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resumo 30 genética imunogenética, câncer e meio ambiente

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GENÉTICA – MEIO AMBIENTE, CÂNCER E IMUNOGENÉTICA 
SCHEILA MARIA 
 
 
GENÉTICA E A INFLUÊNCIA DO MEIO AMBIENTE 
Herança multifatorial ou complexa: Alteração genotípica em um ou mais locus e uma variante de 
exposição ambiental. 
Exemplos: Obesidade (poligênica), Diabetes Melittus, AVC, Alzheimer, Malformações congênitas 
(anencefalia por ausência de B9 devido a deficiência na ingesta de ácido fólico pela mãe). 
Agregação Familiar: Não significa necessariamente uma doença com contribuição genética. 
Porque? Atitudes culturais e comportamentais, dieta e exposição ao mesmo ambiente. - Obesidade: 
Herança complexa multifatorial. 
 MEDIDAS DE AGREGAÇÃO FAMILIAR: Risco relativo, estudo de controle de casos, separação 
de fatores genéticos e ambientais, comparar a incidência da doença em familiares não aparentados 
(adotados, cônjuges); 
ESTUDO DE GÊMEOS. 
GENÉTICA DO CÂNCER 
 Câncer é um conjunto de doenças que têm em comum a proliferação desordenada de células 
que invadem os tecidos e órgãos espalhando-se para outras regiões do corpo através dos vasos. 
 Como se comportam as células cancerosas? - Multiplicam-se de maneira descontrolada - Têm 
capacidade para formar novos vasos sanguíneos que as nutrirão e manterão as atividades de 
crescimento descontrolado. - O acúmulo dessas células forma os tumores malignos - Adquirem a 
capacidade de se desprender do tumor e de migrar - Chegam ao interior de um vaso sanguíneo ou 
linfático e, através desses, disseminam-se, chegando a órgãos distantes do local onde o tumor se 
iniciou, formando as metástases. - Menos especializadas nas suas funções do que as suas 
correspondentes normais. 
stágio de Iniciação: As células sofrem efeito dos agentes cancerígenos ou carcinógenos. 
Nesta fase as células se encontram, geneticamente alteradas, porém ainda não é possível se 
detectar um tumor clinicamente. 
 Sofrem o efeito dos agentes cancerígenos classificados como 
oncopromotores. A célula iniciada é transformada em célula maligna, de forma lenta e gradual. A 
suspensão do contato com agentes promotores muitas vezes interrompe o processo nesse estágio. 
 Caracteriza-se pela multiplicação descontrolada e irreversível das 
células alteradas. Nesse estágio o câncer já está instalado. Os fatores que promovem a iniciação ou 
progressão da carcinogênese são chamados agentes oncoaceleradores ou carcinógenos. 
 Mecanismos Conhecidos de Regulação Epigenética: 
 Metilação do DNA: Mecanismo de regulação gênica. Se o DNA estiver metilado, a enzima 
não consegue ler o DNA, inativando o gene. 
 Modificação das Histonas: Podem ser metiladas, acetiladas ou fosforiladas, inativando o DNA 
de maneiras diferentes ou impedindo o processo. 
 Silenciamento do RNA: metilação, silenciamento pós-transcricional, RNAi. 
 Imprinting: recebe o gene todo metilado/acetilado (imprintado) do pai ou mãe e o gene não 
pode ser lido. 
Mutações Carcinógenas afetam: - Genes que controlam nascimento celular (ciclo celular) = Genes 
supressores de tumor. - Genes que controlam morte celular (apoptose). = Oncogenes. 
 Classes de genes que quando mutados causam transformação maligna: 
1. ONCOGENES: Estimulam o crescimento celular, promove divisão celular, angiogênese e 
metástase e inibe apoptose. (dominantes) 
Mutações Genéticas => Alterações do DNA dos genes => Protooncogenes => Oncogenes. 
2. SUPRESSORES TUMORAIS = controlam e bloqueiam o ciclo celular, inibe divisão celular, 
promove apoptose, inibe angiogênese, metástase e progressão do tumor. (recessivos).  Ex: 
BRCA1 e BRCA2. 
 Metilação pode desligar genes supressores de tumor: tumores causados por distúrbios no 
padrão normal de metilação = Melanoma, Retinoblastoma, Câncer hereditário de cólon, doença de 
Von Hippel Lindau. 
 Telomerase: estabilidade cromossômica e imortalidade celular 
- Telômeros mais curtos e mutações em p53 
- Carência de telomerase e p53, geração de carcinomas em camundongos, ao contrário de 
sarcomas e leucemias. 
 
GENÉTICA DO COMPORTAMENTO 
 
Os transtornos do comportamento são multifatoriais, pois decorrem de fatores genéticos e 
ambientais. 
 
 Epigênese 
 Síndrome do X frágil 
 Esquizofrenia 
 
 
 Transtorno bipolar 
Alcoolismo
IMUNOGENÉTICA 
 
Estrutura da Molécula de Anticorpos: Formado por quatro cadeias = POlipeptídicas. 2 cadeias leves 
(L) 2 cadeias pesadas (H) 
 
Cadeia leve: região variável (dois SUBTIPOS: Kapa ou lambda). NÃO POSSUI REGIÃO 
DIVERSIFICADORA. 
Cadeia pesada: regiões variável, diversificadora, juncional e constante. (Formada por quatro 
ISOTIPOS: gama, alfa, delta... e isto vai definir a Ig) 
 
Os mecanismo específicos responsáveis pela diversidade propriamente dita são basicamente cinco: 
 
Recombinação Somática: é a principal causa de tamanha variabilidade. Neste processo 
ocorre uma combinação específica de segmentos únicos V e J para a cadeia leve e de V, J e D para a 
cadeia pesada, sendo que este processo é concomitante a deleção de sequências de DNA por 
recombinases que separam os segmentos de genes citados, antes de ocorrer a transcrição em 
mRNA. Depois desta deleção ocorre a ligação de apenas um segmento V, D e J que não foram 
seccionados, formando o anticorpo. Ao contrário de outras células, cuja recombinação é na 
linhagem germinativa, aqui a recombinação é somática, culminando em linfócitos B maduros que 
variam no seu rearranjo seqüencial de DNA das imunoglobulinas, formando um anticorpo 
virtualmente único; 
Múltiplos genes de imunoglobulina na linhagem germinativa: observada nos segmentos 
V, J e D. O primeiro gene possui mais de oitenta segmentos diferentes, na linhagem germinativa, o 
segundo seis segmentos e o último ao menos trinta segmentos na região da cadeia pesada; 
 Diversidade Juncional: é a adição ou deleção de nucleotídeos nas regiões de junção dos 
segmentos, alterando a matriz de leitura; 
 Hipermutação Somática: é a diferenciação secundária que o anticorpo sofre ao entrar em 
contato com o antígeno, oriunda da alta taxa mutagênica que os linfócitos B possuem. A 
hipermutação somática é de extrema importância para a resposta imune, pois aqui o anticorpo 
adquire a especificidade necessária para aumentar sua especificidade pelo antígeno invasor; 
 Múltiplas combinações de cadeias leves e pesadas: as possibilidades diferentes de 
combinações de montagem das cadeias leves e pesadas geram uma diversidade adicional às 
imunoglobulinas. 
Cabe ressaltar que os linfócitos T possuem mecanismos de variabilidade semelhantes ao seus 
congêneres, excetuando-se o processo de hipermutação somática. 
 MHC (HLA) = 200 genes – região de 4mb braço curto do cromossomo 6. 
 - Existem três grupos de HLA: HLA-A – 59 diferentes proteínas, HLA-B – 118, HLA-DR – 124. 
Cada um desses HLA tem uma designação numérica, por exemplo, HLA-A1, HLA-A2 e assim por 
diante. 
 - Haplótipos são conjuntos de genes que são herdados. 
 Sistema ABO – Fenômeno de Bombain 
 Sistema Rh 
 Eritroblastose fetal 
 Profilaxia: Aplicar na mãe uma dose de vacina contendo aglutininia antiRH logo após o parto 
para destruir as hemácias do filho que passaram para o sangue da mãe. É necessário para que a 
mãe não monte a resposta imune contra as hemácias do filho.

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