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Fichamento de Ciência Política sobre: 1. Fases precedentes das funções do Estado, Funções do Estado,

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Ciência Política.
Funções do Estado.
Fases precedentes das funções do Estado.
Antiguidade Oriental: Havia uma centralização do poder, não há nem separação de poder muito menos limitação. Era a personificação de Deus no príncipe. Eles acreditavam que se fosse contra o príncipe estava indo contra Deus, bons exemplos disso era o povo israelense e egípcio. 
Antiguidade Clássica: Aristóteles comenta sobre ela, surgiu na Grécia, mais precisamente em Atenas, nela havia a tripartição dos poderes, estes eram a assembleia de cidadãos, onde se podia ter a participação dos cidadãos e podiam opinar sobre as decisões legislativas. Magistraturas correspondem aos nossos ministros, corpo judiciário pessoas que julgavam, por mais que aparentassem ser diferenciada, a verdade é que era bastante difuso, pois podiam acumular as funções. No caso uma pessoa executar dois ou os três poderes. 
Idade média:
Houve muitas guerras e isso fez com que ficasse completamente desorganizado, então houve uma forte descentralização politica. O máximo que se remetia a “politica” naquela época era a submissão que os habitantes das terras tinham aos seus feudos. 
Estado Moderno:
Maquiavel: foi o primeiro a citar a palavra Estado, em seu livro o príncipe, então é considerado o pai da ciência politica. Defendia a descentralização do poder, e também cita o parlamentarismo. Diferente da visão atual, para ele o parlamentarismo só servia para auxiliar o príncipe e protege-lo dos nobres. 
Bodin: ele acreditava na soberania, achava que o príncipe era como um deus e como um tal era soberano, e a soberania estava acima da lei. Ele defendia a centralização do poder no monarca, mas achava conveniente separar a função administrativa da justiça das atribuições do rei. 
Locke: iniciou a divisão dos poderes, para ele deveria se dividir em dois (bipartida). O legislativo e o Executivo, mas em cada um cabia às variadas funções. No legislativo, que era considerado o mais importante dele, ficava a tarefa de editar leis. No executivo, tinha três funções distintas. Confederativas ou federativas que se relacionava a relações fora ao Estado, declarações de guerra, ou pedidos de paz. (internacionais). Administrativa, que era funções internas do Estado, e por fim a Prerrogativa, que não era arbitrária ou abusiva: era poder do governante de agir conforme seus próprios critérios para o bem público, sem o apoio da lei e até mesmo contra ela. 
Bolingbroke: Diferente de Locke, ele acreditava que os poderes deveriam ser repartidos de maneira balanceadas, e não com o poder legislativo acima dos demais. Defendia também que além de ter uma bipartição de poder deveria haver também uma limitação deles, para que houvesse também um equilíbrio e uma segurança quanto a isso. 
Montesquieu: Elaborou a tripartição dos poderes, e as nomeou de diferentes modos, além disso explicou por qual motivo os mesmos deveriam estar separados. Ele acreditava que o poder devia controlar o poder, caso contrário um governo tirana se estabeleceria e de forma tirana governaria. Montesquieu foi contra as difusões dos Poderes de modo geral, mas era a favor de suas reciprocidade e harmônicas. As funções eram a Legislativa, Executiva que dependia dos interesses das gentes, e Executiva (Judiciária) que serviria para o direito civil. 
Idade Contemporânea. 
James Madison: defendia que deveria ser fiscalizada as ações dos poderes, de seus executantes,’ que deveria haver também a colaboração entre os órgãos. Em suas palavras ‘CHECK AND BALANCE’, ou seja, fiscalização e equilíbrio.
Poderes:
Poder Legislativo:
Consiste em um dos Poderes mais importantes. O povo escolhe seus representantes e estes elaboram leis e representam o povo, mas o poder legislativo não se resume em apenas isso. Há também, quase como uma regra a Dualidade de câmaras, como no nosso caso, ou seja, o Poder Legislativo ser dividido em duas assembleias (Câmaras dos Deputados, Senado Federal), mas há também outros estados que adotam a Unidade, que é no caso apenas uma assembleia. 
Na Câmara dos Deputados, considerados os mais novos por a partir dos 21 anos já podem ser eleitos pelo povo, e no Senado o requisito de idade é acima de 35 anos. A finalidade dessa dualidade é seguir o preceito argumentativo de Montesquieu, “o poder controlar o poder”, no caso evitar a tirania ou a corrupção. Ele acreditava que se o poder era entregue a poucos homens era muito fácil ocorrer o Despotismo, todavia quando havia vários era difícil ocorrer tal imprudência. 
O segundo fato, defendido por Montesquieu era que, a câmara popular ( deputados) podia se prestar a paixões populares e decisões um pouco imaturas, deveria ser moderada pelos homens amadurecidos ( Senado) pelo motivo de que, por sua idade e experiências não se deixariam levar. 
Em suma, a chamada câmara popular tem mais deputados por que representa o povo, vai pelo numero de habitantes em cada região, e a do senado obrigatoriamente serão três para cada estado. 
Imunidade Parlamentar:
É o que os assegura o livre exercício de suas funções, protegendo os parlamentaristas de processos judiciários tendenciosos ou prisão arbitrária. É dividido em dois aspectos:
Inviolabilidade pessoal: é temporária, começa quando o parlamento funciona e expira juntamente com o mandato do deputado. Serve para protege-lo de processos ou de prisões, salvo caso de crime inafiançável.
Irresponsabilidade legal: quando ele não será punido por seus votos, ou responsabilizado por suas opiniões. 
Poder executivo:
Ele administra o Estado, e vela pela ordem pública no interior e segurança do Estado exterior. Promulga e publica leis, sanciona e chega até mesmo a editá-las, preenche cargos públicos e concede honrarias. 
Poder Judiciário.
Poder Judiciário é o que tem por finalidade interpretar e aplicar a lei entre os cidadãos ou dos cidadãos para o estado. Também pode declarar a invalidade de uma lei considerando-a inconstitucional. 
Garantias:
Vitaliciedade: não pode ser retirados dos cargos, exceto pelo próprio poder judiciário. 
Inamovibilidade: O juiz não pode ser removido da sua própria comarca, a não ser por merecimento, defesa, ou a pedido próprio. 
Irredutibilidade de vencimento: possui autonomia financeira, ou seja, o juiz não pode ter seu salário diminuído. 
Observação: 
Formas de provimentos aos cargos de magistratura:
Eleições pelos cidadãos, eleições pelo parlamento ou nomeação no Executivo, por exemplo, no Brasil.
Estado na Ordem na Ordem jurídica internacional:
Dupla personalidade do Estado: A interna e externa:
Âmbito interno: (seu próprio território) pode mudar e reajustar suas próprias competências através de sua própria Constituição. É soberano em seus limites, e institui titularidades nos direitos e nas suas obrigações. Em outras palavras, em seu território pode editar leis, ser soberano e tudo mais. 
Âmbito Externo: (internacional) 
Passa a não existir a soberania estatal e equivale a um nível mundial, possui então a mesma soberania entre si.
São tratados de formas iguais perante a lei.
As mudanças externas não repercutem na ordem interna de um país e vice e versa.
Ainda nesse contexto os estados devem ser tratados de modo igualitário , independente do poder econômico. 
Não pode se meter nas decisões internas (impermeabilidade às medidas estrangeiras)
Deve haver igualdade entre direitos.
Primado da ordem jurídica estatal: 
A teoria afirma que em uma decisão interna vale o direito estatal, e que o direito internacional não pode interferir. E que a ordem estatal prevalece no interior, ordem jurídica é uma e homogênea, ou seja, ela é única, e o direito interno prevalecerá no externo. Todavia devemos saber que há uma critica a essa teoria. O direito internacional não é apenas uma declaração, ele age e há sim impactos nos contratos feitos por eles.
Primado da ordem jurídica internacional:
Essa teoria defende que o direito internacional está acima do estatal, que caso o interno elabore uma lei não aprovada pelo externo, esta deverá ser invalidae não considerada. Essa teoria é inconstitucional, já que invalida o poder do Estado, pois ela atribui a ideia que o Estado interno não tem competências para o regimento. 
Características: obediência ao Estado, ordem Uma e homogênea, soberania interna.
A teoria Dualista:
A teoria que melhor explica a relação e o funcionamento do Estado é essa. Diferente das outras ela deixa claro a supremacia da ordem jurídica sobre a outra, no caso ela recebe esse nome por ter duas ordens jurídicas (interna e externa), caso uma lei ordinária entre em conflito com a outra prevalecerá a de âmbito interno no seu Estado, e a outra ficará no âmbito internacional. É a adotada no Brasil. Não se tangenciam as ordens.
Assim, se uma lei comum dispuser de forma contraria ao tratado, prevalece no território do Estado a lei ordinária e na espera mundial, o tratado o conflito lógico entre as normas não produz revogação. Cada um fica inoperante para produzir efeito no outro. 
Organizações Internacionais:
Noção: São reuniões de Estados capazes de exprimir uma vontade juridicamente própria, é dizer, diferente daquelas dos membros que os integram. A sua finalidade é atingir metas no canto da politica, da economia, dos serviços, das defesas. Surgiram a fim de supriras deficiências de ordem internacional. Nenhuma organização internacional é soberana no sentido em que se aplica esse termo ao Estado. 
Democracia:
O conceito democrático é o governo do povo para o povo. É quando o povo escolhe seus representantes, e as suas decisões são atendidas diretas ou indiretamente. Porém a democracia na Grécia antiga só alcançava o pouco da população, pois as mulheres e os escravos não eram considerados homens livres. Ela também é a vontade da maioria, reconhecida por ser um mal necessário, a minoria se subordinará aos restantes, independentemente da classe social, da posição econômica.
Três tipos de democracia:
Democracia Direta:
Mais considerada como aristocracia, a democracia direta é a grega, onde nem todos podiam votar e a minoria dos que podiam se reuniam e participavam dessa decisão política. 
Democracia Representativa:
Onde as pessoas não podiam votar, por isso elegiam um representante para fazê-lo. 
Democracia Semi Direta:
É uma mistura do regime Direto e o representativo, já que eles elegiam seus representantes por não poder diretamente participar, mas o povo podia se interver em decisões.
Ela se subdivide em três:
Referedum: era obrigatório ou facultativo, um corpo eleitoral do povo era convocado para opinar sobre as leis editadas. E só poderia ser promulgada se o povo aceitasse.
Veto popular: Quando os legisladores aprovavam uma lei e o povo não a aceitava ou não a considerava valida, a mesma poderia ser à um referedum a pedido do povo.
Iniciativa popular: Quando o povo exigia uma lei, o parlamento era obrigado a elaborá-la e discuti-la. 
Bases da Democracia:
As bases da democracia se resumem em: principio da igualdade, onde houvesse a expressão e vontade. Direitos como à vida, a moradia e a religião. Acabar com as prospotas deiguais e todos sermos iguais perante a lei. 
A ditadura:
Uma forma de governo onde poucos governam independentemente da vontade do povo, esta pode ser rui ou boa depende do interesse do governante, ou governantes sobre os governados. Ela pode acontecer de duas formas: ou uma revolução acontece e tomam o poder, ou os poderes executivos, legislativos e judiciários se unem e simultaneamente governam, mas é muito raro que o judiciário o faça.
A ditadura pode ser por motivos bons, por exemplo, quando é imposta por um tempo para restaurar o estado, e que possam ameaçar a democracia da nação.
Os regimes políticos contemporâneos:
 Dividem-se em duas: governos monocráticos e governos deliberativos. Governos monocráticos, são onde o poder é centralizado, são coercitivos e não aceita a oposição.
 Os governos deliberativos: são aquelas que existem a oposição, é o regime em que a minoria pode se tornar a maioria. 
Democracia clássica: o povo não governa, é mais abstrato, apenas se limita a escolher o seu representante. Só os veem participando da política nas eleições.
Democracia governante: o povo participa, seu físico está presente e não de forma abstrata. Tem participações manifestadas em reivindicações. 
Estado democrático moderno:
Nasceu das lutas contra o absolutismo, sobre tudo através dos direitos naturais (liberdade, vida, propriedade). Locke afirmava que a supremacia do parlamento ratificava os direitos adquiridos ao longo da história. Já Rousseau defendia a ideia do contrato social, deveres e limites ao governo impossibilitando uma má governança na democracia.
Três grandes movimentos:
Revolução Inglesa: (1689) Tinha a intenção de estabelecer um limite do poder livre do monarca. E assegurar seus direitos naturais, e exercer o poder legislativo assegurando o direito do cidadão. 
Revolução Americana: (1776) Tinha como finalidade lutar contra o absolutismo. Não queriam sair de um regime monárquico absolutista para cair em outro, para isso procurou a voz do povo, a supremacia popular. Firmou-se então a vontade da maioria.
Revolução Francesa: (1789) Além de se oporem ao absolutismo francês, mas também as intervenções da igreja no Estado para unificar as soluções e interesses, para que os direitos dos homens tomassem cunho universal, sem as limitações da igreja.
Resultado das lutas de XVIII ao Estado:
Supremacia do voto popular, a maioria decide dando margem as vontades representativas.
Preservação da liberdade: sem a intervenção do Estado.
Igualdade de direito.

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