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TGP 5 - Organização Judiciária

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Prévia do material em texto

Teoria Geral 
do Processo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Material teórico 
 
Responsável pelo Conteúdo: 
Prof. Ms Reinaldo Zychan de Moraes 
 
Revisão Textual: 
Profa. Esp. Vera Lidia de Sá Cicaroni 
Organização Judiciária 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Iremos conhecer os diversos órgãos que compõem o Poder Judiciário brasileiro e a 
competência de cada um deles. 
Sugerimos que você: 
 Acesse o material teórico, lendo-o cuidadosamente. 
 Depois, veja a Apresentação Narrada e a Videoaula para melhor compreender os 
principais assuntos da unidade. 
 Em seguida, realize a atividade de sistematização para verificar sua aprendizagem sobre o 
tema. 
Realize a atividade de aprofundamento, que associa os assuntos que estudamos à atividade 
profissional, através de reflexão e produção de sua própria autoria. 
Não deixe de ler os textos indicados no material complementar. 
Organização Judiciária 
Ob
jet
iv
o 
de
 
Ap
re
nd
iza
do
 
• Justiça Comum 
• Conselho Nacional de Justiça 
• Supremo Tribunal Federal 
• Considerações Iniciais 
 
Sejam bem-vindos à nossa quarta aula de Teoria Geral do 
Processo, na qual iremos conhecer os diversos órgãos que compõem 
o Poder Judiciário brasileiro e a competência de cada um deles. 
Leiam o conteúdo teórico, assistam à nossa videoaula e 
participem de todas as atividades, pois tudo isso contribuirá para que 
vocês possam ter uma perfeita compreensão desta unidade. 
• Justiça Especial 
 
6 
 
U n i d a d e : O r g a n i z a ç ã o J u d i c i á r i a 
 
 
 
 
 
 
O Poder Judiciário é composto de diversos órgãos, cada qual com suas 
particularidades e competências. 
Nosso país é continental e, em cada ponto de nosso território, a jurisdição está 
presente. Sendo assim, é necessário que haja uma grande estrutura que possa receber todos 
os litígios que são apresentados. 
Não podemos perder de vista que um dos principais objetivos da jurisdição é a 
pacificação de conflitos gerados nas diversas relações intersubjetivas que formam o nosso dia 
a dia. 
 
Conhecer cada um desses órgãos é extremamente importante para o 
profissional do Direito, pois, assim, ele terá melhores condições para essa 
importante atuação estatal. 
 
Contextualização 
 
7 
 
OBJETIVOS DA AULA 
Caro aluno, nesta unidade, iremos descobrir quais são os órgãos do Poder Judiciário 
em nosso país e conheceremos detalhes sobre a nossa organização judiciária. 
Boa aula! 
 
 
 
 
A jurisdição é um dos importantes poderes do Estado e atua por meio de órgãos 
jurisdicionais, ou seja, juízes e tribunais. Há diversos órgãos desse tipo; alguns atuam em áreas 
específicas, dedicando-se a lides fundadas em setores específicos do direito material (órgãos 
com jurisdição especial), e outros atuam nas demais áreas desse direito (órgãos com jurisdição 
comum). 
Conhecer as características e a organização judiciária brasileira é de extrema 
importância para o profissional do Direito, pois é com esses órgãos que ele irá, em grande 
parte de seu tempo, se relacionar no desempenho de suas funções. Além disso, esse 
conhecimento é de extrema importância para a definição da competência de cada um deles. 
Nunca é demais relembrar que, em razão do Princípio do Juiz Natural, a existência 
prévia desses órgãos é uma exigência para que as lides sejam resolvidas com justiça e 
imparcialidade. Dessa forma, todos os órgãos do Poder Judiciário estão previstos em nosso 
texto constitucional. De forma esquemática, podemos representar essa organização da 
seguinte forma: 
STF
Supremo Tribunal Federal
STJ
(Superior Tribunal de Justiça)
TSE
(Trib Superior Eleitoral)
TST
(Trib Superior do Trabalho)
STM
(Superior Trib Militar)
TRF
(Trib Regionais Federais)
TJ
(Tribunais de Justiça)
JUÍZES 
FEDERAIS
JUÍZES DE 
DIREITO
TRE
(Trib Regional Eleitoral)
JUÍZES 
ELEITORAIS
TRT
(Trib Regionais do Trab)
JUÍZES DO 
TRABALHO
TRIBUNAIS 
MILITARES
JUÍZES 
MILITARES
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
 
Vamos, então, conhecer os principais detalhes de cada um desses órgãos. 
1. Considerações Iniciais 
 
8 
 
U n i d a d e : O r g a n i z a ç ã o J u d i c i á r i a 
 
 
O Supremo Tribunal Federal é o guardião da Constituição Federal. Em qualquer 
processo em que se cogite a aplicação ou não de determinado dispositivo nela inserido, é esse 
tribunal quem tem a palavra final. 
Ele é composto por onze Ministros, todos brasileiros natos, exigência imposta 
unicamente neste tribunal - § 3º do artigo 12 do texto constitucional. 
A competência do Supremo Tribunal Federal é de três ordens: 
• Competências Originárias: essas causas são diretamente propostas nesse tribunal, 
ou seja, ele não atua na apreciação de recursos, mas irá, em primeiro lugar, julgar o 
litígio. Elas estão previstas no inciso I do artigo 102 da Constituição. 
Constituição Federal 
Artigo 102 Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda 
da Constituição, cabendo-lhe: 
I - processar e julgar, originariamente: 
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou 
estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo 
federal; 
b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, 
os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-
Geral da República; 
c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros 
de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, 
ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os 
do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter 
permanente; 
d) o "habeas-corpus", sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas 
alíneas anteriores; o mandado de segurança e o "habeas-data" contra atos do 
Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado 
Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e 
do próprio Supremo Tribunal Federal; 
e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o 
Estado, o Distrito Federal ou o Território; 
f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito 
Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da 
administração indireta; 
g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro; 
h) (Revogado pela Emenda Constitucional nº 45, de 30.12.04) 
i) o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator 
ou o paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos 
diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime 
sujeito à mesma jurisdição em uma única instância; 
j) a revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados; 
2. Supremo Tribunal Federal 
 
9 
l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da 
autoridade de suas decisões; 
m) a execução de sentença nas causas de sua competência originária, 
facultada a delegação de atribuições para a prática de atos processuais; 
n) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou 
indiretamente interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do 
tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente 
interessados; 
o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e 
quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer 
outro tribunal; 
p) o pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade; 
q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadorafor atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara 
dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas 
Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, 
ou do próprio Supremo Tribunal Federal; 
r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho 
Nacional do Ministério Público; 
 
• Competência para julgar recursos ordinários: nestes casos, previstos no inciso II 
do artigo 102 da Constituição Federal, o Supremo Tribunal Federal poderá apreciar 
recursos, sobre matéria de fato e de direito, em relação a julgados anteriormente 
proferidos por outros órgãos do Poder Judiciário. 
 
Constituição Federal 
Artigo 102 [...] 
II - julgar, em recurso ordinário: 
a) o "habeas-corpus", o mandado de segurança, o "habeas-data" e o mandado 
de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se 
denegatória a decisão; 
b) o crime político; 
 
• Competência para julgar recursos extraordinários: neste caso, o Supremo 
Tribunal Federal irá apreciar questões constitucionais em relação a decisões 
anteriormente decididas por outros órgãos do Poder Judiciário. 
Constituição Federal 
Artigo 102 [...] 
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou 
última instância, quando a decisão recorrida: 
a) contrariar dispositivo desta Constituição; 
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; 
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta 
Constituição. 
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. 
 
 
10 
 
U n i d a d e : O r g a n i z a ç ã o J u d i c i á r i a 
Nesse recurso, visando evitar que o Supremo tenha que se manifestar em questões 
banais e de pequena importância social, foi estabelecida a necessidade de ser demonstrada a 
repercussão geral das questões constitucionais discutidas no processo. 
Também pode esse tribunal editar as chamadas súmulas vinculantes. 
As súmulas representam o entendimento do tribunal que as editou sobre determinada 
matéria. Elas nunca vincularam as instâncias inferiores, contudo, nas súmulas vinculantes a 
situação é diferente, pois elas tornam obrigatório o acatamento da interpretação dada pelo 
Supremo Tribunal Federal para a questão que é objeto de seu texto. 
 
Constituição Federal 
Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, 
mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões 
sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação 
na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do 
Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas 
federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou 
cancelamento, na forma estabelecida em lei. [...] 
 
 
Note que, além das súmulas vinculantes, o Supremo Tribunal Federal também edita 
súmulas normais, ou seja, aquelas não vinculantes. 
 
 
 
 
O Conselho Nacional de Justiça foi criado pela Emenda Constitucional n.º 45/2004. 
Ele não é propriamente um órgão jurisdicional, mas sim um órgão responsável pelo controle 
externo do Poder Judiciário. Esse controle externo não se destina a rever decisões judiciais, 
mas sim o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do 
cumprimento dos deveres funcionais dos juízes. 
Ele é composto por quinze membros, com idades entre 35 e 65 anos, nomeados pelo 
Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado 
Federal, com mandato de dois anos, sendo admitida uma única recondução. 
Esses quinze membros do Conselho são nove magistrados, entre eles um Ministro do 
Supremo Tribunal Federal, que preside esse órgão, e um Ministro do Superior Tribunal de 
Justiça, que atua na função de Ministro-Corregedor. Além deles, há dois membros do 
Ministério Público (um do Ministério Público da União e outro do Ministério Público Estadual), 
dois advogados e dois cidadãos (um indicado pela Câmara dos Deputados e outro pelo 
Senado Federal). 
3. Conselho Nacional de Justiça 
 
11 
 
 
 
A competência da Justiça Comum é determinada de forma residual, ou seja, ela irá 
processar e julgar as causas que não estejam sob a competência da Justiça Especial 
(trabalhista, eleitoral e militar). 
Ela existe tanto na esfera federal como na estadual, sendo seu principal tribunal o 
Superior Tribunal de Justiça. 
 
4.1 Superior Tribunal de Justiça 
 
O Superior Tribunal de Justiça, segundo a Constituição Federal, é composto por, no 
mínimo, trinta e três Ministros, que são nomeados pelo Presidente da República - dentre 
brasileiros natos ou naturalizados, com idade entre 35 e 65 anos, de notável saber jurídico e 
reputação ilibada - depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal. 
A competência do Superior Tribunal de Justiça pode ser agrupada em três classes: 
• Competência originária: para decidir as questões elencadas no inciso I do artigo 
105 da Constituição Federal. 
 
Constituição Federal 
Artigo 105 Compete ao Superior Tribunal de Justiça: 
I - processar e julgar, originariamente: 
a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, 
nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de 
Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas 
dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos 
Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou 
Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que 
oficiem perante tribunais; 
b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de 
Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do 
próprio Tribunal; 
c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas 
mencionadas na alínea "a", ou quando o coator for tribunal sujeito à sua 
jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da 
Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; 
d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto 
no art. 102, I, "o", bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e 
entre juízes vinculados a tribunais diversos; 
e) as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados; 
4. Justiça Comum 
 
12 
 
U n i d a d e : O r g a n i z a ç ã o J u d i c i á r i a 
f) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da 
autoridade de suas decisões; 
g) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da 
União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de 
outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União; 
h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora 
for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração 
direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal 
Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do 
Trabalho e da Justiça Federal; 
i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às 
cartas rogatórias; 
 
Precisamos destacar, dentre as competências originárias, as seguintes: 
 O Superior Tribunal de Justiça possui competência para decidir questões penais; 
 
 Ele tem importante participação em atos de cooperação com as jurisdições 
estrangeiras, pois é competente para homologação de sentenças estrangeiras e a 
concessão de exequatur às cartas rogatórias; 
 
 A Emenda Constitucional n.º 45/2004 criou o chamado Incidente de Deslocamento 
de Competência, que se destina a deslocar a competência da justiça comum estadual 
para a justiça comum federal quando houver uma grave violação de direitoshumanos. 
Esse incidente tem a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes 
de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte. 
 
 
• Competência para julgar recursos ordinários: em relação aos processos 
mencionados no inciso II do artigo 105 da Constituição Federal. 
 
Constituição Federal 
Artigo 105 [...] 
II - julgar, em recurso ordinário: 
a) os "habeas-corpus" decididos em única ou última instância pelos Tribunais 
Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e 
Territórios, quando a decisão for denegatória; 
b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais 
Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e 
Territórios, quando denegatória a decisão; 
c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo 
internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou 
domiciliada no País; 
 
 
 
13 
• Competência para julgar recursos especiais – com essa competência, esse 
tribunal terá a importante função de harmonizar a aplicação da legislação federal pelos 
tribunais quando houver divergência de interpretação de lei federal, em especial, por 
Tribunais de Justiça e Tribunais Regionais Federais. A ideia é a de diminuir a 
divergências e até mesmo os antagonismos que determinados dispositivos legais 
chegam a suscitar. 
 
Constituição Federal 
Artigo 105 [...] 
III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última 
instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, 
do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida: 
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; 
b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; 
c) der à lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro 
tribunal. 
 
 
4.1.1 Justiça Federal 
 
A Justiça Comum Federal é composta por Tribunais Regionais Federais (em segunda 
instância) e pelos Juízes Federais (em primeira instância). 
Há, em nosso país, cinco desses tribunais: 
 
• TRF da 1ª Região: está instalado em Brasília, tem competência para julgar as 
causas do Distrito Federal, de toda a Região Norte, de toda a região Centro-Oeste, 
exceto Mato Grosso do Sul, mais os Estados do Maranhão, Piauí, Bahia e Minas 
Gerais. 
• TRF da 2ª Região: com sede no Rio de Janeiro, julga causas oriundas desse 
Estado e do Espírito Santo. 
• TRF da 3ª Região: sediado em São Paulo, julga as causas desse Estado e do 
Mato Grosso do Sul. 
• TRF da 4ª Região: sediado em Porto Alegre, julga as causas afetas à Região Sul. 
• TRF da 5ª Região: sediado em Recife, julga as causas referentes aos Estados de 
Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. 
 
 
 
 
14 
 
U n i d a d e : O r g a n i z a ç ã o J u d i c i á r i a 
Cada um desses tribunais é formado, no mínimo, de sete Desembargadores 
Federais, cuja competência está descrita no artigo 108 da Constituição Federal. 
 
Constituição Federal 
Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais: 
I - processar e julgar, originariamente: 
a) os juízes federais da área de sua jurisdição, acrescentados os da Justiça 
Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e 
os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da 
Justiça Eleitoral; 
b) as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes 
federais da região; 
c) os mandados de segurança e os "habeas data" contra ato do próprio 
Tribunal ou de juiz federal; 
d) os "habeas-corpus", quando a autoridade coatora for juiz federal; 
e) os conflitos de competência entre juízes federais vinculados ao Tribunal; 
II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos 
juízes estaduais no exercício da competência federal da área de sua jurisdição. 
 
Como pode ser observado na leitura do mencionado artigo da Constituição Federal, 
esses tribunais possuem competência originária para algumas lides (inciso I) e 
competênca recursal (inciso II), sendo que esta última se refere à apreciação de recursos de 
decisões proferidas, em primeira instância, pelos juízes federais e por juízes estaduais que 
estejam no exercício de competência própria da Justiça Federal. 
Em primeira instância, na Justiça Comum Federal, atuam os juízes federais, cuja 
competência é definida no artigo 109 da Constituição Federal. 
Constituição Federal 
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: 
I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal 
forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, 
exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça 
Eleitoral e à Justiça do Trabalho; 
II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município 
ou pessoa domiciliada ou residente no País; 
III - as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado 
estrangeiro ou organismo internacional; 
IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, 
serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas 
públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça 
Militar e da Justiça Eleitoral; 
V - os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, 
iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no 
estrangeiro, ou reciprocamente; 
V-A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo; 
 
15 
VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por 
lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira; 
VII - os "habeas-corpus", em matéria criminal de sua competência ou quando 
o constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente 
sujeitos a outra jurisdição; 
VIII - os mandados de segurança e os "habeas data" contra ato de autoridade 
federal, excetuados os casos de competência dos tribunais federais; 
IX - os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a 
competência da Justiça Militar; 
X - os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução 
de carta rogatória, após o "exequatur", e de sentença estrangeira, após a 
homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva 
opção, e à naturalização; 
XI - a disputa sobre direitos indígenas. 
 
Precisamos destacar que, na primeira instância da Justiça Federal, além das Varas 
Criminais e Cíveis, há outras duas estruturas diferenciadas: 
 o Tribunal do Júri: que atua em primeira instância e tem competência para processar e 
julgar os crimes dolosos contra a vida. 
 o Juizado Especial Civil e Criminal. 
 
 
4.1.2 Justiça Estadual 
 
Antes de qualquer coisa, devemos observar que a Justiça Comum Estadual possui 
competência residual, ou seja, ela irá processar e julgar aquelas causas que não são da 
competência da Justiça Especializada (Eleitoral, Trabalhista e Militar da União) bem como não 
são da Justiça Comum Federal. 
Ela é a justiça comum por excelência, e, nela, vamos encontrar um ramo especializado: 
a Justiça Militar Estadual. 
 
4.1.2.1 Justiça Comum Estadual 
 
O órgão máximo da Justiça Estadual é o Tribunal de Justiça, no qual os magistrados são 
chamados de Desembargadores. 
Dentre outras funções, cabe ao Tribunal de Justiça julgar, originariamente, as ações de controle 
concentrado de constitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da 
Constituição Estadual. 
Em sua função recursal, cabe ao Tribunal de Justiça julgar os recursos impetrados em razão das 
decisões proferidas pela primeira instância, a qual é composta pelos Juízes de Direito. 
Tal como ocorre com a JustiçaComum Federal, na Justiça Comum Estadual, também existem 
o Tribunal do Júri e o Juizado Especial Civil e Criminal. 
 
16 
 
U n i d a d e : O r g a n i z a ç ã o J u d i c i á r i a 
4.1.2.2 Justiça Militar Estadual 
 
Ela é composta, na primeira instância, pelos Juízes de Direito e por órgãos colegiados 
denominados Conselhos de Justiça. 
Os recursos das decisões desses órgãos de primeiro grau são encaminhados ao 
Tribunal de Justiça daquele Estado, contudo podem ser criados os Tribunais de Justiça Militar 
Estadual. Para tanto devem estar presentes os seguintes requisitos: 
 esse órgão deve ser criado por lei estadual de iniciativa do Tribunal de Justiça; 
 o efetivo da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar no Estado deve ser 
superior a vinte mil integrantes. 
 
Atualmente somente os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul 
possuem Tribunal de Justiça Militar; nos demais Estados, como vimos, os recursos são 
julgados pelos Tribunais de Justiça. 
A competência da Justiça Militar Estadual é estabelecida para: 
• Processar e julgar crimes militares praticados por militares dos Estados, ou seja, 
policiais militares e bombeiros militares. Estão excluídos dessa competência os crimes 
dolosos contra a vida, se as vítimas forem civis, hipótese em que o processo e 
julgamento caberá ao Tribunal do Júri. 
 
• Processar e julgar ações judiciais contra atos disciplinares militares, ou seja, a Justiça 
Militar Estadual possui competência cível. 
 
 
 
 
 
5.1 Justiça Eleitoral 
 
A característica mais marcante da Justiça Eleitoral é a de que ela é composta por 
magistrados que estão em outros ramos do Poder Judiciário e de advogados que, somente 
temporariamente, fazem parte de seus quadros. 
 
Os órgãos da Justiça Eleitoral são: 
• Tribunal Superior Eleitoral; 
• Tribunais Regionais Eleitorais; 
• Juízes Eleitorais e Juntas Eleitorais. 
5. Justiça Especial 
 
17 
O Tribunal Superior Eleitoral é composto por, no mínimo, sete Ministros, composição 
mínima que é a utilizada atualmente. 
 
Esses magistrados são escolhidos da seguinte forma: 
 O Supremo Tribunal Federal reúne-se e, pelo voto secreto, elege três de seus membros 
para, cumulativamente, exercerem as funções de Ministros do Tribunal. Um deles 
exerce a função de Presidente e outro, a de Vice-Presidente do tribunal. 
 O Superior Tribunal de Justiça, igualmente pelo voto secreto, elege dois de seus 
membros, sendo que um deles será o Corregedor Eleitoral. 
 Fechando a composição desse tribunal, o Presidente da República nomeia dois dos 
Ministros, dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, 
indicados pelo Supremo Tribunal Federal. 
 
Cada Estado e o Distrito Federal possuem um Tribunal Regional Eleitoral instalado em 
sua Capital, cuja composição é a seguinte: 
 Membros do Tribunal de Justiça daquele Estado reúnem-se e, por meio de votação 
secreta, elegem dois Desembargados e dois Juízes de Direito para atuarem nesse órgão. 
Um Desembargador será o Presidente e o outro, o Vice-Presidente do Tribunal. 
 Se o Estado for sede de Tribunal Regional Federal, um de seus componentes será 
escolhido para integrar o Tribunal Regional Eleitoral daquele Estado. Contudo, se o 
Estado não for sede de Tribunal Regional Federal, será escolhido um Juiz Federal para 
participar de sua composição. 
 Fechando a composição, o Presidente da República nomeará dois juízes dentre seis 
advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de 
Justiça. 
 
Os membros do Tribunal Superior Eleitoral e dos Tibunais Regionais Eleitorais, salvo 
motivo justificado, servirão a esses tribunais por dois anos. Terminado esse prazo, serão 
substituídos por outros, respeitadas as mesmas regras de escolha que acabamos de ver. 
Nenhum deles poderá servir por mais de dois biênios consecutivos. 
Interessante notar que os advogados que foram escolhidos para integrar o Tribunal 
Superior Eleitoral e os Tribunais Regionais Eleitorais voltam a ser advogados ao final desse 
período de dois anos. 
Em primeira instância, na Justiça Eleitoral, atuam os Juízes Eleitorais. Esses 
magistrados são Juízes de Direito que acumulam, em suas comarcas, essa função. 
 
 
 
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U n i d a d e : O r g a n i z a ç ã o J u d i c i á r i a 
 
 
É importante destacar que a Justiça Eleitoral, além de competência cível 
(trata, dentre outras questões, de impugnação de candidaturas, propaganda 
política etc.), também apura crimes eleitorais. 
 
 
5.2 Justiça do Trabalho 
 
A Justiça do Trabalho é composta pelo Tribunal Superior do Trabalho, pelos Tribunais 
Regionais do Trabalho e pelos Juízes do Trabalho. 
O Tribunal Superior do Trabalho tem por principal função uniformizar a jurisprudência 
trabalhista. Para tanto, julga recursos de revista, recursos ordinários e agravos de instrumento 
contra decisões de Tribunais Regionais do Trabalho e dissídios coletivos de categorias 
organizadas em nível nacional, além de mandados de segurança, embargos opostos a suas 
decisões e ações rescisórias. 
Na segunda instância da Justiça do Trabalho, há vinte e quatro Tribunais Regionais do 
Trabalho, os quais julgam recursos ordinários contra decisões de Varas do Trabalho, ações 
originárias (dissídios coletivos de categorias de sua área de jurisdição), ações rescisórias de 
decisões suas ou das Varas e os mandados de segurança contra atos de seus juízes. 
Na primeira instância, temos os Juízes do Trabalho, que atuam nas Varas do 
Trabalho, cuja competência é a de julgar os dissídios individuais. 
Nas comarcas em que não há vara da Justiça do Trabalho, os Juízes de Direito 
recebem a competência para julgar os dissídios, sendo que os recursos são encaminhados ao 
Tribunal Regional do Trabalho da região. 
Deve ser observado que a Justiça do Trabalho não possui competência penal. 
 
5.3 Justiça Militar Federal 
 
Esse ramo do Poder Judiciário é composto pelo Superior Tribunal Militar, pelos 
Tribunais e Juízes Militares. 
A Constituição Federal fala de Tribunais Militares, contudo eles não existem, 
atualmente, na estrutura da Justiça Militar da União. Dessa forma, nesse ramo da justiça 
especializada, temos somente duas instâncias: a primeira, composta pelos Conselhos de 
Justiça, e a segunda, composta pelo Superior Tribunal Militar. 
O Superior Tribunal Militar é composto de quinze ministros vitalícios, nomeados pelo 
Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal. 
 
19 
Na primeira instância da Justiça Militar da União, temos os Conselhos de Justiça, que 
são formados por um Juiz Auditor e quatro Oficiais das Forças Armadas, que são sorteados, 
levando em consideração o posto ou graduação do réu no processo. 
A Constituição Federal define que a Justiça Militar da União é competente para 
processar e julgar os crimes militares definidos em lei. Esses crimes são definidos no Código 
Penal Militar (Decreto-lei n.º 1.001/69), e o processo na Justiça Militar é regido pelo Código 
de Processo Penal Militar (Decreto-lei 1.002/69). 
Alguns dos crimes previstos no Código Penal Militar podem ser praticados por civis; 
dessa forma, a Justiça Militar da União pode julgá-los. 
A Justiça Militar da União somente possui jurisdição penal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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U n i d a d e : O r g a n i z a ç ã o J u d i c i á r i a 
 
 
 
 
 
 
Nesta Unidade, entre outros assuntos, conhecemos o Conselho Nacional de Justiça. 
Há também outro órgão semelhante a esse voltado ao controle externo do Ministério 
Público, o Conselho Nacional do Ministério Público. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Material Complementar 
Explore 
Para conhecer umpouco mais sobre esses Conselhos, visite os seguintes sites na rede 
mundial de computadores: 
− Conselho Nacional de Justiça: http://www.cnj.jus.br/ 
− Conselho Nacional do Ministério Público: http://www.cnmp.gov.br 
 
 
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Anotações 
 
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U n i d a d e : O r g a n i z a ç ã o J u d i c i á r i a 
 
 
 
 
CINTRA, A., GRINOVER, A., & DINAMARCO, C. (2012). Teoria geral do processo. 28. 
ed. São Paulo: Malheiros. 
 
GRECO FILHO, V. (2010). Direito processual civil brasileiro. v 1. 22. ed. São Paulo: 
Saraiva. 
 
MONTENEGRO FILHO, M. (2010). Curso de direito processual civil: teoria geral do 
processo e processo de conhecimento. v 1. 6. ed. São Paulo: Atlas. 
 
MORAES, A. (2005). Direito constitucional. 18.ed. São Paulo: Atlas. 
 
SANTOS, M. (2010). Primeiras linhas de direito processual civil. v 1. 27. ed. São 
Paulo: Saraiva. 
 
Referências 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	4.1 Superior Tribunal de Justiça
	4.1.1 Justiça Federal 
	4.1.2 Justiça Estadual
	4.1.2.1 Justiça Comum Estadual
	4.1.2.2 Justiça Militar Estadual
	5.1 Justiça Eleitoral
	5.2 Justiça do Trabalho
	5.3 Justiça Militar Federal

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