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das
A
Gabarito
utoatividades
FUNDAMENTOS DO PROCESSO EDUCATIVO 
NO CONTEXTO HISTÓRICO-FILOSÓFICO
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
Indaial - Santa Catarina - 47 3281-9000
Elaboração:
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
2015
Prof.ª Silvana Montibeller Burg
Prof. Silvio Luiz Fronza
Prof. Thiago Rodrigo Da Silva
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
FUNDAMENTOS DO PROCESSO EDUCATIVO NO CONTEXTO 
HISTÓRICO-FILOSÓFICO
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
Indaial - Santa Catarina - 47 3281-9000
Elaboração:
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
2015
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 Das afirmativas que seguem, assinale aquelas que se referem ao 
período Paleolítico:
a) (x) É considerado o período mais extenso da História da humanidade.
b) ( ) Este período é marcado pela utilização do cobre e do bronze.
c) (x) Era nômade e se alimentava de produtos provenientes da caça, 
pesca e coleta de frutos.
d) (x) Elaborou, ao fim deste período, as primeiras ferramentas de pedras.
e) (x) As manifestações artísticas têm sua máxima representação na 
chamada Arte Rupestre, composta pelas pinturas ou desenhos 
realizados nas paredes e tetos das cavernas.
2 Sobre a Idade dos Metais, complete as lacunas com as palavras 
adequadas:
classes sociais – Homem – Estado – atividades – especializados – 
desigualdade social
a) Com o aparecimento das classes sociais, desenvolveu-se a desigualdade 
social, surgindo ricos e pobres, exploradores e explorados.
b) Com a formação do Estado, organizou-se um governo para administrar a 
sociedade e controlar a força militar.
c) Com o início da mineração, o Homem começa a fabricar as ferramentas 
de metal, tais como: facas, lanças, machados, panelas, vasos, enxadas e 
outros objetos.
d) Com a divisão social do trabalho, as atividades foram sendo divididas 
cada vez mais entre os membros da sociedade, surgindo trabalhadores 
especializados. 
3 Assinale a alternativa CORRETA quanto à concepção sobre a origem 
humana ligada à ciência, baseada nos estudos de Charles Darwin 
sobre a evolução das espécies:
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a) ( ) Criacionismo
b) ( ) Neolítico
c) (x) Evolucionismo
d) ( ) Nomadismo
4 Use V se a alternativa for verdadeira e F se a alternativa for falsa.
a) (V) Nomadismo é o estilo de vida que consiste em não ter moradia fixa, 
estando o ser humano em permanente deslocamento.
b) (V) Sedentarismo é o estilo de vida que consiste em ter moradia fixa, sendo 
que o ser humano vive permanentemente em um só lugar.
c) (F) Neolítico é o Período da Pré-História que vai de 4 milhões a 10 mil 
anos, aproximadamente. É também denominado Idade da Pedra Lascada. 
Nesta etapa, os seres humanos viviam da caça, pesca, coleta de frutos 
e eram nômades.
d) (F) O bronze foi o primeiro metal utilizado pelo ser humano. De início, era 
martelado a frio, depois fundido no fogo e moldado em fôrmas de barro 
ou pedra.
e) (V) As pinturas feitas nas paredes de rochas e cavernas, com reprodução 
de cenas de caça são chamadas de Pinturas Rupestres.
5 Estabeleça a diferença entre História e Pré-História.
R.: Consideramos Pré-História a época anterior ao desenvolvimento da escrita, 
que ocorreu por volta de 6.000 a.C., na Suméria (região da Mesopotâmia). 
O período após o desenvolvimento da escrita é conhecido como História.
6 A frase apresentada a seguir, está intimamente relacionada à História 
da Educação. Comente-a usando como referência o conteúdo deste 
tópico. Depois, compartilhe as ideias com seus colegas.
- “A educação é um ato político, ideológico e emancipatório (ou doutrinador), 
que cria vínculos e compromissos com o futuro, de maneira a contribuir 
como seres humanos, que vivem e realizam suas atividades em sociedade” 
(FREIRE, 1987, p. 30).
R.: Um exemplo possível de resposta seria:
O ato de educar, sempre foi imbuído de responsabilidade e compromisso 
político. A educação promove a sustentabilidade das noções básicas de modos 
e normas da vida comunitária. Estas sempre foram planejadas e pensadas 
(desde a Antiguidade) por pessoas capazes de avaliar o universo político 
em que a sociedade estava inserida apontando caminhos e justificativas 
para as mudanças, mas, nem sempre foram consideradas as verdadeiras 
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necessidades do povo. Essa supremacia política ainda impera e é responsável 
pela desigualdade social existente, que seleciona, por meio de classe social 
(infelizmente!) os mais preparados para assumirem as funções políticas que 
delegam essa autoridade em relação ao processo educacional. Esse círculo 
vicioso reproduz a ordem social vigente, que deveria buscar por meio da 
educação, maior visão de sua cidadania e qualificação para o trabalho. Mas, 
atende somente aos interesses de uma classe social minoritária (política), 
tornando-se, então, controladora e manipuladora do poder.
7 A partir da leitura complementar deste tópico, apresente, no mínimo, 
quatro razões para se estudar História da Educação.
R.: As principais razões de se estudar História da Educação citadas por 
Nóvoa são:
- Para explicar que não há mudança sem história.
- Para pensar os indivíduos como produtores da história.
- Para compreender a lógica das identidades múltiplas.
- Para cultivar um saudável ceticismo. 
TÓPICO 2
1 Em sua opinião, qual é o objetivo da educação de hoje? Você concorda 
com esse objetivo? Justifique sua resposta.
R.: A educação ideal deve preparar o educando para atuar de forma 
consistente na realidade da sociedade em que ele está inserido, mas não 
apenas estudando de maneira passiva o que acontece hoje, consciente 
dos problemas da sociedade local e do mundo globalizado, mas, sobretudo 
ele deve se posicionar diante desses fatores de maneira crítica e analítica. 
Analítica para entender as origens de qualquer circunstância atual e das 
consequências que elas provocarão e crítica a ponto de poder elaborar de 
forma prática, ou pelo menos mentalmente, soluções para tais problemas, 
ações que interfiram no quadro atual, ou seja, desempenhar o papel 
importante de cidadão constituinte da sociedade. Infelizmente não é o que 
acontece! De forma geral, os objetivos estão bem traçados, mas não ocorrem 
na prática. Vemos uma sociedade controlada pelos meios de comunicação, 
desapropriadas do suporte familiar, que desde a Antiguidade fundamentou a 
construção de valores e regulada por um poder político que deseja uma falta 
de consciência social para continuar exercendo o poder. <http://pt.scribd.com/
doc/2204891/Os-Objetivos-da-Educacao>.
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2 Seria possível, hoje, utilizar o método da imitação para ensinar as 
crianças? Por quê?
R.: Penso que o modo de imitação não funcionariapara a educação atual. 
Não porque não dispomos de bons exemplos, mas porque a educação recebe 
muitas interferências da tecnologia. Ensinar nas escolas o método imitativo 
não funcionaria mais, seria regredir no tempo em relação aos conceitos 
educacionais. No entanto, o que a sociedade precisa é de exemplos, mas 
dentro da família, a estrutura inicial na formação do caráter. O exemplo faz 
falta na sociedade de hoje!
3 Em sua opinião, qual é a importância de ser exemplo para as crianças?
R.: A importância de ser exemplo está justamente voltada para essa carência 
de modelos estruturados dentro da família. E não estou me referindo à 
constituição familiar considerando pai, mãe e filhos. Refiro-me, sim, a 
modelos de conduta, de moral, de interesse pelo saudável desenvolvimento 
da estrutura familiar, de amor com qualidade. A sociedade tornou-se uma 
máquina consumista e está agindo dessa forma também com os sentimentos, 
possibilitando o extravio de valores morais, sociais e pessoais importantes 
na construção da verdadeira educação.
4 Qual é o papel da família na educação atual? Comente suas 
expectativas a partir da participação familiar na construção do 
conhecimento. 
R.: A família atual não está cumprindo seu papel educativo. Falta carinho, 
atenção, dedicação, cobrança. Muitos alunos são retratos do abandono 
afetivo (nunca sentiram falta de dinheiro, possuem tudo aquilo que o dinheiro 
pode comprar), mas não tem um abraço, alguém para conversar, em quem 
confiar dentro de seus lares. Para a família atual faltam cobranças: de 
responsabilidade, de ação, de posicionamento dos pais e, sobretudo, de 
cobrança das responsabilidades deste ser como aprendiz. Tudo isso precisa 
ser feito, sim, mas com amor, não com dinheiro. Com presença, não com 
máquinas. Com exemplos, não com teorias. 
TÓPICO 3
1 (UECE) O Crescente Fértil, expressão que identifica uma área da 
civilização antiga, refere-se às seguintes civilizações:
 
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a) ( ) China, Índia e Japão. 
b) ( ) Grécia, Roma e Egito. 
c) (x) Irã, Palestina e Mesopotâmia. 
d) ( ) Fenícia, Cartago e Roma.
2 (UECE) Politicamente, o Egito Antigo era caracterizado como:
 
a) (x) Império Teocrático. 
b) ( ) Monarquia Constitucional. 
c) ( ) República Teocrática. 
d) ( ) Império Escravista. 
e) ( ) Cidades-Estado.
3 (UFPE) Nas questões a seguir escreva nos parênteses a letra (V) 
se a afirmativa for verdadeira ou (F) se for falsa, no que se refere à 
ESCRITA:
a) (V) Na sua fase inicial, 3.500 a.C., era um desenho estilizado de um objeto, 
hoje denominado de pictograma.
b) (V) O ser humano, para exprimir graficamente suas ações, criou símbolos 
representativos a que chamamos de ideogramas, cuja invenção data mais 
ou menos de 3.200 a.C.
c) (F) As sociedades ágrafas encontravam-se na fase da História Antiga; 
o conceito de civilização não está relacionado com as sociedades que 
apresentam um sistema de escrita.
d) (F) Antes da invenção da escrita, a humanidade já conhecia o conceito de 
propriedade privada de Estado e de classes sociais.
e) (V) Uma das primitivas formas de representação gráfica - a escrita cuneiforme 
- surgiu entre os sumérios, povos que habitavam a Mesopotâmia.
4 Apresente as principais características sobre a Mesopotâmia e o 
Egito Antigo.
R.: Semelhanças entre Egito e Mesopotâmia:
• Religião Politeísta.
• Habitavam o Crescente Fértil, próximos a Rios que garantiam seu Sustento.
• Economia e Modo de Produção Asiático.
• Sistemas de Irrigação e Grandes Construções.
Diferenças entre Egito e Mesopotâmia:
No Egito – há mobilidade social (para os escribas), as principais construções 
são as pirâmides, adoravam deuses e acreditavam na vida após a morte, 
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eram governados pelos faraós (considerados deuses), usavam a escrita 
hieróglifa, e usavam o papiro. 
Na Mesopotâmia – não há mobilidade social, construíam os zigurates 
(comércio, casa, banco, túmulo de barro), adoravam deuses antropomórficos 
e não acreditavam na vida após a morte, usavam a escrita cuneiforme feitas 
em tabletes de barro. 
TÓPICO 4
1( FAAP) Esparta apresentou um desenvolvimento histórico distinto da 
maioria das cidades gregas, pois:
a) ( ) Formou-se a partir de um governo conservador e assumiu um sistema 
político democrático, com a participação de todos os cidadãos.
b) (x) Organizou-se na forma de governo oligárquico, cujo objetivo 
principal era preservar os interesses da aristocracia.
c) ( ) Transitou de um governo monárquico para o regime de tirania, o que 
proporcionou uma política de equilíbrio entre as camadas sociais.
d) ( ) Assumiu a forma republicana de governo, sem possibilidade de ascensão 
dos grupos sociais.
e) ( ) Caracter izou-se por um governo autocrát ico, no qual o 
g rupo d i r igen te reun ia poderes tempora is e esp i r i tua is . 
 
2 Comparando-se a educação ateniense com a espartana, conclui-se 
que:
a) (x) Os atenienses valorizavam a formação intelectual e física do homem, 
enquanto os espartanos, o militarismo.
b) ( ) As relações democráticas em Atenas possibilitavam que muitas mulheres 
se destacassem na sociedade.
c) ( ) Em Atenas desenvolveu-se o laconismo e em Esparta a xenofobia.
d) ( ) Os espartanos valorizavam o militarismo e o desenvolvimento da 
cidadania.
e) ( ) O desenvolvimento intelectual ateniense permitiu a instituição da 
democracia e o fim da escravidão.
3 O século VI a.C. marca a passagem do período arcaico para o período 
clássico na história dos antigos gregos. O elemento que marcou essa 
mudança foi:
a) ( ) O grande desenvolvimento cultural de Atenas, liderado por Péricles, 
permitindo à cidade liderar todo o mundo grego.
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b) ( ) As Guerras Médicas, que possibilitaram o fortalecimento de diversas 
cidades gregas, dando início à hegemonia dos gregos.
c) ( ) O antagonismo entre Atenas e Esparta, mais aguçado, determinando 
um conjunto de internas pelo poder.
d) ( ) A derrota do Império Persa, que permitiu aos gregos o início do 
expansionismo sobre a parte do Oriente e a criação da cultura helenística.
e) (x) O início de um período caracterizado pela hegemonia de uma 
cidade sobre as demais, eliminando a soberania da maioria das 
polis.
4 (MACKENZIE) As diferenças políticas e econômicas entre spartanos 
e atenienses culminaram no conflito armado denominado:
 
a) ( ) Guerras Médicas. 
b) ( ) Guerras Púnicas. 
c) (x) Guerra do Peloponeso. 
d) ( ) Invasão macedônica. 
e) ( ) Guerras Gaulesas. 
 
5 (UEMT) O enfraquecimento das cidades gregas, após a Guerra do 
Peloponeso (431 - 404 a. C.), possibilitou a conquista da Grécia pelos:
 
a) ( ) Bizantinos. 
b) ( ) Hititas. 
c) ( ) Assírios. 
d) ( ) Persas. 
e) (x) Macedônios. 
6 (PUC-SP) “No caso da Grécia, a evolução intelectual que vai de Hesíodo 
(séc. IV a.C.) pareceu-nos seguir, no essencial, duas orientações: em 
primeiro lugar, estabelece-se uma distinção clara entre o mundo da 
natureza, o mundo humano, o mundo das forças sagradas, sempre 
mais ou menos mesclados ou aproximados pela imaginação mítica, 
que às vezes confunde esses diversos domínios[...]. "(Jean-Pierre 
Vermont. Mito e pensamento entre os gregos. Rio de Janeiro: Paz e 
Terra, 1990. p. 17). A partir da citação acima e de seus conhecimentos, 
pode-se afirmar que, no período indicado, os gregos:
a) ( ) Separavam completamente a razão do mito, diferenciado a experiência 
humana de suas crenças irracionais.
b) (x) Acreditavam em seus mitos, relacionando-os com acontecimentos 
reais e usando-os para entender o mundo humano.
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c) ( ) Definiram o caráter irracional do ser humano, garantindo plena liberdade 
de culto e crença religiosa.
d) ( ) Privilegiavam o mundo sagrado em relação ao humano e ao natural, 
recusando-se a misturar um ao outro.
e) ( ) Defendiam a natureza como um reino intocável, tomando o homem 
como um risco para o bem-estar do mundo.
7 (UFPE) Os poemas homéricos são fontes históricas para se 
conhecerem os primeiros tempos da cultura e da sociedade grega. 
No chamado período homérico:
a) (x) A sociedade grega tinha na religião sua grande base de poder.
b) ( ) Os gregos conservaram formas de governo sem intervenção da religião.
c) ( ) Essa sociedade viveu as primeiras experiências democráticas.
d) ( ) Observa-se uma grande atuação dos principais filósofos gregos.
e) ( ) Os gregos valorizaram o pacifismo e o teatro épico de Aristófanes.
8 (UFPE) O teatro trouxe expressões artísticas importantes para a 
formação do povo grego, as quais repercutiram historicamente no 
mundo ocidental. As tragédias gregas tinham, assim, notável força 
dramática e: 
a) ( ) Possuíam grande conteúdo ético, embora fossem distantes das 
manifestações religiosas.
b) (x) Tiveram repercussões na construção da filosofia e na cultura.
c) ( ) Restringiam-se às grandes ações dos mitos ligados às elites.
d) (x) Expressavam momentos de conflito dos homens com a sua 
existência.
e) ( ) São iguais às tragédias modernas, explorando a ironia e o humor.
9 (UFC) Leia o texto abaixo: "[...] Os homens comuns desaparecem com 
a morte, no terrível esquecimento do Hades tornam-se anônimos, 
sem-nome. Somente o indivíduo heroico, aceitando enfrentar a morte 
na flor de sua juventude, vê seu nome perpetuar-se gloriosamente de 
geração em geração. Sua figura singular fica para sempre inscrita na 
vida comum..." (VERNANT, Jean Pierre. L'individu, la mort, l'amour: 
soi-même et l'autre en Grèce ancienne. Paris: Gallimard, 1989. p. 
217.) Assinale a alternativa correta, quanto à construção da imagem 
do guerreiro na Grécia Antiga: 
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a) ( ) As epopeias eram narrativas da vida de indivíduos comuns durante o 
período homérico.
b) (x) A Ilíada e a Odisseia foram as narrativas que consolidaram o ideal 
de guerreiro.
c) ( ) A Ilíada é a narrativa que desconstruiu a idealização do guerreiro.
d) ( ) Para os gregos, a imortalidade era conquistada através das ações 
cotidianas.
e) ( ) A morte dos deuses do Olimpo era uma forma de perpetuar a imagem 
dos guerreiros.
10 (UNIFAE/PR) Os poemas atribuídos a Homero – a Ilíada e a Odisseia 
– falam, respectivamente: 
a) (x) Das histórias de Zeus, rei dos deuses gregos, e do herói Teseu, 
que matou o Minotauro.
b) (x) Da sociedade ateniense e da sociedade espartana.
c) (x) Da Eclésia, o órgão mais importante da democracia ateniense, e 
do Areópago, o tribunal mais antigo de Atenas.
d) (x) Da guerra de Troia e da viagem de Ulisses.
e) (x) Da Lei das Doze Tábuas e do cavalo de Troia.
11 (UFPE) Através da filosofia, os gregos instituíram para o Ocidente 
europeu as bases e os princípios fundamentais do que chamamos 
razão, racionalidade, ciência, ética, política, técnica, arte. Com base 
nessa afirmação, assinale a(s) alternativa(s) correta(s):
a) ( ) Através dos mitos, os gregos antigos procuravam explicar a origem do 
mundo e dos fenômenos naturais. Aos poucos, estas explicações foram 
sendo substituídas por categorias lógicas e racionais.
b) ( ) Filósofos gregos procuravam respostas para as questões sobre a 
origem do mundo. Estes fazem parte da primeira fase da filosofia grega, 
conhecida como pré-socrática ou cosmológica.
c) ( ) No fim do século V a.C., teve início a segunda fase da filosofia grega, 
conhecida como socrática ou antropológica. Neste período, os filósofos 
passaram a se preocupar também com os problemas relacionados ao 
indivíduo e à organização da humanidade.
d) (x) Sócrates foi um dos filósofos mais procurados na Grécia Antiga, 
por ajudar as pessoas a resolverem seus problemas, levando-as a 
encontrarem suas próprias respostas. Por incentivar o raciocínio, foi 
perseguido pelas autoridades atenienses, julgado e condenado à morte.
e) ( ) A filosofia na Grécia teve ainda no século IV a.C. a sua terceira fase: 
a sistemática. Aristóteles, discípulo de Platão, é o principal representante 
desse período.
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12 É bem provável que o médico tenha que utilizá-lo para vencer a 
resistência do paciente durante o inquérito e apressar o diagnóstico. 
Trata-se de um método no qual se chega à verdade pela exploração 
dos erros e contradições do interrogado. É, em última análise, o 
método socrático, adotado nos diálogos de Platão. A "parturição" 
das verdades encerradas nos espíritos, a habilidade de interrogar 
usando a técnica de Sócrates, é conhecida como: 
a) ( ) Hermenêutica.
b) ( ) Propedêutica.
c) (x) Maiêutica.
d) ( ) Prosódia.
e) ( ) Eudemônica. 
TÓPICO 5
1 (UFPB 2008) A cultura romana incorporou vários elementos de outras 
culturas, inclusive, na esfera religiosa. Sobre a religião na Roma 
Antiga, considere as afirmativas a seguir:
a) Os romanos, apesar de monoteístas, aceita vam facilmente o culto 
de deuses de outros povos. Essa interação cultural pode ser ex-
plicada pelo fato do Estado romano, envol vido apenas com questões 
políticas, não ter se importado com assuntos religiosos.
b) A civilização romana praticava a tolerância e identificava-se com 
outros povos que cul tuavam um único deus. Tais características 
foram fundamentais para a expansão do Cristianismo e sua adoção 
como religião ofi cial do Estado romano, no século II d.C.
c) A religião romana, politeísta, foi se diversifi cando à medida que Roma 
ganhava impor tância política e econômica. Assim como os exércitos 
incorporavam novos territórios, a religião romana foi absorvendo 
deuses e cultos de outros povos.
Está(ão) correta(s) apenas: 
a) ( ) A questão a.
b) ( ) A questão b.
c) (x) A questão c.
d) ( ) A questão a e b.
e) ( ) A questão b e c.
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2 (UFSC) Na(s) questão(ões) a seguir escreva nos parênteses a soma 
dos itens corretos. Assinale os aspectos relacionados com as 
civilizações da Antiguidade Clássica.
 
01. Cidades-estado da Grécia. 
02. As Guerras Púnicas. 
04. A construção de grandes pirâmides. 
08. O código de Hamurabi. 
16. O oráculo de Delfos. 
32. O direito romano.
Soma (51)
3 (UFSC) As sociedades contemporâneas herdaram valores culturais 
significativosdos romanos e gregos. Use V para as sentenças 
verdadeiras e F para Falsas quanto à(s) proposição(ões) relacionada(s) 
com essas civilizações.
a) (V) A Filosofia grega exerceu influência marcante sobre o pensamento 
Ocidental, especialmente através de sábios como Platão e Aristóteles.
b) (V) As influências do Direito Romano se fazem presente no sistema jurídico 
de Estados Ocidentais da atualidade como o Brasil.
c) (V) Da língua latina originaram-se idiomas como o Português, o Espanhol 
e o Francês.
d) (F) Na sociedade ateniense as mulheres participavam da administração 
da polis, sem restrições das leis e dos costumes.
e) (V) A posição social das mulheres era de inferioridade, apesar de 
desempenharem papéis relevantes para a sociedade grega.
4 (FUVEST) A expansão de Roma durante a República, com o 
consequente domínio da bacia do Mediterrâneo, provocou sensíveis 
transformações sociais e econômicas, dentre as quais:
a) ( ) Marcado processo de industrialização, êxodo urbano, endividamento 
do Estado.
b) ( ) Fortalecimento da classe plebeia, expansão da pequena propriedade, 
propagação do cristianismo.
c) ( ) Crescimento da economia agropastoril, intensificação das exportações, 
aumento do trabalho livre.
d) (x) Enriquecimento do Estado romano, aparecimento de uma poderosa 
classe de comerciantes, aumento do número de escravos.
e) ( ) Diminuição da produção nos latifúndios, acentuado processo inflacionário, 
escassez de mão de obra escrava.
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5 (FUVEST) Comparando-se as civilizações da Antiguidade Ocidental 
(Grécia e Roma), com as da Antiguidade Oriental (Egito e 
Mesopotâmia), constata-se que ambas conheceram as mesmas 
instituições básicas, muitas das quais, aliás, o Ocidente tomou do 
Oriente. Contudo, houve um setor original e específico da civilização 
greco-romana. Trata-se do:
a) ( ) Econômico, com novas formas de indústria e comércio que permitiram 
o surgimento de centros urbanos.
b) ( ) Social, com novas formas de trabalho compulsório e hierarquias sociais 
baseadas no nascimento e na riqueza.
c) ( ) Religioso, com o aparecimento de divindades com representação 
antropomórfica e poderes ilimitados.
d) ( ) Cultural, com o desenvolvimento das artes plásticas e de expressões 
artísticas derivadas do uso da escrita.
e) (x) Político, com a criação de práticas participativas no poder e 
instituições republicanas de governo.
 
6 (FAAP) A religião romana era essencialmente politeísta, e o culto 
ao imperador era de grande significado pelo fator da unidade 
que representava. Durante um período determinado, teve início o 
questionamento dessa ideia. Esse grupo dos que não reconheciam 
a divindade do Imperador eram:
 
a) ( ) Bárbaros invasores. 
b) (x) Primeiros cristãos. 
c) ( ) Bons espíritos familiares. 
d) ( ) Escravos e estrangeiros. 
e) ( ) Judeus vindos da Palestina.
 
7 (FGV) O Edito de Milão (313), no processo de desenvolvimento histórico 
de Roma, reveste-se de grande significado, tendo em vista que:
a) ( ) Combateu a heresia ariana, acabando com a força política dos bispados 
de Alexandria e Antioquia.
b) ( ) Tornou o cristianismo a religião oficial de todo Império Romano, 
terminando com a concepção de rei-deus.
c) ( ) Acabou inteiramente com os cultos pagãos que então dominavam a 
vida religiosa.
d) ( ) Deu prosseguimento à política de Deocleciano de intenso combate à 
expansão do cristianismo.
e) (x) Proclamou a liberdade do culto cristão, passando Constantino a 
ser o protetor da Igreja.
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8 ( UEL-PR) A transformação do Cristianismo na religião oficial do 
Império Romano e a proibição do paganismo ocorreu durante o 
governo de:
 
a) ( ) Cláudio. 
b) (x) Teodósio. 
c) ( ) Constantino. 
d) ( ) Otávio Augusto. 
e) ( ) Alexandre Severo.
 
9 (UNAERP) Na história de Roma, o século III da era cristã é considerado 
o século das crises. Foi nesse período que:
a) ( ) As tensões geradas pelas conquistas se refletiram nas contendas 
políticas, criaram um clima de constantes agitações, promovendo 
desordens nas cidades.
b) ( ) O exército entrou em crise e deixou de ser o exército de cidadãos 
proprietários de terras.
c) (x) O império romano começou a sofrer a terrível crise do trabalho 
escravo, base principal de sua riqueza.
d) ( ) Os soldados perderam a confiança no Estado e tornaram-se fiéis a 
seus generais, partilhando com eles os espólios de guerra.
e) ( ) Os conflitos pela posse da terra geraram a Guerra Civil.
 
10 Explique a função da família na educação romana.
R.: A educação romana era um modelo de "imitação", ou seja, o que o filho 
via no pai ele absorvia e vivia sob estes princípios, assim como seus heróis, 
que qualquer criança podia imitar (o que não acontecia com os gregos com 
seus "semideuses"). A família era a única escola. A mãe participava da 
educação dos filhos até o menino completar sete anos, então ele passava a 
ser responsabilidade do pai. A menina continuava sob as orientações da mãe. 
O ideal romano de educação advinha da concepção de direitos e deveres, a 
família era o centro, pois formava o caráter dos filhos. A perfeita saúde física 
e mental era considerada como atributo indispensável para que a criança 
pudesse em sua vida futura seguir os passos do pai, no caso dos meninos, 
ou conseguir um bom casamento, no das meninas. Educação era privilégio 
de poucas crianças romanas, geralmente só para meninos de famílias 
abastadas. Ensinava-se o latim e o grego, cálculos, literatura e retórica. As 
meninas tinham que aprender os deveres domésticos com suas mães. As 
pessoas provenientes de famílias humildes raramente eram alfabetizadas.
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UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 Por que não devemos considerar a Idade Média como a Idade das 
Trevas?
R.: A Idade Média não pode ser considerada uma “Idade das Trevas”, pois 
foi um longo período de mil anos no qual grande parte da humanidade, 
habitante da Europa ocidental, conviveu com momentos de esplendor cultural 
e educacional, como nos anos do Renascimento Carolíngio, ou nas diferentes 
correntes teológicas, simbolizadas pela patrística, pela escolástica ou pelo 
nominalismo. A cavalaria, as ordens monásticas e seus monges copistas são 
os símbolos de uma vida cultural existente. Porém, não se tratou de uma 
cultura letrada exposta à grande parte da população. Apenas os sacerdotes 
possuíam acesso à cultura escrita. 
2 Por que podemos considerar a Idade Média como o período de 
formação do modelo ocidental cristão de educação?
R.: Podemos afirmar que a Idade média foi o período no qual o ocidente 
passou a se transformar em uma civilização judaico-cristã. Com os medievos 
surgiram algumas instituições presentes até a atualidade na prestação de 
serviços educacionais. Entre elas podemos citar as ordens religiosas, como as 
dos irmãos beneditinos, agostinianos, dominicanos e franciscanos. Além deste 
fato, a principal instituição do sistema educacional ocidental, a universidade, 
foi criada no período medieval. Assim, podemos concluir, afirmando que a 
formação de um sistema cristão de educação remonta ao período medieval, 
porque as instituições educacionaiscriadas no ocidente eram vinculadas à 
Igreja e permaneceram nos séculos posteriores, até o final do período entre 
o século V ao XV. 
TÓPICO 2
1 De que maneira podemos associar a Reforma Protestante e a 
alfabetização em massa de setores da população europeia. 
R.: A Reforma Protestante teve como principais líderes Martinho Lutero e 
João Calvino. Homens que defenderam algumas teologias básicas, na qual 
podemos destacar a salvação pela fé, a infalibilidade bíblica e o sacerdócio 
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de todos os crentes, conceito que pode ser compreendido como a capacidade 
de todo o ser humano, guiado pelo “espírito santo”, em compreender as 
sagradas escrituras. Segundo os reformadores, para ir ao céu, o fiel deveria 
ter uma fé constantemente reavivada pelo contado diário com a Bíblia. Neste 
caso, a religião foi um dos vetores a incentivar que as massas populacionais 
aprendessem a ler e escrever, para poder viver os novos preceitos religiosos. 
Motivado por estes valores, Lutero defendeu a construção de escolas públicas 
mantidas pelos governantes com o intuito de instruir os súditos dos reinos 
protestantes. 
 
2 Diferencia as utopias educacionais do século XVI e o realismo 
educacional do século XVII. 
R.: As proposições de intelectuais do século XVI, realizadas por homens como 
Desidério Erasmo e Miguel de Montaigne podem ser classificadas com o 
conceito Utopia, formulado pelo inglês Thomas Morus, porque se baseavam 
em um elevado ideal de humanidade. Os propositores de reflexões sobre a 
tarefa educacional no século XVII, ao invés de utopistas ou idealistas, são 
considerados realistas, pois não se baseavam em um ideal inalcançável, mas 
sim buscavam respostas mais pragmáticas sobre as questões educacionais. 
As principais preocupações eram na metodologia do trabalho pedagógico. 
Neste sentido, podemos destacar entre os realistas, Fenelon, John Locke e 
Amós Comênio, autor da Didática Magna. 
TÓPICO 3
1 Explique porque podemos afirmar que a educação no ocidente é 
predominantemente laica. 
R.: A educação no ocidente é predominantemente laica, porque as igrejas, 
mesmo mantendo instituições educacionais em uma amplitude que inicia 
na educação infantil e alcança a pós-graduação, não mais ditam as normas 
educacionais, como ocorria no período medieval. As normas escolares, tanto 
nas questões disciplinares quanto nos conteúdos a serem proferidos pelos 
professores, são concebidas através de leis, formadas pela população por 
meio de seus representantes legais nos parlamentos dos diferentes países 
ocidentais. Outra questão importante que garante o laicismo são os Estados 
Nacionais possuírem um sistema educacional próprio, igualmente formado 
por instituições que abrangem todos os níveis educacionais, em uma total 
independência da ação das igrejas cristãs. Assim, a laicidade da educação é 
garantida, mesmo em questões que possam ferir certos preceitos religiosos, 
como as questões relativas ao evolucionismo ou ao controle da natalidade e 
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a educação sexual, que devem obrigatoriamente ser ensinadas nas escolas, 
independente se públicas ou confessionais. 
2 Qual a influência de Rousseau no pensamento de Pestalozzi e Froebel? 
R.: Jean Jaques Rousseau foi um dos mais importantes filósofos iluministas, 
autor de obras clássicas, na qual se destaca O Emílio. Uma das principais 
ideias de Rousseau era a proposição, na qual os homens nascem bons, em 
um estado de natureza, e são corrompidos pelo meio nos quais vivem. Assim, 
a inerente bondade humana seria maculada pela maldade expressa pelas 
sociedades. A infância, seria um período no qual a bondade iria paulatinamente 
desaparecendo, sendo por fim, apagada com as responsabilidades da vida 
adulta. Inspirados por este ideal, as propostas pedagógicas de Pestalozzi e 
Froebel seriam uma aposta na infância, cujos corações deveriam ser regados 
e cultivados como sementes a desabrochar em um futuro melhor. Manter as 
crianças em instituições fora do ambiente social comum garantiria, na visão 
destes pedagogos, a construção de indivíduos melhores, mais responsáveis 
e afetuosos com o próximo. Uma visão das crianças que foi inspirada pelos 
ideais do iluminismo. 
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 Em 1808, após chegar ao Brasil, fugindo da invasão francesa, o 
regente D. João VI decidiu:
a) ( ) Declarar a libertação dos escravos.
b) ( ) Anistiar todos os presos das antigas rebeliões nativistas.
c) (x) Decretar a abertura dos portos brasileiros às nações amigas.
d) ( ) Proibir a entrada de produtos ingleses na colônia.
e) ( ) Iniciar a política da imigração.
 
2 Os primitivos habitantes do Brasil foram vítimas do processo 
colonizador. O europeu, com visão de mundo calcada em preconceitos, 
menosprezou o indígena e sua cultura. A acreditar nos viajantes e 
missionários, a partir de meados do século XVI, há um decréscimo 
da população indígena, que se agrava nos séculos seguintes. Os 
fatores que mais contribuíram para o citado decréscimo foram:
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a) ( ) A captura e a venda do índio para o trabalho nas minas de prata do 
Potosí.
b) ( ) As guerras permanentes entre as tribos indígenas e entre índios e 
brancos.
c) ( ) O canibalismo, o sentido mítico das práticas rituais, o espírito 
sanguinário, cruel e vingativo dos naturais.
d) ( ) As missões jesuíticas do vale amazônico e a exploração do trabalho 
indígena na extração da borracha.
e) (x) As epidemias introduzidas pelo invasor europeu e a escravidão 
dos índios. 
3 Em 1534, o governo português concluiu que a única forma de 
ocupação do Brasil seria através da colonização. Era necessário 
colonizar, simultaneamente, todo o extenso território brasileiro. Essa 
colonização dirigida pelo governo português se deu através da:
a) ( ) Criação da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil.
b) ( ) Criação do sistema de governo-geral e câmaras municipais.
c) (x) Criação das capitanias hereditárias. 
d) ( ) Montagem do sistema colonial.
e) ( ) Criação e distribuição das sesmarias. 
4 Ao estabelecer o Sistema de Capitanias Hereditárias, D. João III 
objetivava:
a) ( ) Que as sugestões feitas por Cristóvão Jacques, alguns anos antes, 
eram extraordinárias.
b) ( ) Repetir em territórios brasileiros uma experiência bem-sucedida nas 
ilhas do Oceano Atlântico e no litoral oriental da África.
c) (x) Povoar o litoral brasileiro em toda sua extensão concomitantemente, 
impedindo assim novas incursões estrangeiras.
d) ( ) Incentivar o cultivo da cana-de-açúcar por meio da doação de terras 
a estrangeiros, modernizando assim a produção;
e) ( ) Fortalecer o poder da nobreza portuguesa que se encontrava em 
declínio, oferecendo-lhe vastas áreas de terras no Brasil.
5 O processo de colonização portuguesa no Brasil caracterizou-
se por promover:
a) ( ) Liberdade de comércio e trabalho assalariado.
b) ( ) Escoamento do excedente demográfico português.
c) (x) Subordinação política e monopólio comercial.
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d) ( ) Descentralização política e sociedade igualitária.
e) ( ) Imigração da aristocracia rural portuguesa.
6 Entre as medidas tomadas pelo Marquês de Pombal no Brasil 
destacam-se:
 
a) (x) A expulsão dos jesuítas.
b) (x) A transferência da capital da colônia para o Rio de Janeiro.
c) (x) A extinção do estado do Maranhão.
d) ( ) O estabelecimento da Inquisição na Bahia.
e) (x) A criação do Diretório dos Índios.
TÓPICO 2
1 (PUC-RS) O Golpe da Maioridade (1841), que permitiu que D. Pedro 
II subisse ao trono:
a) ( ) Provocou a formação do Partido Republicano.
b) ( ) Impediu a consolidação de partidos em âmbito nacional.
c) ( ) Assinalou o fim do período de hegemonia dos partidários do escravismo.
d) ( ) Permitiu o reatamento das relações diplomáticas com Portugal.
e) (x) Abriu caminho para a pacificação interna e para a estabilidade 
política.
2 (UEG) O Segundo Reinado (1840-1889), em contraposição ao Período 
Regencial (1831-1840), foi marcado por um clima de estabilidade 
política. A presença do Imperador, nas décadas de 40 e 50 do século 
XIX, impôs uma nova ordenação do poder por meio de inúmeras 
iniciativas reformistas, que se caracterizaram: 
a) (x) Pela centralização do poder político, que permitiu o controle das 
províncias, a garantia da ordem e a gestão do fim do tráfico de 
escravos exigido pela Inglaterra.
b) ( ) Pela distribuição de terras como forma de atrair os imigrantes europeus 
para a lavoura de café.
c) ( ) Pelo incentivo ao fim do trabalho escravo e do tráfico negreiro, atividades 
incompatíveis com o processo de modernização em curso.
d) ( ) Pela descentralização do poder político com o reforço das autoridades 
provinciais, que tiveram novas atribuições definidas pelo Ato Adicional.
e) ( ) Pela modernização do exército brasileiro, que ocupou papel central na 
vida política do país ao garantir a ordem política no tumultuado período 
regencial.
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3 (PUC-PR) O Tratado da Tríplice Aliança foi assinado em 1º de maio 
de 1865 pelos seguintes países:
 
a) ( ) Bolívia, Brasil e Uruguai. 
b) ( ) Argentina, Bolívia e Brasil. 
c) (x) Argentina, Brasil e Uruguai. 
d) ( ) Argentina, Bolívia e Uruguai. 
e) ( ) Argentina, Paraguai e Uruguai.
4 (ACAFE/SC) Acerca da cultura no Brasil, no final do século XIX, 
assinale a(s) alternativa(s) CORRETA(S):
a) ( ) O Segundo Reinado valorizou a educação, fundando vários 
estabelecimentos de nível superior: as Universidades Imperiais.
b) ( ) O analfabetismo e o reduzido número de alunos nos cursos primários 
eram uma constante no país.
c) (x) Como instituição científica foi criado o Instituto Histórico e 
Geográfico Brasileiro que contribuiu, até hoje, no estudo e na 
divulgação da História e Geografia.
d) (x) Na literatura, por influência da Europa, a manifestação mais 
significativa foi o Romantismo.
e) (x) Cada província, durante o Império, possuía seu sistema de ensino 
com legislação própria sobre educação.
5 (UFRGS) Leia o texto que segue: “A mais longa, mais sanguinolenta 
e mais destrutiva das guerras que assolaram a América do Sul no 
século XIX foi a Guerra do Paraguai, ou Guerra da Tríplice Aliança, que 
começou com a declaração de guerra pelo Paraguai em primeiro lugar 
ao Brasil e depois à Argentina, seguida por uma invasão de territórios 
desses dois países, e acabou por se tornar uma guerra travada entre 
Brasil, Argentina e Uruguai para a destruição do Paraguai”.
FONTE: BETHEL, Leslie. A Guerra do Paraguai: História e historiografia. In: MARQUES, Maria 
E. C. Magalhães (Org.). A Guerra do Paraguai 130 anos depois. Rio de Janeiro: Relume 
Dumará, 1995.
 
Quanto às causas da maior guerra que assolou a América do Sul no século 
XIX, é CORRETO afirmar que:
a) ( ) O poderio militar e econômico do Paraguai determinou a eclosão da 
Guerra, que procurava deter o vertiginoso crescimento desse país.
b) ( ) O Império do Brasil participou da Guerra, pois o Paraguai representava 
uma séria ameaça a sua soberania nacional.
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c) ( ) A Inglaterra procurou evitar ou, pelo menos, retardar ao máximo a 
eclosão desse conflito.
d) (x) A Guerra foi o resultado de velhas rivalidades platinas e do 
processo de formação dos estados nacionais na região.
e) ( ) A opinião pública dos países integrantes da Tríplice Aliança sempre 
foi favorável à Guerra em todas as suas fases.
6 "Principal responsável pelas transformações econômicas, sociais 
e políticas ocorridas no Brasil na segunda metade do século XIX, 
reintegrou a economia brasileira nos mercados internacionais, 
contribuiu decisivamente para o incremento das relações assalariadas 
de produção e possibilitou a acumulação de capital que, disponível, 
foi aplicado em sua própria expansão e em alguns setores urbanos 
como a indústria, por exemplo. Foi ainda responsável pela inversão 
na balança comercial brasileira que, depois de uma história de 
constantes déficits, passou a superavitária entre os anos de 1861 a 
1885". O parágrafo acima se refere:
a) ( ) À borracha. 
b) ( ) Ao cacau. 
c) ( ) Ao algodão. 
d) ( ) À cana-de-açúcar.
e) (x) Ao café.
7 (FESP) Assinale a(s) alternativa(s) que contém característica(s) 
referente(s) ao período do Segundo Reinado (1845-1889):
a) (x) Fim do tráfico negreiro. 
b) ( ) Elaboração da primeira Constituição brasileira. 
c) (x) Domínio do café no quadro das exportações brasileiras. 
d) (x) Início da propaganda republicana. 
e) (x) Participação na Guerra do Paraguai.
TÓPICO 3 
1 (PUC) A base da economia brasileira durante a Primeira República 
foi o café e isto se deveu:
a) ( ) À mudança de regime político, à liberdade de ação dada aos proprietários 
pela Constituição e aos assalariados italianos.
b) ( ) Ao incentivo dado aos plantadores de café, à aceitação do nosso produto 
pela Inglaterra e à libertação dos escravos.
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c) ( ) À decadência da industrialização, à Guerra de Secessão dos Estados 
Unidos e à decadência da mineração.
d) (x) À qualidade das terras, ao clima favorável, à imigração europeia 
e à aceitação do nosso produto no mercado externo.
 
2 (FACULDADES OBJETIVO) A partir da Revolução de 1930 desenvolveu-
se definitivamente um novo setor na economia brasileira:
 
a) ( ) Café. 
b) (x) Indústria urbana. 
c) ( ) Indústria do açúcar. 
d) ( ) Exportação.
 
3 O episódio conhecido com “Os 18 do Forte” marcou:
 
a) ( ) Começo da Revolução de 1824. 
b) ( ) Formação da Coluna Prestes. 
c) ( ) Rendição de Canudos. 
d) ( ) Derrubada da República Velha. 
e) (x) Primeira revolta ligada ao movimento tenentista.
4 "Durante a greve dos padeiros em 1934, [no Rio de Janeiro,] um 
memorial levado ao ministro do Trabalho pelos representantes da 
União dos Empregados em Padarias reivindicava a aplicação das 
seguintes convenções: 1º - Assinatura de contratos coletivos de 
trabalho para a mais exata observância da lei de 8 horas de trabalho 
[...]; 2° - Concessão de férias dentro do corrente ano [...]; [...] 6º - 
Observância rigorosa da lei sobre o trabalho dos menores; [...]" 
(Correio da Manhã, 04 set.1934, p. 5). 
 
É correto afirmar que a ação dos padeiros, durante a greve de 1934, 
expressava:
a) ( ) Reivindicações históricas do movimento operário desde o início do 
século, que, até a data da greve acima mencionada, foram completamente 
desconsideradas pelo Estado brasileiro. 
b) (x) O seu interesse em assegurar os direitos recém-adquiridos pelos 
trabalhadores urbanos brasileiros, através da legislação social 
promulgada pelo governo Vargas no início dos anos 30. 
c) ( ) A importância assumida pelo trabalho infantil nos serviços urbanos na 
década de 30, especialmente quando trabalhavam acompanhados de 
seus pais, como era o caso nas padarias. 
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d) ( ) A emergência dos comunistas como liderança do movimento sindical, 
implementando a tática de greves reivindicativas de direitos sociais, 
caracterizando, simultaneamente, a perda de importância dos anarquistas 
e dos socialistas. 
e) ( ) A predominância dos trabalhadores do setor de comércio, em detrimento 
dos trabalhadores fabris, na organização e ativação das lutas sindicais 
dos anos 30 e de sua permanência até os anos 50.
5 Não nos enganemos. Somos governados por uma minoria que, 
proprietária das fazendas e latifúndios, senhora dos meios de 
produção e apoiada nos imperialismos estrangeiros que nos exploram 
e nos dividem, só será dominada pela verdadeira insurreição 
generalizada, pelo levantamento consciente das mais vastas massas 
das nossas populações dos sertões e das cidades [...]. 
(Luís Carlos Prestes. Manifesto de Maio - 1930. Citado por CARONE, Edgar. 
O tenentismo. São Paulo, Difel, 1975).
As palavras de Luís Carlos Prestes referem-se ao movimento que ficou 
conhecido como Revolução de 1930 e tinha o seguinte significado: 
a) ( ) Movimento amplo de caráter militar, aliando tenentes e povo contra o 
domínio oligárquico. 
b) ( ) Cisão na República do "café-com-leite", levando à união entre as 
oligarquias paulista e gaúcha.
c) (x) Ruptura parcial dos interesses oligárquicos, acarretando o fim da 
hegemonia política dos cafeicultores. 
d) ( ) Vitória dos interesses da burguesia industrial, apoiando o exército na 
luta contra os interesses oligárquicos.
6 A Revolução de 1930 trouxe ao Brasil contribuições como:
a) (x) A criação do Ministério da educação; das Secretarias de Educação 
Estaduais; e a criação das primeiras universidades no país.
b) ( ) O fortalecimento do governo federal, estadual e municipal no país.
c) ( ) A solução para os problemas educacionais decorrentes do Império e 
da Primeira República.
d) ( ) A criação do AI-5 que trouxe contribuições sociais e políticas ao Brasil.
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TÓPICO 4 
1 (PUC-RIO) Tendo como referência o gráfico é CORRETO afirmar que:
a) Na década de 1950, o crescimento de empregos na indústria relaciona-se 
à política do governo de Juscelino Kubitschek, que estimulou esse setor da 
economia restringindo a entrada do capital internacional.
b) No início da década de 1970, o grande crescimento econômico possibilitou 
que as atividades da indústria e de serviços ampliassem a geração de 
empregos, com frequentes reajustes do salário-mínimo.
c) Nas décadas de 1970-1990, apesar de a população trabalhadora se dirigir 
para ocupações no setor industrial e de serviços, a economia brasileira 
manteve suas características seculares, ou seja, continuou marcadamente 
agrícola.
d) Na década de 1980, a diminuição do número de pessoas ocupadas na 
atividade industrial esteve associada à recessão econômica, à inflação 
e ao desemprego, vividos pelos brasileiros naquele período.
e) Entre 1970-1990, o decréscimo de pessoas ocupadas no setor agrícola 
explica-se pela situação do trabalhador rural, dificultada pela ausência de 
legislação trabalhista e pela queda da oferta de empregos.
 
2 (IBMEC) Em vigor há 15 anos e considerado o mais exitoso plano 
econômico executado no Brasil nas últimas décadas, o Plano Real 
foi uma iniciativa:
a) Do governo Fernando Henrique Cardoso, objetivando a sua reeleição.
b) Da administração Fernando Collor de Melo, após o fracasso do confisco 
da poupança.
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c) Da administração Itamar Franco, no breve período em que sucedeu 
Collor no poder.
d) Dos setores estatais da economia, com destaque para a Petrobras, 
preocupados com o processo inflacionário.
e) Do FMI, pressionando o Brasil por mudanças radicais em nossa estrutura 
econômica.
3 No dia 5 de outubro de 2008, foram comemorados os 20 anos da 
promulgação da Constituição em vigor no Brasil. Entre as alternativas 
abaixo, assinale aquela que apresenta corretamente algumas 
características dessa Constituição.
a) Denominada “polaca”, devido à inspiração no modelo liberal norte-
americano, introduziu o voto secreto e o voto feminino, criou a Justiça do 
Trabalho e os direitos trabalhistas.
b) Denominada Constituição “cidadã”, garantiu o direito ao voto 
para analfabetos e menores entre 16 e 18 anos; introduziu o direito 
de o cidadão conhecer as informações que o governo tem sobre ele, 
recurso conhecido como habeas data; além de prever a possibilidade 
de o Congresso Nacional votar projetos de lei elaborados por iniciativa 
popular.
c) Foi outorgada, promoveu a separação entre a Igreja e o Estado, extinguiu 
o Poder Moderador e introduziu o voto secreto para mulheres e analfabetos; 
além do direito de voto facultativo para menores entre 16 e 18 anos.
d) Promoveu a centralização do Estado, criou a figura do presidente e dos 
senadores vitalícios, criou o Poder Moderador, aboliu a propriedade privada 
e o latifúndio, garantiu os direitos de greve e de livre associação sindical.
e) Denominada Constituição “cidadã” devido à inspiração no fascismo, 
aboliu os partidos políticos e a liberdade de imprensa, estabeleceu mandato 
presidencial de cinco anos e criou a figura do senador biônico.
 
4 (UESC/BA) - A lei que instituiu a reserva de vagas nas universidades 
federais se enquadra nas chamadas políticas afirmativas. Essas ações 
políticas buscam estabelecer mecanismos compensatórios para os 
afrodescendentes, visto que eles,
a) ao chegarem ao Brasil como escravos, perdiam todos os seus bens 
materiais, que eram distribuídas entre os colonos portugueses.
b) os ex-escravos, após a abolição da escravatura, foram proibidos de possuir 
terras agrícolas, sendo, portanto, empurrados para os centros urbanos onde 
passaram a viver na marginalidade.
c) a dificuldade de ascensão social dos afrodescendentes ocorre da sua 
situação econômica, associada à discriminação velada da sociedade.
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d) a lei instituiu a necessidade de identificação científica da raça negra como 
primeiro critério a ser adotado no ingresso às universidades públicas.
e) o sistema de cotas tem como critério de seleção o privilégio ao mérito de 
cada um e o menosprezo às condições socioeconômicas.
5 A Lei de Diretrizes e Bases, Lei nº 9.394/96, em seu art. 3º enfatiza osprincípios norteadores do ensino no Brasil. Analise-os:
I. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o 
pensamento, a arte e o saber.
II. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.
III. Respeito à liberdade e apreço à tolerância.
Está(ão) CORRETO(S) apenas o(s) princípio(s):
a) I, II
b) II
c) III
d) I, II, III
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
FUNDAMENTOS DO PROCESSO EDUCATIVO NO CONTEXTO 
HISTÓRICO-FILOSÓFICO
UNIDADE 1
TÓPICO 1
Questão única: Este assunto rende boas reflexões. Gostaríamos de 
partilhar algumas questões mais intrigantes para que você possa 
tirar suas conclusões ou discutir com algum interlocutor. Será que 
a “ágora virtual” permitirá maior participação política? Poderá um 
dia o espaço virtual se transformar num lugar para deliberação de 
necessidades públicas? Será que a internet só revolucionou as formas 
de comercialização?
R.: Os questionamentos desta autoatividade pretendem provocar uma reflexão 
sobre os novos contextos que os meios de comunicação estão proporcionando. 
Procure identificar os pontos positivos e negativos indicados pelos acadêmicos 
sobre cada item apontado nas questões desta autoatividade.
TÓPICO 2
1 Como surgiu a Filosofia?
R.: A Filosofia surgiu no século VI a.C., quando alguns pensadores 
resolveram duvidar das explicações mitológicas e começaram a pensar na 
possibilidade de explicar a realidade a partir da razão, sem recorrer à fé. 
Surgiu gradativamente, em substituição aos mitos e às crenças religiosas, na 
tentativa de conhecer e compreender o mundo e os seres que nele habitam. 
A formação do pensamento filosófico deu-se na passagem do Mito para a 
Razão. 
2 Ao pensar sobre o papel da Filosofia, Leão (1991) propôs a seguinte 
reflexão: “na era atômica, em que a técnica e a ciência desenvolvem 
um vigor planetário, a missão da Filosofia não é corrigir ou substituir-
se à ciência. É apenas ser a catarsis de uma autoconsciência”. O que 
o pensador está sugerindo?
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R.: A interpretação dos acadêmicos pode estar relacionada aos seguintes 
pontos:
● é importante olhar para a própria existência do ser humano;
● o papel da Filosofia não é o de desenvolver técnicas e realizar descobertas 
e invenções científicas;
● a Filosofia deve se ocupar das questões humanas;
● saber das coisas externas e materiais não significa uma maior consciência 
sobre a vida e existência humana.
3 Qual a principal diferença entre Filosofia, Ciência e Religião?
R.: A Religião busca as causas e princípios primeiros nos dogmas, crenças 
e respostas dadas pela fé. A Ciência depende de seu método de controle 
sobre a experiência. A Filosofia relaciona-se com ambas, refletindo sobre 
seus princípios e métodos.
TÓPICO 3
1 A consciência não pode ser compreendida unicamente como uma 
dimensão puramente psicológica e nem como uma dimensão 
puramente sociológica. Como a Filosofia explica esta situação?
R.: Consciência psicológica: é a consciência de si, é a “concentração da 
consciência nos estados interiores do sujeito, exige reflexão”. Consciência 
sociológica: é a consciência do outro, é “a concentração da consciência nos 
objetos exteriores, exige atenção”. Para a Filosofia, a junção dessas duas 
atitudes, consciência de si e consciência do outro, dá origem à consciência 
crítica, que é uma das funções primordiais da filosofia na sociedade atual. 
Assim, a filosofia desenvolve nas pessoas a capacidade de julgar os fatos e 
distinguir aqueles que melhor lhes correspondem com a sua consciência. Em 
síntese, essa questão pode ser representada da seguinte forma:
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2 O que caracteriza a consciência: mítica, religiosa e racional?
R.: ● A palavra mito vem do grego Mytheos, que significa contar, narrar, falar 
alguma coisa para os outros. É uma forma de explicar e compreender a 
realidade social e natural diferente da nossa. A consciência mítica caracteriza-
se pela falta de criticidade e o indivíduo não se reconhece em si, mas como 
parte do grupo.
● A consciência religiosa tem como base a fé e a aceitação de uma doutrina. 
Além disso, tem como princípio que as verdades são infalíveis e indiscutíveis, 
cabendo apenas aos indivíduos aceitarem as suas doutrinas.
● A consciência racional caracteriza-se pela capacidade intelectual de pensar, 
que se manifesta na racionalidade científica e filosófica.
3 Para a Filosofia, quais são os aspectos que caracterizam uma 
consciência crítica?
R.: Primeiramente, uma das características principais da consciência crítica 
é olhar o mundo de forma negativa, ou seja, dizer um não aos fatos, aos 
preconceitos, aos valores, ao que todo mundo diz. Uma segunda característica 
da consciência crítica é positiva, procurar questionar, interrogar e buscar saber 
o porquê e o para quê das coisas. Além disso, a consciência crítica caracteriza-
se por identificar as segundas intenções ou as verdadeiras intenções que 
se têm com as ações e desenvolver nas pessoas um pensamento próprio e 
crítico sobre a realidade do cotidiano.
4 Que tipo de consciência predomina na filosofia nietzschiana? 
Explique-a.
R.: Nietzsche faz uma crítica sistemática a tudo o que passava por aceito. As 
verdades são postas em xeque e não porque sejam substituídas por novas 
verdades, mas é contestada a própria ideia de verdade, de valor. Além disso, 
critica a modernidade, principalmente a crença em uma verdade revelada. 
Propõe que assumamos por completo a insegurança de nossa condição. 
5 Mas a “verdade”, da qual nossos professores tanto falam, parece 
ser seguramente uma coisa bem mais modesta, da qual não se pode 
recear nada de desordenado ou excêntrico: ela é uma criatura de 
humor fácil e benevolente, que não se cansa de assegurar a todos 
os poderes estabelecidos que ela não quer criar aborrecimentos a 
ninguém; pois, afinal de contas, não se trata aqui apenas de “ciência 
pura”? (NIETZSCHE, F. Escritos sobre educação. Rio de Janeiro: 
PUC-Rio; São Paulo: Loyola, 2003. p. 151).
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Nietzche, filósofo alemão do século XIX, faz uma crítica irônica a uma 
concepção naturalizada e abstrata da ciência e da verdade. Pensando na 
relação de um professor com o conhecimento, qual das seguintes afirmações 
acerca da atuação do professor dá sentido à crítica do autor?
(A) Convencer os seus alunos a consolidar o saber científico.
(B) Preservar os fundamentos das pesquisas já feitas na escola.
(C) Ser um bom transmissor dos saberes instituídos cientificamente.
(D) Colocar em questão a normalidade dos conhecimentos.
(E) Transmitir verdades que ampliem os conhecimentos estabelecidos.
OBS.: Para responder a essa questão, é necessário que o(a) acadêmico(a) 
leia aLeitura Complementar desse tópico e tenha em mente a consciência 
que predomina em Nietzsche. 
TÓPICO 4
Questão Única: Leia atentamente o texto “As três Peneiras” e relacione 
cada um dos conceitos – Verdade, Bondade e Necessidade – com a 
escola ou organização onde você trabalha ou estuda.
R.: Nesta questão, cada acadêmico(a) poderá responder de acordo com o 
seu entendimento e sua vivência. Além disso, procure ressaltar que esse texto 
representa o método socrático, a maiêutica, que tem por finalidade levar as 
pessoas a desenvolverem as suas próprias ideias.
TÓPICO 4
Questão Única: A partir da leitura desta seção (Teoria dos dois Mundos, 
o Mito da Caverna e Platão e a Educação), procure relacionar a história 
em quadrinhos escrita por Maurício de Sousa, inspirada na história do 
Mito da Caverna de Platão, com a nossa realidade.
1 Quem é o personagem Piteco na história em quadrinhos?
R.: O personagem Piteco é aquele que vai ao interior da caverna questionar os 
que vivem, desde a infância, na caverna. Questiona o modo de vida daqueles 
que acham que o mundo todo pode estar representado em uma sombra.
2 Como é a vida dentro da caverna?
R. O interior da caverna é marcado pela escuridão e pela ilusão de que 
o mundo está ali dentro. Além disso, estão apenas assistindo às coisas 
acontecerem e acreditam que a verdade está representada numa sombra.
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3 Como é a vida fora da caverna?
R. Para os que viviam dentro da caverna e estavam acostumados com a 
escuridão, a vida fora da caverna causava estranheza devido ao excesso 
de luminosidade, mas, com o passar do tempo, percebem que o mundo fora 
da caverna é muito mais bonito. 
4 Que relação se pode fazer entre a história em quadrinhos e a realidade?
R. O final da história em quadrinhos faz uma relação direta com a nossa 
realidade. Muitas vezes temos uma visão superficial da realidade e nos 
acomodamos com a rotina.
5 Que outros aspectos você descobriu?
R. Esta questão é pessoal e depende do entendimento de cada um. Procure 
explorar as opiniões de cada um. 
TÓPICO 4
OBS.: Para responder a essas questões, é necessário que o(a) acadêmico(a) 
tenha uma visão geral de cada um dos grandes pensadores gregos.
1 Em um de seus Diálogos, Platão relata uma conversa entre Sócrates 
e Menão, na qual aparece o problema da possibilidade de se ensinar 
a alguém. Para mostrar sua tese, Sócrates chama um menino ao qual 
faz perguntas cujas respostas indicam que ele sabe demonstrar um 
teorema. O episódio caracteriza o denominado “método maiêutico” 
de Sócrates, que consiste em formular perguntas que induzam a 
respostas corretas.
Levando em conta esse método socrático, podemos considerar que ensinar é:
(A) Capacitar o aprendiz a dar respostas adequadas a estímulos apresentados.
(B) Despertar um saber oculto, presente em nossos sonhos.
(C) Ativar as potencialidades latentes, presentes na nossa herança biológica.
(D) Rememorar um saber já existente em nosso espírito, despertado 
pelas perguntas formuladas.
(E) Transmitir o conhecimento, porque ninguém aprende nada por si.
2 No Sétimo Livro do diálogo “A República”, Platão define o que entende 
por educação:
“Sócrates – [...] a educação não é como certas pessoas acreditam. Creem 
poder infundi-la na alma que não a possui como quem dá visão aos cegos. 
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Glauco – De fato, assim creem. 
Sócrates – Ora, nosso argumento mostra que a faculdade de aprender e 
o órgão destinado a esse uso residem na alma de cada um e que, assim 
como os olhos só podem sair das trevas para a luz acompanhados de todo o 
corpo, também a faculdade da inteligência só pode apartar-se do mundo do 
devir por meio de um movimento de toda a alma até que esteja em condição 
de contemplar o ser e o que é o mais brilhante do ser, ou seja, aquilo a que 
chamamos Bem. Não é assim?
Glauco – Sim.
Sócrates – Por conseguinte, toda a arte consiste em efetuar essa conversão 
da maneira mais simples e mais eficaz”.
FONTE: PLATÃO. A República: Livro VII. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1985. p. 52. 
A partir desse diálogo, conclui-se que:
(A) Platão concorda com a visão dos sofistas – considerados na época as 
mais conceituadas autoridades em questões pedagógicas –, segundo a qual 
educar significa inculcar um saber na alma.
(B) Conhecer, para Platão, significa voltar-se para o seu próprio interior 
e lembrar-se de um saber que a alma adquiriu antes da sua existência 
no mundo visível.
(C) Educação como conversão significa, para Platão, abdicar da vida 
mundana, voltar-se para a luz e assumir uma posição firme de fé, no caso, 
a crença nos deuses de Atenas.
(D) Para ativar a inteligência, Platão indica um treinamento para enxergar 
e assimilar, com a alma inteira, os fenômenos naturais, a fim de defini-los e 
classificá-los em taxionomias perfeitas.
(E) Para que a alma esteja apta a contemplar o ser na sua forma mais perfeita, 
Platão defende a ideia de que o corpo humano precisa sair das trevas para 
a luz, ou seja, satisfazer plenamente seus apelos e desejos, principalmente 
os da beleza.
3 Assim, a virtude é uma disposição para agir de uma maneira deliberada, 
consistindo numa mediania relativa a nós, a qual é racionalmente 
determinada e como a determinaria o homem prudente. Mas é uma 
mediania entre dois vícios, um pelo excesso, outro pela falta. 
Aristóteles. Ética a Nicômaco.
Com base no trecho anterior, julgue as seguintes conclusões formuladas:
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I- A virtude é uma mediania.
II- A mediania é um vício entre dois vícios.
III- O homem prudente determina racionalmente a virtude.
IV- Os vícios são excessos ou faltas.
V- O homem prudente não reconhece o vício.
Agora, assinale a alternativa que apresenta as conclusões certas:
(A) As afirmativas I, III e IV estão corretas.
(B) As afirmativas I, IV e V estão corretas.
(C) As afirmativas II, III e IV estão corretas.
(D) As afirmativas II, III e V estão corretas.
(E) As afirmativas II, IV e V estão corretas.
TÓPICO 5
1 A partir da leitura deste tópico ou dos conhecimentos que você 
possui sobre Paulo Freire, destaque cinco ideias ou pensamentos 
que você considera mais importantes e discuta com os seus colegas 
no próximo encontro presencial.
R.: Essa questão é de cunho pessoal. Procure discutir com os acadêmicos 
de sua turma as principais ideias e pensamentos de Paulo Freire.
OBS.: Para responder às questões 2, 3 e 4, é necessário que o(a) 
acadêmico(a) tenha uma visão geral do Tópico 5.
2 Assim são os gênios: descobrem ou inventam o óbvio que ninguém 
vê. Assim aconteceu com Paulo Freire, que descobriu que o “vovô 
absolutamente não viu o ovo”, nem a “vovó viu a ave coisa nenhuma”, 
mas, ao contrário - com certeza -, o pedreiro viu a pedra; a cozinheira, 
o feijão; o lavrador, a enxada, a soja e o trigo. 
FONTE: BOAL, Augusto. Paulo Freire, meu último pai. Pátio - Revista Pedagógica, Porto 
Alegre, p. 50, ago./out.1997.
Partindo da ideia implícita no texto, pode-se afirmar que NÃO faz parte da 
concepção de educação de Paulo Freire: 
(A) A dialogicidade.
(B) A inserção do dominado na cultura da elite.
(C) A utilização de conhecimentos prévios do educando.36 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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(D) A tomada de consciência da situação existencial.
(E) O compromisso com a transformação social.
3 Paulo Freire encanta, desperta o gosto pelo saber, promove e 
incentiva o debate em torno das principais questões relacionadas à 
educação. São muitos livros, dissertações e teses geradas a partir 
de seu pensamento. Paulo Freire defende uma educação:
(A) Em que o sujeito da educação é o educador, sendo os educandos como 
vasilhas a serem enchidas; o educador deposita “comunicados” que esses 
recebem, memorizam e repetem.
(B) Que valoriza a ciência como forma de conhecimento objetivo, passível 
de verificação rigorosa por meio da observação e da experimentação, ou 
seja, uma educação positivista em que o elemento primordial é a tecnologia.
(C) Que conserva a ingenuidade do oprimido, que como tal se acostuma e 
se acomoda no mundo conhecido (o mundo da opressão), ou seja, é uma 
educação exercida como uma prática da dominação.
(D) Que o oprimido tenha consciência crítica da opressão, que se 
disponha a transformar essa realidade; trata-se de um trabalho de 
conscientização e politização.
4 Para Paulo Freire, vivemos em uma sociedade dividida em classes, 
sendo que os privilégios de uns impedem que a maioria usufrua os 
bens produzidos. Freire aponta como um desses bens produzidos e 
necessários para concretizar a predisposição humana de ser mais, a 
educação, da qual é excluída grande parte da população do Terceiro 
Mundo.
Esta questão refere-se a dois tipos de pedagogia, que são:
(A) Pedagogia da autonomia e pedagogia da esperança.
(B) Pedagogia da esperança e pedagogia do oprimido.
(C) Pedagogia dos dominantes e pedagogia do oprimido.
(D) Pedagogia dos dominantes e pedagogia da esperança.
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UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 Analise o texto sobre “um povo que não batizou o azul” E identifique 
a questão investigada e a resposta que os cientistas elaboraram.
R.: Investigavam se a linguagem humana evoluiu para se adequar à forma 
como vemos o mundo ou se a forma como vemos o mundo depende do modo 
como usamos a linguagem. A descoberta feita em Papua-Nova Guiné sugere 
que a classificação das cores pode variar segundo a cultura. 
2 O que é epistemologia?
R.: A epistemologia é “o estudo metódico e reflexivo do saber, de 
sua organização, de sua formação, de seu desenvolvimento, de seu 
funcionamento e de seus produtos intelectuais.” (JAPIASSU, 1975, p. 
16). O termo epistemologia foi introduzido por J. F. Ferrier em 1854 e é 
utilizado comumente diante de outros termos como Gnosiologia, Teoria do 
Conhecimento, significando o modo de tratar os problemas do conhecimento. 
Etimologicamente, “epistemologia” significa discurso, estudo (logos) sobre a 
ciência (episteme).
3 Quais são as principais formas de se conhecer o mundo?
R.: Conhecimento mítico ou religioso, senso popular, conhecimento científico, 
conhecimento filosófico, conhecimento artístico.
4 Procure lembrar e anotar algumas questões que desafiam o 
conhecimento humano.
R.: Nesta questão, os acadêmicos poderão se lembrar de questões como: 
Qual a origem do universo? Qual a origem da vida? O que há depois da 
morte? Quem é o ser humano? 
TÓPICO 2
Questão única: Resgate algum texto que você tenha desenvolvido 
no passado e procure identificar se há algum argumento distorcido, 
conforme critérios estudados neste tópico.
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R.: Esta questão depende da capacidade de autocorreção e aplicação dos 
critérios apresentados neste tópico. Promova uma socialização do que cada 
acadêmico(a) conseguiu identificar. 
TÓPICO 3
Questão única: Você pôde perceber que a ética teve diferentes 
compreensões ao longo da história do pensamento. Procure sintetizar 
cada uma das concepções de ética apresentando as principais ideias e 
qual a principal crítica que se pode fazer.
a) Concepção socrática: para Sócrates, é virtuoso quem é sábio e pratica 
o bem, do contrário, quem não conhece o bem e não o pratica é infeliz. 
Aqueles que praticam o mal o fazem por ignorância. Crítica: dificuldade de 
encontrarmos o que é certo e errado apenas pelos caminhos do conhecimento.
b) Concepção cristã: para a concepção cristã, a nossa virtude se define na 
relação com Deus e não com a sociedade. Crítica: será que o ser humano 
não pode encontrar, por si só, o que é certo e o que é errado, necessita do 
auxílio divino para praticar o bem?
c) Concepção kantiana: propõe que o conceito ético seja extraído do fato 
de que cada um deve se comportar de acordo com princípios universais 
aplicáveis a todos, sem exceções, desde que se exija do próximo o mesmo 
que exigimos de nós. Crítica: dificuldade de alcançar um consenso entre os 
indivíduos sobre o que é certo e o que é errado.
d) Concepção marxista: para Marx, numa sociedade onde vivem exploradores 
e explorados, é a moral da classe dominante que predomina. Somente poderá 
existir uma moral verdadeira quando vivermos numa sociedade sem classes. 
Crítica: como seria esta sociedade sem classes e sem propriedade privada?
e) Concepção relativista: para a concepção relativista, cada pessoa deve 
definir o que é certo e o que é errado, tendo como referências as suas próprias 
convicções. Crítica: como conciliar os interesses de cada um?
TÓPICO 3
1 Quais as principais semelhanças e diferenças entre a Ética e a Lei?
R.: As principais semelhanças entre a ética e a lei são: ambas apresentam-
se como normas que devem ser seguidas por todos; procuram propor uma 
melhor convivência entre os indivíduos; resultam de um caráter histórico e 
social que se orienta por valores próprios de uma determinada sociedade. 
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A ética faz referências à conduta humana na sociedade sob a ótica do bem 
e do mal, determinada pelo costume e que tem como objeto de análise a 
moral. A lei se expressa de maneira mais concreta na sociedade; a ética se 
caracteriza por ser mais informal, enquanto que a lei se apresenta como um 
instrumento formal, escrito e promulgado; a ética poderá assumir uma variação 
no âmbito de um mesmo grupo, enquanto que a lei se apresenta como sendo 
única para um determinado grupo; o não cumprimento de uma norma ética 
poderá provocar uma rejeição do grupo ou um isolamento do transgressor, 
enquanto que o não cumprimento de uma lei ou a sua desobediência gera 
uma penalidade ao transgressor; o âmbito de abrangência da ética é maior, 
atingindo vários aspectos da vida humana, enquanto que a lei se restringe 
a questões específicas de condutas sociais; a ética se caracteriza mais pela 
liberdade dos indivíduos, enquanto que a lei é imposta para o cumprimento 
obrigatório de todos os indivíduos do grupo.
2 De acordo com o texto “Virtudes Profissionais”, procure conceituar 
cada uma das palavras que caracterizam a ética na vida profissional.
a) Responsabilidade: agir de maneira favorável aos interesses da equipe e 
de seus clientes, dentro e fora da organização.
b) Lealdade: um funcionário leal defende

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