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AD2 de Diversidade Cultural e Educação 2016.1

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD
 
Disciplina: Diversidade Cultural e Educação
Aluno (a):  Rosa Henrique Rios 
AD2 – DCE-2016.1. 
 A partir da leitura do material didático recomendado para a disciplina Diversidade Cultural e Educação (DCE), procure refletir sobre o trecho relacionado a seguir:
“No seu livro Sopa de letrinhas? Movimento homossexual e produção de iden​tidades coletivas nos anos 90, a antropóloga Regina Facchini1 divide as origens do movimento homossexual brasileiro em duas “ondas”, entre fins da década de 70 e os anos 1980.” ( 135)�. 
 
A partir do exposto, descreva quais são as “ondas” e, explique qual a importância dos movimentos sociais para superação de preconceitos no ambiente escolar. 
Recomenda-se que a AD2 tenha entre uma (1) a três (3) laudas, em conformidade com as normas da ABNT. Para correção serão observados os seguintes itens: correção conceitual, linguagem adequada, atenção às fontes e as referências bibliográficas consultadas. Todas as referências utilizadas devem constar no trabalho e NÃO serão aceitos trabalhos “copiados”, em parte ou em sua totalidade. A avaliação à distância é uma etapa importante para preparação do trabalho de conclusão de curso. Assim sendo, para elaboração da AD2, leia, reflita, consulte a bibliografia pertinente indicada no material didático recomendado. Posto que trabalhos acadêmicos devam ser elaborados com base em fontes confiáveis, portanto NÃO são permitidos blogs e páginas autorais, textos veiculados sem autoria e demais informações não acadêmicas. 
�
REFLETINDO SOBRE O ONTEM, SEMEANDO O AMANHÃ.
Com base no conteúdo recomendado e aprofundando a pesquisa na leitura de outras fontes, não é difícil inferir quantas batalhas travadas por uma sociedade mais justa e igualitária, onde a pluralidade que nos forma seja, de fato, respeitada e protegida. Afinal, são os traços culturais que nos definem, nos diferem e nos completam.
Apesar dos estudos que envolvem a homossexualidade serem recentes no Brasil, pesquisas tem se aprofundado a respeito, sobretudo nas ciências humanas e sociais realçando a homossexualidade e os movimentos sociais de promoção à garantia de direitos humanos. No século XX a questão da homossexualidade começa a caminhar por horizontes distintos, com o surgimento do HIV-AIDS essa questão passa a ter mais abertura nas universidades, pelo enfoque da medicina. Apenas na segunda metade do século XX é que a sociedade começa a se conscientizar de um mundo homossexual diverso.
Contextualizando a leitura do livro Sopa de letrinhas da antropóloga Regina Facchini, onde ela divide as origens do movimento homossexual brasileiro em duas “ondas” ocorridas entre fins da década de 70 e os anos 1980. Podemos descrevê-las assim: a primeira onda no final dos anos 1970 aconteceu a partir de redes de sociabilidade estabelecidas nas grandes cidades, onde os primeiros grupos militantes homossexuais surgiram no Brasil, já relacionado à segunda onda na década de 1980, foi um aumento da visibilidade pública da homossexualidade, com a expansão de um mercado de bens e serviços destinado ao público homossexual e a chegada da epidemia da AIDS.
Essa primeira onda reflete a busca por transformações nos comportamentos, promovendo debates, passeatas, formando parcerias onde pudessem discutir com mais profundidade os problemas existentes. As primeiras iniciativas surgiram com a fundação no Rio de Janeiro do “Jornal Lampião da Esquina”(1978) e do grupo SOMOS – Grupo de Afirmação Homossexual”(1979), coincidindo com a abertura política na época da Ditadura Militar no país. O intuito destes grupos era formar alianças com outras minorias.
Com respeito a segunda onda, onde há homossexualidade se torna uma questão mais aberta, o mercado já produz bens voltados a esse público e ocorre o “boom” da AIDS, surgem grupos indignados com a impunidade, após o homossexual Sidney Quintanilha dos Santos ser brutalmente assassinado e na luta pelos direitos. O Grupo Atobá realiza atividades como reuniões para debates, panfletagens, serviços preventivos a DST/AIDS, apoio jurídico, etc.
Com os movimentos sociais, as questões referentes as diferenças culturais suscitam debates que em diferentes momentos políticos e sob diferentes olhares e perspectivas teórico políticas tem sido instigados a considerar reivindicações da sociedade organizada em favor do reconhecimento a diversidade. Nesse sentido, o estado brasileiro vem buscando incorporar em seus documentos oficiais temáticas relacionadas à pluralidade.
Diversos grupos foram organizados por todo o país, várias formas de manifestação em favor dos homossexuais, o movimento gay introduziu no tecido social a desconstrução do conceito de homossexualidade. Se o homossexual era considerado um invertido, um doente ou um perverso, o modelo de relacionamento gay passa a propor um relacionamento afetivo e a construção de uma vida entre duas pessoas do mesmo gênero biológico, que buscam construir uma relação afetiva de igualdade.
Referências bibliográficas:
http://www.giesp.ffch.ufba.br/Textos%20Edward%20Digitalizados/4.pdf
�Brasil. Gênero e diversidade na escola: formação de professoras/es em Gênero, orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais. Livro de conteúdo. versão 2009. – Rio de Janeiro : CEPESC; Brasília : SPM, 2009.

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