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FENOMENOLOGIA

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FENOMENOLOGIA
Século XIX / XX
“Quem quer compreender um texto deve estar pronto a deixar que ele lhe diga algo.” 
 (Gadamer)
Contexto histórico e filosófico: idéias de Marx, Freud e Nietzsche consideradas por Husserl – crítica ao dogmatismo positivista na concepção de conhecimento.
*
Edmund Husserl 
Martin Heidegger (fenom. – existenc.)
Jean-Paul Sartre (Existencialismo)
Merleau-Ponty
Hans Georg Gadamer (Hermenêutica)
*
Crítica em relação a todo apriorismo idealista. Tentativa de construir uma filosofia ligada aos “dados imediatos” e inegáveis e a partir disto construir uma teoria – comum com o pragmatismo de William James e Henri Bergson.
Voltar às próprias coisas... – Heidegger
Para isto precisa de dados indubitáveis – que permitirão a construção do edifício filosófico
*
Procurar por evidências estáveis: 
“Os limites das evidências apodídicas representam os limites do nosso saber. É preciso buscar coisas manifestas, fenômenos tão evidentes que não possam ser negados” (p.554)
Método: descrição de fenômenos que se apresentam à consciência depois que se faz a epoché (colocar em suspenso as persuasões filosóficas, saberes científicos, convicções). É preciso suspender o juízo de tudo que não é apodítico até conseguir encontrar aqueles dados que resistam à epoché (consciência).
*
Ponto máximo de encontro com a epoché - resíduo fenomenológico (Husserl) – consciência: sua existência é imediatamente evidente.
A Fenomenologia pretende descrever os modos típicos como as coisas e os fatos se apresentam à consciência - essências eidéticas. 
A fenomenologia é a ciência das essências (não dos fatos - positivismo)
*
Postura do pesquisador fenomenólogo: espectador desinteressado, saiba ver, intuir e descrever aquele universal pelo qual um fato é aquilo e não outra coisa.
Fenomenologia: “ciência, fundamentada estavelmente, voltada à análise e à descrição das essências.” (p.554)
*
Então, qual sua diferença com a análise psicológica e a análise científica? 
Não manipula dados de fato, mas essências, não estuda fatos particulares, mas idéias universais, não se interessa pelo comportamento moral do indivíduo, mas pela essência da moralidade.
*
O estudo das formas como algo aparece ou se manifesta, em contraste com estudos que procuram explicar as coisas a partir de relações causais ou processos evolutivos.
A forma como algo se manifesta é o que se
 chama de fenômeno. 
A intencionalidade permite investigar o fenômeno.
Redução fenomenológica: supenção dos nossos próprios valores e ir de encontro com a verdade ( fenômeno).
*
Kierkegaard: não há verdade em si mesma, mas depende de como cada pessoa percebe e se relaciona com o objeto ou fenômeno. Há um envolvimento do sujeito com a verdade. Logo, a verdade está no próprio existir, no eu. 
*
A consciência intencional é sempre consciência de alguma coisa que se apresenta de modo típico; a análise destes modos típicos é a função do fenomenólogo.
Este princípio faz com que a fenomenologia possa desenvolver-se em 2 direções: realista ou idealista
*
Os significados (essências) das coisas são constituídos pela consciência ou o olhar do pesquisador os intui enquanto dados objetivos? (p.555) 
Husserl - caminho do idealismo: a consciência como realidade única, que constitui os significados das coisas
Scheler - realismo: intuição dos dados objetivos
*
HUSSERL: o retorno às próprias coisas permitirá o encontro com a realidade última: cs – cs transcendental (segundo Kant, quer dizer o 
que está na nossa cs enquanto algo independente
da sensibilidade, a priori, ordenado para a constituição da experiência)
SCHELER: análise dos valores objetivos hierarquicamente ordenados que se impõem à intuição emocional (luz-olhos / som-ouvidos).
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Origens da Fenomenologia
Husserl (1859-1938), influenciado por Bernhard Bolzano – princípio lógico = proposição em si / verdade em si 
Proposição em si: puro significado lógico de um enunciado, não depende de sua expressão.
Verdade em si: dada por qualquer proposição válida  retira daí a idéia de essência
*
Franz Brentano (Aristóteles): caráter intencional da consciência. Toda realidade é sempre individual, mas cada conhecimento capta o real em sua generalidade.
*
Há verdades factuais e verdades universais e necessárias (verdades lógicas). 
As verdades lógicas para serem validadas devem ser conduzidas segundo princípios lógicos: uma argumentação é válida quando as premissas são verdadeiras e a dedução é correta – volta às origens da Filosofia.
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INTUIÇÃO EIDÉTICA
Proposições universais e necessárias condições para construção de uma teoria (≠ proposições obtidas indutivamente da experiência)
Intuição de um dado de fato e Intuição de uma essência
O conhecimento humano começa com a experiência de dados de fato (o que acontece aqui e agora, algo contingente). Quando um fato (som do piano - música) se nos apresenta à consciência, junto com ele captamos uma essência (som). 
*
Decorre que o individual se anuncia para a consciência através do universal. 
Portanto, as essências são os modos típicos do aparecer dos fenômenos. O conhecimento das essências não é mediato (através da abstração ou comparação), é intuição (eidética). São os universais, as essências, conceitos, objetos ideais que nos permitem classificar e reconhecer os fatos particulares.
*
Ontologia: parte da filosofia que trata do SER enquanto SER, do SER concebido como tendo uma natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seres.
Os objetos da Fenomenologia são as essências dos dados de fato, os universais que a consciência intui quando a ela são apresentados os fenômenos = redução eidética/intuição das essências.
As essências são invariáveis e obtidas através do método da variação eidética – chegar até as propriedades essenciais que são o limite invariável da variação. 
*
Intencionalidade da consciência 
 Fenomenologia/ciência das essências  modos típicos do aparecer dos fenômenos à consciência  consciência sempre de alguma coisa  implica uma distinção 
sujeito/objeto
Sujeito – eu capaz de atos de consciência 
(perceber, julgar)
Objeto – o que se manifesta nestes atos 
(corpos percebidos, recordações)
Há uma diferença entre o aparecer do objeto e o objeto que aparece. Conhecemos o objeto que aparece e vivemos o aparecer do que aparece (experiência).
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Epoché: redução fenomenológica
Método da filosofia: ir às coisas (em carne e osso), chegar a um ponto sólido e dados indubitáveis, coisa tão manifestas que não se pode duvidar, e sobre as quais poder saber uma concepção filosófica consistente.
Voltar às próprias coisas, suspender o juízo, 
ter atitude natural. Seu objetivo é o desocultamento.
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Apoiar-se no que é indubitavelmente evidente - a consciência. O mundo está sempre lá, sua existência não constitui problema – o problema para a Fenomenologia é outro = qual o significado do mundo para mim e para os outros?
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GESTALT
Nova forma de conhecimento –
 A abordagem fenomenológico-existencial: 
Qualquer procedimento científico está vinculado ao modo de ser do homem; 
A psicologia não necessita adotar o modelo naturalista para suas investigações; 
 As ciências naturais não realizam a desejada assepsia metodológica.
Qualquer empreendimento cientifico esta vinculado às caracteristicas do ser humano.

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