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DIREITO CONSTITUCIONAL Poder Judiciario

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DIREITO CONSTITUCIONAL
PODER JUDICIÁRIO
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Funções típicas – Julgar;
 
Funções atípicas – administrar (quando administra seus bens, serviços e pessoal, como, p. ex.: concessão de férias aos seus membros e serventuários) e uma legislar (quando cria normas gerais, aplicável no seu âmbito, como, p. ex., elaboração dos seus regimentos internos).
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Conselho Nacional de Justiça – o CNJ foi criado também pela Ec n° 45/04 como órgão do Poder Judiciário, contudo, não possui competências jurisdicionais. Funções principais:
fiscalização da gestão administrativa e financeira dos tribunais;
controle da atuação dos juízes, podendo propor punição.
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ORGANIZAÇÃO DA CARREIRA
 
Ingresso na magistratura – o ingresso na carreira da magistratura, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, dar-se-á mediante a realização de concurso de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em todas as fases.
Três anos de prática jurídica - exige-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e obedecendo-se, nas nomeações, a ordem de classificação (considera-se prática jurídica as atividades privativas de bacharel em direito, os cargos, empregos ou funções que exija a utilização preponderante do conhecimento jurídico, incluindo a função de magistério superior, e as pós-graduações na área jurídica reconhecidas pelo MEC e já finalizadas, de acordo com o CNJ).
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Promoção de entrância para entrância – a promoção dos magistrados de carreira, de entrância para entrância, será feita alternadamente, por antiguidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:
 
é obrigatória a promoção do juiz que figure por 03 vezes consecutivas ou 05 alternadas em lista de merecimento;
a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;
aferição do merecimento conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no exercício da jurisdição e pela frequência e aproveitamento em cursos oficiais u reconhecidos de aperfeiçoamento;
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na apuração de antiguidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de 2/3 de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação;
 
não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão.
Promoção ao segundo grau – o acesso aos tribunais de segundo grau far-se-á por antiguidade e merecimento, alternadamente, apurados na última ou única instância.
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Aposentadoria dos magistrados – a aposentadoria dos magistrados e a pensa de seus dependentes observarão as regras do regime especial de previdência dos servidores públicos civis, previsto no art. 40 da Constituição Federal.
OBS.: Foi aprovada a PEC da bengala (EC n. 88/2015) aumentando de imediato a aposentadoria compulsória dos Ministros do STF, STJ e TCU de 70 para 75 anos de idade, com proventos proporcionais.
Foi julgada inconstitucional (em decisão cautelar) a redação que condicionava a ampliação da aposentadoria compulsória dos ministros do STF à decisão do Senado Federal.
Residência do juiz – o juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo autorização do tribunal.
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Garantias de liberdade
Vitaliciedade – o juiz somente poderá perder o seu cargo por decisão judicial transitada em julgado;
Forma de aquisição da vitaliciedade – a vitaliciedade apenas pode ser adquirida após o chamado estágio probatório, ou seja, após dois anos de efetivo exercício da carreira, mediante aprovação no concurso de provas e títulos.
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Vitaliciedade para os membros do Tribunais Superiores e os Juízes do quinto constitucional (MP e advogados) - os magistrados dos Tribunais superiores e os advogados ou membros do Ministério Público que ingressam nos Tribunais estaduais e federais adquirem a vitaliciedade imediatamente no momento da posse.
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Inamovibilidade – uma vez titular do respectivo cargo, o juiz somente poderá ser removido ou promovido por iniciativa própria, nunca ex officio de qualquer outra autoridade, salvo em uma única exceção constitucional por motivo de interesse público e por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada a ampla defesa.
Irredutibilidade de subsídios – o salário, vencimentos ou o subsidio dos magistrados não podem ser reduzidos como forma de pressão, garantindo-lhe assim o livre exercício de suas atribuições (garantia de irredutibilidade nominal e não real).
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Garantias de imparcialidade – aos juízes é vedado:
exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processos;
dedicar-se a atividade político-partidária;
receber a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;
exercer advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração (quarentena).

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