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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ TITULAR DA ____VARA TRABALHO DE SÃO PAULO/SP.
	
Qualificação completa vem, mui, respeitosamente a presença de Vossa Excelência, por seu advogado e procurador que esta subscreve
, 
(Mandato Judicial – Docs. 01 e Declaração de Pobreza – Doc. 02), a presente:
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA PELO RITO ORDINARIO 
Em face da Reclamada;
					Qualificação completa da reclamada nos termos do artigo 763 e seguintes da CLT, e demais dispositivos que se aplicam a espécie, pelos motivos de fato e de direito que a seguir, passa a articular:
Preliminarmente
DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PREVIA
					O reclamante deixa de exigir a comissão de conciliação previa pelo fato de se encontrar suspensa sua eficácia pela Adin 2139.
Da gratuidade processual
					Requer que seja concedido os benefícios da gratuidade processual, com base da Lei 1050/60 (justiça Gratuita), por ser hipossuficiente conforme declaração anexa.
1. Do reconhecimento do vínculo de emprego:
					O Reclamante foi contratado em 10/03/2014 pela Reclamada para fazer entregas e retiradas O reclamante foi contratado como motoboy em meados de 2007, e cumpria a jornada das 11,00hs - 14,00hs, 17,00hs-  20,00hs, 18,00hs-  19,00hs, de domingo a domingo, recebendo a Remuneração: R$ 490,00 semanais, valor sempre pago em dinheiro e foi despedido em agosto deste ano, sem receber as verbas rescisórias a que tinha direito no dia 15/03/2015.
			 		No entanto em total desrespeito à legislação vigente a reclamada nunca registrou o reclamante fazendo jus, portanto a ter reconhecido o vínculo empregatício do período assim como a retificação de sua CTPS para incluir o período laborado de 06/2007 até 08/2015.					 
					Durante todo o período laborado, nunca auferiu férias, décimo terceiro salário, FGTS e tampouco teve sua CTPS anotada. Na despedida não recebeu as verbas rescisórias a que teria direito.
					
Declara o artigo 3º da Consolidação das Leis do Trabalho:
P2"Art. 3º: Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário."
					A relação entre o Reclamante e a empresa Reclamada possui todos os pré-requisitos para a configuração do vínculo de emprego, senão veja-se:
					O Reclamante é pessoa física.
					Durante todo o pacto laboral, o Reclamante laborou exclusivamente para a Reclamada, jamais trabalhando em conta própria. 
					O Reclamante sempre foi subordinado à empresa Reclamada, obedecendo ordens e comandos, os quais eram cumpridos fielmente.
					O reclamante sempre prestou serviços contínuos, correspondente a uma necessidade da empresa.
					A empresa Reclamada sempre pagou salário ao Reclamante, o que correspondia a uma média de R$ 2.800,00 por mês.
					Tais fatos são comprovados pela documentação em anexo que comprova depósitos mensais que eram feitos pela reclamada na conta do reclamante, assim como serão confirmados em futura oitiva de testemunhas, as quais serão oportunamente arroladas.
					Enfim, a relação de emprego encontra-se plenamente caracterizada pelos documentos em anexo, preenchendo os requisitos da pessoalidade, habitualidade, subordinação e onerosidade, cumprindo, assim, todas as exigências do artigo 3º da CLT
VÍNCULO DE EMPREGO – Comprovado que o trabalho realizado pelo autor à reclamada revestia-se dos elementos caracterizadores do liame empregatício. A prestação de serviços do autor era pessoal, não eventual e subordinada, bem como que lhe eram pagos salários em contraprestação. Reconhecimento de vínculo que se mantém. (TRT 4ª R. – RO-RA 00189.022/96-5 – 6ª T. – Rel. Juiz Otacílio Silveira Goulart Filho – J. 03.09.1998).
DOS DIREITOS SONEGADOS
2.DA ANOTAÇÃO DA CTPS
					O contrato de trabalho nunca fora anotado na CTPS do Reclamante. Portanto deva a empresa ser condenada a proceder a anotação de todo o vínculo empregatício, ou seja, de 06/2007 até 08/2015.
MULTA POR NÃO-ATENDIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER – ANOTAÇÃO NA CTPS DO AUTOR – A teor do disposto nos §§ 1º e 2º do art. 39 da CLT, no caso de recusa do empregador de fazer a anotação na carteira profissional do reclamante, este ato será realizado pela Vara do Trabalho, não havendo que se falar em multa a favor do empregado. DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS – A C. SDI desta Corte vem entendendo que nas sentenças trabalhistas, tratando-se os descontos previdenciários e fiscais de matéria de ordem pública, não estão sujeitos à preclusão, sendo, até mesmo, dever de ofício do magistrado que determine a dedução e recolhimento deles. Recurso de revista conhecido e provido. (TST – RR 402680 – 2ª T. – Rel. Min. Com. Aloysio Corrêa da Veiga – DJU 31.08.2001 – p. 583).
3 . DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO
					O Reclamante jamais percebeu 13º salário durante todo o tempo de labor. Assim, tem direito ao décimo terceiro salário de 2007/2010/2011/2012/2013/2014/2015.
					Portanto requer que a reclamada seja condenada a pagar os 13º salários do ano referidos no parágrafo anterior.
4 . DAS FÉRIAS
					Ao longo de todo o período trabalhado ao autor, jamais foram concedidas férias, sequer foram as mesmas indenizadas. Pelo que, tem direito ao recebimento de férias de todo o período, na forma dobrada, relativamente aos períodos de 2007/2010/2011/2012/2013/2014/2015, todas acrescidas de 1/3, nos termos do artigo 7º, XVII, dos Direitos Sociais, da Constituição Federal.
5. DO AVISO PRÉVIO
					Não concedeu a empresa Reclamada o aviso prévio ao Reclamante, infringindo a regra do art. 487 da CLT, bem como a Constituição Federal.
					Deve a empresa ser condenada ao pagamento do aviso prévio.
					O aviso prévio indenizado integra o tempo de serviço do Reclamante, para todos os efeitos legais, inclusive sobre o FGTS. Assim, o Reclamante tem direito a receber o FGTS, mais a multa de 40% sobre o aviso prévio devido.
6. DO FGTS (Recolhimento e multa de 40%)
					A Reclamada jamais recolheu o FGTS, assim sendo, portanto deve ser a mesma condenada a recolher os valores fundiários desde a data de admissão até a rescisão contratual, assim como o pagamento adicional de 40% pelo fato de o reclamante ter sido despedido sem justa causa.
7 . DO SEGURO DESEMPREGO
					A empresa Reclamada despediu o Reclamante e por não ser registrado não forneceu-lhe as guias do seguro desemprego, impossibilitando este de usufruir dos benefícios daquele instituto, sendo lhe devido, às custas da Reclamada, cinco parcelas salariais, com base na média dos cinco últimos salários percebidos pelo Reclamante na forma da Lei nº 7.998/90 e a Lei nº 8.900/94.
8.DAS VERBAS RESCISÓRIAS
					Pelo fato de ser despedido sem justo motivo, o reclamante tem direito a receber as verbas rescisórias, por isso requer que empresa seja condenada a pagar o décimo terceiro salário, férias proporcionais + 1/3, aviso prévio, FGTS do mês da rescisão, multa de 40%. E para o cálculo destes. Registre-se que tal verba deverá ser paga em primeira audiência, sob pena de aplicação do artigo 467 da Consolidação.					
9 . MULTA DO ARTIGO 477 CLT
					Que o Reclamante desde sua rescisão até o presente momento não recebeu seus haveres trabalhistas corretamente, tendo, portanto, a Reclamada infringido a regra do art. 477, § 6º da CLT, visto que a mesma não pagou no prazo de 10 dias, marcado por lei, as verbas rescisórias. Devidas as multas instituída pelo parágrafo 8º do artigo 477 da CLT, em favor do Reclamante.
10.DA MULTA DO ART. 477
					O reclamante foi despedido sem justa causa e até o momento nada recebeu, por isso requer seja aplicada a multa do art. 477.
11 . DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
					Com fundamento no artigo 133 da CF/88 e no artigo 20, parágrafo 3º do CPC, requer o pagamento de honorários advocatícios de 20% sobre o total da condenação.
12 . DO DANO MORAL
					O trabalhador deliberadamente sem registro fica marginalizado no mercado. Não contribui para a previdênciae não é incluído no FGTS e programas governamentais. Tem dificuldade de abrir conta bancária, obter referência, crédito etc. A anotação da CTPS na via judicial é insuficiente para reparar as lesões decorrentes dessa situação adversa, em que o trabalhador, permanece como "clandestino" em face do mercado de trabalho, à margem do aparato protetivo legal e previdenciário.
					In casu, sem registro, o reclamante teve negada sua existência perante o mundo do trabalho e viu-se submetido ao humilhante anonimato. A ausência deliberada do registro, eufemisticamente apelidada de informalidade, é sinônimo de nulificação, negação não apenas de direitos básicos trabalhistas e previdenciários, mas da própria pessoa do trabalhador, traduzindo-se em exclusão social. 
					Sendo assim devida a indenização por dano moral, o que desde já se requer.
3. COMPROVAÇÃO RECOLHIMENTO DE INSS
					Durante todo o período contratual, a reclamada, a reclamada não repassou os valores do benefício destinado ao INSS, prejudicando desta forma, todos os direitos que a obreira tem com o Órgão Previdenciário.
					Desta forma, requer-se, seja a reclamada, compelida a juntar aos autos todos os comprovantes de recolhimento ao INSS, mês a mês, para comprovação do alegado, bem como, seja comunicado o órgão competente para recolhimento e multas cabíveis.
14) DAS HORAS EXTRAS
					O reclamante trabalhou 4.896 horas extras sem receber o pagamento por elas.	
					Tendo em vista que a reclamada nunca pagou corretamente as horas extras requer sua condenação com o adicional de 100%, e bem assim com os reflexos em todas as verbas rescisórias contratuais inclusive DSR’S.
					O reclamante faz jus, portanto a receber todas as horas extras não pagas assim como o seu reflexo nas férias, 13 salários, férias, férias mais um terço e todas as outras verbas rescisórias.
15) DO INTERVALO INTRAJORNADA PARA ALMOÇO E DESCANSO
					
					O reclamante não tinha um momento para se alimentar e descansar, quando podia comia um lanche porem sem poder parar para descansar.
					Por isso faz jus ao pagamento de uma hora extra a cada dia pelo fato da reclamada ter descumprido o art.º 71 da CLT que garante este direito ao trabalhador.
					
DOS PEDIDOS
DIANTE DO EXPOSTO RECLAMA:
1) seja reconhecido o vínculo de emprego entre o Reclamante e a empresa Reclamada no período de 06/2007 até 08/2015 assim como a retificação da CTPS para incluir o período não registrado …valor inestimável;
2) A condenação da Reclamada em proceder a anotação do período do contrato de trabalho na CTPS do Reclamante de 01/08/2013 até 21/01/2015, incluindo o período do aviso prévio indenizado valor ..........................a apurar;
3) Condenação no pagamento do 13º salário referente ao período de 2007/2010/2011/2012/2013/2014/2015...........a apurar;
4) Condenação no pagamento de todas as férias vencidas na forma dobrada, relativamente aos períodos de 2007/2010/2011/2012/2013/2014/2015, todas acrescidas de 1/3, nos termos do artigo 7º, XVII, dos Direitos Sociais, da Constituição Federal, as quais não foram gozadas, nem tão pouco pagas ......................................a apurar;
5) Pagamento do aviso prévio, bem como integração no tempo de serviço do Reclamante .........................a apurar;
6) Pagamento de todos os recolhimentos do FGTS, assim como o pagamento adicional de 40% sobre o total depositado tendo em vista a demissão sem justa causa, ............. a apurar;
7) Pagamento da indenização correspondente ao seguro desemprego, a apurar;
8) Verbas rescisórias, condenação da Reclamada no pagamento das verbas rescisórias, como férias proporcionais + 1/3; 13º salário proporcional; FGTS do mês da rescisão e multa de 40%, tais verbas deverão ser pagas em primeira audiência, sob pena do artigo 467 da CLT;
10) Multa - art. 477. Deve a Reclamada ser condenada ao pagamento da multa nos moldes já anteriormente explanados, porque não pagou corretamente os haveres do obreiro Reclamante até o presente momento;
11) Honorários advocatícios - 20% sobre a condenação;
12) requer que a empresa seja condenada ao pagamento a título de indenização por danos morais o valor de R$ 10.000,00.
13) seja a reclamada, compelida a juntar aos autos todos os comprovantes de recolhimento ao INSS, mês a mês, bem como, seja comunicado o órgão competente para recolhimento e multas cabíveis.
14) requer que sejam compensadas todas as verbas eventualmente já recebidas.
15) pagamento das 4896 horas extras que não foram pagas e reflexos devido a jornada do reclamante desses, 13º salário, férias + 1/3, FGTS + 40% de multa e aviso prévio, por todo o pacto laboral......a apurar;
16) Horas extras e reflexos em razão da ausência do intervalo intrajornada...........a apurar;
REQUERIMENTOS FINAIS
					Requer a procedência total da demanda com a citação da Reclamada para contestar a presente reclamatória, sob pena de confissão e revelia.
 
					Sejam as verbas postuladas apuradas em liquidação de sentença por cálculo.
					Protesta provar o alegado por todos os meios em direito admitidos, inclusive depoimento pessoal da Reclamada, inquirição de testemunhas e juntada de documentos novos.
					Requer que todas as publicações sejam feitas em nome de MARCELO PETRONILIO DE SOUZA OAB/SP 270890 sob pena de nulidade.
Dá-se à causa o valor de R$ 90.000,00 (noventa mil reais)
Nesses Termos, Pede Deferimento.
SÃO PAULO, 30 de outubro d 2015
MARCELO PETRONILIO DE SOUZA
OAB/SP 270890

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