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TORTURA na ÉPOCA MEDIEVAL

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TORTURA na ÉPOCA MEDIEVAL
Esta horrível forma de execução era levada a cabo com a ajuda de um enorme caldeirão que poderia estar cheio de água, azeite ou mesmo sebo.
A vítima seria então introduzida no caldeirão que seria depois aquecido com a ajuda de uma enorme fogueira.
Um método alternativo seria a utilização de um recipiente mais raso e menos profundo que o caldeirão. Estando a vítima parcialmente imersa, esta seria literalmente frita em lume brando até à morte.
A execução na fogueira tem uma longa história como forma de punir a traição ao rei, heresia e casos de bruxaria principalmente nos tempos da Inquisição. Na idade média era comum serem executados na fogueira vários condenados simultaneamente. Atualmente ainda se regista a prática deste método de execução em países como a Índia e o Quénia bem como no continente africano.
No caso de a fogueira ser suficientemente grande, a causa da morte ao contrário do que se possa pensar, não é o fogo em si mas sim a inspiração do monóxido de carbono que é venenoso para o ser humano. Nesta situação a vítima já estaria inconsciente quando as chamas atingissem o corpo.
Porém no caso de ser uma fogueira pequena, a vítima manter-se-ia consciente e em grande agonia durante vários minutos enquanto era progressivamente queimada, até que por fim morreria devido à perda de sangue ou a ataque cardíaco.
Tipicamente a vítima era amarrada a um poste de madeira e à sua volta eram colocadas tábuas e troncos os quais serviam de combustível para a fogueira, por vezes e para tornar menos dolorosa a execução a vítima tinha em certas partes do corpo fachos de madeira de modo a “antecipar” a morte.
Nalgumas execuções nos países nórdicos as vítimas eram amarradas juntamente com pequenas porções de pólvora o que tornava a queimada uma autêntica sessão pirotécnica. A pólvora se estivesse localizada perto da cabeça serviria no entanto para “humanizar” a execução uma vez que a vítima morreria rapidamente devido à explosão quando o fogo a atingisse.
Interrogatório no “Strappado” (Bessonov Nicolay) (1992)
Limpeza da Alma (Tortura pela Água)
 
Nos países católicos na idade média, existia a crença que a alma dos hereges e das bruxas estava corrompida e possuída pelo diabo. Optava-se então pela limpeza da alma antes do castigo (que seria a morte).
A vítima seria amarrada a um banco ou mesa, e um funil ou algo semelhante seria introduzido na sua boca sendo então obrigada a ingerir vários líquidos a ferver: água a escaldar, fachos escaldantes, até mesmo sabão.
A tortura pela água, era a consequência que um suspeito sofria caso não confessasse num interrogatório. Ele seria obrigado a ingerir grandes quantidades de água até o seu estômago atingir enormes proporções, causando grande agonia, até confessar, ou então eventualmente até a água atingir os pulmões acabando por o afogar.
Execução de um herege
Neste mecanismo a vítima era firmemente amarrada à roda pelas mãos e pés. O carrasco em seguida utilizava uma barra, normalmente de ferro, ou um enorme martelo para lenta e metodicamente esmagar os ossos dos braços e pernas do condenado. Ele tinha o especial cuidado de não desferir golpes mortais.
A perícia do executor era avaliada da seguinte forma: se os golpes quebrassem os ossos e não rasgassem a pele ele seria aplaudido pela multidão. A ideia era que não existissem fraturas expostas nem sangue.
Quando os ossos da vítima estivessem todos quebrados, os seus membros seriam literalmente enrolados nas extremidades da roda, um pouco como um pretzel. A roda seria então elevada horizontalmente e colocada numa estaca onde a vítima agonizante, esperaria uma morte lenta.
Mesa de esventramento
Este terrível suplício era feito numa mesa sobre a qual havia uma roldana e um sistema de cordas e pequenos ganchos. O carrasco abria o ventre da vítima, que se encontrava amarrada sobre a tábua de maneira a não poder debater-se, em seguida introduzia os ganchos na abertura prendendo-os firmemente às entranhas do condenado.
Ao manipular a roldana, as entranhas da vítima eram lentamente puxadas para fora, com ela ainda viva. Esta agonia podia prolongar-se por horas e até dias. Quanto mais tempo demorasse a morte, ou seja, quanto mais o condenado sofresse, maior seria considerada a perícia do verdugo.
A execução pela espada é entretenimento público desde a idade média, sendo ainda hoje praticada em alguns países. Era necessária uma longa aprendizagem para adquirir a perícia necessária para obter a decapitação com um só golpe, coisa que a multidão muito apreciava. Os carrascos mantinham-se “em forma” treinando em animais ou em espantalhos.
A decapitação, pena suave quando comparada com outros “métodos”, estava reservada apenas para a nobreza e pessoas importantes. Os plebeus caso fossem condenados à morte enfrentavam outras formas de execução que garantiam uma agonia mais prolongada.
O condenado deveria manter-se ereto, enquanto o executor efetuava um movimento horizontal com a espada ceifando o pescoço.
Este instrumento (esmaga cabeça) tipicamente medieval consistia num capacete e numa barra onde se apoiava o queixo da vítima. Seguidamente utilizava-se um parafuso que ia apertando o capacete comprimindo assim a cabeça na vertical.
O resultado era terrível: os alvéolos dentários eram destruídos, depois as mandíbulas e caso a tortura não cessasse, os olhos saltavam das órbitas e o cérebro sairia pelo crânio despedaçado.
Este cruel instrumento (despedaçador de peitos) de tortura era frequentemente utilizado em mulheres acusadas de heresia ou adultério. Como o seu nome indica, ele era usado para rasgar lentamente os peitos das vítimas até ficarem irreconhecíveis.
Por vezes os quatro ganchos eram usados em brasa para aumentar a dor infligida.
O Strappado também conhecido como pêndulo era uma das formas mais fáceis e logo mais usadas de tortura na Idade Média. Tudo o que era necessário era uma corda e uma viga robusta.
Os pulsos da vítima eram amarrados atrás das costas e a corda passada por cima da viga. Ela era então repetidamente içada e largada causando grande dor, processo este que terminaria na deslocação dos ombros.
Acredita-se que Maquiavel foi sujeito a este tipo de tortura aquando da sua prisão em 1513.
Este é sem dúvida uns dos mais revoltantes castigos (empalamento) jamais idealizados pelo homem. Consistia em espetar uma estaca afiada no corpo da vítima. A penetração podia ser pelos lados, pelo reto, ou até pela boca. A estaca normalmente seria plantada no chão, deixando a vítima em agonia suspensa à espera da morte.
Em algumas formas de empalamento, a estaca seria inserida a fim de evitar morte imediata, e seria inserida de forma a prevenir a perda de sangue, estendendo a agonia da vítima durante longas horas quando não dias. Um meio de alcançar esta morte gradual seria inserir a estaca pelo ânus no corpo da vítima deixando-a perfurar lentamente e procurando evitar o coração prolongando assim o sofrimento.
Este tipo de tortura foi vastamente utilizada por diversas civilizações no mundo inteiro, sobretudo na Arábia e Europa. Os assírios da antiguidade, conhecidos por inventarem diversos métodos de tortura dos mais cruéis, séculos antes de Cristo, empalavam os inimigos derrotados em guerras e civis que cometiam certos crimes. Diz a lenda que Assurbanípal, monarca assírio das antiguidades, gostava de assistir a sessões de empalamento enquanto fazia as refeições.
As botas eram um instrumento de tortura e interrogatório concebido para esmagar os pés e as pernas. Assumiram muitas formas em vários lugares ao longo dos tempos. Variedades comuns incluem a bota espanhola e a bota malaia. As vítimas quando não eram executadas em seguida ficavam com sequelas para toda a vida.
Consistiam em cunhas que assentavam as pernas dos tornozelos aos joelhos. O torturador usava um pesado martelo para bater as cunhas, apertando-as cada vez mais. Em cada pancada, o inquisidor repetia a pergunta. As cunhas dilaceravam a carne e esmagavam os osso,
às vezes tão completamente que era impossível para a vítima voltar a andar, ficando com as pernas completamente desfeitas.
Uma variante desta forma de tortura é a chamada “Bota espanhola”, então usada na Inquisição naquele país. Era um invólucro de ferro para as perna e pés. Um parafuso ou manivela seria usado para o comprimir cada vez mais.
A bota espanhola era ainda frequentemente aquecida antes ou durante a sua aplicação, aumentando consideravelmente o sofrimento imposto à vítima.
The Rack (O Banco da Tortura)
 
Nenhuma câmara de tortura estaria completa sem este instrumento. Conhecido por vários nomes: os romanos chamavam “equuleus” (cavalo jovem); os franceses de “Banc de Tortura”, os espanhóis “escalera” (escada), Alemanha tratava-o como “Folter” (armação) ou “Liesel de Schlimme” (Eliza temeroso), os italianos nomearam-no “La Veglia” e o apelido britânico era “o Duque de Filha do Exeter”. Qualquer que fosse o nome, era um artifício temível que quebrou incontáveis prisioneiros.
A ideia básica da prateleira pode ter tido origem na lenda grega do gigante bandido Procrustes . Segundo a lenda ele tinha uma cama de ferro do tamanho exato de cada convidado. Depois de atrair os incautos viajantes, ele os deitaria na cama e esticava-os até que coubessem.
Isto era um meio popular muito simples de conseguir uma confissão. A vítima era amarrada através de uma tábua pelos seus tornozelos e pulsos. Os cilindros nos topos da tábua seriam então rodados puxando o corpo em direções opostas o que resultava em graves, e muitas vezes irreversíveis lesões nas rótulas e ossos.
O Cinto de Castidade
 
 
A utilização do cinto de castidade remonta ao ano de 1400, quando aparece em Itália sob Francesco II de Carrara. Foi principalmente usado em Itália, mas depressa se espalha por toda a Europa, Portugal incluído.
Sempre existiram interpretações diferentes sobre o seu possível uso. Alguns historiadores declaram mesmo que o cinto de castidade não era um instrumento que tinha por objetivo infligir sofrimento, antes pelo contrário, seria um artifício destinado a prevenir as mulheres, por exemplo quando seu marido estava ausente durante muito tempo, (situação muito frequente na época dos Descobrimentos) do possível risco de violação.
Como alguns cintos de castidade eram feitos de materiais preciosos (prata por exemplo), alguns historiadores afirmam que eles seriam dados a mulheres como para um presente dos seus maridos ou amantes para encorajá-las a serem fieis.
Este instrumento (forquilha dos hereges) era composto de dois pequenos garfos, um oposto ao outro e as pontas tocando na carne, uma sob o queixo e a outra sobre o peito.
Um colarinho pequeno apoiava o instrumento prevenindo assim qualquer movimento da vítima. Os garfos estavam colocados de forma a não penetrar em pontos vitais, prolongando assim o sofrimento da vítima antes da morte.
Obviamente, as mãos da vítima estariam amarradas atrás das costas, impedindo assim qualquer tentativa de resistência.
Bastante usado nos tempos da Inquisição para incitar a confissão real ou imaginária de heresias, a forquilha sempre inspirou medo entre as suas vítimas.
A Máscara da Infâmia
 
 
A máscara de infâmia proporciona simultaneamente dois diferentes tormentos: um espiritual e um físico. As vítimas eram ao mesmo tempo vítimas de humilhação pública e fisicamente torturadas.
As máscaras por vezes tinham artifícios interiores, tal como uma bola, ou lâmina que era forçada no nariz ou na boca da vítima, impedindo-a assim de gritar ou chorar. Se a vítima tentasse gritar os protestar a sua língua seria dilacerada pelas lâminas e espetos da máscara.
A máscara com orelhas longas representava uma pessoa ridícula, enquanto o com uma máscara com focinho de porco simbolizava o animal que considerava bastante sujo.
A Cadeira Inquisicional
 
Todas tinham uma característica em comum: eram cobertas de espetos afiados no assento, nas costas, nos braços, nas pernas e nos pés. Era um instrumento  básico no arsenal dos inquisidores.
É fácil de compreender o efeito das pontas perfurando o corpo da vítima, sendo que esta estava imobilizada por um sistema de barra de parafuso que a impedia de se mexer fazendo com que os espetos penetrassem mais profundamente.
O assento frequentemente feito de ferro podia ser aquecido. Estas inovações foram usadas na Alemanha até ao século XIX, em Itália e em Espanha até o fim do século XVIII, em França e noutros países europeus centrais, de acordo com certas fontes até ao fim do século XIX também.
A força deste instrumento reside principalmente no terror psicológico que causa e a ameaça que a tortura piorará crescentemente, adopta um modelo onde a dor começa “fácil” e então piora progressivamente. A ideia é que o Inquisidor pode interrompê-lo a qualquer momento, mediante a avaliação visual dos ferimentos infligidos.
O seu nome provém da sua forma. Este instrumento tem um mecanismo de parafuso que progressivamente se vai expandido até à abertura máxima dos dois ou três elementos de que é feito.
A pera era então forçada na boca ou reto das vítimas masculinas e na vagina das vítimas femininas. A pera retal, vaginal ou oral foi infligida nas pessoas suspeitas de sodomia, em mulheres suspeitas de adultério e nas pessoas suspeitas de incesto ou “união sexual com Satã”, era também foi infligida em pregadores heréticos ou blasfemos.
Esta tortura tem implícita em si a ideia de infligir o castigo que era oposto ao tipo de crime que a pessoa tinha cometido.
Os usos diferentes da pera oral, anal ou vaginal normalmente eram determinados pelo suposto crime. Um acusado de praticar atos homossexuais seria torturado analmente. Uma bruxa ou um blasfemo receberia a pera oral.
De acordo com o livro “Torture Instruments: From the Middle Ages to the Industrial Era” a pera tinha os seguintes efeitos:
São forçados na boca, reto ou vagina da vítima e aí aberta por força do parafuso até à abertura máxima dos segmentos. O interior da cavidade em questão é irremediavelmente mutilado, quase sempre fatalmente. Os dentes pontiagudos no final dos segmentos servem para melhor rasgar a garganta, os intestinos ou o útero.
O Berço de Judas
Agosto 23, 2006 at 10:13 pm (Métodos de Tortura, Tortura Medieval) 
 
    
Neste instrumento medieval (berço de judas) a vítima era despida e pendurada por um cinto de ferro à volta da cintura, com as mãos e pés bem presos. As suas pernas eram mantidas levemente abertas por um pau de tal forma que ele só poderia movê-las ao mesmo tempo.
Era erguido sobre uma pirâmide pontiaguda, as suas pernas eram estendidos para a frente e unidas com uma corda nos tornozelos. A vítima seria abaixada sobre o topo afiado da pirâmide onde esta penetraria o ânus ou vagina. Assim a vítima, com os seus músculos contraídos, não poderia relaxar ou cair no sono.
Fonte
http://camara-da-tortura.blogspot.com.br/

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