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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO METODOLOGIA DO TRABALHO ACADÊMICO TIPOS DE CONHECIMENTO JÚLIA S. GOMES SÃO PAULO 2016 JÚLIA S. GOMES METODOLOGIA DO TRABALHO ACADÊMICO TIPOS DE CONHECIMENTO Trabalho da disciplina de Metodologia do Trabalho Acadêmico do curso de Administração da Universidade Paulista - UNIP. Orientadora: Prof.ª. Júlia Petta SÃO PAULO 2016 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 1 1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................... 2 1.1. Conceito gerais de tipos de conhecimento ............................................... 2 1.2. Conhecimento popular .................................................................................... 2 1.3. Conhecimento filosófico................................................................................. 6 1.4. Conhecimento Religioso ................................................................................ 8 1.5. Conhecimento cientifico ............................................................................... 12 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 17 REFERÊNCIA .............................................................................................................. 19 1 INTRODUÇÃO Metodologia do Trabalho Acadêmico visa conhecer e esclarecer os vários tipos de instrumentos metodológicos usados pelas instituições acadêmicas, e também clarificar a importância dessa metodologia adotada pelas instituições de ensino acadêmico para o desenvolvimento das práticas acadêmicas e as contribuições dessa disciplina para a formação de profissionais capazes de produzir trabalhos fundamentados em pesquisas. É um estudo sobre um tema que pode ser especifico ou particular, mas com suficiente valor representativo e que obedece a rigorosa metodologia científica para a investigação de determinado assunto não só em profundidade, mas também em todos os seus ângulos e aspectos, dependendo dos fins a que se destinam. Este trabalho em particular tem como finalidade auxiliar aos alunos na elaboração dos seus trabalhos e conhecimentos, além de um meio ou instrumento pedagógico para o aprimoramento da aprendizagem via interdisciplinaridade: integração e conhecimento que compõem o semestre do curso de Administração. Para tanto apresentaremos nesse trabalho os tipos de conhecimentos tratados na disciplina Metodologia do Trabalho Acadêmico passando pelo Conhecimento Popular, Conhecimento Filosófico, Conhecimento Religioso e Conhecimento Científico. O presente trabalho, foi elaborado com base nas premissas, foram utilizados os seguintes tipos de pesquisa: pesquisa bibliográfica, livros e internet. 2 1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 1.1. Conceito gerais de tipos de conhecimento O que é conhecer? Conhecer é estabelecer uma relação entre a pessoa que conhece e o objeto conhecido, criar um conceito mental do objeto conhecido. São formas de aquisição de conhecimento os sentidos, o raciocínio, a tradição e a autoridade. Senso comum ou conhecimento espontâneo ou conhecimento vulgar é a primeira compreensão do mundo resultante da herança fecunda de um grupo social e das experiências atuais que continuam sendo efetuadas. Pelo senso comum, fazemos julgamentos, estabelecemos projetos de vida, adquirimos convicções e confiança para agir. Filosófico é a forma de conhecimento caracterizada pela reflexão racional e pelo foco na lógica. O estudo filosófico tem a intenção de ampliar a compreensão da realidade, no sentido de apreendê-la na sua amplitude, buscando conceitos, definições e classificações. Teológico é a forma de conhecimento baseada na fé e na crença, na aceitação de princípios dogmáticos irrefutáveis e indiscutíveis ligados à existência de entidades supra-humanas. Trata-se de conhecimento por revelação divina, experiência religiosa ou mística. Conhecimento Científico: A Ciência (do latim scientia, conhecimento) é o conjunto de informações sobre a realidade acumuladas pelas várias gerações de investigadores depois de devidamente validadas pelo método científico. A palavra ciência é de origem latina "Scientia" que provém de "Scire" que significa "aprender" ou "conhecer". 1.2. Conhecimento popular O conhecimento popular também chamado de conhecimento empírico, vulgar, ordinário, sabedoria popular ou de senso comum, é formado pelo 3 conjunto de opiniões não comprovadas cientificamente, isto é, adquirido independentemente de estudos, pesquisas, reflexões ou aplicações de métodos. Pode advir por experiências casuais, por meio de tentativas, mas sem fundamentação dos postulados metodológicos. Foi o primeiro nível de contato do homem com o mundo, acontecendo por meio de experiências casuais próprias e de erros e acertos, ou mesmo transmitido de geração para geração, por isso é conhecido como popular. É aquele conhecimento obtido no cotidiano, independentemente de estudos ou critérios de análise. “O conhecimento do senso comum tem uma objetividade muito superficial e limitada por estar demasiadamente preso a vivencia, à ação e a percepção orientadas pelo interesse prático imediatista e pelas crenças pessoais. Os aspectos da realidade ou dos fatos que não se enquadram dentro desse enfoque de interesse utilitário, geralmente são excluídos, ocasionando uma visão fragmentada e, algumas vezes, distorcida dessa realidade”. (KOCHE, 1997, p. 25). O conhecimento popular apesar de sua aspiração à racionalidade e objetividade, atingi essa condição de forma muito limitada, pode-se dizer que o conhecimento vulgar, popular, é o modo comum, corrente e espontâneo de conhecer como as coisas funcionam. Caracteriza-se por ser elaborado de forma instintiva, ele não proporciona uma visão global da interpretação dos fenômenos, é um conhecimento fragmentado, voltado a solução dos interesses pessoais. Quando nos referimos a conhecimento popular, não há uma explicação lógica de como é que as coisas funcionam, de como deu certo, simplesmente uma pessoa viu outra fazer um determinado feito e deu certo, então se passa a fazer igual, sendo resultado da necessidade de resolver problemas diários, não é, portanto, programado, planejado, a medida que a vida segue ele se 4 desenvolve, seguindo a ordem natural dos acontecimentos, esses conhecimentos pelo fato de darem certo, transformam-se em convicções e crenças, que são repassados a outros indivíduos. O conhecimento empírico ou senso comum fundamenta-se, nas informações adquiridas na convivência familiar e social e, portanto, possui as seguintes características segundo Lakatos (1991): • Superficial - Isto é, a aparência é levada em conta, pode comprovar simplesmente estando junto das coisas. • Sensitivo - Ou seja, é referente a vivencias, estado de ânimo e emoções da vida diária. • Subjetivo - É o próprio indivíduo que organiza suas experiências e conhecimentos, tanto os que adquire por experiência própria ou quanto por ouvir dizer de outros. • Assistemático - A organização das experiências não visa a umasistematização das ideias, nem na forma de adquiri-las nem na tentativa de validá-las, baseia-se na organização particular das experiências próprias e não em uma sistematização das ideias, na procura de uma formulação geral que explique os fenômenos observados, aspecto esse que dificulta a transmissão de pessoa para pessoa, nesse modo de conhecer, é visto que está limitado ao âmbito da vida diária. • Acrítico - Sendo verdadeiros ou não, a pretensão de que esses conhecimentos o sejam não se manifesta sempre de uma forma crítica. 5 Nas figuras abaixo segue alguns exemplos típicos de conhecimento popular: • Leite com manga faz mal • Ler no escuro estraga as vistas O conhecimento popular é o conhecimento do senso comum, produz informações sobre a realidade, com isso, tais informações normalmente se prendem aos seus objetivos mais imediatos, ou seja, não se preocupa em saber as razões ou as causas dos fenômenos, como é o caso da cozinheira, para ela não importa o motivo pelo qual o fermento faz o bolo crescer, o que importa é que ele garante um bolo fofinho e com uma aparência apetitosa, garantindo assim, os elogios esperados. É um conhecimento superficial, onde o indivíduo ao contemplar as nuvens, sabe que caso elas estejam escuras é sinal de mau tempo, contudo não 6 tem ideia da dinâmica das massas de ar, da umidade atmosférica ou de qualquer outro princípio da climatologia, ele não tem a intenção de ser profundo, mas sim, básico. O conhecimento popular é valorizado por excelência, pois se fundamenta numa seleção operada com base em estados de ânimo e emoções. O conhecimento implica em duas realidades, isto é, de um lado tem se o sujeito que crer e, de outro, o objeto conhecedor, e este é possuído, de certa forma, de modo que os valores do sujeito impregnam no objeto conhecido. 1.3. Conhecimento filosófico O conhecimento filosófico diferentemente do conhecimento empírico ou popular distingue-se por utilizar realidades mediatas, porém imperceptíveis aos sentidos ultrapassando as experiências. Apesar de partir de dados sensíveis, e da ciência, no conhecimento filosófico tem se a transcendência do concreto material para o supra material ou do universo particular para o universal. Alguns estudiosos classificam o conhecimento filosófico como o da supra ciência, meio pelo qual baseia se em questionar a sim mesmo e a própria realidade. Esse questionamento é infinito uma vez que considera se o conhecimento filosófico como um conhecimento não acabado, buscando se sempre a o sentido de todas as coisas. A base do conhecimento filosófico é o questionamento a interrogação, é a curiosidade sobre o concreto e também o oculto na busca constante do saber. Filosofar é refletir e através desse processo obter o maior número possível de possibilidades e opiniões sobre todas as coisas. 7 “A filosofia procura compreender a realidade em seu contexto mais universal. Não há soluções definitivas para grande número de questões. Entretanto, habilita o ser humano a fazer uso de suas faculdades para ver melhor o sentido da vida concreta. ” (CERVO, 2002, p.11). Lakatos (2008) destaca como características do conhecimento filosófico: • Valorativo – Seu ponto de vista consiste em hipóteses que não poderão ser submetidas a observação. • Não verificável – Não podem ser confirmados nem refutados. • Racional – Possuem um conjunto de ideias logicamente correlacionados. • Sistemático – Visam uma representação coerente da realidade estudada. • Infalível e Exato – Busca uma realidade capaz de abranger todas as outras não submetendo as possibilidades apenas no campo da observação. Nas figuras abaixo segue se exemplos de conhecimento filosófico: 8 • Ética e Moral • “Ser ou não ser” Shakespeare Pode se dizer que o conhecimento filosófico tem como característica a busca da razão para explicar os problemas humanos podendo discernir entre certo e errado recorrendo a própria razão humana. O objeto de análise do conhecimento filosófico são as ideias, as relações conceituais, a lógica que não é reduzida a realidade material, buscando responder as indagações do espirito humano. 1.4. Conhecimento Religioso 9 O conhecimento religioso ou teológico é baseado em revelações feitas sobre aquilo que é considerado mistério e oculto, é baseado na fé e por esse motivo, adota se e como verdades o que é revelado e também tais revelações são consideradas imutáveis, infalíveis e inquestionáveis. O conhecimento religioso é baseado na criação do universo por um ou mais criadores. É um conhecimento que não precisa e também não é investigado. É um conhecimento que apenas pode ser vivenciado por meio da fé. Segundo as doutrinas religiosas, tudo que existe no universo foi criação de uma entidade divina e tudo acontece segundo as vontades dessa mesma entidade. Desse modo, a história do mundo teria um começo, um meio e um fim e tudo no mundo teria uma missão dada pelo criador. As religiões em geral abordam temas como, a origem do universo, a origem e o sentido da vida, as relações do homem com a natureza, o que acontece com o homem depois da morte, o fim do mundo, e também explica determinados comportamentos sociais. “Assim o conhecimento religioso ou teológico parte do princípio de que as “verdades” tratadas são infalíveis e indiscutíveis, por consistirem em “revelações da divindade (sobrenatural) ”. (LAKATOS, 2008, p. 20). Desde a pré-história o homem já tentava explicar os fenômenos da natureza e como e porque eles aconteciam e através do conhecimento religioso isso era explicado dentro do que conhecemos como a teoria criacionista. "O jeito de ver pela fé é fechar os olhos da razão." (Benjamin Franklin). 10 Como características do conhecimento religioso segundo Lakatos (2008) destacam se: • Valorativas - Apoia se em doutrinas sagradas. • Inspiracional - Revelado pelo sobrenatural. • Sistemático – É uma obra do criador divino e envolve: Origem, significado, finalidade e destino. • Não verificável – Tem se implícito o princípio da fé perante o conhecimento revelado. • Infalível - Foi revelado pelo divino. • Exato - É indiscutível, fé não permite dúvida. ”o conhecimento religioso é recebido pela fé e pela religião e não está em aberto para o questionamento científico ou a dúvida cética”. (POPKIN, 1996, p.55) Abaixo ilustrações de exemplos de conhecimento religioso: • A criação do mundo com base na teoria criacionista 11 • A ressureição e ascensão de Cristo. ”o conhecimento religioso é recebido pela fé e pela religião e não está em aberto para o questionamento científico ou a dúvida cética”. (POPKIN, 1996, p.55) Com o passar do tempo e o surgimento da filosofia e principalmente da ciência, o conhecimento religioso passou a ser questionado. O conhecimento religioso não conseguia mais responder a todas às dúvidas, o que resultou no conflito entre esses três conhecimentos (fé x razão) (criacionismo x evolucionismo 12 1.5. Conhecimento cientifico Ao se falar em conhecimento científico, o primeiro passo é diferenciá-lo de outros tipos de conhecimento existentes. “O conhecimento cientifico vai além do empírico, procurando conhecer, além do fenômeno, suas causas e leis”. (CERVO, 2002, p. 9). Para isso, vamos analisar uma situação histórica, que podeservir de exemplo. Desde a Antiguidade, até os dias de hoje, um camponês, mesmo iletrado ou desprovido de outros conhecimentos, sabe o momento exato de semear, de colher, se vai ser preciso o uso de adubo, as providências a serem tomadas para a defesa das plantações de ervas daninhas e pragas e o tipo de solo adequado para as diferentes culturas. No período dos feudos, o sistema de cultivo era em faixas: duas cultivadas e uma terceira "em repouso", as faixas eram alteradas de ano em ano, nunca cultivando a mesma planta, dois anos seguidos, numa única faixa. O início da Revolução Agrícola não é datado a partir do século XVIII, quando surgiram as maquinas e enxadas. Mas se iniciou já a partir da metade do século XVII, com a cultura do nabo e do trevo, pois seu plantio evitava o desperdício de deixar a terra em repouso: seu cultivo "enriquecia" o solo, permitindo o uso constante. Hoje, a agricultura usa sementes selecionadas, de adubos químicos, defensivos contra as pragas e tenta-se, até, o controle biológico dos insetos daninhos. 13 Nesse exemplo aparecem dois tipos de conhecimento: A) O primeiro, popular, típico do camponês, que foi transmitido de geração para geração por meio da educação informal e baseado em imitação e experiência pessoal. Portanto, empírico e desprovido de conhecimento sobre o solo, das causas do desenvolvimento das plantas, da natureza das pragas. B) O segundo, científico, é transmitido por treinamento apropriado, sendo um conhecimento obtido de modo racional, conduzido por meio de procedimentos científicos. Visa explicar “por que” e “como” os fenômenos ocorrem, na tentativa de mostrar os fatos que estão correlacionados, numa visão mais global do que a relacionada com um simples fato de uma cultura específica, de trigo, por exemplo. O conhecimento popular, às vezes denominado senso comum, não se distingue do conhecimento científico nem pela veracidade nem pela natureza do objeto conhecido, mas o que os diferencia é a forma, o modo ou o método e os instrumentos do “conhecer”. Saber que determinada planta necessita de uma quantidade X de água e que, se não a receber de forma “natural”, deve ser irrigada pode ser um conhecimento verdadeiro, mas, nem por isso, científico. Para que isso ocorra, é preciso ir mais além: conhecer a natureza das plantas, sua composição, seu desenvolvimento e as diferenças de uma espécie para outra. Sendo assim, podemos observar dois aspectos: 1. A ciência não é o único caminho de acesso ao conhecimento e à verdade. 2. Um mesmo objeto ou fenômeno - uma planta, um mineral, uma comunidade ou as relações entre chefes e subordinados pode ser matéria de observação, tanto para o cientista quanto para o homem comum, o que leva um ao conhecimento científico e outro ao 14 popular, é o jeito que se observa. O conhecimento científico busca alcançar a verdade através dos meios de observação e experimentação. Características típicas do conhecimento cientifico: • Racional - É feito de conceitos, juízos e raciocínios. • Objetivo - Busca concordar com seu objeto. Verifica se as ideias (hipóteses) são adequadas aos fatos. • Atém-se aos fatos - Tem nos fatos seu ponto de partida e de chegada. • Transcende aos fatos - Seleciona os fatos que se consideram relevantes, controlando-os e, quando possível, reproduzindo-os. Decompõe o todo em partes. • Requer exatidão e clareza • Comunicável - Sua formulação deve permitir a outros investigadores poderem verificar seus dados e hipóteses. • Verificável - É aceito como válido quando passa pela prova da experiência, considerando-se as ciências factuais, ou da demonstração, em se tratando de ciências formais. • Depende da investigação metódica - É planejado, baseado em conhecimento anterior, especialmente em hipóteses já confirmadas, em leis e princípios já constituídos. 15 • Explicativo - Sua finalidade é explicar os fatos em termos de leis e as leis em termos de princípios. Além de buscar saber como são as coisas, procura responder o porquê. • Aberto - Desconhece barreiras limitadoras do conhecimento. • Útil - Busca a verdade, cria ferramentas de observação e experimentação capazes de conferir um entendimento adequado das coisas. Permitindo uma conexão entre ciência e tecnologia. Abaixo figuras com exemplos de conhecimento cientifico: • A lei da Gravidade de Isaque Newton • Conceito do modelo atômico de Ernest Rutherford 16 O conhecimento científico é responsável pela evolução humana dentro dos parâmetros pelos quais a conhecemos. Sem ela, o ser humano demoraria muito mais tempo para chegar a conclusões, que são comprovadas pelo método científico, através de pesquisa, experimentação, aplicação, conclusão. “A ciência, portanto, nada pode nos ensinar sobre a verdade, só pode nos servir como regra de ação. ” (POINCARÉ, 1995, p.137). Vale lembrar que o conhecimento científico não é um "dogma", pois a questão de algum cientista chegar a uma conclusão de um fato, analisando um objeto, e outros não conseguirem provar num primeiro momento outras teorias sobre o mesmo, não significa que o resultado ao qual o primeiro chegou será uma verdade absoluta. Interpretações dos conhecimentos sobre um mesmo fato: 17 CONSIDERAÇÕES FINAIS Mesmo considerando os diferentes tipos de conhecimento e a separação metodológica que inclui características especificas de cada forma de conhecimento, o que se percebe é que para uma compreensão mais ampla de um objeto ou do próprio homem, são necessários considerar todas as áreas permitindo assim uma análise mais diversificada e menos limitada. Podemos enxergar o homem tanto como um ser biológico e analisá-lo cientificamente, como também podemos ter percepções distintas se levarmos em consideração esse mesmo homem e seu comportamento social que pode estar intimamente ligado ao seu cotidiano, a sua religiosidade e também a sua inquietação na busca constante de respostas aos seus desejos, ao porquê de determinados comportamentos, a compreensão do seu próprio meio encontra na filosofia um balsamo para sua curiosidade desses e de outros porquês. 18 No fim o que se percebe é que essas diferentes formas de conhecimento podem coexistir em uma única pessoa, como também podem ser observadas separadamente em um determinado grupo ou sociedade, o que torna o conhecimento como um processo continuo da aprendizagem humana. 19 REFERÊNCIA Lakatos, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1991. Lakatos, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica / Eva Maria Lakatos, Martins de Andrade Marconi. – 5º ed. – 2. Reimpr. - São Paulo: Atlas, 2008. Popkin, Richard, "Ceticismo", Editora da Universidade Federal Fluminense, Niterói RJ. 1996. Poincaré, Henri - O valor da ciência. Rio de Janeiro: Contraponto, 1995, p. 137. Cervo, Amado Luiz & Bervian, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 5º ed. – São Paulo: Prentice Hall, 2002. http://www.infoescola.com/filosofia/tipos-de-conhecimento acessado em 02/03/2016 http://www.blogpop.com.br/blogpop/20-mentiras-que-as-maes-sempre-contam acessado em 02/03/2016. http://esoterismo-kiber.blogs.sapo.pt/167391.html acessado em 02/03/2016. http://bibliaexplica.blogspot.com.br/p/da-criacao-ao-pecado-origem-do-mal.htmlacessado em 02/03/2016. http://thiagopereiracassiano.blogspot.com.br/2014/06/liturgia-de-domingo-festa- da-ascencao.html acessado em 02/03/2016. http://www.estudokids.com.br/77 acessado em 03/02/2016. http://tribunadoceara.uol.com.br/blogs/orlando-nunes/cronica/ser-ou-estar-eis- a-questao acessado em 03/02/2016. https://comportamentotribal.wordpress.com/2010/09/23/etica-x-moral-no-brasil acessado em 03/02/2016. http://brasilescola.uol.com.br/quimica/o-atomo-rutherford.ht acessado em 03/02/2016. http://user.das.ufsc.br/~cancian/ciencia/ciencia_conhecimento_religioso.html acessado em 03/02/2016. http://super.abril.com.br/historia/ensino-religioso-pelo-amor-de-deus acessado em 03/02/2016.
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