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Sistemas da produção

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SISTEMA
1.O Sistema é um conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada função (OLIVEIRA, 2002, p. 35).
2. Sistema pode ser definido como um conjunto de elementos interdependentes que interagem com objetivos comuns formando um todo, e onde cada um dos elementos componentes comporta-se, por sua vez, como um sistema cujo resultado é maior do que o resultado que as unidades poderiam ter se funcionassem independentemente. Qualquer conjunto de partes unidas entre si pode ser considerado um sistema, desde que as relações entre as partes e o comportamento do todo sejam o foco de atenção (ALVAREZ, 1990, p. 17).
Caractrísticas do sistema
Entropia - todo sistema sofre deteriorização;
Sintropia, negentropia ou entropia negativa - para que o sistema continue existindo, tem que desenvolver forças contrárias à Entropia;
Homeostase - capacidade do sistema manter o equilibrio; e toda vez que há uma ação imprópria (desgaste) do sistema, ele tende a se equilibrar.
Quanto a sua natureza: 
Fechados: não apresentam intercâmbio com o meio ambiente que os circunda, sendo assim não recebem nenhuma influencia do ambiente e por outro lado não influenciam. Não recebem nenhum recurso externo e nada produzem que seja enviado para fora.
 
Ex: A matemática é um sistema fechado, pois não sofrerá nenhuma influência do meio ambiente, sempre 1+1 será 2.
 
Abertos: são os sistemas que apresentam relações de intercâmbio com o ambiente, por meio de entradas e saídas.
 
Os sistemas abertos trocam matéria, energia e informação regularmente com o meio ambiente. São eminentemente adaptativos, isto é, para sobreviver devem reajustar-se constantemente as condições do meio.
Teoria Geral dos Sistemas (TGS)
A teoria geral de sistemas (também conhecida pela sigla, T.G.S.) surgiu com os trabalhos do biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy, publicados entre 1950 e 1968.
Basicamente, a teoria de sistemas afirma que estes são abertos e sofrem interações com o ambiente onde estão inseridos. Desta forma, a interação gera realimentações que podem ser positivas ou negativas, criando assim uma auto regulação regenerativa, que por sua vez cria novas propriedades que podem ser benéficas ou maléficas para o todo independente das partes. Toda organização é um sistema aberto.
A importância da TGS é significativa tendo em vista a necessidade de se avaliar a organização como um todo e não somente em departamentos ou setores. O mais importante ou tanto quanto é a identificação do maior número de variáveis possíveis, externas e internas que, de alguma forma, influenciam em todo o processo existente na Organização.
Os sistemas vivos, sejam indivíduos ou organizações, são analisados como “sistema abertos”, mantendo um continuo intercâmbio de matéria/energia/informação com o ambiente. A Teoria de Sistema permite “reconceituar” os fenômenos em uma abordagem global, permitindo a inter-relação e integração de assuntos que são, na maioria das vezes, de natureza completamente diferentes.
A causalidade circular de Maruyama.
Neste conceito quebra-se a noção de um encadeamento linear causa-efeito. Que é uma forma tradicional de pensamento (raciocínio), de fenômenos sociais, econômicos, comportamentais. Segundo Maruyama, estes fenômenos se comportam de forma circular e recursivos, ou seja, uma causa torna-se efeito e causa simultaneamente, onde podem retroalimentar as causas e efeitos iniciais.
Em todos os sistemas sociais, as causas e os efeitos são interdependentes. Isto devido a interação social, com base em movimentos e fenômenos mais complexos que não podem ser analisado sob o ponto de vista do encadeamento linear causa-efeito.
O modelo (G. Morgan) abaixo mostra que a inflação é um fenômeno que tende a realimentar-se. Assim, nenhum controle será possível inferindo em apenas uma variável ou subconjunto de variáveis, pois em um sistema complexo qualquer intervenção pode produzir efeitos inesperados.
A sociedade é formada por grupos de sujeitos de diferentes valores éticos, culturais, religiosos e soma-se diferentes classes sociais, movimentam-se em um processo evolutivo, idêntico a um sistema caótico. As empresas são partes deste todo, portanto, pela interação humana, não pode ser representada por modelo linear, pois além da influencia humana, ocorre a interação complexa com governo, trabalhadores, consumidores, instituições financeiras e outras empresas.
“Uma sociedade está em autoprodução permanente (....) por meio de desordens, antagonismos, conflitos que minam sua existência e, ao mesmo tempo, mantêm sua vitalidade” (Morin)
As visões quanto ao futuro
Ao contrário das visões otimistas dos séculos XVIII e XIX (Iluminismo, Positivismo), a visão predominante que temos é caracterizada pela incerteza, confusão e medo. O que prevalece é a noção de ordem e desordem que formam um processo contínuo. Dentro desde panorama, temos perspectivas positivas e extremamente negativas para a evolução do sistema social. 
A mentalidade mecanicista começa a dar lugar a uma mentalidade organicista. Assume-se a premissa básica de um mercado em evolução e constantes modificações. Onde as empresas têm a necessidade de se adaptar e ao mesmo tempo competir. Isto leva às organizações a outra ordem sobrevivência. A sobrevivência, sendo um processo permanente, com interações tanto internas como com o ambiente, se contrapõe a objetivos como eficiência e produtividade que são apenas produtos.
A mentalidade mecanicista começa a dar lugar a uma mentalidade organicista. Assume-se a premissa básica de um mercado em evolução e constantes modificações. Onde as empresas têm a necessidade de se adaptar e ao mesmo tempo competir. Isto leva às organizações a outra ordem sobrevivência. A sobrevivência, sendo um processo permanente, com interações tanto internas como com o ambiente, se contrapõe a objetivos como eficiência e produtividade que são apenas produtos.
Este equilíbrio não pode ser sustentado, pois no longo prazo, à medida que o ambiente muda cada vez mais rápido, sistema e ambiente tornam-se mais desalinhados, assim o sistema não consegue se realimentar para evitar a desorganização natural promovido pelo ambiente. 
ORGANIZAÇÃO CAÓTICA:
A EMPRESA QUE OPERA NA INSTABILIDADE
“Aquilo que é verdadeiramente novo não está no passado ou no presente. É portanto, e por definição, imprevisível”
						Ralph Stacey
ILYA PRIGOGINE
Bifurcações, estruturas dissipativas e ordem por flutuação
Os sistemas complexos, isto é, sistemas formados por um grande número de componentes interagindo entre si, são caracteristicamente instáveis e governados por uma dinâmica não-linear. São sistemas abertos, em cuja fronteira ocorrem trocas contínuas de matéria, energia e informação com o ambiente.  Toda perturbação que não seja demasiadamente intensa tende a afastar o sistema deste ponto estável.
A emergência é a expressão de uma propriedade nova a partir de elementos preexistentes que de forma alguma manifestavam, isoladamente, tal propriedade. Estas flutuações surgem e desaparecem, porém, ocasionalmente, uma flutuação local pode amplificar-se por efeito de um retroalimentação positiva, levando o sistema a se afastar mais e mais do seu equilíbrio original até atingir um limiar ou valor crítico onde perderá toda estabilidade.
Neste ponto, chamado ponto de bifurcação, o sistema muda subitamente em qualidade, perde sua homogeneidade ("quebra de simetria"), exibindo um novo tipo de ordem, e adquire propriedades novas. A instabilidade atingida redireciona o sistema para uma outra condição meta-estável agora mais complexa.
Se a amplificação da flutuação não é suficiente para o sistema alcançar um ponto de bifurcação, ele tenderá a se restaurar; porém, se este ponto é atingido, ele muda subitamente e de modo irreversível, mas é necessário que a energia que "empurrou" o sistema para esta nova condição seja mantida, senão ele se desintegra e volta à condição
equilíbrio original. Por tal razão, Prigogine (1984a) chamou este fenômeno de "ordem por flutuação", e como esta nova ordem decorre somente desta dinâmica, sendo espontânea e sem informação prévia para originá-la, o processo é também conhecido como "auto-organização". 
Stacey sustenta que as interações humanas podem, portanto levar a qualquer situação:
- estabilidade (ordem)
- instabilidade (desordem)
- instabilidade delimitada (caos, no sentido científico do termo, pois há ordem na medida em que o atrator fractal confina o escopo de ocorrência de desordem e lhe define padrões cíclicos)
O sistema produtivo
Um sistema produtivo é a forma de se organizar o trabalho (ações humanas) e os recursos materiais necessários para obtenção de produtos necessários a sobrevivência humana e ou a produção de bens de consumo.
As vezes denominado sistema de produção
Sistema produtivo ou
Sistema de produção agrícola:
Preparo
Adubação
Plantio
Manejo
Colheita
Armazenagem
Modelos de sistema de produção agrícola:
Modelo de sistema de produção intensiva
É usado em todas as etapas da produção um grande número de insumos. Esse tipo de sistema agrícola é marcado pela aplicação de técnicas e tecnologias. Faz parte da agricultura intensiva: a mecanização (tratores, colheitadeiras, plantadeiras, implementos, etc.)
Modelo de sistema de produção intensiva também está aliada ao uso de insumos, que são aplicados na preparação do solo, além de sementes selecionadas que são imunes de pragas e adequadas ao tipo de clima, herbicidas, inseticidas, entre outros. Para o desenvolvimento de todas as etapas existe o acompanhamento de um técnico (um agrônomo ou um técnico agrícola). 
Esse sistema de produção agrícola é conhecido também como agricultura moderna ou comercial; seus produtos têm como destino a exportação. 
Modelo de sistema de produção extensiva
Na agricultura são usados os elementos dispostos na natureza sem a inserção de tecnologias, por isso possui uma baixa produtividade. A produção depende unicamente da fertilidade natural do solo; por não usar insumos agrícolas é necessário ocupar grandes áreas de cultivo. A agricultura extensiva é bastante difundida em diversos países da América Latina, África e Ásia. Esse sistema agrícola é marcado especialmente pela agricultura itinerante ou roça tropical. 
SISTEMA DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL
Recebe matéria-prima
Define o fluxo de abastecimento
Percorre o fluxo de transformação
Inspeciona
Transporta
Armazena 
Modelos de sistemas de produção industrial (manufatura).
- Artesanal (primórdio)
- Revolução industrial
- Taylor, Fayol, Ford
Modelo de sistema de produção programada (empurrada)
Modelo de sistema de produção Toyota / lean (puxada)
Modelo de sistema de produção da teoria das restrições
Cadeia Produtiva
Considera-se de forma genérica, cadeia produtiva como sendo, um conjunto de etapas que seguem uma ordem pela quais determinadas matérias-primas e insumos são processados em diferentes elos (agentes transformadores), que consequentemente agregam valor no seu processo, até entrega de um produto ou serviço ao consumidor. 
Segundo Castro (1996, p.22), a cadeia produtiva é vista como “o conjunto das atividades, nas diversas etapas de processamento ou montagem, que transforma matérias-primas básicas em produtos finais”.
Cadeia produtiva elétrica
Existem cinco os fatores críticos de sucesso das cadeias produtivos, conforme (CASTRO 1996). 
Equidade: diz respeito à maneira como se distribuem os benefícios resultantes dos produtos gerados e comercializados pela cadeia produtiva. 
Qualidade: refere-se à capacidade dos produtos da cadeia produtiva – em especial o produto final, – em satisfazer as necessidades dos consumidores. 
Eficiência: é a capacidade da cadeia produtiva em transformar recursos em produtos. 
Competitividade: capacidade da cadeia produtiva em colocar seus produtos em condições favoráveis de preço, comparativamente a produtos similares existentes no mercado, tanto nacional quanto internacional.
Sustentabilidade: capacidade da cadeia produtiva em gerar produtos e processos que são ambientalmente sustentáveis.

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