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FUNCIONAMENTO GASTROINTESTINAL

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2016 - Hirley Rayane S. B. Mélo 
 
FUNCIONAMENTO 
GASTROINTESTINAL OU 
TRATO GI 
 
 
Curiosidades: 
~ o suco gástrico somado ao ácido clorídrico e à 
enzima pepsina são capazes de corroer ferro ou 
um pedaço de carne. 
~ o muco pegajoso que reveste o estômago não é 
ácido. 
~ existe uma bactéria que se prolifera no 
estômago, desmistificando a incapacidade de 
proliferação do estômago por ser um ambiente 
altamente ácido. É a Helicopter Pylori ou H. 
Pylori, a qual é capaz de causar úlceras. 
 
 
FUNÇÕES E PROCESSOS 
DIGESTÓRIOS: 
 
- É um tubo longo formado de paredes musculares 
revestidas por epitélio fechado por dois 
esfíncteres de m. estriado esquelético nas 
extremidades. 
 
- A FUNÇÃO primária do trato GI é: 
* transportar nutrientes, água e eletrólitos do 
meio externo para o meio interno. 
 
- Secretam enzimas poderosas afim de que 
transformem as macromoléculas que ingerimos 
em micromoléculas para que seja absorvido pelo 
corpo... 
- AUTODIGESTÃO: ocorre quando há uma falha 
nos mecanismos protetores contra essa 
autodigestão e as enzimas digerem as células do 
próprio trato GI causando úlceras pépticas 
(pepto:digerir). 
 
- Equilíbrio de massa: 
 * ingerimos ~ 2L/dia 
 * as glândulas e células exócrinas secretam ~ 7L 
de enzimas, muco, eletrólitos e água no lúmen. 
 *tal volume equivale a 1/6 de 42L(vol. De água 
total do corpo) ou a mais do dobro do volume do 
plasma sanguíneo (3L). 
Que precisam ser absorvidos p/ o corpo não 
desidratar. 
OBS: a absorção do corpo é bastante eficiente, 
pois somente 100mL de água são eliminadas 
nas fezes. 
OBS²: se houver vômito e diarreia excessivos 
corre risco de prejudicar o sis. Circulatório 
tornando-o incapaz de manter a pressão do 
sangue adequada por diminuir o volume de 
líquido extracelular. 
 
 Maior desafio do trato GI: 
- Absorver água e nutrientes ao mesmo 
tempo em que tenta expulsar/evitar que 
bactérias, vírus e outros patógenos entrem no 
corpo. 
 
 
Para isso o Epitélio transportador do trato GI 
é auxiliado por um conjunto de mecanismos 
fisiológicos de defesa incluindo MUCO, 
ENZIMAS digestivas, ÁCIDOS e o maior 
conjunto de tecido linfático do corpo (tecido 
linfático associado ao intestino = 
GALT). 
 
 São 4 processos básicos 
 Digestão 
 Absorção 
 Motilidade 
 Secreção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A motilidade e a secreção são reguladas cte 
afim de maximizar a quantidade de material 
absorvível. 
 A motilidade é regulada porque se o 
alimento de move pelo TGI muito 
rapidamente não há tempo suficiente 
para que todo conteúdo do lúmen seja 
digerido e absorvido. 
 A secreção, porque se as enzimas não 
forem em quantidade adequada o 
alimento não pode ser degradado até 
uma forma absorvível. 
 Ao serem absorvidos, o metabolismo 
celular determina seu uso ou 
armazenamento. 
Quebra química e 
mecânica dos alimentos 
em unidades menores, 
vão p dentro do corpo 
por ep. Intestinal. 
É a transferência 
ativa ou passiva de 
substâncias do lúmen 
do trato GI para a LEC 
(líquido extraclular). 
Movimento do material 
intragástrico como 
resultado de contrações 
musculares. 
Refere-se tanto à transferência transepitelial de água e íons do 
LEC para o lúmen, quanto à liberação de substâncias 
sintetizadas pelas células ep. GI. 
2016 - Hirley Rayane S. B. Mélo 
 
 
 
 
ANATOMIA DO SISTEMA 
DIGESTÓRIO 
 
 Cavidade oral e faringe: receptáculo para a 
comida 
 C. Oral: mastigação e secreção de saliva 
(pelas glândulas parótida, 
submandibular e sublingual). 
 
 Uma vez deglutido... o alimento se move pelo 
TGI em intervalos passam por 
anéis/esfíncteres de m. liso que separam as 
partes do trato com funções distintas. 
 Ao longo do caminho... há adição de 
secreções ao alimento pelo EP. 
SECRETÓRIO, FÍGADO E PÂNCREAS = 
QUIMO (mistura cremosa, ~ a uma sopa). 
 O TGI é um tubo: 
1) Esôfago: leva o alimento até a porção 
abdominal. Nos dois terços inferiores 
sua parede é de m. liso. Abaixo do 
diafragma se completa com o 
estômago. 
2) Estômago: cabe até 2L de alimento 
quando totalmente expandido 
(desconfortavelmente). 
 Três partes (FUNDO, CORPO e 
ANTRO). 
 Alimento + ácido + enzima = QUIMO. 
 Piloro/válvula pilórica é a abertura para 
o intestino delgado. 
 Funciona como um intermediário entre o 
ato de comer e os eventos fisiológicos da 
digestão e da absorção no intestino. 
 ALÇAS DE RETROALIMENTAÇÃO e 
sinais integrados entre estômago e 
intestino regulam a velocidade e a 
quantidade de alimento que entrará no 
intestino afim de não sobrecarregar o 
intestino com mais do que ele pode digerir 
e absorver. 
 
3) Intestino delgado: é onde ocorre a 
maior parte da digestão!!! 
 Também em 3 partes (DUODENO – 
primeiros 25 cm, JEJUNO e ÍLEO – os 
dois, 260 cm). 
 A digestão é realizada por enzimas 
intestinais e secreções do fígado e do 
pâncreas, entram na 2ª parte do duodeno 
pela ampola hepatopancreática/ esfíncter 
de oddi (impede que a bile e o suco 
pancreático entrem fora de períodos de 
refeição) 
 Digestão completa. Quase todos os 
nutrientes e líquidos são absorvidos 
 1,5L de quimo passam p/ o int. grosso. 
 
4) Cólon, parte proximal... quimo aquoso 
convertido em fezes semissólidas. Pois 
água e eletrólitos são absorvidos do 
quimo para LEC 
5) Reto, ao receber as fezes a distensão da 
parede retal dispara o reflexo da 
defecação. 
6) Ânus, esfíncter externo de controle 
voluntário. 
 
OBS – da boca até o ânus 450 cm. Dos quais 
395 correspondem aos intestinos. 3,95 x 2,5 a 
7,5 (comprimento x diâmetro) 
 
OBS – o arranjo dos intestinos é apertado 
(justifica ter que folgar o cinto ao comer a 
mais) 
OBS – após a morte, o tamanho tende a 
dobrar devido ao relaxamento dos músculos 
longitudinais do T intestinal. 
 
CAMADAS DA PAREDE DO TGI: 4. 
 
1) Mucosa 
- Voltada à luz 
- Única camada de células epiteliais 
- Lâmina própria 
- Muscular da mucosa (m. liso) 
2016 - Hirley Rayane S. B. Mélo 
 
 
- a do estômago se altera p/ causar melhor 
absorção = Rugas (invaginações são as 
glândulas gástricas, se mais profundas 
formam as glândulas submucosas secretórias 
ao lúmen) 
- int. delgado = pregas circulares 
-int. grosso = vilosidades (invaginações são as 
criptas) 
 
 Células epiteliais que variam de região a 
região 
-enterócitos = transportadoras, no I. 
delgado... transportam água e íons p/ dentro 
do lúmen. Absorvem Água, íons e nutrientes 
p/ LEC 
-células secretoras endócrinas e 
exócrinas 
Liberam enzimas, muco e moléculas 
parácrinas p/ o lúmen 
Na superfície serosa, secretam hormônios no 
sangue ou p/ mensageiros parácrinos no LIC 
onde eles atuam em células vizinhas. 
 
OBS: as junções das células são de modo a 
deixar impermeáveis, entretanto no 
intestino elas não são tão apertadas pois há 
absorção de água. 
 
- Células tronco 
São células indiferenciadas e que se dividem 
rapidamente formando novo epitélio nas 
criptas e nas glândulas gástricas. 
A medida em que se dividem as células 
recém-formadas caminha em direção a 
superfície luminal. 
 
OBS: as células do GI duram poucos dias, 
pois suas atividades são intensas. 
OBS: a rápida renovação/divisão celular, 
deixa a região suscetível a desenvolver um 
câncer. 
 
- Lâmina própria 
Contém pequenos vasos sanguíneos, 
linfáticos e fibras nervosas para dentro dos 
quais os nutrientes absorvidosentram. 
 
OBS: PLACAS DE PEYER são aglomerados 
linfoides que forma uma camada de células 
patrulhadoras, como macrófagos e linfócitos, 
que detectam invasores. No intestino, é a 
maior faixa de aglomeração de tecido 
linfoide (GALT). Fazem proeminência na 
superf. Mucosa. 
 
- Muscular da mucosa 
Separa a mucosa da submucosa 
É de m. liso e sua contração altera a 
superfície de absorção efetiva, move as 
vilosidades p/ trás e p/ frente. 
 
2) Submucosa 
- Em sua parede, vasos sanguíneos e 
linfáticos maiores. 
- Contém o plexo submucoso, ramo do 
sistema nervoso entérico. 
 
 
 
 
 
 
3) Muscular externa e serosa 
- 2 camadas de m. liso uma circular interna 
(contração – diminui o diam. Do lúmen) e 
uma longitudinal externa (encurta o tubo). 
OBS: o estômago contém uma 3ª camada 
incompleta muscular, oblíqua, entre a 
circular interna e a submucosa. 
 
-contém o plexo mioentérico (ou plexo 
Auerbach), entre a camada m. longitudinal 
e circular, controla e coordena a atividade 
motora da camada m. externa. 
OBS: peritônio envolve e prende o intestino. 
A camada externa é serosa derivado do peri. 
Parietal. 
Enfoque nos 4 processos: 
 
MOTILIDADE 
 
 
1- Transportar o alimento da boca até o 
ânus 
2- Misturar mecanicamente p/ quebrar 
uniformemente em partículas 
pequenas. 
Ajuda a coordenar as 
funções digestórias. 
Ou plexo de Meissner, inerva as 
células da camada epitelial e o m. 
liso da camada mucosa; 
2016 - Hirley Rayane S. B. Mélo 
 
- Com o aumento da superfície de 
absorção há um maior contato com as 
enzimas digestivas 
- É determinada pelas propriedades do m. 
liso e modificada por sinais químicos (devido 
a FIBRAS NERVOSAS, HORMÔNIOS E 
SUBST. PARÁCRINAS). 
 
 O m. liso gastrointestinal 
¬ se move espontaneamente 
¬ células unidas por junções comunicantes, 
que criam regiões contráteis 
¬ contrações tônicas 
¬ contrações fásicas 
 Potencial de 
Ondas lentas = cor- 
Responde à associação 
Entre a contração e 
Relaxamento do m. liso 
Com o ciclo espontâneo 
De despolarização (abre 
Canais p/ a entrada de Ca2+) e re- 
Polarização que são as ondas lentas. 
OBS: uma onda lenta deve alcançar o limiar 
a cada ciclo, pois se assim não for não causa 
contração da fibra muscular. 
OBS: comparando: 3-12ondas/min. X 60-60 
ondas/min. (no TGI x no 
miocárdio/marcapasso). 
Mediador: acetilcolina e oxído nitríco 
 A contração do m. liso (bem como a do m. 
cardíaco) é graduada de acordo com a 
quantidade de Ca²+ que entra na fibra. 
Quando o Ca2+ entra na fibra libera um 
ou mais potenciais de ação. A entrada 
desse íon inicia a contração 
muscular: 
Quanto MAIOR a 
duração das ondas 
lentas 
MAIS potenciais de 
ação são disparados 
Depende da 
amplitude e da 
frenquêcia da parte 
elétrica 
MAIOR é a força da 
contração muscular. 
 MAIOR é a duração 
da contração 
 A amplitude e a duração podem ser 
modificadas por HORMÔNIOS, 
NEUROTRANSMISSORES ou 
MOLÉCULAS PARÁCRINAS. 
 
 Células intersticiais de CAJAL 
- Onde se iniciam as ondas lentas. 
- São cél. Musculares lisas modificadas 
- Estão entre as camadas de m. liso e do 
plexo nervoso intrínseco 
- Podem atuar como intermediário entre 
neurônios e o m. liso. 
- Funcionam como o “marca passo” do TGI 
de acordo com a localização (estômago, 
3ondas/min. Duodeno, 12 ondas/min.) 
- As ondas lentas se iniciam 
espontaneamente e se espalham pelas 
camadas musculares adjacentes através das 
junções comunicantes. 
- Estas determinam o RITMO de todo o 
grupo. 
OBS: há estudos para relacionar a síndrome 
do intestino irritável e a constipação com 
essas células intersticiais, uma vez que elas 
são responsáveis por coordenar a motilidade 
GI. 
 
 O m. liso GI apresenta ≠ padrões de 
contração 
São 3: 
 
1) Complexo motor migratório: 
- Ocorre quando o TGI está em grande parte 
vazio. Após as refeições. 
- Ocorre uma série de contrações que 
lentamente passam de segmento a segmento, 
iniciadas no estômago. Faz roncar. 
- Leva ~ 90 min. p/ alcançar o I. grosso. 
- Função de “limpeza da casa” 
 Responsável por dar +fome 
2) Peristalse 
- [peris = ao redor + stalsis = 
Contração] 
- Durante e após as refeições. 
- Ondas progressivas que seguem de uma 
seção p/ a próxima. ~ ôla em estádio de 
futebol. 
- O músculo circular se contrai atrás de uma 
massa (ou bolo) alimentar. 
- Empurram o bolo p/ um segmento receptor, 
o qual se contrai continuando o movimento 
adiante. 
- A velocidade é de ~ entre 2 e 25 cm/s. 
- Ocorre principalmente no esôfago, o qual 
propele alimento da faringe ao estômago. 
- Contribui p/ a mistura do bolo no estômago 
- As ondas peristálticas intestinais são 
limitadas e de curta distância. 
 
OBS os hormônios, os sinais parácrinos e 
o SN autônomo influenciam a peristalse em 
todas as regiões do TGI. 
 
Mantidas por min. Ou 
horas. Ocorre em alguns 
esfíncteres na parte 
proximal do estômago 
Com ciclos de contração-
relaxamento que duram 
alguns segundos. Ocorre na 
região distal do estômago e 
no I. delgado. 
Varre as sobras do bolo 
alimentar e bactérias 
do TGI superior p/ o I. 
grosso 
2016 - Hirley Rayane S. B. Mélo 
 
3) Contrações segmentares 
- Segmentos curtos do intestino (1-5 cm) que 
se contraem e relaxam alternadamente. 
- Podem ser alternadas ou regulares 
- Quando o m. circular se contrai, a m. 
longitudinal relaxa = nos segs. Contraídos. 
- Agitam o conteúdo instestinal, misturam e 
mantém o contato com o epitélio absortivo. 
- Quando no sentido ORAL-para-ABORAL, o 
conteúdo é propelido por curtas distâncias. 
 
OBS: distúrbios de motilidade: espasmos 
esofágicos esvaziamento gástrico lento até 
constipação e diarreia. 
OBS: a síndrome do cólon irritável é 
distúrbio funcional crônico, altera hábitos 
intestinais e causa dor abdominal. 
 
 
SECREÇÃO 
 
- Normalmente, 9L de líquido/dia passam 
pelo TGI do adulto. Destes, 2L entram pela 
boca; os 7L restantes vem de líquido corporal 
+ muco + enzimas. Metade dessa quantidade 
provem das g. anexas FÍGADO, PÂNCREAS 
E SALIVARES e a outra metade pelas 
células epiteliais. 
 
 Secreção de íons e água 
- Os íons são, primeiramente, secretados no 
lúmen e depois são reabsorvidos. 
- São: Na+, K+, Cl-, HCO-3 e H+ 
- A água segue o gradiente osmótico criado 
pela transferência de soluto, move-se através 
de canais de membranas da Cél. Ep. Ou entre 
as células. 
- Arranjo: camada basolateral e apical, com 
diferentes células e que contém proteínas 
para transporte ativo, difusão facilitada e 
movimento/vazamento de íons. 
- Na+ passa por junções permeáveis. 
- Na membrana basolateral contém: 
 
-Ubíqua/onipresente Na+ - K+ - ATPase. 
-Os cotransportadores incluem: 
1) Simportador NKCC (Na+ - K+ - 2Cl-) 
2) Antiportador Cl- -HCO-3 
3) Antiportador H+ - K+ - ATPase 
 
- Os canais incluem Na+, K+, Cl- 
- O canal com portão de Cl- é denominado 
Regulador de Condutância Transmembrana 
da fibrose cística ou canal de cloreto CFTR, 
defeitos nesse canal levam à fibrose cística; 
 
Estômago -> secreção ácida 
Pâncreas e duodeno -> s. de bicarbonato 
Intestino -> secreção isotônica de NaCl 
 
 
 SECREÇÃO ÁCIDA 
 
Células parietais profundas nas glândulas 
gástricas secretam ÁCIDO CLORÍDRICO no 
lúmen do estômago. 
 
É ~ 1,5L de subst. ácida por dia, o PH lumial 
do estômago pode atingir 1. 
- O PH citoplasmático é ~7,2- Logo, a célula bombeia H+ contra um 
gradiente de concentração 2,5 milhões de 
vezes maior. 
 Ao ingerirmos H2O ocorre a separação 
do íons em H+ e OH- 
 O H+ é bombeado p/ o lúmen pela H+ - 
K+ - ATPase em troca de K+ que entra 
na célula. 
 O íon cloreto segue o H+ e forma o 
HCL que é secretado no lúmen. 
OBS: simultaneamente a isso, está ocorrendo 
a síntese de bicarbonato com a junção do OH- 
e o CO2 e é absorvido pelo sangue. 
OBS: o tamponamento de HCO-3 reduz a 
acidez do sangue que deixa o estômago 
criando a maré alcalina 
Isso pode ser mensurado quando uma 
refeição está sendo ingerida. 
 
2016 - Hirley Rayane S. B. Mélo 
 
 SECREÇÃO DE BICARBONATO 
 
Essa secreção vai para o duodeno e 
neutraliza a acidez provinda do estômago. 
- As responsáveis são: 
 Células duodenais 
 Ácinos pancreáticos 
 Células ductais 
 
 
 
 
 
 
 
 O movimento de íons negativos do 
LEC p/ o lúmen, atrai o sódio e este se 
move a favor do gradiente pelas 
junções. 
 A ida de Na+ e HCO-3 cria um 
gradiente osmótico e a água segue 
junto p/ o lúmen por osmose. 
 Resultando numa solução aquosa de 
bicarbonato de sódio. 
OBS: na fibrose cística, há um defeito ou ausência do 
canal CFTR ~> as secreções de Cl- e água cessam, mas 
as cél. Caliciformes continuam secretando muco, este 
fica espesso e obstrui os ductos pancreáticos impedindo 
o depósito de enzimas digestivas no duodeno, bem como 
pode ocorrer defeito nesse canal nas vias aéreas 
dificultando a movimentação mucociliar. 
 
 SECREÇÃO DE NaCl 
 
- Secretada pelas criptas do intestino delgado 
e do colo. 
- É isotônica e se mistura ao muco (pelas 
células caliciformes) 
- Juntas ajudam a lubrificar o conteúdo 
intestinal. 
* A etapa ativa é entrada de sódio, potássio e 
íon cloreto do LEC p/ a célula, por um 
cotransportador NKCC, o cloreto sai p/ o 
lúmen pelo canal CFTR. O sódio é 
reabsorvido e vai p/ o lúmen junto com a água 
por via paracelular. No fim, há uma secreção 
salina isotônica. 
 
 As enzimas digestórias são secretadas no 
lúmen 
 
o Produzidas pelas anexas (salivares e 
pancreáticas) ou pelas células 
epiteliais da mucosa do estômago ou 
I. delgado. São exócrinas. 
o As enzimas são produzidas pelo 
ergastoplasma e armazenadas no c. 
golgiense esperando uma “ordem” 
(variável) seja hormonal, sinais 
neurais ou parácrina 
o Normalmente, a estimulação dos 
neurônios parassimpáticos do nervo 
vago aumenta a secreção de enzimas. 
o Muitas não ficam livres no lúmen, 
ficam aderidas a proteínas “sltaks” 
ou a âncoras lipídicas. 
o São secretadas sob forma inativa 
“pró-enzima” chamada de zimogênio. 
Nomeiam-se com o sufixo “ogenio” ex: 
pepsinogênio. 
 Células especializadas secretam muco 
 O muco é uma secreção viscosa 
composta de glicoproteínas, e em 
conjunto são chamadas de mucinas. 
 Por células mucosas do estômago e 
por células caliciformes no intestino 
(muitas), algumas células das 
glândulas salivares. 
 Funções: forma uma barreira 
protetora sobre a mucosa e lubrifica o 
conteúdo intestinal. 
 Sinais para a liberação: 
- Inervação parassimpática 
- Neuroeptídeos do SN entérico 
- Citocinas dos imunócitos. 
- infecções parasitárias e processos 
inflamatórios aumentam a secreção 
de muco p/ fortalecer as barreiras 
protetoras. 
 
 Saliva – secreção exócrina 
Secretam pouco 
bicarbonato 
Secretam enzimas 
digestórias 
Entre os ácinos estão 
as ilhotas de 
Langherans. Que 
secretam hormônios. 
Secretam solução de 
NaHCO-3 
 A 
movimentação 
de sódio e 
água é passiva 
 Impulsionados 
por gradiente 
eletroquímico 
e osmótico. 
2016 - Hirley Rayane S. B. Mélo 
 
 É um líquido hiposmótico em relação 
ao plasma 
 Composta de água, íons, muco, 
proteínas (enzimas e 
imunoglobulinas). 
 Por epitélio secretor: ácinos. 
 É semelhante ao LEC. As células 
ductais, durante o trajeto, secretam 
potássio e reabsorvem sódio afim de 
que se assemelhe mais com o LIC (> 
concentração de potássio e < 
concentração de sódio. 
 Devido à baixa permeabilidade dos 
ductos a saliva é formada com a 
remoção de solutos do líquido. 
 Sua liberação é controlada por: 
- SN autônomo 
- Inervação parassimpática, embora haja 
algumas partes da glândula com inervação 
simpática. 
OBS: nervosismo por mentira ou ansiedade diminui a 
produção de saliva. 
 
 
 
 Fígado secreta bile 
 Bile: solução não enzimática, 
produzida pelos hepatócitos. 
 Componentes da bile: 
- Sais biliares facilitam a digestão 
enzimática das gorduras. São produzidos por 
ácidos biliares esteroides + aminoácidos. ~ detergentes 
que solubilizam as gorduras. 
- Pigmentos biliares BILIRRUBINA, 
que são subprodutos da degradação da 
hemoglobina. 
- Colesterol que é excretado nas fezes. 
- Fármacos e outros xenobióticos que são 
depurados no fígado e secretado na bile. 
OBS: durante as refeições a bile que está 
armazenada na vesícula biliar é contraída 
para enviar bile ao duodeno através do ducto 
colédoco (se junta à solução aquosa de 
bicarbonato e enzimas digestórias vinda do 
pâncreas). 
 
 REGULAÇÃO DA FUNÇÃO GI. 
Pelos nervos facial, glossofaríngeo e vago. 
1- Reflexos longos integrados no 
SNC. 
- Neurônio sensorial manda um estímulo ao 
SNC. Onde o estímulo é integrado e atua. 
- Independente de onde eles se originam, os 
reflexos digestórios integrados no SNC são 
denominados REFLEXOS LONGOS. 
- Os reflexos que se originam completamente 
fora do SD incluem reflexos antecipatórios e 
reflexos emocionais. São denominados R. 
cefálicos (se originam no encéfalo): 
 ¨¨ R. antecipatórios iniciam com 
estímulos como visão, cheiro, ou pensamento 
do alimento, que prepara o SD p/ a refeição 
que o encéfalo está antecipando. (fome – cheiro 
da comida – água na boca e estômago ronca) 
 ¨¨ R. emocionais as respostas desses 
reflexos variam: constipação, “borboletas no 
estômago”, diarreia induzida 
psicologicamente, reação de luta-ou-fuga. 
 
 Estão sob controle do SN autônomo: 
- Reflexos longos - m. liso - glândulas do TGI. 
 Neurônios parassimpáticos (conduzidos 
pelo nervo VAGO) – estimulam as funções 
TGI, são excitatórios. 
 Neurônios simpáticos inibem as funções 
do TGI, normalmente. 
 
2- Reflexos curtos integrados no SN 
entérico. 
Plexo nervoso entérico 
- Os reflexos que se 
Originam dentro do 
SNE e são integrados 
Por ele sem sinais ex- 
Ternos são denominados 
Reflexos curtos. 
 
OBS: o SNE trabalha isolado, mas pode 
receber sinais do SNC (de forma coordenada) 
através de neurônios autonômicos. 
 
- Situado na parede do TGI. 
- Atua como pequeno 
cérebro. 
-Permite que os reflexos 
locais sejam iniciados, 
integrados e concluídos 
inteiramente no trato GI. 
2016 - Hirley Rayane S. B. Mélo 
 
 O SNE controla motilidade, 
secreção e crescimento. 
 O plexo submucoso contém 
neurônios sensoriais que recebem 
sinais do lúmen do TGI -> a rede do 
SNE integra a informação sensorial e 
inicia a resposta: 
- Por neurônios submucosos: controlam as 
secreções das células epiteliais GI. 
- Por neurônios mientéricos que controlam a 
motilidade. 
 
3- Reflexos envolvendo peptídeos GI. 
- Os peptídeos secretados pelas células do 
TGI podem atuar como hormônios ou como 
sinais parácrinos. 
- os hormônios GI são secretados no sangue e 
atuam sobre o TGI em órgãos acessórios 
como pâncreas e em alvosmais distantes 
como encéfalo. 
- Moléculas parácrinas são secratada p/ o 
lúmen TGI (associados à receptores apicais p/ 
dar resposta) ou p/ LEC (atuam localmente). 
 Os hormônios peptídeos GI 
estimulam ou inibem a motilidade e 
a secreção 
 
 
 
 
 As vias reflexivas 
Dos hormônios peptídeos GI que atuam 
no encéfalo. 
- Colecistocinina (CCK): saciedade. E 
são, também, produzidos por neurônios 
atuando como neurotransmissores no 
encéfalo. 
- Grelina: secretado pelo estômago e 
atua no encéfalo aumentando a ingestão 
alimentar 
 
 SNE de modo independente 
- Observou-se a capacidade de executar um 
reflexo independente do SNC. 
- Atua sob forma de onda 
reflexiva/ondulatória que captam estímulos 
do próprio ambiente enteral, sem a 
necessidade de um estímulo do encéfalo etc. 
- Os neurônios dessa rede agem de forma a 
integrar a informação e agir sobre ela. 
 
- Características do SNE (~ ao SNC): 
 Neurônios intrínsecos 
 (dos 2 plexos) 
 
 Atuam completamente dentro da 
parede do TGI 
OBS: neurônios que trazem 
informação do SNC são chamados de 
extrínsecos. 
 
 Neurotransmissores e neuromoduladores 
- O SNE liberam + de 30. 
- por vezes, chamados de não adrenérgicos, 
não colinérgicos p/ distinguir da 
noradrenalina e da acetilcolina. (?) 
- Os mais conhecidos: serotonina, o peptídeo 
intestinal vasoativo e o óxido nítrico. 
 
 Células glias de sustentação 
~ à astroglia do encéfalo. 
 
 Barreira de difusão 
- Se dá pelos capilares que circundam os 
gânglios e não são muito permeáveis, 
formam a barreira. 
 
 Centros integradores 
- corresponde à rede de neurônios do SNE 
(independente, semelhante ao encéfalo). 
 
 
 OS peptídeos GI incluem citocinas, 
hormônios e neuropeptídios 
 
OBS: a liberação da secretina (produzida no 
duodeno) é provocada pela passagem do 
quimo ácido p/ o intestino delgado e 
automaticamente esse hormônio estimula a 
liberação pancreática do suco pancreático. 
OBS: hormônio significa “eu excito” e é assim chamado 
todo líquido humoral que atua longe do local de 
produção” 
OBS: a histamina, é uma molécula reguladora não 
peptídica e atua como sinais parácrinos. 
 
Atividade peristáltica, 
contração da vesícula 
biliar, regulação do 
esvaziamento gástrico. 
Maximiza a digestão e 
absorção. 
Funções endócrinas e 
exócrinas. 
- o SNE não 
possui um 
centro de 
comando 
distinto. 
- usa-se os 
estudos do 
SNC p/ 
entender o 
SNE devido 
à 
semelhança. 
2016 - Hirley Rayane S. B. Mélo 
 
Os hormônios GI se dividem em 3 famílias, 
todas têm sequências de aminoácidos 
semelhantes e algumas sobrepõem suas 
habilidades p/ se ligarem a receptores. 
 
1- Família da Gastrina 
São hormônios capazes de ativar o receptor 
CCKB das células parietais. São 2: 
- Gastrina 
- Colecistocinina 
 
2- Família da Secretina 
- Secretina 
- Peptídeo intestinal Vasoativo (VIP) = ~ ao 
glucagon -1 (GLP -1), pois desempenha papel 
importante na homeostase da glicose. 
- Peptídeo inibidor gástrico/ peptídeo 
insulinotrópico dependente de glicose = 
estimula a liberação de insulina devido a 
presença da glicose no lúmen do intestino. 
 
3- Família que engloba os compostos que 
não se enquadram nas famílias 
acima. Principal: MOTILINA 
 
 
DIGESTÃO E ABSORÇÃO 
 
Digere macromoléculas em unidades 
absorvíveis por ação mecânica e enzimática. 
- a mastigação e a agitação gástricas são 
os processos inicias, aumentando a superfície 
de contato com as enzimas digestivas. 
- auxílio da bile – gorduras. 
- PH: determina que tipo de enzima atua no 
local. Ex: enzimas q agem no estômago 
reagem bem ao PH ácido, bem como enzima 
que agem no I. delgado são de PH alcalino. 
- > parte da absorção: I. delgado 
- absorção de água e íons: I. grosso. 
- uma vez absorvidos, os nutrientes entram 
nos capilares dentro das vilosidades (formam 
borda em escova no intestino) com exceção 
das gorduras... que entram nos vasos 
linfáticos por ductos chamados Ductos 
Lactíferos. 
 A digestão e a secração são 
estimuladas pela motilidade e pela 
secreção, estas por hormônios e 
controle local. 
 
 Carboidratos 
 Ingerimos na forma de 
monossacarídeos. 
 Quando ingerimos celulose na dieta, 
por falta de enzimas específicas p/ 
digerir, esta vira FIBRA e é 
eliminada sem ser digerida. OBS: ~ à 
sucralose, adoçante artificial, não 
pode ser digerida. 
 Os complexos: amido e glicogênio. 
Entra a ação da AMILASE e digere 
amido em peptídios de glicose e 
maltose que por ação das 
DISSACARIDASES (maltase, 
sacarase e lactase) formam os 
produtos finais a serem absorvidos 
no intestino: glicose, galactose e 
frutose. 
 
 
 
OBS: os enterócitos não usam a glicose como 
fonte de energia. Usam a glutamina. O que 
permite que a glicose passe de maneira 
inalterada para a corrente sanguínea. 
 
 Proteínas 
São absorvidas como di ou tripeptídeos ou 
como aminoácidos livres. 
- as de origem vegetal não são bem 
absorvidas. Já as de origem animal, sim. Ex: 
ovo tem absorção de 80 a 90%. 
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- cerca de 30 a 60% das proteínas 
encontradas no lúmen intestinal não provém 
de alimentação. Mas de células mortas que se 
desprendem e de proteínas secretadas tais 
como enzimas e muco. 
- as enzimas que digerem proteínas, são 2 
grupos: 
* endopeptidades e exopeptidades. 
 
 
OBS: tripsina e quimiotripsina são 
secretadas pelo pâncreas, bem como a 
aminopeptidase e a carboxipeptidades. 
- a mioria das cotransportadoras intestinais 
de aminoácido são dependentes do íon sódio 
e outras do íon H (o PepT1 transporta 
peptídeos) ... oligopeptídeos... 
 
OBS> alguns peptídeos maiores podem ser 
absorvidos por “transcitose” após ligarem-se 
a receptores nas superfície lumial do 
intestino. 
 
 A ingestão de pequenos peptídeos 
tem implicações na clínica médica: 
 Pois estes peptídeos podem atuar como 
antígenos (substâncias que estimulam a 
formação de anticorpos) e resultam em 
reações alérgicas. 
 Essa absorção intestinal de pep. Pode ser 
um fator importante no desenvolvimento de 
alergias e intolerâncias alimentares. 
 Em recém-nascidos a absorção de pep. É 
principalmente nas criptas do intestino, e a 
medida do crescimento, quando mais 
retarda a ingesta destes polipeptídeos 
menor a chance do desenvolvimento de 
alergias alimentares, pois estará esperando 
que a maturação do TGI evitando a 
formação de anticorpos. 
 
 Sais biliares facilitam a digestão das 
gorduras 
 
- Lipases: separam 2 mol. De ác. Graxos do 
triacilglicerol 
- Fosfolipase pancreática: fosfolipídeos 
- o colesterol é absorvido sem digestão 
- Os sais biliares entram com auxílio para 
quebrar a emulsão de partículas grandes e 
estáveis de gordura 
- Os sais biliares dificultam a digestão, pois a 
lipase é incapaz de penetrá-la. 
 Colipase: enzima secretada pelo 
pâncreas que desloca alguns sais 
biliares abrindo passagem à lipase. 
- Ao passo que ocorre a digestão, ác. Graxos, 
sais biliares, monoacilglicerois, fosfolipídios e 
colesteróis formam micelas que ficam 
próximos aos enterócitos (c absortivas). 
- dentro dos enterócitos há combinação no 
RER e forma-se triacilglicerol novamente 
que posteriormente irá se combinar com o 
colesterol formando os quilomícrons que 
são empacotados em vesículas secretoras e 
deixam a célula por exocitose. 
 Os quilomícrons são grandes p/ 
entrarnos capilares, logo vão p/ vasos 
linfáticos das vilosidades por 
Lactíferos e desembocam em veias 
pouco antes de entrarem no coração. 
 Alguns ácidos graxos por seu 
tamanho pequeno, podem entrar 
direto nos capilares por meio da 
membrana basal e ir diretamento pro 
sangue. 
 
 Ácidos nucleicos = bases + 
monossacarídeos 
As bases são absorvidas por transporte ativo 
e os monossacarídeos por difusão facilitada. 
 Intestino absorve vitaminas e minerais 
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 Lipossolúveis: K E D A (absorvidas 
no intestino delgado com as 
gorduras) 
 Hidrossolúveis: C e complexo B. 
 
+ B12 : produzidas por bactérias, pela dieta 
com consumo de frutos do mar, carne e 
produtos do leite. O transportador intestinal 
para esta vitamina se encontra apenas no 
íleo e a reconhece quando a vitamina está 
associada a uma proteína chamada Fator 
intrínseco, secretada pelo estômago. 
OBS: Anemia megaloblástica na cirurgia 
bariátrica. 
 
 
 
- HEPCIDINA: hormônio responsável pela 
captação de ferro. É secretada pelo fígado e se 
liga a ferroportina. 
- O íon cálcio é absorvido pelos enterócitos por 
canais de cálcio e enzimas transportadoras, 
ocorre no duodeno. 
 
 O intestino absorve água e íons 
Maior parte da absorção é no intestino 
delgado + 0,5L absorvido no cólon. 
- A água segue gradientes osmóticos criados 
pela absorção de solutos. 
- Os íons são absorvidos por enterócitos e 
colonócitos:
 
 
 O processo dos alimentos dividido em 3 
fases: 
1) FASE CEFÁLICA 
É a fase da resposta antecipatória a um 
estímulo do SNC por meio de reflexos longos. 
Pois a digestão começa com estímulos de 
cheiros e até pensamento no alimento. 
 Estímulos antecipatórios e estímulos 
do alimento na cavidade oral – 
ativam neurônios do bulbo – 
mandam sinais eferentes pelos 
neurônios autônomos p/ g. salivares. 
E pelo nervo VAGO ao SNE. 
 Em resposta a esses estímulos, 
estômago, intestinos e as g. anexas 
começam a secretar e aumentam a 
motilidade em preparação ao 
alimento que virá. 
 Digestão mecânica e química iniciada na 
boca 
O alimento na boca, ação da saliva, umidifica 
e ajuda a deglutir. 
- AMILASE SALIVAR/ptialina (digere amido 
em maltase, depois de a enzima ser ativada 
por íon cloreto na saliva) e pouca quantidade 
de LIPASE SALIVAR 
- Saliva tem por função a proteção 
* Lisozima: antibacteriana. A noite reduz sua 
secreção. 
* Imunoglobulinas salivares: inativam 
bactérias e vírus 
- a digestão mecânica: mastigação. 
 
 Deglutição 
O centro de deglutição do bulbo é ativado 
quando a língua empurra o alimento contra o 
palato mole. 
- Leva o alimento da boca ao estômago com 
auxilio de peristaltismo do esôfago e de 
esfíncteres relaxados e um contraído (cárdia) 
afim de que não extravase ácido gástrico e 
pepsina (leva à dor e irritação de azia – 
pirose) 
 
2016 - Hirley Rayane S. B. Mélo 
 
 
OBS: 
http://pt.slideshare.net/junaubatha/indicaes-
e-tcnicas-para-a-cirurgia-baritrica 
 
 
2) FASE GÁSTRICA 
~3,5L de comida, bebida e saliva entram no 
estômago diariamente. 
- o estômago possui 3 funções gerais: 
 Armazenamento: armazena o 
alimento e regula a passagem p/ o 
duodeno. 
 Digestão: digere, mecanicamente e 
quimicamente, formando uma 
mistura cremosa de partículas que se 
chama QUIMO. 
 Proteção: protege o corpo por destruir 
muitas bactérias e patógenos que são 
ingeridos junto ao alimento. Bem 
como protege-se a si mesmo de suas 
próprias secreções. 
 
OBS: antes de o alimento chegar a atividade 
digestória do estômago já se inicia pelo 
REFLEXO VAGAL ( longo da fase cefálica) 
A partir do momento que o alimento alcança 
o estômago começa os REFLEXOS CURTOS 
iniciando a fase gástrica. 
 
 A presença de peptídeos e 
aminoácidos no lúmen do estômago 
ativam células endócrinas e 
neurônios entéricos. 
 Hormônios, secreções neurócrinas e 
células parácrinas influenciam 
motilidade e secreção. 
 
 
 
 
 Armazenamento no Estômago. 
Se expande p/ receber o alimento. (esse 
reflexo mediado neuralmente é chamado de 
RELAXAMENTO RECEPTIVO. 
 A metade superior do estômago fica 
em repouso. Retendo o bolo alimentar 
até q fique pronto a digestão. 
 Se não houvesse a regulação da 
entrada do quimo no intestino 
delgado, a quantidade de quimo 
seria maior do que o intestino 
teria capacidade de digerir e 
absorver os nutrientes, passando 
direto p/ o I. grosso e este não é 
especializado p/ realizar absorver 
nutrientes. A maior parte do 
quimo seria eliminado nas fezes 
causando a DIARREIA. 
 Este “distúrbio do esvaziamento” 
– síndrome de DUMPING, é um 
dos efeitos colaterais da cirurgia 
que remove porções do estômago 
ou intestino delgado. 
 
 A parte inferior está ocupada com a 
digestão. 
 Na metade distal do estômago, 
movimentos peristálticos empurram o 
bolo em direção ao piloro, misturando-
se com o ácido e com as enzimas 
digestivas. 
2016 - Hirley Rayane S. B. Mélo 
 
 Quando o quimo vai ficando mais 
uniforme, cada onda contrátil ejeta 
pequena quantidade p/ o I. delgado. 
 A motilidade gástrica é controlada por 
estímulo neural e distensão do órgão. 
 
 Secreções do estômago 
Quando a comida entra na boca, o REFLEXO 
VAGAL CEFÁLICO ANTECIPATÓRIO 
inicia a secreção no estômago. 
 
 Secreção ácida 
É o HCL, secretado pelas células parietais 
profundas das glândulas gástricas. 
- ajuda a matar bactérias e microorganismos 
- desnatura proteínas clivando as pontes 
dissulfeto e de hidrogênio: o que facilita a 
ação das enzimas. 
- as células parietais também secretam 
FATOR INTRÍNSECO: 
 * é fundamental p/ formar 
complexos com a vitamina B12 e é essencial à 
absorção dessa vitamina no intestino 
 
OBS: a deficiência da B12, na ausência 
do fator intrínseco, causa anemia 
perniciosa, pois a eretropoese 
(formação de eritrócitos) é 
significativamente diminuída. Pode 
receber suplementação dessa vitamina. 
 
 Secreção enzimática 
Células principais das glândulas gástricas 
secretam PEPSINOGÊNIO, por ação do H+ a 
enzima fica na forma ativa: PEPSINA é uma 
endopeptidase que digere proteínas e é 
especializada em digerir COLÁGENO. 
(digere carne) 
- A lipase gástrica é cossecretada com a 
pepsina, mas menos de 10% dos lipídios é 
digerido no estômago. 
 
 Secreção parácrina 
As células semelhantes às enterocromafins 
(ECL) secretam a substância parácrina 
HISTAMINA. 
- A HISTAMINA estimula a secração ácida 
das células parietais. 
- As CÉLULAS D -> secretam 
SOMATOSTATINA que é o sinal de 
retroalimentação negativa primária da 
secreção na fase gástrica. 
- a SOMATOSTATINA inibe a secração ácida 
e a de pepsinogênio. 
 
 Secreção hormonal 
GASTRINA: secretada pelas CÉLULAS G 
profundas das glândulas gástricas. 
- a secreção desta é estimulada pela presença 
de aminoácidos e peptídeos, pela distensão do 
estômago e pelos reflexos neurais medianos 
pelo PEPTÍDEO LIBERADOR DE 
GASTRINA. 
Obs: O café, mesmo descafeinado, estimula a 
secreção de gastrina. 
 
 
 
 O estômago equilibra digestão e proteção: 
- o Estômago está protegido da autodigestão 
por uma barreira de bicarbonato (age como 
tampão químico inibindo a acidez) e de muco 
(barreira física) ambas secretadas pelas 
células mucosas do estômago. 
OBS: mesmo em PH ~ 2 (lúmen intestinal) 
perto dessa barreira o PH é próximo de 7. 
- essa secração de proteção aumentamediante a exposição a álcool ou algo que 
traga irritação ao órgão. 
 
 
OBS: essa é a causa menos comum da úlcera 
péptica, a mais comum é por fármacos, 
bactérias etc. 
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OBS: dispepsia – aumento da secreção ácida 
no estômago, hoje os inibidores da bomba de 
prótons e receptores de H como omeprazol 
superam a ação dos antiácidos. Finaliza com: 
digestão de proteínas e formação do quimo 
por ação da pepsina, do ác. E das contrações 
peristálticas. 
 
3) FASE INTESTINAL 
Inicia-se assim que o quimo entra no 
intestino delgado. 
Dispara uma série de reflexos de 
retroalimentação que regulam a 
VELOCIDADE de liberação do quimo, e 
atuam por antecipação p/ promover digestão, 
absorção de nutrientes e a motilidade. 
- Os sinais de retroalimentação são 
hormonais e neurais. 
 Secretina, CCK, GIP reforçam o sinal 
da retroalimentação 
 O quimo no intestino ativa o SNE que 
reduz a motilidade e as secreções 
gástricas. 
 SECRETINA: é liberada pela 
presença do quimo ácido no duodeno, 
que estimula a liberação de 
bicarbonato pancreático p/ 
neutralizar o quimo e reduz a 
velocidade do esvaziamento gástrico. 
 Somente pequenas quantidades de 
lipídios entram no intestino de cada 
vez, pois sua digestão é mais lenta que 
a de proteínas e de carboidratos. Se 
houver gordura a CCK é secretada na 
corrente sanguínea. 
 Se a refeição for rica em carboidrato, 
libera os hormônios incretinas GIP e 
o peptídeo semelhante ao glucagon-1 
(GLP-1). Ambos atuam na 
antecipação p/ promover a liberação 
de insulina pelo pâncreas endócrino 
permitindo que as células se 
preparem p/ receber a glicose. 
Também atuam como os outros 2 
hormônios, diminuindo a motilidade e 
a secreção ácida. 
OBS: enzima + ácido + quimo = substância 
hiperosmótica. A alta osmolaridade inibem o 
esvaziamento gástrico em um reflexo 
mediado por substância desconhecida. 
 
 As ondas peristálticas precisam sem 
suficientemente lentas p/ garantir a 
devida digestão e absorção completa. 
 A inervação parassimpática, a 
gastrina e a CCK promovem a 
motilidade intestinal. 
 A inervação simpática inibe. 
 
 Bicarbonato neutraliza o ácido 
gástrico 
~5,5L de alimento, líquido e secreção. 3,5L de 
secreções hepáticas, pancreáticas e 
intestinais. Totalizando 9L no lúmen 
diariamente 
1) Secreção de bicarbonato p/ o ID: 
-neutraliza o quimo ácido. 
-vem do pâncreas e age em resposta à 
secretina e a estímulos neurais. 
2) Células caliciformes: muco p/ proteção 
e lubrificação. 
3) Liberação de bile: no duodeno, após 
contração da vesícula biliar provocada 
pela CCK 
-não são alteradas com a digestão das 
gorduras, ao chegar no fim do íleo eles 
retornam à circulação sanguínea, voltam ao 
fígado e são secretados novamente. Os sais 
biliares tem de circular ~5 vezes durante 
cada refeição 
-outras substâncias são excretadas, tais como 
a bilirrubina 
4) Enzimas digestórias, produzidas no 
pâncreas exócrino (acinares) e por 
epitélio intestinal 
-incluem enteropeptidades (peptidades, 
dissacaridades e proteases) 
- estas acima, ficam ancoradas na superfície 
lumial dos enterócitos. 
2016 - Hirley Rayane S. B. Mélo 
 
 
 
 Dos 9L totais que entram no intestino, 7,5L 
são digeridos no duodeno e jejuno. 
Consequentemente, devido a absorção de 
nutrientes nesses locais cria um gradiente 
osmótico p/ a absorção de água. 
 A maioria dos nutrientes absorvidos vão p/ 
capilares das vilosidades que se destinam ao 
Sistema porta hepático 
OBS> o fígado é um filtro biológico. 
 
 No estômago houve a formação do quimo e 
degradação de proteínas, porém em pequena 
quantidade. Ao entrar no ID outras 
proteases agem e formam peptídeos e 
aminoácidos livres 
 No ID, os carboidratos são digeridos por ação 
contínua de amilase pancreática e maltases 
e as dissacaridases. 
 Os lipídios passam ao ID já como partículas 
emulsionadas por terem sido envoltos por 
sais biliares no duodeno. 
 Colesterol e ácidos graxos são absorvidos, 
apenas. 
 
 
 Intestino grosso concentra os resíduos 
- no fim do íleo resta apenas 1,5L de quimo 
não absorvidos. 
 
CONTINUA... 
 
OBS: a adrenalina se opõe aos processos 
digestórios, para a secreção de saliva, 
enzimas etc..

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