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CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 1 Aula 5 RENÚNCIA DE RECEITAS, SETOR PRIVADO, ESCRITURAÇÃO, CONSOLIDAÇÃO E PRESTAÇÃO DAS CONTAS Olá amigos! Como é bom estar aqui! É a nossa última aula. Espero de vocês animação e força de vontade nos estudos! Sei que não é fácil conciliar a vida cotidiana com a gama de matérias que se tem que estudar para um concurso. No final este sacrifício seu e de todos que estão a seu redor será muito recompensador. Todos nós já somos privilegiados simplesmente porque sabemos ler e porque temos objetivos na vida. E, por meio do estudo de cada aula, estamos subindo mais um degrau para alcançá-los. Um ancião índio norte-americano, certa vez, descreveu seus conflitos internos da seguinte maneira: _ Dentro de mim há dois cachorros. Um deles é cruel e mau. O outro é muito bom. Os dois estão sempre brigando. Quando lhe perguntaram qual cachorro ganhava a briga, o ancião parou, refletiu e respondeu: _ Aquele que eu alimento mais frequentemente... Temos dentro de nós “cães” brigando o tempo todos, não apenas pela bondade e maldade. Que tal alimentar o cão estudioso e animado e deixar pra lá o cão desanimado que deixa o estudo da nossa matéria pra depois? Então vamos lá! Nesta última aula trataremos de Renúncia de Receitas; Destinação de Recursos Públicos para o Setor Privado; Escrituração, Consolidação e Prestação das Contas. CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 2 1. RENÚNCIA DE RECEITAS A renúncia de receitas compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público: • Anistia: é o benefício que visa excluir o crédito tributário na parte relativa à multa aplicada pelo sujeito ativo ao sujeito passivo, por infrações cometidas por este anteriormente à vigência da lei que a concedeu. A anistia não abrange o crédito tributário já em cobrança, em débito para com a Fazenda, cuja incidência também já havia ocorrido. • Remissão: é o perdão da dívida, que se dá em determinadas circunstâncias previstas na lei, tais como valor diminuto da dívida, situação difícil que torna impossível ao sujeito passivo solver o débito, inconveniência do processamento da cobrança dado o alto custo não compensável com a quantia em cobrança, probabilidade de não receber, erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo, equidade, etc. Não implica em perdoar a conduta ilícita, concretizada na infração penal, nem em perdoar a sanção aplicada ao contribuinte. Contudo, não se considera renúncia de receita o cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. • Subsídio: é um incentivo do Estado a determinadas situações de interesse público. Por exemplo, para aquisição de casa própria para a população de renda mensal inferior a três salários-mínimos. • Crédito presumido: é aquele que representa o montante do imposto cobrado na operação anterior e objetiva neutralizar o efeito de recuperação dos impostos não cumulativos, pelo qual o Estado se apropria do valor da isenção nas etapas subsequentes da circulação da mercadoria. É o caso dos créditos referentes a mercadorias e serviços CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 3 que venham a ser objeto de operações e prestações destinadas ao exterior. Todavia, não é considerado renúncia de receita o crédito real ou tributário do ICMS previsto na legislação instituidora do tributo. • Isenção: é a espécie mais usual de renúncia e define-se como a dispensa legal, pelo Estado, do débito tributário devido. • Redução da base de cálculo: é o incentivo fiscal por meio do qual a lei modifica para menos sua base tributável por meio da exclusão de qualquer de seus elementos constitutivos. Pode ocorrer isoladamente ou associada a uma redução de alíquota, expressa na aplicação de um percentual de redução. Ainda, outras situações podem caracterizar renúncia de receitas e não apenas as listadas, já que o conceito compreende também outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. Por exemplo, segundo o art. 146 da CF/1988, cabe à lei complementar estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. Caiu na prova: 1) (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) A remissão é o benefício que visa excluir o crédito tributário na parte relativa à multa aplicada pelo sujeito ativo ao sujeito passivo. A anistia é o benefício que visa excluir o crédito tributário na parte relativa à multa aplicada pelo sujeito ativo ao sujeito passivo, por infrações cometidas por este anteriormente à vigência da lei que a concedeu. Resposta: Errada De acordo com o § 6.º do art. 150 da CF/1988, qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 4 exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição. Assim, é vedada ao Poder Executivo, através de ato regulamentar ou de delegação legislativa, a concessão de benefícios fiscais, bem como a edição de lei geral sobre a matéria. Segundo o art. 14 da LRF, a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: • Demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da LDO; ou • Estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. Nesse caso, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas citadas. Cuidado: a LRF é taxativa, logo, medidas como diminuição de despesas ou aumento de fiscalização contra a sonegação não são medidas de compensação. Caiu na prova: 2) (CESPE - Contador - Ministério dos Esportes - 2008) Se um incentivo ou benefício de natureza tributária do qual decorre renúncia da receita é ampliado, dispensa-se a estimativa do impacto orçamentário-financeiro, fornecida anteriormente, no momento da concessão. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá seguir as normas da LRF. Logo, a CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 5 ampliação de um incentivo ou benefício de natureza tributária do qual decorra renúncia da receitaseguirá as mesmas regras da concessão, portanto não haverá dispensa de nenhuma das condições. Resposta: Errada O disposto acima sobre renúncia de receitas não se aplica às alterações das alíquotas dos impostos de importação de produtos estrangeiros (II), de exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados (IE), de produtos industrializados (IPI), de operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF) e ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. Relembro que, segundo o art. 5.º da LRF, o projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias será acompanhado do demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado. Caiu na prova: 3) (CESPE – Planejamento e Execução Orçamentária – Min. da Saúde – 2008) A LDO somente deve demonstrar, de forma regionalizada, o efeito decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. O projeto de lei orçamentária anual será acompanhado do demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado. Resposta: Errada CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 6 2. DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO Segundo o art. 26 da LRF, a destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais. Tal regra se aplica a toda a administração indireta, inclusive fundações públicas e empresas estatais, exceto, no exercício de suas atribuições precípuas, as instituições financeiras e o Banco Central do Brasil. Compreende-se incluída a concessão de empréstimos, financiamentos e refinanciamentos, inclusive as respectivas prorrogações e a composição de dívidas, a concessão de subvenções e a participação em constituição ou aumento de capital. Já de acordo com o caput do art. 27, na concessão de crédito por ente da Federação a pessoa física, ou jurídica que não esteja sob seu controle direto ou indireto, os encargos financeiros, comissões e despesas congêneres não serão inferiores aos definidos em lei ou ao custo de captação. Ainda, dependem de autorização em lei específica as prorrogações e composições de dívidas decorrentes de operações de crédito, bem como a concessão de empréstimos ou financiamentos em desacordo com o caput do art. 27, sendo o subsídio correspondente consignado na lei orçamentária. Salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos, inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário. Isso significa que o Poder Executivo não pode socorrer os bancos sem passar pelo parlamento. No entanto, tal vedação não proíbe o Banco Central do Brasil de conceder às instituições financeiras operações de redesconto e de CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 7 empréstimos de prazo inferior a trezentos e sessenta dias. A referida lei proíbe o socorro às instituições do Sistema Financeiro Nacional, prevendo, porém, a criação de fundos para a cobertura destas instituições em situação de insolvência. A LRF prevê que a prevenção de insolvência e outros riscos ficará a cargo de fundos, e outros mecanismos, constituídos pelas instituições do Sistema Financeiro Nacional, na forma da lei. Caiu na prova: (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) De acordo com o disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue o próximo item, relativo à destinação de recursos públicos para o setor privado. 4) Salvo mediante lei específica, não podem ser utilizados recursos públicos, inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema Financeiro Nacional, ainda que mediante concessão de empréstimos de recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário. Salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos, inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário. Isso significa que o Poder Executivo não pode socorrer os bancos sem passar pelo parlamento. Tal vedação não proíbe o Banco Central do Brasil de conceder às instituições financeiras operações de redesconto e de empréstimos de prazo inferior a trezentos e sessenta dias. Resposta: Certa CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 8 3. ESCRITURAÇÃO, CONSOLIDAÇÃO E PRESTAÇÃO DAS CONTAS 3.1 Escrituração das Contas De acordo com o art. 50 da LRF, além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes: • A disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada; • A despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa; • As demonstrações contábeis compreenderão, isolada e conjuntamente, as transações e operações de cada órgão, fundo ou entidade da administração direta, autárquica e fundacional, inclusive empresa estatal dependente; • As receitas e despesas previdenciárias serão apresentadas em demonstrativos financeiros e orçamentários específicos; • As operações de crédito, as inscrições em Restos a Pagar e as demais formas de financiamento ou assunção de compromissos junto a terceiros, deverão ser escrituradas de modo a evidenciar o montante e a variação da dívida pública no período, detalhando, pelo menos, a natureza e o tipo de credor; • A demonstração das variações patrimoniais dará destaque à origem e ao destino dos recursos provenientes da alienação de ativos. Ainda temos as seguintes observações: Demonstrações conjuntas: no caso das demonstrações conjuntas, excluir-se- ão as operações intragovernamentais (dentro do mesmo governo). CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 9 Normas gerais: a edição de normas gerais para consolidação das contas públicas caberá ao órgão central de contabilidade da União, enquanto não implantado o conselho de gestão fiscal. Sistemas de custos: a Administração Pública manterá sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial. 3.2 Consolidação das Contas Consoante oart. 51, o Poder Executivo da União promoverá, até o dia 30 de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público. Para isso, os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União nos seguintes prazos: os Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até 30 de abril; e os Estados, até 31 de maio. O descumprimento dos prazos previstos impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária. A prestação de contas da União conterá demonstrativos do Tesouro Nacional e das agências financeiras oficiais de fomento, incluído o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, especificando os empréstimos e financiamentos concedidos com recursos oriundos dos orçamentos fiscal e da seguridade social e, no caso das agências financeiras, avaliação circunstanciada do impacto fiscal de suas atividades no exercício. Caiu na prova: 5) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) A LRF estabelece prazos para estados e municípios encaminharem suas contas ao Poder Executivo da União, para efeito de consolidação das contas dos entes da CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 10 Federação, mas não estabelece punição em caso de descumprimento dos prazos determinados. O descumprimento dos prazos previstos impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária. Resposta: Errada 3.3 Prestação das Contas Os principais dispositivos da LRF que tratam sobre o assunto estão com eficácia liminarmente suspensa devido a uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal. O primeiro dispositivo com eficácia suspensa é o caput do art. 56, o qual dispõe que as contas prestadas pelos Chefes do Poder Executivo incluirão, além das suas próprias, as dos Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Chefe do Ministério Público, as quais receberão parecer prévio, separadamente, do respectivo Tribunal de Contas. O STF entendeu que qualquer prestação de contas por órgão não vinculado ao Executivo somente poderia ser objeto de julgamento pelo respectivo Tribunal de Contas e que a inclusão das contas referentes às atividades financeiras dos Poderes Legislativo, Judiciário e do Ministério Público, dentre aquelas prestadas anualmente pelo Chefe do Governo, tornaria inócua a distinção efetivada pelos incisos I e II do art. 71, da CF/1998 (entre apreciar e julgar as contas), já que todas as contas seriam passíveis de controle técnico, a cargo do Tribunal de Contas, e político, de competência do Legislativo. CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 11 O segundo dispositivo suspenso é todo o art. 57: Art. 57. Os Tribunais de Contas emitirão parecer prévio conclusivo sobre as contas no prazo de sessenta dias do recebimento, se outro não estiver estabelecido nas constituições estaduais ou nas leis orgânicas municipais. § 1º No caso de Municípios que não sejam capitais e que tenham menos de duzentos mil habitantes o prazo será de cento e oitenta dias. § 2º Os Tribunais de Contas não entrarão em recesso enquanto existirem contas de Poder, ou órgão referido no art. 20, pendentes de parecer prévio. O STF considerou que a referência, nele contida, a "contas de poder" estaria a evidenciar a abrangência, no termo "contas" constante do caput desse artigo, daquelas referentes à atividade financeira dos administradores e demais responsáveis por dinheiros e valores públicos, que somente poderiam ser objeto de julgamento pelo Tribunal de Contas competente, nos termos do art. 71, II, da CF/1988. Aduziu que essa interpretação seria reforçada pelo fato de essa regra cuidar do procedimento de apreciação das contas especificadas no aludido art. 56, onde também se teria pretendido a submissão das contas resultantes da atividade financeira dos órgãos componentes de outros poderes à manifestação opinativa do Tribunal de Contas. O Tribunal de Contas da União entende que a medida cautelar concedida pelo Supremo Tribunal Federal em que foi suspensa a eficácia do caput do art. 56 e do art. 57 da LRF não alterou a estrutura do relatório sobre as contas do Governo da República, haja vista que continua contemplando a gestão e o desempenho dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e do Ministério Público da União. No entanto, o parecer prévio é exclusivo para o Chefe do Poder Executivo, cujas contas serão julgadas posteriormente pelo Congresso Nacional. Nada obsta, contudo, que o Tribunal de Contas da União aprecie, em processo específico, o cumprimento, por parte dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, das disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal. CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 12 Permanecem valendo as demais determinações da LRF sobre as prestações de contas: • As contas do Poder Judiciário serão apresentadas no âmbito da União, pelos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, consolidando as dos respectivos tribunais; dos Estados, pelos Presidentes dos Tribunais de Justiça, consolidando as dos demais tribunais; • A prestação de contas evidenciará o desempenho da arrecadação em relação à previsão, destacando as providências adotadas no âmbito da fiscalização das receitas e combate à sonegação, as ações de recuperação de créditos nas instâncias administrativa e judicial, bem como as demais medidas para incremento das receitas tributárias e de contribuições; • Será dada ampla divulgação dos resultados da apreciação das contas, julgadas ou tomadas; e • Para evitar que as Cortes de Contas emitam parecer sobre suas próprias contas, a Comissão Mista de Orçamento prevista na CF/1988, ou equivalente das Casas Legislativas estaduais e municipais, emitirá parecer sobre as contas dos Tribunais de Contas. CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 13 MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 6) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MA – 2009) As medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado devem acompanhar o projeto de LOA. Segundo o art. 5.º da LRF, o projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias será acompanhado do demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado. Resposta: Certa 7) (CESPE - Procurador de Contas - TCE/BA - 2010) Considere a seguinte situação hipotética. O estado da Bahia concedeu redução da alíquota de ICMS. Para isso, realizou estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deverá ser iniciada sua vigência e nos dois seguintes, atendendo ao disposto na lei orçamentáriavigente, mediante a instituição de medidas de compensação, por meio de aumento de receita, com a elevação de alíquotas de outros tributos de sua competência. Nessa situação, as medidas de compensação poderão ser implementadas posteriormente à concessão do benefício. Segundo o art. 14 da LRF, a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das condições estabelecidas na LRF, que poderá ser a instituição de medidas de compensação, no período mencionado, por meio do aumento de receita, CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 14 proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. No entanto, nesse caso, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas citadas. Resposta: Errada 8) (CESPE - Analista Judiciário - TST - 2008) As chamadas renúncias de receitas, apesar de não representarem dispêndios de recursos, devem ser objeto de estimativa que acompanha o projeto de lei orçamentária, de forma a se evidenciarem os seus efeitos segundo critério de distribuição regional dessas renúncias. Segundo o art. 5.º da LRF, o projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o PPA e a LDO será acompanhado do demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado. Resposta: Certa 9) (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) A isenção é a espécie mais usual de renúncia de receita e define-se como a dispensa legal, pelo Estado, do débito tributário devido. A isenção é a espécie mais usual de renúncia de receita e define-se como a dispensa legal, pelo Estado, do débito tributário devido. Resposta: Certa 10) (CESPE - AFCE - TCU - 2007) O projeto da lei orçamentária deve ser acompanhado do demonstrativo regionalizado dos efeitos sobre as receitas e despesas, decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 15 Segundo o art. 5.º da LRF, o projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o PPA e a LDO será acompanhado do demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado. Resposta: Certa 11) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde - 2008) Se a prefeitura de um grande município brasileiro, que já concede, para a instalação de indústrias novas, isenção de impostos municipais por 20 anos, quiser estender o prazo de isenção para 25 anos, poderá fazê-lo sem a necessidade de medidas compensatórias, porque o benefício já está criado por lei. A ampliação de um incentivo ou benefício de natureza tributária do qual decorre renúncia da receita segue as mesmas regras da concessão. Portanto, não há dispensa de nenhuma das condições. Resposta: Errada 12) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) A renúncia de receita compreende, entre outros benefícios, anistia, remissão, reconvenção a posteriori, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições. A renúncia de receitas compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. Logo, reconvenção a posteriori e isenção em caráter geral não se enquadram no conceito de renúncia de receitas. CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 16 Resposta: Errada 13) (CESPE - AFCE - TCU - 2008) No mínimo sessenta dias antes do prazo final para a remessa da proposta do orçamento, o Poder Executivo deve colocar à disposição dos Poderes Legislativos e Judiciário, do TCU e do Ministério Público as estimativas das receitas para o exercício subsequente e as respectivas memórias de cálculos, devendo a concessão ou ampliação de benefício de natureza tributária, da qual decorra renúncia de receita, ser acompanhada de estimativa do impacto orçamentário financeiro no exercício de sua vigência. Segundo o art. 12 da LRF: § 3º O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo trinta dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de cálculo.” Ainda, segundo o art. 14 da LRF, a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada, entre outros, de estimativa do impacto orçamentário- financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes. Resposta: Errada 14) (Universa - Delegado de Polícia - PCDF - 2009) Estado da Federação editou lei concedendo incentivo fiscal para determinado setor da atividade econômica. A respeito dessa situação, é correto afirmar que o incentivo fiscal concedido segue a regra que dispuser cada entidade da Federação, não havendo regra geral a ser observada. O incentivo fiscal se enquadra no conceito de renúncia de receitas. Assim, o incentivo fiscal concedido segue as regras gerais válidas para todos os entes da Lei Complementar nº 101/2001 (LRF). CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 17 Resposta: Errada 15) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009) A renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos três seguintes. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes. Resposta: Errada 16) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009) A renúncia de receita, via de regra e no caso de não ter sido prevista na lei orçamentária anual, poderá ter vigência antes de vigorarem as medidas de compensação. Caso a renúncia seja acompanhada da demonstração pelo proponente de que foi considerada na estimativa de receita da LOA e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da LDO, poderá ter vigência antes de vigorarem as medidas de compensação. Resposta: Errada 17) (Universa - Delegado de Polícia - PCDF - 2009) A Lei de Responsabilidade Fiscal denominaa concessão do incentivo fiscal como renúncia de receita, mesmo que a receita global venha a ser acrescida com a política adotada. A renúncia de receitas compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 18 diferenciado. O fato de que indiretamente a receita global seja aumentada não desconfigura o conceito de renúncia de receitas. Resposta: Certa 18) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009) É obrigatória a anterior medida de compensação, para que seja possível a vigência de lei que diminui a alíquota de IPI. O disposto sobre renúncia de receitas não se aplica às alterações das alíquotas do II, IE, IPI, IOF e ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. Logo, não é necessária medida de compensação, para que seja possível a vigência de lei que diminui a alíquota de IPI. Resposta: Errada 19) (Universa - Delegado de Polícia - PCDF - 2009) Nem todos os benefícios fiscais são considerados como renúncia de receita, como é o caso da anistia fiscal. A renúncia de receitas compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. Resposta: Errada 20) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009) As operações de crédito, câmbio e seguro e as relativas a títulos e valores mobiliários que se constituam em renúncia de receita não poderão ter vigência antes de entrarem em vigor as medidas compensatórias. CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 19 O disposto sobre renúncia de receitas não se aplica às alterações das alíquotas do II, IE, IPI, IOF e ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. Logo, não é necessária medida de compensação para que se constitua renúncia de receitas no que tange ao IOF. Resposta: Errada 21) (Universa - Delegado de Polícia - PCDF - 2009) O poder de renunciar aos tributos de sua competência advém do poder de tributar, e essa renúncia deve ser concedida mediante lei geral que regule qualquer matéria. Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição. Assim, é vedada ao Poder Executivo, através de ato regulamentar ou de delegação legislativa, a concessão de benefícios fiscais, bem como a edição de lei geral sobre a matéria. Resposta: Errada 22) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009) O Poder Executivo de um município, visando superar a escassez de recursos e atrair novos investimentos para o seu território, com expectativa de expandir o emprego e a receita tributária futura, encaminhou projeto de lei à casa legislativa, que aprovou regime diferenciado no recolhimento do tributo de IPTU pelas empresas novas que se instalassem em seu território. O regime diferenciado, então, propiciou a chegada de novas empresas, que recolheram mensalmente menos tributo do que seria devido se não houvesse o benefício fiscal. Considerando que houve, nessa situação hipotética, um aumento na receita derivada global para a unidade da Federação, dado que novas empresas acabaram por se instalar na região para usufruir do regime CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 20 diferenciado, a política adotada aufere mais receita para a unidade da Federação e, por isso, não se pode considerar que houve renúncia de receita. A renúncia de receitas compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. O fato de que indiretamente a receita do ente seja aumentada não desconfigura o conceito de renúncia de receitas. Resposta: Errada 23) (Universa - Analista de Finanças e Controle - SEPLAG/DF - 2009) É necessário, para que haja a renúncia de receita, atender ao disposto no orçamento plurianual e, pelo menos, a demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa da lei de diretrizes orçamentárias. Segundo o art. 14 da LRF, a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia deve atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias. Resposta: Errada 24) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009) A renúncia de receita não é matéria com que a Lei de Responsabilidade Fiscal se preocupe. A LRF dá destaque à renúncia de receitas. Resposta: Errada 25) (Universa – Agente Administrativo – EMBRATUR – 2011) A renúncia de receita pública é um ato deliberado do poder público que implica redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. Para conceder ou ampliar incentivo CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 21 ou benefício e implementá-lo, uma das condições é a demonstração de que houve ampliação da base de cálculo de determinado tributo, mesmo sem a alteração da alíquota correspondente. Para conceder ou ampliar incentivo ou benefício e implementá-lo, uma das opções é adotar medidas de compensação, no período mencionado, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. Não é necessário elevar alíquotas e ampliar a base de cálculo, simultaneamente, devido a conjunção alternativa (“ou”) na oração. Apenas o atendimento de um desses requisitos é suficiente. Logo, a condição de se adotar medidas de compensação será atendida pela ampliação da base de cálculo de determinado tributo, mesmo sem a alteração da alíquota correspondente. Resposta: Certa 26) (FGV – Fiscal de Rendas – ICMS/RJ – 2010) A LRF proíbe a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária, da qual decorra renúncia de receita. A LRF traz em seu art. 14 diversas regras para a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita, porém não a proíbe. Resposta: Errada 27) (FGV – Analista de Controle Interno/PE - 2008) As regras relativas à renúncia de receita não se aplicam ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. As regras relativas à renúncia de receita não se aplicam às alterações das alíquotas dos impostos de importação de produtos estrangeiros (II), de exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados (IE), de produtos industrializados (IPI), de operações de crédito, câmbio e seguro, ou CURSO ON-LINE– LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 22 relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF) e ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. Resposta: Certa 28) (FGV – Analista de Controle Interno/PE - 2008) A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá observar pelo menos uma das seguintes condições: (a) estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes; (b) demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita e de que não afetará as metas de resultados fiscais; (c) estar acompanhada de medidas de compensação, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. Segundo o art. 14 da LRF, a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: • Demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da LDO; ou • Estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. Nesse caso, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas citadas. Resposta: Certa 29) (FGV – Analista de Controle Interno/PE - 2008) A renúncia de receita compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 23 isenção em caráter não geral, mas não compreende alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo, mesmo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições. A renúncia de receitas compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. Resposta: Errada 30) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada, entre outros, de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes. Segundo o art. 14 da LRF, a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada, entre outros, de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes. Resposta: Certa 31) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) A renúncia de receita compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. De acordo com o § 1º do art. 14 da LRF, a renúncia de receitas compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 24 implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. Resposta: Certa 32) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) A ampliação de incentivo fiscal, segundo a LC 101/00, não constitui renúncia de receita. A concessão e a ampliação se enquadram no conceito de renúncia de receitas. Resposta: Errada 33) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) A concessão de benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência, bem como no exercício seguinte, além de atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias. Segundo o art. 14 da LRF, a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada, dentre outros, de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes e atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias. Resposta: Errada 34) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) Não se exige, para efeitos da LC 101/00, a demonstração de que a renúncia de receita não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias. Exige-se para a renúncia de receitas a demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 25 LDO. Outra alternativa é a renúncia estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. Resposta: Errada 35) (FGV - Analista Financeiro – BADESC – 2010) A disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada. De acordo com o art. 50 da LRF, a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada. Resposta: Certa 36) (FGV - Analista Financeiro – BADESC – 2010) A despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de caixa, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de competência. A despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa. Resposta: Errada 37) (FGV - Analista Financeiro – BADESC – 2010) As demonstrações contábeis compreenderão, isolada e conjuntamente, as transações e operações de cada órgão, fundo ou entidade da administração direta, autárquica e fundacional, inclusive empresa estatal dependente. CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 26 Segundo o art. 50 da LRF , as demonstrações contábeis compreenderão, isolada e conjuntamente, as transações e operações de cada órgão, fundo ou entidade da administração direta, autárquica e fundacional, inclusive empresaestatal dependente. Resposta: Certa 38) (FGV - Analista Financeiro – BADESC – 2010) A demonstração das variações patrimoniais dará destaque à origem e ao destino dos recursos provenientes da alienação de ativos. Consoante o art. 50 da LRF, a demonstração das variações patrimoniais dará destaque à origem e ao destino dos recursos provenientes da alienação de ativos. Resposta: Certa 39) (FGV – Consultor Orçamentário - Senado - 2008) A LRF proíbe o socorro às instituições do Sistema Financeiro Nacional, prevendo, porém, a criação de fundos para a cobertura destas instituições em situação de insolvência. A LRF proíbe o socorro às instituições do Sistema Financeiro Nacional, prevendo, porém, a criação de fundos para a cobertura destas instituições em situação de insolvência. A LRF prevê que a prevenção de insolvência e outros riscos ficará a cargo de fundos, e outros mecanismos, constituídos pelas instituições do Sistema Financeiro Nacional, na forma da lei. Resposta: Certa 40) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas e contribuições poderá ser concedido mediante lei específica ou por decreto do Chefe do Poder Executivo, caso a estimativa de impacto orçamentáriofinanceiro exija urgência na reposição de receita. CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 27 De acordo com o § 6.º do art. 150 da CF/1988, qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição. Assim, é vedada ao Poder Executivo, através de ato regulamentar ou de delegação legislativa, a concessão de benefícios fiscais, bem como a edição de lei geral sobre a matéria. Resposta: Errada E assim terminamos nossa última aula. E você que chegou aqui já é um vitorioso, pela persistência e força de vontade. Aprendemos bastante sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal, aprofundando nos temas de acordo com o que vem aparecendo nas provas, para levar ao estudante o que há de mais importante e as maiores possibilidades de exigências. Procurei ao longo dessas semanas trazer o que tinha de mais atualizado da FGV, da Universa e do CESPE. Nestas 6 aulas (0 a 5), você teve a oportunidade de aprender a teoria e ainda se exercitar com 300 questões comentadas. É um número muito significativo para um curso teórico. Sinta-se realmente confiante e preparado! Agradeço sinceramente os elogios, as críticas e as sugestões. É dessa forma que o professor aprimora seu trabalho, enfatizando o que está dando certo e melhorando o que não está bom. Desejo a você ótimos estudos e excelentes provas! CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 28 Para aqueles que querem se aprofundar ainda mais nos estudos, indico a leitura dos meus artigos na parte aberta do site e os outros cursos on-line de minha autoria no Ponto dos Concursos. Ainda, relembro o lançamento do Livro Administração Financeira e Orçamentária – Teoria e Questões, Sérgio Mendes, Editora Método. E aguardo você no serviço público, buscando contribuir para o desenvolvimento de nosso país. Lembro que estarei com você sempre que necessitar no e-mail sergiomendes@pontodosconcursos.com.br. Forte abraço! Sérgio Mendes CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 29 MEMENTO V RENÚNCIA DE RECEITAS Compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá: Estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes; Atender ao disposto na LDO; E a pelo menos uma das seguintes condições: • Demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12 da LRF e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da LDO. • Estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. Neste caso, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas citadas. O disposto acima não se aplica às alterações das alíquotas de II, IE, IPI, IOF e ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO Compreende-se incluída a concessão de empréstimos, financiamentos e refinanciamentos, inclusive as respectivas prorrogações e a composição de dívidas, a concessão de subvenções e a participação em constituição ou aumento de capital. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na LDO e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais. Tal regra se aplica a toda a administração indireta, inclusive fundações públicas e empresas estatais, exceto, no exercício de suas atribuições precípuas, as instituições financeiras e o Banco Central do Brasil. ESCRITURAÇÃO DA CONTAS A disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada; CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 30 A despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa; As demonstrações contábeis compreenderão, isolada e conjuntamente, as transações e operações de cada órgão, fundo ou entidade da administração direta, autárquica e fundacional, inclusive empresa estatal dependente; As receitas e despesas previdenciárias serão apresentadas em demonstrativos financeiros e orçamentários específicos; As operações de crédito, as inscrições em Restos a Pagar e as demais formas de financiamento ou assunção de compromissos junto a terceiros, deverão ser escrituradas de modo a evidenciar o montante e a variação da dívida pública no período, detalhando, pelo menos, a natureza e o tipo de credor; A demonstração das variações patrimoniais dará destaque à origem e ao destino dos recursos provenientes da alienação de ativos. Demonstrações conjuntas: no caso das demonstrações conjuntas, excluir-se-ão as operações intragovernamentais (dentro do governo). Normas gerais: a edição de normas gerais para consolidação das contas públicas caberá ao órgão central de contabilidade da União, enquanto não implantado o conselho de gestão fiscal. Sistemas de custos: a Administração Pública manterá sistema de custos que permitaa avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial. CONSOLIDAÇÃO DA CONTAS O Poder Executivo da União promoverá, até o dia 30 de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público. Para isso, os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União nos seguintes prazos: os Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até 30 de abril; e os Estados, até 31 de maio. O descumprimento dos prazos previstos impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária. CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 31 LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 1) (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) A remissão é o benefício que visa excluir o crédito tributário na parte relativa à multa aplicada pelo sujeito ativo ao sujeito passivo. 2) (CESPE - Contador - Ministério dos Esportes - 2008) Se um incentivo ou benefício de natureza tributária do qual decorre renúncia da receita é ampliado, dispensa-se a estimativa do impacto orçamentário-financeiro, fornecida anteriormente, no momento da concessão. 3) (CESPE – Planejamento e Execução Orçamentária – Min. da Saúde – 2008) A LDO somente deve demonstrar, de forma regionalizada, o efeito decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) De acordo com o disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue o próximo item, relativo à destinação de recursos públicos para o setor privado. 4) Salvo mediante lei específica, não podem ser utilizados recursos públicos, inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema Financeiro Nacional, ainda que mediante concessão de empréstimos de recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário. 5) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) A LRF estabelece prazos para estados e municípios encaminharem suas contas ao Poder Executivo da União, para efeito de consolidação das contas dos entes da Federação, mas não estabelece punição em caso de descumprimento dos prazos determinados. CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 32 6) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MA – 2009) As medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado devem acompanhar o projeto de LOA. 7) (CESPE - Procurador de Contas - TCE/BA - 2010) Considere a seguinte situação hipotética. O estado da Bahia concedeu redução da alíquota de ICMS. Para isso, realizou estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deverá ser iniciada sua vigência e nos dois seguintes, atendendo ao disposto na lei orçamentária vigente, mediante a instituição de medidas de compensação, por meio de aumento de receita, com a elevação de alíquotas de outros tributos de sua competência. Nessa situação, as medidas de compensação poderão ser implementadas posteriormente à concessão do benefício. 8) (CESPE - Analista Judiciário - TST - 2008) As chamadas renúncias de receitas, apesar de não representarem dispêndios de recursos, devem ser objeto de estimativa que acompanha o projeto de lei orçamentária, de forma a se evidenciarem os seus efeitos segundo critério de distribuição regional dessas renúncias. 9) (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) A isenção é a espécie mais usual de renúncia de receita e define-se como a dispensa legal, pelo Estado, do débito tributário devido. 10) (CESPE - AFCE - TCU - 2007) O projeto da lei orçamentária deve ser acompanhado do demonstrativo regionalizado dos efeitos sobre as receitas e despesas, decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. 11) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde - 2008) Se a prefeitura de um grande município brasileiro, que já concede, para a instalação de indústrias novas, isenção de impostos municipais por 20 anos, CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 33 quiser estender o prazo de isenção para 25 anos, poderá fazê-lo sem a necessidade de medidas compensatórias, porque o benefício já está criado por lei. 12) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) A renúncia de receita compreende, entre outros benefícios, anistia, remissão, reconvenção a posteriori, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições. 13) (CESPE - AFCE - TCU - 2008) No mínimo sessenta dias antes do prazo final para a remessa da proposta do orçamento, o Poder Executivo deve colocar à disposição dos Poderes Legislativos e Judiciário, do TCU e do Ministério Público as estimativas das receitas para o exercício subsequente e as respectivas memórias de cálculos, devendo a concessão ou ampliação de benefício de natureza tributária, da qual decorra renúncia de receita, ser acompanhada de estimativa do impacto orçamentário financeiro no exercício de sua vigência. 14) (Universa - Delegado de Polícia - PCDF - 2009) Estado da Federação editou lei concedendo incentivo fiscal para determinado setor da atividade econômica. A respeito dessa situação, é correto afirmar que o incentivo fiscal concedido segue a regra que dispuser cada entidade da Federação, não havendo regra geral a ser observada. 15) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009) A renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos três seguintes. CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 34 16) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009) A renúncia de receita, via de regra e no caso de não ter sido prevista na lei orçamentária anual, poderá ter vigência antes de vigorarem as medidas de compensação. 17) (Universa - Delegado de Polícia - PCDF - 2009) A Lei de Responsabilidade Fiscal denomina a concessão do incentivo fiscal como renúncia de receita, mesmo que a receita global venha a ser acrescida com a política adotada. 18) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009) É obrigatória a anterior medida de compensação, para que seja possível a vigência de lei que diminui a alíquota de IPI. 19) (Universa - Delegado de Polícia - PCDF - 2009) Nem todos os benefícios fiscais são considerados como renúncia de receita, como é o caso da anistia fiscal. 20) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009) As operações de crédito, câmbio e seguro e as relativas a títulos e valores mobiliários que se constituam em renúncia de receita não poderão ter vigência antes de entrarem em vigor as medidas compensatórias. 21) (Universa - Delegado de Polícia - PCDF - 2009) O poder de renunciar aos tributos de sua competência advém do poder de tributar, e essa renúncia deve ser concedida mediante lei geral que regulequalquer matéria. 22) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009) O Poder Executivo de um município, visando superar a escassez de recursos e atrair novos investimentos para o seu território, com expectativa de expandir o emprego e a receita tributária futura, encaminhou projeto de lei à casa legislativa, que aprovou regime diferenciado no recolhimento do tributo de IPTU pelas empresas novas que se instalassem em seu território. O regime CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 35 diferenciado, então, propiciou a chegada de novas empresas, que recolheram mensalmente menos tributo do que seria devido se não houvesse o benefício fiscal. Considerando que houve, nessa situação hipotética, um aumento na receita derivada global para a unidade da Federação, dado que novas empresas acabaram por se instalar na região para usufruir do regime diferenciado, a política adotada aufere mais receita para a unidade da Federação e, por isso, não se pode considerar que houve renúncia de receita. 23) (Universa - Analista de Finanças e Controle - SEPLAG/DF - 2009) É necessário, para que haja a renúncia de receita, atender ao disposto no orçamento plurianual e, pelo menos, a demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa da lei de diretrizes orçamentárias. 24) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009) A renúncia de receita não é matéria com que a Lei de Responsabilidade Fiscal se preocupe. 25) (Universa – Agente Administrativo – EMBRATUR – 2011) A renúncia de receita pública é um ato deliberado do poder público que implica redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. Para conceder ou ampliar incentivo ou benefício e implementá-lo, uma das condições é a demonstração de que houve ampliação da base de cálculo de determinado tributo, mesmo sem a alteração da alíquota correspondente. 26) (FGV – Fiscal de Rendas – ICMS/RJ – 2010) A LRF proíbe a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária, da qual decorra renúncia de receita. 27) (FGV – Analista de Controle Interno/PE - 2008) As regras relativas à renúncia de receita não se aplicam ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 36 28) (FGV – Analista de Controle Interno/PE - 2008) A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá observar pelo menos uma das seguintes condições: (a) estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes; (b) demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita e de que não afetará as metas de resultados fiscais; (c) estar acompanhada de medidas de compensação, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. 29) (FGV – Analista de Controle Interno/PE - 2008) A renúncia de receita compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, mas não compreende alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo, mesmo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições. 30) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada, entre outros, de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes. 31) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) A renúncia de receita compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 37 32) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) A ampliação de incentivo fiscal, segundo a LC 101/00, não constitui renúncia de receita. 33) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) A concessão de benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência, bem como no exercício seguinte, além de atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias. 34) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) Não se exige, para efeitos da LC 101/00, a demonstração de que a renúncia de receita não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias. 35) (FGV - Analista Financeiro – BADESC – 2010) A disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada. 36) (FGV - Analista Financeiro – BADESC – 2010) A despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de caixa, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de competência. 37) (FGV - Analista Financeiro – BADESC – 2010) As demonstrações contábeis compreenderão, isolada e conjuntamente, as transações e operações de cada órgão, fundo ou entidade da administração direta, autárquica e fundacional, inclusive empresa estatal dependente. 38) (FGV - Analista Financeiro – BADESC – 2010) A demonstração das variações patrimoniais dará destaque à origem e ao destino dos recursos provenientes da alienação de ativos. CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 38 39) (FGV – Consultor Orçamentário - Senado - 2008) A LRF proíbe o socorro às instituições do Sistema Financeiro Nacional, prevendo, porém, a criação de fundos para a cobertura destas instituições em situação de insolvência. 40) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas e contribuições poderá ser concedido mediante lei específica ou por decreto do Chefe do Poder Executivo, caso a estimativa de impacto orçamentáriofinanceiro exija urgência na reposição de receita. CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 39 GABARITO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E E E C E C E C C C 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 E E E E E E C E E E 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 E E E E C E C C E C 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 C E E E C E C C C E
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