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Cromatografia em Camada Delgada

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CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA
CROMATOGRAFIA GERAL
A cromatografia constitui-se em um método analítico físico- químico de separação dos componentes de uma mistura, desenvolvida através da distribuição destes entre duas fases que estão em contato íntimo. (COLLINS, et al., 1997). 
 
Analise farmacêutica:
Consiste em separar os componentes de determinada preparação farmacêutica (fármacos e aditivos) e os constituintes de uma droga bruta (princípios ativos e impurezas). (KOROLKOVAS,1984)
FUNDAMENTA-SE:
No principio de que diferentes compostos apresentam diferentes solubilidade e adsorção (processo pelo qual átomos, moléculas ou íons são retidos na superfície de sólidos através de interações de natureza química ou física) para as duas substancias (fase móvel e estacionaria) entre as quais sofrem partição.
TIPOS DE CROMATOGRAFIA: 
* São vários critérios para a classificação das diferentes modalidades de cromatografia, sendo os mais comuns relacionados à técnicas empregada, ao mecanismo de separação envolvido e aos diferentes tipos de fases utilizadas.
CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA (CCD)
A CCD é um método de analise muito antigo que tem sido provado na prática, é uma técnica analítica simples, rápida, econômica, e versátil, consiste na prática de separação dos componentes de uma mistura através da migração diferencial sobre uma camada delgada de adsorvente e retido sobre uma superfície plana, e pode ser de aplicação analítica ou preparativa, cuja escala está na dependência da espessura da camada de adsorvente e da amostra em análise.
- Análise qualitativa, que permite determinar o número dos constituintes de uma mistura desconhecida e qual a fase móvel e estacionária, ideais para a separação cromatográfica. 
- Análise quantitativa, que consiste em determinar as proporções exatas de cada um dos constituintes da mistura.
 - Análise preparativa, que permite, após separação de pequenas quantidades de substâncias para estudos químicos ou físico-químicos, purificação de pequenas quantidades dos constituintes. 
 
 FUNDAMENTA-SE :
No principio envolvido na distribuição de um soluto em uma fase móvel e uma fase estacionaria. A fase estacionaria é constituída por uma placa de vidro ou alumínio revestida com uma camada adsorvente (sílica gel,alumina,celulose, dentre outros materiais)
ALGUNS CONCEITOS: 
FASE MÓVEL (FM): É o solvente, também chamado eluente, que flui através da fase fixa e tem como função deslocar os solutos (dessorção)
FASE ESTACIONÁRIA (FE): Constituída por material sólido e poroso (adsorventes), cuja função é reter os solutos (sorção)
CROMATOPLACA: placa recoberta pelo material adsorvente apropriado para o desenvolvimento da cromatografia em camada delgada 
APLICAÇÕES DA CCD
Estabelecer a identidade de dois compostos;
Determinar o número de componentes de uma mistura;
Determinar o solvente apropriado para uma separação por cromatografia em coluna; 
Monitorar uma separação realizada por cromatografia em coluna através da identificação de frações coletadas; 
Checar a eficiência de uma separação;
Monitorar o andamento de uma reação.
Aplicada a inúmeras substancias químicas e farmacêuticas, drogas vegetais e preparações farmacêuticas. 
PROCEDIMENTO DE CCD
Etapas do procedimento
Padronização dos extratos em estudo;
1° corrida de CCD (para determinar a melhor fase móvel);
Experimento na coluna com o solvente ideal;
Coletas das amostras que passaram pela coluna;
2° corrida de CCD (para verificar a eficácia da separação com a existência da menor quantidade possível dos compostos);
3° e demais corridas para mudança da polaridade do solvente.
A etapa 5 e 6 ocorrem enquanto a etapa 4 esta em andamento.
Corrida pela placa
 
Uma placa retangular com sílica pulverizada (fase estacionária) será marcada em dois trechos. O primeiro trecho representando a “linha de partida (LP)” e o outro trecho representará a “linha de chegada (LC)”.
A LP deverá estar a 2 cm do início da placa e a LC a 0,5 cm do fim. 
Com um capilar, coletam pequenas porções das amostras adquiridas da coluna e as depositam em pequenas “manchas” na placa na região da LP. 
De forma que as “manchas” estejam separadas entre as demais e que sejam as mais focadas possíveis. 
Reserva-se um recipiente que possa ser fechado. Coloca a altura de 1,5 cm do solvente ou mistura de solventes (fase móvel). Adiciona um papel na vertical, levemente inclinado e veda o recipiente para ser saturado. 
Quando o papel estiver todo molhado pela capilaridade dos vapores. Substitui o papel pela placa.
Acompanha-se então a corrida até que os vapores alcancem a LC. E se retira a placa. Para verificar a separação e numeração das bandas das amostras.
Analise da afinidade polar das manchas pelo deslocamento singular na corrida.
Uso de outros métodos (submissão a luz UV em diferentes comprimentos, banho de iodo ou solução de ácido sulfúrico) de visualização de manchas não claras.
 
ALGUMAS INFORMAÇÕES
OBJETIVO: A técnica se baseia na velocidade de deslocamento da fase móvel pela fase estacionária quanto a suas diferenças de polaridades, a fim de ter uma separação clara e bem definida das bandas dos diversos componentes do analito.
DEFINIÇÃO: “a cromatografia é um método empregado de forma ampla e que permite a separação, identificação e determinação de componentes químicos em misturas complexas” (SKOOG e amigos, pág. 834).
ÁREAS DE ATUAÇÃO: muito utilizada na indústria de medicamentos (técnicas de pureza de produtos), forense (determinação de drogassem abuso), nos laboratórios de analises clínicas, estudos biológicos e bioquímicos além das demais aplicações industriais. 
Valor de Rf
O valor de “Rf” ou “fator de atraso” é a razão entre a relação o deslocamento da banda da amostra e a distância alcançada pela fase móvel.
 
O valor Rf ajuda a quantificar a interação entre a banda desejada e as fases. Em alguns casos sendo capaz de identificar o(s) composto(s).	
Relação das fases x analíto
Na escolha da fase estacionária, se usa diversos tipos de materiais pulverizados, para aumentar sua superfície de contato. Porém o melhor indicado e mais utilizado é uma sílica chamada “alumino neutra” (Al2O3).
Essa sílica realiza facilmente ligações de hidrogênio tornando mais polar. 
Quanto à afinidade dos compostos do analíto. Os mais polares se ligaram a sílica, assim não sendo tão arrastados (pouco deslocamento da LP) pelo solvente. Os mais apolares a fase móvel, assim sendo carregados (mais próximo da LC) e os intermediários acabam no meio do caminho.
Para sua um analito com compostos de diferentes graus de polaridade, se faz a escolha de se começar com uma fase móvel mais apolar, depois aumentam-se gradativamente a polaridade, para que os de média afinidade saiam e por fim um aumentam-se novamente para que supere a interação com a fase estacionária. 
Anotações:
CCD: requer uma fina camada de matérias para fase estacionária e a fase móvel se desloca por capilaridade ou gravidade. 
Esse procedimento conta com a vantagem quanto à velocidade e o baixo custo, em comparação com a cromatografia líquida.
A CCD deve anteceder o experimento na coluna.
Com o objetivo de separar e isolar compostos diversos de um extrato de uma planta... O botânico Mikhail Iwestt criou o método da cromatografia.
Usou um tubo de vidro, recheado com carbonato de cálcio (CaCO2), para representar a “fase estacionária” e éter dietílico para a “fase móvel”. 
A coluna é um tubo recheado por um sólido inerte, com a função de reter a fase estacionária e sua superfície.
A coluna não deve secar, por isso se tem a reposição constante do solvente.
A faixa da amostra empacotada na coluna deve ser fina, reta horizontalmente e uniforme.
Para evitar bandas erradas e/ou a remoção dos compostos sem a separação.
REFERENCIAS: 
Introdução a métodos cromatográficos. Collins, Gilberto L. Braga e Pierina S. Bonato. 7ª edição. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1997.Guia Prático da farmácia magistral. Ferreira, Anderson de Oliveira. 4ª edição., ver. Ampl. São Paulo: pharmabooks Editora 2011
http://www.pucrs.br/quimica/professores/arigony/cromatografia_FINAL/cromatografia.swf 
LINK DA REPRESENTAÇÃO DE UM VIDEO DEMONSTRATIVO DA CROMATOGRAFIA.

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