do mandato do Chefe do
Poder Executivo. O veto ocorreu porque isso representaria não só um
reduzido período para a elaboração dessa peça, por parte do Poder
Executivo, como também para a sua apreciação pelo Poder Legislativo,
inviabilizando o aperfeiçoamento metodológico e a seleção criteriosa de
programas e ações prioritárias de governo. 
No entanto, o PPA aparece em alguns dispositivos da LRF, como, por
exemplo, no art. 5º, caput e § 5º (veremos em Lei Orçamentária Anual).
Assim, no que se refere à elaboração do PPA, o planejamento governamental
também foi afetado pela aprovação da LRF, mesmo com o veto do principal
artigo. 
 
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ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS
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2. LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS 
2.1 A Lei de Diretrizes Orçamentárias na LRF 
De acordo com a CF/1988, a lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as
metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de
capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento. 
A LDO surgiu almejando ser o elo entre o planejamento estratégico (PPA) e o
planejamento operacional (LOA). Sua relevância reside no fato de ter
conseguido diminuir a distância entre o plano estratégico e as LOAs, as quais
dificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dos planejamentos
estratégicos existentes antes da CF/1988. 
Além dos dispositivos referentes à LDO previstos na CF/1988, veremos que a
Lei de Responsabilidade Fiscal , em seu art. 4.º, I, a, b, e e f, aumentou o rol
de funções da LDO: 
Art. 4.o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2.o do art. 165 
da Constituição e: 
I – disporá também sobre: 
a) equilíbrio entre receitas e despesas; 
b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses
previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9.º e no inciso II do § 1.º
do art. 31; 
(...) 
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos
programas financiados com recursos dos orçamentos; 
f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades
públicas e privadas. 
Obs.: As alíneas c e d não foram citadas porque foram vetadas. 
 
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Assim: 
SEGUNDO A LRF, A LDO DISPORÁ SOBRE: 
Equilíbrio entre receitas e despesas. 
Critérios e forma de limitação de empenho, caso a realização da receita possa não
comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal previstas. 
Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos
programas financiados com recursos dos orçamentos. 
Demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades
públicas e privadas. 
2.2 Os Anexos de Metas e Riscos Fiscais 
Segundo o art. 4.°, § 1.º, da LRF, o Anexo de Metas Fiscais integrará a LDO: 
§ 1.o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias o Anexo de Metas
Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e
constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e
montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois
seguintes. 
Para obrigar os administradores públicos a ampliar os horizontes do
planejamento, as metas devem ser estimadas para o exercício a que se
referem e os dois seguintes. As metas fiscais são valores projetados para o
exercício financeiro e que, depois de aprovados pelo Poder Legislativo, servem
de parâmetro para a elaboração e a execução do orçamento. 
O resultado primário corresponde à diferença entre as receitas arrecadadas e
as despesas empenhadas, não considerando o pagamento do principal e dos
juros da dívida, tampouco as receitas financeiras. Já o resultado nominal é
mais abrangente, pois corresponde à diferença entre todas as receitas
arrecadadas e as despesas empenhadas, incluindo pagamentos de parcelas
do principal e dos juros da dívida, bem como as receitas financeiras obtidas. 
 
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Prosseguindo, temos que o Anexo de Metas Fiscais conterá: 
I – avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior; 
II – demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de
cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as
fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com
as premissas e os objetivos da política econômica nacional; 
III – evolução do patrimôniolíquido, também nos últimos três exercícios,
destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de
ativos; 
IV – avaliação da situação financeira e atuarial: 
a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e
do Fundo de Amparo ao Trabalhador; 
b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial; 
V – demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da
margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado. 
Temos também integrando a LDO o Anexo de Riscos Fiscais, em que serão
avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas
públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.
Os riscos fiscais abrangem os riscos orçamentários e os riscos da dívida. 
Os passivos contingentes podem ser definidos como dívidas cuja existência
dependa de fatores imprevisíveis, como os processos judiciais em curso e
dívidas em processo de reconhecimento. Assim, os precatórios não se
enquadram no conceito de Risco Fiscal por se tratarem de passivos “efetivos” e
não de passivos contingentes, pois, conforme estabelecido pelo art. 100, § 5º
da Constituição Federal, é obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades
de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos,
oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios
judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do
exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente 
 
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Ainda, a mensagem que encaminhar o projeto da União apresentará, em anexo
específico, os objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial, bem
como os parâmetros e as projeções para seus principais agregados e variáveis,
e também as metas de inflação, para o exercício subsequente. 
Caiu na prova: 
1) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2010) Metas fiscais são
valores projetados para o exercício financeiro e que, depois de aprovados pelo
Poder Legislativo, servem de parâmetro para a elaboração e a execução do
orçamento. Para obrigar os gestores a ampliar os horizontes do planejamento,
as metas devem ser projetadas para os próximos três anos, isto é, o exercício
a que se referem e os dois seguintes. 
Para obrigar os administradores públicos a ampliar os horizontes do
planejamento, as metas devem ser estimadas para o exercício a que se
referem e os dois seguintes. As metas fiscais são valores projetados para o
exercício financeiro e que, depois de aprovados pelo Poder Legislativo, servem
de parâmetro para a elaboração e a execução do orçamento. 
Resposta: Certa 
3. LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL 
A Lei Orçamentária Anual é o instrumento pelo qual o poder público prevê a
arrecadação de receitas e fixa a realização de despesas para o período de
um ano, sendo composta pelo orçamento fiscal, orçamento da seguridade
social e orçamento de investimentos (ou investimentos das estatais). A LOA é
o orçamento por excelência ou o orçamento propriamente dito. A finalidade da
LOA é a concretização dos objetivos e metas estabelecidas no PPA. É o
cumprimento ano a ano das etapas do PPA, em consonância com o que foi
estabelecido na LDO. Portanto, orientada pelas diretrizes, objetivos e metas
do PPA, compreende as ações a serem executadas, seguindo as metas e
prioridades estabelecidas na LDO. 
 
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Vamos aprofundar nossos conhecimentos sobre a LOA. Mas, antes,
precisaremos do importante conceito de empresa estatal dependente.
Primeiro, temos que saber que uma empresa controlada é uma sociedade
cuja maioria do capital social com direito a voto pertence, direta ou
indiretamente, a ente da Federação. 
Consoante a LRF, empresa estatal dependente é uma empresa controlada,
mas que recebe do ente controlador recursos financeiros para pagamento de
despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no
último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária.
Este conceito é importantíssimo, porque, sendo uma empresa estatal
considerada dependente, ela participará do Orçamento Fiscal e da Seguridade
Social. Integram o orçamento de investimentos apenas as chamadas empresas
estatais não dependentes. 
Dessa forma, a empresa estatal não dependente é autossustentável e não faz
parte do campo de aplicação da LRF, porém seus investimentos integram a
LOA por lidar com o dinheiro público. Isso ocorre para que a empresa tenha
liberdade de atuação e ao mesmo tempo o Poder Público tenha controle sobre
os investimentos dela. Por exemplo, a Petrobrás é uma Sociedade de
Economia Mista e estatal não dependente. Não sofre as restrições da LRF
porque tem que ser dinâmica para concorrer com a iniciativa privada. Por outro
lado, o Estado deve deter o poder para influenciar onde ela aplicará seus
investimentos e a população deve ter conhecimento, por isso ela compõe o
Orçamento de Investimentos. 
Já as empresas dependentes recebem recursos do Estado para se manter,
portanto não se sustentam sozinhas. Existem para suprir alguma falha de
mercado em que a iniciativa privada não quis ou não conseguiu êxito e é
relevante para a sociedade. Exemplos: Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Empraba) e Hospital das Clínicas de Porto Alegre (HCPA).
Assim, possuem controle total do Estado, seguem a LRF e fazem parte do
Orçamento Fiscal e da Seguridade Social. 
 
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A separação é tão nítida que a Secretaria de Orçamento Federal (SOF) é
responsável pelo Orçamento Fiscal e da Seguridade Social. Já o Orçamento de
Investimentos fica a cargo do Departamento de Coordenação e Governança
das Empresas Estatais (DEST). São duas estruturas totalmente diferentes
integrantes do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). 
Vamos interpretar o conceito de empresa estatal dependente da LRF: 
QUADRO: EMPRESA ESTATAL DEPENDENTE 
É uma empresa controlada, ou seja, é uma sociedade cuja maioria do capital social
com direito a voto pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação. 
Porém, que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de
despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital. 
Sendo que, no caso das despesas de capital, caso receba apenas recursos provenientes
de aumento de participação acionária, não será considerada estatal dependente. 
Sendo estatal dependente, integrará o Orçamento Fiscal e da Seguridade Social e
seguirá a LRF. 
Se for não dependente, integrará o Orçamento de Investimentos e não seguirá a LRF. 
A LRF também traz dispositivos sobre a LOA. Segundo o art. 5.º da LRF, o
projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano
plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias: 
I – conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos
orçamentos com os objetivos e metas constantes do anexo de metas fiscais da
LDO; 
II – será acompanhado do demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as
receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e
benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, bem como das
medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas
obrigatórias de caráter continuado; 
III – conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante,
definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na LDO,CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE
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destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos
fiscais imprevistos. 
A reserva de contingência tem por finalidade atender, além da abertura de
créditos adicionais, perdas que, embora sejam previsíveis, são episódicas,
contingentes ou eventuais. Deve ser prevista em lei sua constituição, com
vistas a enfrentar prováveis perdas decorrentes de situações emergenciais. 
Atenção: a lei orçamentária não consignará dotação para investimento com
duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano
plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão. 
O mesmo artigo 5º da LRF determina ainda que constarão da LOA todas as
despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que
as atenderão. Ainda, tem-se que o refinanciamento da dívida pública constará
separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional. 
Finalmente, integrarão as despesas da União, e serão incluídas na lei
orçamentária, as despesas do Banco Central do Brasil relativas a pessoal e
encargos sociais, custeio administrativo, inclusive os destinados a benefícios e
assistência aos servidores, e a investimentos. 
Caiu na prova: 
2) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2010) A partir da LRF,
além de opcional, a reserva de contingência terá o seu montante fixado na
LPPA, discriminado o valor de cada exercício financeiro, em percentual da
receita corrente líquida, e os seus recursos serão destinados exclusivamente
ao atendimento dos passivos contingentes relacionados no anexo de riscos
fiscais da LDO. 
Segundo o inciso III do art. 5.º da LRF, o projeto de lei orçamentária anual,
elaborado de forma compatível com o PPA e a LDO conterá reserva de
contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na
receita corrente líquida, serão estabelecidos na LDO, destinada ao 
 
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atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais
imprevistos. 
Logo, a partir da LRF, além de obrigatória, a reserva de contingência terá o
seu montante fixado na LDO, discriminado o valor de cada exercício financeiro,
em percentual da receita corrente líquida, e os seus recursos serão destinados
ao atendimento dos passivos contingentes relacionados no anexo de riscos
fiscais da LDO e a outros riscos e eventos fiscais imprevistos. 
Resposta: Errada
 
4. PREVISÃO DE RECEITAS 
A previsão (ou planejamento) se configura por meio da estimativa de
arrecadação da receita, constante da Lei Orçamentária Anual – LOA, resultante
de metodologia de projeção de receitas orçamentárias. 
Segundo o art. 12 da LRF: 
Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais,
considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de
preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão
acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da
projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de
cálculo e premissas utilizadas. 
Assim, são parâmetros para a previsão de receitas os efeitos das alterações
na legislação, como a alteração de alíquotas, as desonerações fiscais e a
concessão de créditos tributários. Deve ser considerada, ainda, a variação do
índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator
relevante. 
Consoante a LRF, o Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos
demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo trinta dias antes do prazo
final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as
estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente 
 
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líquida, e as respectivas memórias de cálculo. 
Isso ocorre porque todos os Poderes (Legislativo, Judiciário e mais o Ministério
Público) elaboram suas propostas orçamentárias parciais e encaminham para o
Poder Executivo, o qual é o responsável constitucionalmente pelo envio da
proposta consolidada ao Legislativo. 
Caiu na prova: 
3) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Para a previsão da receita
que fará parte do orçamento federal, devem ser considerados os efeitos das
alterações na legislação, da inflação e do crescimento econômico do país. 
São parâmetros para a previsão de receitas os efeitos das alterações na
legislação, como a alteração de alíquotas, as desonerações fiscais e a
concessão de créditos tributários. Deve ser considerada, ainda, a variação do
índice de preços (inflação), do crescimento econômico ou de qualquer outro
fator relevante. 
Resposta: Certa
 
5. REESTIMATIVA DE RECEITAS 
No afã de conseguir mais recursos para emendas parlamentares, o Poder
Legislativo poderia tentar, sem embasamento técnico, reestimar os valores de
receitas apresentados pelo Poder Executivo. Para prevenir isso, o § 1.o do art.
12 da LRF determina: 
§ 1.º Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se
comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal. 
Atenção: repare que a LRF é restritiva, porém admite reestimativa da receita
pelo Poder Legislativo se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou
legal.
 
 
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Caiu na prova: 
(CESPE - Analista Judiciário - TRT- 17ª Região - 2009) O ciclo orçamentário,
também denominado processo orçamentário, corresponde ao período de
tempo em que se processam as atividades típicas do orçamento público, desde
sua concepção até sua apreciação final. Com relação ao período de discussão,
votação e aprovação do orçamento público, julgue o item que se segue. 
4) A LRF não permite que o produto da reestimativa da receita orçamentária,
feita no âmbito do Poder Legislativo, seja utilizado como fonte de recursos para
a aprovação de emendas parlamentares. 
A LRF é restritiva, porém admite reestimativa da receita pelo Poder
Legislativo se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.
Resposta: Errada
 
6. PUBLICAÇÃO DA LOA E CUMPRIMENTO DE METAS 
Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que
dispuser a LDO, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o
cronograma de execução mensal de desembolso. Ainda, em até trinta dias
após a publicação dos orçamentos, as receitas previstas serão desdobradas,
pelo Poder Executivo, em metas bimestrais de arrecadação, com a
especificação, em separado, quando cabível, das medidas de combate à
evasão e à sonegação, da quantidade e valores de ações ajuizadas para
cobrança da dívida ativa, bem como da evolução do montante dos créditos
tributários passíveis de cobrança administrativa. 
A LRF destaca que os recursos legalmente vinculados à finalidade específica
serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda
que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso. 
Atenção: é vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade
imprecisa ou com dotação ilimitada. 
 
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Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo
demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscaisde cada
quadrimestre, em audiência pública na comissão mista referida na
Constituição ou equivalente nas Casas Legislativas estaduais e municipais. 
No prazo de noventa dias após o encerramento de cada semestre, o Banco
Central do Brasil apresentará, em reunião conjunta das comissões temáticas
pertinentes do Congresso Nacional, avaliação do cumprimento dos objetivos e
metas das políticas monetária, creditícia e cambial, evidenciando o impacto e o
custo fiscal de suas operações e os resultados demonstrados nos balanços. 
7. LIMITAÇÃO DE EMPENHO E MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA 
É o previsto de maneira explícita no caput do art. 9.º da LRF, o qual dispõe
que, se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá
não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal
estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público
promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias
subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os
critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. 
A limitação de empenho também será promovida pelo ente que ultrapassar o
limite para a dívida consolidada, para que obtenha o resultado primário
necessário à recondução da dívida ao limite. 
Se houver frustração da receita estimada no orçamento, deverá ser
estabelecida limitação de empenho e movimentação financeira, com o objetivo
de atingir os resultados previstos na LDO e impedir a assunção de
compromissos sem respaldo financeiro, o que acarretaria uma busca de
socorro no mercado financeiro, situação que implica em encargos elevados. 
Em outras palavras, a limitação de empenho, usualmente usada como
sinônimo de contingenciamento, consiste no bloqueio de despesas previstas na
LOA. É um procedimento empregado pela Administração para assegurar o
equilíbrio entre a execução das despesas e a disponibilidade efetiva de 
 
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recursos. As despesas são bloqueadas a critério do governo, que as libera ou
não dependendo da sua conveniência. Os contingenciamentos têm sido
decretados com frequência, e como a liberação depende da conveniência da
Administração, estimula a negociação política entre o Poder Executivo e os
parlamentares que querem ver suas bases eleitorais atendidas na execução
orçamentária e financeira. 
Analisando o art. 9.°, não há a possibilidade de li mitação de empenho por
excesso de despesa. O gestor público só tem permissão legal para proceder à
limitação de empenho quando a realização da receita (e não a execução da
despesa) comprometer as metas fiscais, como o superávit primário. Outra
observação é que além do Poder Executivo, há a extensão da limitação de
empenho aos Poderes Legislativo e Judiciário e ao Ministério Público. 
Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações
constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento
do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.
No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a
recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de
forma proporcional às reduções efetivadas. 
Consoante o art. 65 da LRF, no caso de estado de defesa e/ou de sítio,
decretado na forma da Constituição, ou na ocorrência de calamidade pública
reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso da União, ou pelas
Assembleias Legislativas, na hipótese dos Estados e Municípios, enquanto
perdurar a situação serão dispensados o atingimento dos resultados fiscais e
a limitação de empenho prevista no art. 9.o. 
Cabe ressaltar que, em relação ao § 3.° do art. 9.° , foi proposta uma Ação
Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) perante o Supremo Tribunal Federal, o
qual suspendeu liminarmente a eficácia deste dispositivo: 
§ 3.o No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não
promoverem a limitação no prazo estabelecido no caput, é o Poder Executivo
autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei
de diretrizes orçamentárias. 
 
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Atenção: atualmente, devido à ADIN, o Poder Executivo não é autorizado a
limitar os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público caso estes não
promovam a limitação no prazo estabelecido no caput do art. 9.°. Há a
extensão da limitação de empenho aos Poderes Legislativo, Judiciário e
Ministério Público, mas ela deve ser efetuada por ato próprio. 
Caiu na prova: 
5) (CESPE - Assessor Técnico de Controle e Administração - TCE/RN - 2009)
Em relação à limitação de empenho e movimentação financeira, segundo
critérios estabelecidos na LDO, não serão objeto de limitação as despesas que
constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas
destinadas ao pagamento do serviço da dívida. 
Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações
constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do
serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.
Resposta: Certa 
 
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MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 
6) (CESPE - Analista Ambiental- Administração e Planejamento- MMA - 2008)
As alterações da legislação tributária são parâmetros adotados para se
definirem as estimativas de arrecadação, que constituem uma das etapas do
processo orçamentário. Nesse sentido, é relevante levar em conta, entre outros
aspectos, as alterações de alíquotas, as desonerações fiscais e a concessão
de créditos tributários. 
São parâmetros para a previsão de receitas os efeitos das alterações na
legislação, como a alteração de alíquotas, as desonerações fiscais e a
concessão de créditos tributários. Deve ser considerada, ainda, a variação do
índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator
relevante. 
Resposta: Certa 
7) (CESPE - Analista Ambiental - Política e Gestão - MMA - 2008) A Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) determina que as autorizações de despesas,
constantes do projeto de lei orçamentária, devem considerar os efeitos das
alterações na legislação, da variação dos índices de preços, do crescimento
econômico e de qualquer outro fator relevante. 
Nas questões do CESPE devemos ter muita atenção. Nesta, por exemplo, se
não tivermos um cuidado especial poderemos achar que ela está correta,
porque o estudante vai procurar o erro nos parâmetros (a partir de “devem
considerar”) e não vai encontrar. 
Relembrando o art. 12 da LRF: 
Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais,
considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de
preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão
acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da 
 
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projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de
cálculo e premissas utilizadas. 
Logo, a LRF (e não a LDO) determina que as previsões de receita (e não
autorizações de despesas), constantes do projeto de lei orçamentária, devem
considerar os efeitos das alterações na legislação, da variação dos índices de
preços, do crescimento econômico e de qualquer outro fator relevante.
Resposta: Errada 
8) (CESPE - Analistade Economia - MPU - 2010) A avaliação do cumprimento
dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial deve ser
apresentada pelo Banco Central do Brasil em reunião conjunta das comissões
temáticas pertinentes do Congresso Nacional, no prazo de noventa dias após o
encerramento de cada semestre. Se verificado, ao final da avaliação, que a
realização da receita pode não comportar o cumprimento das metas de
resultado primário ou nominal, o Ministério Público deve promover, por ato
próprio, limitação de empenho e movimentação financeira. 
No prazo de noventa dias após o encerramento de cada semestre, o Banco
Central do Brasil apresentará, em reunião conjunta das comissões temáticas
pertinentes do Congresso Nacional, avaliação do cumprimento dos objetivos e
metas das políticas monetária, creditícia e cambial, evidenciando o impacto e o
custo fiscal de suas operações e os resultados demonstrados nos balanços.
No entanto, não é essa a avaliação semestral utilizada como referência para a
limitação de empenho do Ministério Público ou dos Poderes. Se verificado, ao
final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o
cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no
Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato
próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação
de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei
de diretrizes orçamentárias. 
Resposta: Errada 
 
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9) (CESPE- Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da Saúde- 2008)
Sabe-se que todos os Poderes devem respeitar as metas fiscais relacionadas
na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Se, no entanto, o comportamento da
receita pública demonstrar que as metas não serão atingidas, deve-se proceder
ao bloqueio parcial de uma série de despesas, que não incluem o pagamento
do serviço da dívida. 
A limitação de empenho, usualmente usada como sinônimo de
contingenciamento, consiste no bloqueio de despesas previstas na LOA. É um
procedimento empregado pela Administração para assegurar o equilíbrio entre
a execução das despesas e a disponibilidade efetiva de recursos. As despesas
são bloqueadas a critério do governo, que as libera ou não dependendo da sua
conveniência. No entanto, não serão objeto de limitação as despesas que
constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas
destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de
diretrizes orçamentárias. 
Resposta: Certa 
10) (CESPE - Técnico Administrativo - MPU - 2010) O Poder Executivo deve
desdobrar as receitas previstas em metas bimestrais de arrecadação, que
servirão de parâmetro para a limitação do empenho e da movimentação
financeira. 
As receitas previstas serão desdobradas, pelo Poder Executivo, em metas
bimestrais de arrecadação, com a especificação, em separado, quando
cabível, das medidas de combate à evasão e à sonegação, da quantidade e
valores de ações ajuizadas para cobrança da dívida ativa, bem como da
evolução do montante dos créditos tributários passíveis de cobrança
administrativa. 
Se verificado, ao final de um dos bimestres, que a realização da receita
poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou
nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério 
 
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Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta
dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira,
segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. 
Logo, as metas bimestrais de arrecadação servirão de parâmetro para a
limitação do empenho e da movimentação financeira. 
Resposta: Certa 
11) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Quando for
necessário promover a limitação de empenho, seja por insuficiência de receita,
seja por excesso de dívida, a LDO pode autorizar os poderes da República a
excluir da limitação a totalidade dos recursos previstos para tipos de despesa
específicos. 
Não serão objeto de limitação de empenho as despesas que constituam
obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao
pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes
orçamentárias. 
Tais ressalvas na LDO podem autorizar os poderes da República a excluir da
limitação de empenho a totalidade dos recursos previstos para tipos de
despesa específicos. Exemplo: pagamento de bolsas de pesquisa. 
Resposta: Certa 
12) (CESPE - Analista Judiciário - Controle Interno - TJDFT - 2008) A
programação da despesa é necessária para compatibilizar os fluxos de
desembolsos com o ciclo de realização dos serviços, das compras e das obras,
e com o comportamento da arrecadação. Contingenciando-se as dotações
orçamentárias, não podem ser efetuados os empenhos correspondentes nem,
consequentemente, as respectivas programação e liberações de recursos. 
A limitação de empenho, usualmente usada como sinônimo de
contingenciamento, consiste no bloqueio de despesas previstas na LOA. É um
procedimento empregado pela Administração para assegurar o equilíbrio entre 
 
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a execução das despesas e a disponibilidade efetiva de recursos. As despesas
são bloqueadas a critério do governo, que as libera ou não dependendo da sua
conveniência. Contingenciando-se as dotações orçamentárias, não podem ser
efetuados os empenhos correspondentes nem, consequentemente, as
respectivas programação e liberações de recursos. 
Resposta: Certa 
13) (CESPE - Analista Judiciário - Administrativo - STJ - 2008) O princípio do
equilíbrio orçamentário é o parâmetro para a elaboração da LOA, o qual
prescreve que os valores fixados para a realização das despesas deverão ser
compatíveis com os valores previstos para a arrecadação das receitas.
Contudo, durante a execução orçamentária, poderá haver frustração da
arrecadação, tornando-se necessário limitar as despesas para adequá-las aos
recursos arrecadados. 
Se houver frustração da receita estimada no orçamento, deverá ser
estabelecida limitação de empenho e movimentação financeira, com o objetivo
de atingir os resultados previstos na LDO e impedir a assunção de
compromissos sem respaldo financeiro, o que acarretaria uma busca de
socorro no mercado financeiro, situação que implica em encargos elevados.
Resposta: Certa 
14) (CESPE - TFCE - TCU - 2009) Constatando-se, após a aprovação e
publicação do orçamento, a impossibilidade de arrecadação da receita prevista
no exercício, a alternativa de que dispõe o governo para cumprir a
programação aprovada é a obtenção de empréstimos a título de antecipação
da receita orçamentária. 
A alternativa de que dispõe o governo para cumprir a programação aprovada
em caso de impossibilidade de arrecadação da receita prevista no exercício é a
limitação de empenho. 
Resposta: Errada 
 
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15) (CESPE - Analista Ambiental - MMA - 2008) De acordo com a LRF, as
despesas destinadas ao pagamento do serviço da dívida não serão objeto de
limitação, ainda que se verifique, ao final de um bimestre, que a realização da
receita possa não comportar o cumprimento das metas de resultado primário
ou nominalestabelecidas no anexo de metas fiscais. 
Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações
constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do
serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.
Resposta: Certa 
16) (CESPE - Contador - Ministério dos Esportes - 2008) A limitação do
empenho é uma das medidas que deve ser adotada pelo ente federativo que
exceder o limite da dívida consolidada. 
A limitação de empenho também será promovida pelo ente que ultrapassar o
limite para a dívida consolidada, para que obtenha o resultado primário
necessário à recondução da dívida ao limite. 
Resposta: Certa 
17) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Não estão
sujeitas a limitação de empenho e movimentação financeira as despesas
relativas às atividades dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério
Público da União, exceto no caso de frustração da arrecadação caracterizada
por ser a estimativa atualizada da receita inferior à receita estimada na própria
proposta orçamentária. 
Se houver frustração da receita estimada no orçamento, deverá ser
estabelecida limitação de empenho e movimentação financeira, com o objetivo
de atingir os resultados previstos na LDO e impedir a assunção de
compromissos sem respaldo financeiro, o que acarretaria uma busca de
socorro no mercado financeiro, situação que implica em encargos elevados. 
 
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Lembrando que, devido à ADIN, o Poder Executivo não é autorizado a limitar
os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público caso estes não
promovam a limitação no prazo estabelecido no caput do art. 9.°. No entanto, a
questão permanece correta, pois há a extensão da limitação de empenho aos
Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público, desde que efetuada por ato
próprio. 
Resposta: Certa 
18) (CESPE – Analista Administrativo – ANEEL – 2010) A LDO dispõe acerca
das normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos
programas financiados com recursos dos orçamentos. 
De acordo com o art. 4.° da LRF, a LDO disporá, ent re outros, sobre normas
relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas
financiados com recursos dos orçamentos. 
Resposta: Certa 
19) (CESPE – Contador – DPU – 2010) As disposições relativas às alterações
na legislação tributária para o exercício subsequente devem constar
detalhadamente da LDO, no anexo de metas fiscais. 
As disposições relativas às alterações na legislação tributária para o exercício
subsequente, previstas como regra na CF/1988, devem constar da LDO, porém
não constam do anexo de metas fiscais. 
Resposta: Errada 
Acerca da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) no âmbito da
União, julgue o item a seguir. 
20) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) Os valores
correspondentes ao pagamento de precatórios judiciais não devem ser
incluídos no anexo de riscos fiscais, mesmo que se refiram ao exercício de que
trata a LDO. 
 
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Os precatórios não se enquadram no conceito de Risco Fiscal por se tratarem
de passivos “efetivos” e não de passivos contingentes, pois, conforme
estabelecido pelo art. 100, § 5º da Constituição Federal, é obrigatória a
inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária
ao pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado,
constantes de precatórios judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se
o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores
atualizados monetariamente 
Resposta: Certa 
21) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) A LDO deve conter as
metas fiscais para o exercício a que se referir e para os dois seguintes, mas
deve também incluir, obrigatoriamente, avaliação do cumprimento das metas
relativas ao ano anterior. 
Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias o Anexo de Metas Fiscais,
em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes,
relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da
dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.
O Anexo de Metas Fiscais conterá, entre outros, a avaliação do cumprimento
das metas relativas ao ano anterior. 
Resposta: Certa 
22) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) No que se refere à
elaboração do PPA, o planejamento governamental não foi afetado pela
aprovação da LRF. 
O PPA aparece em alguns dispositivos da LRF, como, por exemplo, no art. 5º,
caput e § 5º, que trata da LOA. Assim, no que se refere à elaboração do PPA,
o planejamento governamental também foi afetado pela aprovação da LRF,
mesmo com o veto do principal artigo. 
Resposta: Errada 
 
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23) (CESPE – Inspetor de Controle Externo – TCE/RN – 2009) As metas fiscais
constantes da LDO devem ter o seu efeito obrigatoriamente regionalizado. 
Não há previsão legal de que as metas fiscais constantes da LDO devem ter
o seu efeito obrigatoriamente regionalizado. A questão tentou confundir com
metas do PPA, as quais devem ser regionalizadas. Relembro que a lei que
instituir o PPA estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e
metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Resposta: Errada 
24) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) De acordo com a Lei
Complementar n.° 101/2000 (LRF), cabe à LDO discipl inar o equilíbrio entre as
receitas e as despesas. 
Além dos dispositivos referentes à LDO previstos na CF/1988, a LRF aumentou
o rol de funções da LDO, determinando que ela disponha sobre: equilíbrio
entre receitas e despesas; critérios e forma de limitação de empenho, normas
relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas
financiados com recursos dos orçamentos; e demais condições e exigências
para transferências de recursos a entidades públicas e privadas. 
Resposta: Certa 
25) (CESPE – Analista - ANTAQ – 2009) A avaliação da evolução do
patrimônio líquido por unidade administrativa é parte integrante da lei de
diretrizes orçamentárias, destacando-se a origem e a aplicação dos recursos
obtidos com a alienação de ativos. 
O Anexo de Metas Fiscais da LDO conterá, dentre outros, evolução do
patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a
origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos. 
 
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A LRF não afirma que é por unidade administrativa, mas isso não invalida a
questão. 
Resposta: Certa 
26) (CESPE – Inspetor de Controle Externo – TCE/RN – 2009) Os riscos fiscais
que devem ser incluídos em anexo da LDO abrangem os riscos orçamentários
e os riscos da dívida. 
Os riscos fiscais, que devem ser incluídos no Anexo de Riscos Fiscais da LDO,
abrangem os riscos orçamentários e os riscos da dívida. 
Resposta: Certa 
27) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Segundo a LRF, integrarão
o projeto da LDO um anexo de metas fiscais e outro de riscos fiscais. 
Consoante a LRF, o Anexo de Metas Fiscais e o Anexo de Riscos Fiscais
integram a LDO. 
Resposta: Certa 
28) (CESPE –Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Para efeitos da
LRF, uma sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertença,
direta ou indiretamente, a um município, enquadra-se no conceito de empresa
controlada. 
Segundo a LRF, uma empresa controlada é uma sociedade cuja maioria do
capital social com direito a voto pertence, direta ou indiretamente, a ente da
Federação: União, cada Estado, Distrito Federal ou cada Município.
Resposta: Certa 
29) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) A lei de diretrizes
orçamentárias dispõe sobre o equilíbrio entre receitas e despesas, bem como
sobre os critérios e forma de limitação de empenho, entre outras medidas. 
 
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A LRF aumentou o rol de funções da LDO, determinando que ela disponha
sobre: equilíbrio entre receitas e despesas; critérios e forma de limitação
de empenho, normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos
resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos; e demais
condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e
privadas. 
Resposta: Certa 
30) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MT – 2010) Com o
objetivo de atingir os resultados previstos na LDO e impedir a assunção de
compromissos sem respaldo financeiro, no caso de frustração da receita
estimada no orçamento, não há necessidade de limitação de empenho e
movimentação financeira, pois é possível contornar o problema por meio de
empréstimos junto a instituições financeiras. 
Se houver frustração da receita estimada no orçamento, deverá ser
estabelecida limitação de empenho e movimentação financeira, com o objetivo
de atingir os resultados previstos na LDO e impedir a assunção de
compromissos sem respaldo financeiro, o que acarretaria uma busca de
socorro no mercado financeiro, situação que implica em encargos elevados.
Resposta: Errada 
31) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MA – 2009) A reserva
de contingência deve ser constituída exclusivamente para o pagamento de
restos a pagar que excederem as disponibilidades de caixa ao final do
exercício e o atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos
fiscais imprevistos. 
O projeto de lei orçamentária anual conterá reserva de contingência, cuja forma
de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão
estabelecidos na LDO, destinada ao atendimento de passivos contingentes e
outros riscos e eventos fiscais imprevistos. 
 
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A reserva de contingência tem por finalidade atender, além da abertura de
créditos adicionais, perdas que, embora sejam previsíveis, são episódicas,
contingentes ou eventuais. Deve ser prevista em lei sua constituição, com
vistas a enfrentar prováveis perdas decorrentes de situações emergenciais.
Não há regra para que seja usado exclusivamente para o pagamento de restos
a pagar. 
Resposta: Errada 
32) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo – STM - 2011) O Poder
Legislativo de cada ente não pode reestimar a receita prevista na proposta
orçamentária encaminhada pelo Poder Executivo, salvo em caso de guerra,
comoção intestina ou calamidade pública. 
A LRF é restritiva, porém admite reestimativa da receita pelo Poder Legislativo
se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal. Não existe
determinação para que isso ocorra apenas em caso de guerra, comoção
intestina ou calamidade pública. 
Resposta: Errada 
33) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) A LDO deverá ser
acompanhada por anexos de metas orçamentárias. 
A LDO deverá ser acompanhada por anexos de metas fiscais.
Resposta: Errada 
34) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) A Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF) instituiu novas regras e funções para a LDO que
vão além daquelas contidas na CF, como a exigência de equilíbrio entre receita
e despesa e formas de limitar empenho. 
Além dos dispositivos referentes à LDO previstos na CF/1988, a LRF aumentou
o rol de funções da LDO, determinando que ela disponha sobre: equilíbrio 
 
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entre receitas e despesas; critérios e forma de limitação de empenho,
normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos
programas financiados com recursos dos orçamentos; e demais condições e
exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.
Resposta: Certa 
35) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) É facultado ao Poder
Legislativo reestimar receita, desde que a alteração seja aprovada, em
plenário, por maioria absoluta de votos. 
A LRF determina que reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só
será admitida se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.
Não existe a exigência de maioria absoluta de votos para tal alteração.
Resposta: Errada 
36) (CESPE – Analista - INMETRO – 2009) É vedado consignar na lei
orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada. 
Quanto à elaboração de créditos com finalidade imprecisa ou com dotação
ilimitada, não há exceções, segundo a LRF: 
§ 4o É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa
ou com dotação ilimitada. 
Resposta: Certa 
37) (CESPE - Assessor Técnico de Controle e Administração - TCE/RN - 2009)
A programação financeira e o cronograma da execução mensal de
desembolsos serão publicados como anexo da LOA. 
Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que
dispuser a LDO, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o
cronograma de execução mensal de desembolso. Logo, a programação 
 
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financeira e o cronograma da execução mensal de desembolso não são
anexos da LOA. 
Resposta: Errada 
38) (CESPE – Analista Judiciário – Administração - TRE/BA – 2010) Os
recursos legalmente vinculados a uma finalidade específica devem ser
utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que
em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso. 
A LRF dispõe que os recursos legalmente vinculados à finalidade específica
serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda
que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso. 
Resposta: Certa 
39) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde - 2008)
Integram a lei orçamentária e suas alterações não apenas a concessão de
empréstimos e financiamentos, mas também os refinanciamentos e respectivas
prorrogações. 
O artigo 5º da LRF determina que constarão da LOA todas as despesas
relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as
atenderão. Ainda, tem-se que o refinanciamento da dívida pública constará
separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional. 
Resposta: Certa 
40) (CESPE – Analista – Finanças e Contabilidade - FINEP - 2009) A reserva
de contingência se destina exclusivamente ao atendimento de passivos
contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos. 
O projeto de lei orçamentária anual conterá reserva de contingência, cuja forma
de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão 
 
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estabelecidos na LDO, destinada ao atendimento de passivos contingentes e
outros riscos e eventos fiscais imprevistos. 
Resposta: Certa 
41) (CESPE – Analista – Administração - FINEP - 2009) É vedado consignar,
na lei orçamentária, crédito com finalidade imprecisa, sendo admitidas, no
entanto, dotações ilimitadas. 
É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou
com dotação ilimitada. 
Resposta: Errada 
42) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009)
A Lei Orçamentária anual é composta pelos orçamentos fiscal, da seguridade
social e de investimentos das estatais. 
A Lei Orçamentária Anual é o instrumento pelo qual o poder público prevê a
arrecadação de receitas e fixa a realização de despesas para o período de
um ano, sendo composta pelo orçamento fiscal, orçamento da seguridade
social e orçamento de investimentos (ou investimentos das estatais).
Resposta: Certa 
43) (Universa-Analista de Gestão Educacional-Administrador-SEPLAG/DF-
2010) Algumas características podem ser consideradas como peculiares à
elaboração e à execução orçamentária no Brasil. Uma dessas características é
que os contingenciamentos têm sido decretados com frequência, estimulando a
negociação política entre o Poder Executivo e os parlamentares. 
A limitação de empenho, usualmente usada como sinônimo de
contingenciamento, consiste no bloqueio de despesas previstas na LOA. É um
procedimento empregado pela Administração para assegurar o equilíbrio entre
a execução das despesas e a disponibilidade efetiva de recursos. As despesas 
 
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são bloqueadas a critério do governo, que as libera ou não dependendo da sua
conveniência. Os contingenciamentos têm sido decretados com frequência, e
como a liberação depende da conveniência da Administração, estimula a
negociação política entre o Poder Executivo e os parlamentares, os quais
querem ver suas bases eleitorais atendidas na execução orçamentária e
financeira. 
Resposta: Certa 
44) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009)
A Lei Orçamentária Anual deve ter compatibilidade com o plano plurianual, com
a lei de diretrizes orçamentárias e com a Lei Complementar n.º 101, de 2000. 
Segundo o art. 5.º da LRF, o Projeto da LOA deve ser elaborado de forma
compatível com o PPA e com a LDO e, naturalmente, com a própria LRF.
Resposta: Certa 
45) (Universa- Analista de Gestão Educacional-Administrador -SEPLAG/DF-
2010) Se o Poder Legislativo receber com atraso a proposta orçamentária no
prazo constitucional, as dotações serão contingenciadas até a conversão dela
em lei. 
O contingenciamento é um procedimento empregado pela Administração para
assegurar o equilíbrio entre a execução das despesas e a disponibilidade
efetiva de recursos. Não é utilizado em caso de atrasos nos prazos
constitucionais de tramitação da proposta orçamentária. 
Resposta: Errada 
46) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009)
A LOA não pode consignar dotação para investimento de duração superior a
um exercício financeiro e não previsto no plano plurianual ou lei que o autorize. 
 
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A lei orçamentária não consignará dotação para investimento com duração
superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual
ou em lei que autorize a sua inclusão. 
Resposta: Certa 
47) (Universa - Economista - Terracap - 2010) A LRF determina que a LOA
conterá Anexo de Riscos Fiscais. 
A LRF determina que a LDO contenha Anexo de Riscos Fiscais.
Resposta: Errada 
48) (Universa-Analista de Gestão Educacional-Administrador-SEPLAG/DF-
2010) Um investimento a ser iniciado e concluído em 2011 estará sujeito à
inclusão no PPA, que pode, para isso, ser alterado. 
A lei orçamentária não consignará dotação para investimento com duração
superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no PPA ou em lei
que autorize a sua inclusão. Um investimento a ser iniciado e concluído em
2011 não necessita estar no PPA. 
Resposta: Errada 
49) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009)
A LOA não pode consignar crédito com finalidade imprecisa ou com dotação
ilimitada. 
É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou
com dotação ilimitada. 
Resposta: Certa 
50) (Universa- Analista de Gestão Educacional-Administrador -SEPLAG/DF-
2010) A lei de diretrizes orçamentárias (LDO) tem um papel integrador entre o 
 
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plano plurianual (PPA) e a LOA, destacando da programação plurianual as
prioridades e as metas para cada exercício. 
A LDO surgiu almejando ser o elo entre o planejamento estratégico (PPA) e o
planejamento operacional (LOA). Sua relevância reside no fato de ter
conseguido diminuir a distância entre o plano estratégico e as LOAs, as quais
dificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dos planejamentos
estratégicos existentes antes da CF/1988. 
Resposta: Certa 
51) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009)
O projeto da LOA deverá ser acompanhado de demonstrativo regionalizado do
efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias,
remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. 
Segundo o art. 5.º da LRF, o projeto de lei orçamentária anual, elaborado de
forma compatível com o plano plurianual e com a lei de diretrizes
orçamentárias será acompanhado do demonstrativo regionalizado do efeito,
sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões,
subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, bem como
das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de
despesas obrigatórias de caráter continuado. 
Resposta: Certa 
52) (Universa – Técnico em Gestão – MPE/GO - 2010) As empresas estatais
que não dependem de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social
não precisam submeter a aprovação de suas aplicações ao Congresso
Nacional. 
As empresas estatais que não dependem de recursos dos orçamentos fiscal e
da seguridade social, denominadas de estatais não dependentes, tem seus
investimentos contemplados no orçamento de investimentos das estatais, que 
 
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compõe a LOA. Logo, precisam submeter a aprovação de suas aplicações ao
Congresso Nacional. 
Resposta: Errada 
53) (FGV – APO/PE - 2008) A reestimativa de receita por parte do Poder
Executivo só será admitida se comprovado erro ou omissão de ordem técnica
ou legal. 
A reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se
comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal. 
Resposta: Errada 
54) (FGV - Analista de Controle Interno/PE - 2008) O Poder Executivo de cada
ente colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério Público, no
mínimo trinta dias antes do prazo final para encaminhamento de suas
propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o
exercício subsequente, inclusive da corrente líquida, com as respectivas
memórias de cálculo. 
Consoante a LRF, o Poder Executivo de cada ente colocará à disposiçãodos
demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo trinta dias
 
antes do prazo
final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as
estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente
líquida, e as respectivas memórias de cálculo. 
Resposta: Certa 
55) (FGV - Analista Financeiro – BADESC – 2010) A LRF estabelece as metas
e prioridades da administração pública, dispõe sobre as alterações tributárias e
define a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 
 
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A LDO (e não a LRF) estabelece as metas e prioridades da administração
pública, dispõe sobre as alterações tributárias e define a política de aplicação
das agências financeiras oficiais de fomento. 
Resposta: Errada 
56) (FGV – Consultor Orçamentário - Senado - 2008) A Lei de Diretrizes
Orçamentárias conterá a reserva de contingência cuja forma de utilização e
montante, definido com base na receita corrente líquida, constará na Lei
Orçamentária Anual. 
A Lei Orçamentária Anual conterá reserva de contingência, cuja forma de
utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão
estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, destinada ao atendimento
de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.
Resposta: Errada 
57) (FGV - Analista Financeiro – BADESC – 2010) A LRF estabelece as metas
do planejamento governamental para as despesas de capital e outras delas
decorrentes, fixando limites para o endividamento. 
A LRF estabelece normas visando à obediência a limites e condições no que
tange à dívidas consolidada e mobiliária. No entanto, o Plano Plurianual é o
instrumento de planejamento do Governo Federal que estabelece, de forma
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública
Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
relativas aos programas de duração continuada. 
Resposta: Errada 
58) (FGV – APO/PE - 2008) As previsões de receita observarão as normas
técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da
variação do índice de preços e do crescimento econômico. 
 
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Consoante o art. 12 da LRF, as previsões de receita observarão as normas
técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da
variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro
fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos
últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se
referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas. 
Resposta: Certa 
59) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) As despesas
relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual e as receitas que as
atenderão não constarão da lei orçamentária anual. 
A LRF determina ainda que constarão da LOA todas as despesas relativas à
dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão.
Resposta: Errada 
60) (FGV – Analista de Controle Interno/PE - 2008) Para os efeitos da Lei de
Responsabilidade Fiscal, entende-se como ente da Federação a União, cada
Estado, o Distrito Federal e cada Município; como empresa controlada, a
sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertença, direta ou
indiretamente, a ente da Federação; e como empresa estatal dependente,
empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para
pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital,
excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação
acionária. 
Consoante a LRF, entende-se como ente da Federação a União, cada Estado,
o Distrito Federal e cada Município. Empresa controlada é a sociedade cuja
maioria do capital social com direito a voto pertença, direta ou indiretamente, a
ente da Federação. Já empresa estatal dependente a empresa controlada que
receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas
com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, 
 
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aqueles provenientes de aumento de participação acionária.
Resposta: Certa 
61) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) Não integrará
o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que
serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas
a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida
pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. 
Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias o Anexo de Metas
Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e
constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e
montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois
seguintes. 
Resposta: Errada 
62) (FGV - Analista Financeiro – BADESC – 2010) A LRF estabelece a
previsão das receitas, a fixação das despesas e as metas de resultado primário
e nominal, bem como define os parâmetros para o cálculo da reserva de
contingência. 
A LRF não estabelece as metas. A LRF determina a lei que vai estabelecê-
las. O Anexo de Metas Fiscais da LDO é que estabelece metas anuais, em
valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados
nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se
referirem e para os dois seguintes. Já a LOA que conterá a reserva de
contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita
corrente líquida, serão estabelecidos na LDO, destinada ao atendimento de
passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.
Resposta: Errada 
 
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63) (FGV - Analista Financeiro – BADESC – 2010) A LRF estabelece diretrizes,
objetivos, metas e programas de duração continuada para o exercício
financeiro e para os dois exercícios seguintes. 
O Plano Plurianual é o instrumento de planejamento do Governo Federal que
estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da
Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Resposta: Errada 
64) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) O Poder
Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do
Ministério Público, no mínimo trinta dias antes do prazo final para
encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as
estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente
líquida, e as respectivas memórias de cálculo. 
Consoante a LRF, o Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos
demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo trinta dias
 
antes do prazo
final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as
estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente
líquida, e as respectivas memórias de cálculo. 
Resposta: Certa 
65) (FGV – Fiscal de Rendas – ICMS/RJ – 2010) A LRF fixa regras atinentes à
lei de diretrizes orçamentárias, à lei orçamentária anual e à execução
orçamentária e cumprimento das metas. 
A LRFdispõe, entre outros, sobre a LDO, sobre a LOA e sobre execução
orçamentária e cumprimento das metas. 
Resposta: Certa 
 
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66) (FGV – Economista – BADESC – 2010) É vedada a concessão ou
utilização de créditos. 
É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou
com dotação ilimitada. 
Resposta: Errada 
67) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) O instrumento
legal que fixa, em percentual da Receita Corrente Líquida, o montante da
Reserva de Contingência, é a Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
A LOA conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante,
definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na
LDO, destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e
eventos fiscais imprevistos. 
Resposta: Certa 
68) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) O Anexo de
Metas Fiscais, quando elaborado, não conterá a avaliação do cumprimento das
metas relativas ao ano anterior. 
O Anexo de Metas Fiscais conterá, entre outros, a avaliação do cumprimento
das metas relativas ao ano anterior. 
Resposta: Errada 
69) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) As previsões
de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das
alterações na legislação, da variação do índice de preços e do crescimento
econômico. Neste último caso, não serão acompanhadas de demonstrativo de
sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele
a que se referirem e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas. 
 
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Consoante o art. 12 da LRF, as previsões de receita observarão as normas
técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da
variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro
fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos
últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se
referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas. 
Resposta: Errada 
70) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) No âmbito
federal, a lei complementar que instituir o plano plurianual estabelecerá, de
forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública
federal para as despesas de custeio e de capital e outras delas decorrentes,
bem como para as relativas aos demais programas de duração continuada ou
não. 
No âmbito federal, a lei ordinária que instituir o plano plurianual estabelecerá,
de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração
pública federal para as despesas de capital (não é todo custeio) e outras delas
decorrentes, bem como para as relativas aos demais programas de duração
continuada (apenas essas). 
Resposta: Errada 
E assim terminamos a aula 1. 
Na próxima aula continuaremos com a LRF, tratando de Receita Corrente
Líquida e Despesas com Pessoal: limites, controles, exceções e seguridade
social. 
Forte abraço! 
Sérgio Mendes 
 
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MEMENTO I
SEGUNDO A LRF, A LDO DISPORÁ SOBRE: 
Equilíbrio entre receitas e despesas. 
Critérios e forma de limitação de empenho, caso a realização da receita possa não comportar o
cumprimento das metas de resultado primário ou nominal previstas. 
Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com
recursos dos orçamentos. 
Demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas. 
Integrará o PLDO o Anexo de Metas Fiscais que conterá: 
As metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e
primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. 
A avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior. 
Demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os
resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a
consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional. 
Evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a
aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos. 
Avaliação da situação financeira e atuarial: 
• dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do FAT; 
• dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial. 
Demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das
despesas obrigatórias de caráter continuado. 
Integrará o PLDO o Anexo de Riscos Fiscais 
Onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas,
informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem. 
SEGUNDO A LRF, A LOA: 
Deve ter seu projeto elaborado de forma compatível com o PPA e a LDO. 
I – conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os
objetivos e metas constantes do anexo de metas fiscais da LDO; 
II – será acompanhado do demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, 
 
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decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e
creditícia, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas
obrigatórias de caráter continuado; 
III – conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na
receita corrente líquida, serão estabelecidos na LDO, destinada ao atendimento de passivos
contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos. 
Constarão todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as
atenderão. 
O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na LOA e nas de crédito adicional. 
EMPRESA ESTATAL DEPENDENTE 
É uma empresa controlada, ou seja, é uma sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto
pertence, direta ou indiretamente, a ente da Federação. 
Porém, que recebe do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal
ou de custeio em geral ou de capital. 
Sendo que, no caso das despesas de capital, caso receba apenas recursos provenientes de aumento de
participação acionária, não será considerada estatal dependente. 
Sendo estatal dependente, integrará o Orçamento Fiscal e da Seguridade Social. Segue a LRF. 
Se for não dependente, integrará o Orçamento de Investimentos. Não segue a LRF. 
PREVISÃO 
As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais e considerarão: os efeitos das
alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer
outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos,
da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas
utilizadas. 
REESTIMATIVA E PUBLICAÇÃO 
O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério Público, no
mínimo trinta dias antes do prazo final para encaminhamento de suas

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