Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FARMACOLOGIA O Sistema Nervoso Simpático (SNS) que o animal tem a capacidade de fuga e luta, é o sistema que através da modulação do pulso nervoso faz com que o corpo do animal esteja pronto para uma situação de fuga ou luta, por isso que ativa a atividade física e manda bastante sangue para musculatura voluntaria e a estriada esquelética, aumenta batimento cardíaco, aumenta força de contração, libera neurotransmissor próprio do SNS as catecolaminas, alem dos neurônios inervar as vísceras (a musculatura lisa das vísceras) existe um neurônio pré-ganglionar indo diretamente para medular da adrenal estimulando a medular da adrenal a secreta adrenalina, vai ativar o sistema endócrino e aumenta o metabolismo, o SNS é de catabolismo porque queima gordura, impede as secreções digestivas, diminui o tônus da musculatura do intestino e estomago, o animal vai estar em luta ou em fuga e não pode nesse momento ter um aporte sanguíneo para o TGI que não são utilizados nesse momento, dilata a pupila para perceber mais o meio externo. A sinapse de um neurônio pré-ganglionar com um neurônio pós-ganglionar do SNS dentro das vesículas que são liberadas na fenda sináptica temos as catecolaminas, no momento que há passagem do impulso nervoso as vesículas se abrem na fenda sináptica e liberando os neurotransmissores que são as catecolaminas (adrenalina, noradrenalina, epinefrina e noraepinefrina) que vão interagir na membrana do neurônio pós-sináptico e vão causar uma despolarização e um impulso nervoso passa na membrana do neurônio pós-sináptico. Os receptores pós-sinápticos não são todos iguais, são do tipo alfa ou beta, alfa 1 e 2 e beta 1, 2 e 3, dependendo do órgão ou tecido terá mais de um receptor ou terá apenas um receptor agindo naquele órgão, antigamente se pensava que o tipo de neurotransmissor que determinada a resposta distinta, se esta ativando quase todo o metabolismo, no coração vai aumentar o batimento cardíaco mas no intestino vai retardar a peristalse sendo que era o mesmo neurotransmissor que estava sendo liberado, e descobriram que a ativação do SNS e do parassimpático tambem, não é necessariamente pelo tipo de neurotransmissor liberado mas pela ações em diferentes órgãos vão ser resultado do tipo de receptor que o órgão ou tecido tiver, se tiver apenas um receptor ou mais de um receptor; o receptor beta 2 esta presente no coração é responsável pelo aumento do batimento cardíaco, e em determinado momento os receptores da vascularização periférica terá o efeito contrario, se descobriram que as ações que esperamos e quando damos um medicamento simpatomimético ( um medicamento que imita a interação ou atividade iguais que o simpático faz quando é ativado) ou quando damos uma droga simpatolítica terá uma atividade contraria ao SNS quando é ativado, as drogas as vezes em todos os receptores quando é inespecífica, ou temos drogas que atuam só no receptor beta 2 por exemplo, terá uma ação especifica para um determinado órgão e não para os demais órgão do SNS, o que determina a diferença das ações dos neurotransmissores são os tipos de receptores presentes no órgão ou tecidos. E quem degrada a adrenalina que foi liberada na fenda sináptica existe duas formas de degradação a neural e a extraneural, a neural é quando o neurônio pré-sináptico recapta a adrenalina que foi liberada ela volta para dentro do neurônio e é degradada pela enzima monoamina oxidase (MAO) é a via neural de degradação da catecolamina (dentro do neurônio pré-sináptico), mas pode ocorrer tambem a catecolamina que foi liberada na fenda sináptica pode ser capturada por membranas de outras celulas que não seja o neurônio, vai estar dentro dessa célula dentro de uma vesícula tambem e vai ser degradada por uma outra enzima chamada de catecol-o-metiltransferase (COMT) por isso chamada de via de degradação extra-neural, muitos medicamentos não vão atuar na catecolamina em si, mas vão atuar na COMT ou na MAO, pode atuar no transmissor de membrana quando forma a vesícula tem esse transmissor de membrana se caso não existir não consegue formar a vesícula, por isso que devemos saber toda essa fisiologia para entender o que vai causar no animal quando aplicamos os medicamentos. Os efeitos fisiológicos são o aumento do batimento cardíaco, aumento da pressão arterial na parte central do corpo, e terá um redirecionamento de fluxo contrário à pele e região esplâncnica, superfície e testículos terá uma vasoconstrição para que o sangue saia da superfície e vá irrigar os órgãos vitais para que animal consiga entrar em fuga, é hiperglicemiante porque precisa de glicose na corrente sanguínea para que as celulas aumentem o seu metabolismo no momento da fuga, dilatação pupilar para perceber o meio em que ele está, dilatação do brônquios para pode oxigenar melhor as celulas, e a piloereção mas esta mais ligada com a manutenção da temperatura corporal porque vai ter uma vasoconstrição periférica e quando retira o sangue da superfície da pele se retira tambem o calor, essa piloereção é secundaria porque os pelos se eriçam para que o vento não tenha contato com a pele e não perca calor para o ambiente. Então se administrar um fármaco que vai mimetizar a atividade do sistema nervoso simpático vai acontecer essas atividades citada acima. Caso precise fazer a dilatação pupilar para verificar o fundo de olho de um animal, iremos usar um medicamento que mimetiza os efeitos do simpático porque é isso que o SNS faz quando libera a catecolamina, e o animal esta com diarreia é administrado um medicamento que mimetize o simpático porque ele reduz a secreção digestiva e diminui a peristalse. A produção e secreção da catecolamina, á tirosina no sangue é captada pela célula vai se associar com DOPA vai sofrer uma ação enzimática pela tirosina hidroxilase, e a DOPA se transforma em dopamina pela ação enzimática da dopa descarboxilase, e essa dopamina vai para dentro das vesículas que irá liberar os neurotransmissores na fenda sináptica, para dopamina entrar na vesícula precisa de um agente de membrana (proteína carreadora de membrana) é chamada de VMAT, é a VMAT que vai captar a dopamina que esta no citoplasma da célula e colocar para dentro da vesícula que vai se abrir na fenda sináptica, alguns medicamentos agem inibindo a ação da VMAT se inibe a ação vai ocorrer que não terá catecolamina na fenda sináptica inibe a ação simpática, consequentemente não vai ter catecolamina na fenda sináptica, porque a catecolamina não tem o potencial de atravessar a membrana do neurônio sozinha, tem outra proteína de membrana que capta a catecolamina na fenda sináptica e coloca para dentro do neurônio pré sináptico só faz essa recaptação não tem outra função, a catecolamina só vai sair do neurônio se estiver dentro das vesículas, no momento da repolarização vao se unir a membrana do neurônio pré sináptico e por exocitose vai liberar as catecolaminas na fenda sináptica, e parte dessa catecolamina volto para dentro da célula nervosa pela proteína de membrana DAT e dentro do neurônio pela ação da MAO vai ser degradada (captação e degradação neural), mas a outra parte vai se ligar no neurônio pós sináptico ou em qualquer outra célula adjacente ao neurônio, se caso for captada por essa outra célula que não seja o neurônio pós sináptico vai ser degradada pela COMT, então se der um fármaco que mimetiza a ação da COMT (não degrada mais catecolamina) vai exacerba a quantidade de catecolamina disponível na fenda sináptica, mesma fato ocorre se inibe MAO e DAT, não vai entrar catecolamina no neurônio pré-sináptico vai ficar concentrada na fenda sináptica, porem se der um medicamento que estimule DAT vai captar mais catecolamina da fenda para dentro do neurônio pré sináptico, se não esta na fenda não se liga ao receptor e não faz ação no neurônio pós sináptico, então se der um estimulador de DAT inibe ação do sistema nervoso simpático. Síntese da Noradrenalina e Adrenalina A tirosina é transportada por um transportador ligado ao Na+ para o axoplasma do neurônio adrenérgico,onde é hidroxilada a diidrofenilalanina (DOPA) pela tirosina hidroxilase. Essa é a etapa limitante da velocidade de síntese de noradrenalina e adrenalina. A dopamina é transportada para o interior das vesículas por um sistema transportador de aminas, que também está envolvido na recaptação de noradrenalina pré-formada. A dopamina é hidroxilada para formar a noradrenalina pela enzima dopamina-β-hidroxilase. Na medula da suprarrenal, a noradrenalina é metilada em adrenalina. Liberação de noradrenalina A chegada do potencial de ação no botão sináptico inicia a entrada de cálcio do meio extracelular para o axoplasma. O aumento de cálcio causa fusão das vesículas com a membrana celular e liberação do seu conteúdo na sinapse. A noradrenalina liberada das vesículas se difunde pelo espaço sináptico e se liga aos receptores pós-sinápticos no órgão efetor ou a receptores pré-sinápticos no terminal nervoso. Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/45127/neurotransmissao-no-sistema-nervoso-autonomo#ixzz45MITN3Zj Dessa forma terá fármacos com alvos farmacológicos que vão agir nos receptores adrenérgicos e determinar função vai exacerba o simpático, mas se encaixa no receptor e não determinar ação nenhuma e ficar somente ligado vai inibir bloquear a ação, ou vai agir nos transportadores de monoaminas (catecolaminas) VMAT e DAT ou vão agir nas enzimas que metabolizam as catecolaminas na MAO ou na COMT, todo fármaco que administrado ao animal com o objetivo de estimular ou inibir a expressão do Sistema Nervoso Simpatico, poderá agir nos receptores estimulando ou bloqueando, ou age nos transportadores de membrana, ou ainda vai agir nas enzimas que metabolizam. Drogas Simpatomiméticas São drogas que mimetizam a ação do SNA simpático são chamadas de agonistas adrenérgicas porque desenvolvem a mesma ação que a adrenalina (noradrenalina), vai causar as mesmas ações que o SNS como excitação periférica sobre certos tipos de musculatura lisa (não é o mesmo para o intestino para o estomago, vesícula urinaria e biliar); inibição periférica sobre outros tipos de musculatura lisa, enquanto é estimulada algumas outras são inibidas; excitação da musculatura cardíaca, aumenta tanto a força de contração quanto a velocidade age nessas duas ações, aumenta da frequência cardíaca (taquicardia); agem sobre alguns ações de sistemas metabólicos, é hiperglicemiante porque precisa de glicose na corrente sanguínea para dar mais energia as celulas, essa glicose vem da glicogenólise do fígado ou da liberação de ácidos graxos livres do tecido adiposo; age tambem no sistema endócrino vai aumentar a secreção de insulina, vai modular a renina e hormônios hipofisarios; ações sobre SNC, como aumento dos movimentos respiratórios (causa taquicardia e taquipnéia, mas o resultado da taquipnéia não vem da interação do neurotransmissor com receptor no pulmão , nas é no pulmão que se da ação é no sistema nervoso central), estado de vigília (para estar pronto para luta ou fuga), ativação psicomotora (pensar e agir com mais rapidez) e diminuição do apetite; ações pré sinápticas favorece a inibição ou facilitação da liberação do neurotransmissor. As drogas simpatomiméticas são de ação direta, serão direta quando atuarem diretamente nos receptores adrenérgicos imitando a ação das catecolaminas, pode ser catecolaminomiméticas e não catecolaminomiméticas, são fármacos exógenos geralmente sintéticos que não tem na sua estrutura uma catecolamina. E a tambem as drogas simpatomiméticas de ação indireta não agem no receptor exacerbando a ação, vai agir na liberação do neurotransmissor aumentando a liberação ou tambem inibir a recaptação de neurotransmissor, se não retirar da fenda sináptica fica mais tempo na fenda agindo por mais tempo com os receptores. As catecolaminomiméticos são a noradrenalina (noraepinefrina), adrenalina (epinefrina), dopamina, o isoproterenol (já foi muito utilizado como medicamento para controle de pressão arterial, mas hoje em dia esta obsoleto, age tanto em beta 1 quanto beta 2, atualmente os medicamentos cardiotônicos tem melhores respostas mas não agem em B1, porque B1 dilata a vascularização periférica), e o dobutamina. Os não catecolaminomiméticos são os agonistas alfa 1 adrenérgicos (sintéticos e seletivos para receptores alfa 1- não tem receptor alfa 1 no coração por isso não estimulam o coração) se administrar um medicamento imita ação do simpático em determinado órgão mas o animal é um cardiopata temos a preferência a um agonista alfa 1 adrenérgico, eles são específicos porque provavelmente a conformação da catecolamina é especifica para um tipo de receptor, mas o tipo de receptor do órgão que vai dizer se a catecolamina vai agir ou não, o fármaco é desenvolvido sinteticamente de forma que ele acople em um receptor especifico e não em outros receptores por isso tem essa possibilidade que seja seletivo para um tipo de receptor mesmo que esses receptores sejam tão similares entre si na sua estrutura, como por exemplo a metoxiamina e a fenilefrina que não estimulam a contração cardíaca, o resultado desses fármacos no corpo do animal é uma vasoconstrição periférica. Existem tambem os agonistas alfa 2 adrenérgicos vão agir nos receptores alfa 2 são a xilazina, clonidina e medetomidina inicialmente uma vasoconstrição periférica tem mecanismos no corpo do animal que vão tentar reverter essa vasoconstrição periférica, e causa tambem braquicardia e hipotensão como reflexo da vasoconstrição periférica inicial, a grande circulação nos grandes vasos o coração entende que não precisa aumentar a frequência cardíaca e reflexamente temos braquicardia e hipotensão. Há tambem os agonistas beta 1 adrenérgicos determina o aumento da contratibilidade cardíaca e utilizados no tratamento da Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) estimulam a força de contração do pulmão e o dobutamina, mas no geral as drogas que são beta 1 adrenérgicos tambem são beta 2 adrenérgicas, não são seletivos para beta 1 porque conseguiram desenvolver drogas seletivas apenas para beta 2. Os agonistas beta 2 adrenérgicos são o salbutamol, terbutalina, ritodrina, clembuterol é muito utilizado na DPOC (doença pulmonar em equinos) porque faz bronquiodilatação, essas substancias são tocolíticas (são medicações utilizadas para suprimir um trabalho de parto prematuro, eliminam as contrações uterinas) usadas em trabalho de parto dos animais vai agir na musculatura lisa do útero. As drogas simpatomiméticas de ação indireta atua na liberação de NE (noraepinefrina) são usadas principalmente a anfetamina (aumento da liberação de noradrenalina) e a efedrina (inibe MAO, ou seja não tem mais catecolamina sendo degradada haverá mais catecolamina disponível na fenda sináptica) se não degrada adrenalina terá mais disponível, os efeitos que causam são aumento da pressão arterial, aumento da frequência cardíaca, aumento da força de contração do coração, aumento do debito cardíaco e bronquiodilatação, agora essas drogas simpatomiméticas de ação indireta devem ser administradas com muito critério porque não são seletivas em relação ao SNC, são inibidoras como é o caso da anfetamina e cocaína, antigamente quando as pessoas eram obesas os médicos receitavam medicamentos a base de anfetamina mas hoje em dia esta proibido, a anfetamina por ser uma droga simpatomimética, ou seja, imita as ações do SNS, e o SNS diminui o apetite diminui a ação do TGI e digestória, por isso que pessoas viciadas em anfetamina e cocaína são magras e mais acelerada sempre com o sistema digestorio deprimido e não consegue digeri o que come direito, e o SNS estimula o catabolismo no organismo, a cocaína age inibindo o DAT não deixa essa proteína de membrana colocar a catecolamina para dentro da célula, então fica mais catecolamina (adrenalina) disponível na fenda sináptica exacerba a reação do sistema nervoso simpático. A reserpina inibe o transportador vesicular VMAT causando depleçãodos estoques de dopamina, ou seja, diminui ação do SNS porque como o VMAT esta sendo inibido não consegue colocar as catecolaminas que estão na célula dentro das vesículas consequentemente não terá catecolamina na fenda sináptica de ação indireta. Drogas Simpatolíticas São drogas que antagonizam os efeitos da ativação do SNA simpático, chamados de antagonista adrenérgicos, ou seja, impedem a expressão do Sistema Nervoso Simpático (SNS) quando se administra um fármaco simpatolítico se espera que a ação do Simpático seja diminuída ou bloqueada, se espera do animal uma taquipnéia, constrição pupilar, aumenta a peristalse, são o alfa bloqueadores vão bloquear os receptores alfa, no geral são inespecíficos, mas dois são específicos alfa 1 (prazosin) e alfa 2 (ioimbina). Os beta bloqueadores no geral não são seletivos aumentam a resistência vascular periférica (propranolol e nadolol), mas conseguimos selecionar e agir sobre o beta 1 (seletivos beta 1: atenolol, metoprolol e esmolol), ou seja, são cardiosseletivos vão agir na musculatura cardíaca e não nos tecidos e órgãos adjacentes. Quando administramos um bloqueador beta em relação a circulação se espera que haja no beta são utilizados no tratamento de hipertensão para diminuir a pressão, o propanolol é não seletivo do mesmo jeito que age no beta 1 ele age no beta 2, na parede dos vasos, por consequência não tem um resultado tão eficiente quanto o atenolol porque esta bloqueando o beta 2 tambem; o propranolol é de ação direta nos receptores beta 1 e 2, adrenalina se encaixaria nos receptores adrenérgicos beta chamado de metabolotrópico porque é associado a uma proteína G, e estimula a quebra do ATP em AMPc liberando energia, o propranolol ocupa o receptor de membrana não deixa a adrenalina se ligar no receptor beta diminuindo o tônus do simpático antagonizando as ações do SNS. Bloqueadores de neurônios adrenérgicos vão agir na síntese do neurotransmissor, ou irão agir no armazenamento do neurotransmissor ou ainda podem agir na liberação do neurotransmissor, vão agir sobre as catecolaminas (noradrenalina, dopamina, etc). Na síntese de noradrenalina o bloqueador alfa metil tirosina os bloqueadores vai agir nessa primeira enzima da síntese do neurotransmissor na tirosina hidroxilase (tirosina hidroxilase age na transformação da tirosina na circulação em DOPA) não vai haver a produção de catecolamina; e para transformar a DOPA em dopamina sofre a ação enzimática da dopadescarboxilase o bloqueador carbidopa vai agir sobre esse enzima no segundo processo de síntese do neurotransmissor; o bloqueador alfa metil dopa vai agir sobre os receptores alfa 2 e a 6 hidroxidopamina tambem é um bloqueador, a reserpina tambem é um inibidor porque vai impedir que a VMAT pegue a catecolamina que esta no interior da célula e coloque dentro da vesícula vai agir inibindo o armazenamento do neurotransmissor e vai estimular a MAO a degradar as catecolaminas; os bloqueadores que bloqueiam a liberação do neurotransmissor porque ocupam as vesículas que liberam os neurotransmissores por exocitose impedindo que elas se fundam com a membrana do neurônio e libere os neurônios na fenda sináptica, ou vão bloquear a noradrenalina dentro do neurônio impedindo que entre dentro das vesículas. Farmacologia aplicada no Sistema Nervoso Central O Sistema Nervoso faz interação do corpo do animal com o meio externo ou meio interno (o seu próprio corpo) para que ele consiga perceber as mudanças do meio e possa se adaptar a essas mudanças de forma que o organismo dele fique em equilíbrio, as mudanças internas pode ser desde temperatura corporal, concentração de constituintes no sangue (glicemia), em relação ao meio externo podemos ser a temperatura ambiente, a umidade relativa, qualquer reação que leve ao stress, alterações do ciclo circadiano todas essas alterações vão levar a um impacto no organismo do animal, o sistema que é responsável por identificar o que esta acontecendo e mandar uma ordem para que o organismo reaja a esse estimulo é o Sistema Nervoso Central, é constituída por uma via sensitiva é desde terminação nervosa na pele( mas pode ter tambem na parede dos vasos, nas mucosas, na musculatura em toda a superfície do corpo) ate o órgão integrador, essa via sensitiva é composta por uma serie de neurônios, esses neurônios que saem da terminação nervosa da pele ate o sistema nervoso é a via aferente, e no órgão integrador é feito a tomada de decisão que o organismo precisa fazer para que fique em homeostase, o órgão integrador após a tomada de decisão ele manda a ordem para o órgão efetor normalmente é a musculatura estriada esquelética ou a musculatura cardíaca, musculatura lisa das vísceras ou ainda o tecido glandular essa é a via efetora, e é chamada tambem de via motora porque ela desenvolve uma ação, esses neurônios que fazem parte da via efetora são chamados de via eferente, porque saem do órgão integrador ate o órgão efetor, esse órgão integrador fica sempre no sistema nervoso central, o sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central e sistema nervoso periférico, o sistema nervoso central é aquele que esta dentro do mesmo eixo no esqueleto axial a cabeça e coluna vertebral e o que compõe o sistema nervoso central é o cérebro, cerebelo, tronco encefálico e a medula espinhal dentro da coluna vertebral formam o órgão integrador que formam o sistema nervoso central. Resumidamente existe a via sensitiva: neurônios aferentes transportam as informações que chegam ao organismo, SNC (encéfalo e medula) – processa a informação e determinam o padrão de resposta, e o órgão integrador, via motora: neurônios eferentes conduzem à resposta do SNC as células efetoras. Os fármacos que agem no SNC é o ansiolíticos, usados para alterar o comportamento, anestésicos gerais ou locais. O SNC é constituído pela célula básica que é o neurônio, é formado pelo corpo celular, núcleo e todas as organelas que uma célula possui, o citoplasma possui prolongamentos chamados de dendritos e esses dendritos recebem o impulso nervoso, e esse impulso nervoso é decodificado pelo corpo celular e é direcionado para sair via axônio, tanto da via eferente quanto da via aferente as celulas precisam se comunicar entre si para passar a ordem ou o estimulo que foi captado, dentro da célula é gerado uma diferença de potencial elétrico a condução dentro da célula é elétrica e quando chega ao final do axônio, sair e para passar para o próximo neurônio existe um espaço entre esses dois neurônios chamada fenda sináptica a comunicação na fenda é química, mas no durante todo axônio é um impulso elétrico por causa do diferencial de potencial que quando chega no final do axônio que nos botões terminais do axônio que as vesículas conseguem se abrir para a fenda sináptica liberando os neurotransmissores, que interage com o neurônio pós sináptico e faz com que haja a abertura ou fechamento de determinados canais iônicos fazendo que um novo potencial de ação no neurônio pós-sináptico seja gerado nessa célula nervosa que recebeu o neurotransmissor e esse impulso elétrico se propaga por toda a célula, e essa comunicação ocorre entre dendrito e axônio. Mas não são só de celulas condutoras, unidades morfofuncional que o SNC é formado existe tambem pelas celulas da glia, antigamente se acreditava que as celulas da glia não era condutora, mas hoje já tem estudos falando que ela são possíveis condutoras de impulso, mas no geral ela serve de suporte, como bainha de mielina funciona como mastócitos, macrófagos ou nutrem a célula nervosa, ou produzem as enzimas que vão degradar os neurotransmissores, o neurônio sensorial típico pode ser pseudopolar ou polar, os interneuronios (Os neurônios de associação (também chamados de interneurônios) são os que conduzem impulsos nervosos dos neurônios sensoriais aos neurônios motores. Eles estão todos localizados dentro do sistema nervoso central e constituem a maioria dos neurônios do organismo) que estão presentes no SNC e os neurônioseferentes que no geral são polares. Resumidamente a célula da glia se for ao SNC formam os oligodendrócitos (que no Sistema Nervoso Periférico se chama celulas de Schwann produzem a bainha de mielina e tem como função isolante do axônios neuronais), astrócitos (secretam neurotransmissores e fatores neurotróficos, ajuda a formar barreira hematoencefálica e serve de suporte para o SNC e realiza as trocas de nutrientes e metabolitos dos neurônios), micróglia (celulas do sistema imunológicas modificadas, esta envolvida com as celulas de defesa geralmente fagocita restos celulares, e liberam como que se fosse mastócitos fatores que desencadeiam a inflamação, quando percebem que o organismo esta sendo invadido por agentes lesivos e liberam os fatores que desencadeiam a inflamação) e celulas do epêndima formam o plexo coroide e participa da barreira hematoencefalica. O impulso nervoso, nas celulas nervosas a mais quantidade de N+ fora da célula do que dentro da célula e mais quantidade de K+ dentro da célula do que fora a membrana celular que separa o meio externo do meio interno, e o exterior fica com uma carga negativa e o interior fica com uma carga positiva essa diferença de potencial é chamado de potencial de repouso, quando a célula recebe o impulso elétrico os canais de sódio começa a se abrir e começa a entrar N+ na célula fazendo com que a carga comece a ficar quase que igual nos dois lados da membrana,e a carga vai se tornando positiva no exterior ate que atinja um ponto que se chama de potencial de ação se o estimulo não for suficiente para abrir o canal de sódio e atingir o potencial de membrana do lado de fora o impulso elétrico não vai acontecer, o estimulo tem que ser forte o bastante para alem de abrir os canais de sódio continuar abrindo ao longo do impulso elétrico para que abra mais canais de sódio e entre mais dentro da célula esse evento é chamado de despolarização isso que determina que varias alterações iônicas aconteça na célula e que isso passe por toda a membrana da célula nervosa ate na parte final do axônio e as vesículas liberem os neurotransmissores na fenda sináptica, a membrana se despolariza ate o seu limiar os canais de sódio começa a se fechar e os canais de K+ começa a se abrir, começa a sair potássio da célula não esta entrando mais sódio, após isso o potencial da célula não volta o que ele era, volta aquém do que era antes se torna mais negativo do que era antes isso é chamado de hiperpolarização da membrana enquanto esta acontecendo isso a célula passa a ser refrataria não adianta vim um novo potencial de ação que não vai ser transmitido o impulso para frente, os canais de potássio se fecham e a tendência é retornar a membrana ao potencial de repouso, isso é a condução do pulso elétrico e acontece consecutivamente nas membranas celulares, mas para isso ocorrer o neurotransmissor interage com o receptor pós sináptico e a despolarização ocorre do dendrito depois para o corpo celular seguindo por todo o axônio ate o final, e na parte final do axônios possui as vesículas repletas de neurotransmissores, essas vesículas se funde com a membrana do neurônio pré sináptico liberando para fenda sináptica o neurotransmissor, e esse neurotransmissor se encaixa com o receptor pós sináptico abre os canais de sódio e começa tudo de novo nessa célula nervosa e o cálcio é importante porque faz a ligação das vesículas com a membrana do neurônio pré sináptico. Enquanto que a célula esta despolarizando e repolarizando é o período refratário absoluto, porque não vai adiantar ter o impulso elétrico que não vai ser transmitido, existem fármacos que prolongam a fase de despolarização e a célula não recebia um novo impulso nervoso, há tambem o período relativo refratário porque se o estimulo for muito forte é possível que haja a transmissão do impulso elétrico ( despolarização). Intensidade do estimulo de acordo com a quantidade de neurotransmissor, se estiver um estimulo fraco terá pouca liberação de neurônios na fenda sináptica, porém se tiver um estimulo forte terá bastante liberação de neurotransmissor na fenda sináptica. O potencial de ação no neurônio pré sináptico, ocorre a despolarização e os canais de sódio abrem e o sódio saindo fazendo uma repolarização acontece quase que ao mesmo tempo, quando chega próximo ao botão terminal do axônio nessa fase de despolarização abre-se tambem os canais de cálcio é importante que ele entre na célula para que as vesículas repletas de neurotransmissores consigam se unir a membrana do neurônio pré sináptico e o neurotransmissor é liberado na fenda sináptica, e interage com os receptores de membrana (ionotropicos ou metabotrópicos) dos neurônios pós-sináptico faz essa interação permitindo que o sódio entre na célula nervosa pós sináptica e despolariza a membrana da célula, e o impulso elétrico segue adiante, o impulso elétrico passa pela membrana da célula nervosa como uma onda vai despolarizando e repolarizando gradativamente ate chegar no final do axônio e as vesículas se fundem na membrana e se abrem liberando os neurotransmissores. Quando se tem um axônio com bainha de mielina os impulsos elétricos saltam entre os nódulos de Ranvier, não precisa passar por toda a extensão da membrana, e a medida que o potencial de ação vai se afastando do local onde o neurotransmissor se encaixou na célula vai diminuindo quando vai chegando próximo ao botão sináptico do axônio isso não acontece quando tem a bainha de mielina porque o potencial de ação vai saltando de um nódulo de Ranvier para outro, o potencial de ação não perde a intensidade. Pode ter vários axônios fazendo sinapse com a mesma célula nervosa, se todos os axônios que estão interagindo com a célula nervosa forem excitatórios quando receberem o impulso nervoso vai ser potencializado o impulso, vão se somar as potencias dos estímulos de cada axônio potencializando ainda mais o impulso gerando um potencial de ação maior se tivesse apenas um axônio excitatório, e se caso um desses axônios seja inibitório no meio dos axônios excitatórios acaba inibindo o potencial de ação, porque já é forte o suficiente para diminuir o potencial de ação, porque precisa ter uma diferença elétrica ate atingir o ponto de ação se não atingir o potencial de ação não tem condução de impulso dentro da célula, então se tiver um axônio inibidor e dois excitatórios às vezes já é o suficiente para não alcançar o potencial de ação, essa inibição ocorre fisiologicamente no organismo, mas á fármacos que fazem essa inibição, por exemplo, o glutamato que é disseminado pelo SNC e sofre nas sinapses ação de celulas excitatórias e de celulas inibitórias, e o fármaco consegue mimetizar a ação de alguma dessas duas celulas excitatórias ou inibitórias, nos canais iônicos possui sítios de ligação aonde o excitatório vai se ligar e possui tambem outro sitio de ligação aonde o neurônio inibitório vai se encaixar farmacologicamente são diferentes e existem fármacos que podem mimetiza o neurônio excitatório como tambem tem fármacos que mimetizam o neurônio inibitório. A inibição pré sináptica e pós sináptica, na pré sináptica o axônio inibidor vai estar fazendo sinapse com o dendrito do neurônio pré sináptico e não deixa gerar o potencial de ação e não é transmitido o estimulo ate a célula alvo, ou pode diminuir o potencial de ação mas o impulso pode ser transmitido ate a célula alvo depende do poder inibitório do axônio e depende tambem da quantidade de canais de ions que se abrem e se fecham para conseguir gerar o potencial de ação, mas pode ocorrer essa inibição no pós sináptico, na parte final do axônio ele pode formar vários botões terminais axonais, e em um desses botões se faz sinapse com um axônio inibidor que libera um neurotransmissor que vai impedir a sinapse e terá menor quantidade de neurotransmissor na fenda sináptica, mas nesse caso essa sinapse não é para gerar potencial de ação mas como por exemplo impedir que o cálcio entre no neurônio e se ligue na vesícula ou vai impedir a transformaçãode ATP em AMPc, pode inibir as todas as ações bioquímicas dentro do axônio, pode inibir tambem a síntese de neurotransmissor, inibir a recaptação do neurotransmissor, só vai impedir o potencial de ação quando o neurônio inibidor fizer sinapse com neurônio pré sináptico, e se a sinapse do neurônio inibidor for no axônio vai impedir a síntese, o armazenamento e na liberação do neurotransmissor não terá neurotransmissor na fenda sináptica, se for axônio-dendrito inibi o potencial de ação não é transmitido para o resto da célula nervosa não terá neurotransmissor na fenda sináptica, mas se for axônio-axônio tem uma diminuição, porque os outros axônios que não fizeram sinapse com os axônio do neurônio inibidor vão liberar normalmente os neurotransmissores porque o potencial de ação foi gerado, geralmente é administrados fármacos que mimetiza ação do neurotransmissor, esse fármaco terá a mesma conformação do neurotransmissor do local em que ele encaixaria e vai determinar na célula a mesma ação do neurotransmissor, o que acontece quando antagoniza o efeito do neurotransmissor, o fármaco faz uma competição com o sitio de ligação do neurotransmissor e não vai deixar gerar o potencial de ação, ou vai impedir que o neurotransmissor seja sintetizado, armazenado e liberado ou que não seja degradado, o fármaco vai mimetiza ou antagoniza a ação que já existe não vai criar uma nova ação. Neurotransmissor e neuromodulador, o neurotransmissor é uma substancia química que vai agir direto no canal iônico, mudou o canal iônico vai entrar determinado íon e vai sair determinado íon da célula e vai gerar um potencial de ação uma excitação ou inibição, o neuromodulador é um neurotransmissor que interage com a proteína G (muscarinicos e alfa adrenérgicos) que é um receptor metabotrópico porque o neurotransmissor interaja com a proteína de membrana e sofrem reações químicas dentro da célula o resultado dessas reações químicas faz com que abra ou se fecha o canal, quando quebra o ATP em AMPc o AMPc que vai abrir o canal ou a falta do AMPc que vai fechar o canal iônico, o AMPc foi gerado porque o neuromodulador interagiu com a proteína G ocorrendo essa reação química dentro da célula, então nesse contexto a Acetilcolina quando interage com os receptores nicotínicos ela é um neurotransmissor porque interage diretamente com o canal iônico abrindo ou fechando, e quando ela interage com a proteína G da membrana ela sería um neuromodulador porque ela modula uma resposta que vai abrir o canal iônico, o neurotransmissor que interage com o canal iônico não pode ser chamado de neuromodulador,porque vai interagir diretamente com o canal ionico abrindo ou fechando, mas qualquer neuromodulador é um neurotransmissor porque é uma substancia química que esta dentro da célula nervosa e usada na comunicação entre elas, então nem todo neurotransmissor é um neuromodulador mas nem todo neuromodulador é um neurotransmissor, vai depender do receptor. O neurotransmissor clássico é quando os neurotransmissores são liberados na fenda sináptica interagem diretamente nos receptores de membrana, ou seja, interage com o canal iônico é chamado de ionotrópicos, acontece de forma rápida e tem duração curta, quando o neurotransmissor interage com a proteína G da membrana vai haver uma reação química dentro da célula é o produto dessa reação que vai abrir o canal iônico é o chamado neuromodulador, porque ele modula criando um mensageiro secundário e esse mensageiro que vai interferir no canal iônico abrindo ou fechando, existe fármacos que impede que a adenilato ciclase quebre o ATP em AMPc não produzindo o segundo mensageiro que iria interagir com o canal iônico. O neurotransmissor esta presente nos terminais nervosos que foi sintetizado, armazenado na célula nervosa pré sináptica e ser inativado na célula nervosa, é liberada concomitantemente com o impulso nervoso, e quando se faz a administração de um exógeno( xenobiótico) a sua ação deve mimetizar a ação nervosa, se tem um neurotransmissor que bloqueia poderá aplicar um fármaco com a mesma característica de bloqueador, se tem um neurotransmissor que excita a célula se aplicar um fármaco com a mesma característica química tambem vai excitar, drogas com efeitos conhecidos em enzimas e/ou em receptores para esta substancia química devem afetar a resposta nervosa de maneira predizível, sabe o que vai acontecer quando haver a interação dessa substancia química com o receptor vai causar, se der uma substancia igual a um neurotransmissor vai ocorrer a mesma ação, essas são as condições para uma molécula química ser considerada um neurotransmissor, porem quando é no SNC fica mais complicado essas três condições no SNC porque a distribuição não é homogênea, alguns lugares do encéfalo que o neurotransmissor vai estar presente em outros não, a reação quando se aplica uma substancia exógena vai ser diferente quando for aplicada em uma célula nervosa vai ser diferente quando for aplicada em outra célula nervosa nem sempre vai ser produzida dentro do neurônio muitos hormônios funcionam no SNC como neurotransmissores como a substancia P alguns hormônios que são produzidos no intestino e alguns que são produzidos no hipotálamo e são liberados pela hipófise, muitas vezes não conseguimos caracterizar os neurotransmissores na definição clássica quando se fala do SNC, os excitatórios do SNC são o acido glutâmico (glutamato) e acido aspártico (aspartato) o potencial de ação é transmitido excita a célula que vai receber abara mais canais de sódio e depois de potássio e depois de cálcio, e os inibitórios são a glicina e acido gama-aminobutírico chamado tambem de GABA impede a transmissão do impulso nervoso não deixa o potencial de ação ser gerado, funciona da mesma forma que a acetilcolina e a adrenalina agem no SNA os neurotransmissores excitatórios ou inibitórios citados acima vão ter a mesma função no SNC porque são específicos do SNC, tem os neuromoduladores as monoaminas ou monoaminas biogênicas que tambem agem no SNC a adrenalina, noradrenalina, dopamina, serotonina, os peptídeos da hipófise, hormônios circulantes, hormônios intestinais, hormônios hipotalâmicos, opióides agem no SNC em vias especificas e não disseminadas no encéfalo como é o caso do glutamato, aspartato e do gaba. As substancias neurotransmissoras mais conhecidas são a acetilcolina, norepinefrina, epinefrina, GABA (inibitório), glicina, serotonina, glutamato e aspartato (excitatório) algumas são do SNA, mas tambem agem em vias especificas no SNC e vão depender em que local vai agir, em algumas celulas é possível que interajam e causem inibição e em outras que façam interação e causem excitação depende da onde ele esta agindo, os peptídeos são produzidos no corpo celular e as vesículas são produzidas pelo complexo de Golgi e englobam esses peptídeos e chegam ao botao sináptico rapidamente e quando o cálcio entra na célula ajuda a vesícula se fundir na membrana do neurônio e libera o neurotransmissor na fenda sináptica e pode ser recapturado e dentro do neurônio e ser lisado pela MAO e volta em direção ao corpo celular e os lisossomos vão degradar os restos celulares que não for importante para a célula e o que for importante para produzir um novo neurotransmissor vai volta para para ser sintetizado e ir para vesículas para ser liberado na fenda sináptica. A ação do cálcio, o cálcio entra na célula nervosa ativa a CaM quinase II e transforma o cálcio para que consiga se ligar na vesícula e alterar a permeabilidade da membrana da vesícula e consiga se fundir na membrana do neurônio pré sináptico, porque a vesícula tem a membrana quase impermeável para proteger o neurotransmissor porque no citoplasma existem várias enzimas que degradam os neurotransmissores, por isso que o cálcio faz ligação com a membrana da vesículas para ajuda-las na fusão com a membrana do neurônio e a sinapsina faz a degradação da membrana da vesicula e libere os neurotransmissores, no geral o cálcio altera a membrana da vesícula e possa se fundir na membranado neurônio e liberar os neurotransmissores. Existem neurotransmissores que estão presentes em vias gerais e estão espalhados por todo o cérebro, então se tomarmos um remédio no casos os anestésicos gerais são sistêmico vai agir em todos os receptores e neurônios do SNC, mas existe vias chamada de vias seletivas como acetilcolina possui uma via seletiva a dopamina tambem possui uma via seletiva a serotonina e a dopa tambem que vão agir somente nas suas vias especificas. Antigamente se achava que para cada neurônio havia um único tipo de neurotransmissor liberado na fenda sináptica, se descobriu que o mesmo neurônio é capaz de liberar mais de um neurotransmissor, esses neurotransmissores que são liberados concomitantemente juntos são chamados de co-transmissores vão agir em receptores distintos cada um agindo no seu tipo de receptor é somente liberado no mesmo processo de sinapse, a acetilcolina tem como co-transmissor o pepsídeo vasoativo intestinal e a substancia P não são produzidos no neurônio são somente armazenados, no momento do potencial de ação são liberados na fenda sináptica, a noradrenalina vai ser liberada junto com somatostatina, neurotensina, ATP, neuropeptídeo Y, a dopa é liberado junto a colicistoquinina, neurotensina e junto com a adrenalina é liberado encefalina e neurotensina. As vias de neurotransmissão no SNC, os neurônios que se ligam a outro que tenha o mesmo neurotransmissor é chamada de via de neurotransmissão, então todos os neurotransmissores que ligam entre si e tem o neurotransmissor em comum o GABA forma a via gabaérgica, todos os neurônios que se ligam entre si e tem o neurotransmissor em comum o glutamato é chamado de via glutamatérgicos, e todos os neurônios que se ligam ente si e tem o neurotransmissor em comum a acetilcolina é chamada de via colinérgicas, todos os neurônios que se ligam entre si e tem o neurotransmissor em comum a noradrenalina é chamada de via noradrenérgicos, todos os neurônios que se ligam entre si e possuem os neurotransmissor em comum a dopamina é chamada de vida dopaminérgicos e todos os neurônios que se ligam entre si e possuem o neurotransmissor em comum a serotonina é chamada de via serotoninérgicas, no geral terá diferentes receptores nas diferentes partes do SNC, p. ex., o M1 é presente no coração mas não possui o receptor M2; as vias que possui neurônios com neurotransmissores GABA e glutamato (uma das rota glutamatérgicas mais longa tem a sua origem no córtex, e os seus axônios descem ate fazerem ramificações na ponte e tronco cerebral, excitando assim neurônios motores atuantes numa variedade de músculos) estão disseminados em todo o encéfalo (via abundante), porem os outros neurotransmissores possuem vias bem especificas onde são liberados e se ligam são chamado de vias concentradas porque possui só um conjunto de neurônio em determinadas regiões, a via serotoninérgica é um pouco compatível com a via noradrenérgica, o GABA e glutamato possuem vários neurônios disseminados no encéfalo, só os neurotransmissores que liberam a acetilcolina em determinado local e somente nesse local que ela irá fazer efeito, então é só no local que os neurotransmissores são liberados e que tenha receptor que irão fazer efeito. A importâncias farmacológicas, quando for administrado um fármaco que imite as vias gabaérgicas vai tratar a ansiedade porque os neurônios passa centro do comportamento, irá usar anestésicos para tirar a consciência e sedar o individuo, anti epiléptico diminui a condução do potencial de ação dentro do SNC, quando aplica um fármaco que mimetiza a via glutamatérgicas precisa usar com precaução porque é excitatório se preocupar com a excitotoxicidade, pode hiperestimular essa via terá problema motor porque os neurônios faz comunicação com a via motora, muitas doenças neurodegenerativas principalmente aquelas que levam a tremores ocorre por excesso de glutamato, epilepsia, anestesia e na espécie humana inclusive aprendizado e memória, doenças na espécie humana por falta de memória irá ser usado alguma droga que mimetize ação do glutamato nessa região do cérebro, por isso é importante saber por onde as vias passam o fármaco pode ser agonista ou antagonista depende para que fim vai ser utilizado, se a pessoa for vagotônica metabolismo basal baixo pode usar fármaco que antagonizem o efeito do GABA; as vias colinérgicas regula a pressão arterial porque passa pelo diencéfalo e aprendizado e memória em humanos; as vias dopaminérgicas os fármacos que mimetiza essas vias pode ser antidepressivos, psicoestimulantes, precisa ter cuidado porque as drogas que causa dependência age na hiperestimulação da dopamina ou se comporta como se fossa a dopamina causando dependência, estimula êmese (vômito) e controle hormonal porque passa pelo diencéfalo; as vias noradrenérgica atua sobre o controle da pressão arterial, controle do humor, animais agressivos pode entrar com terapia anti psicótica e animais com síndrome da ansiedade por separação que se automutilam é usado fármacos que age no controle do humor, para o animal é mais dificil retirar o fármaco porque não faz psicoterapia, animais com tendência a essa síndrome citada acima muito provavelmente ira tomar o fármaco ansiolítico por toda a vida dele, existem animais que passam por algum tipo de stress orgânico (viagens longas ou fora do seu ambiente normal) ou psicológico (se separa do dono) e de desse stress pode se desencadear algum problema que vai se refletir em automutilação para esses casos a psicoterapia costuma ser temporária porque ele vai conseguir re recuperar do stress ai pode se retirar a psicoterapia, mas se evolui para algo mais grave que automutilação terá que utilizar psicoterapia ao longo da vida do animal porque se retirar pode voltar a voltar aos episódios de automutilação. O fármaco para ser lançado no mercado como medicamento preciso saber a sua ação e o seu efeito colateral, mas precisa ser feito vários testes do principio ativo quais os efeitos que causa, se tem toxicidade e que grau, as substancias que mimetizam a noradrenalina não causa dependência, mas medicamentos que mimetiza a dopamina, serotonina, endorfina causa dependência
Compartilhar