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CENTRO UNIVERSITÁRIO CARIOCA RACIOCÍNIO LÓGICO – NDCA10 
 
 
Catiúscia A. B. Borges e Sueni de S. Arouca 1 
 
 
Introdução à Razão 
 
Juízo e Raciocínio 
 
Nos dicionários encontramos o significado de juízo como bom senso, ou 
como a capacidade de distinguir o verdadeiro do falso. No entanto, 
filosoficamente a inteligência não é só a capacidade de conceber idéias, mas 
sim de estabelecer relações, e é exatamente isso que chamamos de julgar. 
 O juízo se encontra em quase todas as operações cognitivas da mente 
o que torna difícil determinar uma definição exata, no entanto Aristóteles, diz 
que juízo é o ato do espírito pelo qual este afirma ou nega uma coisa de 
outra. 
O juízo é o ato essencial da inteligência. Supõe a abstração e a 
generalização, uma vez que se baseia em uma noção comum para estabelecer 
confrontos entre idéias, e assim estabelecer novas construções. 
A natureza do juízo está ligada diretamente à origem do conhecimento, 
de como é alcançada a relação de conveniência ou não-conveniência entre as 
idéias, pela sensação e reflexão. E esta relação está ligada a “crença”. 
A “crença” é a persuasão da verdade, é o elemento essencial do juízo, 
ou seja, aquilo que se traduz na atitude pela reflexão da relação de 
conveniência ou não-conveniência entre duas idéias, resultante de uma 
operação intelectual. 
É costumeiro associarmos as práticas religiosas a crenças, esta 
associação está correta, mas não é única. Ao observarmos duas cédulas do 
nosso sistema monetário, temos outro exemplo prático. Compare, por exemplo, 
uma cédula de cinquenta reais e outra de dois reais, o que difere as difere? 
O tipo de tinta que é utilizada em ambas é o mesmo, o tipo de material 
que forma todas as cédulas são iguais, o que realmente faz uma cédula valer 
mais que outra é a “crença” estipulada pela sociedade de que aqueles 
símbolos fazem com que os valores sejam diferentes. 
O raciocínio é o processo mental que consiste em coordenar dois ou 
mais juízos antecedentes, em busca de um juízo novo, denominado conclusão. 
O raciocínio ocorre no último avanço da mente, o qual, por meio de reflexões 
calculadas atinge conclusões distantes da idéia inicial. O raciocínio se 
aproveita das conveniências (ou conexões) havidas entre os juízos, para dali 
calcular conclusões, as quais ficam apoiadas na validade das referidas 
conexões, ou seja, em sua evidência que é uma verdade e certeza. 
Para expressarmos um raciocínio é necessário fazer uso de argumentos 
(verbais ou escritos). Argumentar é expressar verbalmente um raciocínio. 
“Todo homem é um ser racional” e “Eu sou um homem” são exemplos 
de argumentações que justificam a conclusão de que “Eu sou um ser racional”. 
Ao associarmos estas argumentações temos respaldo para uma conclusão. 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO CARIOCA RACIOCÍNIO LÓGICO – NDCA10 
 
 
Catiúscia A. B. Borges e Sueni de S. Arouca 2 
 
 
A principal diferença entre a “crença” e o raciocínio é que na primeira 
não há a necessidade de prova, é uma questão de aceitação ou não; na 
segunda há necessidade de prova, a aceitação depende necessariamente da 
argumentação. 
 
Razão 
A ordenação da argumentação, o raciocínio propriamente dito traz 
sentido para a palavra razão, mas este não é único. Se fizermos uso de um 
dicionário encontraremos razão como: modo de pensar próprio ao Homem; 
faculdade de raciocinar ou de estabelecer conceitos e proposições 
(argumentos) de modo discursivo (não intuitivo), segundo as regras lógicas do 
raciocínio; faculdade dos princípios; faculdade de distinguir o verdadeiro do 
falso, o bem do mal; bom senso; justiça; dever; retidão de espírito; prova por 
argumento; causa; motivo; idéia justificada; 
 
Estas tantas definições de razão podem ser organizadas em quatro 
grupos: 
 Quando dizemos: “Eu tenho certeza, eu estou com a 
razão”, identificamos razão e certeza, uma vez que a verdade é racional. 
 Quando dizemos: “Ela recuperou a razão, estava fora de 
si”, identificamos razão e lucidez, considerado o ato de estar ou não são, 
bom senso. 
 Quando dizemos: “João tem as suas razões”, identificamos 
razão e motivo, considerando que nossas atitudes, ações estão sempre 
pautadas em motivos, nossa vontade é racional. 
 Quando dizemos: “Qual é a razão disso?”, identificamos 
razão e causa, uma vez que a realidade opera segundo as relações 
causais. 
 
Todos estes sentidos formam a nossa idéia de razão. A razão não é 
apenas uma capacidade moral ou intelectual, mas também está ligada a 
realidade. A razão ligada a capacidade moral ou intelectual dos seres humanos 
é chamada de razão subjetiva, e a razão ligada a realidade, sabendo que a 
realidade é racional em si mesma é chamada de razão objetiva. 
 
A razão de modo geral é regida por regras, por leis fundamentais. Estas 
leis fundamentais são quatro e chamadas de Princípios Racionais. Todos nós 
obedecemos estes princípios, já que somos seres racionais. 
Princípio da Identidade: Uma coisa, seja qual for, só pode ser 
conhecida e pensada se for percebida e conservada. 
Para entender melhor este princípio pegue duas canetas de marcas 
distintas. Observe ao máximo a aparência delas, mesmo que você encontre 
muitas diferenças elas ainda são canetas. Existe algo mais relevante que cor, 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO CARIOCA RACIOCÍNIO LÓGICO – NDCA10 
 
 
Catiúscia A. B. Borges e Sueni de S. Arouca 3 
 
 
marca, escrita, que fez você reconhecê-las como canetas, estas propriedades 
são conhecidas, pensadas e percebidas, o ato de conservá-las faz com que 
reconheça qualquer tipo de caneta. 
Observe o seguinte abaixo, 
Nele podemos observar dois retângulos, 
um triângulo e um paralelogramo. Esta 
observação pode ser feita, pois reconhecemos 
como triângulo, por exemplo, toda linha poligonal 
fechada formada por três lados. 
Estas formas nos foram apresentadas em 
algum momento da vida (conhecidas), ao 
observá-las guardamos determinadas 
propriedades (pensadas, percebidas e 
conservadas). 
O princípio da identidade se refere ao ato de definir determinada coisa 
ou idéia. 
 
Princípio da Não-Contradição: é impossível que uma coisa ou idéia 
seja e não seja alguma coisa, ao mesmo tempo. 
A blusa é toda azul e não é toda azul. A segunda frase entra em conflito 
com a segunda uma vez que o conectivo e faz com que as duas idéias sejam 
adicionadas, as estas idéias juntas se contradizem. 
O princípio da não-contradição afirma que uma coisa ou uma idéia que 
se negam a si mesmas se autodestroem, desaparecem, deixam de existir. 
 
Princípio do Terceiro-Excluído: ou uma coisa ou idéias possui 
determinada propriedade ou não possui. 
Partindo do exemplo anterior, “A blusa é toda azul ou a blusa não é toda 
azul”. 
 
 
 
 
 
Ao associarmos o primeiro elemento com o segundo, ou seja, tomando 
como verdade “A blusa é toda azul”, necessariamente o terceiro elemento é 
excluído, é tomado como falso. Da mesma forma, ao associarmos o primeiro 
elemento com o terceiro, tomando como verdade “A blusa não é toda azul”, 
necessariamente o segundo elemento é tomado como falso. 
O princípio do terceiro-excluído complementa o anterior, exige uma 
escolha entre duas alternativas, considera uma verdadeira e outra falsa. 
 
BLUSA 1º 
É TODA AZUL 2º NÃO É TODA AZUL 3º 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO CARIOCA RACIOCÍNIO LÓGICO – NDCA10 
 
 
Catiúscia A. B. Borges e Sueni de S. Arouca 4 
 
 
Princípio da Razão Suficiente ou Princípio da Causalidade: através 
da razão conexões entre coisas ou idéias são estabelecidas. 
 
Se um evento, então outro acontece. 
 
Pense em um número.Se este número pensado terminar em 0, 2, 4, 6 
ou 8, então este número é par. A conclusão é dita verdadeira, considerando a 
idéia inicial como verdadeira. 
 
 
Os princípios racionais são propriedades universais, fazem parte do 
nosso cotidiano considerando que somos seres racionais. 
 
Atividade Racional 
 
Na aula anterior vimos os diferentes sentido da Razão e os Princípios 
Racionais. Tomemos como razão a relação estabelecida entre estes 
princípios, a relação necessária que une um princípio a outro. Compreender é o 
ato próprio da razão. 
A razão é diferente de raciocínio e da inteligência, a razão faz parte do 
raciocínio e da inteligência. E esta pode ser dividida em duas partes: Razão 
Intuitiva e Razão Discursiva. 
 
Razão Intuitiva é a percepção imediata, primeira dos objetos. Esta ainda pode 
ser concebida de duas maneiras: Sensível ou Empírica; Intelectual. 
 A intuição sensível ou empírica é o conhecimento que acumulamos ao longo 
da nossa vida. É aquele que nos permite reconhecer algo através de um dos 
sentidos. Por exemplo, um copo, uma colher, uma mesa, um objeto com um só 
olhar. Este não precisa ser ligado somente a visão, mas também a audição, 
quando ouvimos algo e percebemos que é uma voz, ou quando sentimos um 
aroma e percebemos que é de algum perfume, ou ainda quando reconhecemos 
um tecido pela textura. 
A intuição intelectual ela atribui especificidade a razão sensível. Quando 
visualizamos um copo, no primeiro instante identificamos que é um copo em 
seguida percebemos que tipo de copo é este. Primeiro qualificamos depois 
categorizamos, além disso, a razão intelectual estabelece relações de 
infalíveis, como o exemplo clássico de que “o todo é maior do que as partes”, 
não há como nos enganar diante da evidência das relações existentes entre os 
termos. 
 
Razão Discursiva é aquela que auxilia o raciocínio ao estabelecer relações 
existentes entre os termos. E depende necessariamente da eficiência das 
proposições para que as conclusões estabelecidas sejam verdadeiras, portanto 
é passiva a erro. E pode ser dividida de três maneiras distintas: Indução, 
Dedução e Abdução. 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO CARIOCA RACIOCÍNIO LÓGICO – NDCA10 
 
 
Catiúscia A. B. Borges e Sueni de S. Arouca 5 
 
 
Indução: parte do particular para o geral. A indução se reduz a um caso de 
generalização, agrupa fenômenos de mesma espécie, aquilo se afirma de um 
gênero partindo daquilo que se sabe de cada espécie deste gênero. 
Imagine a seguinte situação, um professor quer iniciar uma prova, para tal ele 
pede que os alunos guardem o material. 
Pense no que o professor precisa fazer para iniciar a prova? 
Organizar os alunos e observar se cada um está com o material guardado. 
Quando ele observar cada aluno e obtiver resposta positiva, ou seja, cada 
aluno guardou o seu material, então ele pode iniciar a prova, pois TODOS os 
alunos estão com o material guardado. 
O professor parte do caso particular, verifica cada aluno, cada elemento, e 
como a resposta foi positiva para cada aluno foi possível uma generalização 
expressa pela palavra “todos”. 
Observe que se um aluno não guardasse o material, a palavra “todos” perderia 
o sentido. Basta um elemento responder negativamente àquilo que se deseja 
provar para que a generalização não seja atingida. Chamamos esta resposta 
negativa de contra-exemplo. 
 
Dedução: parte do geral para o particular. A dedução consiste em concluirmos 
um fenômeno de uma espécie a partir de proposições (informações) gerais. Um 
fato mais geral explicita em si a explicação de outro idêntico de grau menor. 
A dedução parte de afirmações (proposições) já conhecidas e verdadeiras. 
Imagine que você está com uma caixa de lápis de escrita azul, então você 
retira um lápis desta caixa e escreve algo. A escrita foi feita com que cor? A 
resposta é azul! Parece obvio, mas o que está por trás deste processo é 
chamado de dedução. Observe: 
(1) Todos os lápis que estão na caixa possuem escrita azul. 
(2) Foi retirado um lápis desta caixa. 
(3) Portanto, este lápis tem escrita azul. 
Chamamos de premissas as proposições (1) e (2), onde a proposição (1) é tida 
como maior, uma vez que ela trata do geral, a proposição (2) é tida como 
menor, pois indica um caso particular. A proposição (3) é a conclusão. 
Chamamos este tipo (clássico) de raciocínio dedutivo de silogismo. 
 
Abdução: parte do particular para o particular. A abdução consiste em afirmar 
um fenômeno de uma espécie, observando as características que o compõe, 
ou seja, infere algumas semelhanças conhecidas para concluir um fenômeno. 
A abdução assemelha-se com a intuição, no entanto, a intuição é um 
reconhecimento imediato, já a abdução necessita de uma série de informações. 
Imagine um quebra-cabeça desmontado. Cada peça é uma informação, cada 
peça (informação) é diferente da outra e sozinhas podem não fazer muito 
sentido, ou dar a idéia da imagem a ser formada. Mas, ao juntá-las concluímos 
a imagem. 
 
 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO CARIOCA RACIOCÍNIO LÓGICO – NDCA10 
 
 
Catiúscia A. B. Borges e Sueni de S. Arouca 6 
 
 
Inatismo e Empirismo 
 
No inicio da primeira aula, vimos que a inteligência é a capacidade de 
estabelecer relações. Agora imagine um bebê que acabou de nascer, como 
este bebê estabelece relações? Baseadas em que? 
Durante muito tempo estas questões foram debatidas tendo buscar um 
consenso e duas vertentes distintas tomaram forma e adquiriram força. Uma 
diz que este bebê, por exemplo, já nasceu com aptidões e que serão 
desenvolvidas ao longo da vida por questões puramente biológicas, com a 
maturidade da espécie humana. A outra defende que este bebê desenvolve 
estas relações com experiências externas, com a sua interação com o mundo. 
 
O inatismo defende a teoria de que já nascemos com as idéias natas, ou seja, 
a nossa personalidade, valores, hábitos, crenças, pensamento e emoções já 
estão definidos desde o momento do nosso nascimento. Assim o homem já 
nasce fadado a um nível de conhecimento. 
 
O empirismo defende a seguinte teoria: o conhecimento só se dá pela 
experiência, onde o ambiente é o agente ativo neste processo. Assim o 
processo pelo qual se constrói o conhecimento e o intelecto irão se 
desenvolver necessariamente dependentes do mundo. 
Agora imagine bebês gêmeos e univitelinos, eles possuem a mesma carga 
genética. Imagine agora duas situações distintas: 
(1ª) Os gêmeos são criados da mesma forma, com os mesmos valores, 
freqüentam os mesmos ambientes. Mas será que são iguais em tudo? Que 
possuem a mesma personalidade, pensamentos e emoções? 
(2ª) Os gêmeos são separados ao nascer, e são criados em culturas totalmente 
distintas. Mas será que são diferentes em tudo? Que vão possuir trejeitos 
totalmente diferentes? Que não vai haver nada em comum entre eles, quanto a 
personalidade, valores ou emoções? 
Situações como estas indicam alguns dos problemas do empirismo e do 
inatismo. 
 
 
Exercícios 
 
1) Escreva com suas palavras a diferença entre Crença e Razão: 
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CENTRO UNIVERSITÁRIO CARIOCA RACIOCÍNIO LÓGICO – NDCA10 
 
 
Catiúscia A. B. Borges eSueni de S. Arouca 7 
 
 
2) Observe a figura abaixo: 
Esta figura é formada basicamente por 
triângulos. 
Qual é o princípio racional que nos faz 
identificar tal figura geométrica? 
 
(a) da razão suficiente 
(b) do terceiro excluído 
(c) da não contradição 
(d) da identidade 
 
 
 
 
3) Ao identificarmos uma flor como margarida percebemos que ela não 
pode ser outro tipo de flor além da margarida. Usamos que principio 
racional? 
 
(a) da razão suficiente 
(b) da não contradição 
(c) do terceiro excluído 
(d) da identidade 
 
 
 4) Imagine que você chega em casa e observa que a porta está 
arrombada, os móveis estão todos fora do lugar, o cofre está aberto e tudo 
que estava nele foi retirado. Então você conclui que foi assaltado. 
Que tipo de procedimento racional foi empregado para tal conclusão? 
 
(a) indução 
(b) dedução 
(c) intuição 
(d) abdução 
 
 
5) Quando dizemos que: 
“Todo paralelogramo possui quatro lados, dois a dois paralelos. 
O retângulo possui dois lados paralelos e quatro ângulos retos. 
Então, o retângulo é um paralelogramo.” 
 
Que tipo de procedimento racional foi empregado para tal conclusão? 
 
(a) dedução 
(b) indução 
(c) intuição 
(d) abdução 
 
 
6) Uma criança ao brincar com seus lápis, os espalhou pela sala. Após 
terminar com a brincadeira, pegou um por um, os organizou na caixa e 
observou que não perdeu lápis algum, pois encontrou todos. 
Que tipo de procedimento racional foi empregado para tal conclusão? 
 
(a) dedução 
(b) indução 
(c) intuição 
(d) abdução 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO CARIOCA RACIOCÍNIO LÓGICO – NDCA10 
 
 
Catiúscia A. B. Borges e Sueni de S. Arouca 8 
 
 
7) No berçário de uma maternidade podemos observar que cada bebê se 
comporta de um modo. Esta situação pode ser associada a que alternativa 
abaixo: 
 
(a) aos inatismo, pois afirmam que ao nascer somos como folhas em branco 
(b) as idéias adventícias, fictícias e inatas, pois são as idéias que formam a 
base do empirismo. 
(c) ao empirismo, pois afirma que todos nascemos com idéias natas. 
(d) ao inatismo, pois afirma que a nossa personalidade, valores, hábitos, 
crenças, pensamento e emoções já estão definidos desde o momento do 
nosso nascimento. 
 
8) Pode-se dizer que a razão discursiva é: 
 
(a) o conhecimento que não exige provas e demonstrações 
(b) um ato intelectual 
(c) a junção de vários atos intelectuais conectados formando um processo 
de conhecimento 
(d) compreensão global e instantânea de uma verdade, de um objeto, de 
um fato 
 
 
9) Ao comermos uma maçã observamos o seu sabor e a sua consistência 
por exemplo. Desta forma aprendemos a reconhecer uma maçã pelo 
paladar e pelo contato dela com a boca. 
Este processo de aprendizagem é defendido pelos: 
 
(a) empiristas, pois já nascemos sabendo o que é uma fruta e que sensação 
ela provoca em nossos sentidos. 
(b) inatistas, pois nossos conhecimentos começam com a experiência dos 
sentidos, isto é, as sensações. 
(c) empiristas, pois nossos conhecimentos começam com a experiência dos 
sentidos, isto é, as sensações. 
(d) inatista, pois já nascemos sabendo o que é uma fruta e que sensação 
ela provoca em nossos sentidos. 
 
 
 10) Quais são os principais problemas encontrados no inatismo e no 
empirismo? 
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Outros materiais