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P. TRABALHO (apontamentos).pdf

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1. PROPÓSITO
→ Foi criado para instrumentalizar o direito material lesionado.
Ex: 
|_______________________________________________________________________|
 ingresso com uma reclamação trabalhista → através de um “processo”
• Juiz julgará procedente ou improcedente.
• EXCEÇÃO: o juiz pode nem apreciar o mérito do processo, por acaso de um vício
processual, alegado por alguma das partes ou alega de ofício, extinguindo sem
resolução de mérito.
→ O Processo do Trabalho não é um fim em si mesmo: ele nasceu para instrumentalizar
o direito trabalhista lesionado.
→ Ele nasceu para instrumentalizar o direito trabalhisra lesionado através de uma
sentença.
• CARACTERÍSTICAS
→ Princípio da imparcalidade;
• DPC: ideia de que as partes são iguais. 
• DPT: ideia de que as partes são desiguais, em alguns pontos há uma diferença em
relação do DPC.
→ 1ª diferença: a celeridade no processo, por se tratar de ser natureza alimentar.
→ CLT: fonte de referência. A princípio, em execução. Em omissão aplica-se:
• LEF (Lei de Execução Fiscal): usada para a execução trabalhista;
• CPC: em caso de omissão;
→ O recurso é um prolongamento da ação.
→ .Princípio da motivação das decisões. *
2. PRINCÍPIOS
2.1 CONCEITO (princípio): é considerado o substrato axiológico que compõe o
ordenamento jurídico, auxiliando na criação, interpretação e aplicação da norma
jurídica trabalhista.
2.2 DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO: possibilidade de se recorrer para uma
instância superior.
→ CURIOSIDADE: 
• DGJ como princípio: 5º, CF: na seara trabalhista, não há o que se falar em duplo
P. TRABALHO II (Unidade 01)
Recursos Trabalhistas
Funcionário que tem horas extras acumuladas → não as recebe devidamente
Não contesta com medo de perder o emprego → 
quando ele é rescionado, não recebe o pagamento das mesmas
grau de jurisdição; é uma regra de julgamento que existe em determinadas
situações: não é uma regra absoluta.
• EXCEÇÃO: dissídio de alçada. (art. 2º, pgf. 4º, lei 5.584).
2.3 TAXATIVIDADE: cabível somente os recursos previstos em lei.
a) R.O: 895, CLT (equivale à apelação no DPC);
b) R. Revista: 896, CLT (equivale ao recurso especial no DPC – recurso de natureza
técnica;
c) Agravo:
• de instrumento: 897, CLT;
• de petição: 897, CLT → somente utilizado para execução;
d) Embargos de declaração: 897 – A, CLT;
e) Embargos:
• de divergência: 894, CLT → julgado pelo SDC;
• infringentes: 894, I, “a”, CLT;
f) Pedido de revisão: possibilidade de impugnar o valor da causa; direcionado ao
Presidente do TRT. (art. 2º, pgf. 1º, lei 5.584).
2.4 UNIRRECORRIBILIDADE: cada decisão é cabível somente a interposição de 1
recurso.
2.5 FUNGIBILIDADE: aceita-se o recurso errado no lugar do certo, obedecendo os
requisitos necessários:
• inexistência de erro grosseiro ou má – fé: interpor um recurso totalmente diferente
daquele que a lei estabelece.
• má – fé: uso de um recurso manifestamente protelatório.
• existência de dúvida objetiva: ocorre quando a parte não interpõe recurso correto
por existir dúvida ou controvérsia na doutrina, jurisprudência sobre o cabimento do
recurso.
• interposição do recurso errado no prazo do certo: cumprir o prazo.
→ Também chamado de princípio da conversibilidade. *
2.6 PROIBIÇÃO DA NÃO REFORMATIO IN PEJUS: ao julgar o recurso da parte, o
tribunal não poderá piorar a situação do recorrente, não podendo desta forma
apreciar matérias que não foram delimitadas no pedido.
2.7 DISPOSITIVO: nenhum juiz prestará tutela jurisdicional a não ser por
provocação da parte. 
2.8 VARIABILIDADE: a possibilidade de variar os recursos interpostos dentro do
prazo recursal. Não aplicabilidade no DPT. * 
2.9 DIALETICIDADE: a parte ao interpor o recurso deverá fundamentar seu
inconformismo com a decisão que pretende reformar.
→ Também chamado de princípio da discursividade. *
3. REMESSA NECESSÁRIA (duplo grau de jurisdição obrigatório/recurso de
ofício): ocorre quando a Fazenda Pública está em juízo e geralmente é ré.
• 37, CF;
• Quando condenada total ou parcialmente, deve o juiz prolator da decisão remetê-
los de ofício à instância superior, para que a sentença passe a ter validade.
• NATUREZA JURÍDICA: condição de eficácia da sentença/validade da sentença de
1º grau.
• Somente se a condenação for superior a 60 salários minímos.
• PROIBIÇÃO DA NÃO REFORMATIO IN PEJUS: também não é aplicada à FP,
salvo se for matéria de ordem pública, o próprio juiz reconhece de ofício.
4. RECURSO E DIREITO INTERTEMPORAL: a lei que irá ser aplicada diante do
recurso a ser interposto.
→ POSSIBILIDADES:
• a lei em vigor na data de início da ação trabalhista?
• a lei em vigor na data do início do processo de conhecimento ?
• a lei em vigor na data do 1º dia de obrigação de praticar o ato ?
→ A 3ª possibilidade é a aplicação correta.
• Aplicação do art. 6º da LINDB: a lei em vigor tem efeito imediato e geral.
• TEORIA DO ISOLAMENTO DOS ATOS PROCESSUAIS: o processo não é um ato
único, onde cada ato que o constitui é independente, praticado de acordo com a lei
vigente e o ato a ser praticado. 
 
→ → 
 
• ATO DE INTERPOSIÇÃO:
→ PRAZO: 15 dias.
Obs: o prazo não retroage, nem para benefício do empregado. 
5. DECISÕES IRRECORRÍVEIS: como regra, não serão passíveis de nova
discussão, de recurso.
a) decisões interlocutórias: no DPT, elas são irrecorríveis.
• É uma decisão do juiz onde impede o curso no normal do processo.
• Ela não é absolutamente irrecorrível, mas não de imediato.
• Protesto dos autos: costume judicial entendido como válido. *
• EXCEÇÃO: súmula 214, TST.
b) despacho: mera manifestação do juiz sem conteúdo decisório no processo.
• EM REGRA, não cabe recurso, porém, se previsto no regimento do Tribunal,
poderá ser impugnada através da correição parcial (ato utilizado contra a conduta
do juiz).
→ Ex: despacho para tumultuar o curso do processo (correição parcial)
c) dissídios de alçada: 2º, pgf. 4º, lei 5.584/70.
• Também chamado de rito sumário/rito de alçada.
• Utilizado para as causas de até 2 salários minímos.
• Não existe o duplo grau de jurisdição, e da decisão de 1º grau em regra não cabe
recurso, salvo se violar a CF, cabendo R. Extraordinário direto pro STF.
Sentença
Lei alterando o
prazo do recurso.
Ex: R.O (15 dias) 
Publicação:
03.08
6. PRESSUPOSTOS RECURSAIS
• Também chamados de requisitos do recurso;
• São requisitos para a validade do recurso, necessários para que o recurso seja
admitido e conhecido.
• Quando admitido, o recurso passa por 2 juízos de admissibilidade: 1 na instância a
quo (aquela no qual ataca – se a decisão), e o 2 na instância ad quem (para quem
se irá recorrer).
 1º juízo: admite ou não
 2º juízo: conhece ou não
→ Porque as instâncias não se vinculam. Os 2 juízos de admissibilidade são
independentes.
6.1 PRESSUPOSTOS: OBJETIVOS: relacionados à vícios na decisão. Ex:
incapacidade / falta de interesse.
→ São voltados a quem está recorrendo, mas não só a quem está recorrendo, o próprio
recurso possui vícios que o impedem de ser apropriado.
a) legitimidade: parte vencida, 3º interessado e prejudicado (que demonstre interesse
jurídico / como se fosse litisconsórcio) e o MPT.
b) capacidade: é quando você está apto para exercer seus direitos em pleno exercício.
c) interesse: utilidade + necessidade. O interesse se dá quando a parte possui a
necessidade de ver a decisão ser reapreciada por instância superior, tendo ganhado ou
perdido.
6.2 PRESSUPOSTOS: SUBJETIVOS: vícios que nascem do próprio ato de
recorrer pela inobservância de formalidades previstas em lei. São fatores
externos ao recurso.
a) cabimento: se dá quando o ato atacado é recorrível e a parte utilizao meio adequado
para impugnar a decisão.
b) preparo: relativo às despesas do processo.
c) custas: natureza de taxa. É o custo que aquele processo irá ao longo do tempo ao
Estado, onde será repassado às partes interessadas, mas não de forma integral.
→ corresponde à 2% da sentença ou $ 10,64. 
→ pagas no prazo recursal. *
d) depósito recursal: natureza de execução (garantia). 
OBS: a sociedade de economia mista, apesar de ser criada por lei, ela tem a mesma
natureza das empresas privadas em relação à questão processual, contratação de
empregados..
→ Portanto, sociedade de economia mista recolhe custas.
→ As empresas públicas, igualmente às sociedades de economia mista, também recolhe
custas processuais.
• EXCEÇÃO: CORREIOS → regulamentado por um decreto – lei de D. Pedro I.
• Atividade reconhecida como monopólio da União: exclusivo a ele.
• STF (posicionamento): entendeu que esse DL foi recepcionado pela CF/88.
• Logo, os CORREIOS são equiparados à Fazenda Pública, quando em juízo
(prazos dobrados, sem recolhimento recursal inicialmente, somente na fase de
execução, pagamento diferenciado de precatórios …) 
• OJ 247, II, SDI – I; 
e) depósito recursal: garantia de execução / evitar a interposição de recursos
protelatórios.
• ele é exigido para que o trabalhador tenha a segurança que aquela dívida, no final
do processo, será paga.
• Natureza garantidora. *
EX: R.Ordinário |________________________| R. Revista
 (interposição) (interposição)
→ Quando, inicialmente, na interposição do 1º recurso, no prazo recursal depositar o
valor total da condenação, não é mais necessário um novo recolhimento do depósito
recursal, SALVO se houver acréscimo desse valor. 
• OBS: o depósito recursal somente é exigível nas sentenças condenatórias em
pecúnia (dinheiro). 
→ TODOS OS RECURSOS SÃO PASSÍVEIS DE DEPÓSITO RECURSAL? Não. Cabe
somente nos seguintes recursos:
• R. Ordinário;
• R. Revista;
• Agravo de instrumento; *
• Embargos para o TST;
• R. Extraordinário;
• R. Ordinário em ação rescisória;
→ QUEM QUE RECOLHE DEPÓSITO RECURSAL?
• Em regra, obrigação do empregador, se for condenado.
• O próprio comando da CLT demonstra isso: o valor é depositado na conta do
empregado.
→ FORMAS DE RECOLHIMENTO: IN 3/93
Ex: 
OBS:
• Caso não tenha uma conta: o empregador deve sair uma conta para isso;
• No caso de não haver relação de emprego: recolhimento na conta do juízo;
→ POSSIBILIDADES:
• Recolher o valor total da condenação;
• Utilizar a tabela do TST com os valores base. Cada vez que se interpor um recurso,
complementa-se o valor. 
• Uma vez recolhido o depósito recursal, por exemplo, de um R.O, nenhum recurso a
mais a ser interposto até o STF, não é necessário um novo recolhimento do dép.
Recursal.
• EXCEÇÃO: a não ser que a condenação tenha majorado o valor, aí sim recolhe-se
novamente o dép. recursal. 
→ AGRAVO DE INSTRUMENTO: valor diferenciado.
• 899, pgf 7º, CLT;
• Equivale a 50% do valor do depósito recursal do recurso que queira o interessado
destrancar;
→ Só se pode embargar a execução quando garanti-lá ou nomeando bens a penhora.
Ex: dép. Recursal R.O → esse valor não é do Estado, e sim do vencedor (o empregado
contra quem o empregador demanda).
• GFIP: guia que recolhe o FGTS.
→ 8% depositado na conta vinculada do empregado.
• empregado tem PIS;
• empregado doméstico tem NIT;
→ Existe isenção de recolhimento do dép recursal? Sim, somenta a massa falida é isenta.
F.P, D.F, MPT não recolhem inicialmente, mas recolhem em fase de execução.
→ Beneficiário da Justiça Gratuita é isento do dép recursal? O beneficiário da justiça
gratuita é isento do dép. recursal, em regra. 
• TST (posicionamento): Apesar da parte ser beneficiária da justiça gratuita, na
seara trabalhista deverá recolher o dép recursal tendo em vista que a finalidade
desse instrumento é garantir a execução.
→ E as relações de trabalho? Como são regidas?
• EC 45;
→ Estagiário, serviço autônomo, empreitada: como é o dép recursal nesse casos?
Igualmente aos demais.
• ÚNICA MUDANÇA: no quesito das custas, aplica-se a sucumbência recíproca –
igual ao processo civil – nas relações de emprego, quem sempre vai pagar é o
vencido, ainda que tenha sido vencido como parte pequena.
• Nas relações de trabalho, as custas sempre são divididas: se as partes, as 2, forem
vencedoras e vencidas, cada uma paga a sua responsabilidade.
• IN 27/05 – TST; 
• Se haver condenação solidária, e uma das empresas recorrerem, as demais não
são obrigadas a recolher o dép recursal também, já que se garantiu a execução.
• EXCEÇÃO: a não ser que uma delas recorra para pedir a exclusão da lide: aí se
recolhe novamente o dép recursal.
• Lide de empresa x empregado que não é funcionário daquela empresa: o
empregado, por conta da situação, não tem conta vinculada..
 → Nesse caso, abre-se uma conta em juízo para o recolhimento do dép recursal.
• Valor ínfimo: OJ 140 – SDI – I;
7. TEMPESTIVIDADE: o dever de recorrer com o recurso no prazo devido. Fora
disso, é intempestivo.
• 6º, lei 5.584/70;
7.1 PRAZOS: em regra, 8 dias.
7.2 PRAZOS DIFERENCIADOS:
• súmula 385, TST;
→ ERA extemporâneo;
→ Súmula cancelada; *
• 191, CPC;
• OJ 310 / SDI – I ;
8. REGULARIDADE FORMAL: quer dizer que o recurso deve ser fundamentado
devidamente.
• derivado do princípio da dialeticidade;
• A parte deve indicar os capítulos da decisão que deseja impugnar; as razões
recursais deverão ser delimitadas e justificadas.
8.1 REGULARIDADE DE REPRESENTAÇÃO: quer dizer que a parte quando
interpuser o recurso deverá estar devidamente representada através de
instrumento de procuração.
• PROCURAÇÃO:
a) ad judicia: apenas em juízo;
b) ad judicia et extra: tudo fora dele (juízo);
→ Na seara trabalhista: o recorrente pode se servir do jus postulandi ou devidamente
representado por advogado.
• JUS POSTULANDI: a parte sem advogado, onde é possível somente até o R.O;
• C/ADVOGADO: através de procuração, feita a sua juntada na P.I ou na
Recurso Ordinário / Recurso de Revista / Embargos
p/TST / Agravo de Instrumento / Agravo de Petição →
prazo: 8 dias.
Embargos de declaração: 5 dias
Recurso Extraordinário: 15 dias 
Pedido de revisão: 48 hrs
Recurso Adesivo: segue o prazo do
principal
contestação.
• REGRA: não cabe juntada de procuração no prazo recursal, SALVO havendo
mudança de advogados. 
• TST (posicionamento): o momento do anexo da procuração é com a P.I ou
contestação.
→ OBS: salvo na hipótese de mandado tácito, onde não cabe juntada de procuração.
• súmula 383, TST.
• Súmula 164, TST.

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