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633 042814 OAB XIV DIR TRABALHO AULA 03

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OAB PRIMEIRA FASE – XIV EXAME 
Direito do Trabalho 
Rafael Tonassi 
1 
LEI Nº 12.506, DE11 DE OUTUBRO DE 2011. 
 
Art. 1o O aviso prévio, de que trata o Capítulo 
VI do Título IV da Consolidação das Leis do 
Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei 
5452, de 1o de maio de 1943, será concedido 
na proporção de 30 (trinta) dias aos 
empregados que contem até 1 (um) ano de 
serviço na mesma empresa. 
 
Parágrafo único. Ao aviso prévio previsto neste 
artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de 
serviço prestado na mesma empresa, até o 
máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um 
total de até 90 (noventa) dias. 
 
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua 
publicação. 
 
OJ 82 (SDI-1) - AVISO PRÉVIO. BAIXA NA 
CTPS. Inserida em 28.04.97. 
 
A data de saída a ser anotada na CTPS deve 
corresponder à do término do prazo do aviso 
prévio, ainda que indenizado. 
 
OJ 83 (SDI-1) - AVISO PRÉVIO. INDENIZADO. 
PRESCRIÇÃO. Inserida em 28.04.97. 
 
A prescrição começa a fluir no final da data do 
término do aviso prévio. Art. 487, § 1º, CLT. 
 
Súmula 276, TST - AVISO PRÉVIO. 
RENÚNCIA PELO EMPREGADO (mantida) - 
Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. 
 
O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo 
empregado. O pedido de dispensa de 
cumprimento não exime o empregador de 
pagar o respectivo valor, salvo comprovação 
de haver o prestador dos serviços obtido novo 
emprego. 
 
Art. 488, CLT - O horário normal de trabalho do 
empregado, durante o prazo do aviso, e se a 
rescisão tiver sido promovida pelo empregador, 
será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem 
prejuízo do salário integral. 
 
 
 
 
Parágrafo único - É facultado ao empregado 
trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas 
diárias previstas neste artigo, caso em que 
poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do 
salário integral, por 1 (um) dia, na hipótese do 
inciso l, e por 7 (sete) dias corridos, na 
hipótese do inciso lI do art. 487 desta 
Consolidação. 
 
Art. 477, CLT - É assegurado a todo 
empregado, não existindo prazo estipulado 
para a terminação do respectivo contrato, e 
quando não haja ele dado motivo para 
cessação das relações de trabalho, o direto de 
haver do empregador uma indenização, paga 
na base da maior remuneração que tenha 
percebido na mesma empresa 
 
§ 6º - O pagamento das parcelas constantes do 
instrumento de rescisão ou recibo de quitação 
deverá ser efetuado nos seguintes prazos: 
 
a) até o primeiro dia útil imediato ao término do 
contrato; ou 
 
b) até o décimo dia, contado da data da 
notificação da demissão, quando da ausência 
do aviso prévio, indenização do mesmo ou 
dispensa de seu cumprimento. (...) 
 
§ 8º - A inobservância do disposto no § 6º 
deste artigo sujeitará o infrator à multa de 160 
BTN, por trabalhador, bem assim ao 
pagamento da multa a favor do empregado, em 
valor equivalente ao seu salário, devidamente 
corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo 
quando, comprovadamente, o trabalhador der 
causa à mora. 
 
Art. 482, CLT - Constituem justa causa para 
rescisão do contrato de trabalho pelo 
empregador: 
 
a) ato de improbidade; 
 
b) incontinência de conduta ou mau 
procedimento; 
 
c) negociação habitual por conta própria ou 
alheia sem permissão do empregador, e 
quando constituir ato de concorrência à 
empresa para a qual trabalha o empregado, ou 
for prejudicial ao serviço; 
 
 
 
 
 
 
 
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OAB PRIMEIRA FASE – XIV EXAME 
Direito do Trabalho 
Rafael Tonassi 
2 
d) condenação criminal do empregado, 
passada em julgado, caso não tenha havido 
suspensão da execução da pena; 
 
e) desídia no desempenho das respectivas 
funções; 
 
f) embriaguez habitual ou em serviço; 
 
g) violação de segredo da empresa; 
 
h) ato de indisciplina ou de insubordinação; 
 
i) abandono de emprego; 
 
Súmula 32, TST - ABANDONO DE EMPREGO 
(nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 
21.11.2003. 
 
Presume-se o abandono de emprego se o 
trabalhador não retornar ao serviço no prazo de 
30 (trinta) dias após a cessação do benefício 
previdenciário nem justificar o motivo de não o 
fazer. 
 
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado 
no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas 
físicas, nas mesmas condições, salvo em caso 
de legítima defesa, própria ou de outrem; 
 
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou 
ofensas físicas praticadas contra o empregador 
e superiores hierárquicos, salvo em caso de 
legítima defesa, própria ou de outrem; 
 
l) prática constante de jogos de azar. 
 
OJ 199 (SDI-1) - JOGO DO BICHO. 
CONTRATO DE TRABALHO. NULIDADE. 
OBJETO ILÍCITO . 
 
É nulo o contrato de trabalho celebrado para o 
desempenho de atividade inerente à prática do 
jogo do bicho, ante a ilicitude de seu objeto, o 
que subtrai o requisito de validade para a 
formação do ato jurídico 
 
Parágrafo único - Constitui igualmente justa 
causa para dispensa de empregado a prática, 
devidamente comprovada em inquérito 
administrativo, de atos atentatórios à 
segurança nacional. 
 
Art. 158, CLT - Cabe aos empregados: 
 
Parágrafo único - Constitui ato faltoso do 
empregado a recusa injustificada: 
 
b) ao uso dos equipamentos de proteção 
individual fornecidos pela empresa 
 
Art. 235-B. São deveres do motorista 
profissional:. 
 
VII - submeter-se a teste e a programa de 
controle de uso de droga e de bebida alcoólica, 
instituído pelo empregador, com ampla ciência 
do empregado. 
 
Parágrafo único. A inobservância do disposto 
no inciso VI e a recusa do empregado em 
submeter-se ao teste e ao programa de 
controle de uso de droga e de bebida alcoólica 
previstos no inciso VII serão consideradas 
infração disciplinar, passível de penalização 
nos termos da lei 
 
Art. 818, CLT - A prova das alegações incumbe 
à parte que as fizer. 
 
Art. 333, CPC - O ônus da prova incumbe: 
 
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu 
direito; 
 
II - ao réu, quanto à existência de fato 
impeditivo, modificativo ou extintivo do direito 
do autor. 
 
Parágrafo único. É nula a convenção que 
distribui de maneira diversa o ônus da prova 
quando: 
 
I - recair sobre direito indisponível da parte; 
 
II - tornar excessivamente difícil a uma parte o 
exercício do direito. 
 
Art. 29, CLT - A Carteira de Trabalho e 
Previdência Social será obrigatoriamente 
apresentada, contra recibo, pelo trabalhador ao 
empregador que o admitir, o qual terá o prazo 
de quarenta e oito horas para nela anotar, 
especificamente, a data de admissão, a 
remuneração e as condições especiais, se 
houver, sendo facultada a adoção de sistema 
 
 
 
 
 
 
 
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Direito do Trabalho 
Rafael Tonassi 
3 
manual, mecânico ou eletrônico, conforme 
instruções a serem expedidas pelo Ministério 
do Trabalho. 
 
§ 4o - É vedado ao empregador efetuar 
anotações desabonadoras à conduta do 
empregado em sua Carteira de Trabalho e 
Previdência Social. 
 
Art. 483, CLT - O empregado poderá 
considerar rescindido o contrato e pleitear a 
devida indenização quando: 
 
a) forem exigidos serviços superiores às suas 
forças, defesos por lei, contrários aos bons 
costumes, ou alheios ao contrato; 
 
b) for tratado pelo empregador ou por seus 
superiores hierárquicos com rigor excessivo; 
 
c) correr perigo manifesto de mal considerável; 
 
d) não cumprir o empregador as obrigações do 
contrato; 
 
e) praticar o empregador ou seus prepostos, 
contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo 
da honra e boa fama; 
 
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-
no fisicamente, salvo em caso de legítima 
defesa, própria ou de outrem; 
 
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo 
este por peça ou tarefa,de forma a afetar 
sensivelmente a importância dos salários. 
 
§ 1º - O empregado poderá suspender a 
prestação dos serviços ou rescindir o contrato, 
quando tiver de desempenhar obrigações 
legais, incompatíveis com a continuação do 
serviço. 
 
§ 2º - No caso de morte do empregador 
constituído em empresa individual, é facultado 
ao empregado rescindir o contrato de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
§ 3º - Nas hipóteses das letras "d" e "g", poderá 
o empregado pleitear a rescisão de seu 
contrato de trabalho e o pagamento das 
respectivas indenizações, permanecendo ou 
não no serviço até final decisão do processo. 
 
Art. 484, CLT - Havendo culpa recíproca no ato 
que determinou a rescisão do contrato de 
trabalho, o tribunal de trabalho reduzirá a 
indenização à que seria devida em caso de 
culpa exclusiva do empregador, por metade. 
 
Súmula 14, TST- CULPA RECÍPROCA (nova 
redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 
21.11.2003. 
 
Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do 
contrato de trabalho (art. 484 da CLT), o 
empregado tem direito a 50% (cinqüenta por 
cento) do valor do aviso prévio, do décimo 
terceiro salário e das férias proporcionais. 
 
Art. 502, CLT - Ocorrendo motivo de força 
maior que determine a extinção da empresa, 
ou de um dos estabelecimentos em que 
trabalhe o empregado, é assegurada a este, 
quando despedido, uma indenização na forma 
seguinte: (...) 
 
II - não tendo direito à estabilidade, metade da 
que seria devida em caso de rescisão sem 
justa causa. 
 
Art. 486, CLT - No caso de paralisação 
temporária ou definitiva do trabalho, motivada 
por ato de autoridade municipal, estadual ou 
federal, ou pela promulgação de lei ou 
resolução que impossibilite a continuação da 
atividade, prevalecerá o pagamento da 
indenização, que ficará a cargo do governo 
responsável. 
 
§ 1º - Sempre que o empregador invocar em 
sua defesa o preceito do presente artigo, o 
tribunal do trabalho competente notificará a 
pessoa de direito público apontada como 
responsável pela paralisação do trabalho, para 
que, no prazo de 30 (trinta) dias, alegue o que 
entender devido, passando a figurar no 
processo como chamada à autoria. 
 
§ 2º - Sempre que a parte interessada, firmada 
em documento hábil, invocar defesa baseada 
 
 
 
 
 
 
 
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Rafael Tonassi 
4 
na disposição deste artigo e indicar qual o juiz 
competente, será ouvida a parte contrária, 
para, dentro de 3 (três) dias, falar sobre essa 
alegação. 
 
§ 3º - Verificada qual a autoridade responsável, 
a Junta de Conciliação ou Juiz dar-se-á por 
incompetente, remetendo os autos ao Juiz 
Privativo da Fazenda, perante o qual correrá o 
feito nos termos previstos no processo 
comum. 
 
Art. 467. Em caso de rescisão de contrato de 
trabalho, havendo controvérsia sobre o 
montante das verbas rescisórias, o empregador 
é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do 
comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte 
incontroversa dessas verbas, sob pena de 
pagá-las acrescidas de cinqüenta por cento. 
 
Art. 477 - É assegurado a todo empregado, não 
existindo prazo estipulado para a terminação 
do respectivo contrato, e quando não haja ele 
dado motivo para cessação das relações de 
trabalho, o direto de haver do empregador uma 
indenização, paga na base da maior 
remuneração que tenha percebido na mesma 
empresa 
 
§ 6º - O pagamento das parcelas constantes do 
instrumento de rescisão ou recibo de quitação 
deverá ser efetuado nos seguintes prazos: 
 
a) até o primeiro dia útil imediato ao término do 
contrato; ou 
 
b) até o décimo dia, contado da data da 
notificação da demissão, quando da ausência 
do aviso prévio, indenização do mesmo ou 
dispensa de seu cumprimento. 
 
§ 8º - A inobservância do disposto no § 6º 
deste artigo sujeitará o infrator à multa de 160 
BTN, por trabalhador, bem assim ao 
pagamento da multa a favor do empregado, em 
valor equivalente ao seu salário, devidamente 
corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo 
quando, comprovadamente, o trabalhador der 
causa à mora.

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