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* * Papiloma Intraductal Adenoma de Papila Adenoma Tubular De lactação Fibroadenomas Tumor Filóides Tumores de tecidos moles Lipomas Adenolipomas Ectasia ductal Pseudotumores inflamatórios Hamartomas Ginecomastia * CORPO GLANDULAR: Formado por dois sistemas: ductal e lobular Cada mama contém 10 a 20 LOBOS, formados por 20 a 40 LÒBULOS, formados por 10 a 100 ALVÉOLOS * Tumor benigno papilífero Origina-se em ducto mamário Podem ser solitários ou múltiplos Papilomas solitários são mais frequentes * CLÍNICA Acomete qualquer idade Mais frequente entre os 35 e os 55 anos Localização retroareolar e unilateral Apresenta descarga papilar espontâneas em 70 a 80%: Serosas Sanguíneas Em 50% a descarga papilar é o único sintoma Os mais volumosos podem apresentar-se como um tumor ou nódulo próximo à papila e à aréola * Costumam ser bem delimitados Consistência amolecida Longo tempo de evolução Geralmente não ultrapassam 1,5 cm de diâmetro Retração de papila, aréola ou pele pode, eventualmente, surgir após reação inflamatória no papiloma * DIAGNÓSTICO Clínico (anamnese + exame físico) Citologia do derrame papilar PBAAF (nódulos) * PATOLOGIA PAPILOMAS SOLITÁRIOS Sem relação com o carcinoma Acometem apenas um ducto (principal) Tamanho variável Proliferação do epitélio ductal que se projeta para o interior do ducto Sem atípicas celulares e/ou nucleares * TRATAMENTO Cirúrgico (exerese): nódulo palpável Cateterização e ressecção do ducto e do tecido mamário em cone (Urban): secreção sem nódulo palpável * CONCEITO: TU epitelial benigno Originário dos ductos da papila mamária, apresentando proliferação intraductal papilífera ou sólida, frequentemente associada a componente tubular, nos estágios mais avançados de sua evolução * CLÍNICA: Pode surgir em qualquer faixa etária Predomina entre os 40 e 50 anos 66% dos casos apresentam secreção serosa ou sanguinolenta Podem manifestar-se através de dor, rubor, edema, nódulo, aumento de volume, erosão, ulceração ou deformidades da papila * DIAGNÓSTICO: Anamnese e exame físico US de mama Citologia (descarga papilar) Raspado da lesão (ulcerada) Biópsia com inclusão em parafina * PATOLOGIA: Proliferação epitelial intraductal, papilífera ou sólida Com variação de forma e tamanho das células Extensão para superfície da papila com erosão e descarga (sanguínea ou serosa) pode levar a uma falsa impressão clínica de Ca Papilomatose de ductos retroareolares/Pamilomatose florida da papila Evolução lenta Não se limita aos ductos, mas infiltra os tecidos periductais difusamente * É o tumor mais comum da mama e é a massa mais frequente nas pacientes com menos do que trinta anos. Ele pode se desenvolver em qualquer idade, e frequentemente ocorre em adolescentes. Tumor benigno misto, apresentando proliferação epitelial e conjuntiva * Tumor benigno mais frequente 8% de todas as patologias da mama Mais comum em mulheres jovens (15 aos 30 anos) Único ou múltiplos Risco de carcinoma: quase nulo Misto : proliferação epitelial e conjuntivo * CLÍNICA Assintomáticos Nódulos palpáveis Superfície lisa e uniforme Não aderido à estruturas vizinhas Móvel Evoluem lentamente Duplicam seu volume entre 6 a 12 meses * PATOLOGIA: Macroscopicamente: Tu bem delimitados, lobulados, sem cápsula própria Consistência firme e elástica Superfície de corte branco-acinzentada, com padrão enovelado, formando nódulos maldefinidos Microscopicamente: Proliferação variável do estroma conjuntivo em torno de ductos e ácinos Metaplasia apócrina e escamosa Hiperplasia epitelial florida Eventualmente pode apresentar infarto * DIAGNÓSTICO Clínico: anamnese + exame físico Mamografia US mamas PBAAF Histologia (AP) * Mamografia * US * TRATAMENTO Cirúrgico (exerese) Expectante * CONCEITO: Tu misto epitelial e conjuntivo, de estrutura básica semelhante à do Fibroadenoma, mas que dele difere pelo comportamento clínico e pelo aspecto histológico * CARACTERÍSTICAS: Tumor misto (epitelial e conjuntivo) 2 a 3% dos tumores fibroepiteliais de mama Celularidade aumentada do estroma conjuntivo * CLÍNICA Acomete mulheres duas décadas mais idosas que o fibroadenoma (média de 45 anos) Volumosos e únicos Recidivam com frequência após sua enucleação Frequentemente unilateral Mais comum na raça negra Podem apresentar evolução rápida * DIAGNÓSTICO CLÍNICO: anamnese + exame físico Mamografia / US mamas PBAAF Biópsia (anátomo-patológico) * Mamografia * PATOLOGIA Macroscopicamente: Bocelados, bem delimitados Superfície de corte branco-acinzentada e firme, com áreas de necrose, hemorragia e degeneração cística Comumente grande Microscopicamente: Estroma conjuntivo exibindo celularidade bastante aumentada com frequentes figuras de mitoses e atipias, notando-se presença de elementos ductais benignos de permeio Podem conter áreas sinusóides, assim como focos de tecidos adiposos, ósseo ou condróide * PATOLOGIA Difícil prever o comportamento biológico Classificado em: Benignos Borderlines Malignos De acordo com a frequência de mitoses, margens infiltrativas, atipias celulares e celularidade A recorrência local é mais frequente que as metástases * TRATAMENTO Ressecção cirúrgica com margem de segurança * CONCEITO: Caracterizada pela dilatação dos grandes ductos, da região retroareolar associada a vários graus de reação inflamatória em torno do ducto e fibrose progressiva Clinicamente pode simular um carcinoma * CLÍNICA: Aparece, geralmente, na menopausa ou na pós-menopausa A secreção acumulada no interior dos ductos pode apresentar-se como descarga papilar: Amarela Parda Esverdeada Sanguinolenta Por um ou vários ductos * ETIOPATOGENIA: Inicia com dilatação dos ductos principais por detritos celulares e material lipídico: Inicialmente não apresenta inflamação ou qualquer sinal clínico Numa segunda fase pode apresentar descarga papilar serosa, sanguínea, espessa, com característica de pus Fibrose da parede do ducto por processos inflamatórios, já desenvolvidos, encurta o ducto, provocando retração papilar: Esta inflamação é resultado do processo irritativo das substâncias nele contidas, provocando muitas vezes o rompimento do ducto com extravasamento do material lipídico (gordura neutra) para o estroma, provocando reação inflamatória intensa * PRINCIPAIS SINAIS CLÍNICOS: Descarga papilar Retração da papila Aparecimento de tumor Dor ou sensibilidade dolorosa Quadro clínico de abscesso ou de carcinoma * DIAGNÓSTICO: * TRATAMENTO: Nos casos inicias em que existe dilatação dos ductos com descarga papilar: Ressecção dos ductos terminais (cirurgia de Urban II) Nos casos de mastite periductal e fibrose com aspecto de tumor: Após a biópsia, toda a área comprometida deve ser retirada para estudo em parafina
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