Buscar

Tecido conjuntivo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

11/11/2009
1
Tecido conjuntivo
Prof.ª: Lucélia Coimbra
E-mail: luceliacoimbra@yahoo.com.br
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA
Os tecidos em geral apresentam na sua organização básica
(1) células e (2) meio extracelular.
Tecidos – estrutura geral
Célula
Meio 
extracelular
Estrutura geral dos tecidos
Tecido conjuntivo: abundância de substância entre 
as células
• O tecido responsável pelo estabelecimento e manutenção da
forma do corpo
• Característica e Funções
• Tecido com muita substância intercelular
• Preenche espaços e sustenta outros tecidos
• Serve de meio para trocas
• Ajuda a defesa e proteção do corpo
• Local de armazenamento de gordura
Caracterização do Tecido 
Conjuntivo
11/11/2009
2
Células do conjuntivo
Qual a origem das células conjuntivas?
Estrutura do Tecido Conjuntivo 
propriamente dito
• Fibroblastos
• Mastócitos
• Macrófagos
• Adipócitos
• Pericitos
• Plasmócitos
• Neutrófilos
• Eosinófilos
• Linfócitos
Gartner, Hiatt (1999)
Células:
Tecido Conjuntivo - Células
Células Residentes 
Células Transitórias 
Pericito
Algumas células deste tecido são produzidas localmente e 
permanecem neste ; outras, vêm de outros territórios e podem 
habitar temporariamente o tecido. 
Fibroblastos
www.northwestern.edu/nuin/faculty/Chisolm_R/
-- Possuem citoplasma abundante 
com muitos prolongamentos e rico 
em RER e Complexo de Golgi. São 
as células mais comuns. Núcleo 
ovóide
- As células sem atividade
metabólica são conhecidas como
FIBRÓCITOS. São menores que os
fibroblastos e tem aspecto
fusiforme.
11/11/2009
3
Fibrócitos e Fibroblasto
Microscopia Óptica Microscopia Eletrônica
F
-- Síntese dos componentes da MEC- colágeno e elastina além das
glicosaminoglicanas, proteoglicanas e glicoproteínas multi-adesivas da
matriz
Funções: 
-- Envolvidos no crescimento normal, reparo de lesões e nos processos
fisiológicos rotineiros de todos os tecidos do corpo;
-- Podem se transformar em outro tipo de célula (adipócito, osteoblasto e
condroblasto);
-- Miofibroblastos (intermediários entre fibroblastos e células 
musculares lisas) participam do fechamento dos ferimentos, contraindo 
as cicatrizes.
-- Fibroblastos do tecido conjuntivo intramuscular organizam o processo
cicatricial no local das células musculares mortas;
Fibroblastos
Fibroblasto: núcleo grande, nucléolo evidente e citoplasma basófilo. Ver 
prolongamentos
Síntese: colágeno, elastina, glicosaminoglicanas, proteoglicanas, glicoproteínas.
Produção: fatores do crescimento.
Fibrócitos são metabolicamente quiescentes.
Fig.42 - FIBRÓCITOS com finos prolongamentos 
celulares separados por fibrilas colágenas (Cf) em 
cortes transversais
Mastócito
Grânulos basófilos
citoplasmáticos
Núcleo central
(encoberto)
Metacromasia (azul →
vermelho)
Secreção parácrina
(atuação local)
Reações de
hipersensibilidade
imediata (alergias)
11/11/2009
4
Mastócitos
- Originam-se de precursores da 
medula óssea
-O mastócito maduro - célula 
globosa, grande e com citoplasma 
repleto de grânulos basófilos.
-Grânulos elétron-densos, 
heterogêneos e contêm mediadores 
químicos como a histamina, 
heparina, prostaglandinas, 
bradicininas
-.
-- Concentram-se em torno de vasos 
sanguíneos pequenos e no conjuntivo 
subepitelial dos sistemas digestivo e 
respiratório;
1
Gartner, Hiatt (p. 97, 1999)
• O processo de anafilixia consiste em: a pessoa tem uma 
primeira exposição ao antígeno, que resulta na produção de 
IgE. A IgE se prende na membrana dos mastócitos. A uma 
segunda exposição ao mesmo antígeno, resulta na ligação do 
mesmo a IgE que está presa à superfície do mastócito.Este 
evento acelera a secreção de grânulos dos mastócitos, 
liberando histamina, leucotrienos, ECF-A e heparina. 
Anafilaxia
Mecanismo de secreção pelos mastócitos
A liberação de mediadores químicos promove reações alérgicas 
ditas “reações de hipersensibilidade imediata”
MASTÓCITO em 
processo de 
desgranulação
11/11/2009
5
Adipócito
– Núcleo periférico 
ou central
– Armazenamento 
de triglicerídeos
– Origem 
mesenquimal
– Uni ou 
multilocular
Pericitos
-- Podem se diferenciar em células
musculares lisas e endoteliais após
lesão;
-- Circundam parcialmente as células
endoteliais de capilares e vênulas,
compartilhando a lâmina basal;
-- Por sua contratilidade, ajudam a
regular o fluxo sanguíneo desses
vasos.
RECRUTAMENTO CELULAR: células transitórias Inflamação
“É uma reação dos tecidos vascularizados 
a um agente agressor caracterizada pela 
saída de líquidos e de células do sangue 
para o interstício”
Recrutamento dos 
Leucócitos RECRUTAMENTO CELULAR: células transitórias
Rolamento Adesão Transmigração
Selectinas Integrinas
Tecido conjuntivo
Ativação
Tecido Conjuntivo - Células
11/11/2009
6
Leucócitos
Presentes no sangue; saem do vaso por diapedese, entrando no conjuntivo
extravascular
Após saírem do sangue, não retornam (exceto linfócitos), morrendo por
apoptose
OBS.: o sangue também é um tecido conjuntivo
NEUTRÓFILOS
Granulócitos
BASÓFILOS
EOSINÓFILOS
-- Se Se dividemdividem emem linfócitoslinfócitos B e T , B e T , osos linfócitoslinfócitos B B formamformam osos
plasmócitosplasmócitos queque produzemproduzem anticorposanticorpos
-- Os Os linfócitoslinfócitos T T reconhecemreconhecem antígenosantígenos nana superfíciesuperfície de APC. de APC. 
Linfócitos Linfócitos
T: responsável pelo sistema imune celular
T helper: iniciam e mantêm as respostas imunitárias
T citotóxico: contatam fisicamente e matam células 
estranhas
T supressor: reduz resposta a antígenos próprios ou 
estranhos
T da memória imunitária
B: responsável pelo sistema imune humoral
B da memória imunitária
Linfócitos
Linfócito T 
auxiliador
Linfócito B
Linfócito T 
citotóxico
Macrófago
(HIV)
Plasmócito
Plasmócito
11/11/2009
7
Plasmócito
• Linfócito B
– Sangue, linfa, órgãos linfóides
– Semelhante a linfócito T
– Célula redonda, núcleo central
– Citoplasma escasso
– Cromatina condensada
– Não secreta imunoglobulinas
• Plasmócito
– Locais sujeitos à penetração de
bactérias (intestino) e locais
inflamados; no sangue NÃO
– Célula ovóide
– Citoplasma basófilo (RER)
– Golgi supranuclear
– Núcleo excêntrico; cromatina
com áreas claras e escuras
alternadas (roda de carroça)
– Secreta imunoglobulinas
Linfócito
Plasmócito
-- Célula fagocítica: defesa e APC
Macrófagos
Macrófagos
-- Fagocitam células velhas, danificadas, mortas e cancerosas;
- Fagocitam microorganismos e apresentam antígenos.
Funções: 
-- Secreção de substâncias função de defesa e reparo, 
- Digestão,
- Apresentação de antígenos,
- Remoção de restos celulares
Macrófagos
-- Comportam-se tanto como células 
residentes quanto transitórias;
-- Originam-se de precursores da 
medula óssea, tendo o monócito 
como intermediário;
-- Características morfológicas muito 
variáveis - dependem do seu estado de 
atividade funcional e do tecido que 
habitam. 
- Têm aparelho de Golgi bem 
desenvolvido, muitos lisossomas e um 
RER proeminente.
-- Citoplasma basófilo, com muitos 
pequenos vacúolos e grânulos 
densos (lisossomas).
MACRÓFAGO livre do tecido conjuntivo, com lisossomas primários, 
muitos vacúolos digestivos, RER, superfície irregular e numerosos 
vacúolos de pinocitose
Macrófago
Superfície 
irregular: devido a 
capacidade 
fagocítica e de 
pinocitose
Muito Golgi, RER e 
lisossomos
Monócitos circulam 
no sangue e são 
imatutos
11/11/2009
8
Macrófago Macrófagos
Em outros locais, recebem nomes 
específicos:
Célula de Kupfer - fígado
Célulade poeira - pulmão
Célula de Langerhans - pele
- Sistema mononuclear fagocitário (SMF) - Macrófagos, monócitos, 
osteoclastos e micróglia
Célula de Kupfer - fígado
Células vistas em condições patológicas
-- Células epitelióides: 
macrófagos aumentam de 
tamanho e se organizam em 
grupos
- Célula gigante: fusão de 
macrófagos
Ex: Tuberculose, 
Esquistossomose
MACRÓFAGO ao ME 
de varredura. 
A) emitindo 
pseudópodo
B) englobando 
hemácias
MACRÓFAGO livre do 
pulmão ou macrófago 
alveolar. 
A) de indivíduo não-
fumante
MACRÓFAGO livre do 
pulmão ou macrófago 
alveolar. 
B) de indivíduo 
fumante, com grande 
quantidade de corpos 
residuais contendo 
material não digerível 
e superfície muito 
irregular
11/11/2009
9
Os tecidos em geral apresentam na sua organização básica
(1) células e (2) meio extracelular.
Tecidos – estrutura geral
Célula
Meio 
extracelular
Estrutura geral do tecido conjuntivo
• Células
• Matriz extracelular:
– Fibras protéicas (colágenas, elásticas, reticulares)
– Substância Fundamental (água, íons, proteínas)
Matriz 
extracelular
• água
• eletrólitos
• glicoproteínas
• fibras
Estrutura geral do tecido conjuntivo
Matriz extracelular
(substância fundamental amorfa)
Matriz 
extracelular
• água
• eletrólitos
•glicoproteínas
Estrutura geral do tecido conjuntivo
A substância fundamental é composta por:
– Proteoglicanas e glicosaminoglicanas
– Glicoproteínas adesivas
– Água
– Íons
11/11/2009
10
Glicosaminoglicanos (GAGs)
• Polissacarídeos longos, não-ramificados, compostos por unidades dissacarí-
dicas que se repetem
Com exceção do ácido hialurônico, todos são sulfatados e fazem ligações
covalentes com proteínas, formando os proteoglicanos.
Responsáveis pela consistência em gel da MEC
Proteoglicanas e glicosaminoglicanas
• Proteoglicana
– Eixo protéico central
– GAGs ligadas covalentemente a esse
eixo
– Semelhante a uma escova
• Glicosaminoglicanas (GAGs)
– “Cerdas da escova”
– Polímeros de dissacarídeos
– Antigamente denominadas muco-
polissacarídeos
– Ácido hialurônico, dermatansulfato,
queratossulfato, condroitinsulfato,
heparansulfato
Proteoglicanas e glicosaminoglicanas
A
- - - - - -
- - - - - -
- - - - - -
Proteoglicanas e glicosaminoglicanas
H2O H2O
H2OH2O
H2O
+ + +
+
+ +
+
+
+ ++
Poliânions
Cátions 
(Na+)
Água
Por sua hidratação, as moléculas de proteoglicanas ocupam muito
espaço, conferindo grande resistência a forças de compressão. As fibras
colágenas conferem resistência a forças de distensão.
Matriz
P
roteoglica
n
a
Ácido hialurônico (GAG)
AGRECANA
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2OH2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2OH2
O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2OH2O
H2O
H2O
H2OH2O
H2O
H2O H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2
O
H2O Proteoglicanas e glicosaminoglicanas
11/11/2009
11
Glicoproteínas adesivas
• Fibronectina
– Sítios de aderência para células, para
colágeno e para glicosaminoglicanas
– Possibilita migração celular
• Laminina
– Aderência da lâmina basal às células
Integrina
As proteínas
transmembranas
(integrinas) são os
receptores de matriz e se
ligam ao colágeno,
fibronectina, laminina e à
filamentos de actina no
citoesqueleto
- - - - - -
- - - - - -
- - - - - -
+ + +
+
+ +
+
+
+ ++
H2O
H2O H2O
H2O
H2O
A água e outras moléculas
de baixo peso molecular que
se acumulam na matriz
originam-se do sangue.
Capilar sangüíneo
Excretas Nutrientes Gases
Matriz extracelular Matriz extracelular
Pressão 
hidrostática
Pressão 
osmótica
Aumento do líquido intersticial,
provocado por:
• Obstrução de vasos linfáti-
cos: infecções parasitárias;
• Obstrução venosa ou
dificuldade de retorno do
sangue venoso: insuficiência
cardíaca;
• Desnutrição: redução do
volume protéico sanguíneo e
diminuição da pressão
osmótica.
Edema
Fibras do conjuntivo
colágenas, elásticas, reticulares
11/11/2009
12
Constituição das fibras
Colágeno Elastina Colágeno
Fibras colágenas Fibras reticularesFibras elásticas
Matriz Extracelular: Fibras
Estrutura:
As fibras do tecido conjuntivo são formadas por proteínas 
que se polimerizam formando estruturas muito alongadas
Tipos principais : colágenas, reticulares (Formadas pelo 
colágeno) e as elásticas. 
Dão rigidez e sustentação aos tecidos.
O colágeno é a proteína mais abundante no organismo, 
cerca de 30% do peso seco, encontrado em pele, osso, 
cartilagem e lâmina basal.
Matriz Extracelular: Fibras Colágenas
1 Estrutura:
• Constituídas pela proteína colágeno;
• São estruturas alongadas, com diâmetro variável;
• Possuem estriação transversal característica visível, na
microscopia eletrônica.
Ross et al. (1993)
C
Matriz Extracelular: Fibras Colágenas
Proteína Colágeno:
• Proteína mais abundante do 
corpo, produzida por grande 
variedade de células;
• Existem vários tipos, com 
composição bioquímica, 
morfologia e funções 
diferentes;
• A molécula de colágeno 
(tropocolágeno) possui 3 
cadeias polipetídicas 
enroladas em hélice.
Ross et al. (1993)
Matriz Extracelular: Fibras Colágenas
• Classificação quanto à estrutura e função:
Alberts et al. (1997)
Colágenos que formam longas fibrilas : 
São formados pela agregação de moléculas de 
colágeno do tipo I (mais abundante), II, III, V e XI, 
claramente vistas ao M.E.
Função : resistência a tensão, a pressão e manter a 
estrutura dos órgãos expandíveisColágeno associado às fibrilas :
São estruturas curtas que ligam as fibrilas de colágeno 
umas as outras e outros componentes da matriz extra-
celular.
Pertencem ao grupo : colágeno tipo IX e XII
Não visível ao M.E. e sim detectado por 
imunocitoquímica
Encontrados no tendão embrionário, pele fetal e 
cartilagem
• O colágeno corresponde a 30% das proteínas no
nosso corpo; é a proteína mais abundante no corpo
humano
• De acordo com sua estrutura e função, pode ser
classificado em:
– Colágenos que formam fibrilas
– Colágenos associados a fibrilas
– Colágeno que forma rede
– Colágeno de ancoragem
11/11/2009
13
Fibras colágenas: o colágeno tipo I
Colágeno tipo I -
Fibras espessas e
resistentes à tensão.
Derme, tendões,
ligamentos, osso,
ligamento periodontal
Tipo de colágeno Características
Colágeno I O mais comum, forma fibras espessas e resistentes à tensão.
Derme, tendões, ligamentos, osso, dentina e cemento
Colágeno II Forma fibras delgadas resistentes à pressão. Matriz das
cartilagens
Colágeno III Forma fibra reticulares, dando estrutura ao baço, fígado, nodos
linfáticos, músculo liso e tecido adiposo
Colágeno IV Não forma fibra mas uma rede emaranhada sustentando a lâmina
basal
Colágeno V Forma fibras delgadas e associa-se ao colágeno I
Colágeno VII Forma fibrilas muito delgadas, denominadas fibrilas de
ancoragem que dão suporte à lâmina basal
OBS.: o colágeno é uma proteína abundante. Há mais de 20 tipos
dessa proteína.
Síntese do colágeno
Transcrição do DNA e 
formação do RNA
Adesão do RNAr ao 
RNAm
Tradução do peptídio 
de sinal
Direcionamento para o 
RER
Síntese de pró-
colageno α
Cisterna do RER: 
hidroxilação da prolina 
e lisina
Algumas hidroxilisinas 
são glicosiladas
Pró-colagenos α se 
juntam para formar pró-
colágeno (vit C)
Golgi: glicosilação
Exocitado como pró-
colágeno
Enzima pró-colageno 
peptidase cliva 
peptídios terminais 
(tropocolágeno)
Colágenose reúne 
em fibrilas
Fibras colágenas: o colágeno tipo I
SÍNTESE DA CADEIA α COM
PEPTÍDEOS DE REGISTRO
HIDROXILAÇÃO DE
ALGUMAS PROLINAS
E LISINAS
GLICOSILAÇÃO DE DETERMINADAS 
HIDROXILISINAS
FORMAÇÃO DE MOLÉCULAS
DE PROCOLÁGENO
UNIÃO DE TRÊS CADEIAS α
SECREÇÃO
CLIVAGEM DOS
PEPTÍDEOS DE
REGISTRO
FORMAÇÃO DE
FIBRILATropocolágenoProcolágeno
AGREGAÇÃO DE FIBRILAS
PARA FORMAR FIBRAS DE
COLÁGENO
Fibrila de colágeno
Fibra colágena
Distúrbio Defeito Sintomas
Síndrome de Ehlers-
Danlos tipo IV
Falha na transcrição e na
tradução do colágeno tipo
III
Ruptura da aorta e do 
intestino
Síndrome de Ehlers-
Danlos tipo VI
Falha na hidroxilação da 
lisina
Elasticidade da pele 
aumentada; ruptura do globo 
ocular
Síndrome de Ehlers-
Danlos tipo VII
Diminuição da atividade da
peptidase do procolágeno
Aumento da mobilidade 
articular; luxações freqüentes
Escorbuto Síntese diminuída de
colágeno por falta da
vitamina C (cofator da
oxidase da prolina e da
oxidase da lisina)
Ulceração das gengivas;
hemorragias
Osteogenesis
imperfecta
Modificação de um
nucleotídeo nos genes
para colágeno tipo I
Fraturas espontâneas; 
insuficiência cardíaca
OBS.: o quelóide é um espessamento cutâneo devido a um depósito
excessivo de colágeno que se forma em cicatrizes da pele.
• Defeito na renovação do colágeno por
deficiência de vitamina C;
• A vitamina C é importante na
hidroxilação das cadeias polipeptícas
do colágeno;
• As moléculas de tropocolágeno não se
agregam para formar fibrilas;
• Indivíduos apresentam ulceração
gengival, hemorragias, perda dentária,
olhos afundados, pele pálida etc.;
• Doença muito comum nos tripulantes
de navios britânicos na era
napoleônica.
Correlação clínica: escorbuto
11/11/2009
14
Correlação clínica: síndrome Ehlers-Danlos
• Conjunto de sinais e sintomas
resultantes de distúrbios na síntese do
colágeno ;
• Falha na hidroxilação da lisina: SED
tipo VI, com elasticidade aumentada da
pele e ruptura do globo ocular;
• Deficiência das enzimas que removem
os peptídeos de registro: SED tipo VII,
com aumento da mobilidade articular e
luxações frequentes.
Correlação clínica: osteogenesis imperfecta
• Modificação em um
nucleotídeo dos genes
para colágeno I;
• Fraturas espontâneas,
deformidades ósseas,
insuficiência cardíaca.
Fibras reticulares: o colágeno tipo III
• Muito delicadas e constituídas de
colágeno III;
• Formam extensa rede em certos
órgãos, apoiando as células;
• Não formam grandes feixes e podem
ficar dispersas na SFA;
• Contêm muitos açúcares (PAS +) e
têm afinidade pela prata
(argirófilas).
Fibras reticulares: o colágeno tipo III
LOCALIZAÇÃO
• Limite entre epitélio e
conjuntivo;
• Em torno dos adipócitos,
pequenos vasos sanguíneos
e nervos;
• Formando estroma de
sustentação de órgãos
hematopoéticos e linfáticos;
• Em torno de células
musculares lisas;
• Em algumas glândulas
(endócrinas).
Baço
Fibras reticulares: o colágeno tipo III
As fibras reticulares constituem o arcabouço de sustentação de
vários órgãos (medula, baço, fígado).
Essas fibras apresentam afinidade pelos sais de prata, sendo então
denominadas fibras argirófilas. Coram-se em negro nessa técnica.
Fígado Linfonodo
Correlação clínica:
A síndrome de Ehlers-Danlos tipo IV é causada pela deficiência em colágeno
tipo III, com rupturas frequentes das artérias e do intestino.
Fibras elásticas: a elastina
ElastinaProelastina
Fibroblastos
Células musculares lisas (vasos)
Célula
11/11/2009
15
Fibras elásticas: a elastina
Microfibrilas de
fibrilina
Elastina (amorfa)
Mais delgadas que as fibras
colágenas; não apresentam
estriação transversal
• Elaunínicas (muitas microfibrilas e pouca elastina)
• Oxitalânicas (exclusivamente fibrilas)
Fibras elásticas: a elastina
As fibras elásticas se esticam facilmente, voltando à sua forma inicial tão logo
cessem as forças deformantes.
Fibras elásticas: a elastina Fibras elásticas: a elastina
O tecido conjuntivo tem alto poder de regeneração. Alguns tecidos com
menor capacidade regenerativa, quando lesados, são substituídos por
tecido conjuntivo. A esse tecido conjuntivo formado para repor áreas de
destruição dá-se o nome de CICATRIZ.
A renovação das fibras colágenas apresenta velocidades que variam de
acordo com o tecido observado. Essa renovação é lenta nos tendões e
rápida nos ligamentos que prendem os dentes aos alvéolos.
O cortisol produzido pelo córtex da adrenal diminui a capacidade de
síntese das fibras do conjuntivo. Além disso, esse mesmo hormônio
diminui a atividade de linfócitos.
11/11/2009
16
Finish!

Outros materiais