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resumo Controle de Constitucionalidade

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WW.ADINOEL.COM
Direito Constitucional – Controle de Constitucionalidade
Autor: Luis Fernando Salvatico – Março 2008
Arquivo: resumo-const-0017.doc
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE.
1-IDÉIAS CENTRAIS
Mecanismo de controle de validade das leis; aspecto formal (respeito ao processo legislativo) e material (compatibilidade com conteúdo NC);
Pressuposto 1: Existência de uma CF Rígida; que tem como conseqüência imediata o Princípio da Supremacia Formal da CF (exige que todas estejam em acordo com o texto);
Pressuposto 2: Existência de um mecanismo de Fiscalização de validade das leis; realizada por órgão independente do poder normativo (necessidade de separação dos poderes);
Somente as espécies normativas primárias dispõem de poder de impor obrigações, exigir condutas e estabelecer restrições a direitos individuais; Essas leis e atos normativos são protegidos pelo princípio da presunção de legitimidade ou constitucionalidade; até que venham a ser declarados inconstitucionais por órgão competente, deverão ser considerados válidos e legítimos;
Restrito a conflitos entre normas primárias (fundamento de validade direto da constituição) e o texto constitucional;
2-CONCEITOS E ESPÉCIES DE INCONSTITUCIONALIDADE
INCONSTITUCIONALIDADE: qualquer manifestação do Poder Público (ou de quem exerça por Delegação, atribuições públicas), comissiva ou omissiva, que desrespeite a CF; Atos da iniciativa privada sofrem controle, mas por mecanismos diferentes;
Normas Originárias não podem ser objeto de controle de constitucionalidade; 
Cláusulas Pétreas não são hierarquicamente superiores as demais NC; pois representam uma limitação ao poder de reforma e não parâmetro de validades das leis;
Direito Pré-ordinário em face de CF Superveniente não é objeto de controle de constitucionalidade, mas sim, de Recepção ou Revogação; devido à contemporaneidade;
Espécies
Por ação: Conduta comissiva (+) do Poder legislativo (lei em desacordo) e Por Omissão: ocorre diante de norma eficácia limitada; Total (norma não é elaborada, deixando lacuna) e Parcial (produz a norma, mas de forma insuficiente excluindo certas pessoas da sua abrangência);
Material (conteúdo contraria CF e Formal) Formal (desrespeito ao processo elaboração); decorrer de falta de competência para produção (orgânica) e para tratar de matéria específica (tipo de lei), por iniciativa viciada (requisito subjetivo), por desrespeito a qualquer outro procedimento (requisito objetivo);
Total (toda norma) e Parcial (sobre fração de artigo, parágrafo, inciso ou aliena, até mesmo sobre única palavra dos dispositivos – não pode mudar sentido); Há casos que apesar do vício normativo, não se retira do ordenamento, pois a retirada provocaria lesão maior que a manutenção (“agravamento do estado de inconstitucionalidade”); Sem redução de Texto (não é retirada do ordenamento, apenas aplicação da lei – em relação a certas pessoas ou períodos – é tida como inconstitucional) e Conforme Constituição (Constitucionalidade da lei está ligada à forma de interpretação (conforme ou contrária a CF)). São técnicas distintas e autônomas, tendo eficácia erga omnes e efeito vinculante sob (órgãos do judiciário e da ADM nas 3 esferas);
Direta (violação direta a CF (Normas primárias x CF) e Indireta ou Reflexa (sem violação direta; Lei primária X Norma secundária)); Trata-se de ILEGALIDADE e não inconstitucionalidade, pois o conflito não decorre de discordância com a CF;
Originária (Entre Lei X CF vigente – adota no Brasil) e Superveniente (Lei X CF futura); esta última não admitida pelo STF; trata-se de revogação ou recepção;
3-SISTEMAS DE CONTROLE
JURISDICONAL: Controle pelo próprio Judiciário;
POLÍTICO: Realizado por órgão NÃO integrante do judiciário;
*MISTO: Parte pelo Judiciário e parte pelo Legislativo; Adotado no Brasil;
4-MODELOS DE CONTROLE (Jurisdição).
DIFUSO (aberto ou controle americano): competência para fiscalizar é outorgada qualquer órgão do judiciário, juiz ou tribunal; 
CONCENTRADO (reservado): somente a órgão de cúpula do judiciário; surgiu na Áustria (idealizado por Hans Kelsen);
5-VIAS DE AÇÃO (Modo fiscalizar, impugnar as leis).
INDICENTAL (concreto): O controle é instaurado diante de controvérsia concreta; finalidade de afastar aplicação de certa lei na defesa de Direito Subjetivo;
PRINCIPAL (abstrato): o controle é instaurado em tese, na defesa da harmonia do ordenamento jurídico; pleiteia-se a invalidade da lei (não há caso concreto e D.subjetivo);
6-MOMENTOS DO CONTROLE
	PODER
	PREVENTIVO (sob projeto)
Evita produção de norma inconstitucional
	REPRESSIVO (sob norma pronta)
Retirada da norma inconstitucional
	Legislativo
	CCJ – C. Constitucionalidade e Justiça.
	Regulamento, MP, Lei Delegada
	Executivo
	Veto jurídico
	--------------------------------------
	Judiciário
	Mandado de Segurança (exceção)
	ADin
7-JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
No Brasil é realizada simultaneamente pelo judiciário da seguinte forma:
Controle Difuso pela Via Incidental: Caso concreto pode ser apreciado por mais de um órgão judicial (cabendo recurso);
Controle Concentrado pela Via Abstrata: Confronto de lei em relação à constituição é realizado por órgão de Cúpula do judiciário; Sendo competência exclusiva do STF em face da CF Federal e do STJ em relação a CF Estadual (em função das leis locais);
RESSALVA: existem situações em que a competência esta concentrada em órgão de cúpula (controle concentrado), mas ação apresenta caso concreto (controle incidental); nestas situações será realizado pela jurisdição concentrada (diferentemente da regra);
*A instauração por uma via não obsta a possibilidade de a mesma norma ser impugnada simultaneamente pela outra;
8-FISCALIZAÇÃO NÃO JURISDICIONAL
Existem situações especiais onde os demais poderes têm o poder de fiscalizar as leis;
	Poderes
	Manifestação
	Finalidade
	Legislativo
3 formas
	CCJ – consubstancia o controle político preventivo;
	Apreciação Preventiva das proposições submetidas às casas do congresso;
	
	“Veto Legislativo” – Surtirá efeitos (ex nunc), tratando-se de sustação de eficácia (não inconstitucionalidade).
	Sustar atos normativos quando:
 (I) Exorbitar limites do poder regulamentar (edição de atos infralegais);
(II) Exorbitar limites da delegação legislativa (edição Leis Delegadas - Efetivadas por Resolução CN que especificará conteúdo e termos de exercício)
	
	Apreciação de MP
	Rejeição Formal (desatendimento dos pressupostos constitucionais – Relevância e Urgência);
Rejeição Material (conteúdo incompatível).
	Essas manifestações não são dotadas de força definitiva; não afastam possibilidade de ulterior apreciação judicial;
Poderá o executivo pleitear a nulidade do “veto legislativo” por meio da ADIN;
O P.Legislativo não tem COMPE para suspender decisão de inconstitucionalidade;
	Executivo
3 formas
	Veto do Chefe do Executivo CN pode superar (maioria absoluta, em sessão conjunta)
	Rejeição do projeto, total ou parcial; quando entendê-lo inconstitucional ou contrário a interesse público;
	
	Inaplicação de Lei pelo Chefe Executivo
	Chefe Executivo (3 esferas) – pode afastar aplicação por considerá-la inconstitucional;
Restrita ao chefe; não podendo ser aplicada por funcionário ADM subalterno;
	
	Processo Intervenção
Meio excepcional de controle de constitucionalidade.
	Nas hipóteses admitidas, Ch.Executivo pode decretar intervenção para restabelecer ordem constitucional.
	Tribunal de Contas
	STF admite COMPE dos tribunais para realizar controle de constitucionalidade; não afastando posterior apreciação judicial (se provocada).
9-CONTROLE DIFUSO
Objetivo: Tutela de D.Subjetivo que esteja sendo lesado ou ameaçado (pela outra parte);
Finalidade: Declarar inconstitucionalidade (lei ou ato) conflitante com a CF; A fim de afastar sua aplicação frente a caso concreto;
Legitimação Ativa: Todas as partesinteressadas no processo; NÃO dependendo de provocação pelas partes, podendo ser aplicado, de ofício, por magistrado.
Partes do processo;
Terceiros admitidos como intervenientes no processo;
Representante do MP;
Juiz ou tribunal, de ofício;
Competência: Qualquer órgão do Judiciário, juiz ou tribunal; pelo voto da maioria absoluta dos membros /membros do respectivo órgão especial (“Reserva de Plenário”);
A exigência de reserva é somente aplicada á apreciação da primeira controvérsia (envolvendo a lei); Havendo decisão, não há necessidade de aplicação, passando os órgãos fracionários a dispor de competência para declarar inconstitucionalidade;
Havendo divergência entre decisão do órgão do tribunal (plenário ou órgão especial) e o STF; deverão os órgãos fracionários dar aplicação (casos futuros) a decisão do Supremo;
Sem aplicação na aferição da Revogação ou Recepção do direito pré-constitucional;
Espécies de ações judiciais: Pode ser iniciado em toda e qualquer ação que suscite interesse concreto; por meio de Mandato de Segurança, Hábeas corpus e data, ação popular, ação ordinária, ação civil pública (esta, desde tenha feição incidental, ou seja, concreta pretensão – não admita tendo como objeto a inconstitucionalidade da lei, em tese);
OBJETO: Todos e qualquer espécie normativa (leis e atos administrativos normativos) editados por qualquer esfera, inclusive os editados sob a égide de Constituições Pretéritas (caso de revogação ou recepção);
Recurso Extraordinário: è o meio utilizado, na via incidental, para apresentar controvérsia constitucional concreta. Compete ao STF quando a decisão recorrida de causas decididas em Última ou Única instância (torna cabível recurso extraordinário frente a juiz singular):
Contrariar dispositivo desta CF;
Declarar inconstitucionalidade de Tratado ou Lei Federal;
Julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta CF; 
Julgar válida lei local contestada em face de lei federal
Pressuposto Constitucional para Admissibilidade do recurso (EC 45-2004): 
Repercussão Geral (das questões discutidas na ação); Caso não seja apresentado, tribunal poderá recusá-lo por manifestação de 2 /3 dos membros em decisão IRRECORRÍVEL;
A existência ou não, de questões relevantes, serão analisadas sobre ponto de vista ECO, POLITICO, SOCIAL ou JURÍDICO;
Caso o recurso esteja impugnando decisão contrária a Súmula ou Jurisprudência do STF; não caberá exame de repercussão, pois ela será presumida;
Cabe ressaltar que a RECUSA ao recurso pela falta de repercussão SÓ pode ser feito pelo STF; As turmas SOMENTE podem decidir pela EXISTÊNCIA (repercussão) mediante 4 votos dos membros; sendo admitido recurso sem necessidade de envio ao plenário;
O relator poderá admitir (na análise da repercussão) a manifestação de terceiros, subscrita por procurador habilitado, nos ternos do regimento;
A súmula da decisão sobre repercussão constará de ata, que será publicada (DO) e valerá com ACÓRDÃO.
Efeitos da Decisão: EFICÁCIA inter partes (sem força vinculante) e EFEITOS ex tunc (retroativos- via de regra); Diante de situações excepcionais, poderá o STF (2 /3 membros) por razões (Segurança Jurídica ou Relevante Interesse Social), outorgar efeitos ex nunc (prospectivos) ou mesmo Fixar outra data eficácia da decisão;
Ampliação dos Efeitos: nas decisões proferidas pelo STF, há possibilidade de ampliar os efeitos da declaração incidental: 2 formas:
	Atuação Senado
(visa estender a todos - erga omnes - decisão de caso concreto)
	Só ocorre no Controle Concreto ou Incidental;
Não está obrigado a suspender execução da lei;
Não há prazo para atuação;
Sua decisão (suspensão) é irretratável;
Não pode modificar termos da decisão do supremo;
Suspende-se através de Resolução;
Alcança leis federais, estaduais e municipais.
	Súmula Vinculante
(Estão expressamente previstas na CF; para produzir efeitos vinculantes, deve ser aprovadas por 2/3 membros STF, além de preencher os requisitos descritos).
	Visa dar efeito vinculante a reiteradas decisões de matéria constitucional; objeto de controvérsias entre órgãos judiciais ou entre esses e ADM pública, que acarretam grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos;
STF poderá aprovar, rever ou cancelar súmula: (a) por iniciativa própria (de ofício) ou (b) por iniciativa de qualquer legitimados;
São Legitimados:
PR, Mesas (SF+CD), PGR, Conselho Federal OAB, P.Político (Representação CN), Confederação Sindical ou Entidade Classe (âmbito nacional), Mesa (Ass /Câmara legislativa) DF, Governador (UF ou DF), Tribunais Superiores, T.Justiça (UF, DF ou Territórios), T.Regionais Federais, do Trabalho, eleitorais e militares;
Município poderá provocar supremo, apenas, no curso de processo em que SEJA PARTE, nunca diretamente, o que não autoriza suspensão do processo;
È dispensada manifestação do PGR nas provocações que ele formulou;
Relator poderá admitir, por decisão IRRECORRÍVEL, manifestação de terceiros na questão;
A /R /C exige aprovação 2/3 membros STF (8 ministros – em sessão plenária); NÃO autoriza suspensão de processos em que se discuta mesma questão;
Só produzirá efeitos após PUBLICAÇÃO (DO e Diário da Justiça; STF tem 10 D após sessão para publicar);
Tem aplicação IMEDIATA; Porém STF (2 /3 membros) por razões (Segurança Jurídica ou Relevante Interesse Social), restringir efeitos vinculantes ou mesmo Fixar outra data eficácia da decisão;
Revogada /Modificada lei que fundamentou edição de enunciado de súmula; STF, de ofício ou por provocação, procederá sua Revisão ou Cancelamento;
Ato ou decisão contrária à súmula; poderá intentar reclamação direta perante STF;
Contra omissão ou Ato ADM pública; cabe reclamação só após esgotamentos das vias ADM;
	
Súmula Impeditiva de Recursos: Juiz não receberá recurso de apelação quando a sentença estiver em conformidade com súmula do STF ou STJ; visa fazer valer nas instancias inferiores decisões de matérias já consolidadas; 
Decorrem UNICAMENTE da lei; não da CF; Aplicam-se SOMENTE ao recurso de apelação (cabível contra sentença), isto é, dirige-se ao juízo de PRIMEIRO GRAU;
“Prova Emprestada”: Nos casos de (i) Matéria UNICAMENTE de direito e (ii) existência de sentença de Total Improcedência (casos idênticos); poderá o juiz reproduzir teor da sentença prolatada anteriormente; Poderá ser dispensada citação, proferindo-se a sentença; Caso autor apele, faculta-se ao juiz decidir (5d), não manter sentença e prosseguir na ação. Caso sentença seja mantida, procede-se citação do réu para responder recurso;
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