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20/04/2016 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp 1/2 Simulado: CCJ0010_SM_201201080282 V.1 Aluno(a): DEBORAH LUZIA DE LIMA MENDES Matrícula: 201201080282 Desempenho: 0 de 0,5 Data: 04/04/2016 21:35:36 (Finalizada) 1a Questão (Ref.: 201201171615) Pontos: 0,0 / 0,1 (OAB/FGV) O fiscal de posturas de determinado município procedeu, às 3 horas da madrugada, ao imediato fechamento de uma boate, sob o fundamento de que o estabelecimento estaria vendendo bebidas alcoólicas a menores de idade. Com isso, os clientes da referida boate foram imediatamente retirados do local e as portas, lacradas. O responsável legal pela boate, indignado com a conduta do fiscal, alegou que os menores foram flagrados consumindo bebidas alcoólicas do lado de fora do estabelecimento e que não houve a devida autuação, conforme exigido pela lei e regência. Por outro lado, afirmou que a interdição se deu exclusivamente pelo fato de os agentes de segurança da boate terem impedido o referido fiscal de ingressar no local, com sua namorada, sem pagar. Ainda com relação à situação hipotética descrita no texto, assinale a opção correta acerca do controle dos atos administrativos e de sua anulação e revogação. A administração poderia anular o ato administrativo concessivo do respectivo alvará de funcionamento do referido estabelecimento, com fundamento no interesse público. A anulação do ato administrativo de interdição, fundado na sua ilegalidade, poderia ser feita, pela própria administração, no prazo decadencial de 5 anos, salvo máfé, se fossem aplicáveis á espécie as mesmas regras da lei geral do processo administrativo da União. A impugnação judicial do ato em tela submetese à prescrição quinquenária, a contar da data de interdição. A medida judicial apropriada para impugnar o referido ato, com fundamento na inexistência do fato, a ser provado com base no depoimento de testemunhas, é o mandado de segurança, o qual deverá ser impetrado no prazo decadencial de 120 dias, a contar da data da interdição. 2a Questão (Ref.: 201201276956) Pontos: 0,0 / 0,1 Joaquim da Silva, agente de policia da Policia Civil do Distrito Federal, conduzia veículo oficial quando provocou acidente do qual resultaram, além de danos materiais, lesões corporais graves para as vítimas. O processo penal instaurado resultou na condenação de Joaquim da Silva pelo crime de lesões corporais graves. Em face da situação descrita, assinale a opção correta acerca da responsabilidade civil da Administração Pública, de acordo com as regras constantes na Constituição Federal e na Lei no 8.112/90. apenas a administração terá o dever de indenizar a vítima, não cabendo nenhum tipo de ação regressiva contra o agente em face de encontrarse este no exercício de suas funções. a condenação penal do agente implicará o dever de a administração indenizar o prejuízo sofrido pela vitima. Em seguida, a administração deverá intentar ação regressiva contra o agente; em face da condenação penal do agente, a vítima não mais poderá demandar civilmente a Administração Pública, cabendo eventualmente ação cível contra Joaquim da Silva; tanto a responsabilidade da administração para com a vitima quanto a responsabilidade do agente em face da administração seguem a teoria da responsabilidade objetiva; a condenação criminal em nenhum aspecto vinculará a decisão judicial quanto ao dever de a administração indenizar a vítima; 3a Questão (Ref.: 201201268414) Pontos: 0,0 / 0,1 ENADE 2012 Em outra oportunidade, com a intenção de conceituar o termo ¿necessidade temporária¿, empregado pelo art. 37, inciso IX, da Constituição da República, anotei: É temporário aquilo que tem duração prevista no tempo, o que não tende à duração ou à permanência no tempo. A transitoriedade põese como uma condição que indica ser passageira a situação, pelo que o desempenho da função, pelo menos pelo contratado, tem o condão de ser precário. A necessidade que impõe o comportamento há de ser temporária, segundo os termos constitucionalmente traçados. Podese dar que a necessidade do desempenho não seja temporária, que ela até tenha de ser permanente. Mas a necessidade, por ser contínua e até mesmo ser objeto de uma resposta administrativa contida ou expressa num cargo que se encontre, eventualmente, desprovido, é que torna aplicável a hipótese constitucionalmente manifestada pela expressão "necessidade temporária". Querse, então, 20/04/2016 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp 2/2 dizer que a necessidade das funções é contínua, mas aquela que determina a forma especial de designação de alguém para desempenhálas sem o concurso e mediante contratação é temporária. Assim, poderia haver a contratação para atender a necessidades temporárias de uma atividade que pode, ou não, ser permanente e própria do órgão da Administração Pública. O que deve ser temporária é a necessidade, e não a atividade. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. ADI n.º 3.386/DF. Rel. Min. Cármen Lúcia. Julgamento em: 14/04/2011, publicada no DJe n.º 162, de 24/08/2011. Disponível em: . Acesso em: 13 jul. 2012. A necessidade temporária de contratação pela Administração Pública, objeto de análise no voto acima transcrito, encontra fundamento constitucional no princípio da moralidade. legalidade. eficiência. publicidade. impessoalidade. 4a Questão (Ref.: 201201282091) Pontos: 0,0 / 0,1 Por decorrência do poder hierárquico da Administração Pública, surge o instituto da delegação de competências. Assinale, entre as atividades abaixo, aquela que não pode ser delegada. Homologação de processo licitatório. Aplicação de pena disciplinar a servidor. Matéria de competência concorrente de órgão ou entidade. Decisão de recursos administrativos. Edição de atos de nomeação de servidores. 5a Questão (Ref.: 201201282086) Pontos: 0,0 / 0,1 Joaquim da Silva, agente de policia da Policia Civil do Distrito Federal, conduzia veículo oficial quando provocou acidente do qual resultaram, além de danos materiais, lesões corporais graves para as vítimas. O processo penal instaurado resultou na condenação de Joaquim da Silva pelo crime de lesões corporais graves. Em face da situação descrita, assinale a opção correta acerca da responsabilidade civil da Administração Pública, de acordo com as regras constantes na Constituição Federal e na Lei no 8.112/90. a condenação penal do agente implicará o dever de a administração indenizar o prejuízo sofrido pela vitima. Em seguida, a administração deverá intentar ação regressiva contra o agente; tanto a responsabilidade da administração para com a vitima quanto a responsabilidade do agente em face da administração seguem a teoria da responsabilidade objetiva; em face da condenação penal do agente, a vítima não mais poderá demandar civilmente a Administração Pública, cabendo eventualmente ação cível contra Joaquim da Silva; a condenação criminal em nenhum aspecto vinculará a decisão judicial quanto ao dever de a administração indenizar a vítima; apenas a administração terá o dever de indenizar a vítima, não cabendo nenhum tipo de ação regressiva contra o agente em face de encontrarse este no exercício de suas funções.
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