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Questões lei 8.112/90

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EXERCÍCIOS DA LEI 8.112/90
 1
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1  (    ). A  lei  nº.  8.112/90  institui  o  regime  jurídico  dos 
servidores  públicos  civis  da  União,  dos  Estados, 
DF  e  Municípios,  excluindo  os  servidores  das 
autarquias  em  regime  especial,  que  são  regidas 
por legislação especial.
2 (    ). Conforme a Lei n°. 8.112 de 11 de dezembro de 
1990, servidor é a pessoa legalmente investida em 
cargo público.
3  (    ). Servidor  público  é  a  pessoa  que  ocupa  cargo 
público possuindo vínculo estatutário.
4  (    ). Empregado  público  é  a  pessoa  legalmente 
investida  em  cargo  público  possuindo  vínculo 
contratual com a Administração.
5  (    ). Cargo  público  é  o  conjunto  de  atribuições  e 
responsabilidades cometidas a um servidor. 
6 (  ). Os cargos públicos, criados por decreto, são para 
provimento em caráter efetivo ou em comissão.
7 (  ). Os cargos públicos, criados por lei, são acessíveis 
somente aos brasileiros natos.
8 (  ). Tanto o cargo efetivo quanto o cargo em comissão 
são de livre nomeação e exoneração.
9  (    ). Os  cargos  em  comissão  poderão  ser  exercidos 
somente  para  atividades  de  direção,  chefia  e 
assessoramento.
10  (    ). Os  servidores  temporários  ocupam  cargo 
público,  porém  não  é  obrigatória  a  realização  de 
concurso público.
11 (  ). A Lei n°. 8.112/90 prevê o provimento de cargos 
públicos para estrangeiros.
12  (    ). Os servidores poderão ser  regidos pelo  regime 
estatutário e trabalhista.
13  (    ). Os  servidores  públicos  devem  ser  regidos  por 
um regime jurídico único.
Provimento, Vacância, Remoção, 
Redistribuição e Substituição
14 (  ). O nível de escolaridade, entre outros, é requisito 
para a investidura em cargo público.
15 (  ). São requisitos básicos para investidura em cargo 
público,  entre outros,  a nacionalidade brasileira, 
aptidão  física  e  mental,  o  gozo  dos  direitos 
políticos  e  a  quitação  com  as  obrigações 
eleitorais.
16 (  ). A nacionalidade brasileira, requisito básico para 
investidura em cargo público, abrange os natos, 
naturalizados e portugueses equiparados.
17  (    ). É  assegurado  aos  portadores  de  deficiência  o 
direito  de  se  inscrever  em  qualquer  concurso 
público, na qualidade de deficiente físico.
18 (   ). Aos portadores de deficiência serão reservadas 
20% das vagas oferecidas no concurso.
19  (    ). As universidades e as  instituições de pesquisa 
científica  e  tecnológica  federais  poderão  prover 
seus  cargos  cora  professores,  técnicos  e 
cientistas estrangeiros.
20  (    ). A  investidura  do  cargo  público  ocorrerá  com o 
exercício.
21 (  ). O provimento de todos os cargos públicos far­se­
á mediante ato do Presidente da República.
22  (    ). Readaptação  não  representa  forma  de 
provimento, mas sim de vacância.
23  (    ). A Lei  n°.  8.112/90 estabelece  como  formas de 
provimento,  entre  outras,  a  nomeação, 
promoção,  ascensão,  aproveitamento  e  a 
readaptação.
24 (  ). Nomeação é a forma de provimento originária.
25  (    ). O ato de nomeação  far­se­á em caráter efetivo 
para cargos de confiança vagos.
26 (  ). A nomeação far­se­á em comissão, inclusive na 
condição  de  interino,  para  os  cargos  de 
confiança vagos.
27  (    ). O servidor ocupante de cargo em comissão ou 
de  natureza  especial  poderá  ser  nomeado  para 
ter  exercício,  interinamente,  em  outro  cargo  de 
confiança,  hipótese  em  que  deverá  optar  pela 
remuneração de um deles.
28  (    ). O  concurso  será  de  provas  ou  de  provas  e 
títulos,  e,  sua  validade,  será  de  até  2  anos, 
podendo ser prorrogado uma única vez, por igual 
período.
29 (  ). O prazo de validade do concurso e as condições 
de sua realização serão fixados em lei.
30 (  ). De acordo com a Lei n°. 8.112/90, não se abrirá 
novo  concurso  enquanto  houver  candidato 
aprovado  em  concurso  anterior  com  prazo  de 
validade não expirado.
31  (    ). A posse dar­se­á pela assinatura do  respectivo 
termo,  no  qual  deverão  constar  somente  as 
atribuições inerentes ao cargo ocupado.
32 (  ). O candidato nomeado que não tomar posse será 
exonerado.
33  (    ). O  candidato  aprovado  dentro  do  número  de 
vagas tem direito subjetivo a nomeação.
34  (    ). O candidato que  tomar posse e não entrar em 
exercício será demitido.
35  (    ). A  investidura  do  cargo  público  ocorrerá  com a 
posse.
36 (  ). O servidor terá o prazo de 30 dias, contados da 
data da posse, para entrar em exercício.
37 (  ). A posse ocorrerá no prazo de 30 dias, contados 
da data da publicação do ato de provimento.
38  (    ). Segundo  a  Lei  n°.  8.112/90,  a  posse  poderá 
ocorrer por meio de procuração específica.
39  (    ). Só  haverá  posse  nos  casos  de  provimento  de 
cargo por nomeação, comissão e ascensão.
40  (    ). No  ato  da  posse,  é  facultado  ao  servidor 
apresentar declaração de bens e valores.
41  (    ). No  ato  da  posse,  o  servidor  apresentará 
declaração quanto ao exercício ou não de outro 
cargo, emprego ou função pública.
42  (    ). A posse  independe de prévia  inspeção médica 
oficial.
43  (    ). Exercício é o efetivo desempenho das  funções 
do cargo.
44  (    ). Em  regra,  o  início  do  exercício  de  função  de 
confiança  coincidirá  com  a  data  do  ato  de 
provimento.
45 (  ). O início, a suspensão, a interrupção e o reinicio 
do exercício serão  registrados no assentamento 
individual do servidor.
46  (    ). No  ato  da  posse,  o  servidor  apresentará  ao 
órgão competente os elementos necessários ao 
seu assentamento individual.
47 (  ). A promoção interrompe o tempo de exercício.
48  (    ). Um  indivíduo  aprovado  em  concurso  público 
EXERCÍCIOS DA LEI 8.112/90
 2
deve  passar  pelas  seguintes  fases:  posse, 
nomeação e exercício, nesta ordem.
49  (    ). O  servidor  que  for  removido,  redistribuído, 
requisitado,  cedido  ou  posto  em  exercício 
provisório  em  outro  município  terá  o  prazo 
máximo  de  15  dias,  contados  da  publicação  do 
ato, para a retomada do efetivo desempenho das 
atribuições do cargo.
50 (  ). A duração máxima do trabalho semanal será de 
quarenta  e  quatro  horas,  observados  os  limites 
diários.
51  (    ). O servidor ocupante de cargo em comissão ou 
função  de  confiança  submete­se  a  regime  de 
integral dedicação ao serviço.
52  (    ). Em  regra, o  servidor não aprovado em estágio 
probatório  será  exonerado  ou,  se  estável, 
reconduzido ao cargo anteriormente ocupado.
53 (  ). Estágio probatório é o período em que se avalia 
a  aptidão  e  a  capacidade  do  servidor  para  o 
exercício do cargo.
54  (    ). A produtividade do servidor não será objeto de 
avaliação para o desempenho do cargo.
55  (    ). Durante  o  estágio  probatório,  o  servidor  será 
avaliado apenas pela assiduidade, pontualidade, 
responsabilidade e disciplina.
56  (    ). Seis  meses  antes  de  concluir  o  período  do 
estágio  probatório,  a  avaliação  de  desempenho 
do  servidor  será  submetida  à  homologação  da 
autoridade competente.
57 (  ). O servidor reprovado em estágio probatório será 
demitido se não for estável.
58  (    ). Não  é  permitido  ao  servidor  em  estágio 
probatório  exercer  função  de  direção,  chefia  ou 
assessoramento.
59 (  ). O período de estágio probatório ficará suspenso, 
em  todos  os  casos,  quando  o  servidor  for 
afastado para estudo ou missão no exterior.
60  (    ). Ao  servidor  em  estágio  probatório  poderá  ser 
concedida licença por motivo de afastamento do 
cônjuge ou companheiro.
61  (    ). O  servidor  em  estágio  probatório  poderá  ser 
afastado para exercício de mandato classista.
62 (  ). No estágio probatório,poderá ser concedido ao 
servidor, afastamento para participar de curso de 
formação decorrente de aprovação em concurso 
para  outro  cargo  na  Administração  Pública 
Federal.
63  (    ). Conquistará  estabilidade  no  serviço  público,  o 
servidor  que  completar  2  anos  de  efetivo 
exercício.
64 (  ). O servidor estável perderá o cargo somente em 
virtude  de  sentença  judicial,  sendo  assegurada 
ampla defesa.
65  (    ). A  investidura  de  servidor  em  cargo  compatível 
com  limitação,  mental  ou  física,  sofrida 
denomina­se readaptação.
66  (    ). A  readaptação  será  efetivada  em  cargo  de 
atribuições afins, podendo sofrer alterações nos 
vencimentos;  e  inexistindo  cargo  vago,  o 
servidor ficará em disponibilidade.
67 (    ). Aproveitamento é uma das  formas de vacância 
que  constitui  o  retorno  do  servidor  que  estava 
em disponibilidade.
68  (    ). Reversão  é  o  retorno  do  servidor  demitido 
injustamente.
69  (    ). No  interesse  da  Administração,  o  servidor 
poderá  ser  revertido  desde  que,  entre  outros 
requisitos,  tenha solicitado a  reversão e estável 
quando na atividade.
70  (    ). A  reversão  do  servidor  aposentado  poderá 
ocorrer  desde  que  o  servidor  tenha  no máximo 
setenta e cinco anos de idade.
71  (    ). A  reversão  ocorrerá  no  mesmo  cargo  ou  no 
cargo resultante de sua transformação.
72  (    ). Quando declarado por  junta médica oficial  que 
os motivos da aposentadoria são insubsistentes, 
o  servidor  será  revertido.  Encontrando­se 
provido  o  cargo,  o  servidor  ficará  em 
disponibilidade até a ocorrência de vaga.
73  (    ). Reintegração  é  uma  forma  de  provimento  que 
consiste na  reinvestidura do servidor estável ao 
cargo anteriormente ocupado, quando invalidada 
a  sua  demissão  por  decisão  administrativa  ou 
judicial.
74  (    ). Quando  ocorrer  a  reintegração  e  o  cargo  tiver 
sido extinto, o servidor exercerá suas atribuições 
como excedente.
75  (    ). A  reintegração  é  a  reinvestidura  do  servidor 
estável  no  cargo  anteriormente  ocupada 
Encontrando­se provido o cargo, o seu eventual 
ocupante será revertido ao cargo de origem.
76 (  ). Á recondução ocorrerá quando o servidor estável 
reprova  em  estágio  probatório  relativo  a  outro 
cargo.
77  (    ). O    retorno    do    servidor  estável    ao    cargo de   
origem  denomina­se  recondução. Encontrando­
se  provido  o  cargo,  o  servidor  será  aproveitado 
em outro cargo.
78  (    ). Aproveitamento  é  o  retorno  do  servidor  que 
estava  em  disponibilidade  em  cargo  de 
atribuições  e  vencimentos  compatíveis  com  o 
anteriormente ocupado.
79  (    ). João,  servidor  estável,  retornou  ao  cargo 
anteriormente ocupado devido à reintegração de 
Pedro,  ocupante  anterior  do  cargo.  Esse  fato 
caracteriza­se  como  uma  forma  de  provimento 
denominada remoção.
80  (    ). O aproveitamento  será  tornado  sem efeito  e  a 
disponibilidade  será  cassada,  se  o  servidor  não 
entrar em exercício no prazo legal, salvo doença 
comprovada por junta médica.
81  (    ). A  vacância  do  cargo  público  decorrerá,  entre 
outras  formas,  de  demissão,  exoneração, 
transferência e falecimento.
82  (    ). A  vacância  poderá  resultar  de  posse  em outro 
cargo inacumulável.
83  (    ). É  correto  afirmar  que  a  vacância  de  cargo 
público  decorrerá,  entre  outros,  da  readaptação 
do servidor.
84  (    ). A  exoneração  é  forma  de  vacância  de  cargo 
público e tem caráter punitivo.
85 (  ). A redistribuição de servidores constitui forma de 
vacância.
86  (    ). Redistribuição  é  o  deslocamento  do  cargo  de 
provimento  efetivo,  ocupado ou  vago no âmbito 
do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou 
entidade do mesmo Poder.
EXERCÍCIOS DA LEI 8.112/90
 3
87 (  ). Segundo a Lei n°. 8.112/90, a vacância de cargo 
público  decorrerá  somente  de  demissão, 
exoneração,  promoção,  readaptação,  posse  em 
outro  cargo  inacumulável,  aposentadoria  e 
falecimento.
88 (  ). A exoneração dar­se­á somente de ofício.
89  (    ). A  exoneração  de  cargo  em  comissão  dar­se­á 
apenas ajuízo da autoridade competente.
90  (    ). A  dispensa  de  função  de  confiança  dar­se­á 
ajuízo da autoridade competente ou a pedido do 
próprio servidor.
91  (    ). A  exoneração  de  cargo  em  comissão  e  a 
dispensa  de  função  de  confiança  ocorrerá 
quando  não  satisfeitas  as  condições  do  estágio 
probatório.
92  (    ). De  acordo  com  Lei  n°.  8.112/90,  remoção  é  o 
deslocamento de cargo de provimento efetivo no 
âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança 
de sede.
93  (    ). Independentemente  do  interesse  da 
Administração,  a  remoção  poderá  ocorrer  a 
pedido  do  servidor,  para  outra  localidade,  para 
acompanhar  cônjuge  ou  companheiro,  também 
servidor público civil ou militar, que foi deslocado 
no interesse da Administração.
94  (    ). A remoção ocorrerá de oficio,  independente do 
interesse  da  Administração,  para  outra 
localidade.
95  (    ). Entre  as  modalidades  de  remoção,  tem­se  a 
remoção a pedido, a critério da Administração.
96  (    ). A  redistribuição  ocorrerá  ex  officio  para 
ajustamento de lotação e da força de trabalho às 
necessidades  dos  serviços,  inclusive  nos  casos 
de reorganização, extinção ou criação de órgãos 
ou entidade.
97 (  ). Os servidores investidos em cargo ou função de 
direção  ou  chefia  e  os  ocupantes  de  cargo  de 
natureza especial terão substitutos indicados em 
resolução do órgão.
98 (  ). O substituto do servidor investido em função de 
direção  assumirá,  automática  e 
cumulativamente,  o  exercício  da  função  de 
direção,  nos  afastamentos  legais  do  titular, 
devendo  optar  pela  remuneração  de  um  deles 
durante o respectivo período.
DIREITOS E VANTAGENS
99  (    ). Vencimento  é  a  retribuição  pecuniária  pelo 
exercício do cargo público, com valor fixado em 
decreto executivo.
100 (  ). Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, 
acrescido  das  vantagens  pecuniárias 
permanentes estabelecidas em lei.
101 (  ). Conforme a Lei n°. 8.112/90, nenhum servidor 
receberá,  a  título  de  vencimento,  importância 
inferior ao salário­mínimo.
102 (  ). O servidor perceberá a remuneração do dia em 
que faltar ao serviço, sem motivo justificado.
103  (    ). Não  poderá  ser  descontado  do  servidor,  a 
parcela  de  remuneração  diária,  proporcional 
aos  atrasos,  ausências  justificadas  e  saídas 
antecipadas,  pois  não  são  prejudiciais  ao 
serviço.
104  (    ). As  faltas  justificadas  decorrentes  de  caso 
fortuito  ou  de  força  maior  poderão  ser 
compensadas  a  critério  da  chefia  imediata, 
sendo consideradas como efetivo exercício.
105  (    ). Nunca  poderão  incidir  descontos  sobre  a 
remuneração ou proventos do servidor público 
federal.
106  (    ). Poderá  haver  consignação  em  folha  de 
pagamento  a  favor  de  terceiros  mediante 
autorização  do  servidor,  independente  da 
concordância da Administração.
107 (    ). As reposições e  indenizações ao erário serão 
previamente  comunicadas  ao  servidor, 
podendo  ser  parceladas,  a  pedido  do 
interessado.
108  (    ). A  indenização  poderá  ser  feita  em  parcelas 
cujo  valor  não  excederá  a  20%  da 
remuneração ou provento.
109  (    ). As  reposições  e  indenizacões  ao  erário 
poderão ser parceladas, desde que o valor de 
cada  parcela  não  seja  inferior  a  10%  da 
remuneração, provento ou pensão.
110 (  ). Quando constado pagamento indevido no mês 
anterior  ao  do  processamento  da  folha,  a 
reposição será  feita em 2 parcelas, desde que 
as  parcelas  não  excedam  a  30%  da 
remuneração ou provento.111  (    ). O  servidor  em  débito  com  o  erário,  que  for 
demitido  ou  exonerado,  terá  o  prazo  de 
noventa dias para quitar o débito.
112  (    ). Conforme  previsto  na  Lei  n°.  8.112/90,  o 
servidor que não quitar o débito com o erário, 
no prazo previsto em lei, terá seu nome inscrito 
no SERASA.
113 (  ). O servidor em débito com o erário que tiver sua 
disponibilidade cassada deverá quitar o débito 
no prazo legal de sessenta dias.
114  (    ). Maria  Clara,  servidor  pública,  em  razão  de 
decisão  liminar,  recebeu  a  quantia  de  R$ 
10.000,00.  A  referida  decisão  foi 
posteriormente  cassada.  Nesse  caso,  o  valor 
percebido  por  Maria  Clara  não  precisa  ser 
restituído, uma vez que a Lei prevê que  "a  lei 
não retroagirá, salvo para beneficiar o réu".
115  (    ). O  vencimento,  a  remuneração  e  o  provento 
não  serão  objetos  de  arresto,  sequestro  ou 
penhora,  exceto  nos  casos  de  dívidas  com 
terceiros e pensão alimentícia.
116  (    ). Além  do  vencimento,  poderão  ser  pagas  ao 
servidor  as  vantagens  de  indenização, 
gratificações e adicionais.
117  (    ). As  indenizacões,  em  hipótese  alguma, 
incorporam­se ao vencimento ou provento.
118 (    ). Assim como a  indenização, as gratificações e 
os  adicionais  não  se  incorporam  aos 
vencimentos.
119 (  ). Para efeito de concessão de quaisquer outros 
acréscimos  pecuniários  ulteriores,  sob  o 
mesmo  título  ou  idêntico  fundamento,  as 
vantagens pecuniárias não serão computadas, 
nem acumuladas.
120 (  ). São espécies de indenização a ajuda de custo, 
as diárias, o transporte e o auxílio­moradia.
EXERCÍCIOS DA LEI 8.112/90
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121 (  ). A indenização incluída recentemente na Lei n°. 
8.112, de 11 de novembro de 1990, é o auxílio­
moradia.
122  (    ).A  ajuda  de  custo  destina­se  a  compensar  as 
despesas  de  instalação  do  senador  que,  no 
interesse  da  administração,  passar  a  ter 
exercício em nova sede, em caráter transitório.
123  (    ).Maria,  servidora  pública,  casada  com  António, 
também servidor público, passa a ter exercício 
em nova sede, com mudança de domicilio em 
caráter  permanente.  António  também  passa  a 
ter  exercício  em  nova  sede,  sendo  a  mesma 
Maria. Nesse caso, ambos os servidores farão 
jus à ajuda de custo.
124  (    ).A ajuda de custo não abrange as despesas de 
transporte da família do servidor.
125  (    ).São  assegurados  ajuda  de  custo  e  transporte 
para  a  localidade  de  origem,  à  família  do 
servidor  que  falecer  na  nova  sede,  dentro  do 
prazo de 2 (dois) anos, a contar do óbito.
126  (    ).Será  paga  ajuda  de  custo  ao  servidor  que  for 
deslocado, a pedido, para outra  localidade em 
caráter permanente.
127  (    ).A    ajuda    de    custo    não    poderá    exceder    a   
importância    correspondente      a    três 
remunerações.
128 (  ).O servidor que se afastar do cargo, ou reassumi­
lo,  em  virtude  de  mandato  eletivo,  fará  jus  à 
ajuda de custo.
129  (    ).Àquele  que  for  nomeado  para  cargo  em 
comissão  com mudança  de  domicílio,  mesmo 
que  não  seja  servidor  da  "União,  será 
concedida a ajuda de custo.
130  (    ).O servidor que passar a  ter exercício em nova 
sede,  com  mudança  de  domicílio,  em  caráter 
permanente,  terá o prazo de quinze dias para 
se apresentar na nova sede.
131  (    ).O  servidor  que,  injustificadamente,  não  se 
apresentar  na  nova  sede  no  prazo  de  quinze 
dias ficará obrigado a restituir a ajuda de custo 
no prazo de dez dias.
132 (  ).O servidor que afastar­se da sede, a serviço, em 
caráter eventual ou  transitório  fará  jus a ajuda 
de custo.
133  (    ).Diária  é  a  indenização  concedida  ao  servidor 
para  fazer  face  às  despesas  com  pousada, 
alimentação e locomoção urbana, nos casos de 
deslocamento temporário do servidor.
134 (  ).A diária será concedida por dia de afastamento e 
será  devida  pela  metade  quando  o 
deslocamento não exigir per noite fora da sede, 
ou quando a União custear,  por outros meios, 
as  despesas  extraordinárias  garantidas  por 
diárias.
135 (  ).O servidor sempre que se deslocar da sede fará 
jus  a  diárias,  ainda  que  o  deslocamento 
constituir exigência permanente do cargo.
136 (  ).O servidor que receber diárias e não afastar da 
sede,  por  qualquer  motivo,  fica  obrigado  a 
restituí­las  integralmente,  no  prazo  de  sete 
dias.
137 (  ).Nos casos em que o servidor retornar à sede em 
prazo  menor  do  que  o  previsto  para  o  seu 
afastamento, restituirá as diárias recebidas em 
excesso no prazo de cinco dias,
138  (    ).Fará  jus  a  diárias  o  servidor  que  realizar 
despesas com a utilização de meio próprio de 
locomoção, face às atribuições do cargo.
139 (  ).O auxílio­moradia consiste no ressarcimento das 
despesas  comprovadamente  realizadas  pelo 
servidor com aluguel de moradia ou com meio 
de  hospedagem  administrado  por  empresa 
hoteleira,  no  prazo  de  15  dias  após  a 
comprovação da despesa pelo servidor.
140  (    ). Conceder­se­á  auxilio­moradia  para  o 
ressarcimento  das  despesas  com  aluguel  ou 
com  meio  de  hospedagem  administrado  por 
empresa  hoteleira,  nos  casos  em  que  não 
houver imóvel funcional disponível para uso do 
servidor que, mudou­se do  local de  residência 
para ocupar qualquer cargo efetivo.
141 (  ). Conceder­se­á auxílio­moradia ao servidor que 
for  nomeado  para  cargo  efetivo  em  local 
diferente de sua residência.
142 (  ). Se houver imóvel funcional disponível para uso 
pelo  servidor,  ele poderá optar entre ocupar o 
imóvel ou receber o auxílio­moradia.
143  (    ). Se  o  cônjuge  ou  companheiro  do  servidor 
ocupar  imóvel  funcional, não será concedido o 
auxílio­moradia.
144 (  ). Não fará jus ao auxílio­moradia, o servidor que 
tenha sido proprietário de  imóvel no município 
onde for exercer o cargo, nos doze meses que 
antecederem a sua nomeação.
145  (    ). O  servidor  não  receberá  auxílio­moradia  se 
residir  com  outra  pessoa  que  receba  o 
benefício.
146  (    ). É  garantido  ao  servidor  o  auxílio­moradia 
desde  que  não  tenha  residido  no  município, 
onde  for  exercer  o  cargo,  nos  últimos  vinte  e 
quatro meses.
147  (    ). António,  servidor  público,  foi  designado  para 
exercer função de confiança em local diferente 
de  sua  residência,  em  setembro  de  2007. 
António  morou  nesse  mesmo  município  por 
quarenta  dias,  em  janeiro  do  mesmo  ano. 
Nesse  caso,  António  não  fará  jus  ao  auxílio­
moradia.
148  (    ). Se  o  servidor  for  designado  para  exercer 
função de confiança em município diferente do 
que  reside,  e  esse  deslocamento  tenha  sido 
por  força  de  alteração  de  lotação,  será 
garantido ao servidor auxílio­moradia.
149 (  ). Somente receberá o auxílio­moradia, o servidor 
que  tenha  se  deslocado  após  30  de  junho  de 
2006.
150  (    ). Maria,  residente  no  município  de  Luziânia, 
exerceu  cargo  em  comissão,  no município  de 
Formosa, entre o período de 07 de maio a 23 
de  julho  de  2007,  quando  retornou  para 
Luziânia.  No  dia  8  de  outubro  desse  mesmo 
ano,  Maria  foi  designada  para  exercer  cargo 
em  comissão  diferente  daquele,  mas 
novamente  em  Formosa.  Nessa  situação, 
Maria não fará jus ao auxílio­moradia, uma vez 
que  residiu  no  município  de  Formosa,  nos 
últimos 12 meses.
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151  (    ). O  auxílio­moradia  não  será  concedido  por 
prazo superior a dois anos.
152  (    ). Ainda  que  o  servidor  mude  de  cargo  ou  de 
município  de  exercício  do  cargo,  não  será 
concedido auxílio­moradia por prazo superior a 
cinco  anos  dentro  de  cada  período  de  oito 
anos.153  (    ).O valor do auxílio­moradia será de até 20% da 
remuneração  do  cargo  em  comissão  ocupado 
pelo servidor.
154 (  ). Em hipótese alguma, o valor do auxílio­moradia 
poderá ser superior ao recebido por Ministro de 
Estado.
155  (    ). Somente  nos  casos  de  falecimento  e 
exoneração,  o  auxílio­moradia  continuará 
sendo pago por um mês.
156  (    ). Caso  o  servidor  adquira  um  imóvel  no 
município  onde  exerce  suas  funções,  cessará 
imediatamente o auxílio­moradia.
157  (    ). De  acordo  com  os  casos  previstos  em  lei,  o 
servidor fará  jus ao adicional pelo exercício de 
atividades insalubres, perigosas ou penosas.
158  (    ). A  Lei  n°.  8.112/90  estabelece  que,  além  do 
vencimento  e  das  vantagens,  será  concedido 
ao servidor retribuição pelo exercício de função 
de direção, chefia e assessoramento.
159 (  ). Além do vencimento e das vantagens previstas 
em Lei, será concedido ao servidor gratificação 
natalina  correspondente  a  1/12  avos  da 
remuneração,  calculada  sobre  a  média  dos 
últimos 3 meses.
160  (    ). A gratificação natalina será paga até o 5° dia 
útil do mês de dezembro de cada ano.
161  (    ). O  servidor  que  trabalha  em  contato 
permanente  com  substâncias  tóxicas, 
radioativas ou com risco de vida fará  jus a um 
adicional sobre o vencimento do cargo efetivo.
162 (  ). O servidor poderá, em alguns casos, acumular 
o  recebimento dos adicionais de  insalubridade 
e de periculosidade.
163 (  ). Em hipótese alguma, o servidor poderá receber 
os  adicionais  de  penosidade  e  periculosidade 
cumulativamente.
164  (    ). Ao cessar as condições ou  riscos que deram 
causa  a  concessão  do  adicional  de 
insalubridade ou periculosidade, o servidor fará 
jus ao adicional por mais três meses.
165 (  ). A servidora gestante ou lactante exercerá suas 
atividades  em  local  salubre  e  em  serviço  não 
penoso e não perigoso.
166  (    ). Fará  jus  ao  adicional  de  periculosidade,  o 
servidor que exercer suas atividades em zonas 
de  fronteira  ou  em  locais  cujas  atribuições  de 
vida o justifiquem.
167  (    ). Os  servidores  que  operam  com  Raios­X  ou 
com substâncias  radioativas serão submetidos 
a exames médicos a cada 6 meses.
168 (  ). O serviço extraordinário será remunerado com 
acréscimo  de  25%  em  relação  à  hora  normal 
de trabalho.
169 (  ). O serviço extraordinário somente será admitido 
para  atender  a  situações  excepcionais  e 
temporárias.
170  (    ). O  limite máximo para o serviço extraordinário 
será de 4 horas por jornada.
171 (  ).O serviço noturno terá o valor­hora acrescido de 
25%,  computando­se  cada  hora  como 
cinquenta e cinco minutos.
172 (  ). O serviço prestado entre 22 horas de ura dia e 
6  horas  do  dia  seguinte  será  considerado 
serviço noturno.
173 (  ). O servidor que fizer jus ao adicional por serviço 
extraordinário  e  adicional  por  serviço  noturno 
deverá optar por um deles.
174 (    ). Independentemente de solicitação, por motivo 
das  férias, será pago ao servidor um adicional 
correspondente  a  1/3  da  remuneração  do 
período das férias.
175  (    ). O  servidor  terá  direito  a  30  dias  de  férias 
anuais,  sendo que para o primeiro  período de 
férias serão exigidos 12 meses de exercício.
176  (    ). A  Lei  n°.  8.112/90  autoriza  a  Administração 
descontar  das  férias  do  servidor  as  faltas 
injustificadas ao serviço,  sendo que o servidor 
deverá ser comunicado previamente.
177  (    ). As  férias  são  consideradas  como  de  efetivo 
exercício.
178  (    ). A  pedido  do  servidor,  as  férias  poderão  ser 
parcelas  em até  três  etapas,  independente  do 
interesse da Administração.
179 (  ). Em caso de parcelamento das férias, o servidor 
receberá  o  adicional  de  férias  quando  da 
utilização do primeiro período.
180 (  ). O pagamento da remuneração das férias será 
efetuado  até  5  dias  antes  do  inicio  do 
respectivo período.
181  (    ). O servidor exonerado do cargo efetivo ou em 
comissão  fará  jus  à  indenização  relativa  ao 
período  das  férias  a  que  tiver  direito  e  ao 
incompleto, na proporção de 1/12 avos por mês 
de efetivo exercício, ou fração superior 14 dias.
182  (    ). A  indenização  relativa  ao  período  de  férias 
devidas ao servidor exonerado do cargo efetivo 
ou  em  comissão  será  calculada  com  base  na 
remuneração  do  mês  em  que  for  publicado  o 
ato de exoneração.
183  (    ). O  servidor  que  opera  direta  e 
permanentemente com Raios X ou substâncias 
radioativas gozará de 15 dias consecutivos de 
férias, por semestre de atividade profissional.
184  (    ). O  servidor  que  opera  direta  e 
permanentemente com substâncias radioativas 
poderá,  no  interesse  da  Administração, 
acumular até dois períodos de férias.
185 (  ). As férias do servidor poderão ser interrompidas 
somente por motivo de  calamidade pública ou 
comoção interna.
186  (    ). Se  declarada  necessidade  do  serviço  pela 
autoridade  máxima  do  órgão,  as  férias  do 
servidor poderão ser interrompidas.
187 (    ). Nos casos previstos em  lei, ao servidor serão 
concedidas  licença  para  capacitação,  licença 
para atividade política e  licença para  tratar  de 
interesses particulares, entre outras.
188 (  ).O servidor que fizer  jus à  licença por motivo de 
doença em pessoa da  família poderá,  durante 
o  período  da  licença,  exercer  outra  atividade 
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remunerada desde que temporariamente.
189  (    ). A  licença  concedida  dentro  do  prazo  de 
noventa  dias  do  término  de  outra  licença  da 
mesma espécie será considerada prorrogação.
190  (    ). Conceder­se­á ao servidor  licença por motivo 
de  doença  em  pessoa  da  família,  a  qual  será 
precedida  de  exame  por  médico  ou  por  junta 
médica oficial.
191  (    ). Durante  o  período  em  que  o  servidor  estiver 
gozando  da  licença  por motivo  de  doença  em 
pessoa  da  família  é  vedado  o  exercício  de 
atividade remunerada.
192  (    ). Não  se  considera  prorrogação,  a  licença 
concedida  dentro  do  período  de  60  dias  do 
término de outra licença da mesma espécie.
193  (    ). Ao servidor em estágio probatório poderá ser 
concedida  licença  por  motivo  de  doença  em 
pessoa da família.
194  (    ). Ficará  suspenso  o  estágio  probatório  do 
servidor  que  gozar  de  licença  por  motivo  de 
doença em pessoa da família.
195  (    ). Ao servidor poderá ser concedida  licença por 
motivo de doença do cônjuge ou companheiro, 
dos pais, dos filhos e dos irmãos.
196 (  ). A licença por motivo de doença em pessoa da 
família  somente  será  concedida  se  a 
assistência  direta  do  servidorfor  indispensável 
e não puder serprestada simultaneamente corn 
o  exercício  do  cargo  ou  mediante 
compensação de horário, previsto ern lei.
197 (  ). Será concedida, sem prejuízo da remuneração 
do cargo efetivo, licença por motivo de doença 
em pessoa da família por um período de até 90 
dias, improrrogáveis.
198  (    ). Ao servidor em estágio probatório poderá ser 
concedida  licença  por  motivo  de  afastamento 
do cônjuge ou companheiro que  foi deslocado 
para  outro  ponto  do  território  nacional,  para  o 
exterior ou para o exercício de mandato eletivo 
dos Poderes Executivo e Legislativo.
199 (  ). O servidor que gozar de licença por motivo de 
afastamento do cônjuge ou companheiro terá o 
estágio probatório suspenso.
200  (    ). A  licença  por  motivo  de  afastamento  do 
cônjuge  ou  companheiro  será  concedida  pelo 
prazo máximo de 5 anos, sem remuneração.
201 (  ). O servidor que gozar da licença por motivo de 
afastamento  do  cônjuge  ou  companheiro 
poderá  ter  exercício  provisórioem  órgão  ou 
entidade  da  Administração  Federal  direta, 
autárquica ou fundacional.
202  (    ). Ao servidor  convocado para o  serviço militar, 
mesmo  que  em  estágio  probatório,  será 
concedida licença.
203  (    ). A  licença  para  o  serviço  militar  suspende  o 
estágio probatório.
204  (    ).O  servidor  fará  jus  à  licença  para  atividade 
política,  com  remuneração,  durante  o  período 
que mediar entre a sua escolha em convenção 
partidária  e  até  o  décimo  dia  seguinte  ao  da 
eleição.
205 (  ). O estágio probatório ficará suspenso durante a 
licença para atividade política.
206 (  ). A cada 5 anos de efetivo exercício, o servidor 
poderá afastar­se do exercício do cargo efetivo, 
independentemente  do  interesse  da 
Administração,  para  participar  de  curso  de 
capacitação profissional por até três meses.
207  (    ). A  licença  para  capacitaçào  profissional  será 
por até três meses, com remuneração. 
208 (  ). O período de licença para capacitação poderá 
ser acumulado por até dois períodos.
209  (    ). Conforme  dispuser  o  regulamento,  a  licença 
para  capacitação  será  considerada  de  efetivo 
exercício.
210  (    ). Ao servidor, em estágio probatório, conceder­
se­á  licença  para  tratar  de  interesses 
particulares,  desde  que  no  interesse  da 
administração.
211 (  ). A licença para tratar de interesses particulares 
poderá  ser  concedida pelo prazo de até  cinco 
anos.
212 (  ). A licença para tratar de interesses particulares 
será  sem  remuneração pelo prazo máximo de 
três anos.
213 (  ). Somente nos casos de calamidade pública ou 
comoção  interna  poderá  ser  interrompida  a 
licença para tratar de interesses particulares.
214 (  ). Ao servido poderá ser concedida licença para o 
desempenho  de  mandato  classista  durante  o 
período do estágio probatório.
215  (    ). A  licença  para  mandato  classista  será  com 
remuneração no primeiro ano do mandato.
216 (  ). A licença para mandato classista será no prazo 
igual  ao  do  mandato,  prorrogada  uma  única 
vez, no caso de reeleição.
217 (  ). O servidor poderá ser cedido para outro órgão 
ou  entidade  para  exercício  de  cargo  em 
comissão ou função de confiança.
218 (  ). A cessão de servidor para servir a outro órgão 
ou  entidade  far­se­á  mediante  Decreto  do 
Poder Executivo.
219  (    ). Em  hipótese  alguma,  o  servidor  do  Poder 
Executivo poderá  ter exercício em outro órgão 
da Administração Federal direta que não tenha 
quadro próprio de pessoal.
220  (    ). O  servidor  em  estágio  probatório  poderá  ser 
afastado para exercício de mandato eletivo.
221  (    ). Exceto  para  promoção  por  merecimento,  o 
afastamento  do  servidor  para  desempenho  de 
mandato eletivo federal, estadual, municipal ou 
do  Distrito  Federal  é  considerado  como  de 
efetivo exercício.
222 (  ).O servidor investido no mandato de Prefeito será 
afastado  do  cargo,  sendo­lhe  facultado  optar 
pela sua remuneração.
223  (    ). Em hipótese alguma,  o  servidor  investido em 
mandato  de  vereador  poderá  perceber  as 
vantagens do seu cargo e do cargo eletivo.
224  (    ). O  servidor  público  investido  no  mandato  de 
vereador,  se  não  houver  compatibilidade  de 
horário,  será  afastado  do  cargo,  devendo 
receber somente a remuneração do mandato.
225  (    ). O  servidor  afastado  do  cargo,  para  exercer 
mandato  de  vereador,  contribuirá  para  a 
seguridade  social  como  se  estivesse  em 
exercício.
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226  (    ). O  servidor  investido  em  mandato  eletivo  ou 
classista  não  poderá  ser  removido  ou 
redistribuído  de  ofício  para  localidade  diversa 
daquela onde exerce o mandato.
227  (    ). O  afastamento  do  servidor  para  estudo  no 
exterior independe de autorização.
228  (    ). O  servidor  poderá  afastar­se  para  estudo  ou 
missão no exterior pelo prazo máximo de cinco 
anos,  e  somente  após  um  ano  de  efetívo 
exercício conceder­se­á novo afastamento.
229  (    ). Lucas,  servidor  público,  beneficiado  com  o 
afastamento  para  estudo  no  exterior  por  um 
período de três anos. Nesse caso, não poderá 
ser  concedida  a  Lucas,  licença  para  tratar  de 
interesses  particulares  antes  de  decorrido  o 
prazo  de  três  anos,  período  igual  ao  do 
afastamento.
230 (  ). Julia, servidora pública estável, favorecida com 
o afastamento para missão no exterior por um 
período de dois anos. Antes de decorrido igual 
período, Julia, em hipótese alguma, poderá ser 
exonerada do cargo que ocupa.
231  (    ). O  afastamento  de  servidor  para  servir  em 
organismo  internacional  de  que  o  Brasil 
participe ou com o qual coopere dar­se­á com 
a perda total da remuneração.
232  (    ). Será  concedido  ao  servidor,  sem  qualquer 
prejuízo, dois dias para alistar­se como eleitor.
233  (    ). O servidor poderá ausentar­se do serviço por 
dois dias para doar sangue.
234 (  ). De acordo com a Lei n°. 8.112/90, em razão de 
casamento  do  servidor,  este  poderá  ausentar­
se do serviço por oito dias.
235  (    ). O servidor poderá ausentar­se do serviço por 
oito dias em razão de falecimento do irmão.
236  (    ). Em  qualquer  situação,  poderá  ser  concedido 
horário especial ao servidor estudante.
237 (  ). No caso em que for concedido horário especial 
ao  servidor  estudante,  será  exigida  a 
compensação de horário, respeitada a duração 
semanal do trabalho.
238  (    ). Ao  servidor  portador  de  deficiência  será 
concedido  horário  especial,  exigida  a 
compensação  de  horário  e  respeitada  a 
duração semanal do trabalho.
239  (    ).O  servidor  estudante  que  mudar  de  sede  no 
interesse  da  Administração  é  assegurado,  na 
localidade  da  nova  residência,  matrícula  em 
instituição de ensino congénere,  independente 
de vaga, em qualquer época.
240  (    ). O  tempo  de  serviço  em  atividade  privada, 
vinculada à Previdência Social e, também, o de 
serviço relativo a tiro de guerra serão contados 
para efeito de aposentadoria e disponibilidade.
241 (  ). Ao servidor é assegurado o direito de requerer 
aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou 
interesse legítimo.
242  (    ). O  requerimento  deverá  ser  encaminhado  por 
intermédio  da  autoridade  a  que  o  requerente 
estiver  imediatamente subordinado, que  tem o 
prazo  de  dez  dias  para  remeter  à  autoridade 
competente.
243  (    ). Cabe  pedido  de  reconsideração  à  autoridade 
superior a que houver expedido o ato.
244  (    ). O  prazo  para  interposição  de  pedido  de 
reconsideração  é  de  trinta  dias,  a  contar  da 
publicação ou da ciência, pelo  interessado, da 
decisão recorrida.
245  (    ). A autoridade que  receber o  requerimento e o 
pedido de reconsideração tem o prazo de cinco 
dias  para  encaminhá­lo  à  autoridade 
competente,  que  tem  o  prazo  de  trinta  dias 
para decidi­lo.
246  (    ). O  prazo  para  decisão  de  requerimento  e  de 
pedido  de  reconsideração  é  de  trinta  dias, 
podendo  ser  prorrogado  uma  única  vez  por 
igual período.
247 (  ). Do indeferimento do pedido de reconsideração 
caberá recurso.
248  (    ). O  recurso  será  encaminhado  à  autoridade 
imediatamente superior ao requerente.
249 (  ). O prazo para interposição de pedido de recurso 
é  de  60  dias,  a  contar  da  publicação  da 
decisão.
250  (    ). O  recurso  poderá  ser  recebido  com  efeito 
suspensivo, a juízo da autoridade competente.
251 (  ). Os efeitos da decisão nunca retroagirão à data 
do ato impugnado.
252  (    ). Quanto aos atos de demissão e de cassação 
de  aposentadoria  ou  disponibilidade,  o  direito 
de requerer prescreve em três anos.
253 (  ). O direito de requerer prescreveem dois anos, 
quanto  aos  atos  que  afetem  interesse 
patrimonial e créditos  resultantes das  relações 
de trabalho.
254  (    ). O  pedido  de  reconsideração  ou  de  recurso, 
quando cabíveis, interrompe a prescrição.
255 (  ). A prescrição é de ordem pública, podendo, em 
certos casos, ser relevada pela Administração.
256  (    ). Somente  o  advogado  do  servidor  poderá  ter 
vista do processo ou documento na repartição, 
para o exercício do direito de petição.
257  (    ).A  Administração  poderá  rever  seus  atos,  a 
qualquer  tempo,  quando  eivados  de 
ilegalidade.
DO REGIME DISCIPLINAR
258  (    ). O  servidor  público  deverá  exercer  as 
atribuições do cargo com zelo e dedicação.
259  (    ). O servidor  público deverá  sempre  cumprir  as 
ordens superiores.
260  (    ). Incluem­se  entre  os  deveres  do  servidor 
público  ser  leal  às  instituições  a  que  servir  e 
observar as normas legais e regulamentares.
261  (    ). Guardar  sigilo  sobre  assunto  da  repartição  é 
uma  das  obrigações  do  servidor  prevista  em 
lei.
262  (    ). Sempre  que  achar  conveniente,  o  servidor 
poderá representar contra ilegalidade ou abuso 
de poder.
263 (  ). O servidor deverá prestar, ao público em geral, 
todas as informações requeridas.
264  (    ). A  Lei  n°.  8.112/90  não  prevê  que  o  servidor 
deverá  zelar  pela  economia  do  material  e  a 
conservar o patrimônio público. Porém, sempre 
que for possível, deverá fazê­lo.
EXERCÍCIOS DA LEI 8.112/90
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265 (  ). O servidor deverá manter conduta incompatível 
com a moralidade pública.
266  (    ). Ser  leal  às  instituições a que  servir,  tratar  as 
pessoas  com  urbanidade,  ser  assíduo  e 
pontual  ao  serviço  constituem,  entre  outras, 
obrigações do servidor público previstas na Lei 
n°. 8.112/90.
267  (    ). O  servidor  poderá  ausentar­se  do  serviço 
durante  o  expediente,  independentemente  de 
autorização.
268  (    ). Ao  servidor  é  proibido  retirar  qualquer 
documento ou objeto da repartição, sem prévia 
anuência da autoridade competente.
269  (    ). O  servidor  não  poderá  recusar  fé  a 
documentos públicos, sujeito à advertência.
270  (    ). É  proibido  ao  servidor  opor  resistência 
injustificada  ao  andamento  de  documento  e 
processo  ou  execução  de  serviço,  sujeito  a 
suspensão por 5 dias.
271 (  ). Em alguns casos, poderá o servidor promover 
manifestação  de  apreço  ou  desapreço  no 
recinto da repartição.
272  (    ). A  Lei  n°.  8.112/90  dispõe  que  é  proibido  ao 
servidor  cometer  a  pessoa  estranha  à 
repartição,  fora  dos  casos  previstos  em  lei,  o 
desempenho  de  atribuição  que  seja  de  sua 
responsabilidade  ou  de  seu  subordinado, 
sujeito à penalidade advertência.
273  (    ). Ricardo,  servidor  público  estável,  coagiu 
subordinado  para  filiar­se  a  associação 
sindical. Nessa situação, Ricardo estará sujeito 
a suspensão, por no máximo 30 dias.
274  (    ). O  servidor  poderá  manter  o  cônjuge  ou 
companheiro sob sua chefia  imediata somente 
para  os  cargos  em  comissão  ou  função  de 
confiança.
275  (    ).A  Lei  n°.  8.1112/90  dispõe  que  é  proibido  ao 
servidor valer­se do cargo para  lograr proveito 
pessoal  ou  de  outrem,  em  detrimento  da 
dignidade da função pública.
276  (    ). O servidor  que  valer­se  do  cargo  para  lograr 
proveito  pessoal  ou  de  oulrem, em detrimento 
da  dignidade  da  função  pública,  ficará 
incompatibilizado  para  nova  investidura  em 
cargo  público  federal  pelo  prazo  de  até  10 
anos.
277  (    ). Poderá    o    servidor  exercer  o    comércio    na 
qualidade    de    acionista,    cotista  ou 
comanditário.
278  (    ). O  servidor  poderá  participar  de  gerência  ou 
administração  de  sociedade  privada,  bem 
como, exercer o comércio.
279 (  ). Ao servidor é proibido atuar, como procurador 
ou  intermediário,  junto  a  repartições  públicas, 
salvo  quando  se  tratar  de  benefícios 
previdenciários  ou  assistenciais  de  parentes 
até  o  segundo  grau,  e  de  cônjuge  ou 
companheiro.
280  (    ). O  servidor  que  atuar  como  procurador  ou 
intermediário,  junto  a  repartições  públicas, 
salvo  quando  se  tratar  de  benefícios 
previdenciários  ou  assistenciais  de  parentes 
até  o  segundo  grau,  e  de  cônjuge  ou 
companheiro ficará incompatibilizado para nova 
investidura  em  cargo  público  federal,  pelo 
prazo de cinco anos.
281  (    ). Receber  propina,  comissão,  presente  ou 
vantagem  de  qualquer  espécie,  em  razão  de 
suas  atribuições,,  resulta  em  demissão  do 
servidor.
282  (    ). É  proibido  ao  servidor  aceitar  comissão, 
emprego  ou  pensão  de  estado  estrangeiro, 
resultando em suspensão por 30 dias.
283  (    ). Não é proibido ao servidor praticar usura sob 
as formas definidas em lei.
284  (    ). A  Lei  n°.  8.112/90  dispõe  que  é  proibido  ao 
servidor proceder de forma desidiosa, sob pena 
de suspensão.
285  (    ). Ao  servidor  é  proibido  utilizar  pessoal  ou 
recursos  materiais  da  repartição  em  serviços 
ou  atividades  particulares,  sob  pena  de 
demissão.
286 (  ). E proibido ao servidor cometer a outro servidor 
atribuições  estranhas  ao  cargo  que  ocupa, 
exceto  em  situações  de  emergência  e 
transitória, sob pena de suspensão.
287  (    ). Ao  servidor  é  proibido  exercer  quaisquer 
atividades  que  sejam  incompatíveis  com  o 
exercício  do  cargo ou  função e  com o horário 
de trabalho, sob pena de demissão.
288  (    ). É  proibido  ao  servidor  recusar­se  a  atualizar 
seus  dados  cadastrais  quando  solicitado. 
sujeito à advertência.
289  (    ). Em  hipótese  alguma,  será  permitida  a 
acumulação remunerada de cargos públicos.
290  (    ). A  proibição  de  acumular  não  se  estende  a 
cargos em sociedades de economia mista dos 
municípios.
291  (    ). A  proibição  de  acumular  estende­se,  entre 
outros  casos,  a  cargos  em empresas  públicas 
dos municípios e territórios.
292 (  ). A proibição de acumular estende­se a cargos, 
empregos e funções em autarquias, fundações 
públicas,  empresas  públicas,  sociedades  de 
economia mista  da União,  do Distrito  Federal, 
dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.
293  (    ). A  acumulação  de  cargos,  desde  que  lícita, 
independe de comprovação da compatibilidade 
de horários.
294  (    ). É  lícita,  em  todos  os  casos,  a  percepção  de 
vencimento  de  cargo  público  efetivo  com 
proventos da inatividade.
295  (    ). O  servidor  não  poderá  exercer  mais  de  um 
cargo  em  comissão,  exceto  no  caso  previsto 
em  lei,  nem ser  remunerado pela  participação 
em órgão de deliberação coletiva.
296  (    ). O  servidor  vinculado  ao  regime  da  Lei  n°. 
8.312/90, que acumular licitamente dois cargos 
efetivos,  quando  investido  em  cargo  em 
comissão,  em  todos  os  casos,  ficará  afastado 
de ambos os cargos efetivos.
297  (    ). O  servidor  responde  somente  civil  e 
administrativamente pelo exercício  irregular de 
suas atribuições.
298  (    ). A  responsabilidade  civil  decorre  de  ato 
omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que 
resulte em prejuízo ao erário.
EXERCÍCIOS DA LEI 8.112/90
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299 (  ). Lucas, analista judiciário, no exercício irregular 
de  suas  funções,  praticou  ato  comissivo 
culposo  que  resultou  prejuízo  a  terceiros. 
Nesse caso, não haverá  responsabilidade civil 
de Lucas, pois praticou ato comissivo culposo e 
não doloso.
300 (  ). Luiz, técnico judiciário, no exercício irregular de 
suas  funções,  praticou  ato  comissivo  doloso 
que resultou prejuízo ao erário. Nesse caso, a 
indenização a ser paga por Luiz deverá ocorrer 
no  prazo  máximode  sessenta  dias,  podendo 
ser parcelada, a critério da Administração.
301 (  ). Quando se tratar de dano causado a terceiros, 
o  servidor  responderá  perante  a  Fazenda 
Pública, em ação regressiva.
302  (    ). Em  regra,  a  obrigação  de  reparar  o  dano 
estende­se aos sucessores até o valor total da 
dívida, que poderá ser paga em parcelas.
303 (  ). A responsabilidade penal abrange os crimes e 
contravenções imputadas ao servidor.
304 (  ). As sanções civis, penais e administrativas não 
poderão acumular­se.
305  (    ). No  caso  de  absolvição  criminal  que  negue  a 
existência  do  fato  ou  sua  autoria,  a 
responsabilidade  administrativa  do  servidor 
poderá ser afastada.
306  (    ). Advertência,  suspensão  e  exoneração  são 
classificadas como penalidades disciplinares.
307  (    ). A  destituição  de  cargo  em  comissão  e  a 
destituição de função comissionada qualificam­
se como penalidades disciplinares previstas na 
Lei n°. 8.112/90.
308  (    ). A  transferência  de  atividades  ou  de  local,  a 
suspensão  e  a  demissão  são  consideradas 
penalidades disciplinares aplicadas ao servidor.
309 (    ).Os antecedentes  funcionais   do   servidor serão 
considerados na aplicação das penalidades.
310  (    ). De  acordo  com  a  Lei  n°.  8.112/90,  o 
fundamento  legal  e  a  causa  da  sanção 
disciplinar deverão constar no ato de imposição 
da penalidade.
311 (  ). A advertência, em alguns casos, será aplicada 
verbalmente ao servidor.
312 (  ). A penalidade de advertência terá seus registros 
cancelados  após  decurso  de  dois  anos  de 
efetivo  exercício,  desde  que  o  servidor  não 
houver,  durante  esse  período,  praticado  nova 
infração disciplinar.
313 (  ). Além dos casos previstos na Lei n°. 8.112/90, a 
suspensão  também será aplicada em caso de 
reincidência  das  faltas  punidas  com 
advertência.
314  (    ). A  suspensão  será  aplicada  por  prazo  não 
inferior a noventa dias.
315 (    ). O servidor que,  injustincadamente,  recusar­se 
a  ser  submetido  à  inspeção  médica 
determinada  pela  autoridade  competente  será 
punido  com  suspensão  de  até  30  dias, 
cessando  os  efeitos  da  penalidade  uma  vez 
cumprida a determinação.
316  (    ). Sempre  que  o  servidor  preferir,  a 
Administração  irá  converter  a  suspensão  em 
multa  de  até  20%  por  dia  de  vencimento  ou 
remuneração.
317  (    ). Os  registros  da  penalidade  de  suspensão 
serão  cancelados  após  decorrido  o  prazo  de 
cinco  anos  de  efetivo  exercício,  desde  que  o 
servidor  não  tenha  praticado  nova  infração 
disciplinar durante esse período.
318  (    ). O  cancelamento  das  penalidades  de 
advertência  e  suspensão  poderá  produzir 
efeitos retroativos.
319 (  ). André, servidor público efetivo, cometeu crime 
contra  a  Administração  Pública.  Nesse  caso, 
André será demitido e não poderá  retornar ao 
serviço público federal.
320 (  ). O servidor que faltar intencionalmente por mais 
de  trinta  dias  consecutivos  será  demitido  por 
abandono de cargo.
321  (    ). O  servidor  que  faltar,  injustificadamente,  por 
noventa  dias  intercalados,  dentro  do  prazo  de 
um  ano  será  demitido  por  inassiduidade 
habitual.
322  (    ). Na  apuração  de  abandono  de  cargo  ou 
inassiduidade  habitual  será  adotado  o 
procedimento sumário.
323  (    ). O  servidor  punido  com  demissão  por 
improbidade  administrativa  terá  como 
consequência a indisponibilidade dos bens e o 
ressarcimento ao erário, sem prejuízo da açào 
penal cabível.
324 (  ). Não poderá retornar ao serviço público federal, 
o  servidor  demitido  por  improbidade 
administrativa.
325  (    ). Aplica­se  a  pena  de  suspensão  por 
incontinência pública do servidor.
326  (    ). O  servidor  será  demitido  por  conduta 
escandalosa na repartição.
327  (    ).A  Lei  n°.  8.112/90  prevê  que  o  servidor  será 
demitido por insubordinação grave em serviço.
328  (    ). O servidor  será  suspenso por  até  30 dias no 
caso de ofensa física, em serviço, a servidor ou 
a particular, mesmo em legítima defesa.
329  (    ). Rodrigo,  servidor público estável,  foi  demitido 
por  aplicação  irregular  de  dinheiros  públicos. 
Nesse  caso,  Rodrigo  ficará  incompatível  para 
nova investidura em cargo público federal, pelo 
prazo de 8 anos.
330 (  ). A demissão do servidor por aplicação irregular 
de  dinheiros  públicos  implica  a 
indisponíbilidade  de  seus  bens  e  o 
ressarcimento ao erário.
331 (    ). O servidorficará suspenso por até 90 dias por 
revelação de segredo do qual se apropriou em 
razão do cargo.
332  (    ). Manoel,  servidor  público  estável,  foi  demitido 
por  revelar  segredo  do  qual  se  apropriou  em 
razão do cargo. Nesse caso, o ato de demissão 
foi legal e Manoel ficará incompatível para nova 
investidura em cargo público federal pelo prazo 
de cinco anos.
333  (    ). Lesão  aos  cofres  públicos  e  dilapidação  do 
património  nacional  implica  em  demissão  do 
servidor público.
334  (    ). A demissão  do  servidor  por  lesão  aos  cofres 
públicos  e  dilapidação  do  património  nacional 
implica em  índisponibilidade de seus bens e o 
ressarcimento ao erário.
EXERCÍCIOS DA LEI 8.112/90
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335  (    ). O  servidor  destituído  de  cargo  em  comissão 
por lesar os cofres públicos ficará incompatível 
para nova investidura em cargo público federal 
pelo prazo de cinco anos.
336  (    ). Patrícia  foi  destituída  do  cargo  ern  comissão 
por  corrupção.  Nesse  caso,  Patrícia  ficará 
incompatível  para  nova  investidura  cargo 
público federal por prazo indeterminado.
337  (    ). A acumulação  ilegal  de cargos, empregos ou 
funções  públicas  implica  em  demissão  do 
servidor.
338  (    ). Detectada  a  qualquer  tempo  a  acumulação 
ilegal  de  cargos,  empregos  ou  funções 
públicas,  a  autoridade  que  tiver  ciência  da 
irregularidade  notificará  o  servidor  para 
apresentar  opção  no  prazo  de  dez  dias, 
prorrogáveis uma única vez por igual período.
339  (    ). Caracterizada a acumulação  ilegal de cargos, 
empregos ou funções públicas e provada a má­
fé  do  servidor,  aplicar­se­á  a  pena  de 
demissão,  destituição  ou  cassação  da 
aposentadoria ou disponibilidade.
340  (    ). O  servidor  inativo  que  houver  praticado, 
quando  na  atividade,  falta  punível  com 
demissão,  não  mais  poderá  ser  punido,  uma 
vez que já lhe foi concedida à aposentadoria.
341 (    ). Quando se  tratar de demissão e cassação de 
aposentadoria  ou  disponibilidade  de  servidor 
vinculado  ao  Poder  Executivo,  a  penalidade 
será aplicada pelo Presidente da República.
342  (    ). Caberá  à  autoridade  que  houver  feito  a 
nomeação,  destituir  o  servidor  de  cargo  em 
comissão.
343 (  ). A ação disciplinar prescreverá em cinco anos, 
quanto às  infrações puníveis com exoneração, 
demissão,  cassação  de  aposentadoria  ou 
disponibilidade  e  destituição  de  cargo  em 
comissão.
344  (    ). Quanto  à  suspensão,  a  ação  disciplinar 
prescreverá em três anos.
345  (    ). A  ação  disciplinar  prescreverá  em  três  anos, 
quanto à advertência.
346  (    ). O  prazo  de  prescrição  da  ação  disciplinar 
começa a contar, necessariamente, da data em 
que o fato ocorreu.
347 (  ). A abertura de sindicância ou a instauração de 
processo  disciplinar  não  interrompe  a 
prescrição.
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO 
DISCIPLINAR
348 (  ). A autoridade que tiver ciência de irregularidade 
no  serviço  público  poderá  promover  sua 
apuração,  mediante  sindicância  ou  processo 
administrativo  disciplinar,  assegurada  ao 
acusado ampla defesa.
349  (    ). As  denúncias  sobre  irregularidades  serão 
objetos  deapuração  e  devem  ser  formuladas 
por  escrito,  sendo  permitido  ao  denunciante 
não se identificar, por motivos de segurança.
350 (    ). A denúncia será arquivada por  falta de objeto 
quando o  fato narrado não configurar evidente 
infração disciplinar ou ilícito penal.
351  (    ). Da  sindicância  poderá  resultar  arquivamento 
do  processo,  aplicação  de  advertência  ou 
suspensão, ou instauração do processo.
352  (    ). A  sindicância  deverá  ser  concluída  em  no 
máximo noventa dias, podendo ser prorrogada 
por mais trinta dias.
353  (    ). A  instauração  de  processo  disciplinar  será 
facultada  quando  o  ilícito  praticado  pelo 
servidor ensejar em suspensão.
354  (    ). Sempre  que  o  ilícito  praticado  pelo  servidor 
ensejar  em destituição  de  cargo  em comissão 
será  obrigatória  a  instauração  de  processo 
disciplinar.
355  (    ). A  autoridade  instauradora  de  processo 
disciplinar deverá determinar o afastamento do 
servidor  para  que  ele  não  influa  na  apuração 
da irregularidade, pelo prazo de noventa dias.
356  (    ). O  processo  disciplinar  é  destinado  a  apurar 
responsabilidade  de  servidor  por  infração 
praticada no exercício de suas atribuições.
357 (    ). O processo disciplinar será conduzido por um 
servidor  designado  pela  autoridade 
competente, que deverá ser ocupante de cargo 
efetivo.
358  (    ). O  presidente  da  comissão  de  processo 
disciplinar  deverá,  necessariamente,  ser 
ocupante de cargo efetivo superior ou ter nível 
de escolaridade superior ao do indiciado.
359  (    ). Não  poderá  participar  de  comissão  de 
sindicância ou de  inquérito,  somente,  cônjuge, 
companheiro  ou  parente  do  acusado,  até  o 
segundo grau.
360  (    ). A  comissão  de  processo  disciplinar  exercerá 
suas  atividades  com  independência  e 
imparcialidade, assegurado o sigilo necessário 
à elucidação do  fato ou exigido pelo  interesse 
da administração.
361  (    ). O  processo  disciplinar  se  desenvolverá  nas 
seguintes  fases:  instauração,  inquérito 
administrativo e julgamento.
362 (  ). A fase do inquérito administrativo compreende 
a instauração, a defesa e o julgamento.
363 (  ). O prazo para conclusão de processo disciplinar 
será  de  até  noventa  dias,  admitida  a  sua 
prorrogação por igual período.
364  (    ). O  inquérito  administrativo  obedecerá  ao 
principio  do  contraditório,  assegurada  ao 
acusado ampla defesa.
365 (  ). Os autos da sindicância integrarão o processo 
disciplinar.,  como  peça  informativa  da 
instrução.
366  (    ). Se  do  relatório  da  sindicância  resultar  que  a 
infração  está  classificada  como  ilícito  penal,  a 
autoridade competente encaminhará cópia dos 
autos ao STJ.
367 (  ). Na fase do julgamento, a comissão promoverá 
a  tomada  de  depoimentos,  acareações, 
investigações  e  providências  cabíveis,  com  o 
objetivo  de  coletar  provas,  e  quando 
necessário,  recorrerá  a  técnicos  e  peritos  de 
modo a permitir o completo esclarecimento dos 
fatos.
368  (    ). Ao  servidor  é  assegurado  o  direito  de 
acompanhar  o  processo  pessoalmente  ou  por 
EXERCÍCIOS DA LEI 8.112/90
 11
intermédio  de  procurador.,  arrolar  e  reinquirir 
testemunhas, produzir provas e contraprovas e 
formular  quesitos,  quando  se  tratar  de  prova 
pericial.
369 (  ). Era hipótese alguma, o presidente da comissão 
do inquérito poderá denegar pedidos.
370  (    ). Na  fase  do  inquérito,  as  testemunhas  serão 
intimadas a depor mediante mandato expedido 
pelo presidente da comissão.
371  (    ). Na  hipótese  de  depoimentos  contraditórios, 
proceder­se­á a acareação entre os depoentes.
372  (    ). Será  formulada a  indiciação do servidor após 
tipificada a infração disciplinar.
373  (    ). Após  indiciado,  o  servidor  terá  o  prazo  de 
quinze dias para apresentar defesa escrita.
374  (    ). O  indiciado  que mudar  de  residência  deverá 
comunicar à comissão o lugar onde poderá ser 
encontrado.
375 (  ). De acordo com a Lei n°. 8.112/90, achando­se 
o  indiciado em lugar  incerto e não sabido será 
citado por decreto judiciário publicado no Diário 
Oficial  do  Estado  em  que  o  residiu,  para 
apresentar defesa.
376  (    ). O  indiciado,  regularmente  citado,  que  não 
apresentar  defesa  no  prazo  legal  sex  à 
considerado revel,
377  (    ). Após  a  apreciação  da  defesa,  a  comissão 
elaborará relatório minucioso, onde resumirá as 
peças  principais  dos  autos  e  mencionará  as 
provas  em  que  baseou­se  para  formar  sua 
convicção.
378  (    ). O  processo  disciplinar,  com  o  relatório 
conclusivo,  será  remetido  à  autoridade  que 
determinou a sua instauração, para julgamento.
379  (    ). Recebido  o  processo,  a  autoridade  julgadora 
terá  o  prazo  de  trinta  dias  para  proferir  sua 
decisão.
380 (  ). A autoridade julgadora poderá, motivadamente, 
agravar  a  penalidade  proposta.  abrandá­la  ou 
isentar  o  servidor  de  responsabilidade quando 
o  relatório  da  comissão  contrariar  as  provas 
dos autos.
381 (  ). A autoridade que determinou a instauração do 
processo declarará a nulidade, total ou parcial, 
do processo quando verificada a ocorrência de 
vício sanável ou insanável.
382  (    ). O  julgamento  fora  do  prazo  legal  implica  a 
nulidade do processo.
383  (    ). A autoridade  julgadora determinará o  registro 
do  fato  nos  assentamentos  individuais  do 
servidor  se  extinta  a  punibilidade  pela 
prescrição.
384  (    ). Caracterizada  a  infração  como  crime,  o 
processo  disciplinar  será  submetido  ao  STJ 
para a instauração da ação cabível.
385  (    ). O  servidor  que  responder  a  processo 
disciplinar  somente  poderá  ser  exonerado  a 
pedido,  após  a  conclusão  do  processo  e  o 
cumprimento da penalidade, se aplicada.
386  (    ). O  servidor  que  convocado  para  prestar 
depoimento fora da sede de sua repartição, na 
condição  de  testemunha,  denunciado  ou 
indiciado fará jus a transporte e diárias.
387  (    ). Aos  membros  da  comissão  e  ao  secretário 
serão  assegurados  transporte  e  diárias, 
quando  obrigados  a  se  deslocarem  da  sede 
dos  trabalhos  para  a  realização  de  missão 
essencial ao esclarecimento dos fatos.
388  (    ). O  processo  disciplinar  poderá  ser  revisto,  a 
pedido ou de ofício, sempre que o servidor não 
concordar com a decisão.
389  (    ). O  processo  disciplinar  poderá  ser  revisto,  a 
qualquer  tempo,  quando  se  aduzirem 
circunstâncias  suscetíveis  de  justificar  a 
inocência do punido.
390 (  ). Somente o servidor poderá requerer a revisão 
de processo disciplinar.
391  (    ). Em caso  de  falecimento  ou  desaparecimento 
do  servidor,  somente  o  pai  ou  a  mãe,  ou,  se 
casado,  o  cônjuge  ou  companheiro,  poderá 
requerer a revisão do processo disciplinar.
392  (    ). A  revisão  do  processo  será  requerida  pelo 
respectivo  curador,  no  caso  de  incapacidade 
mental do servidor.
393 (  ).No processo revisional, o ónus da prova cabe ao 
requerente.
394  (    ). O  servidor  poderá  requerer  a  revisão  do 
processo alegando a injustiça da penalidade.
395  (    ). O  requerimento  de  revisão  do  processo  será 
dirigido  ao  Ministro  de  Estado  ou  autoridade 
equivalente.
396  (    ). A  revisão do processo correrá em apenso ao 
processo originário.
397  (    ). A  comissão  revisora  de  processo  disciplinar 
terá o prazo de noventa dias para a conclusão 
dos trabalhos.
398  (    ). Julgada  procedente  a  revisão,  a  penalidade 
aplicada será abrandada em 2/3.
399  (    ). Da revisão do processo, poderá a penalidade 
ser abrandada ou agravada.
DA SEGURIDADE SOCIAL 
DO SERVIDOR
400  (    ). A Uniãomanterá Plano de Seguridade Social 
para o servidor e sua família.
401 (  ). Os servidores não efetivos, ocupantes de cargo 
em comissão, também farão jus aos benefícios 
do Plano de Seguridade Social,
402  (    ). O  servidor  afastado  ou  licenciado  do  cargo 
efetivo,  sem  direito  à  remuneração,  terá 
suspenso o seu vinculo com o regime do Plano 
de  Seguridade  Social  enquanto  durar  o 
afastamento ou a licença.
403  (    ). O  Plano  de  Seguridade  Social  compreende, 
entre  outros  benefícios,  proteção  à 
maternidade, à adoção e à paternidade.
404  (    ). O  Plano  de  Seguridade  Social  visa  garantir 
meios  de  subsistência  nos  eventos  de 
falecimento  e  reclusão,  entre  outros  previstos 
em lei.
405  (    ). A  finalidade do Plano de Seguridade Social é 
apenas  garantir  meios  de  subsistência  nos 
eventos  de  doença,  ou  seja,  assistência  à 
saúde.
406  (    ). Os benefícios do Plano de Seguridade Social 
do  servidor  compreendem,  entre  outros,  a 
EXERCÍCIOS DA LEI 8.112/90
 12
aposentadoria,  salário­família,  auxílio­n  atai 
idade e assistência à saúde.
407 (  ). Entre os benefícios que compreendem o Plano 
de  Seguridade  do  Servidor  estão  as  licenças 
por acidente em serviço,  licença por motivo de 
doença  em  pessoa  da  família,  licença  à 
gestante, à adotante e licença à paternidade.
408  (    ). O  Plano  de  Seguridade  Social  garante  aos 
dependentes  do  servidor,  entre  outros 
benefícios, auxílio­funeral e auxílio­reclusão.
409 (  ). O recebimento indevido de benefícios havidos 
por  fraude  implicará  a  devolução  ao  erário  do 
total auferido.
410  (    ). O  servidor  será  aposentado  por  invalidez 
permanente, sendo os proventos proporcionais 
quando decorrente de moléstia profissional.
411  (    ).O  servidor  será  aposentado  por  invalidez 
permanente,  com  proventos  integrais,  por 
motivo de acidente em serviço.
412  (    ). Será  aposentado  por  invalidez  permanente  o 
servidor com doença grave, ou  incurável,  com 
proventos  proporcionais  ao  tempo  de 
contribuição.
413 (  ). O servidor será aposentado compulsoriamente, 
se homem aos 65 anos de  idade e  se mulher 
aos 60 anos de idade.
414  (    ). Aos  70  anos  de  idade,  o  servidor  será 
aposentado  compulsoriamente,  com proventos 
proporcionais ao tempo de serviço.
415 (   ). Fernando, servidor público, poderá aposentar­
se voluntariamente quando completar 35 anos 
de  serviço.  Já  Maria,  poderá  aposentar­se 
voluntariamente quando completar 30 anos de 
serviço.  Nesse  caso,  é  correto  afirmar  que 
tanto  Fernando  quanto  Maria  serão 
aposentados com proventos proporcionais.
416  (    ). O  servidor  público  será  aposentado,  com 
proventos  integrais,  aos  30  anos  de  efetivo 
exercício  em  funções  de  magistério  se 
professor, e 25, se professora.
417  (    ). Será  aposentado  compulsoriamente,  o 
servidor, aos 30 anos de serviço, se homem, e 
aos  25  anos  se  mulher,  com  proventos 
proporcionais.
418 (    ). A Lei n°. 8.112/90 dispõe que o servidor será 
aposentado  voluntariamente,  com  proventos 
proporcionais  ao  tempo  de  serviço,  aos  65 
anos  de  idade,  se  homem,  e  aos  60  anos  se 
mulher.
419  (    ). A  aposentadoria  compulsória  deverá  ser 
requerida  à  Administração  corn  antecedência 
mínima  de  trinta  dias,  antes  de  o  servidor 
completar 70 anos de idade.
420 (  ). A aposentadoria voluntária ou por invalidez terá 
vigência  a  partir  da  data  da  publicação  do 
respectivo ato.
421  (    ). A aposentadoria  por  invalidez  será  precedida 
de licença para tratamento de saúde, por prazo 
não superior a 24 meses.
422  (    ). O  servidor  que  gozar  de  licença  para 
tratamento de saúde, por período superior a 24 
meses,  e  não  estando  em  condições  de 
reassumir o  cargo ou de ser  readaptado,  será 
aposentado, observado os requisitos dispostos 
em lei.
423  (    ). Aos  servidores  inativos  são  estendidos 
quaisquer  benefícios  ou  vantagens 
posteriormente  concedidas  aos  servidores  em 
atividade.
424  (    ). Somente  nos  casos  em que  a  aposentadoria 
for  proporcional  ao  tempo  de  serviço,  o 
provento  poderá  ser  inferior  a  1/3  da 
remuneração na atividade.
425  (    ). O  servidor  aposentado  não  fará  jus  à 
gratificação natalina.
426  (    ). O  auxílio­natalidade,  benefício  do  Plano  de 
Seguridade Social, será devido à servidora por 
motivo  de  nascimento  de  filho,  inclusive  no 
caso de natimorto.
427 (  ). O auxílio­natalidade será pago à servidora em 
quantia  equivalente  à  remuneração  do 
respectivo mês.
428  (    ).De  acordo  com  a  Lei  n°.  8.112/90,  o  valor  do 
auxílio­natalidade  será  acrescido  de  25%,  por 
nascituro, no caso de parto múltiplo.
429  (    ). O auxílio­natalidade será pago ao cônjuge ou 
companheiro  servidor  público,  quando  a 
parturiente não for servidora.
430  (    ). O  salário­família,  benefício  do  Plano  de 
Seguridade  Social,  é  devido  ao  servidor  ativo 
ou inativo, por dependente económico.
431  (    ). Para efeito de percepção do salário­família, o 
cônjuge ou companheiro não será considerado 
dependente econômico.
432  (    ). Em hipótese alguma, o servi dor perceberá o 
salário­família  por  dependente  económico 
maior de 21 anos de idade.
433  (    ). Em  relação ao  salário­família,  a  dependência 
económica  não  se  qualifica  quando  o 
beneficiário  do  salário­família  perceber 
rendimento  em  valor  igual  ou  superior  ao 
salário­mínimo.
434 (    ). Em todos os casos, o salário­família é devido 
ao pai ou a mãe do servidor.
435  (    ). Segundo  a  Lei  n°.  8.112/90,  o  salário­família 
não está sujeito a qualquer tributo.
436  (    ). O  afastamento  do  cargo  efetivo,  sem 
remuneraçâo,  ocasiona  a  suspensão  do 
pagamento do salário­família.
437  (    ). Um  dos  benefícios  do  Plano  de  Seguridade 
Social  é  a  licença  para  tratamento  de  saúde, 
que  será  concedida  ao  servidor  para 
tratamento  de  saúde  com  base  em  perícia 
médica.
438  (    ). Ao  servidor  será  concedida  licença  para 
tratamento  de  saúde,  a  pedido  ou  de  ofício, 
sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.
439  (    ). Em  qualquer  caso,  a  inspecão  médica  será 
feita por junta médica oficial para a licença para 
tratamento de saúde.
440  (    ). O  servidor,  que  durante  o  mesmo  exercício 
atingir  o  limite  de  30  dias  de  licença  para 
tratamento  de  saúde,  consecutivos  ou  não, 
deverá  submeter­se  à  inspecão  por  junta 
médica  oficial,  para  a  concessão  de  nova 
licença,
EXERCÍCIOS DA LEI 8.112/90
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441  (    ). Findo  o  prazo  da  licença  para  tratamento  de 
saúde,  o  servidor  será  submetido  à  nova 
inspecão  médica,  que  concluirá  pela  volta  ao 
serviço,  pela  prorrogação  da  licença  ou  pela 
aposentadoria.
442 (  ). Segundo a Lei n°. 8.112/90, a inspecão médica 
é  dispensável  quando  o  servidor  apresentar 
indícios de lesão orgânica ou funcional.
443  (    ). A  servidora  gestante  fará  jus  a  120  dias  de 
licença, consecutivos ou não, sem prejuízo da 
remuneração.
444  (    ). Com relação à  licença à gestante prevista na 
Lei n°. 8.112/90, pode­se afirmar que no caso 
de  natimorto,  decorridos  30  dias  do  evento,  a 
servidora retornará ao exercício.
445  (    ).Em  qualquer  caso  de  aborto,  a  servidora  terá 
direito a 60 dias de repouso remunerado.
446 (  ). O servidor terá direito a licença­patern idade de 
oito  dias  consecutivos  pelo  nascimento  ou 
adoção de filhos.
447  (    ). A  servidora  lactante  fará  jus  a  uma  hora  de 
descanso, durante a  jornada de  trabatho, para 
amamentar o próprio  filho, até aidade de seis 
meses.
448  (    ). Serão  concedidos  60  dias  de  licença 
remunerada à  servidora  que adotar  ou  obtiver 
guarda judicial de criança até um ano de idade.
449  (    ). Serão  concedidos  30  dias  de  licença 
remunerada à  servidora  que adotar  ou  obtiver 
guarda judicial de criança com mais de um ano 
de idade.
450  (    ). O  servidor  acidentado  em  serviço  será 
licenciado  com  remuneração  proporcional  ao 
tempo de serviço.
451 (  ). Caracteriza acidente em serviço qualquer dano 
que  o  servidor  obtiver  durante  o  horário  de 
trabalho,  independente  de  estar  relacionado 
com as atribuições do cargo que ocupa.
452  (    ). O  dano  mental  sofrido  pelo  servidor, 
relacionado  com  as  atribuições  do  cargo 
exercido, configura acidente em serviço.
453  (    ). O  dano  decorrente  de  agressão  sofrida  e 
provocada pelo servidor no exercício do cargo 
equipara­se ao acidente em serviço.
454  (    ). Equipara­se  ao  acidente  em  serviço,  o  dano 
sofrido  no  percurso  da  residência  para  o 
trabalho e vice­versas.
455  (    ). O  servidor  acidentado  em  serviço  que 
necessitar de  tratamento especializado deverá 
ser  tratado  em  instituição  privada,  à  conta  de 
recursos públicos.
456  (    ). O  servidor  acidentado  em  serviço  que 
necessitar  de  tratamento  especializado, 
recomendado  por  junta  médica  oficial,  poderá 
optar pelo tratamento em instituição pública ou 
privada à conta de recursos públicos.
457  (    ). O  servidor  acidentado  em  serviço  deverá 
comprovar  tal  evento  no  prazo  de  15  dias, 
prorrogável quando necessário.
458  (    ). Os dependentes  do  servidor  farão  jus  a  uma 
pensão mensal no valor correspondente ao da 
respectiva remuneração ou provento, por morte 
do servidor.
459  (    ). A pensão, a que os dependentes  fizerem  jus, 
será sempre vitalícia.
460  (    ). A  pensão  vitalícia  somente  se  extingue  ou 
revertem com a morte de seus beneficiários.
461  (    ). Tanto  a  pensão  vitalícia  quanto  a  pensão 
temporária somente se extinguem com a morte 
de seus beneficiários.
462  (    ).O  cônjuge  e  os  filhos,  entre  outros,  são 
beneficiários da pensão vitalícia.
463 (  ). A pessoa desquitada ou divorciada não fará jus 
à pensão vitalícia.
464  (    ). Além  de  outros,  fará  jus  a  pensão  vitalícia  a 
pessoa  designada,  maior  de  60  anos  e  a 
pessoa portadora de deficiência, que vivam sob 
a dependência económica do servidor.
465  (    ). A  concessão  de  pensão  vitalícia  ao  cônjuge 
exclui  direito  da  mãe  e  do  pai  de  receber  tal 
pensão.
466  (    ). A pensão  temporária  é  devida  ao menor  sob 
guarda ou tutela até os 21 anos de idade.
467  (    ). Além do pai e mãe, a pessoa designada que 
viva  na  dependência  económica  do  servidor  e 
os  irmãos  até  os  21  anos  de  idade  são 
beneficiários da pensão temporária.
468 (    ). A concessão da pensão  temporária aos  filhos 
ou  enteados,  ao  menor  sob  guarda  ou  tutela 
até 21 anos de  idade exclui o direito do  irmão 
órfão.
469  (    ). A  pensão  será  concedida  integralmente  ao 
titular de pensão vitalícia, mesmo se existirem 
beneficiários da pensão temporária.
470  (    ). No  caso  em  que  houver  vários  titulares  da 
pensão  vitalícia,  seu  valor  será  distribuído  em 
partes iguais entre os beneficiários habilitados.
471  (    ). No  caso  em  que  houver  titulares  à  pensão 
vitalícia e temporária, seu valor será distribuído 
cm  partes  iguais  entre  os  beneficiários 
habilitados.
472  (    ). O direito de  requerer a pensão prescreve em 
cinco anos, a contar do óbito.
473 (  ). Concedida à pensão, o beneficiário não poderá 
ser excluído, salvo no caso de morte.
474  (    ). Não  fará  jus  à  pensão  o  beneficiário 
condenado pela prática de crime doloso de que 
tenha resultado a morte do servidor.
475  (    ). A Lei n°. 8.112/90 prevê os casos em haverá 
pensão provisória.
476  (    ). No caso de morte presumida do servidor, por 
desaparecimento  no  desempenho  das 
atribuições  do  cargo  conceder­se­á  pensão 
provisória.
477  (    ). Decorridos  dez  anos  de  vigência  da  pensão 
provisória,  esta  será  transformada  em  vitalícia 
ou temporária, conforme o caso.
478 (  ). Perderá a qualidade de beneficiário de pensão, 
quando  atingida  a  maioridade  de  filho,  irmão 
órfão  ou  pessoa  designada,  aos  21  anos  de 
idade.
479  (    ). O  beneficiário  poderá  renunciar  o  direito  de 
pensão.
480  (    ). No  caso  de morte  do  beneficiário  da  pensão 
vitalícia,  a  respectiva  cota  reverterá  para  os 
remanescentes  da  pensão  vitalícia  ou,  se  não 
houver, para os titulares da pensão temporária.
EXERCÍCIOS DA LEI 8.112/90
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481 (    ). E vedada a percepção cumulativa de mais de 
uma pensão, ressalvado o direito de opção.
482  (    ).O  auxílio­funeral,  benefício  do  Plano  de 
Seguridade  Social,  é  devido  à  família  do 
servidor falecido na atividade ou aposentado.
483 (  ). O valor do auxílio­funeral será correspondente 
a 50% da remuneração ou provento do servidor 
falecido.
484  (    ). No  caso  de  acumulação  legal  de  cargos,  o 
auxílio­funeral será pago em razão do cargo de 
maior remuneração.
485  (    ). O auxílio­funeral  será pago no prazo máximo 
de  dez  dias  à  pessoa  da  família  que  houver 
custeado o funeral.
486 (  ). O auxílio­funeral somente será pago à pessoa 
da família.
487 (  ). Em caso de falecimento de servidor em serviço 
fora  do  local  de  trabalho,  as  despesas  de 
transporte  do  corpo  serão  custeadas  por 
recursos  da  União,  autarquia  ou  fundação 
pública.
488  (    ). À  família  do  servidor  ativo  é  devido  auxílío­
reclusão.
489  (    ). O  auxílio­reclusão  será  devido  à  família  do 
servidor,  no  valor  correspondente  a  1/3  da 
remuneração, em razão de prisão, em flagrante 
ou preventiva, enquanto durar a prisão.
490 (  ). O servidor condenado, por sentença definitiva, 
durante seu afastamento, será devido à família 
o  auxílio­reclusão  no  valor  correspondente  à 
metade  da  remuneração,  desde  que  a  pena 
determine a perda do cargo.
491  (    ). Em  razão  de  prisão,  em  flagrante  ou 
preventiva,  mesmo  que  o  servidor  seja 
absolvido,  não  receberá  a  diferença  de  sua 
remuneração,  quando  cessar  a  prisão 
provisória,
492  (    ). Cessará  o  pagamento  do  auxílio­reclusão,  a 
partir do dia imediato àquele em que o servidor 
for posto ern liberdade, ainda que condicional.
493  (    ). A  assistência  à  saúde  do  servidor,  ativo  ou 
inativo,  compreende  somente  assistência 
médica e hospitalar.
494  (    ). A  União  e  suas  entidades  autárquicas  e 
fundacionais  ficam  autorizadas  a  celebrar 
convénios exclusivamente para a prestação de 
seiNiços de assistência à saúde.
495  (    ). Poderá  a  União,  as  autarquias  e  fundações 
contratar  operadores  de  planos  e  seguros 
privados  de  assistência  à  saúde,  mediante 
licitação.
496  (    ). De  acordo  com  a  Lei  n°  8.112/90,  odiado 
servidor  público  comemora­se  no  dia  25  de 
outubro.
497  (    ). Conforme  disposto  em  lei,  poderão  ser 
instituídos  incentivos  funcionais no âmbito dos 
Poderes  Executivo,  Legislativo  e  Judiciário, 
além  daqueles  previstos  nos  respectivos 
planos de carreira.
498  (    ). A  Lei  n°  8.112/90  prevê  que  poderão  ser 
instituídos incentivos como prémios, concessão 
de medalhas e, inclusive, diplomas de honra ao 
mérito.
499 (  ). O servidor poderá ser privado de seus direitos 
por  motivo  de  crença  religiosa  e  convicção 
filosófica,  porém  não  poderá  ser  discriminado 
em sua vida funcional.
500 (  ).Ao servidor público civil é assegurado o direito

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