Buscar

Ortografia e Acentuação Gráfica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 1
Aula 6 
(Ortografia e acentuação gráfica) 
Olá, pessoal! 
Ao analisarmos as provas da banca CESPE, percebemos que os assuntos 
ortografia e acentuação gráfica são cobrados de maneira simples e também 
não aparecem com tanta frequência; mas normalmente são previstos no edital 
e por isso vamos trabalhá-los nesta aula. 
Você vai notar que esses assuntos ficam ainda mais simples, não 
necessitando de tanta decoreba, porque muitas palavras se repetem. Por isso 
é muito importante realizarmos as questões a seguir. 
Abaixo, temos as regras básicas da ortografia. São princípios norteadores 
desse tema. Em seguida, inserimos a regra do hífen para que você fique 
tranquilo. Mas aqui cabe uma ressalva: para montagem destas aulas são 
pesquisadas questões de um universo de mais de duzentas provas e não 
temos visto nenhuma questão de hífen. Mas isso tem uma explicação: a banca 
CESPE evita o tema controverso. E o uso do hífen acumula indagações de 
gramáticos e pesquisadores, principalmente agora com a reforma ortográfica. 
 Após o ano de 2009, quando entrou em vigor essa reforma, nada foi 
cobrado sobre este assunto. Isso reforça que temos que estudar pela 
tendência, aplicar seu tempo naquilo que cai. Então procure “ler” essa regra, 
sem a preocupação de decorar, procure simplesmente associá-la ao dia a 
dia(antes essa expressão tinha hífen, agora não tem mais!!!!). 
Vamos, então, à regra básica da ortografia. Costumo dizer que esse 
tema trabalha a memória fotográfica. O ideal, portanto, é ler em voz alta essa 
regra e as palavras que a compõem, para que fixe na memória. Ao lermos em 
voz alta, forçamos o cérebro a captar o som e consequentemente a “imagem” 
da palavra. Então, grife somente as palavras que possam ter escrita diferente 
ou pouco comum ao seu conhecimento; depois volte lendo apenas as que 
deram trabalho. Isso ajuda muito! 
Volto a afirmar: não perca tempo com decoreba! Depois de ver as 
questões, você vai entender melhor por que digo isso. 
ALGUNS FONEMAS E ALGUMAS LETRAS 
Usa-se a letra “X” 
a) após um ditongo: ameixa, caixa, peixe, eixo, frouxo, trouxa, baixo, 
encaixar, paixão, rebaixar. 
Cuidado com a exceção recauchutar e seus derivados. 
b) após o grupo inicial “en”: enxada, enxaqueca, enxerido, enxame, 
enxovalho, enxugar, enxurrada. 
Cuidado com encher e seus derivados (lembre-se de cheio) e palavras 
iniciadas por ch que recebem o prefixo en-: encharcar (de charco), enchapelar 
(de chapéu), enchumaçar (de chumaço), enchiqueirar (de chiqueiro). 
Português p/ Polícia Federal 
(teoria e questões comentadas) 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 2
c) após o grupo inicial “me”: mexer, mexerica, mexerico, mexilhão, mexicano. 
A única exceção é mecha. 
d) nas palavras de origem indígena ou africana e nas palavras inglesas 
aportuguesadas: xavante, xingar, xique-xique, xará, xerife, xampu. 
Atente para a grafia das seguintes palavras: capixaba, bruxa, caxumba, 
faxina, graxa, laxante, muxoxo, praxe, puxar, relaxar, rixa, roxo, xale, 
xaxim, xenofobia, xícara. 
Atente para o uso de “ch” nas seguintes palavras: arrocho, apetrecho, 
bochecha, brecha, broche, chalé, chicória, cachimbo, comichão, chope, 
chuchu, chute, debochar, fachada, fantoche, fechar, flecha, linchar, mochila, 
pechincha, piche, pichar, salsicha, tchau. 
Uma boa dica para fixar a grafia de lixo é associá-la a faxina: depois da 
faxina, refugos no lixo. 
Vimos na aula passada (semântica) que há vários casos de palavras cuja grafia 
se distingue pelo contraste entre o “x” e o “ch". Voltemos a algumas delas: 
brocha (pequeno prego) e broxa (pincel para caiação de paredes); 
chá (planta para preparo de bebida) e xá (título do antigo soberano do Irã); 
chácara (propriedade rural) e xácara (narrativa popular em versos); 
cheque ,(ordem de pagamento) e xeque (jogada do xadrez, risco, contratempo); 
cocho (vasilha para alimentar animais) e coxo (capenga, imperfeito); 
tacha (mancha, defeito; pequeno prego) e taxa (imposto, tributo); daí, tachar 
(colocar defeito ou nódoa em alguém) e taxar (cobrar impostos). 
O FONEMA /g/ (letras “g” e “j”) 
A letra g somente representa o fonema /g/ diante das letras e e i. Diante das 
letras “a”, “o” e “u”, esse fonema é necessariamente representado pela letra j. 
Usa-se a letra g: 
a) nos substantivos terminados em -agem, -igem, -ugem: agiotagem, aragem, 
barragem, contagem, coragem, garagem, malandragem, miragem, viagem; 
fuligem, impigem (ou impingem), origem, vertigem; ferrugem, lanugem, 
rabugem, salsugem. 
Cuidado com as exceções pajem e lambujem. 
b) nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -igio, -ógio, -úgio: adágio, 
contágio, estágio, pedágio; colégio, egrégio; litígio, prestígio; necrológio, 
relógio; refúgio, subterfúgio. 
Preste atenção ainda às seguintes palavras grafadas com g: aborígine, 
agilidade, algema, apogeu, argila, auge, bege, bugiganga, cogitar, drágea, 
faringe, fugir, geada, gengiva, gengibre, gesto, gibi, herege, higiene, 
impingir, monge, rabugice, tangerina, tigela, vagem. 
Usa-se a letra j: 
a) nas formas dos verbos terminados em -jar: arranjar (arranjo, arranje, 
arranjem, por exemplo); despejar (despejo, despeje, despejem); enferrujar 
(enferruje, enferrujem), viajar (viajo, viaje, viajem). 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 3
b) nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica: jê, jiboia, pajé, 
jirau, caçanje, alfanje, alforje, canjica, jerico, manjericão, Moji. 
c) nas palavras derivadas de outras que já apresentam j: gorjear, gorjeio, 
gorjeta (derivadas de gorja); cerejeira (derivada de cereja); laranjeira (de 
laranja); lisonjear, lisonjeiro (de lisonja); lojinha, lojista (de loja); sarjeta (de 
sarja); rijeza, enrijecer (de rijo); varejista (de varejo). 
Preste atenção ainda às seguintes palavras que se escrevem com j: berinjela, 
cafajeste, granja, hoje, intrujice, jeito, jejum, jerimum, jérsei, jiló, laje, 
majestade, objeção, objeto, ojeriza, projétil (ou projetil), rejeição, traje, 
trejeito. 
O FONEMA /z/ (LETRA “s” e “z”) 
A letra s representa o fonema /z/ quando é intervocálica: asa, mesa, riso. 
Usa-se a letra s: 
a) nas palavras que derivam de outra em que já existe s: 
casa - casinha, casebre, casinhola, casarão, casario; 
liso - lisinho, alisar, alisador (não confunda com a grafia de “deslize”); 
análise - analisar, analisador, analisante. 
b) nos sufixos: 
-ês, -esa (para indicação de nacionalidade, título, origem): chinês, chinesa; 
marquês, marquesa; burguês, burguesa; calabrês, calabresa; duquesa; 
baronesa; 
-ense, -oso, -osa (formadores de adjetivos): paraense, caldense, catarinense, 
portense; amoroso, amorosa; deleitoso, deleitosa; gasoso, gasosa; 
espalhafatoso, espalhafatosa; 
-isa (indicador de ocupação feminina): poetisa, profetisa, papisa, sacerdotisa, 
pitonisa. 
c) após ditongos: lousa, coisa, causa, Neusa, ausência, Eusébio, náusea. 
d) nas formas dos verbos pôr (e derivados) e querer: pus, pusera, pusesse, 
puséssemos; repus, repusera, repusesse, repuséssemos; quis, quisera, 
quisesse, quiséssemos. 
Atente para o uso da letra s nas seguintes palavras: abuso, aliás, anis, asilo, 
atrás, através, aviso, bis, brasa, colisão, decisão, Elisabete, evasão, 
extravasar, fusível, hesitar, Isabel, lilás, maisena, obsessão (mas obcecado), 
ourivesaria, revisão, usura, vaso. 
Usa-se a letra z: 
a) nas palavras derivadas de outras em que já existe z: 
deslize – deslizar (não confunda com a grafia do adjetivo “liso”), 
baliza - abalizado;razão - razoável, arrazoar, arrazoado; 
raiz - enraizar 
Como batizado deriva do verbo batizar, também se grafa com z. 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 4
b) nos sufixos: 
-ez, -eza (formadores de substantivos abstratos a partir de adjetivos): rijo, 
rijeza; rígido, rigidez; nobre, nobreza; surdo, surdez; inválido, invalidez; 
intrépido, intrepidez; sisudo, sisudez; avaro, avareza; macio, maciez; singelo, 
singeleza. 
-izar (formador de verbos) e ção (formador de substantivos): civilizar, 
civilização; humanizar, humanização; colonizar, colonização; realizar, 
realização; hospitalizar, hospitalização. 
Não confunda com os casos em que se acrescenta o sufixo -ar a palavras que 
já apresentam s: analisar(análise), pesquisar(pesquisa), avisar(aviso). 
Observe o uso da letra z nas seguintes palavras: assaz, batizar (mas 
batismo), bissetriz, buzina, catequizar (mas catequese), cizânia, coalizão, 
cuscuz, giz, gozo, prazeroso, regozijo, talvez, vazar, vazio, verniz. 
Há palavras em que se estabelece distinção escrita por meio do contraste s/z: 
cozer (cozinhar) e coser (costurar); 
prezar (ter em consideração) e presar (prender, apreender); 
traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior). 
Em muitas palavras, o fonema /z/ é representado pela letra x: exagero, 
exalar, exaltar, exame, exato, exasperar, exausto, executar, exemplo, 
exequível, exercer, exibir, exílio, exímio, existir, êxito, exonerar, exorbitar, 
exorcismo, exótico, exuberante, inexistente, inexorável. 
O FONEMA /s/ (LETRAS “s”, “c”, “ç” e “x” ou DÍGRAFOS “sc”, “sc”, 
“ss”, “xc” e “xs”) 
Observe os seguintes procedimentos em relação à representação gráfica desse 
fonema: 
a) a correlação gráfica entre nd e ns na formação de substantivos a partir de 
verbos: 
ascender→ascensão; distender→distensão; expandir→expansão; 
suspender→suspensão; pretender→pretensão; tender→tensão; 
estender→extensão. 
b) a correlação gráfica entre ced e cess em nomes formados a partir de 
verbos: 
ceder→cessão; conceder→concessão; interceder→intercessão; 
exceder→excesso, excessivo; aceder→acesso. 
c) a correlação gráfica entre ter e tenção em nomes formados a partir de 
verbos: 
abster→abstenção; ater→atenção; conter→contenção; 
deter→detenção; reter→retenção. 
Observe as seguintes palavras em que se usa o dígrafo sc: acrescentar, 
acréscimo, adolescência, adolescente, ascender (subir), ascensão, ascensor, 
ascensorista, ascese, ascetismo, ascético, consciência, crescer, descender, 
discente, disciplina, fascículo, fascínio, fascinante, piscina, piscicultura, 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 5
imprescindível, intumescer, irascível, miscigenação, miscível, nascer, 
obsceno, oscilar, plebiscito, recrudescer, reminiscência, rescisão, ressuscitar, 
seiscentos, suscitar, transcender. 
Na conjugação dos verbos acima apresentados, surge sç: nasço, nasça; 
cresço, cresça. 
Cuidado com sucinto, em que não se usa sc. 
Em algumas palavras, o som /s/ é representado pela letra x: auxílio, auxiliar, 
contexto, expectativa, expectorar, experiência, experto (conhecedor, 
especialista), expiar (pagar), expirar (morrer), expor, expoente, 
extravagante, extroversão, extrovertido, sexta, sintaxe, têxtil, texto, textual, 
trouxe. 
Cuidado com esplendor e esplêndido. 
Há casos em que se criam oposições de significado devido ao contraste gráfico. 
Observe: 
acender (iluminar, pôr fogo) e ascender (subir); 
acento (inflexão de voz ou sinal gráfico) e assento (lugar para se sentar); 
caçar (perseguir a caça) e cassar (anular); 
cegar (tornar cego) e segar (ceifar, cortar para colher); 
censo (recenseamento, contagem) e senso (juízo); 
cessão (ato de ceder), seção ou secção (repartição ou departamento; divisão) 
e sessão (encontro, reunião); 
concerto (acordo, arranjo, harmonia musical) e conserto (remendo, reparo); 
espectador (o que presencia) e expectador (o que está na expectativa); 
esperto (ágil, rápido, vivaz) e experto (conhecedor, especialista); 
espiar (olhar, ver, espreitar) e expiar (pagar uma culpa, sofrer castigo); 
espirar (respirar) e expirar (morrer); 
incipiente (iniciante, principiante) e insipiente (ignorante); 
intenção ou tenção (propósito, finalidade) e intensão ou tensão (intensidade, 
esforço); 
paço (palácio) e passo (passada). 
Pode ocorrer ainda xc, e, mais raramente, xs: exceção, excedente, exceder, 
excelente, excesso, excêntrico, excepcional, excerto, exceto, excitar; 
exsicar, exsolver, exsuar, exsudar. 
AINDA A LETRA “x” 
Esta letra pode representar dois fonemas, soando como "ks": afluxo, amplexo, 
anexar, anexo, asfixia, asfixiar, axila, boxe, clímax, complexo, convexo, fixo, 
flexão, fluxo, intoxicar, látex, nexo, ortodoxo, óxido, paradoxo, prolixo, 
reflexão, reflexo, saxofone, sexagésimo, sexo, tóxico, toxina. 
AS LETRAS “e” E “i” 
a) Cuidado com a grafia dos ditongos: os ditongos nasais /ãj/ e /ãj/ escrevem-
se ãe e õe: mãe, mães, cães, pães, cirurgiães, capitães; põe, põem, depõe, 
depõem; 
- só se grafa com i o ditongo /ãj/, interno: cãibra (ou câimbra). 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 6
b) Cuidado com a grafia das formas verbais: 
- as formas dos verbos com infinitivos terminados em -oar, e -uar são grafadas 
com “e”: abençoe, perdoe, magoe; atue, continue, efetue; 
- as formas dos verbos infinitivos terminados em -air, -oer, e -uir, são 
grafadas com “i”: cai, sai; dói, rói, mói, corrói; influi, possui, retribui, atribui. 
c) Cuidado com as palavras se, senão, sequer, quase e irrequieto. 
A oposição e/i é responsável pela diferenciação de várias palavras: 
área (superfície) e ária (melodia); 
deferir (conceder) e diferir (adiar ou divergir); 
delação (denúncia) e dilação (adiamento, expansão); 
descrição (ato de descrever) e discrição (qualidade de quem é discreto); 
descriminação (absolvição) e discriminação (separação); 
emergir (vir à tona) e imergir (mergulhar); 
emigrar (sair do país onde se nasceu) e imigrar (entrar em país estrangeiro); 
eminente (de condição elevada) e iminente (inevitável, prestes a ocorrer); 
vadear (passar a vau) e vadiar (andar à toa). 
AS LETRAS “o” E “u” 
A oposição o/u é responsável pela diferença de significado entre várias 
palavras: 
comprimento (extensão) e cumprimento (saudação; realização); 
soar (emitir som) e suar (transpirar); 
sortir (abastecer) e surtir (resultar). 
A LETRA “h” 
É uma letra que não representa fonema. Seu uso se limita aos dígrafos ch, lh e 
nh, a algumas interjeições (ah, hã, hem, hip, hui, hum, oh) e a palavras em 
que surge por razões etimológicas. Observe algumas palavras em que surge o 
h inicial: hagiografia, haicai, hálito, halo, hangar, harmonia, harpa, haste, 
hediondo, hélice, Hélio, Heloísa, hemisfério, hemorragia, Henrique, herbívoro 
(mas erva), hérnia, herói, hesitar, hífen, hilaridade, hipismo, hipocondria, 
hipocrisia, hipótese, histeria, homenagem, hóquei, horror, Hortênsia, horta, 
horto (jardim), hostil, humor, húmus. 
Em Bahia, o h sobrevive por tradição histórica. Observe que nos derivados ele 
não é usado: baiano, baianismo. 
RESUMO DO USO DO HÍFEN: 
Como era Nova regra Como é
ante-sala, ante-sacristia, 
auto-retrato, anti-social, 
anti-rugas, 
arqui-romântico, 
arqui-rivalidade, 
auto-regulamentação, 
auto-sugestão, 
contra-senso,contra-regra, 
contra-senha, 
Não se emprega 
o hífen nos 
compostos em 
que o prefixo ou 
falso prefixo 
termina em vogal 
e o segundo 
elemento começa 
por r ou s, 
antessala, antessacristia, 
autorretrato, antissocial, 
antirrugas,arquirromântico, 
arquirrivalidade, 
autorregulamentação, 
autossugestão, 
contrassenso, contrarregra, 
contrassenha, 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 7
extra-regimento, 
extra-sístole, extra-seco, 
infra-som, infra-renal, 
ultra-romântico, 
ultra-sonografia, 
semi-real, semi-sintético, 
supra-renal, supra-sensível 
devendo essas 
consoantes se 
duplicarem. 
extrarregimento, 
extrassístole, extrasseco, 
infrassom, infrarrenal, 
ultrarromântico, 
ultrassonografia, 
semirreal, semissintético, 
suprarrenal, suprassensível 
• O uso do hífen permanece nos compostos em que os prefixos super, hiper, 
inter, terminados em -r, aparecem combinados com elementos também 
iniciados por -r: hiper-rancoroso, hiper-realista, hiper-requintado, hiper-
requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, super-
realista, super-resistente, super-revista etc. 
auto-afirmação,auto-ajuda,
auto-aprendizagem, 
auto-escola, auto-estrada, 
auto-instrução, 
contra-exemplo, 
contra-indicação, 
contra-ordem, 
extra-escolar, 
extra-oficial, 
infra-estrutura, 
intra-ocular, intra-uterino, 
neo-expressionista, 
neo-imperialista, 
semi-aberto, semi-árido, 
semi-automático, 
semi-embriagado, 
semi-obscuridade, 
supra-ocular,ultra-elevado 
Não se emprega o 
hífen nos compostos 
em que o prefixo ou 
falso prefixo termina 
em vogal e o 
segundo elemento 
começa por vogal 
diferente. 
autoafirmação, autoajuda,
autoaprendizagem, 
autoescola, autoestrada, 
autoinstrução, 
contraexemplo, 
contraindicação, 
contraordem, 
extraescolar, extraoficial, 
infraestrutura, 
intraocular, intrauterino, 
neoexpressionista, 
neoimperialista, 
semiaberto, 
semiautomático, 
semiárido, 
semiembriagado, 
semiobscuridade, 
supraocular, ultraelevado 
• Esta nova regra normatiza os casos do uso do hífen entre vogais diferentes, 
como já acontecia anteriormente na língua em compostos como: antiaéreo, 
antiamericanismo, coeducação, agroindustrial, socioeconômico etc. 
• O uso do hífen permanece nos compostos com prefixo em que o segundo 
elemento começa por -h: ante-hipófise, anti-herói, anti-higiênico, anti-
hemorrágico, extra-humano, neo-helênico, semi-herbáceo, super-homem, 
supra-hepático etc. 
antiibérico, 
antiinflamatório, 
antiinflacionário, 
antiimperalista, 
arquiinimigo, 
arquiirmandade, 
microondas, 
microônibus, 
microorgânico 
Emprega-se o hífen 
nos compostos em 
que o prefixo ou falso 
prefixo termina em 
vogal e o segundo 
elemento começa por 
vogal igual. 
anti-ibérico, 
anti-inflamatório, 
anti-inflacionário, 
anti-imperalista, 
arqui-inimigo, 
arqui-irmandade, 
micro-ondas, 
micro-ônibus, 
micro-orgânico 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 8
• Estes compostos, anteriormente grafados em uma única palavra, escrevem-
se agora com hífen por força da regra anterior. 
• Esta regra normatiza todos os casos do uso do hífen entre vogais iguais, 
como já acontecia anteriormente na língua em compostos como: auto-
observação, contra-argumento, contra-almirante, eletro-ótica, extra-
atmosférico, infra-assinado, infra-axilar, semi-interno, semi-integral, supra-
auricular, supra-axilar, ultra-apressado etc. (Nestes casos, o hífen 
permanece.) 
• Nos prefixos átonos1 co-, pre-, re- e pro-, não se usa o hífen: coordenar, 
reescrever, propor, preestabelecer. 
manda-chuva, pára-
quedas, pára-quedista 
Não se emprega o 
hífen em certos 
compostos em que se 
perdeu, em certa 
medida, a noção de 
composição. 
mandachuva, paraquedas, 
paraquedista 
• O uso do hífen permanece nas palavras compostas que não contêm um 
elemento de ligação e constituem uma unidade sintagmática e semântica, 
mantendo acento próprio, bem como naquelas que designam espécies 
botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, 
guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-
doce, mal-me-quer, bem-te-vi, formiga-branca etc. 
1. O uso do hífen permanece: 
a) nos compostos com os prefixos ex-, vice-, soto-: ex-marido, vice-
presidente, soto-mestre; 
b) nos compostos com os prefixos circum- e pan- quando o segundo 
elemento começa por vogal, m ou n: pan-americano, circum-navegação; 
c) nos compostos com os prefixos tônicos 2acentuados pré-, pró- e pós-
quando o segundo elemento tem vida própria na língua: pré-natal, pró-
desarmamento, pós-graduação. 
d) nos compostos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que 
representam formas adjetivas, como -açu, -guaçu e -mirim, quando o 
primeiro elemento acaba em vogal acentuada graficamente ou quando a 
pronúncia exige a distinção gráfica entre ambos: amoré-guaçu, manacá-
açu, jacaré-açu, Ceará-Mirim, paraná-mirim. 
e) nos topônimos iniciados pelos adjetivos grão e grã ou por forma verbal ou 
por elementos que incluam um artigo: Grã-Bretanha, Santa Rita do Passa-
Quatro, Baía de Todos-os-Santos etc. 
f) nos compostos com os advérbios mal e bem quando estes formam uma 
unidade sintagmática e semântica e o segundo elemento começa por vogal 
ou -h: bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado, mal-estar, mal-
humorado. Entretanto, nem sempre os compostos com o advérbio bem 
escrevem-se sem hífen quando este prefixo é seguido por um elemento 
iniciado por consoante: bem-nascido, bem-criado, bem-visto (ao contrário 
de malnascido, malcriado e malvisto). 
 
1 É muito importante você perceber que os prefixos “pre” e “pro” são átonos (portanto, sem acento). 
2 É muito importante você perceber que os prefixos “pré” e “pró” são tônicos (portanto, acentuados). 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 9
g) nos compostos com os elementos além, aquém, recém e sem: além-
mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-casados, sem-número, sem-
teto. 
2. Não se emprega o hífen nas locuções de qualquer tipo (substantivas, 
adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais): 
cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel , sala de jantar, 
cor de vinho, ele próprio, à vontade, abaixo de , acerca de, a fim de que 
etc. 
• São exceções algumas locuções já consagradas pelo uso: água-de-colônia, 
arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, 
à queima-roupa. 
Vamos às questões!!! 
Questão 1: BACEN / 2007 / Analista 
Julgue os itens seguintes, relativamente ao uso correto do sistema gráfico da 
língua portuguesa, do vocabulário e da pontuação. 
Em todas as organizações consultadas, o adestramento acontece apenas no 
andar de cima; exepcionalmente, se abandonou o chão da fábrica. 
Comentário: A frase encontra-se com desvios gramaticais na grafia e na 
colocação pronominal. 
A grafia correta é “excepcionalmente”, a colocação pronominal correta é 
“abandonou-se”, porque na forma anterior, estava-se iniciando novo 
enunciado com o pronome oblíquo átono. 
A pontuação está correta, pois o ponto e vírgula separa a primeira 
oração que já possui vírgula interna “Em todas as organizações consultadas, o 
adestramento acontece apenas no andar de cima” da oração seguinte 
“excepcionalmente, abandonou-se o chão da fábrica”, a qual também possui 
divisão interna por vírgula. 
Resposta: E 
Questão 2: Posso saber o saldo de minha conta corrente, se quizer, dizendo 
que a máquina projete à parede, do lado esquerdo, o extrato bancário. 
Comentário: O primeiro problema na frase é a grafia “quizer”. Esse verbo 
deve ser escrito com “s” (quiser). O outro problemaé o adjunto adnominal 
“do lado esquerdo” estar entre vírgulas. Perceba que se está restringindo a 
que parede o extrato bancário será projetado. Então este termo caracteriza o 
núcleo “parede”. Para evitar qualquer dúvida, veja que o verbo “projete” é 
transitivo direto, “o extrato bancário” é o objeto direto e a expressão “à 
parede do lado esquerdo” é o adjunto adverbial de lugar, o qual também 
poderia ter sido iniciado pela preposição “em”. 
Resposta: E 
Questão 3: MRE / 2008 / Superior 
Com correção gramatical, a frase assim poderia ser expressa: 
É necessário a ruptura com interpretações baseadas em esquemas alheios aos 
povos latino-americanos, tal como a mistificação do passado colonial, visto 
que elas constituem impecilho à compreensão da identidade destes povos bem 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 10
como a sua efetiva emancipação. 
Comentário: Primeiro, vamos ao problema gráfico, por ser o tema desta 
aula. Assim, a correta grafia é “empecilho”. O segundo problema é a 
concordância. Veja que a expressão “É necessário” possui o sujeito “ruptura” 
iniciado por artigo “a”. Portanto, o adjetivo deve se flexionar obrigatoriamente 
no feminino: É necessária a ruptura... 
Resposta: E 
Questão 4: SEPLAG MG / 2008 / Médio 
Fragmento do texto: Quanto aos bilhetes com ameaças, a Subsecretaria de 
Administração Prisional informou que não há ocorrência de maus-tratos aos 
detentos da Penitenciária Dutra Ladeira e que todas as ações realizadas no 
interior da unidade são acompanhadas pelo Ministério Público, pela 
Corregedoria do Sistema de Defesa Social, pela Ouvidoria do Sistema Prisional
e pela Defensoria Pública Estadual. 
A expressão “maus-tratos” (linha 2) estaria igualmente correta se fosse 
grafada como maltratos. 
Comentário: Primeiro, perceba que a banca não está cobrando regra de 
hífen, ela simplesmente quer que você perceba a diferença de “mal” (com “l”: 
oposto de bem) e “mau” (com “u”: oposto de bom). Assim, temos o adjetivo 
“maus” que caracteriza o substantivo “tratos” (bons tratos → maus tratos). 
Por isso, não existe a palavra “maltratos”, mas “maus-tratos”. 
Mas existem as palavras maltratar, maltratado. Perceba que agora 
“tratar” é verbo, e “tratado” é particípio com valor de adjetivo. Logo, o 
vocábulo que se juntou a ele (mal) não pode ser um adjetivo (oposto de 
bom), deve ser um advérbio (oposto de bem). Portanto, neste outro caso só 
cabe o advérbio “mal”. 
Resposta: E 
Questão 5: Pol Fed / 1997 / Delegado 
A segurança da população não é prioridade, haja visto que no Brasil o salário 
dos policiais foi enterrado no último prejuízo do Banco do Brasil.
Comentário: A locução conjuntiva adverbial de causa corretamente grafada é 
“haja vista que”. 
Resposta: E 
Questão 6: TRT - RJ / 2008/ Analista 
O vocábulo traz corresponde apenas a uma das formas do verbo trazer; a 
forma trás é empregada na indicação de lugar (equivale a parte posterior).
Comentário: A afirmativa está correta, pois o vocábulo “traz” é a flexão do 
verbo “trazer” na terceira pessoa do singular no presente do indicativo, 
conservando a letra “z”. Já o vocábulo “trás” é o advérbio de lugar. Lembre-se 
de “traseira”. Assim, realmente significa parte posterior. 
Resposta: C 
Questão 7: CEF / 2010 / Médio 
Fragmento do texto: Nos Estados Unidos da América (EUA), o segundo 
maior mercado mundial de azeite, atrás apenas da União Europeia, o número 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 11
ficou na casa dos 20%. 
O vocábulo “atrás” (linha 2) pode ser corretamente grafado também da 
seguinte forma: atraz. 
Comentário: Não existe o vocábulo “atraz”. Existe a forma verbal no 
presente do indicativo “traz” (Ela traz sempre o livro.) e os advérbios “trás” (O 
ladrão aproximou-se por trás e roubou a bolsa.) e “atrás” (A polícia está atrás 
desse bandido.). 
Resposta: E 
Questão 8: CEF / 2009 / Médio 
Fragmento do texto: Carlos Alberto Ramos, professor do Departamento de 
Economia da Universidade de Brasília, aponta falhas nessa missão. Ele 
identifica um abismo na transição entre o sistema escolar e o mercado de 
trabalho. “Nosso modelo educacional é muito segmentado, e os 
conhecimentos de línguas e matemática, por exemplo, são muito diferentes 
dos valores compreendidos durante a vida profissional”, defende. 
O vocábulo ‘segmentado’ (linha 4) apresenta dupla grafia, podendo ser 
grafado também seguimentado, tal como ocorre com segmento e 
seguimento. 
Comentário: O adjetivo “segmentado” é derivado do substantivo 
“segmento”. Ambos significam aquilo que é ou está divido em partes, diverso. 
A troca pela grafia “seguimentado” está incorreta, pois este vocábulo não 
existe no Vocabulário Oficial da Língua Portuguesa. 
Já o substantivo “seguimento” existe e significa ato ou efeito de seguir, 
daí se tira também o sentido de trazer como resultado, consequência: 
“Sua proposta de otimização dos sistemas da empresa não teve seguimento.” 
Resposta: E 
Questão 9: IPC / 2007 / Superior 
Fragmento do texto: Com exceção de algumas sociedades africanas — nas 
quais as mulheres desempenham papéis importantes na vida ritual e 
econômica —, a maior parte das sociedades humanas permite mais ampla 
participação na vida cultural aos elementos do sexo masculino. Grande parte 
da vida ritual do Xingu, por exemplo, é interditada às mulheres. Em alguns 
segmentos de nossa sociedade, o trabalho fora de casa é considerado 
inconveniente para o sexo feminino. 
Segundo as regras de ortografia da língua portuguesa, e sem que se alterem 
os sentidos do texto, a palavra “segmentos” também poderia ser escrita como 
seguimentos. 
Comentário: Como já visto na outra questão, o vocábulo “segmentos” 
significa aquilo que é ou está divido em partes, diverso. A troca pela grafia 
“seguimentos” implica mudança de sentido (ato ou efeito de seguir, trazer 
como resultado, consequência). Assim, há mudança de sentido com a troca e 
a questão está errada. 
Resposta: E 
Questão 10: TRE GO / 2008 / Superior 
Fragmento do texto: Vamos ao princípio geral. S. Ex.ª confunde nomeação 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 12
e vocação. Ponhamos o caso em mim. Eu, se amanhã me nomearem bispo, 
poderia receber com regularidade a côngrua e os emolumentos, mas, por falta 
de vocação, preferia uma boa rede a todas as câmaras eclesiásticas. S. Ex.ª 
dirá, porém, que esta hipótese é absurda; aqui vai outra. 
Para assegurar o paralelismo sintático e a correlação entre tempos e modos 
verbais, estaria gramaticalmente correta a substituição de “preferia” (linha 4) 
por prefereria. 
Comentário: Quanto ao emprego verbal, a substituição estaria correta, 
porém se deve notar o erro de grafia, pois o verbo “preferir” possui a base 
“preferi”, a qual recebe a desinência de futuro do pretérito “ria”. Assim, o 
correto é “preferiria”. 
Resposta: E 
Questão 11: TRE GO / 2008 / Superior 
Fala-se (A) muito em eleições violentas e corruptas, a bico de pena, a 
bacamarte, a faca e a pau. Nenhuma dessas palavras é nova aos (B) meus 
ouvidos. Conheço-as desde a infância. Crespas são deveras; na entrada do 
próximo século é força (C) mudar de método ou de nomeclatura (D). Ou o 
mesmo sistema com outros nomes, ou estes nomes com diversa aplicação 
(E). 
Trecho adaptado de Machado de Assis. A semana. In: Obra
Completa, v. III, Rio de Janeiro: Aguilar, 1973, p. 649.
Considerando que cada opção abaixo corresponda, no texto, à expressão ou 
palavra destacada em negrito que imediatamente antecede o símbolo A, B, C, 
D ou E, assinale a opção que corresponde a erro gramatical. 
(A) (B) (C)(D) (E) 
Comentário: O único problema é gráfico. Falta um “n” na alternativa (D). O 
vocábulo corretamente escrito deve ser “nomenclatura”. 
A quantidade de gente que não percebeu a falta do “n” e colocou a culpa 
no coitado do verbo “Fala-se” colocando-o no plural...!!!! 
Perceba que esse verbo é transitivo indireto e exige o objeto indireto 
“em eleições violentas e corruptas”. Assim, o pronome “se” é o índice de 
indeterminação do sujeito, sobre o qual falamos em nossa aula de 
concordância. Lembra?!!! Esse verbo deve permanecer na terceira pessoa do 
singular, tal como está nesta alternativa. 
A alternativa (B) está correta, porque “aos meus ouvidos” é o 
complemento nominal do adjetivo “nova”. Esse adjetivo exigiu, neste 
contexto, a preposição “a”. 
A alternativa (C) está correta, tendo em vista que “força” é o predicativo 
do sujeito oracional “mudar de...”. Por isso, não se flexiona. 
Algumas pessoas também à época marcaram esta alternativa (E) como 
a errada, alegando que “diversa aplicação” deveria estar no plural: diversas 
aplicações. Primeiro, perceba que a questão pede para verificarmos o uso do 
vocábulo em negrito. Assim, não podemos flexionar o substantivo 
“aplicação”, se não foi permitido flexionarmos o adjetivo “diversa”. Além 
disso, o sentido muda. O vocábulo “diversa” está no sentido de variada, 
diferente (variada aplicação, diferente aplicação). Não está no sentido de 
muitas, várias aplicações. 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 13
Resposta: D 
Questão 12: IPEA / 2008 / Superior 
Julgue a frase abaixo quanto à correção gramatical. 
Mas as empresas privadas não dispõem de capital suficiente para isso, e, se 
despuzessem, esbarrariam em obstáculos históricos, como seu notório temor 
de aplicações de risco e sua falta de experiência. 
Comentário: O único problema na questão é a grafia do verbo derivado de 
pôr. Esse verbo, flexionado na terceira pessoa do plural do tempo pretérito 
imperfeito do subjuntivo, é “pusessem”. Assim, basta inserirmos o prefixo 
“dis”: dispusessem. 
Resposta: E 
Questão 13: MDS / 2008 / Superior 
Fragmento do texto: O conhecimento e a aprendizagem sobre a escala local 
proporcionados pelas informações estatísticas vêm responder às exigências 
imediatas de compreensão da heterogeneidade estrutural no Brasil. 
De acordo com a ortografia oficial, admite-se que o termo “heterogeneidade” 
seja grafado como heterogenidade. 
Comentário: Este substantivo só admite uma grafia. Ele é derivado do 
adjetivo “heterogêneo”. Para sua formação, troca-se o “o” por “i”, e 
acrescenta-se o sufixo “dade”. 
Resposta: E 
Questão 14: TRT - RJ / 2008/ Analista 
A grafia correta do verbo correspondente a ressurreição é ressucitar. 
Comentário: A afirmativa está errada, porque a grafia correta do verbo é 
“ressuscitar”. O substantivo “ressurreição” é derivado deste verbo. 
Resposta: E 
Questão 15: TRT - RJ / 2008/ Analista 
Apesar de a grafia correta do verbo poetizar exigir o emprego da letra “z”, o 
feminino de poeta é grafado com s. 
Comentário: A afirmativa está correta, pois o substantivo “poeta” recebe o 
sufixo “isa” (poetisa) para formar o feminino, e recebe o sufixo “izar” para 
formar o verbo (poetizar). 
Resposta: C 
Questão 16: ANEEL / 2010/ Superior 
Fragmento do texto: O planejamento caiu em descrédito com a queda do 
Muro de Berlim, a implosão da União Soviética e a contrarreforma neoliberal 
baseada no mito dos mercados que se autorregulam. Seria ingênuo pensar 
que esse mito desapareceu com a recente crise, mas, que ele está mal das 
pernas, está. 
O sentido da expressão “mal das pernas”, característica da oralidade, seria 
prejudicado caso se substituísse “mal” por mau. 
Comentário: É só lembrar da regra da aula passada, “mal” é oposto de bem, 
então é grafado com “l”. Já “mau” é o oposto de bom, então é grafado com 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 14
“u”. Por isso, a substituição implicaria prejuízo ao sentido. 
Resposta: C 
Questão 17: SEDAP PB / 2009 / Superior 
Assinale a opção correspondente ao período que está de acordo com as 
normas gramaticais. 
(A) O poeta que nos involvia com as suas palavras, calou-se para sempre. 
(B) O poeta, que envolvia-nos com as suas palavras, calou-se para sempre. 
(C) O poeta que nos envolvia com as suas palavras se calou para sempre. 
(D) O poeta, que involvia-nos com as suas palavras, se calou para sempre.
Comentário: Esta questão cobrou ortografia, pontuação e colocação 
pronominal. O verbo “envolver” continua com o mesmo radical no pretérito 
imperfeito do indicativo (envolvia), por isso eliminamos as alternativas (A) e 
(D). O pronome relativo “que” é palavra atrativa e faz com que o pronome 
oblíquo átono “nos” se posicione obrigatoriamente antes do verbo (que nos 
envolvia). Assim, eliminamos a alternativa (B), sobrando a (C) como correta. 
Note que a frase desta alternativa está correta gramaticalmente, pois a oração 
“que nos envolvia com as suas palavras” é subordinada adjetiva restritiva, por 
isso está sem vírgulas. Não é qualquer poeta, mas somente aquele que nos 
envolvia com suas palavras. Assim, percebe-se que realmente há restrição. 
Resposta: C 
Agora, vejamos a acentuação gráfica. Há dois tipos: a tônica e a gráfica. 
Acentuação tônica 
As palavras podem ser átonas ou tônicas. Algumas preposições (“em”, 
“de”, “por”), os artigos, os pronomes oblíquos átonos (“o”, “me”, “nos”, se”) 
etc são palavras átonas. 
Já as palavras-chave de uma frase, como os substantivos, verbos, 
adjetivos, advérbios são tônicas, isto é, possuem sílaba mais forte em relação 
às outras. 
Assim, quando a sílaba tônica de uma palavra é a última, é chamada de 
oxítona (ruim, café, jiló, alguém, anzol, condor). Quando a tonicidade recai 
na penúltima sílaba, é chamada de paroxítona (dólar, planeta, vírus, capa, 
jato, âmbar, hífen). Quando a sílaba tônica é a antepenúltima, é chamada de 
proparoxítona (córrego, cúpula, trânsito, xícara, médico). 
Com base na acentuação tônica, há a acentuação gráfica. Imagine por 
que temos as regras de acentuação gráfica, vendo esta frase: 
“Dona Delia, arquejava para o lado, empunhava a citara¹ e fazia um belo som 
ao fundo, enquanto o poeta, de renome entre a corte, citara¹ um pequeno 
recorte de seus preciosos versos. ‘Depois dele, quem mais citara¹ coisa tão 
linda!’, exclamou Ambrozina, filha de Galdeco”. 
 1. cítara: instrumento musical; 
2. citara: verbo “citar” no pretérito-mais-que-perfeito do indicativo; 
3. citará: verbo “citar” no futuro do presente do indicativo. 
Sem a acentuação gráfica nas ocorrências de “citara”, teríamos 
dificuldade de entender o texto acima, não é? 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 15
A Língua Portuguesa já passou por tempos em que não havia a 
acentuação gráfica. Pois é, isso fazia com que houvesse alguns problemas de 
interpretação dos textos da corte, das leis, das ordens. 
Houve, portanto, necessidade de padronizar a linguagem de forma a ter 
mais clareza, disso resultaram as regras de acentuação gráfica. 
A acentuação gráfica é a aplicação de sinais sobre algumas vogais de 
forma a representar a tonicidade da palavra. Esses sinais são basicamente os 
acentos agudo (´) e circunflexo (^). 
Além desses, há ainda o acento grave (`), que é o indicador da crase; o 
trema (¨), o qual foi suprimido das palavras portuguesas ou aportuguesadas 
pela Reforma Ortográfica, exceto nos casos de derivados de nomes próprios: 
“mülleriano” (derivado de “Müller”); o til (~), o qual indica nasalização das 
vogais a e o. 
As regras básicasnasceram da necesidade de padronização: 
Vamos estudá-las como foram geradas: do mais simples (tonicidade que 
possui poucas regras) para o mais trabalhoso (tonicidade que possui mais 
regras). 
Foi percebido no vocabulário da época que a menor quantidade de 
vocábulos tônicos se concentrava nas proparoxítonas. Por isso, todas são 
acentuadas: lâmpada, relâmpago, Atlântico, trôpego, Júpiter, lúcido, ótimo, 
víssemos, flácido. 
Assim, ficou mais fácil e prático. 
Depois, foi percebido que os monossílabos tônicos também tinham, 
dentre o vocabulário da época, pouca quantidade de palavras. Assim, 
preferiram aplicar a regra. Verificaram que havia muita incidência das vogais 
“a”, “e”, “o”, podendo ficar no plural. Então acharam por bem acentuar. Assim, 
passamos a ter o acento em: 
a, as: pá, vá, gás, Brás, cá, má. 
e, es: pé, fé, mês, três, crê. 
o, os: só, nós, pôs, nó, pó, só. 
Os monossílabos tônicos terminados em “ói”, “éi”, “éu” eram acentuados. 
Mas, antes da reforma ortográfica assinada em 2009, esses ditongos abertos e 
tônicos tinham acento em qualquer sílaba tônica. A partir de janeiro de 2009, 
ela passou a ser fixa do monossílabo tônico. Por isso, acrescentamos: 
ói, éu, éi: dói, mói, céu, véu, méis. 
Foi visto, à época − e hoje não é diferente −, que a quantidade de 
vocábulos paroxítonos é muito maior do que os oxítonos, e sabemos que a 
quantidade de palavras paroxítonas terminadas em “a”, “e”, “o” é bem grande. 
Então, imagina se linguistas tivessem partido para a regra das paroxítonas 
neste momento. Provavelmente, nós acentuaríamos todas as paroxítonas 
terminadas em “a”, “e” e “o”... 
Meu amigo... Pense na quantidade de palavras paroxítonas que teríamos 
que acentuar!!! É muuuuiiiiita palavraaaaaa!!!!! 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 16
Se tem dúvida, pegue qualquer livro, em qualquer página, leia o primeiro 
parágrafo e veja quantas palavras paroxítonas terminadas em “a”, “e”, “o”, 
haverá. E se tivéssemos que acentuar todas!!!!????? 
Agradeça aos linguistas portugueses por isso!!!!! 
Então, vamos fazer como eles pensaram. Vamos partir para as oxítonas, 
para que, dessa forma, possamos eliminar o acento nas paroxítonas. 
Foi verificado que havia muita paroxítona terminada em “a”, “e”, “o”, 
“em”, ens”. Então criaram a regra justamente das oxítonas, para evitar que 
tivéssemos que acentuar tanta palavra. Assim: 
a, as: crachá, cajá, estás. 
Por isso, não acentuamos as paroxítonas “capa, ata, tapa”. 
e, es: você, café, jacarés. 
Por isso, não acentuamos as paroxítonas “pele, crepe, tempo”. 
o, os: paletó, jiló, retrós. 
Por isso, não acentuamos as paroxítonas “rolo, bolo, copo”. 
em, ens: ninguém, também, parabéns. 
Por isso, não acentuamos as paroxítonas “garagem, item, hifens”. 
Como ocorreu nos monossílabos tônicos, as oxítonas terminadas em “ói”, 
“éi”, “éu” já eram acentuadas. Mas, antes da reforma ortográfica assinada em 
2009, esses ditongos abertos e tônicos tinham acento em qualquer sílaba 
tônica. A partir de janeiro de 2009, ela passou a ser fixa também das oxítonas. 
Por isso, acrescentamos: 
ói, éu, éi: herói, corrói, troféu, chapéu, ilhéu, anéis, fiéis, papéis. 
Por esse motivo, deixamos de acentuar as paroxítonas que possuem a 
tonicidade nestes ditongos abertos tônicos, como “assembleia, ideia, heroico, 
joia”. 
Restaram, então, as demais terminações para as paroxítonas. Perceba 
que a acentuação desta regra ocorreu também em oposição à oxítona. 
i, is: táxi, beribéri, lápis, grátis, júri. 
us, um, uns: vírus, bônus, álbum, parabélum, álbuns, parabéluns. 
l, n, r, x, ps: incrível, útil, ágil, fácil, amável, próton, elétron, herôon3, 
éden, hífen, pólen, dólmen, lúmen, líquen, éter, mártir, blêizer,contêiner, 
destróier, gêiser4, Méier, caráter, revólver, tórax, ônix, fênix, bíceps, fórceps. 
ã, ãs, ão, ãos: ímã, órfã, ímãs, órfãs, bênção, órgão, órfãos, sótãos. 
on, ons: elétron, elétrons, próton, prótons. 
ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de s: 
água, árduo, pônei, vôlei, cáries, mágoas, pôneis, jóqueis. 
 
3 Herôon: espécie de santuário que era construído em homenagem aos antigos heróis gregos e romanos. 
4 Gêiser: nascente termal que entra em erupção periodicamente, lançando uma coluna de água quente e vapor 
para o ar. 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 17
Por isso, não acentuamos as oxítonas “caqui, jabutis”; “urubu, bambus”; 
“anel, cateter, ureter, durex”; “irmã, irmão” (Perceba que o “til” é apenas um 
marcador de nasalização); e “voltei, carregarei”. 
Como no Direito, a regra geral não abarca tudo. Deve haver algumas 
peculiaridades para algumas situações. No caso da linguagem, há 
particularidades para algumas palavras. Daí se seguem as regras especiais. 
Isso ocorreu primeiro por causa de vocábulos como: 
pais, país cai, caí, saia, saía 
O vocábulo “pais” é um monossílabo tônico e não tem acento porque sua 
terminação não permite (apenas os monossílabos terminados em “a, e, o”, 
seguidos ou não de “s”, são acentuados). Esse vocábulo é formado pela vogal 
“a” (som mais forte) e a semivogal “i” (som mais brando). Assim, percebemos 
um declínio no som. Chamamos isso de ditongo, pois é construído por uma 
vogal e uma semivogal. Mas também pode haver o ditongo formado por 
semivogal e em seguida uma vogal. Veja as paroxítonas terminadas em 
ditongo oral para ficar mais claro: 
á-gua, ár-duo, cá-ries, má-goas, pô-nei, vô-lei, jó-queis. 
As quatro primeiras palavras possuem a sequência semivogal (u, u, i, 
o), seguida de vogal (a, o, e, a). Já as três últimas possuem a vogal (e) 
seguida de semivogal (i). 
Veja agora o vocábulo “país”. Ele possui duas sílabas (pa-ís). Há, na 
realidade, duas vogais. Assim, obrigatoriamente, devem ficar em sílabas 
diferentes. Chamamos isso de HIATO. 
Houve necessidade de criar a regra do hiato, para evitar confundir a 
pronúncia das palavras. Veja como ficou: 
As regras especiais 
a) hiato – as vogais “i” ou “u” recebem acento, quando nas seguintes 
condições: 
- sejam a segunda vogal do hiato; 
- sejam tônicas; 
- estejam sozinhas ou com s na mesma sílaba; 
- não sofram nasalização. 
ex.: saída: sa-í-da; faísca: fa-ís-ca; balaústre: ba-la-ús-tre; (nós)arguímos: 
ar-gu-í-mos; (vós)arguís: ar-gu-ís; possuímos: pos-su-í-mos; possuía: pos-su-
í-a. 
Observação: as vogais “i” ou “u”, após ditongo nas palavras oxítonas, 
recebem acento: Piauí, tuiuiú, teiú. Com a reforma ortográfica, não há mais 
acento nas paroxítonas de mesma regra: feiura, baiuca. (Cuidado com estas 
duas palavras! Por serem a exceção, podem cair em prova.) 
b) acento diferencial − é utilizado para diferenciar palavras de grafia 
semelhante. Usamos o acento diferencial − agudo ou circunflexo − nos 
vocábulos da esquerda para diferenciar dos da direita: 
pôde − pode 
(pret. perf. do ind. de “poder”) (pres. do ind. de “poder”) 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 18
pôr − por 
 (verbo) (preposição) 
 
verbos “vir” e “ter” para marcar plural: 
ele tem − eles têm 
ele vem − eles vêm 
É facultativo o acento circunflexo na palavra “fôrma” (no sentido de 
vasilha) para diferenciar-se de “forma” (timbre aberto), no sentido de modo, 
maneira, formato. 
Antes de partirmos para as questões, é importante trabalharmos a 
prosódia, porque ela nos ajuda a pronunciar corretamente algumas palavras e 
isso nos facilita muito na resolução das questões de acentuaçãográfica. 
Assim, cuidado com a pronúncia (a sílaba sublinhada é a tônica): 
Oxítonas: cateter, condor, mister , Nobel, novel, ruim, ureter 
Paroxítonas: acórdão, avaro, caracteres, cânon, edito (lei, decreto), efebo, 
filantropo, fluido, fortuito, gratuito, ibero, impio (cruel), látex, libido, 
misantropo, necropsia, pudico, recorde, rubrica 
Proparoxítonas: arquétipo, boêmia, crisântemo, édito(ordem judicial), 
ímpio(sem fé), ímprobo, ínterim 
Além disso, cuidado com certos vocábulos que possuem dupla 
possibilidade de pronúncia e escrita: 
abdome ou abdômen louro ou loiro 
aborígine ou aborígene Madagáscar ou Madagascar 
acrobata ou acróbata monólito ou monolito 
alópata ou alopata mourão ou moirão 
ambrósia ou ambrosia nefelíbata ou nefelibata 
aterrissar ou aterrizar Oceânia ou Oceania 
autópsia ou autopsia ortoépia ou ortoepia 
biópsia ou biopsia ou biopse parêntese ou parêntesis 
biótipo ou biotipo percentagem ou porcentagem 
boêmia ou boemia projétil ou projetil 
calidoscópio ou caleidoscópio prospecção ou prospeção 
catorze ou quatorze questão ou questão 
céptico ou cético quociente ou cociente 
conjecturar ou conjeturar réptil ou reptil 
cota ou quota sapé ou sapê 
cotidiano ou quotidiano secionar ou seccionar 
crisântemo e crisantemo senadoria ou senatoria ou senatória 
descortino ou descortínio septuagenário ou setuagenário 
dignitário ou dignatário sintaxe (som de /ss ou cs/) 
espocar ou espoucar sóror ou soror 
exprobrar ou exprobar sublinhar /sub-li ou su-bli/ 
germe ou gérmen suscetibilidade ou susceptibilidade 
hidroelétrica ou hidrelétrica suscetível ou susceptível 
hieróglifo ou hieroglifo tático ou táctico 
homilia ou homília termelétrico ou termoelétrico 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 19
infarto ou enfarte ou enfarto transistor ou transístor 
intricado ou intrincado traslado ou translado 
lêvedo ou levedo xerox ou xérox 
 zangão ou zângão 
RESUMO DO ACORDO ORTOGRÁFICO (ACENTUAÇÃO GRÁFICA) 
Como era Nova regra Como é
Alfabeto: 
O alfabeto era formado por 
23 letras, mais as letras 
chamadas de ‘especiais’ k, 
w, y. 
O alfabeto é formado 
por 26 letras. 
As letras k, w, y fazem parte 
do alfabeto. São usadas em 
siglas, símbolos, nomes 
próprios estrangeiros e seus 
derivados. Exemplos: km, 
watt, Byron, byroniano. 
Trema: 
agüentar, conseqüência, 
cinqüenta, qüinqüênio, 
freqüência, freqüente, 
eloqüência, eloqüente, 
argüição, delinqüir, 
pingüim, tranqüilo, 
lingüiça 
O trema é eliminado 
em palavras 
portuguesas e 
aportuguesadas. 
aguentar, consequência, 
cinquenta, quinquênio, 
frequência, frequente, 
eloquência, eloquente, 
arguição, delinquir, 
pinguim, tranquilo, 
linguiça 
O trema permanece em nomes próprios estrangeiros e seus derivados: 
Müller, mülleriano, hübneriano. 
Acentuação 
assembléia, platéia, 
idéia, colméia, 
boléia, panacéia, 
Coréia, hebréia, bóia, 
paranóia, jibóia, apóio 
(forma verbal), 
heróico, paranóico 
Não se acentuam os 
ditongos abertos -ei e 
–oi nas palavras 
paroxítonas. 
assembleia, plateia, 
ideia, colmeia, 
boleia, panaceia, 
Coreia, hebreia, boia, 
paranoia, jiboia, apoio 
(forma verbal), 
heroico, paranoico 
• O acento nos ditongos -éi e -ói permanece nas palavras oxítonas e 
monossílabos tônicos de som aberto: herói, constrói, dói, anéis, papéis, 
anzóis. 
• O acento no ditongo aberto –éu permanece: chapéu, véu, céu, ilhéu. 
enjôo 
(subst. e forma verbal), 
vôo 
(subst. e forma verbal), 
corôo, perdôo, côo, 
môo, abençôo, povôo 
Não se acentua o hiato -
oo. 
enjoo 
(subst. e forma verbal), 
voo 
(subst. e forma verbal), 
coroo, perdoo, coo, 
moo, abençoo, povoo 
crêem, dêem, lêem, 
vêem 
descrêem, relêem, 
revêem 
Não se acentua o hiato -
ee dos verbos crer, dar, 
ler, ver e seus derivados 
( 3a p. pl.). 
creem, deem, leem, 
veem, 
descreem, releem, 
reveem 
pára (verbo), Não se acentuam as para (verbo), 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 20
péla (subst. e verbo), 
pêlo (subst.), 
pêra (subst.), péra 
(subst.), 
pólo (subst.) 
palavras paroxítonas que 
são homógrafas. 
pela (subst. e verbo), 
pelo (subst.), 
pera (subst.), pera 
(subst.), 
polo (subst.) 
• O acento diferencial permanece nos homógrafos: pode (3ª pessoa do sing. 
do presente do indicativo do verbo poder) e pôde (3ª pessoa do pretérito 
perfeito do indicativo). 
• O acento diferencial permanece em pôr (verbo) em oposição a por 
(preposição). 
argúi, apazigúe, 
averigúe, 
enxagúe, obliqúe 
Não se acentua o -u 
tônico nas formas 
verbais rizotônicas 
(acento na raiz), quando 
precedido de -g ou -q e 
seguido de –e ou -i 
(grupos que/qui e 
gue/gui). 
argui, apazigue, 
averigue, 
enxague, oblique 
baiúca, boiúna 
cheiínho, saiínha, 
feiúra, feiúme 
Não se acentuam o -i e 
-u tônicos das palavras 
paroxítonas quando 
precedidas de ditongo. 
baiuca, boiuna, 
cheiinho, saiinha, 
feiura, feiume 
Agora, vamos às questões: 
Questão 18: TRE - AP / 2007 / Analista 
São acentuados por serem paroxítonos terminados em ditongo os seguintes 
substantivos abstratos: “órgão”, “área”, “agrária”, “famílias” e “período”. 
Comentário: Primeiro, os substantivos “órgão”, “área”, “família” e “período” 
são concretos (e não abstratos, como afirmado na questão). O vocábulo 
“agrária” não é substantivo, mas adjetivo. Quanto à acentuação, as palavras 
“órgão”, “área”, “agrária” e “famílias” são acentuadas por serem paroxítonas 
terminadas em ditongo oral. Perceba que, além disso, no vocábulo “famílias” 
esse ditongo é seguido de “s”. Já o vocábulo “período” é uma proparoxítona, 
cuja divisão silábica é: pe-rí-o-do. 
Resposta: E 
Questão 19: TRE - ES / 2011 / nível médio 
Em “contribuíram”, o emprego do acento gráfico justifica-se pela presença de 
ditongo em sílaba tônica. 
Comentário: Ditongo é o encontro de dois sons vocálicos (vogal e semivogal 
ou semivogal e vogal). Note que o ditongo obrigatoriamente deve ficar na 
mesma sílaba, pois cada sílaba possui obrigatoriamente uma vogal. Hiato é o 
encontro de duas vogais. Assim, obrigatoriamente, reconhece-se o hiato 
quando cada som vocálico estiver em sílabas diferentes. Perceba o verbo con-
tri-bu-í-ram. A vogal “u” está em sílaba diferente da vogal “í”. Portanto, 
ocorre a regra especial de acentuação (hiato com vogal “i” ou ”u”, seguidos ou 
não de “s”). 
Resposta: E 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 21
Questão 20: TRE - ES / 2011 / nível médio 
As palavras “catástrofe” e “climática” recebem acento gráfico com base em 
justificativas gramaticais diferentes. 
Comentário: As palavras “catástrofe” e “climática” recebem acento gráfico 
pelo mesmo motivo: toda proparoxítona deve ser acentuada. 
Resposta: E 
Questão 21: TRE - PA / 2007 / Técnico 
Desconsidere a Nova Reforma Ortográfica, assinada em 2009. 
Com referência à grafia e acentuação de palavras, assinale a opção em que 
uma das três palavras não segue a mesma regra que as outras duas. 
(A) mantém, além e também 
(B) importância, comércio e conseqüências 
(C) democrática, públicas e eletrônica 
(D) idéia, assembléia e país 
(E) início, municípios, médio 
Comentário: Além da regra, vou apontar também a divisão silábica para 
melhor visualização. 
Na alternativa (A), as palavras man-tém, a-lém e tam-bém são 
acentuadas por serem oxítonas terminadas em “em”. 
Na alternativa (B), são acentuadas as paroxítonas terminadasem 
ditongos orais, seguidos ou não de “s”. Nestes casos, os ditongos são “ia” e 
“io”. Comprove que essas palavras são paroxítonas, observando a divisão 
silábica: im-por-tân-cia, co-mér-cio e con-se-qüên-cias. Veja que esta prova 
ocorreu antes de 2009, por isso o vocábulo “conseqüências” está de acordo 
com a regra antiga e temos de admitir como correto o uso do trema. Nas 
provas a partir de 2009, quando a nova reforma entrou em vigor, perdeu-se o 
trema. 
Na alternativa (C), as palavras de-mo-crá-ti-ca, pú-bli-cas e e-le-trô-ni-
ca são acentuadas por serem proparoxítonas. 
A alternativa (D) é a correta, pois no vocábulo “país” há acento por 
ocorrer hiato “a-í” (encontro de duas vogais), diferentemente da regra das 
duas anteriores. Antes da reforma ortográfica, devíamos acentuar todas as 
palavras que possuíssem os ditongos abertos tônicos “éi”, “ói” e “éu". Por isso, 
antes de 2009, eram corretas as formas “idéia” e “assembléia” (com acento). 
Com a reforma, foram eliminados os acentos desta regra nas paroxítonas, 
por isso hoje em dia devemos grafar “ideia” e “assembleia” (sem acento). 
Veja a divisão silábica: i-dei-a; as-sem-blei-a. Isso comprova que são 
paroxítonas. Bom, como dissemos, esta prova não levou em conta esta 
reforma. Assim, esta é a alternativa correta. 
Na alternativa (E), os vocábulos i-ní-cio, mu-ni-cí-pios, mé-dio são 
paroxítonos terminados em ditongos orais “io”, seguidos ou não de “s”. 
Resposta: D 
Questão 22: TRE - MG / 2008 / Técnico 
Obedecem à mesma regra de acentuação gráfica os vocábulos “pérola”, 
“derruída” e “visível”. 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 22
Comentário: Há erro na questão, porque as regras são diferentes. A palavra 
pé-ro-la é uma proparoxítona e todas são acentuadas; der-ru-í-da possui 
hiato “u-i” e vi-sí-vel leva acento por ser paroxítona terminada em “l”. 
Resposta: E 
Questão 23: TRE - MG / 2008 / Analista 
Os vocábulos “econômicas”, “falíveis”, “volúveis”, “máquinas” e cálculos” 
recebem acento gráfico por terminarem em vogal seguida de s. 
Comentário: Não há regra de acentuação gráfica para palavra que termine 
com vogal não especificada seguida de “s”. Assim, a questão está errada, pois 
e-co-nô-mi-cas, má-qui-nas e cál-cu-los têm acento por serem 
proparoxítonas; fa-lí-veis e vo-lú-veis têm acento por serem paroxítonas 
terminadas em ditongo oral (“ei”), seguido de “s”. 
Resposta: E 
Questão 24: ABIN / 2008 / Nível médio 
As palavras “última”, “década” e “islâmica” recebem acento gráfico com base 
em regras gramaticais diferentes. 
Comentário: A regra de acento para essas palavras é a mesma: úl-ti-ma, dé-
ca-da e is-lâ-mi-ca são proparoxítonas e todas devem ser acentuadas por 
isso. 
Resposta: E 
Questão 25: CEF / 2010 / Superior 
Os vocábulos “políticas”, “desperdício” e “carcerária” recebem acento gráfico 
com base na mesma regra de acentuação. 
Comentário: A palavra po-lí-ti-cas recebe acento por ser proparoxítona; as 
palavras des-per-dí-cio e car-ce-rá-ria são acentuadas por serem paroxítonas 
terminadas em ditongos orais (io, ia). Portanto, regras diferentes. 
Resposta: E 
Questão 26: FUB / 2010 / Médio 
Fragmento do texto: Para se ter uma ideia, apenas os alunos de ótimo 
boletim têm direito à inscrição e, ainda assim, 85% deles ficam de fora. 
Em razão do contexto, o acento gráfico empregado na forma verbal “têm” é 
obrigatório. 
Comentário: O verbo “têm” possui o acento circunflexo por causa da regra 
do acento diferencial. Ele sinaliza o plural, tendo em vista que o núcleo do 
sujeito deste verbo está no plural: “alunos”. Portanto, esse acento é 
obrigatório. 
Resposta: C 
Questão 27: INCA / 2010 / Médio 
As palavras “Único”, “críticas” e “público” recebem acento gráfico porque têm 
sílaba tônica na antepenúltima sílaba. 
Comentário: A antepenúltima sílaba corresponde justamente à tonicidade 
proparoxítona, a qual é regra de acento para os vocábulos Ú-ni-co, “crí-ti-cas” 
e “pú-bli-co. 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 23
Resposta: C 
Questão 28: MRE / 2008 / Superior 
As palavras “equilíbrio” e “câmbio” recebem acento gráfico com base na 
mesma regra gramatical. 
Comentário: As palavras e-qui-lí-brio e câm-bio são paroxítonas terminadas 
em ditongo oral (“io”). 
Resposta: C 
Questão 29: MRE / 2008 / Superior 
O emprego do acento gráfico nas palavras “concluída” e “caí” atende à mesma 
regra gramatical. 
Comentário: Os vocábulos con-clu-í-da e ca-í são acentuados pelo mesmo 
motivo: por possuírem os hiatos (u-í, a-í). 
Resposta: C 
Questão 30: PC ES / 2010 / Superior 
Fragmento do texto: 
Especialmente nas áreas urbanas do país, a sensação de medo e 
insegurança tem sido experimentada como grave problema público devido à 
expectativa de que qualquer pessoa pode-se tornar vítima de crime em 
qualquer ponto das cidades e em qualquer momento de sua vida cotidiana. 
Nesse cenário caótico de insegurança, um dos temas frequentemente 
levantados é a necessidade de profissionalizar a polícia brasileira como 
recurso para capacitá-la para o desempenho mais eficiente, mais responsável 
e mais efetivo na condução da ordem e da segurança públicas. 
Os vocábulos “público” (linha 2) e “caótico” (linha 5), que foram empregados 
no texto como adjetivos, obedecem à mesma regra de acentuação gráfica.
Comentário: Primeiramente, observamos que pú-bli-co e ca-ó-ti-co são 
palavras proparoxítonas e por isso são acentuadas. Depois, percebemos que, 
na expressão “grave problema público”, o núcleo do termo é o substantivo 
“problema” e os vocábulos “grave” e “público” são adjetivos, pois caracterizam 
esse núcleo. Na expressão “cenário caótico de insegurança”, perceba que o 
núcleo é o substantivo “cenário”, e os vocábulos “caótico” (adjetivo) e “de 
insegurança” (locução adjetiva) caracterizam esse núcleo. Portanto a questão 
está correta. 
Resposta: C 
Questão 31: PM ES / 2007 / Médio 
As palavras “políticos”, “século” e “oligárquicos” recebem acento gráfico com 
base na mesma regra gramatical. 
Comentário: As palavras po-lí-ti-cos, sé-cu-lo e o-li-gár-qui-cos são 
proparoxítonas, por isso possuem a mesma regra de acentuação gráfica. 
Resposta: C 
Questão 32: Pol Fed / 1997 / Delegado 
Com referência ao emprego correto de pronomes e da pontuação e à correção 
ortográfica, julgue o item que se segue. 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 24
São obstante a policia estar cumprindo seu papel, há uma guerra nas ruas: 
excessivos assaltos dos marginais à sociedade fazem que as primeiras vitimas 
sejam os mais pobres. 
Comentário: Primeiro, a expressão correta é “Não obstante”, pois inicia ideia 
de contraste. Em seguida, veja que palavra paroxítona terminada em ditongo 
oral deve ser acentuada: po-lí-cia. Além disso, toda proparoxítona deve ser 
acentuada: ví-ti-mas. 
Perceba que a questão se referiu exclusivamente ao emprego de 
pronomes (que está correto); da pontuação (também correto, pois a vírgula 
marca a antecipação de oração subordinada adverbial concessiva e os dois-
pontos marcam uma explicação). Quanto à correção ortográfica, já vimos os 
erros. 
É normal pensarmos que deveria ter uma preposição “com” após o 
verbo “fazem” (...fazem com que...). Isso é possível, mas não é obrigatório, 
pois este verbo é transitivo direto e admite o objeto direto preposicionado ou 
não. Mas note que a questão não abordou “regência”, que é o tema que trata 
do uso ou não da preposição exigida por verbo (regência verbal) ou nome 
(regência nominal). 
Resposta: E 
Questão 33: TRE - AP / 2007 / Analista 
Os vocábulos a seguir são acentuadosporque são palavras proparoxítonas: 
“números”, “créditos”, “públicas”, “elétrica” e “técnica”. 
Comentário: Todas as palavras realmente são proparoxítonas, por isso são 
acentuadas. 
Resposta: C 
Questão 34: SEDU ES / 2010 / Superior 
As palavras “metrópoles”, “acúmulo”, “inúmeros” e “mínimas” recebem acento 
gráfico com base em justificativas gramaticais diferentes. 
Comentário: As palavras me-tró-po-les, a-cú-mu-lo, i-nú-me-ros e mí-ni-
mas são todas proparoxítonas e por isso são acentuadas. 
Resposta: E 
Questão 35: Pref VV ES / 2008 / Superior 
As palavras “água”, “renovável” e “distribuído”, utilizadas no texto, recebem 
acento gráfico pela mesma razão. 
Comentário: Não há mesma razão para a acentuação. A palavra á-gua é 
paroxítona terminada em ditongo oral (“ua”), “re-no-vá-vel” é uma paroxítona 
terminada em “l” e dis-tri-bu-í-do possui o hiato “u-í”. Portanto, são regras 
diferentes para a acentuação gráfica. 
Resposta: E 
Questão 36: SEPLAG MG / 2008 / Médio 
Os acentos gráficos em “bancária” e em “ocorrência” têm justificativa 
gramatical em regras diferentes. 
Comentário: As palavras ban-cá-ria e o-cor-rên-cia são paroxítonas 
terminadas em ditongo oral (“ia”). Portanto, é a mesma regra. 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 25
Resposta: E 
Questão 37: STM / 2010/ Médio 
A regra de acentuação gráfica que justifica o emprego do acento gráfico em 
“aeroportuário” é a mesma que justifica o emprego do acento em 
“meteorológica”. 
Comentário: A palavra a-e-ro-por-tu-á-rio é paroxítona terminada em 
ditongo oral, e me-te-o-ro-ló-gi-ca é proparoxítona, por isso são regras 
diferentes. 
Observação: à época desta prova, muita gente pediu recurso contra esta 
questão por entender que as duas poderiam ser proparoxítonas. Algumas 
gramáticas até veiculam a possibilidade de dupla tonicidade de palavras como 
“portuário”, “história”, “secretária”. Assim, poderiam ser entendidas como 
proparoxítonas ou paroxítonas terminadas em ditongo oral. Mas essa não é 
a interpretação do CESPE. Além disso, para serem da mesma regra, as 
duas palavras deveriam ter a dupla possibilidade de tonicidade, mas 
“meteorológica” só pode ser proparoxítona. Isso fez com que a banca 
não acatasse o pedido de anulação da questão. 
Resposta: E 
Questão 38: TRE - MA / 2005/ Analista 
No texto abaixo, de autoria de Mário Quintana e reproduzido com adaptações, 
os itens em algarismos romanos referem-se aos termos em negrito que os 
antecedem. Julgue-os com relação ao emprego dos vocábulos e das 
expressões quanto à sintaxe de construção do período e à grafia. 
O milagre 
 Dias maravilhosos em que (I) os jornais vêm (II) cheios de poesia e do 
lábio amigo brota (III) palavras de eterno encanto. Dias mágicos em que os 
burgueses espiam (IV), através das vidraças dos escritórios, a graça 
gratuíta (V) das nuvens. 
Estão certos apenas os itens 
(A) I, II e IV. 
(B) I, III e V. 
(C) I, IV e V. 
(D) II, III e IV. 
(E) II, III e V. 
Comentário: Vejamos que o pronome relativo “que” está antecipado da 
preposição “em” corretamente, pois os dois formam o adjunto adverbial de 
tempo (os jornais vêm cheios de poesia nos dias maravilhosos). Assim, está 
correto o emprego e eliminamos as alternativas (D) e (E). 
O verbo “vêm” está corretamente flexionado no plural por concordar 
com seu sujeito “os jornais”. Assim, já sabemos que a alternativa (A) é a 
correta, mas devemos confirmar. 
O sujeito “palavras de eterno encanto” leva o seu verbo a se flexionar 
no plural (brotam). Esse verbo é intransitivo e a expressão “do lábio amigo” é 
adjunto adverbial de lugar. 
 O verbo “espiam” está corretamente grafado, pois está no sentido de 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 26
olhar, ver, observar; diferente do sentido de “expiar” que significa pagar uma 
pena, uma culpa. 
Cuidado com os adjetivos “gratuito” (gra-tui-to), “fortuito”(for-tui-to) e 
o substantivo “fluido” (flui-do). Eles não possuem acento, porque “ui” é 
ditongo. Não é hiato. 
Compare com o verbo “fluir” no particípio, que possui acento (flu-í-do): 
As aulas têm fluído bem. (verbo no particípio) 
 Comprei um fluido de freio para meu carro. (substantivo) 
Assim, a alternativa correta é mesmo a (A). 
Resposta: A 
Questão 39: Pol Fed / 1997 / Delegado 
Julgue a correção gramatical dos itens a seguir. 
A solução depende da educação, mas os que escolhem suas vitimas ao acaso, 
não precisam exatamente educação: muitos criminosos detém boa educação e 
até mesmo dinheiro. 
Comentário: A questão cobrou os temas pontuação, concordância, regência e 
acentuação gráfica. Assim, vamos comentar por temas: 
Pontuação: a primeira vírgula está correta, porque inicia a oração 
coordenada sindética adversativa “mas os (...) não precisam exatamente 
educação”. O pronome demonstrativo reduzido “os” (=aqueles) tem valor 
generalizante e necessita, neste contexto, de uma oração subordinada 
adjetiva restritiva (“que escolhem suas vitimas ao acaso”) para especificar sua 
característica. Por isso, ela não pode ficar entre vírgulas, muito menos possuir 
apenas uma vírgula no final, como ocorreu nesta frase. Assim, devemos 
retirar a vírgula após a palavra “acaso”. O sinal de dois-pontos está correto, 
porque tem valor explicativo. Note que podemos até substituí-lo pela 
conjunção “porque”: “...não precisam exatamente educação porque muitos 
criminosos...” 
Concordância: o verbo “detém”, nesta questão, junta dois temas 
(concordância e acentuação gráfica). Esse verbo possui o sujeito “muitos 
criminosos”. Assim deve ser flexionado na terceira pessoa do plural. O verbo 
“detém” já possui acento normalmente porque é uma palavra oxítona 
terminada em “em”, mas, para marcar que não se encontra no singular, mas 
no plural, recebe o acento diferencial (detêm). 
Acentuação gráfica: além da acentuação anterior, vemos que todas as 
proparoxítonas devem ser acentuadas. Por isso, o correto é vítimas. 
Regência: o verbo “precisam” é transitivo indireto e seu objeto indireto 
recebe a preposição “de”: de educação. Mas não podemos dizer que a 
preposição é obrigatória, pois este verbo e o verbo “necessitar” também 
admitem ser transitivos diretos: preciso amigo ou preciso de amigo; necessito 
amigo ou necessito de amigo. 
Mas você não tem que ficar decorando estas pegadinhas. Note que a 
banca já lhe deu um monte de motivos para considerar a questão errada, 
concorda? 
Resposta: E 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 27
Questão 40: TRE - MA / 2005/ Analista 
De acordo com a ortografia oficial, a palavra “recorde” admite a grafia 
alternativa record, que deve ser lida como palavra proparoxítona, a exemplo 
do que ocorre nos textos de muitos telejornais. 
Comentário: Cuidado com os vocábulos “recorde”, “rubrica”, “filantropo”. 
Eles são paroxítonos. Não podem receber acento. É errada a construção como 
proparoxítono, como sugere a questão. É claro que você vê e ouve várias 
vezes os repórteres, principalmente da Globo, falando esta palavra com a 
tonicidade no “re”. Isso tem mais fundamento na não pronúncia da rede 
concorrente (Record) do que qualquer propriedade linguística. Foi justamente 
isso que a banca cobrou. Aí a gente pensa: “Se no Jornal Nacional ouvimos o 
W. B. dizer récorde, então deve estar certo”. Não está certo, não senhor!!!! 
Resposta: E 
Questão 41: TRT - RJ / 2008/ Analista 
Os vocábulos lágrima e Gênesis seguem a mesma regra de acentuação.
Comentário: A afirmativa está correta, porque as palavras lágrima e Gênesis
são proparoxítonas, então seguem a mesma regra de acentuação. 
Resposta:C 
Questão 42: TRT - RJ / 2008/ Analista 
As palavras oásis e lápis são acentuadas pelo mesmo motivo. 
Comentário: A afirmativa está correta, pois as palavras oásis e lápis são 
acentuadas por serem paroxítonas terminadas em “i”, seguidas de “s”. Assim, 
mesmo motivo. 
Resposta: C 
Questão 43: TJ SE / 2006/ Médio 
Os seguintes vocábulos do texto são acentuados devido à mesma regra: 
“Imobiliário”, “Colégio”, “seminários”, “notários” e “área”. 
Comentário: Essas palavras são acentuadas por serem todas paroxítonas 
terminadas em ditongo oral, seguidas ou não de “s”. Veja a divisão silábica: I-
mo-bi-li-á-rio; Co-lé-gio, se-mi-ná-rios, no-tá-rios e á-rea. 
Resposta: C 
Questão 44: ANAC / 2009/ Analista 
No trecho “Era um dos pioneiros nessa atividade, que tornaria a aviação 
acessível ao grande público”, as palavras “acessível” e “público” são 
acentuadas de acordo com diferentes regras de acentuação. 
Comentário: A palavra a-ces-sí-vel é uma paroxítona terminada em “l”. Já a 
palavra “pú-bli-co” é uma proparoxítona. Portanto, são regras diferentes. 
Resposta: C 
Questão 45: Pref VV ES / 2008/ Médio 
As palavras “África” e “América” são acentuadas de acordo com a mesma 
regra gramatical. 
Comentário: As palavras Á-fri-ca e A-mé-ri-ca são proparoxítonas, por isso 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 28
são acentuadas. 
Resposta: C 
Questão 46: CEF / 2009 / Médio 
Fragmento do texto: O despreparo dos jovens, portanto, é patente. “Desde 
cedo, é preciso ensinar as crianças a pensar e a se adequar a novas 
realidades”, diz Ramos. 
Na linha 2, o acento que distingue a forma verbal ‘é’ da conjunção ‘e’ 
estabelece diferença morfológica, gráfica e fonética, tal como ocorre com pôr
e por. 
Comentário: Foi afirmado que o acento gráfico diferenciou os vocábulos “é”, 
“e” em três níveis: morfológico (nome das palavras), gráfico (como se escreve 
a palavra) e fonético (como se pronuncia a palavra). Por meio da conjunção 
de comparação de igualdade “tal como”, foi afirmado que esses três níveis são 
iguais também entre as palavras “por” e “pôr”. 
Morfologicamente, “e” é uma conjunção, enquanto “é” constitui-se em 
um verbo. O vocábulo “por” é uma preposição, enquanto “pôr” é um verbo. 
Assim, realmente o acento gráfico estabeleceu diferença morfológica (de 
conjunção para verbo, de preposição para verbo). 
Graficamente, também há mudança. Simplesmente porque os 
vocábulos receberam o acento. Assim, mudam a grafia. Compare: e→é; 
por→pôr. 
Foneticamente, o som pronunciado (o timbre) em “é” (com acento) é 
aberto, enquanto o som pronunciado (o timbre) em “e” (sem acento) é 
fechado. Assim, por interferência do acento, houve, sim, mudança fonética 
(pronúncia da palavra). 
Até aqui a questão estaria correta. 
Porém, a preposição “por” e o verbo “pôr” não apresentam diferença de 
pronúncia estando com ou sem acento. 
Veja que a questão abordou que haveria diferença fonética com o 
acento; mas, exclusivamente nestas duas últimas palavras, isso não ocorreu e 
a questão está errada. 
Resposta: E 
Questão 47: CEF / 2009 / Médio 
Os vocábulos “negócio”, “matemática” e “acadêmico” recebem acento gráfico 
com base na mesma regra de acentuação. 
Comentário: O vocábulo ne-gó-cio é uma paroxítona terminada em ditongo 
oral (io), enquanto ma-te-má-ti-ca e a-ca-dê-mi-co são proparoxítonas. 
Resposta: E 
Questão 48: PM DF / 2009 / Superior 
Julgue o item seguinte quanto à correção gramatical e à grafia das palavras. 
O poder público, com a participação da sociedade, há de provêr a segurança 
pública como caminho para o exercício da cidadania. 
Comentário: O único problema da questão é acentuar uma palavra oxítona 
terminada em “r”. Somente as oxítonas terminadas em “a”, “e”, “o” (seguidas 
ou não de “s”), “em”, “ens” e nos ditongos abertos tônicos “éi”, “ói”, “éu”, 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 29
seguidos ou não de “s” podem ter esse acento. Assim, o correto é “prover”. 
Resposta: E 
Questão 49: TCE - TO / 2009 / Médio 
Obedecem à mesma regra de acentuação gráfica os vocábulos “também”, 
“Moisés” e “só”. 
Comentário: A palavra “também” é uma oxítona terminada em “em”, 
enquanto “Moisés” é uma oxítona terminada em “e”, seguida de “s”, e “só” é 
um monossílabo tônico terminado em “o”. Portanto, são regras diferentes. 
Resposta: E 
Questão 50: TCE - TO / 2009 / Superior 
Justificam-se pela mesma regra de acentuação os acentos gráficos dos 
seguintes vocábulos do texto: “única”, “caráter”, “intrínsecas” e “antitéticas”.
Comentário: As palavras “única”, “intrínsecas” e “antitéticas” são 
proparoxítonas; já o vocábulo “caráter” é uma paroxítona terminada em “r”. 
Resposta: E 
Questão 51: TRT - RJ / 2008 / Superior 
As palavras “distâncias” e “caráter” acentuam-se com base na mesma regra 
de acentuação. 
Comentário: São regras diferentes, pois “distâncias” é acentuada por ser 
paroxítona terminada em ditongo oral (ia), seguido de “s”, e “caráter” é 
acentuada por ser paroxítona terminada em “r”. 
Resposta: E 
Questão 52: MTE / 2009 / Médio 
De acordo com as regras de acentuação gráfica da língua portuguesa, a 
palavra “ibero-americanos” também poderia ser corretamente escrita da 
seguinte forma: íbero-americanos. 
Comentário: O adjetivo “ibérica” é uma palavra proparoxítona (península 
ibérica). Quando esse adjetivo se reduz para formar palavra composta, a 
sílaba tônica continua sendo a mesma, mas ela perde uma sílaba, passando a 
ser uma palavra paroxítona. Compare: ibérica (adjetivo desenvolvido) 
 ibero (adjetivo reduzido) 
Por isso, só pode ocorrer a forma “ibero-americanos”. Veja um exemplo em 
frase: “Os acordos ibero-americanos foram assinados ontem.” 
Resposta: E 
Questão 53: IPA JM / 2006 / Superior 
As palavras “municípios”, “famílias”, “frequência” e “convivência” recebem 
acento gráfico com base na mesma regra gramatical. 
Comentário: Veja a divisão silábica para comprovar que esses vocábulos são 
paroxítonos terminados em ditongos orais seguidos ou não de “s”: 
mu-ni-cí-pios, fa-mí-lias, fre-quên-cia con-vi-vên-cia 
Resposta: C 
PORTUGUÊS P/ POLÍCIA FEDERAL - (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) 
PROFESSOR TERROR 
Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 30
Questão 54: Médico Perito / 2007 / Superior 
As palavras “depósitos” e “políticas” recebem acento gráfico com base em 
regras gramaticais diferentes. 
Comentário: As palavras de-pó-si-tos e po-lí-ti-cas são proparoxítonas e 
todas são acentuadas pelo mesmo motivo. 
Resposta: E 
Questão 55: TRE GO / 2008 / Superior 
Os elementos destacados no texto abaixo podem conter erros gramaticais. 
As eleições realizadas em outubro de 2000 foram o marco mais 
importante de um projeto de informatização do processo eleitoral brasileiro. A 
utilização de recursos computacionais em apoio ao processo eleitoral vem 
crescendo desde à década de 70, com grande ênfase, na década de 80, a
determinadas etapas do processo. Para entendermos o significado desse
processo é necessário dividí-lo em etapas. A etapa inicial consiste na 
recepção do voto de cada eleitor, a segunda etapa vai desde a abertura da 
urna contendo votos dos eleitores até a finalização dos mapas de apuração de 
urna, conhecidos como Boletim de Urna (BU), e a etapa final vai da obtenção 
dos BUs à totalização e à divulgação dos resultados pelos tribunais regionais 
eleitorais. 
Texto adaptado de Evandro Luiz de Oliveira,
Internet: <http://www.informaticapublica.mg.gov.br>.
A quantidade de erros gramaticais é igual a 
(A) 1. (B) 2. (C) 3. (D) 4. (E) 5.
Comentário: Os problemas reais na questão são: 
a) a preposição “desde” não admite preposição “a”, por

Outros materiais