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0 Fichamento de Estudo de Caso Fim da Diferença Salarial Alexandre Xavier Maciel Belo Horizonte, MG. 2015 1 Estudo de Caso : Fim da Diferença Salarial REFERÊNCIA: O estudo de caso apresentado aborda o fim da diferença salarial e tem por objetivo expor uma pesquisa feita por Sudip Datta, titular da cadeira T. Norris Hitchman de Finanças, Abhijit Guha, professor auxiliar de marketing e Mai Iskandar-Datta, titular da cadeira de pesquisa do Reitor em finanças na Wayne State University’s School of Business Administration. Datado de maio de 2013 Harvard Business Revisão 2. O princípio e a pesquisa – O cargo executivo é definido como um cargo de administração complexa que, exige uma grande responsabilidade, responsabilidade essa é concatenada com desempenho, maturidade, formação e conhecimento. Certamente que, ao assumir esse cargo temos como recompensa um salário substanciado no mercado e na competência do profissional e, isso independe do gênero. No entanto, quando nos deparamos com o resultado da pesquisa, observamos uma diferença na equivalência dessa remuneração. Abaixo esmiuçaremos o desenvolvimento e o resultado dessa pesquisa intitulada O Fim da Diferença Salarial – Harvard Business Review. A pesquisa foi feita de 1994 a 2007 analisando 1.598 diretores financeiros (CFO) de empresas públicas dos EUA. Foram observados fatores como, setor, desempenho, formação e experiência. No ano da contratação, a pesquisa não mostrou nenhuma diferença salarial, entre mulheres e homens, contudo, um fato peculiar apresentou uma competição entre as empresas pelos CFOs do sexo feminino, ou seja, a demanda passa a superar a oferta fazendo com que o salário dessas cobiçadas profissionais ganhasse um pequeno “up”. O progresso e o problema – Depois de 2 anos exercendo ofício foi constatado que, a remuneração total se deslocava de sua contraparte masculina entre 4,5% e 5% com base em pesquisas anteriores. A pesquisa nos levou a creditar que tal ocorrido parta de dois princípios, que são; As mulheres abdicam de maiores remunerações por fatores de familiaridade como estabilidade e localização, e são menos propensas a mudarem de empresa do que os homens (estudos mostram que, geograficamente, as mulheres se movem menos que os homens). 2 A sugestão – Por meio dos resultados apresentados pela pesquisa nós sugerimos quatro ações para evitar que tais modelos de remuneração continuem ineficazes quando comparados aos homens que exercem a mesma função. 1 - Cultive redes profissionais, atraia a visibilidade em conferências, mantenha contato com o caça- talentos e procure sempre um novo emprego. 2 - Seja competitiva, mostre interesse em crescer dentro da empresa buscando oportunidades, assuma novas responsabilidades, se mostre proativa e intelectualmente capaz de resolver problemas complexos. 3 - Insista em formalizar por meio contratual aumentos equivalentes aos dos homens em posições parecidas e em empresas similares. 4 - Seja uma pessoa analítica. Reúna informações sobre o pagamento de gerentes similares e apresente-as nas reuniões de remuneração com os representantes do RH e ou com o comitê de remuneração. Sobretudo, adote princípios políticos, inteligência emocional e manobras intelectuais visando ser agradável sem perder o foco. Conclusão – A pesquisa pondera fatores comumente conhecidos no meio corporativo, mostra com evidência analítica a diferença na remuneração entre mulheres e homens que possuem o mesmo cargo e, propõem significativamente uma solução para esse impasse. Todavia, sabemos que, intrinsecamente existe um fator crucial para não tornar equivalente a remuneração entre as partes e, esse fator é conhecido como Cultura. Notadamente que, a pesquisa apresentada se mostrou válida e acima de tudo, coerente com a realidade, portanto, resta-nos estabelecer os pilares da nova geração de administradores que nortearão o fim dessa disparidade salarial alavancando o patamar financeiro e, qualitativo corporativo para uma nova posição, distanciando assim da inclinação por gênero, favorecendo funcionários, clientes e a nação mostrando que, essa diferença existiu por causa de uma cultura moldada na antiguidade e que, doravante, seremos detentores de uma evolução onde a mulher será reconhecida e receberá com igualdade aquilo que lhe será por direito, e isso, não só na remuneração, espero.
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