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APOSTILA RECURSO REVISTA

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OAB XIX EXAME – 2ª FASE 
Direito do Trabalho – Aula 13 
Aryanna Manfredini 
1 
I - TEORIA RECURSO DE REVISTA 
 
1. NATUREZA 
Os recursos classificam-se em recurso de natureza ordinária ou extraordinária, segundo tabela a seguir: 
 
RECURSOS DE NATUREZA ORDINÁRIA 
RECURSOS DE NATUREZA EXTRAOR-
DINÁRIA 
RO e agravo de petição 
RR, embargos ao TST e recurso extraordi-
nário. 
Objetivo: revisão da decisão. Objetivo: uniformização de jurisprudência. 
Matérias: fatos, provas e direito. 
Matérias: só matérias de direito (súmula 
126 do TST) 
 
Súmula 126, TST. Incabível o recurso de revista ou de embargos (CLT, artigos 896 e 894, “b”, CLT) para reexame de 
fatos e provas. 
Importante saber que o recurso de revista é cabível apenas em DISSÍDIOS INDIVIDUAIS DO TRABALHO. 
Cabe recurso de revista em duas hipóteses: 
1) de decisão do TRT em recurso ordinário; e 
2) de decisão do TRT em agravo de petição. 
O recurso de revista somente será cabível quando: a) a questão for exclusivamente de direito; b) se o recorrente 
estiver diante de uma das hipóteses específicas de cabimento de recurso de revista c) se a matéria estiver 
prequestionada. 
 
2. Hipóteses Específicas de Cabimento do Recurso de Revista 
O procedimento sumário é de única instância. Assim, de uma sentença neste procedimento não cabe recurso 
ordinário, recurso de revista ou embargos ao TST. Da sentença proferida neste procedimento é cabível recurso 
apenas se houver violação à Constituição Federal (art. 2º, § 4º, Lei nº 5.584/70). 
No procedimento sumaríssimo, o recurso de revista é oportuno quando o acórdão do TRT contrariar a 
Constituição Federal, súmula do TST, ou súmula vinculante do STF (art. 896, § 9º, CLT). Não é hipótese de 
cabimento de recurso de revista neste procedimento a contrariedade à orientação jurisprudencial (Súmula nº 442, 
TST). 
Recurso de revista na execução é cabível apenas quando houver ofensa literal e direta à Constituição da 
República (art. 896, § 2°, CLT e Súmula nº 266, TST). Entretanto, nas execuções fiscais e nas controvérsias da 
fase de execução que envolvam a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT) cabe recurso de revista por 
violação à lei federal, divergência jurisprudencial e ofensa à Constituição Federal (art. 896, § 10º, CLT). 
No procedimento ordinário, nos termos do art. 896 "a" e "c", da CLT, o recurso de revista é cabível nos seguintes 
casos: a) violação literal e direta à Constituição Federal; b) violação à lei federal; c) contrariedade à súmula do 
TST; d) contrariedade à orientação jurisprudencial do TST (OJ 219, SDI-1, do TST); e) contrariedade à súmula 
vinculante do STF; f) quando, na interpretação de lei federal, a decisão recorrida contrariar outro TRT (Pleno ou 
Turma) e g) quando o acórdão recorrido divergir, na interpretação de lei federal, de decisão da Seção de Dissídios 
Individuais do TST. 
A divergência jurisprudencial ocorre, por exemplo, quando: o TRT da 9ª região julga um caso hipotético, 
estabelecendo que não basta que as verbas rescisórias tenham sido depositadas no prazo previsto no art. 477, § 
6º, da CLT, para afastar a incidência da multa do art. 477, § 8º, da CLT, devendo a homologação da rescisão 
ocorrer também no prazo. Por outro lado, o TRT 4ª região julga que basta que o depósito das verbas rescisórias 
seja realizado no prazo para que a multa do 477, §8º, da CLT não tenha cabimento. Há, neste caso, uma 
divergência, uma vez que os tribunais interpretam o art. 477, §8º, da CLT de forma diversa. 
Caberá recurso de revista por divergência jurisprudencial entre TRTs, observadas as seguintes particularidades: 
a) quando o acórdão do TRT recorrido contrariar súmula de outro TRT ou tese jurídica prevalecente no âmbito 
deste tribunal, que não contrarie súmula, orientação jurisprudencial do TST ou súmula do STF. 
b) se não houver súmula de outro TRT ou tese jurídica prevalecente no âmbito deste tribunal, caberá recurso de 
revista quando o acórdão recorrido contrariar acórdão de outro TRT, desde que esta não esteja ultrapassada por 
súmula, orientação jurisprudencial do TST ou súmula do STF. 
Observe que havendo divergência no âmbito de um mesmo TRT, este deverá obrigatoriamente uniformizar seu 
entendimento, criando as súmulas regionais ou fixando a tese jurídica prevalecente no âmbito daquele tribunal a 
respeito do tema objeto da discussão, através dos incidentes de uniformização de jurisprudência (CLT, art. 896, § 
 
 
 
 
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OAB XIX EXAME – 2ª FASE 
Direito do Trabalho – Aula 13 
Aryanna Manfredini 
2 
4º). 
O quorum para o julgamento do referido incidente é definido pelo regimento interno do tribunal. Caso o incidente 
seja julgado por voto da maioria absoluta dos seus membros, será editada súmula a respeito da matéria objeto da 
votação (art. 479, CPC). Caso, entretanto, a votação ocorra por maioria simples será fixada a tese jurídica 
prevalecente para o caso concreto, mas esta não será objeto de súmula. 
É importante conhecer o trâmite do recurso de revista para compreender quem poderá determinar ao Tribunal 
Regional do Trabalho de origem que proceda a uniformização de sua jurisprudência, quando já interposto este 
recurso. Portanto, passa-se ao procedimento deste recurso. 
Uma vez interposto o recurso de revista, o mesmo é dirigido ao Presidente do TRT recorrido, que fará o primeiro 
juízo de admissibilidade. Uma vez que todos os pressupostos estejam presentes, o recurso será recebido e a 
parte ex-adversa será intimada para apresentar contrarrazões ao recurso de revista e, então, os autos serão 
remetidos ao TST. Neste Tribunal, o recurso será encaminhado ao relator, que fará o segundo juízo de 
admissibilidade. Caso também verifique que todos os pressupostos de admissibilidade estão presentes, o recurso 
será conhecido e encaminhado à turma para julgamento. 
Ao receber o recurso de revista para o primeiro juízo de admissibilidade, se o Presidente do Tribunal Regional 
constatar a divergência de entendimento no âmbito do mesmo TRT, determinará que se proceda a uniformização 
de sua jurisprudência, através do incidente de unformização de jurisprudência, mediante decisão irrecorrível, para 
que este TRT crie uma súmula regional a respeito da matéria objeto do recurso de revista ou fixe tese jurídica 
prevalecente a respeito da referida martéria (art. 896, §§ 4º e 5º, CLT). 
Depois de interposto o recurso de revista, se o presidente do TRT não determinar ao Tribunal a uniformização da 
jurisprudência, o relator, no TST, poderá fazê-lo se constatar a divergência interna no âmbito do TRT recorrido 
(art. 896, §§ 4º e 5º, CLT). 
Caso o relator não verifique a divergência (ou seja, a existência de decisões atuais e conflitantes no âmbito do 
mesmo Tribunal Regional do Trabalho sobre o tema objeto de recurso de revista) e, assim, não determine a 
uniformização de jurisprudência, a turma do TST poderá fazê-lo, determinando o retorno dos autos à Corte de 
origem, a fim de que proceda à uniformização da jurisprudência (art. 896, § 4º, CLT). 
A grande questão é: e depois de julgado o incidente de uniformização de jurisprudência, o que ocorrerá com o 
recurso ordinário já julgado se a decisão conflitar com súmula regional ou com a tese jurídica prevalecente no 
Tribunal Regional do Trabalho? Observe que o art. 894, § 4º, da CLT determina, no caso de divergência, o 
retorno dos autos à Corte de origem. Assim, após o julgamento do incidente a causa volta ao órgão julgador 
originário para novo julgamento. O TRT fica vinculado à decisão do incidente. A solução incorpora-se no 
julgamento do recurso ou da causa, como premissa inafastável". 
1
 
No mesmo sentido é o art. 3º, do Ato 491 da Presidência do TST, referendado pelo Órgão Especial do TST, que 
fixa os parâmetros procedimentais para dar efetividade à lei 13.015/14, que institui nova sistemática recursal noâmbito da JT. Observe-se: 
Art. 3º Para efeito de aplicação dos §§ 4º e 5º do artigo 896 da CLT, persistindo decisão conflitante com a 
jurisprudência já uniformizada do Tribunal Regional do Trabalho de origem, deverão os autos retornar à instância 
a quo para sua adequação à súmula regional ou à tese jurídica prevalecente no Tribunal Regional do Trabalho, 
desde que não conflitante com súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho. 
Caberá recurso de revista caso a nova decisão (agora em conformidade com a solução do conflito de 
competência) permaneça contrária à súmula de outro TRT ou, se não houver, seja contrária à tese jurídica 
prevalecente no âmbito deste outro tribunal ou, caso inexistentes qualquer das anteriores, seja divergente de 
acórdão de outro TRT ou, ainda: a) se contrariar súmula do TST; b) ou súmula vinculante do STF; c) ou orientação 
jurisprudencial do TST ou d) ou acórdão da Seção de Dissídios Individuais do TST. Caberá, portanto, novo 
recurso de revista, como explica o ministro Barros Levenhagem
2
. 
 No procedimento ordinário cabe, ainda, recurso de revista na hipótese do art. 896, "b", da CLT, ou seja, 
quando o acórdão recorrido der ao mesmo dispositivo de lei estadual, convenção coletiva de trabalho, acordo 
coletivo, sentença normativa ou regulamento empresarial de observância obrigatória em área territorial que 
exceda a jurisdição do Tribunal Regional prolator da decisão recorrida, interpretação divergente, na forma da 
alínea "a" do art. 896 da CLT. 
 Como exemplo, podemos citar um caso hipotético em que o TRT da 9ª região, ao julgar o recurso 
ordinário, interprete cláusula de acordo coletivo de trabalho de aplicação na área de jurisdição de mais de um TRT 
(TRT 9ª região e da 12ª região, por exemplo) de forma diversa da adotada pelo TRT da 12ª região. 
 
 Em casos como este, caberá recurso de revista se esta decisão recorrida contrariar súmula do TST, 
orientação jurisprudencial do TST, súmula vinculante do STF, acórdão da Seção de Dissídios Individuais, ou 
 
1
 MOREIRA, José Carlos. Comentários ao Código de Processo Civil. 12 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005. v. 5, p. 48 
2
https://consultortrabalhista.com/noticias/tst-presidente-explica-alteracoes-recursais-trazidas-pela-lei-n-13-01514/#ixzz3JPpg49N9 
 
 
 
 
 
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ainda: 
 
a) quando o acórdão do TRT recorrido contrariar súmula de outro TRT ou tese jurídica prevalecente no âmbito 
deste tribunal, que não contrarie súmula, orientação jurisprudencial do TST ou súmula do STF. 
b) se não houver súmula de outro TRT ou tese jurídica prevalecente no âmbito deste tribunal, caberá recurso de 
revista quando o acórdão recorrido contrariar acórdão de outro TRT, que não contrarie súmula, orientação 
jurisprudencial do TST ou súmula do STF. 
Ressalte-se quanto à divergência jurisprudencial os seguintes dispositivos: 
a) Sob pena de não conhecimento, é ônus da parte (art. 896, § 1º-A, CLT): 
I - indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia o prequestionamento da controvérsia objeto do 
recurso de revista; 
II - indicar, de forma explícita e fundamentada, contrariedade a dispositivo de lei, súmula ou orientação 
jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho que conflite com a decisão regional; 
 III - expor as razões do pedido de reforma, impugnando todos os fundamentos jurídicos da decisão recorrida, 
inclusive mediante demonstração analítica de cada dispositivo de lei, da Constituição Federal, de súmula ou 
orientação jurisprudencial cuja contrariedade aponte. 
b) A divergência apta a ensejar o recurso de revista deve ser atual, não se considerando como tal a ultrapassada 
por súmula do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, ou superada por iterativa e notória 
jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho (art. 896, § 7º, CLT). 
c) Quando o recurso fundar-se em dissenso de julgados, incumbe ao recorrente o ônus de produzir prova da 
divergência jurisprudencial, mediante certidão, cópia ou citação do repositório de jurisprudência, oficial ou 
credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em que houver sido publicada a decisão divergente, ou ainda pela 
reprodução de julgado disponível na internet, com indicação da respectiva fonte, mencionando, em qualquer caso, 
as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados (art. 896, § 8º, CLT). 
d) detalhes sobre a demonstração da divergência constam na súmula 337, do TST. Observe: 
Súmula 337, TST. 
I - Para comprovação da divergência justificadora do recurso, é necessário que o recorrente. 
a) Junte certidão ou cópia autenticada do acórdão paradigma ou cite a fonte ofcial ou o repositório autorizado em 
que foi publicado; e 
b) Transcreva, nas razões recursais, as ementas e/ou trechos dos acórdãos trazidos à configuração do dissídio, 
demonstrando o conflito de teses que justifique o conhecimento do recurso, ainda que os acórdãos já se encon-
trem nos autos ou venham a ser juntados com o recurso. 
II - A concessão de registro de publicação como repositório autorizado de jurisprudência do TST torna válidas 
todas as suas edições anteriores. 
III – A mera indicação da data de publicação, em fonte oficial, de aresto paradigma é inválida para comprovação 
de divergência jurisprudencial, nos termos do item I, “a”, desta súmula, quando a parte pretende demonstrar o 
conflito de teses mediante a transcrição de trechos que integram a fundamentação do acórdão divergente, uma 
vez que só se publicam o dispositivo e a ementa dos acódãos. 
I – válida para a comprovação da divergência jurisprudencial justificadora do recurso a indicação de aresto 
extraído de repositório oficial na internet, desde que o recorrente: 
a) transcreva o trecho divergente; 
b) aponte o sítio de onde foi extraído; e 
c) decline o número do processo, o órgão prolator do acórdão e a data da respectiva publicação no Diário Ele-
tr nico da Justiça do Trabalho. 
 Quando o recurso tempestivo contiver defeito formal que não se repute grave, o Tribunal Superior do 
Trabalho poderá desconsiderar o vício ou mandar saná-lo, julgando o mérito (art. 896, § 11, CLT) 
Da decisão denegatória caberá agravo, no prazo de 8 (oito) dias (art. 896, § 12, CLT). 
3. Prequestionamento 
O prequestionamento é pressuposto do recurso de revista, assim como dos demais recursos de natureza 
extraordinária. A matéria estará prequestionada quando houver sido tratada no acórdão impugnado (Súmula nº 
297, I, TST), ou seja, o TST só conhecerá o recurso se houver manifestação explícita do TRT no acórdão sobre a 
discussão abordada no recurso de revista, inclusive quanto à matéria de ordem pública (OJ 62, SDI-I, TST). 
Contanto que o TRT não se pronuncie quanto à matéria impugnada, deverão ser opostos embargos de declaração 
com o objetivo de que se manifeste a respeito de tal matéria, sob pena de preclusão (Súmulas nº 297, II, e 184, 
TST). 
Entretanto, se apesar de opostos embargos de declaração, o Tribunal não se manifestar em relação à matéria 
impugnada, ainda assim ela será considerada prequestionada (Súmula nº 297, TST). 
Registre-se que a palavra “explicitamente” presente no inciso I da Súmula nº 297 do TST não faz alusão ao 
dispositivo legal, exigindo-se apenas que seja evidenciada a tese sustentada na decisão, sendo indiferente a 
referência expressa da norma legal (OJ 118, SDI-1, TST). 
 
 
 
 
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4. Transcendência 
Embora prevista no artigo 896-A da CLT, atualmente a transcendência não é um pressuposto de admissibilidade 
do recurso de revista, posto que ainda não está regulamentada. 
O recurso de revista é dirigido ao Presidente doTRT (art. 896, § 1°, CLT), o qual poderá delegar o exame dos 
pressupostos de admissibilidade ao vice-presidente, de acordo com a previsão do Regimento Interno. 
II. FOLHA DE ROSTO DO RECURSO DE REVISTA 
O recurso de revista é composto pelas folhas de rosto e de razões. A primeira é endereçada ao Presidente do Tribunal 
recorrido, que poderá receber ou denegar o recurso, fundamentando sua decisão em ambos os casos (art. 896, §1º, 
CLT). A segunda é dirigida para o Colendo Tribunal Superior do Trabalho. 
O Presidente do TRT analisará a presença dos pressupostos de admissibilidade do RR (legitimidade, capacidade, inte-
resse, recorribilidade, cabimento, tempestividade, depósito recursal, custas processuais, regularidade de representação 
e prequestionamento, etc.). O Presidente pode delegar o exame dos pressupostos do RR para o Vice-presidente, de 
acordo com a previsão do Regimento Interno. 
Art. 896, § 1º, CLT. O recurso de revista, dotado de efeito apenas devolutivo, será apresentado ao Presidente do Tri-
bunal recorrido, que poderá recebê-lo ou denegá-lo, fundamentando, em qualquer caso, a decisão. 
 
Segue modelo da folha de rosto do recurso de revista: 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR FEDERAL PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL 
REGIONAL DO TRABALHO DA ___ REGIÃO 
Processo n°: 
NOME DO RECORRENTE, já qualificado nos autos em epígrafe, em que contende com NOME DO RECORRIDO, 
também qualificado, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado abaixo assina-
do, com fulcro no art. 896, “___” da CLT, INTERPOR: 
a alínea pode variar dependendo do rito e da hipótese de cabimento. 
RECURSO DE REVISTA 
Para o Colendo Tribunal Superior do Trabalho. 
Encontram-se presentes os pressupostos de admissibilidade deste recurso, dentre os quais se destacam: a legitimi-
dade, capacidade, interesse processual, tempestividade e regularidade de representação. Além destes, ressaltam-se 
ainda: 
a) Depósito Recursal: recolhido no valor de ____, no prazo de _____, por meio da guia GFIP anexa, nos termos da 
súmula 245 e 426 do TST. 
b) Custas Processuais: já foram recolhidas na interposição do recurso ordinário. Frisa-se que não houve acréscimo 
no valor das custas e, portanto, não há valor algum a ser recolhido. 
c) Prequestionamento: a matéria está prequestionada, uma vez que foi tratada no acórdão impugnado, nos termos 
da Súmula 297 do Colendo TST. 
d) Transcendência: A causa oferece transcendência com relação aos reflexos gerais de natureza econômica, polít i-
ca, social ou jurídica, nos termos do art. 896-A da CLT. 
Diante do exposto, requer o recebimento do presente recurso, a intimação da outra parte para apresentar con-
trarrazões ao recurso de revista, no prazo de 8 dias, conforme estabelece o artigo 900, CLT e a posterior remes-
sa ao Colendo Tribunal Superior do Trabalho. 
Nesses Termos, 
Pede deferimento. 
Local e Data. 
Advogado 
OAB n° 
 
 
 
 
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5 
II - FOLHA DE RAZÕES DO RECURSO DE REVISTA 
 
COLENDO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO 
RAZÕES DO RECURSO DE REVISTA 
 (ELOGIO AO ACÓRDÃO + PEDIDO DE REFORMA) 
I – PRELIMINARES DE MÉRITO 
II – PREJUDICIAIS DE MÉRITO 
II – MÉRITO 
§1º O E. TRT ...” 
§2º Tal decisão caracteriza (...). Observe-se: 
§ 3º O (dispositivo legal) estabelece o seguinte: (transcrever o dispositivo) 
§ 4º Apesar de (dispositivo legal), dispor que (...), o juízo a quo posicionou-se de forma 
contrária, estabelecendo que (...) 
§ 5º Criar frase para defender o melhor posicionamento ... 
§ 6º Diante do exposto, requer a reforma da decisão a fim de (...). 
III – REQUERIMENTOS FINAIS 
Diante do exposto requer o conhecimento do presente recurso, o acolhimento das 
preliminares para ..., sucessivamente, o acolhimento das prejudiciais de mérito 
para .... e, sucessivamente, no mérito, o provimento do recurso para fins de refor-
ma do acórdão para.... . 
Nesses Termos, 
Pede deferimento. 
Local e Data. 
Advogado 
OAB n°

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