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1 Matemática Discreta Aula nº 3 Francisco Restivo 2006-03-09 2 Equivalência lógica Duas proposições são logicamente equivalentes se tiverem o mesmo valor lógico para todas as combinações de valores dos seus componentes Implicação lógica Uma proposição P implica uma proposição Q se sempre que P for verdadeira Q também o for ¬p Ú ¬q º ¬(p Ù q) (¬p Ú ¬q) « ¬(p Ù q) é uma tautologia q + (p Ú q) q ® (p Ú q) é uma tautologia 2 3 Equivalências lógicas importantes (1) Idempotência p Ù p º p p Ú p º p Comutatividade p Ù q º q Ù p p Ú q º q Ú p (também para Ú) p « q º q « p Associatividade (p Ù q) Ù r º p Ù (q Ù r) (p Ú q) Ú r º p Ú (q Ú r) (também para Ú) (p « q) « r º p « (q « r) 4 Equivalências lógicas importantes (2) Absorção p Ù (p Ú q) º p p Ú (p Ù q) º p Distributividade p Ù (q Ú r) º (p Ù q) Ú (p Ù r) p Ú (q Ù r) º (p Ú q) Ù (p Ú r) Leis de de Morgan ¬(p Ú q) º ¬p Ù ¬q ¬(p Ù q) º ¬p Ú ¬q Involução ¬(¬p) º p 3 5 Equivalências lógicas importantes (3) Identidade p Ú f º p p Ù v º p p Ú v º v p Ù f º f Complemento p Ú ¬p º v p Ù ¬p º f ¬f º v ¬v º f Substituição Pode-se substituir uma proposição por outra logicamente equivalente Dualidade (Ù, Ú, v, f) Û (Ú, Ù, f, v) 6 Condicionais (p ® q) Proposição contrária: q ® p Proposição inversa: ¬p ® ¬q Proposição contrapositiva: ¬q ® ¬p Uma proposição condicional e a sua contrapositiva são logicamente equivalentes A contrária e a inversa de uma proposição condicional são logicamente equivalentes 4 7 Exemplo: Mostrar que (¬p Ù q) Ú ¬(p Ú q) º ¬p (¬p Ù q) Ú ¬(p Ú q) º (¬p Ù q) Ú (¬p Ù ¬q) (de Morgan) º ¬p Ù (q Ú ¬q) (Distributividade) º ¬p Ù t (Complemento) º ¬p (Identidade) Outro exemplo: Se o Deco joga então Portugal é campeão. Contrária: Se Portugal é campeão então o Deco joga. Inversa: Se o Deco não joga então Portugal não é campeão. Contrapositiva: Se Portugal não é campeão então o Deco não joga. Quais são as proposições logicamente equivalentes? Proposição dual? p Ù (q Ú ¬p) º p Ù q 8 Argumentos: Um argumento é constituído por um conjunto de proposições, chamadas premissas, e por uma outra proposição, chamada conclusão. Um argumento é válido se a conclusão é uma consequência lógica da conjunção das premissas: P1 Ù P2 Ù P3 Ù ... + Q (P1 Ù P2 Ù P3 Ù ...) ® Q é um tautologia. p: o cão morde o gato q: o gato não gosta do cão P1: p ® q P2: p Q: q É válido?
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