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Direito da Criança e do Adolescente

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Direito da Criança e do Adolescente
1 – Qual a diferença do ECA para as leis anteriores?
R: O ECA é uma legislação especifica e especial para a criança e o adolescente e as legislações anteriores são para “menores marginalizados”.
2 – Qual a Doutrina do ECA?
R: Segundo o ECA em seu artigo 1° a Doutrina adotada pelo Eca é de proteção integral a criança e ao adolescente.
3 – Como define-se criança e adolescente segundo o ECA e segundo a convenção internacional dos direitos da Criança e do adolescente?
R: No artigo 2° do ECA definem-se que de 0 a 12 anos incompletos são crianças e de 12 a 18 anos adolescente, em caso de delitos cometidos na eminência de se completar 18 anos deve-se considerar a idade na data do fato Artigo 101 do ECA
Já na Convenção são reconhecidas crianças até 18 anos.
4 – Quais são os Direitos fundamentais da Criança e do Adolescente?
R: No Artigo 3° é apresentado os direitos fundamentais da Criança e do Adolescente, são eles:
Oportunidades e facilidades; desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social; liberdade e dignidade
5 – Quem tem o dever de garantir os direitos da criança e do adolescente?
R: Segundo o artigo 4° os responsáveis por garantir os direitos fundamentais da criança e do adolescente são: da sociedade geral, do poder público, da família e da comunidade
6 – Qual a chave do ECA?
R: O artigo 6° é considerado a chave para a leitura do ECA, neste artigo determina-se:
O fim social a qual o ECA se destina; a exigência do bem comum; os direitos e deveres; as condições peculiares de pessoas em desenvolvimento.
7 – Entre os direitos fundamentais da criança e do adolescente são assegurados nos artigos 7° até o 14° Quais direitos?
R: O Direito a Vida e a Saúde
8 – Qual a nomenclatura correta e atual para abrigo de crianças?
R: Casa de acolhimento institucional.
9 – A criança ou adolescente pode ser retirada da família que não possui recursos financeiros?
R: Não, Segundo o artigo 23° do ECA a falta ou carência de recursos Materiais não constituem motivo para perda ou suspensão do poder familiar.
10 – Qual a faixa etária que é garantido o direito ao acesso ao ensino público?
R: Segundo o artigo 53 a Criança e o Adolescente têm direito à educação, no artigo 54 determina-se que o Estado tem o dever de garantir ensino fundamental obrigatório e gratuito entendendo-se ao ensino médio inclusive para os que não estão em idade própria. Deve-se incluir o atendimento aos portadores de deficiência e as creches para crianças de 0 a 6 anos.
11 – Quais aspectos compreendem o direito à liberdade?
R: Segundo o ECA em seu artigo 16° o direito a liberdade compreende:
O direito de ir e vir ressalvo as restrições legais; opinião e expressão; crença e culto religioso; brincar, praticar esportes e divertir-se; participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação; participar da forma política na forma da lei e buscar refugio, auxilio e orientação.
12 – Qual a diferença entre guarda, tutela e adoção?
R: A medida de colocação do menor de idade em família substituta ocorre por meio de três modalidades: tutela, guarda e adoção.
A guarda é sinônima de vigilância, resguardo, direção e educação. Essa medida é tratada nos artigos 33 a 35, do ECA. Já a tutela, tratada nos artigos 36 a 38, da lei, busca o suprimento quando da falta de poder familiar, seja por perda ou suspensão. Implica necessariamente o dever de guarda. A adoção é ato jurídico no qual a criança ou o adolescente passa a ser, permanentemente, filho do adotante. É tratada nos artigos 39 a 52 do Estatuto.
13 – A criança ou adolescente colocado sob guarda de terceiros anula a obrigação dos pais prestar alimentos e os impede de visit-alos?
R: Segundo o Artigo 33 §4° somente se autoridade judiciária determinar, ou em guardas preparatórias para adoção, senão os pais podem visitar seus filhos e devem prestar alimentos a eles.
14 –Explique o que é guarda?
R: A guarda é a primeira forma de colocação em família substituta até que se dê um destino definitivo ao menor de idade. Ela pode ser deferida imediatamente, de ofício, liminar ou incidentalmente nos procedimentos de tutela e adoção – exceto em adoção por estrangeiros, ou a requerimento de algum interessado, que assina um compromisso de dar assistência moral, material e educacional ao menor de idade, conferindo ao seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais.
Quando há urgência na colocação do jovem em família substituta, como ocorre na maioria dos casos, o Juiz defere a chamada guarda provisória, que pode ser alterada a qualquer tempo e, somente após a assinatura do termo é realizada sindicância para verificar o ambiente e a idoneidade moral da família. A guarda é também provisória quando o Juiz a defere nos casos de separação de casais com filhos menores de idade.
Já a guarda definitiva é aquela que resulta de uma decisão judicial que põe fim ao processo, Entretanto, ambas as modalidades de concessão da guarda podem ser revogadas a qualquer tempo.
O ECA também prevê a guarda especial, que é aquela estimulada pelo Poder Público por meio de assistência jurídica, incentivos fiscais e subsídios.
Esse tipo de guarda é destinado a menores de idade de difícil colocação, o que geralmente ocorre por falta de interessados., sendo que o estímulo do Poder Público foi a alternativa encontrada pelo legislador para que a criança e o adolescente órfão ou abandonado tenha seu direito à convivência familiar e comunitária preservado.
!5 - Quem é o Juiz responsável por determinar a guarda tutela ou adoção das crianças e adolescentes?
R: Em caso de separação dos pais a guarda é deferida pelo Juiz de Família, nos demais casos pelo Juiz da Infância e Juventude, já que geralmente o menor encontra-se em situação de risco. A tramitação na vara da Infância e Juventude é mais rápida e gratuita.
16 – Explique a tutela. 
R: No ECA (art. 36) determina o deferimento da tutela nos termos da lei civil àqueles com menos de 21 anos de idade.
São três as formas de tutela:
A) Testamentária, ou por ato de última vontade, que se dá por vontade dos pais, através de documento autêntico ou testamento;
B) Legítima, que advém da lei e se estende aos parentes de primeiro grau;
C) Tutela dativa, decorre de sentença judicial e é sempre temporária quando deferida pelo Juiz de Família, pois os tutores são obrigados a servir pelo prazo de dois anos.
No caso, porém, de deferimento pelo Juiz da Infância e da Juventude a abandonado, pode ser por prazo indeterminado (até o limite, claro, de vinte e um anos de idade).
A tutela pode, ainda, ser remunerada, contanto que o tutelado tenha bens e o tutor preste conta de sua administração, os quais são protegidos, ainda, pelo instituto da hipoteca legal.
Apesar da previsão do Estatuto de que o deferimento da tutela pressupõe prévia decretação da perda ou suspensão do poder familiar, na prática há possibilidade de coexistência entre o poder familiar e a tutela, cessando a mesma, ainda, quando do advento das hipóteses previstas no art. 1.763 do Código Civil.
Os casos de destituição da tutela serão feitos por procedimento contraditório e decretados judicialmente, como no caso de destituição do poder familiar, quando da perda da finalidade do instituto, por parte do tutor.
17 – Explique a adoção.
R: A adoção é medida de efeitos ilimitados, que leva ao completo e irretratável desligamento do adotado de sua família de sangue, passando a integrar, para todos os efeitos, à família adotiva, sendo o filho adotivo, inclusive, constitucionalmente igual aos filhos naturais da família adotiva.
Antes da Constituição Federal de 1988, a filiação era regulamentada pelo Código Civil de 1916, que fazia diferença entre os filhos legítimos e legitimados, biológicos e adotivos. Hoje, as diferenças entre os filhos são meramente didáticas.
18 – Quais são as obrigações do tutor?
R: Segundo o ARTIGO 1935º do CC
(Princípiosgerais)
1. O tutor tem os mesmos direitos e obrigações dos pais.
2. O tutor deve exercer a tutela com a diligência de um bom pai de família.
Tem o dever de cuidar do patrimonio do pupilo e utilizar os recursos para sustento e educação deste.
19 – Avós podem adotar netos?
R: No artigo 42, § 1.º do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n.º 8.069/90). Veda ele a adoção feita por ascendentes ou irmãos (art. 42 § 1.º ECA: “não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotado”). Já a guarda e a tutela são possíveis.

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