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História do cinema Texto-base: Estilo e meio no filme, de Erwin Panofsky Primórdios do Cinema • Assim como a fotografia, o cinema traz uma nova experiência do olhar. • O cinema vai revolucionar o âmbito da cultura, vai criar uma cultura visual. • O cinema estabelecerá uma relação intensa com a formação da sociedade de consumo, quando desperta o espectador para os produtos. A imagem estará conectada ao mundo da mercadoria. Primórdios do Cinema Nova função das imagens e de organização do olhar. Incentivo ao crescimento da publicidade. Relação entre cultura visual e desejos. Havia uma vontade de representação do cotidiano Cinema tornou-se a expressão dos atributos da modernidade (Movimento e Imagem). Primórdios do Cinema Fatores que possibilitaram o surgimento do cinema: Surgimento de uma cultura urbana Corpo como local de visão, atenção e estimulação. Público, massa, subordinou a resposta individual à coletiva. Primórdios do Cinema Impulso para definir, fixar, representar instantes isolados em face das distrações e sensações da modernidade. Salto na cultura comercial e nos desejos do consumidor que estimulou e produziu novas formas de diversão. Surgimento do Capitalismo Industrial. Primórdios do Cinema Primeiras funções do cinema: Parte da paisagem da cidade; Fuga do trabalhador a caminho de casa; Forma de escape do trabalho doméstico para as mulheres; Toque cultural para os imigrantes. Primeira fase do cinema (A imagem em movimento) Irmãos Lumière – 1895 – França – “A Chegada do trem na estação” é considerado o primeiro filme da humanidade. Ainda em 1895, exibem 10 curtas-metragens em Paris, entre eles, a “Saída dos Operários da Fábrica Limière”. Foi a primeira vez que um público pagou para assistir a um filme. Primeira fase do cinema (A imagem em movimento) Fascínio pelo movimento das estradas de ferro: viagem feita na estrada de ferro antecipou uma faceta da experiência do cinema: uma pessoa observa vistas em movimento através de um quadro que não muda de posição. Captura do movimento contínuo. Cavalos galopando, trens, cenas de rua. A chegada do trem na estação Irmãos Lumiére Primeiros filmes dos irmãos Lumiére Elefante eletrocutado Thomas Edison Primeira fase do cinema O cinema não foi visto como diversão em seus primórdios e sim como avanço tecnológico. Os primeiros filmes capturavam cenas cotidianas e tinham apenas segundos de duração. Primeira fase do cinema Georges Méliès (1861-1938) – considerado o precursor dos efeitos especiais. Fazia filmes de fantasia, terror e ficção científica. The astronomer dream (1902) – George Méliès Viagem à lua (1902) – George Méliès Primeira fase do cinema Charles Chaplin – 1914 – Filme “O Vagabundo” (Estúdios Keystone) – popularização do cinema mudo. Filmes mudos eram facilmente adaptáveis a custos baixos: bastava colocar alguns intertítulos traduzidos e um filme podia ser exibido a plateias de qualquer lugar. O Vagabundo – Chalie Chaplin Primeira fase do cinema 1903 – O Grande roubo do trem – primeiro filme nos EUA a ter uma narrativa. Dirigido por Edwin Porter. O Grande roubo do trem Primeira fase do cinema 1906 – primeira animação – “Humorous Phases of Funny Faces” (Fases cheias de humor de caras engraçadas_ - de J. Stuart Blackton. Humorous Phases of Funny Faces Primeira fase do cinema I Guerra Mundial – Avanço da indústria norte-americana. Até então os EUA eram importadores de filmes 1920 – Criação de Hollywood – cooperação com a guerra. Primeira fase do cinema 1927 – Metrópolis – Fritz Lang – Considerado o filme precurssor da ficção científica e até hoje é visto como uma das evocações mais visualmente impressionantes do futuro Metropolis – Fritz Lang O som no cinema Trilha sonora – 1928 – nova fase do cinema. Filme “O Cantor de Jazz” O cantor de Jazz – com Al Jolson – produção: Warner Bros Segunda fase do cinema Cinema como Narrativa, os primeiros filmes de Animações e os filmes de propaganda política. Inicia-se a discussão sobre cinema e ideologia. Cinemas se mudaram para salas de frente para a rua. Antes eram passados no fim de espetáculos teatrais, apelidadas de Nickelodeon. . Filmes narrativos feitos por fotógrafos. Busca de elenco em cafés. Segunda Fase do Cinema Fascínio de dar movimento a tudo o que existia. O cinema substitui o olho do observador pela consciência do personagem. Surgimento de novas técnicas – close up, cinema falado. Segunda Fase do Cinema Sergei Eisenstein – O encouraçado Potemkin (1925) Dizga Vertov – Um homem com uma Câmera (1929) Walt Disney – Mickey Mouse (1928) Estúdios Fleischer – Betty Boop e Popeye (1933) MGM – Tom e Jerry (1940) O encouraçado Potemkin – Sergei Eisenstein Um homem com uma câmera – Dziga Vertov Mickey – Steamboat Willie (primeiro episódio) Betty Boop Popeye (primeiro episódio) Tom e Jerry (primeiro episódio) Terceira fase do Cinema Entretenimento Hollywood (Fox, Universal e Paramount) – construção do Star System . Simulacros, simulações. . Cinema como realização dos anseios norte-americanos. Sociedade nas telas Cidadão Kane (1941) – Orson Welles Crítica ao barão da imprensa da época William Randolph Hearst. Mensagem do filme – os ricos não devem ser invejados por sua riqueza porque eles perderam os simples prazeres do amor verdadeiro e da felicidade. Cidadão Kane Musicais de Hollywood Cantando na Chuva (1952) – Stanley Doney - filme de nostalgia que usa o fim da década de 1920 como símbolo de prosperidade e se apega à moda, às personalidades e ao gosto musical deste tempo, contando uma história sobre a indústria cinematográfica em rebuliço. Cantando na chuva Suspense Alfred Hitchcock – Psicose (1960) – Produção rápida e barata em preto e branco feita com reduzida equipe de televisão, arrecadou 15 milhões de dólares Psicose Sexo no cinema A primeira noite de um Homem (1967) – Mike Nichols - levou o público jovem de volta às salas de cinema. Um jovem recém-formado e entediado se deixa levar por um caso com uma mulher mais velha e casada. Reflete a mudança dos valores sociais e sexuais. A primeira noite de um Homem Policiais O Poderoso Chefão (1972) – Adaptação de Francis Ford Coppola para o best seller de Mario Puzo, é ao mesmo tempo um filme de arte e um imenso sucessi comercial. Marca o fim da era clássica de Hollywood e o alvorecer dos megafilmes. Construiu frases no imaginário popular – “Faça uma oferta que ele não possa recusar” Crítica à corrupção à América Corporativa na era Nixon. Superproduções Hollywoodianas Guerra nas Estrelas (1977) – George Lucas - CGI e efeitos especiais CGI – Computer Generated Imagery Matrix (1999) – realidade virtual Senhor dos Anéis – (2002) Tv X Internet X Cinema: quem ganha essa briga? Cinema on demand – Netflix, Apple TV, Now. Quebra do mercado de vídeos e DVDs. Quem ganha é o consumidor. Salas de cinema com diferenciais tecnológicos (salas digitais, Imax, 3D).
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