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CLASSE CEPHALOPODA Adriana Sousa Daniel Pereira Lavinia Lima Sarah Abigail Caxias-MA 2016 1 CEPHALOPODA CARACTERÍSTICAS GERAIS Os Cefalópodes (Cephalopoda, do grego kepphale, cabeça + pous, podos, pé); 700 espécies viventes e 10.000 espécies extintas; (Ruppert, 2005) A classe de moluscos marinhos a que pertencem os polvos, as lulas, nautilus e sibas; (Fig. 1.) 2 Fig. 1. Representantes da classe cefalópode. Fonte: Marine Drugs 2 CEPHALOPODA CARACTERÍSTICAS GERAIS Bilatérios; São exclusivamente carnívoros; A maioria é pelágica; A maioria com adaptações para um modo de vida mais ativo; Locomoção: jato propulsão 3 3 CEPHALOPODA CARACTERÍSTICAS GERAIS Região cefálica, com olhos bem desenvolvidos. Presença de tentáculos ou braços com ventosas. 4 4 CEPHALOPODA CARACTERÍSTICAS GERAIS Sistema nervoso altamente concentrado; São predadores e nadam com relativa rapidez São predadores e nadam com relativa rapidez 5 5 CEPHALOPODA CARACTERÍSTICAS GERAIS Capacidade de camuflagem Cromatóforos; Presença de uma glândula de tinta para dificultar a visão do predador Glândula de tinta; 6 Fig. 2. Polvo 6 CEPHALOPODA CARACTERÍSTICAS GERAIS 7 Fig xx. mostrando a comparação entre um gastrópode (sem torção) e um cefalópode típico. Fonte: Ruppert et al., 2005 Sua origem ocorreu a partir dos monoplacóforos com alongamento do eixo dorso-ventral (cabeça e o pé em uma extremidade do corpo). 7 CEPHALOPODA EVOLUÇÃO 8 Cephalopoda Ectococleados (concha externa) Endococleados (concha interna ou ausente) 8 CEPHALOPODA CLASSIFICAÇÃO 9 NAUTILOIDEA AMMONOIDEA COLEOIDEIA NAUTILIDA-(NAUTILUS) BACRÍTIDA DECAPODIFORMES OCTOPODIFORMES SPÍRULIDA SEPIIDA-(SÉPIA) SEPIOLIDA TEUTHIDA-(LULA) VAMPYROMORPHIDA OCTOPODA-(POLVO) SUB. CLASSE SURPER ORDEM ORDEM *Classificação de Maio de 2001 9 CEPHALOPODA SISTEMA CIRCULAÇÃO Cefalópodes – sistema circulatório fechado Nas demais classes - sistema circulatório aberto (coração musculoso dorsal, artérias, veias e hemocelas) Circulação fechada permitiu o aumento do tamanho corporal dos animais dessa classe (lulas gigantes com 20-30 m); As artérias ramificam-se e chegam às diversas partes do corpo, lançando a hemolinfa em cavidades entre os tecidos – hemocelas. * Hemocianina – proteína conjugada com cobre - quando associada ao O2 fica azul. 10 10 CEPHALOPODA SISTEMA CIRCULAÇÃO 11 Fig xx Ilustração do sistema circulatório fechado nas Lulas Fonte: Moyes & Schulte. 2010 11 CEPHALOPODA SISTEMA RESPIRATORIO TROCAS GSOSAS 12 BRÂNQUIAS 12 CEPHALOPODA SISTEMA NERVOSO Altamente desenvolvido, se comparado ao outros invertebrados; Concentrado, cefalizado e bilateralmente simétrico. Centro de comando do sistema ⇨ um par de neurônios gigantes ⇨ esses neurônios são disparados por impulsos provenientes de órgãos sensoriais. 13 13 CEPHALOPODA SISTEMA DIGESTÓRIO Sistema digestório completo – formado por um tubo que começa na boca e termina no ânus. Apresenta diversas especializações : cavidade bucal, esôfago, estômago e intestino. Cefalópodes – apresentam movimentos peristálticos. 14 14 CEPHALOPODA SISTEMA DIGESTÓRIO Rádula ⇨ par mandíbulas ⇨ glândulas salivares⇨ esôfago muscular ⇨ estômago ⇨ glândula digestiva ⇨ intestino ⇨ ânus Os nutrientes são absorvidos pela parede do ceco e lançados na corrente sanguínea, que se encarrega de sua distribuição para as diversas partes do corpo. 15 15 CEPHALOPODA SISTEMA EXCRETOR Um ou dois pares de rins (metanefrídeos) Fluido celômico Rins drenagem das excretas nitrogenadas cavidade do manto 16 16 CEPHALOPODA LOCOMOÇÃO Tipos de locomoção em Cefalópodes: Propulsão por nadadeiras (lulas); Cavidade do manto e jato-propulsão: Jato-propulsão lenta Jato-propulsão rápida Rastejamento (polvos) 17 17 CEPHALOPODA SISTEMA SENSORIAL Visão desenvolvida, com olho contendo córnea, íris, pupila e retina; Formam imagens e movimentos horizontais e verticais, mas não distingue cores; Possuem um sistema mecanorreceptor semelhante à linha lateral dos peixes e do ouvido interno dos vertebrados (estatocistos); Possuem quimiorreceptores de contato (gustação) como de distância (olfato), podem possuir tegumento olfatório nos lados da cabeça; Osfrádios ausentes, com exceção do Nautilus 18 18 CEPHALOPODA OCTOPODES Peso: de 30 a 40; Tamanho: Podem atingir até três metros; Corpo mole; possuem oito tentáculos com ventosas; Cor: Varia de acordo com a espécie (castanho, amarelo, avermelhado, marrom); Vivem media de três a cinco anos; Ficam boa parte do tempo entre rochas; Vivem de forma solitária, procurando o parceiro somente; 19 19 Possuem um visão bem desenvolvida, sendo que os olhos conseguem distinguir as cores. 20 OCTOPODES Se alimentam de peixes, Crustáceos, Invertebrados. A hora mais frequente para a alimentação é no final da tarde. Defesa Liberam uma tinta, camuflagem, Autonomia dos braços 21 OCTOPODES CEPHALOPODA OCTOPODES peso: de 30 a 40 ; Tamanho: Podem atingir até três metros; Habitat: Água dos oceanos; Cor: Varia de acordo com a espécie ( castanho, amarelo, avermelhado, marrom); Os polvos são moluscos marinhos que possuem oito tentáculos com ventosas; Vivem de forma solitária, procurando o parceiro somente; Ficam boa parte do tempo entre rochas. 22 22 CEPHALOPODA NAUTILÓIDES Concha externa presente. Concha dividida em septos transversais ⇨ câmaras internas e última corpo animal; Septo perfurado ⇨ abriga sifúnculo ⇨ protuberância da massa visceral; Sifúnculo bomba osmótica ⇨ remove líquido e secreta gás no interior das câmaras vazias ⇨ a concha flutue; 23 23 CEPHALOPODA NAUTILÓIDES 24 FIG MORFOLOGIA INTERNA 24 CEPHALOPODA LOCOMOÇÃO Tipo de locomoção: Jato-propulsão lenta Flutuabilidade 25 25 CEPHALOPODA NUTRIÇÃO Predadores – dieta carnívora Presa localizada pelos olhos bem desenvolvidos ⇨ capturada braços ou tentáculos cerca de 90 tentáculos ⇨ ao redor da boca ⇨ função táteis, quimiossensoriais outros para trazer o alimento; sem ventosas ou discos, adesivos, mas têm crostas transversais; 26 26 CEPHALOPODA SEPIIDA Concha endococleada “osso de siba” . Bolsa de tinta Oito braços e dois tentáculos e cinco dente de quina. 27 27 CEPHALOPODA REPRODUÇÃO Macho ⇨o esperma é conduzido do testículo pelo vaso deferente para uma vesícula seminal. Na vesícula seminal os espermatozoides são envolvidos por um espermatóforo. Os espermatóforos passam para um grande saco de armazenamento, saco de Nedham, que se abre ao lado esquerdo da cavidade do manto. 28 Vaso deferente Saco de Nedahm CEPHALOPODA REPRODUÇÃO Fêmeas ⇨ ovário, oviduto e glândula do oviduto. O ovário único ocupa a parte posterior da cavidade do manto. Todos os cefalópodes tem glândula ovidutal, cujo número corresponde ao número de ovidutos. 29 CEPHALOPODA REPRODUÇÃO Fertilização Externa - cavidade do manto ou mar; Interna – transferência espermatozóide por braço do macho modificado ⇨ órgão intromissor – HECTOCÓTILO (varia entre espécies); Antes cópula o macho realiza variadas exibições. Colocar imagem sépia e polvo 30 CEPHALOPODA MITOLOGIA 31 Lula Gigante CEPHALOPODA MITOLOGIA 32 Lula Gigante A lula gigante tem capturado a imaginação humana há mais de 2.000 anos; a lula gigante do mito não é um monstro em tudo; evidências científicas suficientes acumulada para substituir os mitos com fato. Professor Japetus Steenstrup Roeleveld & Knudsen, 1980 Ilustração do imaginário humano (à direita) e descrição real (à esquerda) CEPHALOPODA MITOLOGIA 33 Procura-se a Lula Gigante Reverendo Moses Harvey da Terra Nova (1873) Foi o primeiro espécime completo de uma lula gigante a ser colocado em exposição. Foto 1874 de uma lula caída sobre uma banheira foi a primeira tomada de uma lula gigante. Ela pertencia ao Reverendo Moses Harvey da Terra Nova. CEPHALOPODA MITOLOGIA 34 Procurar a lula gigante Dr. Clyde Roper, um zoólogo Smithsonian Com a ajuda da National Geographic Society, ele anexou uma pequena câmera de vídeo chamada Crittercam aos chefes de cachalotes. Dr. Clyde Roper prepara para mergulhar a um habitat lula gigante na costa da Nova Zelândia. CEPHALOPODA MITOLOGIA 35 Procurar a lula gigante j CEPHALOPODA REFERÊNCIAS 36 HICKMAN, C. P.; LARSON, A; ROBERTS, L. S. Princípios Integrados de Zoologia, 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. RUPPERT, E. E.; FOX, R. & BARNES, R. D. Zoologia dos Invertebrados. 7. ed. São Paulo: Roca, 2005. BRUSCA, R. C. & Brusca, G. J. Invertebrados. 2 ed. Editora Guanabara Koogan. p. 1098.
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