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Formação profissional do Assistente Social

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL – 
ABEPSS 
GESTÃO 2011-2012 
 
 
 
 
PROJETO “ABEPSS ITINERANTE”: AS DIRETRIZES CURRICULARES E O 
PROJETO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
Juiz de Fora 
Julho/2011 
 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL – 
ABEPSS 
GESTÃO 2011-2012 
 
PROJETO “ABEPSS ITINERANTE”: AS DIRETRIZES CURRICULARES E O 
PROJETO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL 
 
 
 
Coordenação do Projeto: 
Executiva Nacional: Maria Helena Elpidio Abreu, Cláudia Monica dos Santos, 
Carina Medeiros e Giselle Souza 
Marina Monteiro de Castro e Castro - Regional LESTE 
Maria Regina de Ávila Moreira - Regional NORDESTE 
Olegna Guedes Regional - SUL I 
Adryanice Angélica S. de Sousa - Regional Centro-oeste 
Cleonice Correia Araújo - Regional Norte 
Francisca Rodrigues de Oliveira Pini - Regional SUL II 
Maurílio Castro e Marylucia Mesquita - CFESS 
 Executiva Nacional. Gestão 2011-2012 
CLAUDIA MONICA DOS SANTOS Presidente 
MONICA A. GROSSI RODRIGUES Secretária 
RODRIGO DE SOUZA FILHO Tesoureiro 
MARIA HELENA ELPIDIO ABREU Coordenadora Nacional de Graduação 
YOLANDA APARECIDA DEMETRIO 
GUERRA 
 
 
CARLOS EDUARDO MONTANO BARRETO 
 
 
 
CARINA MOREIRA MEDEIROS 
Coordenadora Nacional de Pós 
Graduação 
 
 
 Coordenador de Relações 
Internacionais 
 
 
 
Representante discente de Graduação 
 
 
GISELLE SOUZA DA SILVA Representante Discente de Pós 
Graduação 
 
DANIELA NEVES DE SOUSA Docente Suplente 
SUENYA SANTOS DA CRUZ Docente Suplente 
FLAVIO RODRIGO DA SILVA Discente Suplente de Graduação 
IVY ANA DE CARVALHO 
 
 
 
ADRIANYCE ANGÉLICA DE SOUZA 
ANA MARIA CATARXO 
ANA PAULA MAURIEL 
FRANCISCA RODRIGUES PINI 
LÚCIA ROSA 
MARIA REGINA ÁVILA 
 
 
Discente Suplente de Pós Graduação 
 
VICES PRESIDENTES REGIONAIS 
 
Centro-oeste 
Sul I 
Leste 
Sul II 
Norte 
Nordeste 
 
Aula de Vôo 
 
O conhecimento 
caminha lento feito lagarta. 
Primeiro não sabe que sabe 
e voraz contenta-se com cotidiano orvalho 
deixado nas folhas vividas das manhãs. 
 
Depois pensa que sabe 
e se fecha em si mesmo: 
faz muralhas, 
cava Trincheiras, 
ergue barricadas. 
Defendendo o que pensa saber 
levanta certeza na forma de muro, 
orgulha-se de seu casulo. 
 
Até que maduro 
explode em vôos 
rindo do tempo que imagina saber 
ou guardava preso o que sabia. 
Voa alto sua ousadia 
reconhecendo o suor dos séculos 
no orvalho de cada dia. 
 
Mas o vôo mais belo 
descobre um dia não ser eterno. 
É tempo de acasalar: 
voltar à terra com seus ovos 
à espera de novas e prosaicas lagartas. 
 
O conhecimento é assim: 
ri de si mesmo 
E de suas certezas. 
É meta de forma 
metamorfose 
movimento 
fluir do tempo 
que tanto cria como arrasa 
 
a nos mostrar que para o vôo 
é preciso tanto o casulo 
como a asa 
 
 
Mauro Iasi 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
IDENTIFICAÇÃO 6 
APRESENTAÇÃO 7 
1. JUSTIFICATIVA 9 
2. OBJETIVOS 13 
3. METAS 14 
4. METODOLOGIA 14 
5. ETAPAS DE EXECUÇÃO 18 
6. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO 19 
7. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 20 
8. RECURSOS 20 
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 22 
ANEXO 1 – LISTA DE PROFESSORES 24 
ANEXO 2 - PROGRAMAS DOS MÓDULOS 
27 
ANEXO 3 - MÓDULO VII – SÍNTESE: ROTEIRO DE AVALIAÇÃO 
DOS CONTEÚDOS DOS MÓDULOS (I a VI) 
43 
ANEXO 4 - FICHA DE INSCRIÇÃO 
47 
ANEXO 5 – FICHA DE AVALIAÇÃO DO CURSO 
50 
 
PROJETO “ABEPSS ITINERANTE” 
 
IDENTIFICAÇÃO 
Período: Novembro/2011 a Outubro/2012 
Carga Horária do curso: 07 Módulos totalizando 70 horas (52 horas presenciais, 18 
horas para realização do trabalho de síntese) 
Local de Atuação: Regiões e Micro-regiões definidas pelos Regionais da ABEPSS 
Público Alvo: Docentes dos cursos de serviço social, supervisores de estágio, 
membros de comissões de formação dos CRESS e discentes de mestrado e 
doutorado na área. 
Instituições Envolvidas: ABEPSS – Nacional e Regionais e Conjunto 
CFESS/CRESS 
APRESENTAÇÃO 
 O curso de atualização “As Diretrizes Curriculares e o Projeto de Formação 
Profissional de Serviço Social” (Abepss Itinerante), tem por objetivo dar continuidade 
ao debate sobre o projeto de Formação Profissional do Serviço Social brasileiro no 
contexto atual, visando fortalecê-lo. 
A atividade será efetivada por meio da realização de encontros programados pelos 
regionais para o desenvolvimento dos módulos, que visam discutir as diretrizes 
curriculares para os curso de Serviço Social proposta pela ABEPSS em 1996. Esta 
ação tem a perspectiva de fortalecer os espaços coletivos de debate e ações em torno 
da formação envolvendo docentes, supervisores e membros de comissão de formação 
dos CRESS para contribuir para a qualificação da formação profissional em Serviço 
Social e conseqüente aprimoramento da intervenção profissional na direção do PEP. 
Nesse sentido, a gestão 2011-2012 da ABEPSS vem propor a realização de um curso 
de atualização com o objetivo de fortalecer as estratégias político-pedagógicas de 
enfrentamento à precarização do ensino superior, por meio da difusão ampla dos 
princípios, conteúdos e desafios colocados para a consolidação das diretrizes 
curriculares. 
O curso será realizado em 07 módulos que contemplam os núcleos de fundamentação 
da profissão, com carga horária de 70 horas, e será ministrado por professores de 
referência identificados, inicialmente, pela ABPESS, que se dispuseram a realizar esta 
tarefa militante. 
Serão contemplados os seguintes eixos: 
1. Transformações societárias e o projeto de formação profissional do serviço 
social: desafios para a implantação das DC (sub-item 1.1: O Projeto de 
Formação Profissional da ABEPSS: lógica, princípios,metas,diretrizes,eixos 
estruturantes e o Ensino teórico – prático); 
2. O método crítico-dialético e os Fundamentos teórico-metodológicos do SSO na 
Formação Profissional; 
3. Trabalho e questão social na Formação Profissional; 
4. Ética profissional na Formação Profissional; 
5. Pesquisa na Formação Profissional; 
6. O estágio supervisionado. 
7. Elaboração de um trabalho síntese (roteiro de questões desenvolvidas durante 
cada módulo), que problematize o fortalecimento das DC no contexto 
profissional. 
 
A partir da discussão das Diretrizes Curriculares este projeto visa propiciar a maior 
compreensão das DC e sua relevância no contexto atual, a adequação dos currículos 
ao Projeto de Formação da categoria, o engajamento orgânico e institucional de 
sujeitos ao debate da ABEPSS com o fomento novas filiações (Unidades e sócio-
individual); o fortalecimento dos colegiados dos cursos de Serviço Social e a defesa de 
um projeto profissional crítico. 
 
Outros elementos primordiais somam-se para a realização deste projeto, dentre eles 
destacamos: o reforço da docência como parte do exercício da profissão frente ao 
crescimento expressivo de profissionais que se inserem nas UFAs, a necessidade de 
melhor formação e compreensão do projeto de formação do serviço social, a 
necessidade de ampliação da interlocução das UFAs com os CRESS (fortalecimento 
das comissões de formação e fórum de supervisores de estágio, etc), o fortalecimento 
institucional e político da ABEPSS e um possível mapeamento geral acerca do atual 
estágio da implantação das DC e seus desafios. 
Desta forma, com este Projeto que inicia nesta experiência inicial (“piloto” com as 
primeiras turmasem abril a setembro de 2012) a ABEPSS reforça seus princípios e 
objetivos, entendendo que temos na ABEPSS Itinerante um instrumento de luta contra 
a precarização do ensino e fortalecimento do projeto de formação profissional na 
defesa do projeto ético-político. É com esta expectativa que apresentamos esta 
proposta, que certamente será melhorada e ampliada no exercício e colaboração 
coletiva no processo de sua materialização. 
1. JUSTIFICATIVA 
O Projeto de Formação construído no Serviço Social brasileiro tem como marco os 
desdobramentos do Movimento de Reconceituação e posterior Movimento de Ruptura, 
quando a profissão passa a construir as bases para a atual perspectiva que articula o 
debate da Formação aliada ao Exercício Profissional orientado pelo denominado, 
Projeto Ético-político do Serviço Social (NETTO, 2005 e 1998). 
Este movimento trouxe para o centro de debate as inquietações e insatisfações quanto 
ao Serviço Social tradicional a partir de uma ampla discussão sobre a direção teórica, 
metodológica, operativa e política. No final da década de 1970, é iniciado um 
processo de discussão acerca da necessidade da realização de uma revisão curricular 
dos cursos de Serviço Social, que ocupasse um espaço de destaque nos debates 
entre docentes, discentes, profissionais e de suas entidades representativas. 
De acordo com o histórico, o processo de reforma curricular do Serviço Social iniciado 
nos anos 1980 estabeleceu-se em consonância com a dinâmica social daquele 
momento, e também a partir de uma série de reflexões e questionamentos inerentes à 
própria profissão, à formação profissional e à organização da categoria. 
O movimento “interno” do Serviço Social não ocorreu de maneira estanque daqueles 
enunciados como dinâmica social, pelo contrário, foi a partir da realidade social (objeto 
de intervenção profissional), da apreensão dos antagonismos presentes na sociedade 
e, conseqüentemente, do seu questionamento, que os assistentes sociais viram a 
necessidade de romper com os traços tradicionais/conservadores da profissão, 
elaborando uma proposta de formação profissional sintonizada com as transformações 
societárias ocorridas e, sobretudo, com os reflexos de tais transformações sobre a 
profissão (ABESS, 1996). 
Os rumos assumidos pelo debate profissional, efetuado na década de 1980, 
apontaram para a incorporação da teoria social crítica elaborada por Marx, que é 
desveladora dos fundamentos da produção e reprodução da questão social 
(IAMAMOTTO, 1997), devendo-se a então ABESS, em grande parte, o reforço da 
legitimidade marxista no quadro geral da profissão, direcionando esforços no sentido 
de conquistar e qualificar tal legitimidade ao nível da formação e exercício profissional. 
Foi neste contexto que os assistentes sociais iniciaram a construção de um projeto 
profissional coletivo, com base em uma consciência política acerca do papel que 
desempenhavam nos processos sociais, dando subsídios para a reformulação da 
formação profissional, partindo do entendimento de que esta deve instrumentalizar o 
assistente social para uma prática efetiva e comprometida com os interesses da classe 
trabalhadora. 
Desde então, a profissão passa a ser pensada como um fenômeno histórico, sendo 
condicionada pelo movimento contraditório entre as demandas que são criadas pela 
sociedade e as respostas elaboradas pela profissão. 
Dentro desse processo de renovação do Serviço Social e da construção do 
denominado projeto ético-político da profissão, destaca-se o processo de elaboração 
das Diretrizes Curriculares para os cursos de Serviço Social. Este ocorreu a partir de 
um amplo debate coletivo entre a categoria profissional e visou a elaboração de um 
projeto profissional crítico vinculado a um projeto societário comprometido com valores 
radicalmente democráticos e com os interesses da classe trabalhadora. Neste sentido, 
a defesa da direção social crítica se compõe com uma estratégia de fortalecimento da 
formação profissional de qualidade (GROPPO, 2009) 
O desenvolvimento da profissão passa a ser compreendido como um fenômeno 
histórico, como um movimento resultante das determinações da realidade social 
imposta à profissão e da capacidade do Serviço Social como profissão reconhecer sua 
identidade profissional e legitimá-la ante as demandas das classes sociais, no 
exercício de sua prática (IAMAMOTO, 1998). 
A formação profissional requer, assim, um rigoroso suporte teórico-metodológico 
necessário à reconstrução da prática e, ao estabelecimento de estratégias de 
intervenção; requeria ainda a preparação no campo da investigação para o 
aprimoramento científico dos assistentes sociais e da produção teórica sobre as 
questões referentes ao campo de atuação e à realidade social. 
As Diretrizes Curriculares da ABEPSS de 1996 destaca para a estrutura curricular a 
organização dos conhecimentos em três núcleos: “Núcleo de fundamentos teórico-
metodológicos da vida social”; “Núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica da 
sociedade brasileira”; “Núcleo de fundamentos do trabalho Profissional”. Este tripé 
engloba o conjunto de conhecimentos e habilidades que são necessários à formação 
profissional. 
Desse modo, a análise da formação profissional do assistente social e sua orientação 
proposta nas Diretrizes Curriculares, passaram a ser implementadas em um contexto 
adverso, marcado pelos desdobramentos da contra-reforma do Estado e seus 
rebatimentos no ensino superior no Brasil. Este processo imprimiu desde o final da 
década de 1990, uma lógica que estimula a privatização do ensino, o sucateamento do 
ensino superior público, com forte orientação mercantil, traços da política nacional de 
educação superior que subordina a educação à acumulação de capital. (ABEPSS e 
CFESS, 2011) 
Os resultados do neoliberalismo e seus efeitos deletérios no campo das políticas 
sociais, já foram suficientemente tratados na produção da categoria, que indica como 
o mercado sendo o principal mediador, ficam reduzidas o cumprimento das funções 
sociais do Estado. Bem como a despolitização das demandas e dos direitos 
historicamente conquistados (BEHRING 2003; MOTA 2005 e 2009; IAMAMOTO, 1998 
e 2007; dentre outros) 
Tais mudanças são orientadas por um ideário que preconiza: diminuição dos gastos 
sociais; redução dos serviços sociais públicos; eliminação de programas e redução de 
benefícios; conceito de mercado como mecanismo dos recursos econômicos e da 
satisfação das necessidades dos indivíduos. Esse ideário ressalta ainda a competição 
e o individualismo, desregulamenta e flexibiliza as relações trabalhistas. Por fim, 
rechaça os direitos sociais e responsabiliza a sociedade pela satisfação desses 
direitos (LAURELL, 2002). 
O processo acima apresentado afeta frontalmente a política nacional de educação, 
que se expressa por meio da precarização do ensino, do incentivo ao setor privado e 
do sucateamento do ensino superior publico, e da flexibilização de elementos 
fundamentais da formação profissional em suas dimensões teórico-metodológica, 
étcio-política e tecnico-operativa. 
Os documentos da ABEPSS indicam a direção deste processo de flexibilição, que 
recaiu sobre o Serviço Social através da desconfiguração das Diretrizes Curriculares 
construídas pela ABEPSS em 1996, tendo como agravante o fato do Conselho 
Nacional de Educação (CNE) ter aprovado em 2002 as Diretrizes do MEC para os 
cursos de Serviço Social, esvaziadas da concepção original de formação crítica 
(GROPPO, 2009). 
Como resultado da precarização do ensino superior, no Serviço Social tem-se a 
ampliação das instituições de formação privadas, a criação dos cursos EAD, 
ampliação do número de assistentes sociaisformados por currículos flexibilizados, a 
dificuldade de efetivar o tripé: ensino-pesquisa e extensão. Diante das análises da 
pesquisa avaliativa realizada pela ABEPSS (iniciada na gestão de 2005-2006 e 
concluída na gestão 2007-2008) indicou as principais dificuldades enfrentadas pelas 
Unidades de Formação Acadêmicas (UFAs) para a implantação e efetivação da lógica 
curricular. Apontou-se ainda para os limites e desafios deste contexto para uma 
formação coerente com as DC de 1996, de modo a se assegurar a sua direção crítica. 
Hoje a expansão dos novos cursos de Serviço Social, a precarização dos cursos mais 
antigos, a inserção de novos sujeitos no debate sobre a formação profissional, exige-
nos formular estratégias coletivas para fortalecer o Projeto de Formação Profissional. 
Sabe-se ainda, que há um quantitativo significativo de profissionais não 
acompanharam a discussão e a aprovação das Diretrizes Curriculares da ABEPSS. 
 
Resgatando algumas ações formuladas mais recentemente pelas Entidades da 
categoria, que tem como objetivo articular estratégias de combate ao contexto de 
precarização do trabalho e da formação profissional, destacamos o Plano de Lutas em 
defesa do Trabalho e da Formação e Contra a Precarização do Ensino Superior 
(ABEPSS, conjunto CFESS/CRESS e ENESSO). 
O objetivo do Plano de Lutas é engendrar uma grande movimentação nacional do 
serviço social da qualificação do trabalho e formação profissional. Adensa-se ao Plano 
de Lutas, a implantação efetiva da Política Nacional de Estágio (PNE) e da Política 
de Educação Permanente, aprovada no 40º Encontro nacional do CFESS/CRESS, o 
que certamente este projeto tem muito a contribuir com os CRESS na implementação 
desta tarefa. 
Entendemos que o Projeto ABEPSS Itinerante como ação de fortalecimento dessas 
estratégias em defesa da formação. A necessidade de retomada da discussão das 
Diretrizes Curriculares,vem sendo demandada nos encontros da categoria, no sentido 
de enfrentar o aligeiramento da formação e o avanço das forças neoconservadoras 
que atravessam o Serviço Social, reduzindo à formação a um conjunto de repasses de 
conteúdos e procedimentos de intervenção numa direção tecnicista e meramente 
funcional aos interesses do mercado. 
Nesse sentido, a gestão 2011-2012 da ABEPSS vem propor a realização de um curso 
de atualização com o objetivo de fortalecer as estratégias político-pedagógicas de 
enfrentamento à precarização do ensino superior, por meio da difusão ampla dos 
princípios, conteúdos e desafios colocados para a consolidação das diretrizes 
curriculares. 
Este curso será realizado em 07 módulos que contemplam os núcleos de 
fundamentação da profissão, com carga horária de 70 horas, e será ministrado por 
professores de referência identificados, inicialmente, pela ABPESS, que se 
dispuseram a realizar esta tarefa militante. 
No curso, serão contemplados os seguintes eixos: Transformações societárias e o 
projeto de formação profissional do serviço social: desafios para a implantação das 
DC; O método crítico-dialético e os Fundamentos teórico-metodológicos do SSO na 
Formação Profissional; Trabalho e questão social na Formação Profissional; Ética 
profissional na Formação Profissional; Pesquisa na Formação Profissional; O ensino 
teórico-prático na Formação Profissional; O estágio supervisionado. O último módulo 
será de elaboração de um trabalho síntese (roteiro de questões desenvolvidas durante 
cada módulo), que problematize o fortalecimento das DC no contexto profissional. 
A partir da discussão das Diretrizes Curriculares este projeto visa propiciar a 
adequação dos currículos, o engajamento de sujeitos ao debate posto pela ABEPSS e 
com isso, fomentar novas filiações (Unidades e sócio-individual); o fortalecimento dos 
colegiados dos cursos de Serviço Social; e a defesa de um projeto profissional crítico. 
 
Outros elementos primordiais somam-se para a realização deste projeto, dentre eles 
destacamos: o reforço da docência como parte do exercício da profissão frente ao 
crescimento expressivo de profissionais que se inserem nas UFAs, a necessidade de 
melhor formação e compreensão do projeto de formação do serviço social, a 
necessidade de ampliação da interlocução das UFAs com os CRESS (fortalecimento 
das comissões de formação e fórum de supervisores de estágio, etc), a possibilidade 
de novas filiações à ABEPSS, e um mapeamento geral acerca do atual estágio da 
implantação das DC e seus desafios. 
Desta forma, com este Projeto que inicia nesta experiência inicial (“piloto”), a ABEPSS 
reforça seus princípios e objetivos, entendendo que temos na ABEPSS Itinerante um 
instrumento de luta contra a precarização do ensino e fortalecimento do projeto de 
formação profissional na defesa do projeto ético-político. É com esta expectativa que 
apresentamos esta proposta, que certamente será melhorada e ampliada no exercício 
e colaboração coletiva no processo de sua materialização. 
 
2. OBJETIVOS 
2.1 Geral: 
Fortalecer as estratégias político-pedagógicas de enfrentamento à precarização do 
ensino superior, por meio da difusão ampla dos princípios, conteúdos e desafios 
colocados para a consolidação das DC como instrumento fundamental na formação de 
novos profissionais (reforço dos eixos: Fundamentos, Trabalho, Questão Social, Ética, 
Pesquisa e Ensino da prática) 
2.2. Específicos: 
- Fortalecer o projeto de formação profissional do serviço social brasileiro no contexto 
atual, por meio de encontros com docentes, supervisores de estágio e discentes de 
pós-graduação (mestrado/doutorado), visando a difusão do conhecimento e a 
dinamização de ações voltadas para a consolidação e reafirmação dos princípios e 
orientações presentes nas Diretrizes Curriculares da ABEPSS (1996) nas UFAs. 
- Ampliar a interlocução e aproximação das Entidades Organizativas junto aos 
profissionais envolvidos diretamente na formação profissional, de modo a contribuir 
para a qualificação deste processo pedagógico e de intervenção na direção do PEP; 
- Fortalecer os espaços coletivos de debate em torno da formação profissional 
(Comissões de Formação, Fórum de Supervisores de Estágio, Colegiados da 
ABEPSS, etc) 
- Mapear os desafios atuais da implantação das Diretrizes Curriculares e da 
consolidação do projeto de formação com elementos de realidade, dando destaque à 
temática no seio da profissão nos “65 anos” da ABEPSS. 
- Ampliar e fortalecer as adesões das UFAs e Formadores aos quadros de Associados 
da Entidade visando o fortalecimento orgânico dos membros, bem como a 
manutenção Institucional da ABEPSS; 
 
3. METAS 
Capacitar entre 500 e 800 profissionais (docentes, supervisores, docentes de pós-
graduação – mestrado/doutorado – e membros de comissão de formação dos CRESS) 
com a seguinte distribuição regional: 
Sul I – 100 
Sul II – 100 
Nordeste – 100 
Leste -200 
Norte – 80 
Centro-oeste – 80 
 
4. METODOLOGIA 
O curso será realizado sob a forma de módulos, considerando uma 
metodologia de formação que aponte para processos de construção e participação 
que priorize a interação e a criticidade (conteúdo teórico e político), fomentadas a 
partir de estudos teóricos e articulação com a experiência dos sujeitos no processo de 
formação profissional. 
 O processo ensino-aprendizagem buscará a interação do conteúdo e sujeito, 
de modo a retomar os aspectos centrais presentes nas DC, bem como os resultados 
da pesquisa avaliativa realizada pela ABEPSS, iniciada em 2006 e concluída em 2008. 
Além das indicações destacadas dos debates coletivos e da bibliografia atual da área 
que levantam preocupações e desafios para reafirmação dos princípios ainda muitoatuais das DC. 
Assim, procuraremos envolver o participante com atividades presenciais e 
formas de sistematização gradativa, com a preocupação de se obter ao final do 
processo de avaliação um conjunto de informações, proposições e estratégias 
concretas para a consecução dos objetivos da “ABEPSS Itinerante”. 
 
Do planejamento dos regionais da ABEPSS e interlocução com os CRESS: 
 
Cada regional, preferencialmente em articulação com seus respectivos CRESS 
e representantes da ENESSO, definirão também um cronograma de trabalho próprio, 
com previsão de realização das capacitações entre abril a setembro de 2012. Esta 
comissão é também responsável pela logística, infra-estrutura, inscrições, listas de 
presenças, deslocamentos dos professores, etc. Cada regional será subsidiada para 
realização das “oficinas” com o repasse de recursos no valor de R$ 4.000,00 (para 
cada regional), provenientes do convênio com o CFESS, bem como do material 
didático (CD-room e brochura do Projeto) 
 
 
 
Da realização do Curso: 
 
As aulas presenciais serão realizadas em salas de aulas, com turmas de até 50 
participantes (contemplando percentual de 60% para docentes, 20% supervisores, 
10% comissões de formação dos CRESS e 10% para estudantes de pós-graduação 
stricto-sensu na área), de Unidades de Formação Acadêmica filiadas ou passíveis de 
filiação (conforme Estatuto da AEBPSS), aglutinados a partir de regionalizações que 
facilitem o deslocamento e as características regionais (considerando os limites 
orçamentários) 
Cada turma terá até dois Coordenadores (membro da ABEPSS e representante do 
CRESS ou UFA) que serão os organizadores de referencia de todo processo de 
implementação da atividade no nível local. 
 
Da execução das aulas: 
 
As aulas serão ministradas por professores de referencia (lista em anexo) nos temas 
abordados (Conforme Tabela 1 deste documento), identificados pelos regionais e 
Executiva Nacional, que farão parte do processo de organização e montagem das 
estratégias pedagógicas e execução da formação (ementa, recursos didático-
pedagógicos, bibliografia, avaliação e realização do curso nas regiões). 
Para nivelamento e uniformização dos conteúdos e organização das aulas, 
haverá um momento obrigatório de Encontro dos Formadores (realizado em 
novembro de 2011) sob a responsabilidade da executiva nacional da ABEPSS, em 
articulação com o CFESS, por meio de encontro presencial de 12 horas de trabalhos 
em grupos e plenária para socialização da produção do material de cada um dos 
Módulos. 
Esta estratégia visa, promover maior integração, troca e uniformidade na 
execução da capacitação em todo território nacional. É critério indispensável na 
definição dos formadores, além do acúmulo no tema proposto, a disponibilidade para a 
execução das capacitações nas regiões. 
 
 
Do material didático: 
Os alunos matriculados receberão um CD-room com parte dos textos digitalizados 
(com ênfase nas revistas Temporalis, legislações, documento das Entidades e livro 
Atribuições e Competências Profissionais – utilizado na especialização 2009), 
indicados nos respectivos programas de cada módulo. 
 
O material de uso pessoal (papel,cópias, canetas, etc) será provido pelos próprios 
participantes, bem como a aquisição da bibliografia básica adotada pelo corpo docente 
 
 
Do pagamento de inscrições: 
Para viabilizar parte das despesas operacionais, haverá contribuição financeira 
no valor de R$ 20,00 para participantes de UFAs, ou sócios individuais filiados à 
ABEPSS e de R$ 40,00 para não associados. Os membros indicados pelas comissões 
dos CRESS ficam isentos do pagamento. 
 
 
Da avaliação dos alunos: 
 
Sobre o processo de avaliação, a mesma se dará durante o desenvolvimento 
das aulas, verificando-se o nível de envolvimento da turma nos debates, nas leituras e 
nos exercícios propostos. Cabe destacar, a necessidade de interação voltada também 
para formulações de proposições para ampliar e potencializar as ações cotidianas das 
entidades e UFAs em relação à consolidação das DC na formação do Assistente 
Social. 
Para análise de resultados qualitativos, recorreremos a elaboração de um 
roteiro de avaliação a ser entregue ao final de cada módulo (com entrega final até a 
finalização do último módulo) que servirá como uma breve síntese do processo. 
Deve-se articular o conteúdo dos módulos com o processo de implantação das 
DC nas respectivas experiências dos participantes (podendo ser realizado em dupla 
ou individualmente). 
A entrega (e aprovação) deste trabalho será computada para a integralização 
da CH do curso e a sua certificação (ou seja, o cumprimento desta atividade 
condiciona o recebimento do certificado do curso). 
Obs: A coordenação regional tem liberdade para pactuar previamente com as 
turmas as respectivas datas de entrega da avaliação (Roteiro proposto no módulo VII) 
 
Do certificado: 
O participante que cumprir a presença de 80% da CH total e entregar o roteiro de 
avaliação plenamente preenchido e com indicação de aprovação por parte dos 
docentes, receberão o certificado da atualização pelas entidades responsáveis 
(ABEPSS e CFESS/CRESS), na modalidade de atualização 70 horas. 
 
 
 
Quanto ao conteúdo da proposta: 
 
Os módulos a serem trabalhados foram definidos a partir da necessidade de 
contextualização do debate, passando pela fundamentação teórico-metodológica que 
norteia o projeto de formação, bem como os eixos estruturantes do currículo de acordo 
com as DC. Cabe ressaltar, que trata de uma abordagem geral do tema com ênfase 
na forma que os mesmos são tratados e se articulam com as DC, dado o limite de 
tempo e natureza do curso, o aprofundamento deve ser garantido por meio de 
especializações, pós-graduação e outras formas de capacitação docente (os 
conteúdos básicos e seu aprimoramento não se aplica a proposta da ABEPSS 
Itinerante). Trataremos dos seguintes módulos: 
 
Módulo I – Transformações societárias e o projeto de formação profissional do 
serviço social: desafios para a implantação das DC. (CH 12) 
1.1: O Projeto de Formação Profissional da ABEPSS: lógica, 
princípios,metas,diretrizes,eixos estruturantes e o Ensino teórico – prático 
Módulo II – O método crítico-dialético e os Fundamentos teórico-metodológicos 
do SSO na Formação Profissional. (CH 08) 
Módulo III – Trabalho e questão social na Formação Profissional. (CH 08) 
Módulo IV – A Ética profissional na Formação Profissional 
Módulo V – Pesquisa na Formação Profissional. (CH 08) 
Módulo VI – O estágio supervisionado. (CH 08) 
Módulo VIII – Trabalho síntese. (CH: 18) 
(Os programas seguem em anexo) 
 
5. ETAPAS DE EXECUÇÃO: 
Atividades Descrição Responsável Prazo 
Elaboração e 
aprovação do Projeto 
na ABEPSS 
Aprovação do documento final 
na ABEPSS (Nacional) 
 Agosto 2011 
Identificação dos 
formadores 
Mapeamento dos docentes 
(especialistas) nos regionais 
em cada eixo temático. 
 
Regionais e 
Nacional 
Secretaria 
ABEPSS 
Agosto/2011 a 
Fev. /2102 
 
Aprovação pelo 
CFESS do Projeto e 
redação dos termos de 
Apreciação e aprovação do 
projeto 
Assinatura do Termo de 
CFESS Setembro 2011 
convênio convenio 
Mapeamento das 
micro-regiões 
Mapeamento e definição das 
micro-regiões 
Regionais Outubro/2011 a 
Março de 2012 
Encontro entre os 
formadores 
Elaboração dos programas 
dos módulos 
Realização do evento 
Coordenação Novembro dias 
17 e 18 
Lançamento do 
Projeto e Mobilização 
a partir da Oficina 
Nacional da ABEPSS 
Mesa na Oficina Nacional e 1º 
Encontro Nacionalde 
Supervisores de Estágio 
Coordenação Novembro – dia 
22 
Elaboração do material 
didático e CD 
Compilação dos textos, 
folders, preparação do CD 
Coordenação Fevereiro e 
Março /2012 
Execução das 
capacitações 
Planejamento de execução 
pelos regionais 
Execução das capacitações 
Regionais Abril a 
Setembro de 
2012 
Processo de avaliação Repasse de relatório das 
Regionais para Executiva 
nacional 
Apresentação de resultados 
Relatório Final analítico e 
avaliativo e prestação de 
contas. 
Regionais 
Coordenação 
Nacional 
 
Outubro/2012 
ENPESS 
Dezembro/2012 
 
6. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO: 
A avaliação será realizada considerando: 
a) a visão dos participantes do curso – por meio de avaliação do curso em 
formulário próprio (Em anexo). 
b) da coordenação geral do curso: por meio de reuniões periódicas, visando a 
avaliação e o acompanhamento das atividades. 
c) Resultados pedagógicos dos participantes - avaliação e análise dos trabalhos 
finais por parte dos formadores (Roteiro de questões do Módulo VII) 
 
7. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO: 
Atividades Prazo 
Elaboração e aprovação do Projeto na ABEPSS Agosto/2011 
Aprovação pelo CFESS do Projeto e realização do 
convênio 
Setembro/2011 
Identificação dos formadores pelos regionais Agosto 2011 a Fev. /2012 
Encontro entre os formadores identificados pelos regionais 
e nacional (16 horas, com metodologia a ser definida no 
GT) 
Localização de novos professores nos regionais para 
compor equipe 
2ª quinz. de 
novembro/2011 
Janeiro a Março/2012 
Planejamento e cronograma dos regionais da ABEPSS 
com os CRESS 
 Fev. e Março/ 2012 
Execução das capacitações Abril a setembro/2012 
Processo de avaliação Setembro e outubro de 
2012 
Prestação de contas Dezembro/2012 
 
8. RECURSOS: 
8.1 Humanos: 
Equipe de Coordenação – ABEPSS Nacional e Regionais, 02 Membros do 
CFESS e representantes dos CRESS 
Equipe de Formadores – Aproximadamente 50 professores/pesquisadores 
das respectivas áreas/regiões. 
Não haverá remuneração pelo trabalho, apenas garantia do deslocamento, 
hospedagem e diárias para despesas com alimentação e transporte. 
8.2 Materiais: 
Os equipamentos e materiais didáticos utilizados serão da estrutura dos 
regionais e parceiros. (Computador /multimídia, datashow, quadro, pincéis, 
etc) 
8.3 Financeiros: 
Do financiamento: 
Tendo em vista a concretização do Plano de Lutas e parte das ações de 
implementação da Política de Educação Permanente do CFESS, os recursos para 
realização do Projeto serão provenientes de convênio com o CFESS. 
As demais despesas correrão por conta da ABEPSS Nacional e regionais para 
viabilização do Projeto. 
Neste sentido, é primordial ainda a contribuição dos CRESS e UFAS na realização 
desta proposta. 
Como parte desta proposta, soma-se ainda como uma das estratégias de mobilização 
para o debate da formação profissional e articulação dos regionais e CRESS, a 
realização do 1º Encontro Nacional de Supervisores a realizar-se no Rio de Janeiro no 
dia 22 de novembro de 2011. 
 
 
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ABEPSS - Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social e Conselho 
Federal de Serviço Social - CFESS. As entidades do Serviço Social Brasileiro na 
defesa da formação profissional e do projeto ético-político. Revista Serviço Social 
e Sociedade nº 108. São Paulo: Cortez, 2011. 
BEHRING, Elaine Rossetti. Brasil em contra-reforma. São Paulo: Cortez, 2003. 
CASTRO, M. M. C e TOLEDO, S. N. O Projeto de Formação Profissional do 
Serviço Social dos anos 80: os caminhos da reforma curricular da Faculdade de 
Serviço Social/UFJF e seus rebatimentos na ação profissional. Trabalho de Conclusão 
de Curso (Graduação em Serviço Social). Faculdade de Serviço Social/ UFJF, 2004. 
IAMAMOTO, Marilda V. Serviço Social na contemporaneidade. São Paulo: Cortez, 
1998. 
 
IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social em tempo de capital fetiche. São Paulo: 
Cortez, 2007. 
LAURELL, A. C. Avançando em direção ao passado. In: LAURELL, A. C. (org). 
Estado e Políticas Sociais no Neoliberalismo. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2002, p.151 -
178. 
MOTA, Ana Elisabete. Cultura da crise e seguridade social. 3 ed. São Paulo: 
Cortez, 2005. 
_____________. O significado sócio-histórico das transformações da sociedade 
contemporânea. In Serviço Social: direitos e competências profissionais. Brasília: 
CFESS/ABEPSS, 2009. 
NETTO, José Paulo. Capitalismo monopolista e Serviço Social. 4 ed. São Paulo: 
Cortez, 2005. 
NETTO, José Paulo. Ditadura e serviço social: Uma análise do Serviço Social no 
Brasil pós-64. 4 ed. São Paulo: Cortez, 1998. 
RAMOS, S. As Diretrizes Curriculares e a Política Nacional de Estágio: 
fundamentos, polêmicas e desafios. Revista Temporalis. N. 17.ABEPSS, 2009. 
YAZBEK, Maria Carmelita. Projeto de revisão curricular da Faculdade de Serviço 
Social da PUC-SP. Revista Serviço Social e Sociedade. São Paulo, n. 14, p.39-73, 
1984. 
 
ANEXO 1 – LISTA DE PROFESSORES 
 Nome Instit
uição 
Email 
1. Ana Catarxo UFSC
/ABE
PSS 
ambcartaxo@cse.ufsc.br 
2. Carlos Montaño UFRJ/
ABEP
SS 
c_montano_br@yahoo.com.br 
3. Cláudia Mônica dos 
Santos 
UFJF/
ABEP
SS 
claudia.abepss@gmail.com 
4. Isaura Aquino UFJF isauraaquino@gmail.com 
5. Joana Valente UFPA joanavalente@ufpa.br; 
joanavs@terra.com.br 
6. Juliana Melim UFES juliana_melim@yahoo.com.br 
7. Kátia Lima UFF katiaslima@globo.com 
8. Larissa Dhamer UFF larissadahmer@hotmail.com 
9. Maria Elvira Rocha de 
Sá 
 marel.rdsa@gmail.com 
10. 
Maria Helena Elpídio 
Abreu 
UFES
/ABE
PSS 
lenaeabreu@gmail.com 
11. Maria Virgínia Camillo SUL II chinacamilo@yahoo.com.br 
12. Marina Castro UFJF marinamcastro@gmail.com 
13. Regina Mioto UFSC regina.mioto@pq.cnpq.br 
 
 Nome Institui
ção 
Email 
1. Adrianyce Angélica de 
Souza 
UNB/A
BEPSS 
adrianyce@bol.com.br 
2. Cláudia Gomes UFPB 
3. Joaquina Barata IFPA joaquina@ifpa.br 
4. 
José Fernando UNESP 
jfernandoss@terra.com.br 
jfernandoss@pq.cnpq.br 
5. Leila Scorsin UFRJ leilaescorsim@yahoo.com.br 
6. 
Raquel Sant’ana 
UNESP
/ABEP
SS 
raquelssfranca@yahoo.com.br 
7. Reinaldo Pontes UFPA reinaldopontes@ibest.com.br 
8. 
Rodrigo Souza Filho 
UFJF/A
BEPSS 
rodrigosfilho@ig.com.br 
 
 Nome Instituiç
ão 
Email 
1. Adrianyce Angélica de 
Souza 
UNB/AB
EPSS 
arianyce@bol.com.br 
2. Ana Lívia Adriano Faculdad
e de 
Mauá 
ana_liviass@yahoo.com.br 
3. 
Francisca Pini 
ABEPSS
/Sul II 
 
4. Marlise Vinagre UFRJ marlise.vinagre@yahoo.com.
br 
5. Olegna Guedes ABEPSS
/SUL 
olegnasg@gmail.com 
6. Priscila Cardoso UNIFES
P 
pfcardoso@supering.com.br 
7. Terezinha de Fátima 
Rodrigues 
UNIFES
P 
terodrigues@ig.com.br 
8. Valéria Forti UERJ vlf17@oi.com.br 
 
 Nome Instituiç
ão 
Email 
1. Alejandra Pastorini UFRJ alejapasto@yahoo.com.br 
2. Bia Abramides PUC-SP biabramides@gmail.com 
3. 
Daniela Neves de Souza 
 UNB/AB
EPSS 
danielaneves7@gmail.com 
4. Jordeana Davi UEPB 
5. Luciana de Paula UFF lugppaula@bol.com.br 
6. Maria das Graças 
Lustosa 
UFF jql@terra.com.br 
7. Maria Liduína Oliveira SUL II liduoliveira@ig.com.br 
8. Maria Lúcia Dariguetto UFJF maludrigueto@gmail.com 
9. 
Maria Regina Ávila 
UFRN/A
BEPSS/
NE 
reavila10@gmail.com 
 
 Nome Instituição Email 
1. 
Ana Paula Mauriel 
UFF/ABEPS
S 
apmauriel@gmail.com 
2. 
Eliana Guerra 
ABEPSS – 
NE 
elianacostaguerra@hotmail.com 
3. 
Franci Cardoso UFMA 
franci.cardoso@pq.cnpq.
br 
4. Francisco Henrique 
Rozendo 
UFRB fhenriquecr@gmail.com 
5. Maurilio Castro Mattos UERJ maurilio@cfess.org.br 
6. 
Monica Alencar UERJ 
monicatalencar@hotmail
.com 
7. 
Olegna Guedes 
ABEPSS/SU
L I 
olegnas@gmail.com 
8. Sheila Backx UFRJ sheilabackx@gmail.com 
9. 
Yolanda Guerra 
UFJF/ABEPS
S 
yguerra1@terra.com.br 
yolanda.guerra@pq.cnp
q.br 
 
 Nome Instituição Email 
1. Alzira Lewgoy UFRGS lewgoy@terra.com.br 
2. Fátima Grave UFRJ fgrave@oi.com.br 
3. 
Leile Silvia UFF/PURO 
leileteixeiragyn@gmail.c
om 
4. Maria Helena Elpídio 
Abreu 
UFES/ABEPSS lenaeabreu@gmail.com 
5. Maria Teresa dos UFSC teresasantos@cse.ufsc.
Santos br 
6. 
Rodrigo Jose Teixeira UNIFMU 
rodrigosersocial@bol.co
m.br 
7. Simone Rocha da 
Rocha 
UFF 
simonerocharocha@ig.c
om.br 
8. Suenya S. da Cruz UFF/ABEPSS suenya_s@hotmail.com 
 
 
ANEXO 2 - PROGRAMAS DOS MÓDULOS 
MÓDULO I – TRANSFORMAÇÕES SOCIETÁRIAS E O PROJETO DE FORMAÇÃO 
PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL: DESAFIOS PARA A IMPLANTAÇÃO DAS 
DIRETRIZES CURRICULARES1 
 
Carga horária: Transformações societárias e o projeto de formação profissional do 
serviço social: desafios para a implantação das Diretrizes Curriculares (8 h) 
I.1. O Projeto de Formação Profissional da ABEPSS: lógica, 
princípios,metas,diretrizes,eixos estruturantes e o Ensino teórico – prático. (4 h) 
 
 
1. EMENTA: 
 
A formação profissional no contexto da crise capitalista e das transformações 
societárias contemporâneas. As particularidades dessas transformações em países 
capitalistas dependentes.As novas relações entre Estado e sociedade civil no Brasil 
em tempos neoliberais e as reconfigurações nas políticas sociais, particularmente na 
educação superior. O Projeto de Formação Profissional da ABEPSS: lógica, 
princípios,metas,diretrizes,eixos estruturantes e o ensino teórico – prático no Serviço 
Social. 
 
 
2. OBJETIVOS: 
 
Analisar as transformações em curso no padrão de acumulação, seus impactos para o 
trabalho e para a classe trabalhadora. Problematizar as particularidades destas 
transformações nos países capitalistas dependentes, apreendendo a reconfiguração 
das relações entre Estado e sociedade civil e das políticas sociais, especialmente da 
educação superior, na atualidade. Analisar os impactos do processo de contrarreforma 
da educação superior na formação profissional em Serviço Social. Fortalecer o Projeto 
de Formação Profissional da ABEPSS. 
 
 
3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
(i) Apresentação do “Projeto ABEPSS Itinerante” 
(ii) Crise Capitalista , mundialização financeira e as transformações no padrão de 
acumulação. 
(iii) As novas relações entre Estado e sociedade civil e as reconfigurações nas 
políticas sociais em tempos neoliberais, 
(iv) A contrarreforma da educação superior no Brasil nos anos de 1990 e na 
primeira década do novo século e os desafios para a formação profissional em 
Serviço Social. 
(v).O Projeto de Formação Profissional da ABEPSS: lógica, 
princípios,metas,diretrizes,eixos estruturantes e o Ensino teórico – prático. 
 
4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS 
- Leitura prévia dirigida 
- Exposição dialogada 
 
 
1
 Coordenou o trabalho deste grupo a Profª Kátia Lima 
 
5. AVALIAÇÂO DO MÓDULO: 
Ver bloco de questões específicas no roteiro (Módulo VII) 
 
 
 
6. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL–
ABEPSS. “Diretrizes gerais para o curso de Serviço Social.” In: Cadernos ABESS nº 
7. São Paulo: Cortez, 1997. 
NETTO, J. Paulo. Transformações Societárias e Serviço Social. Revista S. Sociedade 
nº 50,1998 
IAMAMOTO, Marilda. Reforma do Ensino Superior e Serviço Social. In: Revista 
Temporalis nº1. Brasília: ABEPSS, 2000. 
LIMA, Kátia. Contra-reforma na educação superior: de FHC a Lula. SP: Xamã, 2007. 
Temporalis nº 17 (Vários textos – disponíveis no CD- room) 
 
Bibliografia complementar 
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho? Ensaios sobre as Metamorfoses e a 
Centralidade do Mundo do Trabalho. São Paulo: Cortez; Campinas: Editora da 
Universidade Estadual de Campinas, 1995. 
______. Os Sentidos do Trabalho: Ensaio sobre a Afirmação e a Negação do 
Trabalho. São Paulo: Ed. Boitempo, 1999. 
ANTUNES, Ricardo; ALVES, Giovanni. As Mutações no Mundo do Trabalho na Era da 
Mundialização do Capital. 2004. Disponível em: 
http://www.praxis.ufsc.br:8080/xmlui/bitstream/handle/praxis/122/As%20muta%C3%A7
%C3%B5es%20no%20mundo%20do%20trabalho%20na%20era%20da%20mundializ
a%C3%A7%C3%A3o%20do%20capital.pdf?sequence=1 . Acesso em: 07 jul. 2010. 
DIAS, Edmundo Fernandes. A liberdade (im) possível na ordem do capital. 
Reestruturação produtiva e passivização. 2ª. Edição. Textos Didáticos. 
IFCH/UNICAMP. N.29. Setembro de 1999. P. 39-78. 
LIMA, Kátia. Terceira via ou social-liberalismo: bases para a refundação do projeto 
burguês de sociabilidade. In Revista Universidade e Sociedade. n.34, Brasília, 
Outubro de 2004. p.11-21 
LIMA, Kátia. Contra-reforma na educação superior: de FHC a Lula. SP: Xamã, 2007. 
MELO, Marcelo Paula e FALLEIROS, Ialê. Reforma da Aparelhagem estatal: novas 
estratégias de legitimação social. In A nova pedagogia da hegemonia. Estratégias do 
capital para educar o consenso. SP: Xamã, 2005. P. 175-192. 
NEVES, Lucia Maria W. A sociedade civil como espaço estratégico de difusão da nova 
pedagogia da hegemonia. In A nova pedagogia da hegemonia. Estratégias do capital 
para educar o consenso. SP: Xamã, 2005.p. 85-125. 
NEVES, L. M. W. Políticas sociais contemporâneas: teses para discussão. In Políticas 
Públicas & Serviço Social: análises e debates. Publicação do Observatório Social. Rio 
de Janeiro, setembro/outubro de 2008. Disponível em 
http://www.assistentesocial.com.br Acesso em 25 de outubro de 2010. 
PEREIRA. Larissa Dahmer. Educação e Serviço Social. Do confessionalismo ao 
empresariamento da formação profissional. SP: Xamã, 2008. 
SILVA JR. João dos Reis e SGUISSARD, Valdemar. Novas faces da educação 
superior no Brasil. Reforma do Estado e Mudanças na Produção. Bragança Paulista: 
EDUSF, 1999. 
Outros autores: Chesnais, David Harvey, Meszaros, Ruy Braga, Mandel e outros. 
 
 
MÓDULO II: O MÉTODO CRÍTICO DIALÉTICO-DIALÉTICO E OS FUNDAMENTOS 
TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SSO NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL2 
 
Carga Horária: 08 horas 
 
1. EMENTA 
Explicitação dos fundamentos na perspectiva ontológica do ser social e sua 
relação com o projeto de formação profissional. Discussão das categorias da 
Teoria Social Marxiana (Trabalho, Totalidade, História, Mediação, Contradição e 
Revolução). Reflexão sobre a Crítica da Economia Política (Lei Geral da 
Acumulação Capitalista, mais-valia, mercadoria, produção e reprodução social) e 
sua relação com as outras matérias. Problematização das tendências 
tradicionalistas, conservadoras e (neo) conservadoras que influenciam as 
concepções de Serviço Social. Explicitação das mediações da ordem burguesa 
para a intervenção profissional e como isso atravessa a formação profissional. 
 
1. OBJETIVO GERAL E OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
Objetivo Geral: 
 Explicitar a concepção de fundamentos que está na base do projeto de 
formação profissional; 
 
Objetivos Específicos: 
 Refletir coletivamente sobre as categorias centrais na perspectiva ontológica 
do ser social; 
 Revisitar criticamente as tendências tradicionais, conservadoras e (neo) 
conservadoras presentes na trajetória histórica do Serviço Social; 
 Analisar o processo de invasão positivista no marxismo; 
 Explicitar as mediações que se estabelecem entre os fundamentos dasociabilidade burguesa e a intervenção profissional 
 
2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
Unidade I: Fundamentos e projeto de formação. 
- Concepção de fundamentos no Projeto de formação; 
- A Concepção Ontológica do Ser Social no projeto de formação 
profissional 
Unidade II - Categorias Fundamentais da Ontologia do Ser Social. 
- Centralidade do Trabalho, a perspectiva de Totalidade; concepção 
materialista da História; e a perspectiva revolucionária. 
- Crítica da Economia Política, produção e reprodução da vida social, 
mercadoria, mais-valia, Lei Geral da Acumulação Capitalista, apropriação, 
repartição e distribuição de renda. 
 
Unidade III - Serviço Social, tendências teóricas e formação profissional 
- Crítica às tendências tradicionalistas, conservadoras e (neo) conservadoras; 
- Ordem burguesa e intervenção profissional: desafios atuais na formação; 
Unidade IV – Articulação das Matérias com os Fundamentos 
- Relação dos fundamentos com as matérias dos diferentes núcleos do projeto 
de formação profissional; 
 
2
 Coordenou o trabalho deste grupo a Profª Yolanda Guerra 
 
 
3. METODOLOGIA 
 
Unidade I: Fundamentos e projeto de formação. Carga-horária: 02 horas 
Unidade II - Categorias Fundamentais da Ontologia do Ser Social. Carga-horária: 02 
horas 
Unidade III - Serviço Social, tendências teóricas e formação profissional. Carga-
horária: 02 horas 
Unidade IV – Articulação das Matérias com os Fundamentos. Carga-horária: 02 horas 
 
DINÂMICA DA OFICINA: 
Orientação participativa e articulada com o público alvo; 
 
RECURSOS DIDÁTICO PEDAGÓGICOS 
Levantamento inicial de temáticas com “chuva de idéias” e ao final do 
debate-síntese do grupo; 
Debate grupal com textos básicos com posições compartilhadas. 
Debate grupal com textos básicos com posições diferenciadas 
 
4. AVALIAÇÃO DO MÓDULO 
 
Ver bloco de questões específicas no roteiro (Módulo VII) 
Elaboração de instrumento a ser preenchido pelos participantes avaliando: conteúdo 
ministrado; forma de realização da atividade; alcance dos objetivos propostos; 
elementos positivos e negativos; importância do módulo, importância do projeto 
“ABEPSS Itinerante”; sugestões. 
 
 
5. BIBLIOGRAFIA: 
BÁSICA (No CD): CFESS/ABEPSS (2009). Serviço Social: direitos e competências 
profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS. 
 
PARA OS DOCENTES (FUNDAMENTOS TEÓRICOS) 
 
CFESS/ABEPSS (2009). Serviço Social: direitos e competências profissionais. 
Brasília: CFESS/ABEPSS. 
GUERRA, Yolanda. (2004). A força histórico-ontológica e critico analítica dos 
fundamentos. Revista Praia Vermelha Estudos de Teoria e Política Social, n. 
10. Programa de Pós-Graduação em Serviço Social- UFRJ. Rio de Janeiro. 
KOSIK, K. Dialética do concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976, 3 ed. 
LUCKÁCS, G. (1981) – “O marxismo ortodoxo”. In: Netto, J.P. (org). Lukács. 
São Paulo. Ática. 
________. Ontologia do ser social: os princípios ontológicos fundamentais de 
Marx. Trad. de C.N. Coutinho. São Paulo: Ciências Humanas, 1979. 
MARX, K. (2001). O capital: crítica da economia política. Livro Primeiro, vol. I e 
2, 18ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 
________. Introdução à Crítica da Economia Política. In: Coleção “Os 
Pensadores”. São Paulo. Editora Nova Cultural, 1996. 
MESZÁROS, I. Estrutura social e formas de consciência. São Paulo. Boitempo, 
2009. 
NETTO, J. P. e BRAZ, M. (2006). Economia Política: uma introdução crítica. 
São Paulo Cortez (Cap. 3-7). 
ROSDOLSKY, R. Gênese e estrutura de O Capital. Rio de Janeiro. 
Contraponto, 2001 
SALAMA, P. e VALIER, J. (1975). Uma introdução à economia política. Rio de 
Janeiro: Civilização Brasileira. 
TEIXEIRA, F.J.Soares. (1995). Pensando com Marx: uma leitura crítico-
comentada de O Capital. São Paulo: Ensaio 
 
INDICAÇÃO LEITURA PARA DISCENTES (SUGESTÕES PARA 
DISCIPLINAS) 
 
CFESS/ABEPSS (2009). Serviço Social: direitos e competências profissionais. 
Brasília: CFESS/ABEPSS 
MANDEL, E. (2001). O lugar do marxismo na história. São Paulo, Xamã (pp: 
10-46). 
________. Introdução ao marxismo. São Paulo, Página 7 Artes Gráficas (pp: 
38-46 e cap XVI). 
MARX, K. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo. Expressão 
Popular, 2008 (Prefácio) 
MARX, K e ENGELS, F. Manifesto Comunista. 
NETTO, J. P. e BRAZ, M. (2006). Economia Política: uma introdução crítica. 
São Paulo Cortez (Caps 3-7). 
NETTO, J. P. Introdução ao Estudo do Método de Marx. São Paulo. Expressão 
Popular, 2010. 
 
 MÓDULO III: TRABALHO E QUESTÃO SOCIAL NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL3 
Carga Horária: 08 horas4 
 
 
1. EMENTA 
A abordagem do trabalho e da Questão Social nas diretrizes curriculares; 
Questão Social, Estado e Políticas Sociais: os desafios para a formação e 
intervenção do Serviço Social. 
 
 
2. OBJETIVOS 
- Oferecer instrumentos analíticos para a compreensão do Trabalho e da 
Questão Social na sua abordagem nas diretrizes curriculares; 
- Debater a intervenção estatal e as lutas sociais nas expressões da Questão 
Social e os desafios para a formação e intervenção profissional do Serviço 
Social. 
 
 
3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 
Unidade I – A centralidade da categoria Trabalho para apreensão da Questão 
Social; o debate contemporâneo da Questão Social e suas principais 
polêmicas. 
Unidade II – Elementos constitutivos da intervenção do Estado nas refrações 
da Questão Social pós anos 70; as lutas e os movimentos sociais no 
enfrentamento das expressões da Questão Social; os desafios para a formação 
e intervenção profissional do Serviço Social. 
 
 
4. METODOLOGIA (DINÂMICA DA OFICINA, DISTRIBUIÇÃO DA CH, 
RECURSOS DIDÁTICO PEDAGÓGICOS, ETC) 
 
1º momento (8h às 10h) – Apresentação do conteúdo central da Unidade I - 
Texto base sobre a importância desse debate nas diretrizes curriculares; 
- Das 8h às 10h debate livre com os participantes. 
2º momento: das 14h – 16hs – Apresentação do conteúdo central da Unidade II 
– Texto do José Paulo Netto 
 
3
 Além dos professores envolvidos, o grupo contou com a assessoria da Profª Maria Lúcia 
Duriguetto (UFJF) 
4
 Coordenou o trabalho deste grupo a Profª Maria Liduína Oliveira. 
 
- Debate com os participantes direcionado aos desafios desta exposição para a 
formação e intervenção profissional. 
 
 
5. AVALIAÇÃO DO MÓDULO 
Ver bloco de questões específicas no roteiro (Módulo VII) 
A avaliação será processual, com participação, argumentação e intervenção 
em sala, com vistas a construção de um projeto de docência coletiva. 
 
 
6. BIBLIOGRAFIA: 
Unidade I – A centralidade da categoria Trabalho para apreensão da Questão 
Social; o debate contemporâneo da Questão Social e suas principais polêmicas. 
NETTO, José Paulo. Cinco notas a propósito da questão social IN Temporalis nº 03. 
Páginas 41 a 49. ABEPSS. 
NETTO, José Paulo e BRAZ, Marcelo. Economia Política: Uma contribuição crítica. 
São Paulo.: Cortez. 2006. (Biblioteca Básica de Serviço Social, volume I) . Capitulo 1 
“Trabalho, sociedade e valor” (páginas 29 a 53). 
IAMAMOTO, A questão social no capitalismo IN Temporalis nº 03. Páginas 09 a 32. 
ABEPSS. 
Unidade II – Elementos constitutivos da intervenção do Estado nas refrações da 
Questão Social pós anos 70; as lutas e os movimentos sociais no enfrentamento 
das expressões da Questão Social; os desafios para a formação e intervenção 
profissional do Serviço Social. 
 BEHRING, Elaine Rossetti e BOSCHETTI, Ivanete. Política social; fundamentos e 
história. São Paulo: Cortez, 2006 (Biblioteca Básica de Serviço Social, v.2). Capitulo 5, 
página 147 a 191. 
MONTAÑO, Carlos e DURIGUETO,Maria Lucia. Estado, classe e moviemnto social. 
2ºed. São Paulo: Cortez, 2011. (Biblioteca Básica de Serviço Social, volume 5). (ver p. 
da parte II e III) 
MOTA, Ana Elizabete (org). O mito da assistência social: ensaio sobre o estado, 
política e social. São Paulo: Cortez, 2008. 
NETTO, José Paulo. Texto da comunicação sobre o “Agravamento da crise estrutural 
do capitalismo” IN III Encontro Internacional “civilização ou Barbarie” Serpa, Portugal. 
30-31 de outubro/1º de novembro de 2010. 
MÓDULO IV: A ÉTICA PROFISSIONAL NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL5 
 
Carga horária: 8horas 
 
 
 
1. EMENTA: 
Fundamentos ontológicos e sociais da ética. Vida cotidiana: valores, conservadorismo 
e perspectivas emancipatórias. Ética profissional e projeto ético-político do Serviço 
Social. Limite e desafios da efetivação dos direitos na sociedade capitalista. 
 
2. OBJETIVO GERAL : 
Possibilitar reflexão ética sobre a dimensão ético-moral da vida social e profissional, 
particularmente quanto aos desafios à materialização do Projeto Ético-Político do 
Serviço Social na contemporaneidade. 
 
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 
 Contribuir para a reflexão histórica e crítica sobre a dimensão ética a partir dos 
fundamentos ontológicos sociais. 
 Refletir sobre a centralidade e a transversalidade da ética na formação 
profissional. 
 
4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
1. O ser social como sujeito ético e ser da práxis 
2. Ethos burguês, alienação moral e possibilidades emancipatórias 
3. Projetos societários/profissionais e mediações éticas 
4. Ética Profissional: fundamentos, valores, sujeitos e trajetória histórica 
5. Superação do conservadorismo ético e reafirmação do projeto ético-político do 
Serviço Social 
6. A luta pela efetivação estratégica dos direitos na sociedade capitalista 
7. Indicações para materialização da ética e do Código de Ética do/a Assistente 
Social na formação e exercício profissional. 
 
6. METODOLOGIA : 
O IV módulo será realizado por meio de exposições dialogadas, pressupondo leitura 
prévia dos textos básicos. O conteúdo programático será distribuído da seguinte 
forma: 
1. O ser social como sujeito ético e ser da práxis (2horas) 
2. Ethos burguês, alienação moral e possibilidades emancipatórias (1 hora) 
3. Projetos societários/profissionais e mediações éticas (1 hora) 
4. Ética Profissional: fundamentos, valores, sujeitos e trajetória histórica (1 hora) 
5. Superação do conservadorismo ético e reafirmação do projeto ético-político do 
Serviço Social: (1 hora) 
6. A luta pela efetivação estratégica dos direitos na sociedade capitalista (1 hora) 
7. Indicações para materialização do debate da ética e do Código de ética do/a 
Assistente Social na formação e exercício profissional (1 hora) 
Serão utilizados como recursos didático-pedagógicos datashow e aparelho para 
reprodução de DVD. 
 
 
 
 
5
 Além dos professores de referencia listados o grupo contou com assessoria da Profª Silvana 
Mara (UFRN) e a contribuição de Maurílio Castro e Marylúcia Mesquita (CFESS) 
7.AVALIAÇÃO DO MÓDULO: 
 
Ver bloco de questões específicas no roteiro (Módulo VII) 
O módulo terá uma dinâmica que possibilitará o diálogo com os/as participantes 
por meio de questões, dúvidas e do incentivo ao aprofundamento do debate. Ao final 
será realizada avaliação com os participantes, considerando: conteúdo programático; 
recursos didático-pedagógicos; participação e envolvimento da turma e da/o docente 
durante o módulo. 
 
8. BIBLIOGRAFIA: 
BARROCO, M. L. S. Os Fundamentos éticos do Serviço Social. IN Serviço Social: 
Direitos e Competências Profissionais. Brasilia: CFESS/ABEPSS. Pag.165 a 184, 
2009. 
 
BRITES, M. Cristina & BARROCO, M. Lucia. A centralidade da ética na formação 
profissional. In: Revista Temporalis v.1, n.2. Brasília: ABEPSS, 2000 (P.19-34). 
 
CFESS. Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais. Brasília: CFESS, 2011. 
 
CFESS. Legislação e Resoluções sobre o trabalho do/a Assistente Social. CFESS. 
Gestão Atitude Critica para Avançar na Luta. Brasília: CFESS, 2011. 
 
CFESS. Lei de regulamentação da profissão de Serviço Social - LEI N° 8.662, DE 7 
DE JUNHO DE 1993 - Dispõe sobre a profissão de Assistente Social e dá outras 
providências. 
 
9.OUTRAS OBSERVAÇÕES: 
 
A leitura prévia da bibliografia básica é fundamental. Durante o módulo, novas 
referências bibliográficas serão indicadas. A critério da/o docente e considerando a 
carga horária poderão ser utilizados outros recursos didático-pedagógicos como 
filmes, músicas e material produzido pelo Conjunto CFESS-CRESS, ABEPSS e outros 
sujeitos partícipes das lutas emancipatórias. 
 
10.Referências complementares 
BARROCO, M. L. S. Ética e Serviço social: fundamentos ontológicos. São Paulo, 
Cortez, 2001. 
______________. A inscrição da ética e dos direitos humanos no projeto ético-político 
do Serviço Social. In: Revista Serviço Social e Sociedade. São Paulo, Cortez, 
ano XXV, N.79, 2004. 
______________. Ética, Direitos Humanos e Diversidade. Presença Ética. Revista do 
Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Ética (GEPE). Ética, Política e 
Emancipação Humana. Programa de Pós-Graduação em Serviço Social / UFPE. 
Recife/PE, ano III, nº 3, p.15-28, dez. 2003. 
______________. Ética: fundamentos sócio-históricos. São Paulo: Cortez, 2008. 
(Biblioteca Básica de Serviço Social, v. 4). 
______________. A dimensão ético-política do ensino e da pesquisa em Serviço 
Social, Temporalis (Brasília), v. 19, p. 161-169, 2010. 
 
______________.Barbárie e neoconservadorismo: os desafios do projeto ético-
político. Serviço Social & Sociedade, v. 106, p. 205-218, 2011. 
BONETTI, D A et alli (orgs) Serviço Social e ética: convite a uma nova práxis. São 
Paulo: Cortez, CFESS: 1996. 
CFESS. Revista Inscrita nº10. Brasília: CFESS, 2007. 
______________. Capitalismo e reificação. São Paulo: Ciências Humanas, 1981. 
FORTI, Valeria. Ética, Crime & Loucura – Reflexões sobre a dimensão ética no 
trabalho profissional. Rio de Janeiro: Lumem Juris, 2010. 
______________; BRITES, Cristina Maria. Serviço Social e direitos humanos: 
polêmicas, debates e embates. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011. 
______________; GUERRA, Yolanda. Ética e Direitos: ensaios críticos. Rio de 
Janeiro: Lumen Juris, 2009. 
HELLER, A. O cotidiano e a história. Rio de Janeiro: Paz e Terra: 1972. 
MARX, Karl. A questão Judaíca. São Paulo: Boitempo, 2010. 
______________. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2010. 
MESQUITA, Marylucia; RAMOS, Sâmya R. & SANTOS, Silvana Mara Morais. 
Contribuições à crítica do preconceito no debate do Serviço Social. In: 
MUSTAFÁ, A. M. Presença Ética. Anuário Filosófico-social do Grupo de Estudos 
e Pesquisas sobre Ética (GEPE/UFPE), Recife/PE, 67-89, p. 2001. 
MÉSZÁROS, Istvan. I. Marxismo e Direitos Humanos. Filosofia, ideologia e ciência 
social: ensaios de negação e afirmação. São Paulo: Brasil: Ensaio, 1993. 
NETTO, J P. Razão, ontologia e práxis. In: Revista Serviço Social e Sociedade; 44. 
SP, Cortez: 1994. 
SANTOS, Silvana Mara Morais. Direitos, Desigualdade e Diversidade. In: 
BOSCHETTI, Ivanete (Org.) et al. Política Social no Capitalismo: tendências 
contemporâneas. São Paulo: Cortez Editora, p.64-86, 2008. 
______________. Direitos humanos, dominação ideológica e resistência. In: Revista 
Inscrita nº 10. Brasília, CFESS, 2007. 
______________.Política Social e Diversidade Humana: crítica à noção de igualdade 
de oportunidade. In: BOSCHETTI, Ivanete (Org.) et al. Capitalismo em crise: 
política social e direitos. São Paulo: Cortez Editora, 2010. 
TERTULIAN, Nicolas. O grande projeto da ética. Cadernos Ensaios Ad Hominen, n. 1, 
t. I. São Paulo: Editora Ad Hominen, 1999. 
TRINDADE, José Damião de Lima. História Socialdos Direitos Humanos. São Paulo: 
Petrópolis, 2002. 
______________. Os direitos humanos na perspectiva de Marx e Engels. São Paulo: 
Alfa-ômega, 2011. 
TONET, Ivo. Ética e capitalismo. In: Revista Presença Ética, ano 2, n. 2, v. 2 GEPE: 
UFPE : Recife, 2002. 
VINAGRE, Marlise & PEREIRA, Tania Dahmer. Ética e direitos humanos. Curso de 
capacitação ética para agentes multiplicadores, caderno quatro. Brasília: 
CFESS, 2007. 
 
MÓDULO V: PESQUISA NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL6 
 
1. IDENTIFICAÇÃO: 
Módulo: PESQUISA NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL 
CH: 8 horas/aula 
 
2. EMENTA 
A dimensão investigativa como elemento constitutivo do trabalho profissional: perfil do 
egresso, requisições profissionais e projeto ético-político. A pesquisa nas Diretrizes 
Curriculares/ABEPSS e o projeto de formação profissional. A pesquisa e a produção 
de conhecimentos no Serviço Social e a implementação das Diretrizes Curriculares. 
Pesquisa, método e metodologia. Ética na Pesquisa. O lugar da pesquisa nos projetos 
pedagógicos. 
 
 
3. OBJETIVOS 
Objetivo geral: 
Discutir o eixo Pesquisa nas Diretrizes Curriculares de 1996 e sua implantação nos 
diversos cursos. 
Objetivos específicos: 
Ao término do encontro os participantes deverão ser capazes de: 
 Entender a concepção de Pesquisa presente nas Diretrizes Curriculares de 
1996; 
 Compreender sua posição como um dos eixos estruturantes da organização 
curricular; 
 Identificar as condições para a formação de uma postura investigativa; 
 Refletir criticamente sobre a posição da Pesquisa na estrutura curricular do 
curso ao qual está/esteve vinculado. 
 
4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
Unidade 1 – Pesquisa e produção de conhecimento no projeto de formação 
profissional 
1.1 Dimensão investigativa, o exercício profissional e o Projeto Ético-Político 
1.2 Produção de conhecimento no Serviço Social e os desafios na atual conjuntura 
1.2.1 Pesquisa no contexto de mercantilização do ensino superior 
1.2.2 O estado da arte no diretório de Grupos do CNPq 
1.3 A pesquisa nas Diretrizes Curriculares da ABEPSS e sua operacionalização nos 
projetos pedagógicos dos cursos 
1.3.1 O lugar da pesquisa nas Diretrizes Curriculares 
1.3.2 Estado da arte da pesquisa nos projetos pedagógicos dos cursos 
 
Unidade 2 – Pesquisa e sua dimensão ética na formação profissional 
2.1 Pesquisa, método e metodologia 
2.2 Ética na Pesquisa 
 
Unidade 3 - O lugar da pesquisa nos projetos pedagógicos 
3.1 Levantamento da situação da pesquisa a partir de roteiro de trabalho que será 
desenvolvido com os/as participantes 
 
6
 Coordenou os trabalho deste grupo a Profª Sheila Backx 
 
5. METODOLOGIA 
- 6 horas/aula – aula expositiva 
- 2 horas/aula – discussão a partir de roteiro prévio do professor 
 
 
6. AVALIAÇÃO DO MÓDULO 
Ver bloco de questões específicas no roteiro (Módulo VII) 
 
 
7. BIBLIOGRAFIA: 
REFERÊNCIAS BÁSICAS 
ABREU, Marina Maciel. Pesquisa. In: MOTA, Ana Elisabete (coord.). Relatório Final 
da Pesquisa avaliativa da implementação das Diretrizes Curriculares do Curso 
de Serviço Social. São Luis: ABEPSS, 2008. p.122-146. 
 
ABREU, Marina Maciel. ABEPSS: perspectiva da unidade da graduação, pós-
graduação e a produção de conhecimento na formação profissional. Serviço Social e 
Sociedade, v. 95, p. 173-188, 2008. 
 
ABREU, M. M. . Pesquisa em Serviço Social: tendências na implementação das 
Diretrizes Curriculares. Temporalis (Brasília), v. 14, p. 119-148, 2007. 
 
BARROCO, Maria Lucia. Serviço Social e Pesquisa. Implicações éticas e 
enfrentamentos políticos. Temporalis, n 17, Ano IX. Brasília: ABEPSS, jan. 2009. 
 
CARDOSO, F. G. . Fundamentos Históricos e Terórico-Metodológicos do Serviço 
Social: tendências quanto à concepção e organização de conteúdos na 
implementação das diretrizes curriculares. Temporalis (Brasília), v. 1, p. 31-53, 2007. 
 
GUERRA, Yolanda. A dimensão investigativa no exercício profissional. In: Serviço 
Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 
2009. 
 
NETTO, José Paulo. Introdução ao método da teoria social. In: Serviço Social: 
direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/APEPSS, 2009. 
 
INDICAÇÃO PARA DISCENTES (SUGESTÕES PARA DISCIPLINAS) 
BARROCO, Maria Lucia. A dimensão ético-política do ensino e da pesquisa em 
Serviço Social. Temporalis, Ano 10, n 19, Brasília: ABEPSS, jan,/jun 2010, p.161-169. 
 
NETTO, José Paulo. A produção de conhecimento em Marx. In: Cadernos ABESS nº5. 
São Paulo: ABESS, 1992. 
 
REFERÊNCIAS DOCENTES (FUNDAMENTOS TEÓRICOS) 
SETUBAL, A. A pesquisa em Serviço Social: utopia e realidade. São Paulo: Cortez, 
1995. 
 
BARROCO, Maria Lucia. Ética, pesquisa e Serviço Social. Temporalis, n. 09. Brasília: 
ABEPSS, Ano V, 2005. 
 
CARVALHO, A. M. P. A. A pesquisa no debate contemporâneo e o Serviço Social. 
Cadernos ABESS nº5. São Paulo: ABESS, 1992. 
 
CARVALHO, Denise Bomtempo B de C. e SILVA, Maria Ozanira Silva e (orgs.). 
Serviço Social, Pós-Graduação e produção de conhecimento no Brasil. São 
Paulo: Cortez, 2005. 
 
IAMAMOTO, Marilda Villela. A produção teórica brasileira sobre os fundamentos do 
trabalho do assistente social. In: Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital 
financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2010. 
 
MODULO VI: O ESTÀGIO SUPERVISIONADO 
EM SERVIÇO SOCIAL7 
 
Carga horária: 08 horas 
 
2. EMENTA: 
A centralidade do estágio supervisionado nas Diretrizes Curriculares (1996) do Serviço 
Social. A dimensão acadêmica, política e pedagógica dos instrumentos normativos e 
documentos que orientam o estágio supervisionado (Resolução 533/CFESS e a 
Política Nacional de Estágio da ABEPSS). O processo de Supervisão de Estágio. 
Desafios e estratégias da articulação entre formação e exercício profissional. 
 
3- OBJETIVOS 
Geral 
Reafirmar a centralidade do estágio supervisionado nas Diretrizes Curriculares 
a fim de consolidar o projeto de formação profissional; 
Específicos 
 Problematizar o processo de supervisão do estágio supervisionado, 
considerando as particularidades dos diferentes sujeitos envolvidos; 
 Fortalecer a implementação dos instrumentos normativos do estágio 
supervisionado em suas dimensões ético-política e pedagógica; 
 Mapear os desafios e estratégias da articulação entre formação e exercício 
profissional. 
 
4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
4.1. Unidade I - O Estágio Supervisionado no Serviço Social 
4.1.1. A concepção de Estágio no Projeto de Formação Profissional: LDB 
(1996) DCS (1996), Resolução CFESS (nº 533/2008), Lei 11.788/2008, PNE (2009); 
4.1.2 O contexto sócio-histórico e político da construção dos instrumentos 
normativos no Serviço Social; 
4.1.3 As tensões presentes na relação entre formação e mercado de trabalho; 
 
4.2 Unidade II: O processo de Supervisão de Estágio. 
4.2.1 Princípios do processo de supervisão de estágio presentes na PNE 
4.2.2 Materialização do processo de supervisão de estágio: Dimensão 
individual e coletiva, papel dos sujeitos, documentação, processos de avaliação 
 
 
4.3. Unidade III: Desafios e Estratégias da Articulação entre Formação e 
Exercício profissional. 
4.3.1 Apresentação das tendências e dificuldades a partir dos resultados da 
pesquisa avaliativa de implementação das DCs (2005-2008) e do Relatório de 
implementação da PNE (2010). 
4.3.2 Identificação de estratégias para qualificação do estágio supervisionado 
em SS 
 
5.METODOLOGIA 
O trabalho parte das experiências individuais e coletivas dos participantes, da 
reflexão e da análise dos conteúdos programáticos, e da troca de idéias, em 
consonância com o Projeto ético-político-profissional. O processo será realizado em 
forma de oficina utilizando-se fundamentalmente de estratégias dialógicas queenfatizem a experiência, o conhecimento, a problematização e a interlocução dos 
participantes entre si, com a ABEPSS e com a realidade social. Serão utilizados 
 
7
 O grupo teve como assessora a Profª Alzira Lewgoy e coordenação da Profª Fátima Grave. 
diferentes subsídios para operacionalização da oficina, tais como: artigos científicos de 
revistas da área, legislações sobre o estágio, vídeo, trabalhos de grupo, painéis, e 
elaboração de relatório. 
 
6.AVALIAÇÃO DO MÓDULO 
 
Ver bloco de questões específicas no roteiro (Módulo VII) 
Coerência e capacidade crítica para análise das questões à luz dos conteúdos 
debatidos e a articulação com a realidade da formação no contexto de trabalho. 
 
 
7. BIBLIOGRAFIA 
ABESS/CEDEPSS. “Proposta Básica para o Projeto de Formação Profissional”. In: 
Revista Serviço Social e Sociedade n. 50. São Paulo: Cortez, 1996. 
 
ABREU, Mª Helena Elpidio. SANTOS, Cláudia Mônica. Os impactos da Política 
Nacional de Estágio na Formação Profissional frente à Universidade neoliberal 
In: Revista Em Pauta nº 27. Rio de Janeiro: FSS/UERJ, 2011. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL–
ABEPSS. “Diretrizes gerais para o curso de Serviço Social.” In: Cadernos ABESS nº 
7. São Paulo: Cortez, 1997. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL–
ABEPSS. Tratamento dispensado à prática na formação profissional In: CDROM do 
relatório da pesquisa avaliativa da implementação das Diretrizes Curriculares do Curso 
de Serviço Social. São Luis, ABEPSS, 2008. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL-
ABEPSS - Política Nacional de Estágio (PNE) da Associação Brasileira de Ensino 
e Pesquisa em Serviço Social - ABEPSS. In: Estágio, Ética e Pesquisa: Desafios 
para a Formação Profissional. Revista Temporalis. Nº 17- Editora ABEPSS, 2009 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL–
ABEPSS Relatório da Coordenação Nacional de Graduação da Gestão 2009-
2010. Rio de Janeiro: Novembro, 2010. Texto Mimeo. 
 
BRASIL, LEI nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de 
estudantes e dá outras providências. Brasília: Câmara Federal, 2008. 
 
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL-CFESS - RESOLUÇÃO CFESS nº 
493/2006 Dispõe sobre as condições éticas e técnicas do exercicio profissional do 
assistente social - Editora CFESS 
 
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL-CFESS - Resolução CFESS nº 533, de 
29 de setembro de 2008. Regulamenta a SUPERVISÃO DIRETA DE ESTÁGIO no 
Serviço Social. Disponível em: http://www.cfess.org.br/. - Editora CFESS 
 
LEWGOY, Alzira M. B. Supervisão de Estágio em Serviço Social – desafios para a 
formação e o exercício profissional. São Paulo: Cortez, 2009. 
 
YOLANDA Guerra. Ensino da prática profissional no Serviço Social:subsídios para 
uma reflexão. In Revista Temporalis nº 2 Brasília: ABEPSS, 2000. 
 
OLIVEIRA, Cirlene A. H. da S. O estágio supervisionado na formação profissional do 
assistente social: desvendando significados In: Serviço Social e Sociedade nº 80. 
São Paulo: Cortez, 2004. 
 
RAMOS, Sâmya R. A prática na formação profissional em Serviço Social: tendências e 
dificuldades In: Revista Temporalis n°14. Ano VII. São Luis: ABEPSS, Julho a 
dezembro de 2007. 
 
LIMA, Telma Cristiane S. de; MIOTO, Regina Célia T. DAL PRÁ, Keli Regina. - A 
documentação no cotidiano da intervenção dos assistentes sociais: algumas 
considerações acerca do diário de campo. - Editora Revista Texto & Contexto. 
 
SANTOS, Claudia Mônica - Na Prática a Teoria é outra? Mitos e Dilemas na Relação 
entre Teoria, Prática, Instrumentos e Técnicas no Serviço Social - Editora Lumen/ Juri 
 
REVISTA TEMPORALIS nº 15 
 
 
 
ANEXO 3 
MÓDULO VII – SÍNTESE8 
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO DOS CONTEÚDOS DOS MÓDULOS (I a VI) 
IDENTIFICAÇÃO 
Nome do aluno: 
Atuação: docente ( ) Coordenador do curso ( ) Docente ( ) discente de mestrado 
( ) discente de doutorado ( ) supervisor de campo ( ) membro do CRESS 
É sócio individual da ABEPSS: ( )sim ( ) não 
Email de contato: 
Nome da Instituição em que trabalha/estuda: 
Natureza jurídica da instituição: Pública: ( ) Federal ( ) Estadual ( )Municipal 
 Privada: ( )Particular ( ) Confessional ( ) comunitária ( ) filantrópica ( ) 
outra______________________ 
Endereço Completo da Instituição: 
Tempo de existência do curso: 
É filiada à ABEPSS: sim ( ) não ( ) 
Endereço para contato com o curso: Fone: email: 
 
Módulo I - Transformações societárias e o projeto de formação profissional do 
serviço social: desafios para a implantação das DC. 
O Curso de Serviço Social implementou as Diretrizes Curriculares aprovadas em 1996 
pela categoria? ( ) Sim ( ) não 
Se não, por que? 
Se sim, em que ano? 
Estratégias do curso para garantir: 
A transversalidade da pesquisa em todo o curso 
A transversalidade da Ética em todo o curso 
 
8
 Roteiro elaborado pelas Professoras Cláudia Monica dos Santos e Maria Helena Elpidio 
Abreu 
Um ensino teórico-prático em todo curso 
A articulação entre as disciplinas e destas com os demais componentes curriculares 
Quais são os componentes curriculares que constituem o curso? 
Quais os componentes curriculares que tratam diretamente dos procedimentos 
operacionais da prática profissional (nomear) 
A UFA estuda os documentos bases que contém o Projeto de Formação Profissional? 
Quais? 
Quais as maiores dificuldades e avanços em relação a implementação deste currículo 
(do contexto e das especificidades da Unidade) 
 
Módulo II – O Método crítico-dialético e os Fundamentos teórico-metodológico 
do SS na Formação Profissional 
Como deve ser tratado a partir das diretrizes curriculares de 1996 
Qual a direção teórico-política que orienta o curso 
Quais são os componentes curriculares que tratam os fundamentos do SS 
Os componentes curriculares que tratam dos fundamentos do SS têm assegurado 
uma relação de unidade entre história, teoria e método 
Quais as principais dificuldades no trato dos fundamentos do SS 
 
Módulo III – Trabalho e Questão Social na Formação Profissional 
Como deve ser tratado a partir das diretrizes curriculares de 1996 
Como é tratado esses conteúdos no curso de SS 
Como o tratamento da questão social atravessa todo o currículo 
Componentes curriculares que tratam destes conteúdos 
Quais as principais dificuldades no trato destes conteúdos 
 
Módulo IV – A Ética Profissional na Formação Profissional 
Como deve ser tratada a partir das diretrizes curriculares de 1996 
Como é garantida a transversalidade da ética em todo o currículo 
Quais os componentes curriculares que tratam deste conteúdo 
Dificuldades no trato deste conteúdo 
 
Módulo V- Pesquisa na Formação Profissional 
Como deve ser tratada a partir das diretrizes curriculares de 1996 
É garantida a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão? Como? 
Como é tratada a pesquisa pelo curso 
Quais componentes curriculares trazem o conteúdo de pesquisa 
Como é estimulada a postura investigativa no discente 
Há política de pesquisa na instituição: ( )sim ( ) não 
Há projetos de extensão: ( )sim ( ) não Quantos 
Há projetos de pesquisa: ( )sim ( ) não Quantos 
Há grupos de pesquisa: ( )sim ( ) não Quantos 
 
Módulo VI – Estágio Supervisionado 
Possui coordenação de estágio: ( ) sim ( )não ( ) outro: _________ 
Possui política de estágio? ( ) sim, há quanto tempo? ( )não 
 ( ) em construção. 
Duração do estágio obrigatório em semestres: 
Período de início do estágio: 
Pré-requisitos: 
Áreas de atuação dos campos de estágio

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