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resumo 23 ECG padrões eletrocardiográficos

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ECG - PADRÕES ELETROCARDIOGRÁFICOS 
SCHEILA MARIA 
 
 
 # bloqueios de condução # 
 
1. BAV de 1º grau: 
- geralmente benigno, s/ sintoma, s/ falha de função 
- Intervalo PR aumentado (≥ 22s) 
- Todas P tem QRS 
 
2. BAV de 2º grau: 
Tipo I (fenômeno de Wenkebach) 
- Intervalo PR alarga progressivamente até um batimento sem QRS. 
- Após o batimento sem QRS o próximo volta com PR normal. 
- PR antes > PR depois (do batimento bloqueado). 
- geralmente benigno por ex. em atletas. Não tem indicação pra marca-passo 
-  do período refratário e o bt subsequente demora mais tempo para passar. 
 
Tipo II: 
- ondas p bloqueadas sem aviso prévio. 
- sem alargamento de PR. 
- PR antes = PR depois (do batimento bloqueado). 
- indicação para marca-passo. 
- Pode ser rítmico ex: 2:1 (para cada 2 P, há uma bloqueada) 
 
3. BAV de 3º grau: 
- tem P e QRS, porém são dissociados. 
- P tem frequência maior que QRS 
- Não há sincronia entre P e QRS (tem frequências distintas) 
- Quanto mais baixa a frequência, mais baixo o bloqueio. 
 
4. BRD 
- Mais fácil de ser bloqueado (chagas, HP, ou s/ patologia) 
- EM V1 = há onda R e uma segunda onda R (R’) alargada e aberrante 
- tempo QRS fica ≥ 012s (QRS alargado) 
- Em V6 há R normal e S alargada 
- A onda T é discordante da onda alargada do QRS (seja R ou S) 
- Bloqueio incompleto de RD = paciente tem padrão R-R’ porém QRS estreito 
 
5. BRE 
- V1 com QRS alargado, pequena R e S grande e T discordante. 
- Em v6 há grande onda R pura e alargada (padrão em meseta), sem S. 
- QRS > 0,12s 
 
6. HEMIBLOQUEIOS 
- Ântero-superior esquerdo: QRS (+) em D1 e avL e (-) em D2, D3 e avF. 
- Pôstero-inferior esquerdo: QRS (-) em D1 e avL e (+) em D2, D3, avF. 
 
 
# sobrecarga de câmaras cardíacas # 
 Lembrar: em V1 a despolarização dos átrios normalmente é isodifásica. 
 A duração normal é 2-3mm (80 a 110ms) e amplitude 2,5 mm 
 
1. SOBRECARCA DE AD: 
- Manifestações em V1 e D2 
- Em D2 = onda P apiculada (≥ 2,5 mm) - pode aparecer também em V3 e avF. 
- Em V1 = componente positivo (desp. do AD) + proeminente que negativo (AE). 
- Afeta mais a amplitude que a duração. 
 
2. Sinal de Penhalosa-Tranchesi 
- Salto de amplitude de QRS de V1 a V2 
- P apiculado (V1/V2) 
- Vetor de desp. do septo passa a apontar para trás (peq. Onda Q em V1 = qR). 
 
3. SOBRECARGA DE AE: 
- Manifestações em V1 e D2 
- Em D2 = aumento de duração da onda P (>0,12s = 3 mm) 
- onda p bífida (corcova de camelo ou p mitrale) - a segunda onda tem amplitude 
maior e a distância entre os picos ≥ 0,4s. 
- Em V1 = aumento da duração e amplitude do componente negativo 
- índice de Macruz (em D2) 
- Relação de Morris: 1mm duração x 1mm amplitude. 
# Em V1 o componente negativo com duração ≥ 0,04 (1mm) e amplitude ≥ 1 
mm (tem que caber 1 quadradinho dentro do componente negativo). 
 
4. SOBRECARGA DE VE 
- aumento da amplitude de QRS (voltagem maior) 
- desvio do eixo para a esquerda. 
- aumento da deflexão intrinsecóide (se tiver hipertrofia) – QRS mais largo 
- alteração de onda t (repolarização) – invertida = Strain 
- melhor visualização em D1, V5, V6 e avL. 
 
# Índice de Sokolov-Lyon # Índice de Cornell 
 
 
 
 
 
 
5. SOBRECARGA DE VD 
- Em V1 e V2 = aumento da amplitude de R com T negativa (Strain) 
- Desvio do eixo para direita e p/ frente (QRS (+) em V1, (-) em D1 e (+) em avF) 
- Redução do S (R pode aparecer puro) 
- QRS não tem crescimento significativo em R, de V1 a V6 (ocorre inversão do 
padrão). 
- Aumento do S de V1 a V6 (inversão do padrão) 
 
 
 
# arritmias ventriculares # 
 
1. EXTRASSÍSTOLE VENTRICULAR 
- QRS alargado e aberrante 
- QRS semelhante ao de um BRD ou BRE 
- Sem onda p associada 
- pode ser isolada, pareada (uma ao lado da outra) ou bigeminada (um bt normal, 
uma extrassístole...) 
- três ES seguidas = taquicardia ventricular/ mais de três seguidas, <30s = taqui 
não sustentada/ mais de três seguidas, >30s = taqui sustentada. 
 
2. TAQUICARDIA VENTRICULAR 
- pode ser monomórfica ou polimórfica 
- taqui polimórfica = torsades de pointes (bats. grandes e pequenos) 
 
3. FLUTTER VENTRICULAR 
- Tipo de taqui ventricular relacionada a fenômeno de reentrada 
- Frequência hiper-rápida (250/300 bpm) 
- ocorre em pctes com QT longo 
- R cai em cima de T (período vulnerável) 
 
4. FIBRILAÇÃO VENTRICULAR 
- Não há onda P nem QRS 
- linha de base irregular 
- ondas grosseiras no primeiro momento, que evoluem para assistolia. 
 
5. ASSISTOLIA 
- linha reta 
 
 
# síndromes isquêmicas miocárdicas # 
 
1. ISQUEMIA 
- Inversão da onda T (nas derivações específicas da área isquemiada) 
- Simetria da onda T (normalmente tem um ascendente lento e descendente rápido). 
- Quanto mais profunda a onda T – mais grave isquemia 
 
2. LESÃO (oclusão aguda – padrão clássico do IAM) 
- descida da linha de base (intervalo T-Q) 
- supradesnivelamento de ST nas derivações específicas 
- há deformação de ST (mais convexo, > 1mm) 
 
 
3. NECROSE 
- padrão onda Q patológica 
- Onda Q larga e profunda ≥ 0,3 s ou altura ≥ 1/3 de QRS 
- Necrose total – não há onda R – padrão QS 
- Quando há onda R = algum miocárdio viável 
- ST infradesnivelado = lesão subendocárdica 
- ST supra desnivelado = lesão subepicárdica ou transmural 
 
 
 
# arritmias supraventriculares # 
 
1. EXTRASSÍSTOLE SUPRAVENTRICULAR 
- batimentos ectópico precoce. 
- pode ter onda P (quando visível, é diferente da sinusal) 
- QRS exatamente igual ao batimento, porém curto. 
- há pausa compensatória nas isoladas, devido ao reset do nó AV 
- ES que se origina no nó AV (não há P, se houver, QRS se superpõe) 
- ES interpolada: R-R é igual (a ES não reseta o nó sinusal, não há pausa) 
 
2. TAQUICARDIA ATRIAL (>100) 
- unifocal (ondas P com mesma morfologia) 
- multifocal (ondas P com vários padrões na mesma derivação) 
- (-) D1 e (+) avR  certeza que não é sinusal. 
- QRS é normal 
 
3. RITMO ATRIAL ECTÓPICO 
- Se for <100 (ou seja, não é taqui), é apenas ritmo atrial ectópico. 
- pode ser uni ou multifocal (ver morfologia do P dentro da mesma derivação). 
- seguida por breve pausa. 
- (-) D1 e (+) avR 
 
4. FIBRILAÇÃO ATRIAL 
- Não tem onda P 
- Pode aparecer ondas f 
- ritmo irregular 
- R-R irregular 
 
5. SÍNDROME DE WOLF-PARKINSON-WHITE = PADRÃO DE WPW + arritmia 
(há feixes anômalos) 
- PADRÃO DE WPW 
  Potenciais que cursam pelos feixes anômalos iniciam logo a despolarização 
no ventrículo pois não tem a pausa que o nó AV tem, mas logo são superpostos 
pelos potenciais que de lá vem. 
  onda P normal 
  intervalo P-R curto 
  QRS com início alargado e depois fica normal (onda delta) 
  Onda delta (pode ser positiva ou negativa) 
- TAQUICARDIA ORTODRÔMICA 
  Potencial desce pelo nó AV e sobe pelos feixes anômalos despolarizando os 
átrios retrogradamente. 
  Em V1 distância do R-p’ vai ser >0,08 
  <0,08 = taqui AV nodal 
- TAQUICARDIA ANTIDRÔMICA 
  Potencial desce pelo feixe anômalo e sobe pelo nó AV 
  QRS anormal, com padrão de bloqueio completo de ramo 
 frequência super alta 
 se comporta como parada cardíaca, chocar o paciente 
 
 
6. TAQUICARDIA ATRIOVENTRICULAR NODAL 
- Padrão de refratariedade dentro de AV 
- FC > 150 bpm 
- QRS estreitos normais e extremamente regular 
- Ausência de ondas P (caem em cima do QRS) 
- EM V1 o padrão parece com distúrbio de condução de ramo direito. 
- Em V1 ocorre R-R’ (que na verdade é a P retrógrada que ocorre imediatamente 
depois do QRS). 
 
7. FLUTTER ATRIAL 
- fenômeno de reentrada que acontece dentro do átrio. Nó AV filtra alguns desses 
potenciais. 
- FC altíssima (300/min) 
- Ondas F regulares 
- 2 ou 3 ondas F para um QRS 
- 3 ondas F para um QRS com FC 75 ou 2 ondas F para um QRS com FC 150 
- ritmoregular

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