Direito Processual Penal I

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Direito Processual Penal I – 6° Termo Noturno.
Docente: Antonio José Fernandes Vieira.
05/05/2016 – Por Caio Gmeiner.
Universidade Estácio de Sá – Polo Ourinhos/SP.
Visando o aprimoramento em sala de aula e maior entendimento sobre o material apresentado em sala de aula, esse documento não tem função nenhuma além de ajudar a tirar dúvidas ou se orientar através de uma linguagem ainda jurídica, porém de fácil e melhor entendimento para a matéria apresentada. 
Notas de material por aulas ministradas em sala de aula, e conteúdo do Livro Direito Processual Penal Esquematizado (fotos em anexo) de Alexandre Cebrian Araújo Reis e Victor Eduardo Rios Gonçalves (coordenador: Pedro Lenza)5°edição ano 2016 de acordo com o novo CPC (Lei n°13;105, de 16/03/2015.
Jurisdição.
Jurisdição é o simples poder de julgar (aplicar a lei em casos concretos onde se solucione lides). Assiste a todos os juízes. E quem tem o poder da Jurisdição? Todos os membros do Poder Judiciário. 
A Jurisdição tem alguns princípios. 
Juiz Natural: Ninguém pode ser julgado ou processado senão pelo juiz competente. Exceção: juízos e tribunais de exceção).
Da Investidura: Investidura que vem de investir. Nos fica claro que pode exercer a jurisdição os aprovados em concurso público da magistratura, empossado e no exercício das atividades. Temos exceções como o Quinto Constitucional (Integrantes do Ministério Público e da Advocacia são nomeados PELO Chefe do Executivo para integrar UM QUINTO das cadeiras dos tribunais, após formação da lista tríplice pela própria corte, há exceção apenas no que tange a inexistência do concurso público de ingresso a carreira da magistratura). NOTA: OAB envia uma lista com nomes. Necessário 10 anos de advocacia e notório saber jurídico. Da lista toda é eleito um pelo Governador do Estado.
Indeclinabilidade: Juiz não pode deixar de prestar jurisdição, nem mesmo uma lei ser criada para que exclua de alguém a apreciação do Judiciário. O JUIZ TEM QUE DIZER O DIREITO.
Indelegabilidade: NENHUM juiz pode delegar sua jurisdição a outro. Se isso ocorrer, estará sendo desrespeitado o princípio do juiz natural.
Improrrogabilidade: Nenhum juiz pode invadir a área de atuação do outro (exceção: hipóteses expressamente previstas em lei de prorrogação de competência em certos casos de conexão.
Inevitabilidade ou Irrecusabilidade: As partes não podem recusar o Juiz, salvo nos casos de suspeição, impedimento ou incompetência. NOTA: Lembrar do Caso Lula contra Sergio Moro. 
Inércia ou da Iniciativa das partes: O juiz não pode dar início ação penal. Motivo? Por ser inerte.
UNIDADE DA JURISDIÇÃO E CLASSIFICAÇÕES.
Quanto a matéria da Jurisdição: Civil, penal, trabalhista etc.
Objeto: Contenciosa quando houver lide, ou voluntária quando inexistir litígio.
Graduação: Inferior (1° instancia) ou superior (julga a ação em grau de recurso)
Função: Comum (Estadual ou Federal) ou especial (Militar ou Eleitoral). NOTA: no âmbito trabalhista, não existe julgamento de crimes.
Quanto à Jurisdição ficamos por aqui. Sempre bom ter em mente o que meu docente SEMPRE REPETE EM SALA DE AULA: Processo Penal é como uma receita de bolo. É PRECISO SABER TODOS OS INGREDIENTES PARA SE TER LIGA. Então o negócio é MEMORIZAR MESMO através de muito estudo. Mapa mental funciona para MUITAS PESSOAS, para mim nunca ajudou. Prefiro estudar e colocar no papel minhas impressões em minhas palavras. Lembrando SEMPRE de manter a linguagem jurídica presente.
No próximo traremos o tema COMPETÊNCIA. Extenso, trabalhoso, porém muito gostoso de se estudar. Por ser extenso publicarei por partes, da mesma maneira que venho estudando em sala de aula e em casa.
Até mais.