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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA Relatório de Química Geral QUI200 – T3 Alunos: Lucas Dimas de Souza Wiliam José da Mota Júnior João Victor Castro PRÁTICA 07 ESTEQUIOMETRIA I SUMÁRIO 1- Objetivo..........................................................................................................................04 2- Introdução......................................................................................................................04 3- Materiais e Reagentes utilizados.....................................................................................04 4- Procedimentos 4.1- Parte Experimental....................................................................................................04 4.2- Apresentação dos Resultados....................................................................................05 4.3- Cálculo e Discussão dos Resultados…………………………………………………………………………06 5- Conclusão.......................................................................................................................09 6- Referências.....................................................................................................................09 7- Anexos 7.1- Questionário............................................................................................................09 1 – Objetivo Obter a relação estequiométrica da reação química em analise, a partir das diferentes quantidades de reagents utilizados e da análise das quantidades de produto formado. 2 – Introdução Estequiometria se refere às relações quantitativas existentes entre as substâncias que constituem uma reação química. Em mesmas condições, uma reação química sempre obedece a uma definida estequiometria. Caso um dos reagentes esteja em excesso, esse não reage e pode ser readquirido. De acordo com a Lei de Proust, as substâncias reagem em proporções fixas e definidas, ou seja, as massas dos reagentes e produtos participantes de uma reação mantêm uma proporção constante. O método das variações contínuas pode ser utilizado para se determinar a estequiometria de uma reação. Mantida constante a soma das concentrações dos reagentes, esse método consiste em: variar as quantidades relativas dos reagentes e medir a quantidade de produto formado. A partir disso se constrói um gráfico da quantidade de produto formado com em função da concentração dos reagentes. Obtém-se uma curva, sendo que seu ponto máximo, ou seja, maior quantidade de produto formado, fornece a estequiometria da reação. 3 – Materiais e Reagentes utilizados Solução A, Solução B, suporte para tubos de ensaio, 05 tubos de ensaio de fundo chato ( ou de Nessler), bastão de vidro, régua. 4 – Procedimentos 4.1 Parte Experimental No suporte para tubo de ensaio havia cinco tubos de Nessler numerados. Com o auxílio de uma pipeta graduada de 10,00 mL, pipetou-se nos cinco tubos um determinado volume da solução B de [0,1 mol.L-1] e coloração amarela. No tubo 1, pipetou-se 10,00 mL da solução. No tubo 2, transferiu-se 8,00 mL. No tubo 3, colocou-se 6,00 mL. No tubo 4, pipetou-se 4,00 mL. E finalmente no tubo 5, transferiu-se 2,00 mL da solução. Prosseguindo a prática, com uma outra pipeta graduada de 10,00 mL, transferiu-se para cada um dos cinco tubos um certo volume de uma solução tóxica A de [0,1 mol.L-1] e incolor. Colocou-se sucessivamente 2,00 : 4,00 : 6,00 : 8,00 e 10,00 mL da solução, sendo que a cada adição misturava-se com um bastão de vidro. Após a mistura, foi aguardado por cerda de 10 minutos até que ocorresse completamente a decantação. Feito isso, observou-se a formação de um precipitado amarelo nos cinco tubos. Além disso, nos cinco tubos a mistura resultante tinha leve coloração amarela. Finalizando, mediu-se com uma régua de 20,00 cm a altura do precipitado em cada tubo. Apresentação dos Resultados As tabelas abaixo trazem os resultados experimentais: - Número de mols de A e B a partir da concentração e volume.( Tabela I ) Tubo Volume da solução A (mL) Número de mols de A Volume da solução B (mL) Número de mols de B 1 2,00 2,00 x 10 -4 10,00 10,00 x 10-4 2 4,00 4,00 x 10-4 8,00 8,00 x 10-4 3 6,00 6,00 x 10-4 6,00 6,00 x 10-4 4 8,00 8,00 x 10-4 4,00 4,00 x 10-4 5 10,00 10,00 x 10-4 2,00 2,00 x 10 -4 - Obtenção de dados a partir da Tabela I e medições/observações. Tubo Número total de mols Relação do número de mols entre A e B Altura do precipitado (cm) Relação estequiométrica entre A e B 1 12,00 x 10-4 2 : 10 0,8 1 : 5 2 12,00 x 10-4 4 : 8 1,2 1 : 2 3 12,00 x 10-4 6 : 6 1,6 1 : 1 4 12,00 x 10-4 8 : 4 1,2 2 : 1 5 12,00 x 10-4 10 : 2 0,8 5 : 1 4.3 Cálculo e Discussão dos Resultados Para o cálculo do número de Para o cálculo do número de mols de A no tubo 1, tem-se: mols de B no tubo 1, tem-se: nA = CA x VA nB = CB x VB nA = 0,1 mol.L-1 · 2,00 x 10-3 L nB = 0,1 mol.L-1 · 10,00 x 10-3L nA = 2,00 x 10-4 mol nB = 10,00 x 10-4 mol Utilizando a mesma fórmula Utilizando a mesma fórmula para os próximos cálculos: para os próximos cálculos: Para o tubo 2, tem-se: Para o tubo 2, tem-se: nA = 0,1 mol.L-1 · 4,00 x 10-3 L nB = 0,1 mol.L-1 · 8,00 x 10-3 L nA = 4,00 x 10-4 mol nB = 8,00 x 10-4 mol Para o tubo 3, tem-se: Para o tubo 3, tem-se: nA = 0,1 mol.L-1 · 6,00 x 10-3 L nB = 0,1 mol.L-1 · 6,00 x 10-3 L nA = 6,00 x 10-4 mol nB = 6,00 x 10-4 mol Para o tubo 4, tem-se: Para o tubo 4, tem-se: nA = 0,1 mol.L-1 · 8,00 x 10-3 L nB = 0,1 mol.L-1 · 4,00 x 10-3 L nA = 8,00 x 10-4 mol nB = 4,00 x 10-4 mol Para o tubo 5, tem-se: Para o tubo 5, tem-se: nA = 0,1 mol.L-1 · 10,00 x 10-3 L nB = 0,1 mol.L-1 · 2,00 x 10-3 L nA = 10,00 x 10-4 mol nB = 2,00 x 10-4 mol Para o cálculo do número total de mols no tubo 1, tem-se: nTotal = nA + nB nTotal = 2,00 x 10-4 mol + 10,0 x 10-4 mol nTotal = 12,00 x 10-4 mol Utilizando a mesma fórmula para os próximos cálculos: Para o tubo 2, tem-se: nTotal = 4,00 x 10-4 mol + 8,00 x 10-4 mol nTotal = 12,00 x 10-4 mol Para o tubo 3, tem-se: nTotal = 6,00 x 10-4 mol + 6,00 x 10-4 mol nTotal = 12,00 x 10-4 mol Para o tubo 4, tem-se: nTotal = 8,00 x 10-4 mol + 4,00 x 10-4 mol nTotal = 12,00 x 10-4 mol Para o tubo 5, tem-se: nTotal = 10,00 x 10-4 mol + 2,00 x 10-4 mol nTotal = 12,00 x 10-4 mol O gráfico abaixo trás a variação da altura do precipitado e função do número de mols dos reagentes: CONCENTRAÇÃO (mol/L) A partir da análise do gráfico, e pela extrapolação das retas, observa-seque A e B reagem, estequiometricamente, na proporção de 6 mols de A para 4 mols de B (6 : 4), podemos assim, simplificando obter a proporção de (3 : 2), obtendo a maior altura de precipitado (1,6 cm). Logo, a equação química será: 3A + 2B A3B2 Além disso, é importante ressaltar que A3B2 representa a fórmula mínima do composto. Obtemos assim a seguinte reação: Pb(NO3)2 + K2CrO4 = 2 KNO3 + PbCrO4 5– Conclusão Com o decorrer da prática, viu-se o emprego da Lei de Proust nas reações químicas realizadas, a partir do método das variações contínuas. Em auxílio à esse metódo se fez necessário a construção de um gráfico para a observação do pico da curva, para que assim torne-se perceptível em quais números de mols dos reagents se obtém a maior quantidade do produto. Pois a partir da análise desses dados que se torna possível determinar a estequiometria da reação química em questão. 6- Referências Apostila de práticas de Química Geral – QUI200. UFOP, 2015. RUSSELL, John B. Química Geral. 2ed. São Paulo: Makron Books, 2008. Volume I, p.74-5. JOSIMAR SOARES DE SOUSA; JÚLIO S. REBOUÇAS; MARIA GARDÊNIA DA FONSECA; SHERLAN G. LEMOS, Desenvolvimento e implementação de um experimento de determinação de fórmula mínima no contexto de química verde para a disciplina de química básica experimental. Disponível em: < http://www.prac.ufpb.br/anais/XIIENEX_XIIIENID/ENID/MONITORIA/TRABALHOS/0064.DQ.CCEN.MT.10.R.O.11.doc > Acesso em: 29 jan.2016. GILBERTO M. BRITO; IGOR ESTRADA ACHÁ; MARINA TONINI, Aula 14 – Reagente limitante. Disponível em: < http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA5ksAI/aula-14-reagente-limitante > Acesso em: 29 jan.2016. MUNDO EDUCAÇÃO, Lei de Proust. Disponível em: < http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/lei-proust.htm > Acesso em: 29 jan.2016. UFPR – APOSTILAS, Estequiometria – Cálculo Estequiométrico. Disponível em: < http://www.tecnicodepetroleo.ufpr.br/apostilas/engenheiro_do_petroleo/estequiometria.pdf > Acesso em: 29 jan.2016. 7 – Anexo 7.1 – Questionário 1- Cite as causas de erros que podem alterar o resultado da experiência feita. Como o resultado pode ser melhorado? Res.: Erros no cálculo da quantidade de precipitado com a régua, erro na medida de reagente colocado em solução, erros no esboço do gráfico. O resultado pode ser melhorado obtendo um meio de aferição mais preciso e através de maior cuidado no manuseio das vidrarias e no cálculo dos reagentes, para obter um resultado cada vez melhor. 2- Qual seria o gráfico obtido de acordo com a experiência feita para as seguintes substâncias: a) AgCl b)PbCl2 Res.: 3- Cite uma maneira mais precisa para medir altura de precipitado, que indique a quantidade de produto formado; Res.: Utilizando tubos de ensaio que já tenham graduação ou utilizar um processo de filtração na qual ficasse só o precipitado separado, facilitando assim 4- No gráfico do texto têm-se na abcissa mols de A e mols de B. Por que neste caso, é indiferente trabalhar com mols ou mL da solução? Res.: Pois temos que as concentrações das soluções A e B são de 0,1 mol/L e a partir dos cálculos descritos anteriormente chegamos a um mesmo valor inteiro para mL e mols, portanto estariam representados nos mesmos lugares no gráfico, portanto independente de qual usarmos, chegaríamos a mesma resposta. 5- Suponha que o composto A possua massa molar igual a 331g/mol e o B igual a 166g/mol. Qual a massa de B necessária para reagir com 1,0mol de A, sabendo que B apresenta 80% de pureza? (resolução de acordo com a relação estequiométrica fornecida pelo gráfico da experiência); Res.: 6- Reagiram 10,0g de NaOH com quantidade suficiente de HCI. Quantos gramas de NaCl foram obtidos, sabendo que o rendimento foi de 75%? Res.:
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