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ATPS de libras

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Curso de Pedagogia
Língua Brasileira de Sinais
		Acadêmicas
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Psicologia da Educação”, sob orientação do professor-tutor a distância Ronaldo de Brito Soares.
Pelotas 26 de novembro de 2012
Introdução
Este trabalho é importante para que possamos refletir e compreender melhor a realidade do surdo, ele nos dá a oportunidade de ir em busca de novos conhecimentos, que vão além dos ensinados nas tele aulas.
Sem dúvida alguma ao final deste trabalho veremos o surdo com um olhar diferente do que vimos hoje, não que sejamos preconceituosas, mas sim por descobrir e buscar novos horizontes para a educação de surdos.
Aspectos da Surdez
A escola tem papel importante na inclusão do aluno surdo, seja ela cultural, social ou educacional, tornando-se um elo entre o ser surdo, família e sociedade em uma parceria produtiva com o objetivo do pleno desenvolvimento do aluno.
A intenção é desviar a visão do surdo como deficiente, e inseri-lo em uma cultura bilíngue, onde sua comunicação se dê também com ouvintes.
Na escola é através da Libras que desenvolve-se o aprendizado, o respeito, relacionamentos, amizades, interações diversificadas e brincadeiras. Para a família, Libras é o meio de comunicação e relacionamento entre o surdo e seu grupo familiar, evitando assim seu isolamento e exclusão.
No entanto, as diferenças existentes entre os conceitos de surdez, estão presentes na forma que nos relacionamos com tal situação.
Conhecer os conceitos clínicos e biológicos é importante, pois servem para pensarmos na prática pedagógica de maneira satisfatória à educação e aprendizagem do aluno surdo.
Faz-se necessário considerar os aspectos biológicos, culturais e linguísticos construídos no contexto histórico político, social e cultural na atuação diária com o sujeito surdo.
A Libras não é universal, cada país possui sua própria língua e no interior das mesmas suas diferenças regionais, porém o importante é que os sujeitos, independente de suas necessidades ou condições físicas tenham direito a educação em todos os níveis e modalidades.
A Língua de Sinais é um direito dos surdos e precisa ser usada na comunidade escolar como meio de comunicação, ensino, aprendizagem e avaliação. Sinais de Libras não são mimicas e sim uma língua oficial com estrutura gramatical, aquilo que chamamos de palavra na língua portuguesa, nas Libras é chamado de sinal.
Libras é considerada língua, porque possui os níveis linguísticos necessário: fonológico, morfológico, sintático, semântico e o pragmático. Também são aspectos gramaticais da Libras o gênero, os pronomes e os verbos.
Os sinais exigem parâmetros para a sua realização: configuração de mão, ponto de articulação, orientação, expressão facial ou corporal.
Sugestões de atividades a serem trabalhadas com alunos surdos
Estas atividades são importantes para o bom desenvolvimento do indivíduo surdo, por envolvê-los em um espaço visual, onde ele será capaz de reconhecer cores, coisas e formas. Sendo seu principal meio de conhecer o mundo é através da visualização.
Materiais necessários para realização das atividades
Para a plena realização das atividades propostas acima, poucos materiais serão necessários, apenas um lápis preto e borracha bastaria, porém para que o mesmo seja enriquecido visualmente seria interessante o uso de canetinhas coloridas e lápis de cor para colorir as atividades e torna-las mais atrativas.
É importante elaborar atividades com mais direcionamento ao aluno surdo, mas sem coloca-lo em situação de preconceito, pois o mesmo deve ser tratado igual aos outros, sua aprendizagem deverá ser a mesma, a única diferença é que os exercícios e formas de ensinar serão aplicados de forma que ele possa compreender o que lhe esta sendo ensinado.
Percepções e considerações a cerca do processo vivenciado
Através da leitura dos textos sugeridos, podemos perceber o processo de construção da carreira docente, como ela acontece, qual a melhor forma de lidarmos com certas situações. É importante a prática durante o curso, entendemos que os memorias são uma forma de registrar fatos e situações vivenciadas durante as práticas e também durante o curso. 
Há uma ligação entre os textos lidos, pois um mostra a formação do docente desde seus primeiros passos até os métodos utilizados para chegar à aprendizagem do aluno e o outro nos mostra como levar os alunos a aprendizagem.
Ambos os textos nos mostram o quão é importante o ser docente, o ensinar e aprender com alunos, mostra que conforme passam os dias, vai se dando a formação continuada do professor, não podemos nós limitar somente a sala de aula e ao que nos é ensinado por outros professores, devemos levar em consideração aquele conhecimento que o aluno traz de casa, suas experiências vividas para assim planejar uma boa aula de forma que seja prazerosa para os alunos e para o professor. 
Sendo assim consideramos que é essencial que o professor considere o conhecimento do advindo do aluno e que seja feito o memorial destas práticas feitas no curso para que boas ideias não se percam ao passar dos tempos.
Conclusão
Neste estudo vimos que os surdos diferem-se do ouvinte não apenas porque não ouvem, mas por ter potencialidades psicológicas e psicoculturais próprias, somos todas pessoas diferentes procurando compreensão e reconhecimento. No Brasil os surdos desenvolveram a Libras (língua brasileira de sinais) com influencia da língua de sinais Francesa.
As linguagens são universais cada país ou comunidade surda possui sua própria língua de sinais tendo características e influencias inclusive pelas diferentes culturas regionais. E ainda em alguns locais que não possuem comunidades surdas, apenas se comunicam por gestos mímicos.
Todos sentimos a necessidade de sermos entendidos e compreendidos. Aparentes inabilidades podem espantar as verdadeiras habilidades e criatividades do surdo, muitos surdos consideram-se "capacitados”, comunicam-se entre si fluentemente, desenvolvem autoestima e tem bom desempenho acadêmico, social e espiritual.
Por muitos anos as pessoas acharam que os surdos não sabiam praticamente nada por não ouvir nada e ainda hoje ha uma grande dificuldade de aceitação na sociedade, e até mesmo pelos pais, que tem um instinto de superproteção com seus filhos surdos por medo de introduzi-los no mundo ouvinte ou ate mesmo por falta de informação e aceitação, descobrimos que o aprendizado de uma linguagem é importante para o desenvolvimento da criança, tendo em vista que ela possa se expressar e manter uma vida normal, a língua de sinais libras faz parte de um aprendizado visual onde gestos passam a substituir a linguagem oral, os olhos são a maneira de entender o mundo a sua volta e o quanto antes essa criança iniciar a convivência com uma comunidade surda melhor será para o seu desenvolvimento. O ponto de partida é em casa, dentro do grupo familiar a maior dificuldade dos surdos ocorrem basicamente pelo fato de viverem em ambientes que utilizam as línguas orais-auditivas como o principal meio de comunicação e a falta de audição as impossibilita adquiri-las espontaneamente. Entretanto as pessoas surdas desenvolvem uma língua viso motora que possibilita sua comunicação e, certamente, desempenha também a função generalizante e organizadora do pensamento. Portanto podemos pensar que a maior dificuldade do surdo não e orgânica e sim social, que não utiliza modalidades linguísticas que o surdo tenha a possibilidade de adquirir naturalmente. Desde a década noventa a inclusão escolar de alunos portadores de deficiência vem sendo discutida, se apresenta como um grande desafio para a educação. A comunidade surda no Brasil teve grandes conquistas como, por exemplo, a lei nº10. 436/2002 art1º é reconhecido como meio legal de comunicação a língua brasileira de sinais e outros recursos de expressão a ela associados decreto nº5. 626/2005.
*da inclusãoda libras como disciplina curricular.
*da formação do professor de libras e instrutor de libras.
*do uso da difusão de libras e da língua portuguesa para o acesso das pessoas surdas a educação
*da formação do tradutor e interprete de libras na língua portuguesa
*da garantia à educação e a saúde das pessoas surdas ou com deficiência auditiva
* do papel do poder no apoio ao uso de difusão de libras.
Diante dessas questões, pode-se concluir que o portador de surdez tem as mesmas possibilidades de desenvolvimento linguístico que a pessoa ouvinte, precisando somente, que tenha suas necessidades comunicativas supridas.
Referências bibliográficas
http://carinharte.blogspot.com.br/2009/04/atividades-em-libras.html
http://segundosprofes.blogspot.com.br/2010/08/atividades-adaptadas-para-alunos-surdos.html
URL:<https://docs.google.com/document/d/1RZLDHEFaHEeCN_R6_W56DlAirbm2cJ15k9LYN3V8HX8/edit?hl=en_US> 
<http://www.feneis.org.br/page/educacao.asp#> 
<http://www.crmariocovas.sp.gov.br/ees_l.php?t=04b> 
MOURA, Anna Regina Lanner. Memorial: fazendo-me professora. In: Caderno Cedes. Campinas, SP: Editora da Unicamp. p. 24-47, ed. jul. 1998. Disponível em: URL:<http://memorialformativo.blogspot.com.br/2007/09/memorial_6707.html>. Acesso em: 05 jul. 2012. 
SCARELI, Giovana. A Produção de Memoriais no Curso de Pedagogia – Relato de Experiência. In: Intellectus – Revista Acadêmica Digital das Faculdades Unopec. Sumaré, SP: Unopec. Ano 02, nº 04, jan./jul. 2005. ISSN 1679 - 8902. Disponível em: URL:<https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B_iQRJW-KpWlN2Q0OGExMmQtYWM0Yy00NWI4LWIzYzktZGQ3ZGY4NTc2MDlk&hl=pt_BR>. Acesso em: 05 jul. 2012.

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