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Aula 05 LRF para Concurso SEFAZ

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CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE
ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS
TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS 
PROFESSOR: SÉRGIO MENDES 
www.pontodosconcursos.com.br 1
Aula 5 
RENÚNCIA DE RECEITAS, SETOR PRIVADO, ESCRITURAÇÃO,
CONSOLIDAÇÃO E PRESTAÇÃO DAS CONTAS 
Olá amigos! Como é bom estar aqui! 
É a nossa última aula. Espero de vocês animação e força de vontade nos
estudos! Sei que não é fácil conciliar a vida cotidiana com a gama de matérias
que se tem que estudar para um concurso. No final este sacrifício seu e de
todos que estão a seu redor será muito recompensador. Todos nós já somos
privilegiados simplesmente porque sabemos ler e porque temos objetivos na
vida. E, por meio do estudo de cada aula, estamos subindo mais um degrau
para alcançá-los. 
Um ancião índio norte-americano, certa vez, descreveu seus conflitos internos
da seguinte maneira: 
_ Dentro de mim há dois cachorros. Um deles é cruel e mau. O outro é muito
bom. Os dois estão sempre brigando. 
Quando lhe perguntaram qual cachorro ganhava a briga, o ancião parou,
refletiu e respondeu: 
_ Aquele que eu alimento mais frequentemente... 
Temos dentro de nós “cães” brigando o tempo todos, não apenas pela bondade
e maldade. Que tal alimentar o cão estudioso e animado e deixar pra lá o cão
desanimado que deixa o estudo da nossa matéria pra depois? 
Então vamos lá! Nesta última aula trataremos de Renúncia de Receitas;
Destinação de Recursos Públicos para o Setor Privado; Escrituração,
Consolidação e Prestação das Contas.
 
CURSO ON-LINE – LRF PARA UNIVERSA, FGV E CESPE
ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS
TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS 
PROFESSOR: SÉRGIO MENDES 
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1. RENÚNCIA DE RECEITAS 
A renúncia de receitas compreende anistia, remissão, subsídio, crédito
presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota
ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de
tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento
diferenciado. 
De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público: 
• Anistia: é o benefício que visa excluir o crédito tributário na parte
relativa à multa aplicada pelo sujeito ativo ao sujeito passivo, por
infrações cometidas por este anteriormente à vigência da lei que a
concedeu. A anistia não abrange o crédito tributário já em cobrança, em
débito para com a Fazenda, cuja incidência também já havia ocorrido. 
• Remissão: é o perdão da dívida, que se dá em determinadas
circunstâncias previstas na lei, tais como valor diminuto da dívida,
situação difícil que torna impossível ao sujeito passivo solver o débito,
inconveniência do processamento da cobrança dado o alto custo não
compensável com a quantia em cobrança, probabilidade de não receber,
erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo, equidade, etc. Não
implica em perdoar a conduta ilícita, concretizada na infração penal, nem
em perdoar a sanção aplicada ao contribuinte. Contudo, não se
considera renúncia de receita o cancelamento de débito cujo montante
seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. 
• Subsídio: é um incentivo do Estado a determinadas situações de
interesse público. Por exemplo, para aquisição de casa própria para a
população de renda mensal inferior a três salários-mínimos. 
• Crédito presumido: é aquele que representa o montante do imposto
cobrado na operação anterior e objetiva neutralizar o efeito de
recuperação dos impostos não cumulativos, pelo qual o Estado se
apropria do valor da isenção nas etapas subsequentes da circulação da
mercadoria. É o caso dos créditos referentes a mercadorias e serviços 
 
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ICMS/DF, ICMS/RJ, SENADO E OUTROS
TEORIA E 300 QUESTÕES COMENTADAS 
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que venham a ser objeto de operações e prestações destinadas ao
exterior. Todavia, não é considerado renúncia de receita o crédito real
ou tributário do ICMS previsto na legislação instituidora do tributo. 
• Isenção: é a espécie mais usual de renúncia e define-se como a
dispensa legal, pelo Estado, do débito tributário devido. 
• Redução da base de cálculo: é o incentivo fiscal por meio do qual a lei
modifica para menos sua base tributável por meio da exclusão de
qualquer de seus elementos constitutivos. Pode ocorrer isoladamente ou
associada a uma redução de alíquota, expressa na aplicação de um
percentual de redução. 
Ainda, outras situações podem caracterizar renúncia de receitas e não apenas
as listadas, já que o conceito compreende também outros benefícios que
correspondam a tratamento diferenciado. Por exemplo, segundo o art. 146 da
CF/1988, cabe à lei complementar estabelecer normas gerais em matéria de
legislação tributária, especialmente sobre adequado tratamento tributário ao ato
cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. 
Caiu na prova: 
1) (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) A remissão é o
benefício que visa excluir o crédito tributário na parte relativa à multa aplicada
pelo sujeito ativo ao sujeito passivo. 
A anistia é o benefício que visa excluir o crédito tributário na parte relativa à
multa aplicada pelo sujeito ativo ao sujeito passivo, por infrações cometidas por
este anteriormente à vigência da lei que a concedeu. 
Resposta: Errada 
De acordo com o § 6.º do art. 150 da CF/1988, qualquer subsídio ou isenção,
redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou
remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser
concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule 
 
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exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou
contribuição. Assim, é vedada ao Poder Executivo, através de ato regulamentar
ou de delegação legislativa, a concessão de benefícios fiscais, bem como a
edição de lei geral sobre a matéria. 
Segundo o art. 14 da LRF, a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício
de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar
acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício
em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na
lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes
condições: 
• Demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na
estimativa de receita da lei orçamentária e de que não afetará as metas
de resultados fiscais previstas no anexo próprio da LDO; ou 
• Estar acompanhada de medidas de compensação, no período
mencionado, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação
de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de
tributo ou contribuição. Nesse caso, o benefício só entrará em vigor
quando implementadas as medidas citadas. 
Cuidado: a LRF é taxativa, logo, medidas como diminuição de despesas ou
aumento de fiscalização contra a sonegação não são medidas de
compensação. 
Caiu na prova: 
2) (CESPE - Contador - Ministério dos Esportes - 2008) Se um incentivo ou
benefício de natureza tributária do qual decorre renúncia da receita é ampliado,
dispensa-se a estimativa do impacto orçamentário-financeiro, fornecida
anteriormente, no momento da concessão. 
A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da
qual decorra renúncia de receita deverá seguir as normas da LRF. Logo, a 
 
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ampliação de um incentivo ou benefício de natureza tributária do qual decorra
renúncia da receitaseguirá as mesmas regras da concessão, portanto não
haverá dispensa de nenhuma das condições. 
Resposta: Errada 
O disposto acima sobre renúncia de receitas não se aplica às alterações das
alíquotas dos impostos de importação de produtos estrangeiros (II), de
exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados (IE), de
produtos industrializados (IPI), de operações de crédito, câmbio e seguro, ou
relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF) e ao cancelamento de débito cujo
montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. 
Relembro que, segundo o art. 5.º da LRF, o projeto de lei orçamentária anual,
elaborado de forma compatível com o plano plurianual e com a lei de diretrizes
orçamentárias será acompanhado do demonstrativo regionalizado do efeito,
sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões,
subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, bem como
das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de
despesas obrigatórias de caráter continuado. 
Caiu na prova: 
3) (CESPE – Planejamento e Execução Orçamentária – Min. da Saúde – 2008)
A LDO somente deve demonstrar, de forma regionalizada, o efeito decorrente
de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira,
tributária e creditícia. 
O projeto de lei orçamentária anual será acompanhado do demonstrativo
regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções,
anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e
creditícia, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita
e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado.
Resposta: Errada 
 
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2. DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO 
Segundo o art. 26 da LRF, a destinação de recursos para, direta ou
indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas
jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições
estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no
orçamento ou em seus créditos adicionais. Tal regra se aplica a toda a
administração indireta, inclusive fundações públicas e empresas estatais,
exceto, no exercício de suas atribuições precípuas, as instituições financeiras e
o Banco Central do Brasil. 
Compreende-se incluída a concessão de empréstimos, financiamentos e
refinanciamentos, inclusive as respectivas prorrogações e a composição
de dívidas, a concessão de subvenções e a participação em constituição ou
aumento de capital. 
Já de acordo com o caput do art. 27, na concessão de crédito por ente da
Federação a pessoa física, ou jurídica que não esteja sob seu controle direto
ou indireto, os encargos financeiros, comissões e despesas congêneres não
serão inferiores aos definidos em lei ou ao custo de captação. 
Ainda, dependem de autorização em lei específica as prorrogações e
composições de dívidas decorrentes de operações de crédito, bem como a
concessão de empréstimos ou financiamentos em desacordo com o caput do
art. 27, sendo o subsídio correspondente consignado na lei orçamentária. 
Salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos,
inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema
Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de
recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário. Isso
significa que o Poder Executivo não pode socorrer os bancos sem passar pelo
parlamento. No entanto, tal vedação não proíbe o Banco Central do Brasil de
conceder às instituições financeiras operações de redesconto e de 
 
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empréstimos de prazo inferior a trezentos e sessenta dias. 
A referida lei proíbe o socorro às instituições do Sistema Financeiro Nacional,
prevendo, porém, a criação de fundos para a cobertura destas instituições em
situação de insolvência. A LRF prevê que a prevenção de insolvência e outros
riscos ficará a cargo de fundos, e outros mecanismos, constituídos pelas
instituições do Sistema Financeiro Nacional, na forma da lei. 
Caiu na prova: 
(CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) De acordo com o
disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue o próximo item,
relativo à destinação de recursos públicos para o setor privado. 
4) Salvo mediante lei específica, não podem ser utilizados recursos públicos,
inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema
Financeiro Nacional, ainda que mediante concessão de empréstimos de
recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário. 
Salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos,
inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema
Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de
recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário. 
Isso significa que o Poder Executivo não pode socorrer os bancos sem passar
pelo parlamento. Tal vedação não proíbe o Banco Central do Brasil de
conceder às instituições financeiras operações de redesconto e de
empréstimos de prazo inferior a trezentos e sessenta dias. 
Resposta: Certa 
 
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3. ESCRITURAÇÃO, CONSOLIDAÇÃO E PRESTAÇÃO DAS CONTAS 
3.1 Escrituração das Contas 
De acordo com o art. 50 da LRF, além de obedecer às demais normas de
contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as
seguintes: 
• A disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os
recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem
identificados e escriturados de forma individualizada; 
• A despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o
regime de competência, apurando-se, em caráter complementar, o
resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa; 
• As demonstrações contábeis compreenderão, isolada e conjuntamente,
as transações e operações de cada órgão, fundo ou entidade da
administração direta, autárquica e fundacional, inclusive empresa estatal
dependente; 
• As receitas e despesas previdenciárias serão apresentadas em
demonstrativos financeiros e orçamentários específicos; 
• As operações de crédito, as inscrições em Restos a Pagar e as demais
formas de financiamento ou assunção de compromissos junto a
terceiros, deverão ser escrituradas de modo a evidenciar o montante e a
variação da dívida pública no período, detalhando, pelo menos, a
natureza e o tipo de credor; 
• A demonstração das variações patrimoniais dará destaque à origem e ao
destino dos recursos provenientes da alienação de ativos. 
 
Ainda temos as seguintes observações: 
Demonstrações conjuntas: no caso das demonstrações conjuntas, excluir-se-
ão as operações intragovernamentais (dentro do mesmo governo). 
 
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Normas gerais: a edição de normas gerais para consolidação das contas
públicas caberá ao órgão central de contabilidade da União, enquanto não
implantado o conselho de gestão fiscal. 
Sistemas de custos: a Administração Pública manterá sistema de custos que
permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e
patrimonial. 
3.2 Consolidação das Contas 
 
Consoante oart. 51, o Poder Executivo da União promoverá, até o dia 30 de
junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes
da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por
meio eletrônico de acesso público. Para isso, os Estados e os Municípios
encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União nos seguintes prazos:
os Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até 30
de abril; e os Estados, até 31 de maio. 
O descumprimento dos prazos previstos impedirá, até que a situação seja
regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e
contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do
principal atualizado da dívida mobiliária. 
A prestação de contas da União conterá demonstrativos do Tesouro Nacional
e das agências financeiras oficiais de fomento, incluído o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social, especificando os empréstimos e
financiamentos concedidos com recursos oriundos dos orçamentos fiscal e da
seguridade social e, no caso das agências financeiras, avaliação
circunstanciada do impacto fiscal de suas atividades no exercício. 
Caiu na prova: 
5) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) A LRF estabelece
prazos para estados e municípios encaminharem suas contas ao Poder
Executivo da União, para efeito de consolidação das contas dos entes da 
 
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Federação, mas não estabelece punição em caso de descumprimento dos
prazos determinados. 
O descumprimento dos prazos previstos impedirá, até que a situação seja
regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e
contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do
principal atualizado da dívida mobiliária. 
Resposta: Errada 
3.3 Prestação das Contas 
Os principais dispositivos da LRF que tratam sobre o assunto estão com
eficácia liminarmente suspensa devido a uma Ação Direta de
Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal. 
O primeiro dispositivo com eficácia suspensa é o caput do art. 56, o qual dispõe
que as contas prestadas pelos Chefes do Poder Executivo incluirão, além das
suas próprias, as dos Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e
Judiciário e do Chefe do Ministério Público, as quais receberão parecer prévio,
separadamente, do respectivo Tribunal de Contas. 
O STF entendeu que qualquer prestação de contas por órgão não vinculado ao
Executivo somente poderia ser objeto de julgamento pelo respectivo Tribunal
de Contas e que a inclusão das contas referentes às atividades financeiras dos
Poderes Legislativo, Judiciário e do Ministério Público, dentre aquelas
prestadas anualmente pelo Chefe do Governo, tornaria inócua a distinção
efetivada pelos incisos I e II do art. 71, da CF/1998 (entre apreciar e julgar as
contas), já que todas as contas seriam passíveis de controle técnico, a cargo
do Tribunal de Contas, e político, de competência do Legislativo. 
 
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O segundo dispositivo suspenso é todo o art. 57: 
Art. 57. Os Tribunais de Contas emitirão parecer prévio conclusivo sobre as
contas no prazo de sessenta dias do recebimento, se outro não estiver
estabelecido nas constituições estaduais ou nas leis orgânicas municipais. 
 § 1º No caso de Municípios que não sejam capitais e que tenham menos de
duzentos mil habitantes o prazo será de cento e oitenta dias. 
§ 2º Os Tribunais de Contas não entrarão em recesso enquanto existirem
contas de Poder, ou órgão referido no art. 20, pendentes de parecer prévio. 
O STF considerou que a referência, nele contida, a "contas de poder" estaria a
evidenciar a abrangência, no termo "contas" constante do caput desse artigo,
daquelas referentes à atividade financeira dos administradores e demais
responsáveis por dinheiros e valores públicos, que somente poderiam ser
objeto de julgamento pelo Tribunal de Contas competente, nos termos do
art. 71, II, da CF/1988. Aduziu que essa interpretação seria reforçada pelo fato
de essa regra cuidar do procedimento de apreciação das contas especificadas
no aludido art. 56, onde também se teria pretendido a submissão das contas
resultantes da atividade financeira dos órgãos componentes de outros poderes
à manifestação opinativa do Tribunal de Contas. 
O Tribunal de Contas da União entende que a medida cautelar concedida pelo
Supremo Tribunal Federal em que foi suspensa a eficácia do caput do art. 56 e
do art. 57 da LRF não alterou a estrutura do relatório sobre as contas do
Governo da República, haja vista que continua contemplando a gestão e o
desempenho dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e do Ministério
Público da União. No entanto, o parecer prévio é exclusivo para o Chefe do
Poder Executivo, cujas contas serão julgadas posteriormente pelo Congresso
Nacional. Nada obsta, contudo, que o Tribunal de Contas da União aprecie, em
processo específico, o cumprimento, por parte dos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário, das disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal. 
 
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Permanecem valendo as demais determinações da LRF sobre as prestações
de contas: 
• As contas do Poder Judiciário serão apresentadas no âmbito da União,
pelos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais
Superiores, consolidando as dos respectivos tribunais; dos Estados,
pelos Presidentes dos Tribunais de Justiça, consolidando as dos demais
tribunais; 
• A prestação de contas evidenciará o desempenho da arrecadação em
relação à previsão, destacando as providências adotadas no âmbito da
fiscalização das receitas e combate à sonegação, as ações de
recuperação de créditos nas instâncias administrativa e judicial, bem
como as demais medidas para incremento das receitas tributárias e de
contribuições; 
• Será dada ampla divulgação dos resultados da apreciação das contas,
julgadas ou tomadas; e 
• Para evitar que as Cortes de Contas emitam parecer sobre suas
próprias contas, a Comissão Mista de Orçamento prevista na CF/1988,
ou equivalente das Casas Legislativas estaduais e municipais, emitirá
parecer sobre as contas dos Tribunais de Contas. 
 
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MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 
6) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MA – 2009) As
medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas
obrigatórias de caráter continuado devem acompanhar o projeto de LOA. 
Segundo o art. 5.º da LRF, o projeto de lei orçamentária anual, elaborado de
forma compatível com o plano plurianual e com a lei de diretrizes
orçamentárias será acompanhado do demonstrativo regionalizado do efeito,
sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões,
subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, bem como
das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de
despesas obrigatórias de caráter continuado. 
Resposta: Certa 
7) (CESPE - Procurador de Contas - TCE/BA - 2010) Considere a seguinte
situação hipotética. 
O estado da Bahia concedeu redução da alíquota de ICMS. Para isso, realizou
estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deverá ser
iniciada sua vigência e nos dois seguintes, atendendo ao disposto na lei
orçamentáriavigente, mediante a instituição de medidas de compensação, por
meio de aumento de receita, com a elevação de alíquotas de outros tributos de
sua competência. Nessa situação, as medidas de compensação poderão ser
implementadas posteriormente à concessão do benefício. 
Segundo o art. 14 da LRF, a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício
de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar
acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício
em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na
lei de diretrizes orçamentárias e
 
a pelo menos uma das condições
estabelecidas na LRF, que poderá ser a instituição de medidas de
compensação, no período mencionado, por meio do aumento de receita, 
 
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proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo,
majoração ou criação de tributo ou contribuição. No entanto, nesse caso, o
benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas citadas.
Resposta: Errada 
8) (CESPE - Analista Judiciário - TST - 2008) As chamadas renúncias de
receitas, apesar de não representarem dispêndios de recursos, devem ser
objeto de estimativa que acompanha o projeto de lei orçamentária, de forma a
se evidenciarem os seus efeitos segundo critério de distribuição regional
dessas renúncias. 
Segundo o art. 5.º da LRF, o projeto de lei orçamentária anual, elaborado de
forma compatível com o PPA e a LDO será acompanhado do demonstrativo
regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções,
anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e
creditícia, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao
aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado. 
Resposta: Certa 
9) (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) A isenção é a
espécie mais usual de renúncia de receita e define-se como a dispensa legal,
pelo Estado, do débito tributário devido. 
A isenção é a espécie mais usual de renúncia de receita e define-se como a
dispensa legal, pelo Estado, do débito tributário devido. 
Resposta: Certa 
10) (CESPE - AFCE - TCU - 2007) O projeto da lei orçamentária deve ser
acompanhado do demonstrativo regionalizado dos efeitos sobre as receitas e
despesas, decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios
de natureza financeira, tributária e creditícia. 
 
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Segundo o art. 5.º da LRF, o projeto de lei orçamentária anual, elaborado de
forma compatível com o PPA e a LDO será acompanhado do demonstrativo
regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções,
anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e
creditícia, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao
aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado. 
Resposta: Certa 
11) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde - 2008)
Se a prefeitura de um grande município brasileiro, que já concede, para a
instalação de indústrias novas, isenção de impostos municipais por 20 anos,
quiser estender o prazo de isenção para 25 anos, poderá fazê-lo sem a
necessidade de medidas compensatórias, porque o benefício já está criado por
lei. 
A ampliação de um incentivo ou benefício de natureza tributária do qual
decorre renúncia da receita segue as mesmas regras da concessão. Portanto,
não há dispensa de nenhuma das condições. 
Resposta: Errada 
12) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) A renúncia de receita
compreende, entre outros benefícios, anistia, remissão, reconvenção a
posteriori, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter geral,
alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução
discriminada de tributos ou contribuições. 
A renúncia de receitas compreende anistia, remissão, subsídio, crédito
presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota
ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de
tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento
diferenciado. Logo, reconvenção a posteriori e isenção em caráter geral não
se enquadram no conceito de renúncia de receitas. 
 
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Resposta: Errada 
13) (CESPE - AFCE - TCU - 2008) No mínimo sessenta dias antes do prazo
final para a remessa da proposta do orçamento, o Poder Executivo deve
colocar à disposição dos Poderes Legislativos e Judiciário, do TCU e do
Ministério Público as estimativas das receitas para o exercício subsequente e
as respectivas memórias de cálculos, devendo a concessão ou ampliação de
benefício de natureza tributária, da qual decorra renúncia de receita, ser
acompanhada de estimativa do impacto orçamentário financeiro no exercício
de sua vigência. 
Segundo o art. 12 da LRF: 
§ 3º O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais
Poderes e do Ministério Público, no mínimo trinta dias antes do prazo final
para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as
estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente
líquida, e as respectivas memórias de cálculo.” 
Ainda, segundo o art. 14 da LRF, a concessão ou ampliação de incentivo ou
benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá
estar acompanhada, entre outros, de estimativa do impacto orçamentário-
financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes.
Resposta: Errada 
14) (Universa - Delegado de Polícia - PCDF - 2009) Estado da Federação
editou lei concedendo incentivo fiscal para determinado setor da atividade
econômica. A respeito dessa situação, é correto afirmar que o incentivo fiscal
concedido segue a regra que dispuser cada entidade da Federação, não
havendo regra geral a ser observada. 
O incentivo fiscal se enquadra no conceito de renúncia de receitas. Assim, o
incentivo fiscal concedido segue as regras gerais válidas para todos os entes
da Lei Complementar nº 101/2001 (LRF). 
 
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Resposta: Errada 
15) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009)
A renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto
orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos
três seguintes. 
A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da
qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do
impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência
e nos dois seguintes. 
Resposta: Errada 
16) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009)
A renúncia de receita, via de regra e no caso de não ter sido prevista na lei
orçamentária anual, poderá ter vigência antes de vigorarem as medidas de
compensação. 
Caso a renúncia seja acompanhada da demonstração pelo proponente de que
foi considerada na estimativa de receita da LOA e de que não afetará as
metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da LDO, poderá ter
vigência antes de vigorarem as medidas de compensação. 
Resposta: Errada 
17) (Universa - Delegado de Polícia - PCDF - 2009) A Lei de Responsabilidade
Fiscal denominaa concessão do incentivo fiscal como renúncia de receita,
mesmo que a receita global venha a ser acrescida com a política adotada. 
A renúncia de receitas compreende anistia, remissão, subsídio, crédito
presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota
ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de
tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento 
 
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diferenciado. O fato de que indiretamente a receita global seja aumentada não
desconfigura o conceito de renúncia de receitas. 
Resposta: Certa 
18) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009)
É obrigatória a anterior medida de compensação, para que seja possível a
vigência de lei que diminui a alíquota de IPI. 
O disposto sobre renúncia de receitas não se aplica às alterações das
alíquotas do II, IE, IPI, IOF e ao cancelamento de débito cujo montante seja
inferior ao dos respectivos custos de cobrança. Logo, não é necessária medida
de compensação, para que seja possível a vigência de lei que diminui a
alíquota de IPI. 
Resposta: Errada 
19) (Universa - Delegado de Polícia - PCDF - 2009) Nem todos os benefícios
fiscais são considerados como renúncia de receita, como é o caso da anistia
fiscal. 
A renúncia de receitas compreende anistia, remissão, subsídio, crédito
presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota
ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de
tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento
diferenciado. 
Resposta: Errada 
20) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009)
As operações de crédito, câmbio e seguro e as relativas a títulos e valores
mobiliários que se constituam em renúncia de receita não poderão ter vigência
antes de entrarem em vigor as medidas compensatórias. 
 
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O disposto sobre renúncia de receitas não se aplica às alterações das
alíquotas do II, IE, IPI, IOF e ao cancelamento de débito cujo montante seja
inferior ao dos respectivos custos de cobrança. Logo, não é necessária medida
de compensação para que se constitua renúncia de receitas no que tange ao
IOF. 
Resposta: Errada 
21) (Universa - Delegado de Polícia - PCDF - 2009) O poder de renunciar aos
tributos de sua competência advém do poder de tributar, e essa renúncia deve
ser concedida mediante lei geral que regule qualquer matéria. 
Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de
crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou
contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal,
estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima
enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição. Assim, é vedada ao
Poder Executivo, através de ato regulamentar ou de delegação legislativa, a
concessão de benefícios fiscais, bem como a edição de lei geral sobre a
matéria. 
Resposta: Errada 
22) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009)
O Poder Executivo de um município, visando superar a escassez de recursos e
atrair novos investimentos para o seu território, com expectativa de expandir o
emprego e a receita tributária futura, encaminhou projeto de lei à casa
legislativa, que aprovou regime diferenciado no recolhimento do tributo de IPTU
pelas empresas novas que se instalassem em seu território. O regime
diferenciado, então, propiciou a chegada de novas empresas, que recolheram
mensalmente menos tributo do que seria devido se não houvesse o benefício
fiscal. Considerando que houve, nessa situação hipotética, um aumento na
receita derivada global para a unidade da Federação, dado que novas
empresas acabaram por se instalar na região para usufruir do regime 
 
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diferenciado, a política adotada aufere mais receita para a unidade da
Federação e, por isso, não se pode considerar que houve renúncia de receita. 
A renúncia de receitas compreende anistia, remissão, subsídio, crédito
presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota
ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de
tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento
diferenciado. O fato de que indiretamente a receita do ente seja aumentada
não desconfigura o conceito de renúncia de receitas. 
Resposta: Errada 
23) (Universa - Analista de Finanças e Controle - SEPLAG/DF - 2009) É
necessário, para que haja a renúncia de receita, atender ao disposto no
orçamento plurianual e, pelo menos, a demonstração pelo proponente de que a
renúncia foi considerada na estimativa da lei de diretrizes orçamentárias. 
Segundo o art. 14 da LRF, a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício
de natureza tributária da qual decorra renúncia deve atender ao disposto na lei
de diretrizes orçamentárias. 
Resposta: Errada 
24) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009)
A renúncia de receita não é matéria com que a Lei de Responsabilidade Fiscal
se preocupe. 
A LRF dá destaque à renúncia de receitas. 
Resposta: Errada 
25) (Universa – Agente Administrativo – EMBRATUR – 2011) A renúncia de
receita pública é um ato deliberado do poder público que implica redução
discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que
correspondam a tratamento diferenciado. Para conceder ou ampliar incentivo 
 
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ou benefício e implementá-lo, uma das condições é a demonstração de que
houve ampliação da base de cálculo de determinado tributo, mesmo sem a
alteração da alíquota correspondente. 
Para conceder ou ampliar incentivo ou benefício e implementá-lo, uma das
opções é adotar medidas de compensação, no período mencionado, por meio
do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da
base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. Não é
necessário elevar alíquotas e ampliar a base de cálculo, simultaneamente,
devido a conjunção alternativa (“ou”) na oração. Apenas o atendimento de um
desses requisitos é suficiente. Logo, a condição de se adotar medidas de
compensação será atendida pela ampliação da base de cálculo de determinado
tributo, mesmo sem a alteração da alíquota correspondente. 
Resposta: Certa 
26) (FGV – Fiscal de Rendas – ICMS/RJ – 2010) A LRF proíbe a concessão ou
ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária, da qual decorra
renúncia de receita. 
A LRF traz em seu art. 14 diversas regras para a concessão ou ampliação de
incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de
receita, porém não a proíbe. 
Resposta: Errada 
27) (FGV – Analista de Controle Interno/PE - 2008) As regras relativas à
renúncia de receita não se aplicam ao cancelamento de débito cujo montante
seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. 
As regras relativas à renúncia de receita não se aplicam às alterações das
alíquotas dos impostos de importação de produtos estrangeiros (II), de
exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados (IE), de
produtos industrializados (IPI), de operações de crédito, câmbio e seguro, ou 
 
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relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF) e ao cancelamento de débito
cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.
Resposta: Certa 
28) (FGV – Analista de Controle Interno/PE - 2008) A concessão ou ampliação
de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de
receita deverá observar pelo menos uma das seguintes condições: (a) estar
acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício
em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes; (b) demonstração pelo
proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita e de que
não afetará as metas de resultados fiscais; (c) estar acompanhada de medidas
de compensação, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de
alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou
contribuição. 
Segundo o art. 14 da LRF, a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício
de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar
acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício
em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na
lei de diretrizes orçamentárias e
 
a pelo menos uma das seguintes condições: 
• Demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na
estimativa de receita da lei orçamentária e de que não afetará as metas
de resultados fiscais previstas no anexo próprio da LDO; ou 
• Estar acompanhada de medidas de compensação, no período
mencionado, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação
de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de
tributo ou contribuição. Nesse caso, o benefício só entrará em vigor
quando implementadas as medidas citadas. 
Resposta: Certa 
29) (FGV – Analista de Controle Interno/PE - 2008) A renúncia de receita
compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de 
 
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isenção em caráter não geral, mas não compreende alteração de alíquota ou
modificação de base de cálculo, mesmo que implique redução discriminada de
tributos ou contribuições. 
A renúncia de receitas compreende anistia, remissão, subsídio, crédito
presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota
ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de
tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a
tratamento diferenciado. 
Resposta: Errada 
30) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) A concessão
ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra
renúncia de receita deverá estar acompanhada, entre outros, de estimativa do
impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência
e nos dois seguintes. 
Segundo o art. 14 da LRF, a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício
de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar
acompanhada, entre outros, de estimativa do impacto orçamentário-financeiro
no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes.
Resposta: Certa 
31) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) A renúncia de
receita compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão
de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base
de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e
outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. 
De acordo com o § 1º do art. 14 da LRF, a renúncia de receitas compreende
anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em
caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que 
 
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implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios
que correspondam a tratamento diferenciado. 
Resposta: Certa 
32) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) A ampliação
de incentivo fiscal, segundo a LC 101/00, não constitui renúncia de receita. 
A concessão e a ampliação se enquadram no conceito de renúncia de
receitas. 
Resposta: Errada 
33) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) A concessão
de benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá
estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no
exercício em que deva iniciar sua vigência, bem como no exercício seguinte,
além de atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias. 
Segundo o art. 14 da LRF, a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício
de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar
acompanhada, dentre outros, de estimativa do impacto orçamentário-financeiro
no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes e atender
ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias. 
Resposta: Errada 
34) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) Não se exige,
para efeitos da LC 101/00, a demonstração de que a renúncia de receita não
afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de
diretrizes orçamentárias. 
Exige-se para a renúncia de receitas a demonstração pelo proponente de que
a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária e de
que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da 
 
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LDO. Outra alternativa é a renúncia estar acompanhada de medidas de
compensação, no período mencionado, por meio do aumento de receita,
proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo,
majoração ou criação de tributo ou contribuição. 
Resposta: Errada 
35) (FGV - Analista Financeiro – BADESC – 2010) A disponibilidade de caixa
constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão,
fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma
individualizada. 
De acordo com o art. 50 da LRF, a disponibilidade de caixa constará de registro
próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa
obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada.
Resposta: Certa 
36) (FGV - Analista Financeiro – BADESC – 2010) A despesa e a assunção de
compromisso serão registradas segundo o regime de caixa, apurando-se, em
caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de
competência. 
A despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime
de competência, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos
fluxos financeiros pelo regime de caixa. 
Resposta: Errada 
37) (FGV - Analista Financeiro – BADESC – 2010) As demonstrações
contábeis compreenderão, isolada e conjuntamente, as transações e
operações de cada órgão, fundo ou entidade da administração direta,
autárquica e fundacional, inclusive empresa estatal dependente. 
 
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Segundo o art. 50 da LRF , as demonstrações contábeis compreenderão,
isolada e conjuntamente, as transações e operações de cada órgão, fundo ou
entidade da administração direta, autárquica e fundacional, inclusive empresaestatal dependente. 
Resposta: Certa 
38) (FGV - Analista Financeiro – BADESC – 2010) A demonstração das
variações patrimoniais dará destaque à origem e ao destino dos recursos
provenientes da alienação de ativos. 
Consoante o art. 50 da LRF, a demonstração das variações patrimoniais dará
destaque à origem e ao destino dos recursos provenientes da alienação de
ativos. 
Resposta: Certa 
39) (FGV – Consultor Orçamentário - Senado - 2008) A LRF proíbe o socorro
às instituições do Sistema Financeiro Nacional, prevendo, porém, a criação de
fundos para a cobertura destas instituições em situação de insolvência. 
A LRF proíbe o socorro às instituições do Sistema Financeiro Nacional,
prevendo, porém, a criação de fundos para a cobertura destas instituições em
situação de insolvência. A LRF prevê que a prevenção de insolvência e outros
riscos ficará a cargo de fundos, e outros mecanismos, constituídos pelas
instituições do Sistema Financeiro Nacional, na forma da lei. 
Resposta: Certa 
40) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) Qualquer
subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito
presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas e contribuições
poderá ser concedido mediante lei específica ou por decreto do Chefe do
Poder Executivo, caso a estimativa de impacto orçamentáriofinanceiro exija
urgência na reposição de receita. 
 
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De acordo com o § 6.º do art. 150 da CF/1988, qualquer subsídio ou isenção,
redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou
remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser
concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule
exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou
contribuição. Assim, é vedada ao Poder Executivo, através de ato regulamentar
ou de delegação legislativa, a concessão de benefícios fiscais, bem como a
edição de lei geral sobre a matéria. 
Resposta: Errada 
E assim terminamos nossa última aula. E você que chegou aqui já é um
vitorioso, pela persistência e força de vontade. 
Aprendemos bastante sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal, aprofundando
nos temas de acordo com o que vem aparecendo nas provas, para levar ao
estudante o que há de mais importante e as maiores possibilidades de
exigências. 
Procurei ao longo dessas semanas trazer o que tinha de mais atualizado da
FGV, da Universa e do CESPE. Nestas 6 aulas (0 a 5), você teve a
oportunidade de aprender a teoria e ainda se exercitar com 300 questões
comentadas. É um número muito significativo para um curso teórico. Sinta-se
realmente confiante e preparado! 
Agradeço sinceramente os elogios, as críticas e as sugestões. É dessa forma
que o professor aprimora seu trabalho, enfatizando o que está dando certo e
melhorando o que não está bom. 
Desejo a você ótimos estudos e excelentes provas! 
 
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Para aqueles que querem se aprofundar ainda mais nos estudos, indico a
leitura dos meus artigos na parte aberta do site e os outros cursos on-line de
minha autoria no Ponto dos Concursos. Ainda, relembro o lançamento do Livro
Administração Financeira e Orçamentária – Teoria e Questões, Sérgio Mendes,
Editora Método. 
E aguardo você no serviço público, buscando contribuir para o
desenvolvimento de nosso país. Lembro que estarei com você sempre que
necessitar no e-mail sergiomendes@pontodosconcursos.com.br. 
Forte abraço! 
Sérgio Mendes 
 
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MEMENTO V 
RENÚNCIA DE RECEITAS 
Compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não
geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de
tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. 
A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia
de receita deverá: 
Estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva
iniciar sua vigência e nos dois seguintes; 
Atender ao disposto na LDO; 
E a pelo menos uma das seguintes condições: 
• Demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei
orçamentária, na forma do art. 12 da LRF e de que não afetará as metas de resultados fiscais
previstas no anexo próprio da LDO. 
• Estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado, por meio do aumento de
receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de
tributo ou contribuição. Neste caso, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as
medidas citadas. 
O disposto acima não se aplica às alterações das alíquotas de II, IE, IPI, IOF e ao cancelamento de
débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. 
DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO 
Compreende-se incluída a concessão de empréstimos, financiamentos e refinanciamentos, inclusive
as respectivas prorrogações e a composição de dívidas, a concessão de subvenções e a participação
em constituição ou aumento de capital. 
A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou
déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições
estabelecidas na LDO e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais. Tal regra se
aplica a toda a administração indireta, inclusive fundações públicas e empresas estatais, exceto, no
exercício de suas atribuições precípuas, as instituições financeiras e o Banco Central do Brasil. 
ESCRITURAÇÃO DA CONTAS 
A disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão,
fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada; 
 
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A despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência,
apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa; 
As demonstrações contábeis compreenderão, isolada e conjuntamente, as transações e operações de
cada órgão, fundo ou entidade da administração direta, autárquica e fundacional, inclusive empresa
estatal dependente; 
As receitas e despesas previdenciárias serão apresentadas em demonstrativos financeiros e
orçamentários específicos; 
As operações de crédito, as inscrições em Restos a Pagar e as demais formas de financiamento ou
assunção de compromissos junto a terceiros, deverão ser escrituradas de modo a evidenciar o
montante e a variação da dívida pública no período, detalhando, pelo menos, a natureza e o tipo de
credor; 
A demonstração das variações patrimoniais dará destaque à origem e ao destino dos recursos
provenientes da alienação de ativos. 
Demonstrações conjuntas: no caso das demonstrações conjuntas, excluir-se-ão as operações
intragovernamentais (dentro do governo). 
Normas gerais: a edição de normas gerais para consolidação das contas públicas caberá ao órgão
central de contabilidade da União, enquanto não implantado o conselho de gestão fiscal. 
Sistemas de custos: a Administração Pública manterá sistema de custos que permitaa avaliação e o
acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial. 
CONSOLIDAÇÃO DA CONTAS 
O Poder Executivo da União promoverá, até o dia 30 de junho, a consolidação, nacional e por esfera
de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação,
inclusive por meio eletrônico de acesso público. 
Para isso, os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União nos
seguintes prazos: os Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até 30 de
abril; e os Estados, até 31 de maio. 
O descumprimento dos prazos previstos impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da
Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao
refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária. 
 
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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 
1) (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) A remissão é o
benefício que visa excluir o crédito tributário na parte relativa à multa aplicada
pelo sujeito ativo ao sujeito passivo. 
2) (CESPE - Contador - Ministério dos Esportes - 2008) Se um incentivo ou
benefício de natureza tributária do qual decorre renúncia da receita é ampliado,
dispensa-se a estimativa do impacto orçamentário-financeiro, fornecida
anteriormente, no momento da concessão. 
3) (CESPE – Planejamento e Execução Orçamentária – Min. da Saúde – 2008)
A LDO somente deve demonstrar, de forma regionalizada, o efeito decorrente
de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira,
tributária e creditícia. 
(CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) De acordo com o
disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue o próximo item,
relativo à destinação de recursos públicos para o setor privado. 
4) Salvo mediante lei específica, não podem ser utilizados recursos públicos,
inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema
Financeiro Nacional, ainda que mediante concessão de empréstimos de
recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário. 
5) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) A LRF estabelece
prazos para estados e municípios encaminharem suas contas ao Poder
Executivo da União, para efeito de consolidação das contas dos entes da
Federação, mas não estabelece punição em caso de descumprimento dos
prazos determinados. 
 
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6) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MA – 2009) As
medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas
obrigatórias de caráter continuado devem acompanhar o projeto de LOA. 
7) (CESPE - Procurador de Contas - TCE/BA - 2010) Considere a seguinte
situação hipotética. 
O estado da Bahia concedeu redução da alíquota de ICMS. Para isso, realizou
estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deverá ser
iniciada sua vigência e nos dois seguintes, atendendo ao disposto na lei
orçamentária vigente, mediante a instituição de medidas de compensação, por
meio de aumento de receita, com a elevação de alíquotas de outros tributos de
sua competência. Nessa situação, as medidas de compensação poderão ser
implementadas posteriormente à concessão do benefício. 
8) (CESPE - Analista Judiciário - TST - 2008) As chamadas renúncias de
receitas, apesar de não representarem dispêndios de recursos, devem ser
objeto de estimativa que acompanha o projeto de lei orçamentária, de forma a
se evidenciarem os seus efeitos segundo critério de distribuição regional
dessas renúncias. 
9) (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) A isenção é a
espécie mais usual de renúncia de receita e define-se como a dispensa legal,
pelo Estado, do débito tributário devido. 
10) (CESPE - AFCE - TCU - 2007) O projeto da lei orçamentária deve ser
acompanhado do demonstrativo regionalizado dos efeitos sobre as receitas e
despesas, decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios
de natureza financeira, tributária e creditícia. 
11) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde - 2008)
Se a prefeitura de um grande município brasileiro, que já concede, para a
instalação de indústrias novas, isenção de impostos municipais por 20 anos, 
 
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quiser estender o prazo de isenção para 25 anos, poderá fazê-lo sem a
necessidade de medidas compensatórias, porque o benefício já está criado por
lei. 
12) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) A renúncia de receita
compreende, entre outros benefícios, anistia, remissão, reconvenção a
posteriori, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter geral,
alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução
discriminada de tributos ou contribuições. 
13) (CESPE - AFCE - TCU - 2008) No mínimo sessenta dias antes do prazo
final para a remessa da proposta do orçamento, o Poder Executivo deve
colocar à disposição dos Poderes Legislativos e Judiciário, do TCU e do
Ministério Público as estimativas das receitas para o exercício subsequente e
as respectivas memórias de cálculos, devendo a concessão ou ampliação de
benefício de natureza tributária, da qual decorra renúncia de receita, ser
acompanhada de estimativa do impacto orçamentário financeiro no exercício
de sua vigência. 
14) (Universa - Delegado de Polícia - PCDF - 2009) Estado da Federação
editou lei concedendo incentivo fiscal para determinado setor da atividade
econômica. A respeito dessa situação, é correto afirmar que o incentivo fiscal
concedido segue a regra que dispuser cada entidade da Federação, não
havendo regra geral a ser observada. 
15) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009)
A renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto
orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos
três seguintes. 
 
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16) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009)
A renúncia de receita, via de regra e no caso de não ter sido prevista na lei
orçamentária anual, poderá ter vigência antes de vigorarem as medidas de
compensação. 
17) (Universa - Delegado de Polícia - PCDF - 2009) A Lei de Responsabilidade
Fiscal denomina a concessão do incentivo fiscal como renúncia de receita,
mesmo que a receita global venha a ser acrescida com a política adotada. 
18) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009)
É obrigatória a anterior medida de compensação, para que seja possível a
vigência de lei que diminui a alíquota de IPI. 
19) (Universa - Delegado de Polícia - PCDF - 2009) Nem todos os benefícios
fiscais são considerados como renúncia de receita, como é o caso da anistia
fiscal. 
20) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009)
As operações de crédito, câmbio e seguro e as relativas a títulos e valores
mobiliários que se constituam em renúncia de receita não poderão ter vigência
antes de entrarem em vigor as medidas compensatórias. 
21) (Universa - Delegado de Polícia - PCDF - 2009) O poder de renunciar aos
tributos de sua competência advém do poder de tributar, e essa renúncia deve
ser concedida mediante lei geral que regulequalquer matéria. 
22) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009)
O Poder Executivo de um município, visando superar a escassez de recursos e
atrair novos investimentos para o seu território, com expectativa de expandir o
emprego e a receita tributária futura, encaminhou projeto de lei à casa
legislativa, que aprovou regime diferenciado no recolhimento do tributo de IPTU
pelas empresas novas que se instalassem em seu território. O regime 
 
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diferenciado, então, propiciou a chegada de novas empresas, que recolheram
mensalmente menos tributo do que seria devido se não houvesse o benefício
fiscal. Considerando que houve, nessa situação hipotética, um aumento na
receita derivada global para a unidade da Federação, dado que novas
empresas acabaram por se instalar na região para usufruir do regime
diferenciado, a política adotada aufere mais receita para a unidade da
Federação e, por isso, não se pode considerar que houve renúncia de receita. 
23) (Universa - Analista de Finanças e Controle - SEPLAG/DF - 2009) É
necessário, para que haja a renúncia de receita, atender ao disposto no
orçamento plurianual e, pelo menos, a demonstração pelo proponente de que a
renúncia foi considerada na estimativa da lei de diretrizes orçamentárias. 
24) (Universa - Analista de Planejamento e Orçamento - SEPLAG/DF - 2009)
A renúncia de receita não é matéria com que a Lei de Responsabilidade Fiscal
se preocupe. 
25) (Universa – Agente Administrativo – EMBRATUR – 2011) A renúncia de
receita pública é um ato deliberado do poder público que implica redução
discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que
correspondam a tratamento diferenciado. Para conceder ou ampliar incentivo
ou benefício e implementá-lo, uma das condições é a demonstração de que
houve ampliação da base de cálculo de determinado tributo, mesmo sem a
alteração da alíquota correspondente. 
26) (FGV – Fiscal de Rendas – ICMS/RJ – 2010) A LRF proíbe a concessão ou
ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária, da qual decorra
renúncia de receita. 
27) (FGV – Analista de Controle Interno/PE - 2008) As regras relativas à
renúncia de receita não se aplicam ao cancelamento de débito cujo montante
seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. 
 
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28) (FGV – Analista de Controle Interno/PE - 2008) A concessão ou ampliação
de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de
receita deverá observar pelo menos uma das seguintes condições: (a) estar
acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício
em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes; (b) demonstração pelo
proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita e de que
não afetará as metas de resultados fiscais; (c) estar acompanhada de medidas
de compensação, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de
alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou
contribuição. 
29) (FGV – Analista de Controle Interno/PE - 2008) A renúncia de receita
compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de
isenção em caráter não geral, mas não compreende alteração de alíquota ou
modificação de base de cálculo, mesmo que implique redução discriminada de
tributos ou contribuições. 
30) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) A concessão
ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra
renúncia de receita deverá estar acompanhada, entre outros, de estimativa do
impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência
e nos dois seguintes. 
31) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) A renúncia de
receita compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão
de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base
de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e
outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. 
 
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32) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) A ampliação
de incentivo fiscal, segundo a LC 101/00, não constitui renúncia de receita. 
33) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) A concessão
de benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá
estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no
exercício em que deva iniciar sua vigência, bem como no exercício seguinte,
além de atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias. 
34) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) Não se exige,
para efeitos da LC 101/00, a demonstração de que a renúncia de receita não
afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de
diretrizes orçamentárias. 
35) (FGV - Analista Financeiro – BADESC – 2010) A disponibilidade de caixa
constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão,
fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma
individualizada. 
36) (FGV - Analista Financeiro – BADESC – 2010) A despesa e a assunção de
compromisso serão registradas segundo o regime de caixa, apurando-se, em
caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de
competência. 
37) (FGV - Analista Financeiro – BADESC – 2010) As demonstrações
contábeis compreenderão, isolada e conjuntamente, as transações e
operações de cada órgão, fundo ou entidade da administração direta,
autárquica e fundacional, inclusive empresa estatal dependente. 
38) (FGV - Analista Financeiro – BADESC – 2010) A demonstração das
variações patrimoniais dará destaque à origem e ao destino dos recursos
provenientes da alienação de ativos. 
 
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39) (FGV – Consultor Orçamentário - Senado - 2008) A LRF proíbe o socorro
às instituições do Sistema Financeiro Nacional, prevendo, porém, a criação de
fundos para a cobertura destas instituições em situação de insolvência. 
40) (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) Qualquer
subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito
presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas e contribuições
poderá ser concedido mediante lei específica ou por decreto do Chefe do
Poder Executivo, caso a estimativa de impacto orçamentáriofinanceiro exija
urgência na reposição de receita. 
 
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GABARITO 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E E E C E C E C C C 
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
E E E E E E C E E E 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
E E E E C E C C E C 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
C E E E C E C C C E

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