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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
aNA paULA aRAUJO jUNQUEIRA fARIAS
aNA pAULA pIMENTEL DE oLIVEIRA 
aNTONIETA DOS SANTOS 
cAROLINA oLIVEIRA DE aLMEIDA
jOSEANE DOS SANTOS BRITO
lILIANE SOUZA SANTOS 
NEILDES TEREZA DE SENA SOUZA 
 A responsabilidade socioambiental e a gestão de pessoas: um estudo sob a ótica do direito empresarial e do trabalho
Alagoinhas/BA
2015
aNA paULA aRAUJO jUNQUEIRA fARIAS
aNA pAULA pIMENTEL DE oLIVEIRA 
aNTONIETA DOS SANTOS 
cAROLINA oLIVEIRA DE aLMEIDA
jOSEANE DOS SANTOS BRITO
lILIANE SOUZA SANTOS 
NEILDES TEREZA DE SENA SOUZA 
 A responsabilidade socioambiental e a gestão de pessoas: um estudo sob a ótica do direito empresarial e do trabalho
Trabalho apresentado ao Curso (nome do curso) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Gestão de Pessoas; Responsabilidade Social; Direito Empresarial e do Trabalho. 
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Prof. Janaina Vargas S Testa, Ana Cali Pavão, Elisete Alice Zanpronio de Oliveira, Fernanda Mandes Caleiro e Fabiabe T Muzardo.
Alagoinhas/BA
2015
RESUMO
O seguinte trabalho apresenta uma discussão a respeito das características inerentes aos temas relacionados ao direito empresarial e trabalhista, gestão de pessoas e responsabilidade social e ambiental. O estudo foi realizado de forma descritiva, envolvendo a análise crítica do texto “Uma Analogia do ponto de vista de Dinossauros, Gazelas e Tigres” dos autores Ivan Ferreira e Marli de Lourdes Verni, com o objetivo de correlacionar o exposto na obra, com o comportamento competitivo da sociedade empresarial, os modelos de gestão, direitos das empresas, direitos trabalhistas e fatores social e ambiental.
Palavra-chave: Identificação dos Direitos Sociais. Gestão de Pessoas. Comportamentos Socioeconômico e ambiental
INTRODUÇÃO
A ideia de estudar a responsabilidade social empresarial a partir da comparação entre capitalismo e o bem estar social é de grande valia. Em geral, no entanto, a literatura se restringe a comparar praticas de busca social corporativa em diversos países. Um inconveniente reconhecimento de pesquisa em torno da integração social empresarial é a variedade de sentidos que são atribuídos a essa expressão. Essa variedade talvez seja, contudo, inevitável a diversidade dos objetos de pesquisa e até das áreas do conhecimento em que a preocupação social da empresa é tratada. 
A responsabilidade social, onde a empresa constitui atividade em conformidade com os ditames legais será um dos pontos abordados aqui. O comportamento empresarial dito socialmente responsável deve não apenas exceder o que é legalmente exigido, como fazê-lo de maneira que não contrarie os interesses dos acionistas. Diante disso, estudaremos a atuação socialmente responsável da empresa, que sendo adequada não viola os direitos trabalhistas.
Serão abordados, também, os aspectos que envolvem a gestão de pessoas, onde devem ser tratados como parte de uma política de valorização desse ativo, na qual gestores e RH são vasos comunicantes trabalhando em conjunto, cada um desempenhando seu papel de forma adequada, tendo em vista que esse processo envolve: recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, qualidade de vida no trabalho, programa de cargos e salários. Esses processos devem ser realizados na organização de forma que sejam considerados socialmente responsáveis.
DESENVOLVIMENTO
Se a decisão do administrador pela responsabilidade social cumpre, além do Alguns Fatores estratégicos contribuem para o sucesso das empresas a curto e/ou longo prazo. Entre os fatores institucionais da responsabilidade social coorporativo estão à criação e ampliação de normas estatais, a auto-regulação empresarial, atores privados como ONGs, organização de movimento social, adesão a normas de responsabilidade social pelo público em geral e pelas escolas, associações empresariais que promovam a responsabilidade social, diálogo entre empresas e sindicatos, trabalhadores e comunidade local, investidores, entre outros. 
As empresas de qualquer natureza estão em um mercado competitivo e a falta de aptidão para administrar as questões relacionadas à gestão empresarial influencia de forma negativa na sua evolução. Entre empresas sujeita a concorrência, qualquer medida de responsabilidade social que traga, consegue mesmo com um aumento de custos inicial, um diferencial significativo em relação às demais empresas do ramo. A preferência dos consumidores, trabalhadores e investidores por firmas socialmente responsáveis é outro grande benefício adquirido pela empresa que apresenta essa responsabilidade social.
A falta de relações significativa entre firmas pode ser considerada um empecilho social, já que dificulta a autorregulação, o aprendizado mutuo das empresas sobre os benefícios em longo prazo da responsabilidade social. Postula-se que o diálogo entre empresários e grupos de interessados, como trabalhadores, consumidores e comunidades locais, sirvam para aproximar pontos de vista, e quando incapaz de levar ao consenso, reduza o antagonismo entre as partes envolvidas. 
legalmente exigido e não caracteriza o descumprimento de um dever, esse administrador atinge o objetivo esperado. O Brasil é um país pertencente a uma responsabilidade social empresarial, com a inovação tecnológica e o treinamento de trabalhadores que leva em consideração a atuação de determinada empresa de maneira socialmente responsável que obedece e também excede o que é legalmente exigido.
As pressões do contexto externo e interno têm forçado as organizações a uma revisão de como gerir pessoas. As alterações em padrões socioculturais e nas condições de vida contribuem com novas expectativas nas relações das pessoas com organizações e, consequentemente, com seu trabalho, evidenciado na mudança de perspectiva, quando o trabalhador, na era industrial era considerado como fator de produção e passou a ser entendido como trabalhador do conhecimento.
Na gestão de pessoa existem os subsistemas como o recrutamento, que corresponde ao processo pelo qual a organização atrai candidatos no mercado de recursos humanos para abastecer seu processo seletivo. A seleção que é o processo de escolha entre os candidatos pelo cargo a ser preenchido, o treinamento é que é o processo de preparar pessoas para executar as tarefas exigidas por um posto de trabalho, a descrição de cargos que é característica pela definição escrita do que o ocupante do cargo executa como o faz e em que condições o cargo é desempenhado, política salarial que é o conjunto de decisões articuladas no âmbito das organizações que procura estabelecer os meios para a remuneração e conceder os benefícios aos empregados.
Os aspectos que envolvem a gestão de pessoas têm de ser tratados como parte de uma política de valorização desse ativo, na qual gestores e RH são vasos comunicantes trabalhando em conjunto, cada um desempenhando seu papel de forma adequada, tendo em vista que esse processo envolve: recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, qualidade de vida no trabalho, programa de cargos e salários. Esses processos devem ser realizados na organização de forma que sejam considerados socialmente responsáveis.
É importante frisar que a qualidade da gestão colaborativa nas empresas facilita e aprimora o sistema, pois a visão ampliada, compartilhada e observada de diversos ângulos resulta em melhorias sociais que alcançam maior público em seus objetivos. Os recursos humanos e sua gestão requer muito critério, principalmente, se houver relação direta entre a gestão e os resultados positivos financeiros para que a conciliação resulte em satisfação e compensação social sem desprezar o meio ambiente. Um desses critérios é a administração como responsável por captar as informações, catalisar, direcionare controlar as ações com competência, observando a interação dos diversos setores, muito embora suas ações que podem ser isoladas para que no conjunto destas atinja-se o objetivo do progresso mercantil e social.
As empresas são atores importantes para a geração de empregos e riquezas em todo mundo. É importante ressaltar que por operarem numa economia globalizada elas têm um grande potencial de impactar os direitos humanos, muitas vezes negativamente. Nossas sociedades ainda aceitam e perpetuam violações à esses. Acima de tudo, o respeito aos direitos supracitados é responsabilidade de cada indivíduo. Há uma ilusão de que o estado é a única parte responsável por eles, podendo restringir ou desencorajar seus abusos, mas não isentar os indivíduos do poder que exercem. Os enormes esforços para a criação de um conceito de responsabilidade social do setor corporativos, nas últimas décadas, deveriam servir para ilustrar a necessidade de uma discussão dos direitos humanos que inclua e transcenda a dualidade estado-cidadão.
O debate sobre as responsabilidades do setor empresarial em relação aos direitos humanos vem ganhando força ao longo dos últimos anos com o surgimento de iniciativas para a divulgação dos impactos das empresas e a promoção de sua responsabilidade social, tanto na gestão dos negócios, quanto no controle das cadeias de valor.
Existem empresas que assumiram seu compromisso com os temas aqui abordados e implementaram políticas e práticas nesse sentido, numa evolução e valorização da diversidade entre essas. Alguns levantamentos mostram que as empresas mantiveram suas boas práticas e tais práticas trouxeram bons resultados para a promoção dos direitos humanos no ambiente de trabalho. É preciso que as empresas sejam estimuladas a desenvolvê-las para a valorização da diversidade ou promoção da equidade, ou ainda, aprimorar as já existentes.
As empresas têm de lidar com um mercado globalizado altamente competitivo, buscando constantemente taxas maiores de produtividade e de redução dos custos, mas isso não deve implicar nos direitos dos funcionários, como carga horária, que deve ser compatível com a função exercida, bem como os salários; esses devem seguir um teto. Outra questão, também, a ser tratada no que se refere aos direitos trabalhistas, está no cumprimento das atividades funcionais que devem ser restritamente realizadas conforme o combinado previamente à contratação. As horas extras, e outros benefícios, como: periculosidade e salubridade não devem ser ignoradas por parte das empresas, pois essas também fazem parte dos direitos trabalhistas.	
Conclusão
Analisando o direito empresarial e do trabalho, responsabilidade social e gestão de pessoa, observa-se que administração é uma área que engloba todas as atividades, cujos papeis se intercalam numa busca numerosa de resultados positivos. A questão social e ambiental está associada a uma grande alteração de valores específicos. 
As empresas devem conduzir seus negócios com responsabilidade e auxiliar para o desenvolvimento social, já que deve ter a capacidade e interesse de saber e principalmente entender as diversas partes envolvidas no empreendimento, como capital e atividade humana.
Preocupar-se com a sociedade é um bem comum, que une satisfação pessoal e administrativa, unindo-se a profissionais de caráter administrativos e sociais. Com a valorização de mercado e de profissional ganham-se ambos os lados envolvidos, trazendo a competência social e administrativa.
Assim, percebe-se que a responsabilidade social é um tema de extrema importância no atual ambiente organizacional. E, sendo assim, é necessário que as empresas discutam as atividades que vêm desenvolvendo nessa área, bem como conheçam os objetivos dos seus públicos no que se refere a este assunto. Dessa maneira, entende-se que esse tema não se conclui, pois observamos que este seja um ponto de partida para tantas outras discursões que poderão surgir a partir desta, possivelmente, ou então de assuntos co-relacionados.
REFERÊNCIA
CAMPOS, Ivan Ferreira de. VERNI, Marli de Lourdes. Gestão Universitária: Uma analogia do Ponto de Vista de Dinossauros, Gazelas e Tigres em Três Instituições de Ensino Privado.
OLIVEIRA, Elisete Alice Zanpronio de. Gestão de pessoas. São Paulo: Pearson Education do Brasil; 2011
TESTA, Janaina Carla. Direito empresarial e trabalhista.
http//www.udesc.br/plano_de_gestão_2012_2016.pdf – acesso em 22.out.2015