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* Embriologia * GAMETOGÊNESE Processo de formação e desenvolvimento das células germinativas especializadas – OS GAMETAS. Gameta masculino – Espermatozóide. Gameta feminino – Ovócito. Os gametas possuem metade do número de cromossomos presentes nas células somáticas, ou seja 23 cromossomos. O Zigoto contém 46 cromossomos. * * * ESPERMATOGÊNESE Seqüência de eventos através da qual células germinativas primitivas chamadas espermatogônias transformam-se em espermatozóides Início na puberdade (13 a 16 anos), quando o organismo começa a secretar altos níveis de testosterona, e continua até a velhice. * - Aumentam de número na puberdade. - Sem desenvolvimento nos túbulos seminíferos dos testículos, desde o período fetal. -Após várias divisões mitóticas as espermatogônias se transformam em espermatócitos primários (> céls germinativas nos túbulos seminíferos). - Espermatócitos secundários: 2 divisão meiótica → 4 espermátides haplóides. - Espermatócito primário: divisão reducional (1a divisão meiótica) → 2 espermatócitos secundários (haplóides) As espermátides gradualmente são transformadas em espermatozóides maduros por um processo conhecido como espermiogênese. * * * * ESPERMATOGÊNESE Todo o processo de espermatogênese demora cerca de dois meses. Os espermatozóides são transportados passivamente dos túbulos seminíferos para o epidídimo(conectado ao testículo), onde são armazenados e se tornam funcionalmente maduros. O epidídimo é continuo com o ducto deferente, que transporta os espermatozóides para a uretra. * Espermiogênese humana 1- O complexo de Golgi concentra-se perto do núcleo. 2- As mitocôndrias concentram-se na região próxima ao centríolo, que se transforma em flagelo. 1 2 * * * Curiosidades.... SPTZ Y: mais rápido, mais leve e menos resistente SPTZ X: mais pesados, mais lentos e mais resistentes Relação sexual no dia da ovulação: maiores chances de nascer um menino Relação sexual ocorrer até 2 dias antes da ovulação: provavelmente será menina * ESPERMATOZÓIDE Capacitação: etapa final da maturação do espermatozóide. Consiste de alterações na região do acrossoma preparando-o para penetrar na zona pelúcida, uma camada de glicoproteínas que recobre o ovócito. Ocorre dentro do aparelho genital feminino e requer contato com secreções da tuba uterina. * * * OVOGÊNESE É a seqüência de eventos pelos quais as ovogônias são transformadas em ovócitos maduros. Este processo de maturação inicia-se durante o período fetal, mas é completado depois da puberdade( 12 a 15 anos), continuando-se até a menopausa. Os ovócitos primários permanecem em prófase suspensa, por vários anos até que a maturidade sexual seja alcançada na puberdade e comecem os ciclos reprodutivos. * - Vida fetal inicial: ovogônias proliferam por divisão mitótica. Estas crescem para formar os ovócitos primários antes do nascimento. Ovócito primário + Uma camada de céls epiteliais foliculares = Folículo primordial. * Durante puberdade: ovócito 1ário cresce e durante a puberdade - céls foliculares epiteliais se tornam cubóides,depois colunares - folículo primário. O folículo primário envolvido por zona pelúcida (material glicoprotéico acelular e amorfo) * * FOLICULO PRIMORDIAL * FOLÍCULO SECUNDÁRIO Quando o folículo primário apresenta mais de uma camada de células foliculares, ele se transforma em folículo secundário. * - Os ovócitos primários iniciam a primeira divisão meiótica antes do nascimento, mas a prófase não se completa até a adolescência(11 a 19 anos). - Durante a adolescência, geralmente um folículo amadurece a cada mês e ocorre a ovulação. - Após o nascimento, não se forma mais nenhum ovócito primário. Eles permanecem em repouso nos folículos ovarianos até a puberdade. * * * OVOGÊNESE O ovócito primário, após a maturação do folículo ovariano, aumenta de tamanho e, imediatamente antes da ovulação, completa a primeira divisão meiótica. As duas células resultantes são o ovócito secundário(que recebe quase todo o citoplasma) e o primeiro corpo polar. O corpo polar é uma célula pequena, não funcional, que logo degenera. * OVOGÊNESE Na ovulação, o núcleo do ovócito secundário inicia a segunda divisão meiótica, mas progride apenas até a metáfase. Se um espermatozóide penetra no ovócito secundário, a segunda divisão meiótica é completada e a maior parte do citoplasma é mantida em uma célula, o ovócito fertilizado. A outra célula, o segundo corpo polar, logo degenera. * OVOGÊNESE Cerca de dois milhões de ovócitos primários normalmente estão presentes nos ovários de uma menina recém-nata. A maioria destes ovócitos regride durante a infância de modo que na adolescência não mais que 40 mil permanecem. Destes, somente cerca de 400 tornam-se ovócitos secundários e são expelidos na ovulação durante o período reprodutivo. * * * * * * * * 1. A espermatogênese é um processo contínuo, enquanto a ovogênese está relacionada ao ciclo reprodutivo da mulher; 2. Na espermatogênese, cada espermatogônia produz 4 espermatozóides. Na ovogênese, cada ovogônia dá origem a apenas um ovócito e células inviáveis denominadas corpúsculos polares; 3. A produção de gametas masculinos é um processo que se continua até a velhice, enquanto que a produção de gametas femininos cessa com a menopausa; 4.O espermatozóide é uma célula pequena e móvel, enquanto que o ovócito é uma célula grande e sem mobilidade; 5.Quanto à constituição cromossômica, existem dois tipo de espermatozóides: 23,X ou 23,Y. A mulher só produz um tipo de gameta quanto à constituição cromossômica: 23,X. Diferenças * * * FERTILIZAÇÃO Complexa seqüência de eventos moleculares coordenados que se inicia com o contato entre um espermatozóide e um ovócito termina com o a mistura dos cromossomos maternos e paternos Normalmente, o local de fertilização é a ampola da tuba uterina. Mas, pode ocorrer em outras regiões da tuba uterina * * FERTILIZAÇÃO Se o ovócito não for fertilizado aqui, ele passa lentamente em direção ao útero, onde se degenera e é absorvido Sinais químicos secretados pelo ovócito e pelas células foliculares circundantes guiam os espermatozóides capacitados para o ovócito * CAPACITAÇÃO -SPTZ recém ejaculado: incapaz de fertilizar ovócitos Duração: 7 horas Cobertura glicoprotéica e proteínas seminais são removidas da superfície do acrossoma Componentes ma membrana são alterados. Não exibem mudanças morfológicas: + ativos * CAPACITAÇÃO - Ocorre através de secreções liberadas pelo trato genital feminino Término da capacitação → reação acrossômica * REAÇÃO ACROSSÔMICA Acrossoma do SPTZ se liga a glicoproteína da zona pelúcida (ZP3) Precisa ser completada antes da fusão dos SPTZs com ovócitos Sptz capacitado entra em contato com corona radiata → mudanças moleculares → perfurações no acrossoma * REAÇÃO ACROSSÔMICA Fusão da MP do SPTZ com membrana acrossomal externa Rompimento das membranas nestes pontos → aberturas → liberação de enzimas que facilitam fertilização: hialuronidase e acrosina * Capacitação dos Espermatozóides/Reação Acrossômica Passagem do espermatozóide através da corona radiata Dispersão das células foliculares: hialuronidase, enzimas da tuba uterina, movimentos da cauda do sptz FASES DA FECUNDAÇÃO * 3) Penetração da zona pelúcida: reação zonal Esterases, acrosina e neuraminidase: lise da ZP → caminho. Mudança nas propriedades da ZP. Enzimas lisossomais são liberadas dos grânulos corticais no espaço perivitelino → mudança na MP FASES DA FECUNDAÇÃO * * 4) Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozóide FASES DA FECUNDAÇÃO * FASES DA FECUNDAÇÃO Término da segunda divisão meiótica e formaçãodo pronúcleo feminino Formação do pronúcleo masculino Pronúcleos se fundem. Oótide torna-se zigoto * * * * Sptz de ouriço-do-mar * Fator inicial de gravidez: proteína imunossupressora secretadas pelas células trofoblásticas. Surge no soro materno dentro de 24 a 48hs após fertilização * RESULTADOS DA FECUNDAÇÃO Estimula o ovócito penetrado a completar a segunda divisão meiótica Restaura o número diplóide normal de cromossomos no zigoto Resulta da variação da espécie humana através da mistura de cromossomos maternos e paternos Determina o sexo cromossômico do embrião Início da clivagem * * Fertilização in vitro * * Clivagem Divisões mitóticas repetidas do zigoto Aumento do número de células (blastômeros) +/- 30 horas após fertilização Ocorre normalmente quando o zigoto passa pela tuba uterina em direção ao útero Ele está situado dentro de uma espessa zona pelúcida. * Clivagem 9 células: compactação → mudam sua forma e se agrupam firmemente uns com os outros 3 dias após fecundação: mórula Mórula:12 a 32 blastômeros * * * Clivagem e Formação do Blastocisto Figure 29–2 * * Clivagem * * Formação do blastocisto Espaço preenchido por fluido (da cavidade uterina): cavidade blastocística - separação dos blastômeros: Trofoblasto - camada celular externa Massa celular interna (embrioblasto): grupos de blastômeros 6 dias pós-fecundação: adesão ao endométrio adjacente ao pólo embrionário – trofoblasto prolifera: Citotrofoblasto: interna Sinciciotrofoblasto:nenhum limite celular observado * Implantação Início: 1ª semana Término: final da 2ª semana Sinciciotrofoblasto invade o tecido conjuntivo endometrial (capilares + glândulas) → blastocisto vagarosamente aprofunda-se no endométrio Apoptose de células endometriais + enzimas proteolíticas * Implantação do Blastocisto Normalmente a implantação do blastocisto ocorre no endométrio, na porção superior do corpo do útero, um pouco mais freqüentemente na parede posterior do que na anterior. * Implantação * * * * Implantação Extra-Uterina O Blastocisto pode se implantar fora do útero. 95 – 97% das implantações ectópicas ocorrem na tuba uterina( ampola e istmo). A incidência de gravidez tubária varia de 1 em 80 a 1 em 250 gestações Causas: mecânica (inflamações e suas consequências, tumores ou anormalidades nas tubas), funcionais (diminuem motilidade da tuba. Ex: fumo) e envelhecimento e drogas hormonais(DIU, pílula do dia seguinte, ...) * Implantação Extra-Uterina A gravidez ectópica tubária geralmente leva a ruptura da tuba uterina e hemorragia na cavidade abdominal durante as primeiras oito semanas, seguida de morte do embrião. * Inibição da Implantação A implantação pode ser inibida administrando-se doses relativamente grandes de progesterona (pílula do dia seguinte), durante vários dias, começando logo após uma relação sexual. A grande quantidade de progesterona perturba o equilíbrio hormonal entre estrógeno e progesterona necessário para a preparação do endométrio na implantação do blastocisto, bloqueando a produção de progesterona pelo corpo lúteo. * INIBIÇÃO DA IMPLANTAÇÃO Um dispositivo intra uterino(DIU), inserido no colo do útero através da vagina e do colo, geralmente interfere na implantação por provocar uma reação inflamatória local. * * * Formação do blastocisto 6 dias pós-fecundação: adesão ao endométrio adjacente ao pólo embrionário – trofoblasto prolifera: Citotrofoblasto: interna, células monucleadas mitoticamente ativas; Sinciciotrofoblasto: massa multinucleada que se expande rapidamente sem limite celular visível * Sinciciotrofoblasto Erosivo, invade o tecido conjuntivo endometrial Células do sinciciotrofoblasto deslocam células endometriais Produção de hCG * Implantação * Gonadotrofina coriônica humana(HCG): base dos testes de gravidez. Mantém a atividade hormonal do corpo lúteo no ovário durante a gravidez Radioimunoensaios: altamente sensíveis → detectar HCG e gravidez → anticorpos específicos para a subunidade beta do hormônio. Fim da 2ª semana: quantidade suficiente para dar um teste positivo para a gravidez, mesmo que a mulher não saiba que está grávida. HCG * Cavidade Amniótica e Disco Embrionário Aparece um pequeno espaço no embrioblasto, que é o primórdio da cavidade amniótica. Ocorrem mudanças morfológicas no embrioblasto que resultam na formação de uma placa bilaminar de células achatadas, o disco embrionário. * Disco Embrionário O Disco Embrionário é formado por duas camadas: - EPIBLASTO- Conjunto celular mais interno do embrioblasto, formado por células colunares altas, relacionado com a cavidade amniótica. - HIPOBLASTO- Camada celular inferior do embrioblasto, composto por pequenas células cubóides, adjacente a cavidade exocelômica ou saco vitelino primitivo. Somente participará da formação das membranas extra embrionárias. * DISCO GERMINATIVO * * * * Âmnio e Saco Vitelino O epiblasto forma o assoalho da cavidade amniótica e é continuo perifericamente com o âmnio. O hipoblasto forma o teto da cavidade exocelômica e é continuo com a membrana exocelômica. MEMBRANA EXOCELÔMICA + HIPOBLASTO = SACO VITELINO PRIMITIVO * * Mesoderma Extra-Embrionário O mesoderma extra embrionário( camada de tecido conjuntivo que circunda o âmnio e o saco vitelino) cresce a partir do citotrofoblasto. Assim que se formam o âmnio, o disco embrionário e o saco vitelino primitivo, surgem cavidades isoladas, as lacunas – no sincíciotrofoblasto. * * Lacunas As lacunas logo se tornam preenchidas por uma mistura de sangue materno, proveniente dos capilares endometriais rompidos, e restos celulares das glândulas uterinas erodidas. O sangue materno nas lacunas contém HCG produzido pelo sincíciotrofoblasto. O fluído nos espaços lacunares passa por difusão ao disco embrionário e fornece material nutritivo para o embrião. * Lacunas A comunicação dos capilares endometriais rompidos com as lacunas estabelece a CIRCULAÇÃO UTEROPLACENTÁRIA PRIMITIVA. O sangue oxigenado das artérias endometriais passa para as lacunas e o sangue pobremente oxigenado é removido pelas veias endometriais. * 10º Dia O concepto humano(embrião e membranas extra-embrionárias) está completamente implantado no endométrio. * * Reação Decidual Reação decidual- Com a implantação do concepto, as células do tecido conjuntivo endometrial se transformam e acumulam glicogênio e lipídios no citoplasma, fornecendo ao embrião, um sítio imunologicamente privilegiado. No embrião de 12 dias as lacunas sinciciotrofoblásticas adjacentes fundem-se para formar as redes lacunares. * Celoma Extra-Embrionário Enquanto ocorrem mudanças no trofoblasto e no endométrio, o mesoderma extra embrionário cresce e surgem no seu interior espaços celomicos extra-embrionários. Estes espaços fundem-se e formam uma grande cavidade, o celoma extra-embrionário. * * Divisão do Mesoderma Com o aparecimento do celoma extra embrionário, o mesoderma extra embrionário se divide em duas porções: uma que reveste o citotrofoblasto e epitélio amniótico, chamada mesoderma somático, e uma porção que reveste o citotrofoblasto e o epitélio do saco vitelino, denominada mesoderma esplâncnico. * Saco Vitelino Secundário No pólo embrionário aparece uma região no mesoderma extra embrionário que constituirá o pedúnculo do embrião, que representa o futuro cordão umbilical. Com cerca de 12 dias de desenvolvimento o hipoblasto se prolifera e reveste todo o saco vitelino primitivo, que passa a se chamar saco vitelino secundário ou definitivo. * Desenvolvimento do Saco Coriônico O fim da segunda semana é caracterizado pelo surgimento das vilosidades coriônicas primárias.As vilosidades coriônicas primárias são projeções celulares derivadas do citotrofoblasto que crescem dentro do sincíciotrofoblasto. No mesmo período ocorre a formação do Córion. * Córion O córion forma a parede do saco coriônico, dentro do qual o embrião com os sacos vitelino e amniótico estão suspensos pelo pedículo. O celoma extra-embrionário é agora chamado de cavidade coriônica. A medida do saco coriônico, realizada pelo ultra-som transvaginal, é importante para avaliação do desenvolvimento embrionário inicial e da progressão da gravidez. * Um blastocisto humano de 13 dias. * * Placa Pré-Cordal No 14º dia ocorre o desenvolvimento da placa precordal, que é um espessamento situado no hipoblasto, indicando a futura região cranial do embrião e o futuro sítio da boca. *
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