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Cito Toxoplasma gondii

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União Educacional do Norte
Faculdade Barão do Rio Branco
Curso Técnico em Citopatologia – Mat.
Ana Kelly Leal
Ângelo Manasfi
Francisco Neto
Thuanny Pabline
Rio Branco – Ac
2014
Toxoplasmose
Toxoplasma gondii
Um protozoário de distribuição geográfica mundial. Quase 40% da população tem sorologia positiva, podendo chegar a 60% em algumas regiões.
Toxoplasmose congênita
 A infecção ocorre durante a gestação e é bastante grave, podendo ocorrer aborto ou crianças recem-nascidas com encefalite, icterícia, urticária, hepatomegalia, coriorretinite, hidrocefalia e microcefalia com alta taxa de mortalidade.
Toxoplasmose adquirida
  A infecção ocorre após o nascimento ou na vida adulta e é de caráter benigno na maioria das vezes.
 
Histologia
O nome genérico Toxoplasma (toxon = arco, plasma = forma)
Apresenta-se com forma grosseira de banana ou meia-lua.
 Medem cerca de 4 a 9 micrômetros de comprimento por 2 a 4 micrômetros de largura.  
 O núcleo é quase central. 
  Na extremidade mais afilada está o oonóide que tem função de penetração.
Trofozoítos ou Taquizoítos: 
Bradizoítos ou Cistozoítos:
 Mede cerca de 100 a 300 micrômetros de diâmetro.
 É esférico ou tem o contorno da célula parasitada.  
 Apresenta uma membrana interna, própria do parasito e uma externa, produzida pela célula parasitada. 
  Dentro do cisto existe um grande número de Bradizoítos ou Cistozoítos.
Oocistos:
Tem forma oval.   Mede de 10 a 12 micrômetros de diâmetro.   Apresenta no seu interior 2 esporocistos e cada um com 4 esporozoítos.
Habitat
Taquizoítos:
 Dentro das células, líquidos orgânicos, excreções e secreções, células do SMF, células hepáticas, pulmonares, nervosas, submucosas e musculares.
Bradizoítos: 
Tecidos musculares esqueléticos, cardíacos, retina, tecido nervoso.
oocistos: 
Produzidos nas células intestinais de felídeos não imunes e eliminados com as fezes dos mesmos.
Ciclo evolutivo
Fase assexuada:
 Tecidos de vários hospedeiros (inclusive gatos).
    
Fase sexuada:
Epitélio intestinal de gatos não imunes.
Fase Sexuada:
No gato, que é o hospedeiro definitivo:
 
   
      
 Inicia quando um gato ou outro felídeo
ingere oocistos, cistos ou trofozoítos;
Se desenvolverão no epitélio intestinal do gato;
   Por esquizogonia; 
Esporozoítos ou trofozoítos darão origem a esquizontes e merozoítos;
Estes últimos formam o macro e o microgameta;
 Unem-se os dois e surge o ovo ou zigoto;
Por processo complexo forma o oocisto;
Rompe a célula parasitada e são eliminados com as fezes do gato;
No meio externo, o oocisto amadurece e forma 2 esporocistos com 4 esporozoítos cada;
Fase Assexuada:
Ocorre num hospedeiro suscetível (homem, cão e aves);
Hospedeiro intermediário, ingerindo ou entrando em contato com trofozoítos, ficará infectado;
 Cada trofozoíto entrará numa célula e se reproduzirá intensamente;
Até o rompimento da mesma;
Liberação de trofozoítos e disseminação para outros tecidos através do sangue  e linfa;
Até que a imunidade apareça;
 o número de parasitos; 
Surgindo os cistos que caracterizam a fase crônica; 
Permanecem em latência até que a doença seja reativada; 
Transmissão
A infecção de humanos pode ser causada por:
Transfusões de sangue ou transplantes de órgãos;
Descuido ao manipular a caixa de excrementos de gatos, que pode levar ao consumo acidental de partículas infecciosas
Comer terra contaminada – oocistos;
Comer carne crua ou mal cozida (cordeiro, porco ou vaca) – cistos;
A toxoplasmose também afeta pessoas com sistema imunológico debilitado.
A infecção também pode ser transmitida de uma mãe infectada para seu bebê através da placenta. Consulte: Toxoplasmose congênita
 Sinais e Sintomas
Sinais e Sintomas
Toxoplasmose congênita ou pré-natal: 
Aborto, partos precoces ou nascimento de crianças com anomalias.
1º trimestre: aborto
2º trimestre: 
Síndrome ou Tétrade de Sabin
 Coriorretinite: 90% dos casos.
Perturbação neural: 60% dos casos.
Micro e macrocefalia: 50% dos casos.
3º trimestre:
 Normal, mas com sintomas de comprometimento ganglionar, hepatosplenomegalia, anemia, miocardite, problemas visuais.
Toxoplasmose adquirida: 
casos benignos podendo ser assintomáticos.
    . ganglionar: com febre e adenopatia cervical.
    . coriorretinite: mais frequente.
    . ocular: retinocaroidite com cegueira total ou parcial.
    . cutânea: exantemas populares.
    . cerebro-espinhal.
    . Generalizada.
Em pacientes imunodeficientes ocorre 
encefalite toxoplásmica.
Diagnóstico e Tratamento
Diagnóstico
Demonstração do parasito:
        -exsudatos, líquor, leite.
        -sangue, biópsia, inoculação.
Sorologia:
        -Sabin-Feldmann.
        -RFC.
        -reação intradérmica – toxoplásmica.
        -imunofluorescência indireta (positiva em 8 a 10 dias de infecção).
 Tratamento
As pessoas assintomáticas geralmente não necessitam de tratamento.
Os medicamentos para tratar a infecção incluem drogas antimaláricas e antibióticos;
   Pirimetamina + Sulfadoxina ou sulfadiazina em associação com ácido fólico ou levedo de cerveja para melhor absorção.
Taxa ocular:
    - anti-inflamatório + anti-parasitário
    - cloridrato de clindamicina + sulfa + meticortem (corticóide)
Referências:
1 .AMATO NETO, V. et  al. Parasitologia: uma abordagem clínica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008
 
2. MARKELL, E. K. et al. Parasitologia médica. [S. l.]: Guanabara Koogan, 2003.
3. NEVES, D. P. et al. Parasitologia humana. [S. l.]: Atheneu, 2005.
 
4. REY, L. Parasitologia. [S. l.]: Guanabara Koogan, 2008.

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