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Anatomia do Sistema Nervoso

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NEUR ANATOMIA 
Universidade Federal de São Carlos - UFSCar 
Departamento de Psicologia – DPsi 
Graduação em Psicologia 
São Carlos 
Agosto de 2013 
Disciplina: Bases Neurais de Processos Psicológicos 
Profa. Dra. Azair Liane Matos do Canto de Souza 
E-mail: souzaalm@ufscar.br ou souzaalm@gmail.com 
 
2 
“O sistema nervoso é o mais complexo e diferenciado do 
organismo, sendo o primeiro a se diferenciar 
embriologicamente e o último a completar o seu 
desenvolvimento” 
 
CORDEIRO, J.M. - 1996 
The Brain – Leonardo da Vinci, 1400s 
3 
SISTEMA NERVOSO 
 Receber, selecionar, integrar e armazenar 
informações sobre as variações (estímulos) 
externas e internas; 
 
 Produzir respostas a essas variações através dos 
músculos e glândulas. 
 
 
Conjunto de células que se especializam e se juntam para agir como canais de 
comunicação entre os receptores sensoriais e os efetores. 
FUNÇÕES 
Brandão, 2004 
4 
CÉLULAS DO TECIDO NERVOSO 
NEURÔNIOS 
CÉLULAS DA 
GLIA 
(NEURÓGLIA) 
Sustentação; 
Revestimento e isolamento 
(bainha de mielina); 
Modulação da atividade 
neuronal; 
Defesa. 
5 
NEURÔNIO 
 Unidade Funcional; 
 
 Recepção e transmissão 
dos estímulos do meio 
possibilitando ao 
organismo a execução de 
respostas adequadas; 
 
 Formação dos circuitos 
neurais. 
 
6 
PLANOS ANATÔMICOS 
Sagital 
(mediano) 
Coronal 
(frontal) 
Transversal 
(horizontal) 
Brandão, 2004 
7 
PLANOS 
ANATÔMICOS 
SAGITAL 
(MEDIANO) 
CORONAL 
(FRONTAL) 
TRANSVERSAL 
(HORIZONTAL) 
8 
Dorsal 
Rostral Caudal 
Ventral 
REFERENCIAIS ANATÔMICOS 
Brandão, 2004 
9 
Dorsal 
Rostral Caudal 
Ventral 
Rostral 
REFERENCIAIS ANATÔMICOS 
Caudal 
Dorsal Ventral 
Brandão, 2004 
10 
SISTEMA NERVOSO 
 Divisões - organização das células 
 
 Significado exclusivamente didático; 
 
 Ponto de vista morfológico e funcional partes estão relacionadas; 
 
 O sistema nervoso é dividido em partes: 
 
 
 - Critérios Anatômicos; 
 
 - Critérios Embriológicos; 
 
 - Critérios Funcionais. 
11 
MENINGES - ENCÉFALO 
Espaço 
subaracnóideo 
Líquido 
cefalorraquidiano 
12 
MENINGES - MEDULA 
13 
CRITÉRIOS ANATÔMICOS 
Terminações 
Nervosas 
Brandão, 2004 
CRITÉRIOS ANATÔMICOS 
14 Superfície medial da metade direita do encéfalo humano. Visão esquemática. 
} Cérebro 
} Tronco encefálico 
Brandão, 2004 
15 
CRITÉRIOS EMBRIOLÓGICOS 
CRITÉRIOS EMBRIOLÓGICOS 
16 Divisão do sistema nervoso, segundo critérios embriológicos e as principais estruturas 
que se originam no indivíduo adulto. 
Brandão, 2004 
CRITÉRIOS FUNCIONAIS 
17 
SN 
 
Sistema Nervoso Somático 
 
 
 
 
Sistema nervoso Visceral 
Aferente 
 
Eferente 
Aferente 
 
Eferente = SN Autônomo 
Simpático 
 
Parassimpático 
Nervos encarregados de fazer as ligações entre o SNC e o corpo, e gânglios. 
NERVO: várias fibras nervosas, que podem ser formadas de axônios ou de 
dendritos. 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
18 
 Dois tipos de nervos: 
 sensoriais (nervos aferentes ou nervos sensitivos) 
 motores ou eferentes 
Brandão, 2004 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
NERVOS RAQUIDIANOS 
19 
 31 PARES: 
Fazem conexão com a medula e são 
responsáveis pela inervação do tronco, dos 
membros e partes da cabeça. 
8 pares cervicais 
12 pares torácios 
5 pares lombares 
5 pares sacrais 
1 par cocígeno 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
20 
Brandão, 2004 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
21 
SN 
 
Sistema Nervoso Somático 
 
 
 
 
Sistema nervoso Visceral 
Aferente 
 
Eferente 
Aferente 
 
Eferente = SN Autônomo 
Simpático 
 
Parassimpático 
22 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
23 
 Regula os processos internos do corpo (funções autonômicas) que não dependem de 
uma percepção consciente. 
 Sistema nervoso visceral, vegetativo ou involuntário. 
Frequência das contrações do coração, a frequência respiratória, a quantidade de 
suco gástrico secretado e a velocidade de trânsito dos alimentos através do trato 
digestivo. 
Fornece a inervação para as glândulas, o músculo cardíaco e as fibras 
musculares lisas de todos os órgãos do organismo. 
Exceção dos músculos esqueléticos (inervados pelo sistema nervoso somático). 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
24 
HIPOTÁLAMO Principal centro de controle do SNA 
Núcleos posteriores e 
laterais - Simpáticos 
 
Núcleos anteriores e 
mediais - Parassimpáticos 
CÓRTEX CEREBRAL Integração de funções 
MEDULA ESPINHAL 
25 
 Massa cilindróide de tecido nervoso 
situada dentro do canal vertebral; 
 
 Varia de 42 a 45 cm no adulto; 
 
 Se estende do bulbo até a 2ª 
vértebra lombar (L2); 
 
 Estrutura mais caudal do SNC, 
recebendo informações da pele, 
articulações, músculos e vísceras; 
 
 Ponto de entrada da maioria dos 
estímulos sensoriais e de saída da 
maioria dos comandos motores. 
MEDULA ESPINHAL 
26 
Pia-máter 
Aracnóide 
Dura-máter 
Cavidade 
epidural 
Retirada de líquor, 
medidas de pressão, 
contrastes, anestésicos. 
MEDULA ESPINHAL 
27 
 Os corpos celulares situam-se na parte central (massa cinzenta – letra H) e os axônios 
ascendentes e descendentes na periferia (massa branca); 
 
 Sistema ascendente (corno dorsal) transporta sinais sensoriais das extremidades do 
corpo até a medula e de lá para o cérebro; 
 
 Sistema descendente (corno ventral) transporta sinais originados no cérebro até seu 
destino, controlando funções motoras dos músculos e regulando funções como pressão e 
temperatura. 
Brandão, 2004 
28 
MEDULA ESPINHAL 
Área integradora para os múltiplos 
reflexos musculares que produzem 
respostas musculares localizadas 
 Reflexos medulares: reação 
motora (resposta eferente) produzida 
por um sinal sensorial (estímulo 
aferente) 
FUNÇÕES 
CEREBELO 
29 
Conecta-se à ponte, bulbo, medula e mesencéfalo através dos 
pedúnculos cerebelares (superiores, médios e inferiores), além de ser 
constituído pelo vermis e pelos hemisférios cerebelares. 
FUNÇÃO Regulação dos movimentos finos e complexos e determinação temporal 
e espacial de ativação dos músculos durante o movimento ou no ajuste postural. 
 
 
PROJEÇÕES: 
• Córtex cerebral 
• Sistema límbico 
• Tronco encefálico 
• Medula Espinhal 
PONTE 
BULBO 
Pedúnculo superior 
Pedúnculo médio 
Pedúnculo inferior 
SISTEMA VENTRICULAR 
30 
2 Ventrículos laterais: telencéfalo 
Terceiro ventrículo: diencéfalo 
Quarto ventrículo: ponte e bulbo 
Circulação do líquor e via de comunicação química 
entre as regiões encefálicas 
PLEXOS CORÓIDES 
31 
São dobras e invaginações 
altamente vascularizadas da 
pia-máter, que formam 
saliência para o interior dos 
ventrículos. 
Produção do fluido encéfalo-
espinal 
Ultrafiltrado do soro 
 Barreira hematoencefálica 
TRONCO ENCEFÁLICO 
32 
TRONCO ENCEFÁLICO 
33 
FORMAÇÃO RETICULAR Regulação da atividade cerebral (níveis de alerta e 
atenção), centro respiratório e do vômito. 
Inervação sensorial 
e motora da cabeça 
e pescoço 
Inervação 
dos órgãos 
dos sentidos 
Nervos Cranianos 
III - oculomotor 
IV - troclear 
V - trigêmio 
VI - abducente 
VII - facial 
VIII - vestibulococlear 
IX - glossofaríngeo 
X - vago 
XI - acessório 
XII - hipoglosso 
34 
MESENCÉFALO 
Porção mais cranial do tronco 
encefálico 
giros e sulcos do 
córtex cerebelar 
colículos 
inferiores 
base do 
pedúnculocerebral 
MESENCÉFALO 
35 
 Colículo inferior (CI): 
 
 Fibras que se estendem ao corpo 
geniculado medial; 
 Relação com vias auditivas. 
 
 
 Colículo superior (CS): 
 
 Fibras que se estendem ao corpo 
geniculado lateral; 
 Relação com o controle dos 
movimentos oculares. 
No teto mesencefálico (dorsal) 
Tálamo 
MESENCÉFALO 
36 
Núcleos da Rafe: origem da 
inervação serotoninérgica do SNC. 
 
 Vias ascendentes: regulação do sono, 
comportamento emocional e 
comportamento alimentar. 
 
 Vias descendentes: Regulação da dor 
 
 
Substância Negra: origem neurônios 
dopaminérgicos do SNC. 
Controle da atividade dos músculos 
esqueléticos. 
Vias da recompensa e vício 
 
 
No tegumento mesencefálico (ventral) 
BULBO 
37 
Controla a circulação, a 
respiração, a excreção e certos 
atos reflexos (deglutição, tosse 
e o piscar dos olhos). Contém 
núcleos e tratos que levam 
informação para centros 
superiores do cérebro e para a 
medula espinhal 
PONTE 
Sensibilidade da face, 
motricidade da musculatura 
mastigadora, sensibilidade 
motora do tronco e membros. 
É uma estação para 
informações provenientes dos 
hemisférios cerebrais que se 
dirigem ao cerebelo. 
TRONCO ENCEFÁLICO 
Mesencéfalo 
TRONCO ENCEFÁLICO 
38 
LOCUS COERULEUS 
Principal fonte de inervação 
NORADRENÉRGICA no SNC. 
 
Envolvido no controle: 
Emocional 
Ciclo sono-vigília 
Aprendizado 
Memória 
Projeções para todo o SNC 
39 
DIENCÉFALO 
TÁLAMO 
SUBTÁLAMO 
HIPOTÁLAMO 
CRITÉRIOS ANATÔMICOS 
Cérebro 
40 
TÁLAMO 
Processa e refina as informações sensoriais que se dirigem para o córtex 
cerebral. 
Núcleos Anteriores: sistema límbico 
 
Núcleos Posteriores: visão e audição 
 
Núcleos Ventrais e Laterais: sensibilidade geral 
e motricidade 
 
Núcleos Mediais: SARA (sistema ativador 
reticular ascendente) - sono e vigília 
SUBTÁLAMO 
41 
subtálamo 
Núcleo Subtalâmico de Luys 
Regulação da postura e 
movimento 
Caudal ao hipotálamo 
Lesão: hemibalismo - movimentos 
anormais involuntários das 
extremidades 
HIPOTÁLAMO 
42 
 REGULA: 
 Temperatura corporal 
 Freqüência cardíaca 
 Pressão arterial; 
Osmolaridade sangüínea 
 Ingestão de alimento e água 
HOMEOSTASIA 
Condições constantes do meio 
interno 
 Funções sobre o meio interno e externo através do sistema endócrino 
(Hipófise), do SNA (simpático e parassimpático) e do sistema motivacional 
(sistema límbico). 
NÚCLEOS DO HIPOTÁLAMO 
43 
1. Região anterior - núcleos 
pré-óptico, supra-óptico e 
paraventricular; 
 
2. Região medial - núcleos 
ventromedial, dorsomedial, 
núcleo tuberal, núcleo arqueado 
e núcleo periventricular; 
 
3. Região posterior - núcleos 
posteriores e núcleos mamilares; 
 
4. Região lateral - núcleo 
hipotalâmico lateral 
1 2 
3 
4 
TELENCÉFALO 
44 
CÓRTEX CEREBRAL 
45 
 Consiste em camadas múltiplas de neurônios interconectados 
 Em termos evolucionários é a estrutura mais nova do cérebro (neocórtex) 
 Desenvolvido principalmente em mamíferos 
Área de Wernicke – Importante 
compreensão da linguagem 
Lesão dos lobos temporais: 
Síndrome de Klüver-Bucy 
• Perda da avaliação do perigo 
• Regressão à fase oral 
CORPO CALOSO 
46 
 Grande feixe de fibras que conecta os dois hemisférios cerebrais. 
ÁREA SEPTAL E 
HIPOCAMPO 
47 
Núcleo septal 
Análise de informação espacial, 
consolidação da memória e 
integração do comportamento 
emocional 
Substrato neural do sistema 
de inibição comportamental 
ativado pelo estresse 
emocional ou ansiedade 
AMÍDALA 
48 
Próxima à cauda do núcleo caudado e hipocampo 
Conecta-se com o tronco encefálico, hipotálamo, tálamo e áreas do córtex. 
Envolvida em processos de aprendizagem e memória de informações 
condicionadas aversivas e modulação da dor. 
NÚCLEOS DA BASE 
49 
 Planejamento e programação 
dos movimentos 
 Cognição 
 Emoções 
 Aprendizagem 
 Conexão entre o córtex motor e 
outras regiões do córtex cerebral. 
Hipercinesias: 
- coréia de Huntington 
- distonia 
- tremor 
- tique 
Hipocinesias: - Parkinson 
50 
REFERÊNCIAS 
 
BEAR, M.F.; CONNORS, B.W.; PARADISO, M.A. Neurociências: Desvendando o sistema 
nervoso. 2ª edição, Artmed, Porto Alegre, 2002. 
 
BRANDÃO, M.L. Psicofisiologia – As Bases Fisiológicas do Comportamento. 2ª edição, 
Atheneu, São Paulo, 2002. 
 
BRANDÃO. M.L. As Bases Biológicas do Comportamento: Introdução à neurociência. 1ª 
edição, E.P.U., São Paulo, 2004. 
 
MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2ª edição, Atheneu, São Paulo, 2006.

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